sábado, 13 de abril de 2024

Irã apreende navio português e diz que a embarcação é ligada a Israel

 

Há tensões regionais desde o início do genocídio de Israel em Gaza, com os EUA participando de confrontos com grupos alinhados ao Irã no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iêmen

Imagem divulgada pela Marinha dos EUA supostamente mostra um navio da Marinha iraniana e membros das forças iranianas embarcando no navio-tanque civil WILA a caminho dos Emirados Árabes Unidos, em águas internacionais no Estreito de Ormuz

Imagem divulgada pela Marinha dos EUA supostamente mostra um navio da Marinha iraniana e membros das forças iranianas embarcando no navio-tanque civil WILA a caminho dos Emirados Árabes Unidos, em águas internacionais no Estreito de Ormuz (Foto: U.S. NAVY / Divulgação via REUTERS)

Por Maha El Dahan

DUBAI (Reuters) - A Guarda Revolucionária do Irã apreendeu um navio de carga ligado a Israel no Estreito de Ormuz neste sábado (13), dias depois de Teerã ter falado que poderia fechar a importante rota marítima e de ter avisado que faria uma retaliação ao ataque israelense ao seu consulado na Síria.

A agência de notícias estatal iraniana IRNA informou que um helicóptero da Guarda Revolucionária embarcou e levou para águas iranianas o MSC Aries, de bandeira portuguesa, alegando relação com Israel.

A MSC, que opera o Aries, confirmou a apreensão do navio e disse que está trabalhando “com as autoridades competentes” para o seu retorno seguro e o bem-estar dos seus 25 tripulantes.

A MSC aluga o Aries, que é da Gortal Shipping, uma afiliada da Zodiac Maritime, disse a Zodiac em comunicado, acrescentando que a MSC é responsável por todas as atividades do navio. A Zodiac é parcialmente de propriedade do empresário israelense Eyal Ofer.

O vídeo que circulou nos canais de notícias iranianos mostrava a apreensão e incluía uma pessoa descendo de rapel do helicóptero para o navio. A Reuters confirmou que o navio do vídeo era o MSC Aries, mas não conseguiu verificar a data em que foi gravado.

O incidente ocorre em meio a crescentes tensões regionais desde o início da campanha de Israel em Gaza, em outubro, com Israel ou seu aliado Estados Unidos participando de confrontos constantes com grupos alinhados ao Irã no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iêmen.

Fonte: Brasil 247 com Reportagem de Enas Alashray e Muhammad Al Gebaly no Cairo, Maha El Dahan e Federico Maccioni em Dubai e Maayan Lubell em Jerusalém na Reuters

 

Dino nega recurso de Ratinho após críticas a promotor do caso Mari Ferrer

Apresentador Ratinho deve indenizar promotor do caso Mari Ferrer. Foto: Reprodução

 A defesa do apresentador Ratinho, do SBT, teve um recurso negado pelo ministro Flávio Dino, do STF. Os advogados pretendiam reverter a condenação de R$ 10 mil imposta ao pai do governador do Paraná por suas críticas a Thiago Carriço de Oliveira, promotor do caso Mari Ferrer.

A condenação ocorreu devido a críticas feitas por Ratinho em seu programa à atuação de Carriço durante a audiência do caso Mariana Ferrer, onde a vítima foi humilhada. Apesar dos argumentos da defesa de Ratinho sobre a liberdade jornalística, Dino considerou que não houve desrespeito ao entendimento do Supremo, pois não houve censura prévia.

Flávio Dino rejeitou o pedido de anulação da condenação, alegando problemas formais na petição e afirmando que as decisões anteriores do STF sobre liberdade de imprensa não foram violadas. Embora a Constituição garanta a liberdade de imprensa e proíba a censura prévia, Dino destacou que isso não impede a responsabilização posterior por divulgações que violem direitos como a honra e a imagem.

Os advogados de Ratinho ainda têm a opção de recorrer da decisão de Flávio Dino. Ainda que o apresentador não tenha obtido sucesso até o momento em sua tentativa de reverter a condenação, o processo ainda pode ter desdobramentos futuros caso a defesa decida persistir com recursos adicionais. As informações são da coluna de Guilherme Amado, do jornal Metrópoles.

