sábado, 13 de abril de 2024

'O Brasil está pronto para se tornar uma potência', diz Lula na Anfavea

 

 "Não há hipótese de o governo não fazer o que for necessário para o país voltar a crescer", disse Lula na Anfavea. O presidente fez elogio contundente ao ministro Alexandre Padilha

Lula na Anfavea
Lula na Anfavea (Foto: Ricardo Stuckert)


Agência Gov – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil está pronto para se tornar uma potência econômica. Lula participou nesta sexta (12/4) de cerimônia de inauguração da nova sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em São Paulo.

“O Brasil tem uma oportunidade no século 21 que não teve no século 20. O país está pronto para se tornar uma potência. E não há hipótese de o governo não estar disposto a fazer o que for necessário para o país voltar a crescer, gerar mais empregos e mais renda. Este país pode virar uma grande potência econômica”, disse Lula, durante seu discurso.

Para o presidente, a necessidade de o planeta fazer a transição energética para uma matriz menos poluente é essa oportunidade. “Nós temos que tirar proveito disso”, completou. Lula afirmou estar cansado de o Brasil ser visto como um país em vias de desenvolvimento.

“Nós precisamos aprender a ser grandes. Isso é gerar sonho na cabeça do nosso povo. A gente não quer um país de gente que só ganhe salário mínimo, que viva do Bolsa Família, em que as pessoas tenham medo de se tornar inúteis com esta revolução digital. A gente quer um país em que as pessoas possam se transformar em cidadãos de classe média, do ponto de vista da formação, do ganho salarial”.

O presidente esteve acompanhado (na foto de abertura, da esquerda para a direita) dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Ricardo Lewandowski (Justiça), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Fernando Haddad (Fazenda). E do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges.

No início da cerimônia, o presidente da Anfavea, Marcio Lima, havia afirmado que um discurso proferido por Lula em 2004, na antiga sede da associação, serviu de inspiração para o setor: “Aquela foi mais que uma fala, para nós foi um plano de ação, perseguido desde então pela nossa indústria”, disse Lima.

Naquele discurso, lembrou o dirigente da Anfavea, Lula destacou a importância da indústria automotiva e conclamou o setor à ousadia. “Saímos de uma produção média de 1,6 milhão de carros naquele período e chegamos a 3,4 milhões. E nós vamos voltar àquele patamar, tenha certeza”, completou Lima.

No palco da Anfavaea, um telão, postado atrás dos ministros que acompanharam Lula, exibia a frase “O Maior Ciclo de Investimentos da Indústria Automotiva”. O texto faz referência ao anúncio de investimentos de R$ 125 bilhões até 2033, feito pelas montadoras de veículos. “A razão de existirmos são os investimentos”, afirmou o presidente da Anfavea

“Eu duvido que houvesse alguém nesta sala, na USP, na Unicamp ou no Vaticano, dois anos atrás, que imaginava que a indústria automobilística fosse anunciar essa decisão de investir”, disse Lula. “Aconteceu alguma coisa: a indústria passou a ter confiança no Brasil, a ter segurança jurídica, estabilidade econômica e social. Isso é tudo o que interessa para quem quer investir e para quem quer trabalhar.”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aproveitou para pedir apoio do setor automotivo para que a proposta de reforma tributária seja aprovada sem novas mudanças no Congresso. “É importante que a indústria esteja alerta para que a reforma não seja desvirtuada. A partir da semana que vem, o momento é de falar com os presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco para que a reforma tributária tenha celeridade”, afirmou Haddad.

Segundo o ministro, o presidente deve encaminhar uma mensagem ao Congresso, na próxima semana, pela votação da proposta de reforma tributária. Em sua fala, Lula reforçou o pedido, dirigindo-se à plateia e ao presidente da Anfavea: “Cada um de vocês aqui conhece alguns deputados. Não deixem o Haddad sozinho”.

Defesa de Padilha

Outro recado político que marcou a noite foi a defesa do ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais. “O Padilha está num cargo que parece o mais fácil, nos primeiros seis meses. Depois surgem as divergências”, comentou. E garantiu: “Só de teimosia, vai ficar muito tempo no cargo. Não tem ninguém mais preparado que ele para lidar com a adversidade no Congresso Nacional”.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, destacou que os investimentos anunciados pelo setor automotivo são reflexo de projetos do atual governo como o Nova Indústria Brasil e o Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Alckmin afirmou que o conjunto dos projetos propõe o desenvolvimento da indústria local a partir do conceito da descarbonização. “Podemos ser um exemplo para o mundo.”