Fonte: DCM

Endrick, jovem craque do Palmeiras, revela ter assinado contrato com a namorada

 

Endrick e Gabriely em premiação da Federação Paulista de Futebol. Foto: Divulgação

Endrick, jogador do Palmeiras, recentemente revelou um aspecto peculiar de seu relacionamento com Gabriely Miranda: eles têm um contrato de namoro. Ele contou a curiosidade durante uma participação do casal na sexta (12) no podcast PodDelas.

Apesar da seriedade do tema, o jogador e a modelo garantiram que o contrato é mais uma brincadeira do que algo sério, mas ambos levam a sério o cumprimento das cláusulas.

Gabriely explicou que o contrato inclui até mesmo e-mails, RG e assinaturas e detalha compromissos do casal como respeito mútuo, proibição de vícios e expressão de amor em qualquer situação. Entre as cláusulas estão também a obrigação de sair da rotina e criar atividades para fazer juntos durante a semana, além de proibições sobre certas palavras durante as conversas e a obrigação de andar de mãos dadas em qualquer situação.

O casal compartilhou ainda que o namoro teve um início peculiar, marcado por uma aposta entre amigos e uma viagem que consolidou o relacionamento. Endrick explicou que, no começo, não acreditava que o namoro daria certo, enquanto Gabriely revelou que no início não tinha nenhum interesse romântico em Endrick, mas sim uma admiração como fã.

Fonte: DCM

Após atrito com Padilha, Lira baixa o tom e quer foco na pauta econômica

 

Arthur Lira (PP-AL) e Lula (PT). Foto: reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estaria disposto a superar a recente turbulência com o governo, enfatizando o interesse em não deixar que a agenda econômica seja afetada pelos atritos públicos. Após os ataques dirigidos ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Lira demonstrou uma postura mais conciliatória, segundo informações obtidas pelo Uol.

Na quinta-feira (11), o parlamentar fez declarações ofensivas a Padilha, chamando-o de “desafeto pessoal” e “incompetente”. A polêmica surgiu em meio a possíveis interferências do governo na análise da prisão do deputado Chiquinho Brazão, expulso do União Brasil após ser apontado como mandante da morte de Marielle Franco em 2018.

O presidente do Congresso participou do almoço de 20 anos da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), em Salvador, Bahia, na sexta-feira (12) sem comentar as polêmicas e evitando a imprensa. Ele estava acompanhado do líder do União Brasil, Elmar Nascimento, um dos possíveis sucessores de Lira na Câmara em 2025.

A defesa pública feita pelo presidente Lula em favor de Padilha trouxe novos elementos à discussão. Lula declarou que Padilha é o mais bem preparado para lidar com as adversidades do Congresso Nacional e indicou sua permanência no ministério, mesmo enfrentando dificuldades.

A tensão entre Lira e Padilha não é recente e remonta a questões relacionadas à articulação política e liberação de emendas parlamentares. No entanto, Lira reiterou aos aliados sua disposição em manter a pauta econômica fora dos embates políticos, enfatizando seu compromisso com os interesses do país.

Enquanto o embate entre Lira e Padilha pode ter gerado desconforto entre os parlamentares, não deve afetar a votação de importantes projetos econômicos na Câmara nos próximos dias. Entre os projetos em pauta estão a reforma tributária, o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), a desoneração dos municípios e a reoneração de setores da economia.

Alexandre Padilha falando com expressão séria, de óculosAlexandre padilha foi chamado de incompetente – Agência Brasil

O presidente da Câmara reiterou a importância de manter a agenda econômica como uma das prioridades de sua gestão, buscando estabilidade e progresso para o país. Apesar das tensões, Lira enfatizou a necessidade de análises imparciais e uma postura equilibrada diante dos desafios enfrentados.

Após a votação que manteve a prisão de Brazão, Lira e Padilha estiveram juntos em uma festa de aniversário, mas evitaram interações. A situação gerou comentários e tensões adicionais, com Padilha expressando descontentamento em relação a Lira.

Lira negou qualquer interferência e destacou a importância de uma abordagem imparcial. No entanto, foi alvo de cobranças de líderes partidários por uma análise mais equânime da situação e uma defesa mais enérgica das prerrogativas do Congresso.

A relação estremecida entre Lira e Padilha, apesar de representar um desafio, não deve interromper os trabalhos legislativos. Lira enfatizou que não deseja acirrar os ânimos e optou por uma abordagem que visa preservar a estabilidade institucional.

Em uma mensagem indireta ao STF, Lira destacou sua preocupação com a independência dos poderes e reiterou a importância do diálogo construtivo entre o Legislativo e o Judiciário.

Fonte: DCM com informações do UOL

Cresce tensão no Oriente Médio: Irã captura navio ‘vinculado’ a Israel, que ameaça retaliar

 A embarcação com bandeira portuguesa é operado pela empresa Zodiac, pertencente ao capitalista sionista Eyal Ofer

Israel emitiu um aviso ao Irã neste sábado (13), declarando que o país “sofrerá as consequências” após a apreensão de um navio “vinculado” a Tel Aviv no Golfo pelo Irã. O Exército israelense respondeu à ação da Guarda Revolucionária iraniana, que capturou o navio chamado “MCS Aries” próximo ao Estreito de Ormuz, em uma operação que envolveu um helicóptero.

Segundo informações da mídia estatal iraniana, o navio, com bandeira portuguesa e operado pela empresa Zodiac, pertencente ao capitalista sionista Eyal Ofer, estava se dirigindo para águas territoriais iranianas quando foi apreendido. A Guarda Revolucionária iraniana justificou a ação como parte de suas operações de segurança na região.

A empresa proprietária do navio, o grupo ítalo-suíço MSC, confirmou a apreensão em um comunicado, informando que 25 tripulantes estavam a bordo no momento da abordagem. A MSC garantiu estar trabalhando em estreita colaboração com as autoridades competentes para garantir o bem-estar da tripulação e seu retorno seguro à embarcação.

 O episódio ocorre em meio à tensão na região provocada pela ameaça de uma represália “iminente” de Teerã ao bombardeio israelense à representação consular do Irã em Damasco, na Síria, que deixou 13 pessoas mortas, incluindo sete membros da Guarda Revolucionária do Irã.

A região do Golfo, especialmente o Estreito de Ormuz, é estrategicamente crucial para o comércio marítimo global, sendo o único ponto de passagem para as exportações de vários produtores importantes do Oriente Médio. A Guarda Revolucionária iraniana já havia utilizado esse método de abordagem em operações anteriores de apreensão de navios na região, o que aumenta as preocupações sobre a segurança marítima na área.

Nos últimos dias, o Irã também ameaçou fechar o Estreito de Ormuz ao tráfego marítimo, o que poderia ter sérias repercussões nas rotas de transporte e no comércio internacional. A tensão na região continua a aumentar, com Israel e Irã cada vez mais engajados em uma disputa de poder no Golfo.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Novo mapa-múndi do IBGE coloca Brasil no centro do mundo e indica que Malvinas são argentinas

 A decisão do IBGE de incluir as Malvinas como parte do território argentino está em linha com a posição do Itamaraty

No novo formato de mapa-múndi lançado pelo IBGE nesta semana, o Brasil ocupa o centro da Terra, uma mudança simbólica que tira a visão eurocêntrica predominante. Além disso, o mapa indica as Ilhas Malvinas como parte do território argentino, uma decisão que reflete a posição adotada pelo governo brasileiro em relação à soberania do arquipélago.

As Ilhas Malvinas, embora sob domínio britânico, são alvo de disputa entre a Argentina e o Reino Unido. O presidente argentino, Javier Milei, recentemente reiterou a reivindicação da soberania argentina sobre as ilhas.



A decisão do IBGE de incluir as Malvinas como parte do território argentino está em linha com a posição do Itamaraty, que defendeu a legitimidade dos direitos argentinos sobre o arquipélago e a retomada das negociações bilaterais entre argentinos e britânicos.

Essa posição do Brasil remonta a 1833, quando a embaixada brasileira em Londres recebeu instruções para apoiar o protesto argentino contra a ocupação das Ilhas pelo Reino Unido.

O governo brasileiro, alinhado com a Argentina, busca criar um ambiente de confiança para retomar as negociações bilaterais, em conformidade com as resoluções das Nações Unidas sobre o tema.

Sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL), o tema das Ilhas Malvinas gerou polêmica, especialmente após o governo autorizar que aviões militares britânicos em rota para as ilhas pousassem em aeroportos brasileiros, o que desagradou os argentinos. O deputado federal Eduardo Bolsonaro também causou controvérsia ao se referir ao arquipélago como “Falklands”, nome britânico.

Apesar dos apelos da Argentina para a retomada das negociações, o Reino Unido considera a questão resolvida. O arquipélago, palco de disputas desde a guerra de 1982, permanece sob domínio britânico.

O novo mapa-múndi entregue ao presidente Lula pelo IBGE reflete uma mudança significativa na representação global, afastando-se da visão eurocêntrica predominante e posicionando o Brasil de forma central, simbolicamente reforçando sua relevância no contexto mundial.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Ministério do Esporte repudia atos de racismo envolvendo escolas em Brasília

 

Além de atletas, esporte educacional deve formar cidadãos, diz a pasta

André Fufuca
André Fufuca (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)


Por Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - Em nota de repúdio publicada neste sábado (13), o Ministério do Esporte condenou atos de racismo registrados durante uma partida de futsal entre alunos de duas escolas particulares de Brasília. O comunicado cita a indignação e a tristeza causadas por  relatos de insulto racistas direcionados a jovens atletas.

“São profundamente perturbadores e contrários aos valores de igualdade, respeito e diversidade que defendemos”, diz o texto. “É inaceitável que episódios de discriminação racial persistam em nossa sociedade, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar.”

Na nota, o ministério reforça que o esporte educacional, além de atletas, deve formar cidadãos e configura ferramenta poderosa para transmitir valores como respeito, solidariedade, trabalho em equipe e jogo limpo. “Para construirmos uma sociedade saudável, é crucial que o esporte e a escola sejam espaços onde todos se sintam bem-vindos e valorizados”.

“Além disso, é fundamental que atletas, torcedores, árbitros, dirigentes, educadores e todos os envolvidos no universo esportivo atuem de forma ética e responsável”, destacou a pasta, ao citar que, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, instituiu um grupo de trabalho de combate ao racismo no intuito de lançar o Plano Nacional Esporte sem Racismo.

“Neste momento, expressamos nossa solidariedade aos estudantes e suas famílias, afetados por este lamentável episódio. Reforçamos nosso compromisso em trabalhar incansavelmente para erradicar o racismo e todas as formas de discriminação do esporte e da sociedade. Não pouparemos esforços nessa luta.”

Entenda - No último dia 3, alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima compareceram ao Colégio Galois para uma partida de futsal válida pelo torneio Liga das Escolas. Durante o jogo, os estudantes foram vítimas de preconceito social e injúria racial, conforme relato da diretora da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, Inês Alves Lourenço.

“Na ocasião, os alunos do Colégio Galois proferiram diversas palavras ofensivas aos alunos da Escola Fátima, tais como ‘macaco’, ‘filho de empregada’ e ‘pobrinho’, tornando o ambiente inóspito e deixando nossos alunos abalados”, disse. “Vale salientar que, embora diversos responsáveis estivessem no local, nenhuma providência efetiva e adequada foi adotada pelos prepostos do Colégio Galois que estavam presentes nas instalações do ginásio.”

Em nota, o diretor do Colégio Galois, Angel Andres, lamentou o que avaliou como “comportamento reprovável” dos alunos de sua instituição e concordou com a diretora do Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, ao afirmar que “o preconceito racial e social não deve ter espaço em nenhum ambiente, especialmente em uma escola, onde os alunos devem ser ensinados a valorizar a diversidade e a promover o entendimento mútuo”.

“Pudemos apurar que, no intervalo do jogo, o professor do Galois que acompanhava os atletas foi comunicado pelo juiz da partida e pelo treinador da sua instituição a respeito de atitudes lamentáveis de alguns alunos que estavam na torcida. Nosso professor questionou o juiz do por quê não ter interrompido o jogo imediatamente após os insultos. Em seguida, nosso professor conversou com a torcida e o segundo tempo transcorreu normalmente.”

“Estamos identificando os responsáveis para aplicação das devidas medidas disciplinares e educativas. Ademais, estamos organizando atos de conscientização e contrição. Pedimos desculpas pelo ocorrido e agradecemos a preocupação, que também é nossa, com a boa formação e educação de crianças e jovens.”

Fonte: Brasil 247

 

Venezuela confirma reunião com Estados Unidos e diz que acordo sobre sanções e migração foi violado

 

A Venezuela confirmou que se reuniu com autoridades dos EUA no início desta semana e alegou que o governo Biden violou um acordo entre as partes mediado pelo Catar

Jorge Rodriguez
Jorge Rodriguez (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria/File Photo)


Sputnik - Ontem (12), foi ventilado em vários portais que autoridades dos Estados Unidos e da Venezuela reuniram-se secretamente com no México nesta semana, conforme noticiado.

Mais tarde, ainda na sexta-feira (12), Caracas confirmou a reunião ocorrida na terça-feira (9) e disse que as partes revisaram suas discussões sobre sanções e migração que aconteceram no ano passado em Doha, no Catar.

"Apontamos o fracasso da administração norte-americana em cumprir o calendário acordado para o levantamento das sanções", afirmou Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e negociador-chefe do presidente Nicolás Maduro, em uma postagem no X (antigo Twitter).

Rodríguez também disse que o governo venezuelano foi "enfático" com as autoridades estadunidenses ao "rechaçar qualquer forma de ingerência nos assuntos da Venezuela".

"Expressamos o consenso unânime da sociedade venezuelana em exigir o levantamento absoluto de todas as sanções contra a Venezuela que afetam nosso direito de uma vida plena e que agridem o direito internacional e a carta das Nações Unidas", declarou Rodríguez sobre a reunião.

Os Estados Unidos tinham aliviado sanções petrolíferas ao país sul-americano em outubro, após uma reunião em Barbados, na qual o governo Maduro assinou um acordo com a oposição assumindo o compromisso de realizar eleições presidenciais livres.

Caracas argumenta que suspendeu o direito de concorrer da candidata de oposição Maria Corina Machado por ela fazer parte de um "complô de corrupção" gerado na gestão de Juan Guaidó, motivo pelo qual Machado já havia sido inabilitada em 2021. A ação fez Washington ameaçar o país dizendo que voltaria com as sanções.

Se as sanções forem restabelecidas, a Venezuela poderá perder um total de US$ 2 bilhões (R$ 10,2 bilhões) em receitas petrolíferas até ao final de 2024.

Fonte: Brasil 247

Musk se vincula de vez ao fascismo e fará live conjunta com Bolsonaro

 

Após ataques à soberania nacional brasileira, o bilionário agora escancara sua ligação com a extrema direita

Bolsonaro e Elon Musk

Bolsonaro e Elon Musk (Foto: Alan Santos/PR | Reuters) 

Após atacar a soberania nacional brasileira e desafiar o Judiciário, ameaçando descumprir ordens judiciais proferidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente pelo ministro Alexandre de Moraes, o bilionário Elon Musk escancara sua ligação com a extrema direita e se vincula definitivamente com o fascismo ao fazer uma live com Jair Bolsonaro (PL).

O anúncio da live foi feito pela senadora bolsonarista Damares Alves (Republicanos-PL) por meio de rede social. De acordo com a divulgação da parlamentar, o evento ocorrerá neste sábado (13) às 21h30, por meio do Instagram do ex-ocupante do Palácio do Planalto. 

A situação entre Musk e o Brasil escalou no domingo (7), quando o bilionário passou a ameaçar descumprir as decisões do ministro e o provocou a renunciar ou sofrer impeachment. O empresário, dono do X, antigo Twitter, também compartilhou publicações do jornalista americano Michael Shellenberger, que apontavam supostas violações da liberdade de expressão no Brasil.

As tensões atingiram um novo patamar quando Moraes incluiu Musk como investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento, além de abrir uma investigação por obstrução à Justiça, incluindo possíveis envolvimentos em organização criminosa e incitação ao crime. Diante das ameaças de Musk, Moraes estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil por perfil, caso a empresa de Musk desobedeça qualquer decisão do STF, incluindo a reativação de perfis cujo bloqueio foi determinado pelo tribunal.

Para além do X, outra empresa de Musk, a Starlink, está envolvida em uma polêmica relacionada à proteção das terras indígenas e ao acesso à internet. A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou recentemente ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, um pedido que impacta diretamente a Starlink e outras provedoras de internet. O pedido da AGU visa uma liminar para que as empresas suspendam o acesso à internet móvel via satélite dentro da terra indígena ianomâmi, exceto para equipamentos utilizados por órgãos de Estado. O objetivo é combater o garimpo ilegal, que tem sido uma ameaça crescente para a região.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu equipamentos da Starlink em diversos garimpos ilegais na região amazônica nos últimos 12 meses. Apenas de abril de 2023 a março de 2024, foram encontrados pelo menos 32 dispositivos da Starlink em áreas de mineração ilegal. Recentemente, uma operação da Polícia Federal na terra indígena dos ianomâmis resultou na apreensão de 24 antenas da Starlink, utilizadas pelos garimpeiros para comunicação.

Fonte: Brasil 247

 

Ao contrário de Musk, diretor global do X já disse que "a internet não é mundo sem leis no Brasil"

 

Em 2015, o brasileiro Renato Leite publicou artigo em que defendia que 'produtos e serviços providos por empresas estrangeiras devem respeitar a legislação brasileira 

Renato Leite
Renato Leite (Foto: Divulgação)

 O brasileiro Renato Leite, atual diretor global de privacidade do X (antigo Twitter), adotou posições no passado que contrastam com a postura do dono da plataforma, Elon Musk, que recentemente agrediu a soberania nacional brasileira e ameaçou descumprir decisões judiciais proferidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em um artigo publicado na revista Conjur em 2010, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, Leite abordou os impactos da minirreforma eleitoral na internet, enfatizando a importância de agir dentro do direito da liberdade de expressão sem violar o ordenamento jurídico ou os direitos de terceiros. "Pode-se agir dentro do direito da liberdade de expressão, bem como absorver todas as informações produzidas por outros internautas. Mas, as garantias de liberdade não podem esbarrar em nenhum ordenamento jurídico ou colidir com direitos de terceiros". Ele destacou a necessidade de respeitar as leis mesmo em um ambiente virtual, citando "milhares de decisões no Brasil demonstrando que, de fato, a Internet não é mundo sem Leis no Brasil e isso não poderia ser diferente no processo democrático eleitoral".

Já em 2015, em um artigo intitulado "Quando é preciso regular?", publicado no "Jota", Leite e Rony Vainzof discutiram os desafios da legislação diante da rápida evolução tecnológica. Eles enfatizaram a importância de garantir que as empresas estrangeiras que fornecem produtos e serviços inovadores cumpram a legislação brasileira. "Importante ponderar que direitos sempre vêm com deveres, e tais produtos e serviços inovadores, invariavelmente providos por empresas estrangeiras, devem respeitar a legislação brasileira, garantido aos seus usuários segurança, privacidade, respeito aos direitos humanos, ao código de defesa do consumidor e ao ordenamento jurídico tributário, dentro de um ambiente de concorrência livre, leal e proporcional".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Requião anuncia que é pré-candidato a prefeito pelo Mobiliza

 

Requião esteve por dois anos filiado ao PT, partido pelo qual concorreu ao governo do Estado em 2022

Requião (Franklin de Freitas)

Curitiba tem mais um pré-candidato a prefeito. Nesta sexta-feira (12) à noite o ex-governador Roberto Requião anunciou em entrevista ao jornalista Esmael Morais que é pré-candidato pelo Mobiliza, partido ao qual se filiou em 5 de abril. Requião esteve por dois anos filiado ao PT, partido pelo qual concorreu ao governo do Estado em 2022, numa dobradinha com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 27 de março passado ele anunciou sua desfiliação do PT, depois de ter sido preterido na composição do governo Lula  e de muitas críticas suas à atual administração.

Ao blog do Esmael, o ex-governador disse decidiu se filiar ao Partido Mobiliza após se sentir “imobilizado” dentro do Partido dos Trabalhadores.  Disse que saiu pela falta de diálogo e pela discordância com decisões como a venda de empresas públicas e a falta de consulta sobre questões importantes para o Paraná. Uma dessas questões caras ao ex-governador é a concessão do pedágio, tema que foi muito explorado na campanha de 2022 e que Requião enfrentou nos seus governos, entre 2003 e 2009. A modelagem proposta pelo governador Ratinho Junior (PSD), adversário de Requião na última eleição, acabou sendo acatada pelo governo Lula e implantada no estado recentemente.

Requião aproveitou a entrevista para dizer que os atuais pré-candidatos à prefeitura não têm projetos e lembrou sua própria experiência como prefeito de Curitiba nos anos 1980. E ainda se colocou aberto a possível alianças com outros partidos na disputa deste ano.

Fonte: Bem Paraná com informações do blog da Martha Feldens

Felipe Neto critica Greenwald por defesa de Musk: “Trata a gente como vira-lata”


Felipe Neto em entrevista ao Uol. Foto: reprodução

 O youtuber Felipe Neto, um dos alvos das supostas denúncias feitas pelo “Twitter Files”, criticou o jornalista estadunidense Glenn Greenwald por sua defesa ao bilionário Elon Musk e à “liberdade de expressão” irrestrita que eles defendem com base na legislação dos Estados Unidos.

“O Glenn pega a visão Chomskyniana em relação à imprensa, em relação à liberdade de expressão literária e tenta aplicar isso nas redes sociais. Eu discordo disso completamente do Glenn e acho que ele tenta importar para o Brasil a legislação norte-americana de uma maneira que trata a gente como vira-lata”, disse o influenciador.

Para contextualizar a visão do jornalista, Neto afirmou que era próximo ao viúvo de David Miranda (PSOL-RJ), mas que a defesa de Noam Chomsky era outra. “O Chomsky trazia uma visão libertária em relação à liberdade de expressão que era muito para literatura, para livro. Ele dizia que nenhum livro deveria ser censurado. Ele ficou muito marcado por defender que um livro que negava o holocausto pudesse ter o direito de ser publicado”.

“Quem disse que a gente quer a Constituição norte-americana? Por que o Glenn não está lá na Europa também?”, questionou o youtuber. “É no mínimo hipócrita e no máximo criminoso você alegar que o Brasil precisa tentar copiar outros modelos para permitir que as pessoas sejam nazistas, por exemplo”.

Na sequência, a jornalista Fabíola Cidral, que comandava a entrevista ao lado de Cris Fibe e Thais Bilenky, perguntou a Felipe qual seria o limite da liberdade de expressão e quando um perfil deveria ser excluído das redes sociais, exemplificando com os casos de desinformações que causaram mortes durante a pandemia de Covid-19.

“Nós temos no mundo duas liberdades fundamentais: a física, com o direito de ir e vir, que pode ter sanções, cerceamentos dos mais variados, e a liberdade digital. A minha defesa, aí é uma visão minha, é que nós temos que ter para o ambiente digital o mesmo grau de complexidade que nós temos no mundo físico”, iniciou mencionando as palestras que deu em entidades sobre Unesco e ONU sobre o tema.

“No mundo físico, se esse cara cometeu um crime, a gente avalia: ‘o que vamos fazer agora?’ Existem ‘trocentas’ possíveis sentenças para essas pessoas, que pode ir desde pagamento de multa até a restrição de liberdade”, argumentou.

Por fim, Felipe Neto usou o caso do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, dono do canal Terça Livre, como exemplo de pessoas que não poderiam ter direito ao uso das redes sociais. Em um caso emblemático, ele relacionou a parada cardíaca de um jogador dinamarquês, Christian Eriksen, ao uso da vacina, sendo que o jogador sequer foi imunizado, sendo considerado um “antivax”.

“Eu acho que o banimento eterno para se comunicar de maneira digital tem que ser o extremo do extremo. Agora existem os extremos do extremo dos extremos. Me desculpa, mas o Allan dos Santos não tem condição de frequentar a internet”, explicou.

Veja a entrevista de Felipe Neto completa:


Fonte: DCM

Erika Hilton terá participação no show de Ludmilla no Coachella, nos EUA

 

Erika Hilton e Ludmilla. Foto: reprodução

 A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) terá uma participação especial no show da cantora Ludmilla no Coachella, nos Estados Unidos, o maior festival de música pop do mundo, conforme informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

A parlamentar gravou uma mensagem que será exibida no telão durante a apresentação da brasileira.

“A mensagem que eu carrego é uma mensagem política, mostrando que nós não toleraremos nenhum tipo de intolerância, de ódio, de impossibilidade de ocupação dos nossos corpos nos espaços, e a Ludmilla é essa artista que vem abrindo esses espaços”, disse Erika.

Esta será a primeira vez que a cantora se apresentará no evento, que reúne artistas de todo o mundo. O show está agendado para as 18h30.

Fonte: DCM