Durante a cerimônia, o presidente da Anfavea já havia destacado o diálogo permanente com os sindicatos dos trabalhadores do setor como um elemento de construção de planos de investimentos. “Quantas rodadas de negociação para discutir acordos com os trabalhadores, e isso nos ensinou muito, aprendemos a nos respeitar.”

Moisés Selerges, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, lembrou de projetos negociados entre as empresas e os sindicatos em outros momentos, como o Proálcool, na década de 1970, e câmara setorial que, na década de 1990, deu origem aos chamados carros populares. “Aquela acordo resultou em estancar uma crise e a reestruturação das fábricas foi feita de forma negociada”, disse Selerges.

Segundo o sindicalista, o desafio atual vai exigir mais do que as propostas já apresentadas. “Falei ao Alckmin que o projeto Mover é muito bom, mas deve ser mais ousado, ir além das metas estabelecidas de investimentos em pesquisa, mas considerar também metas de produção, de vendas internas e de exportação”, afirmou o líder metalúrgico. “O Brasil deve estipular a meta de saltar de oitavo para sexto maior produtor de veículos automotores do mundo”, completou.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov

Governo Lula já abriu 105 novos mercados em 50 países para o agronegócio brasileiro

 Desde janeiro de 2023, o governo brasileiro garantiu uma significativa expansão do comércio sem o fechamento de nenhum mercado para o Brasil

Carlos Fávaro, Rui Costa, Geraldo Alckmin e Lula
Carlos Fávaro, Rui Costa, Geraldo Alckmin e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 Desde janeiro de 2023, o governo brasileiro tem conquistado importantes avanços no campo da diplomacia comercial, abrindo as portas para o agronegócio nacional em 105 novos mercados distribuídos em 50 países ao redor do mundo. Essa significativa expansão ocorreu sem o fechamento de nenhum mercado para o Brasil no mesmo período, informa o jornal O Globo.

Segundo Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esses novos mercados não apenas representam a ampliação do comércio, mas também incluem locais que antes não importavam produtos brasileiros. Perosa ressalta que a retomada de uma diplomacia eficaz facilita a abertura de novos mercados, e um dos trunfos do Brasil é sua excelência no controle fitossanitário, aspecto fundamental para a exportação de alimentos.

Entre as prioridades destacadas pelo secretário estão o Sudeste Asiático e os países africanos. Ele destaca que a volta do Brasil ao cenário internacional facilitou as negociações com parceiros estrangeiros, permitindo acesso a mercados de diferentes tamanhos. Perosa enfatizou especialmente a abertura do mercado mexicano para a carne suína brasileira, considerando-a uma vitória de grande relevância.

Dentre os produtos brasileiros que ganharam novos mercados estão o algodão para o Egito, carnes bovina e suína para Cingapura, suco de açaí para a Índia, frango para Israel e Argélia, mamão para o Chile, arroz para o Quênia, pescados para Austrália, Egito e África do Sul, ovos para a Rússia, e café verde para a Zâmbia.

Apesar da importância dessas conquistas, o impacto delas na balança comercial ainda não foi calculado, informou o secretário. No entanto, dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o recorde de US$ 166,5 bilhões no ano passado, representando um aumento de US$ 7,7 bilhões em relação a 2022.

Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), destaca a interação entre o setor privado e o governo na definição das prioridades de missões internacionais, o que tem sido fundamental para a abertura desses novos mercados. Santin lembra que o comércio internacional é um jogo de mão dupla e que é necessário permitir também que outros países exportem para o Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

 

Representante do X no Brasil renuncia ao cargo em meio a ataques de Musk à soberania nacional

 

Diego de Lima Gualda apresentou uma carta de renúncia após Moraes reafirmar que os representantes da empresa no Brasil seriam responsabilizados por eventuais violações

Elon Musk e Alexandre de Moraes
Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adrees Latif | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

 

Na última quarta-feira (10), Diego de Lima Gualda, advogado e cientista político que ocupava o cargo de administrador do braço brasileiro do X, antigo Twitter, apresentou sua renúncia, conforme registros da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), informa a Folha de S. Paulo. A renúncia, datada dois dias antes, ocorreu em meio às crescentes tensões entre o dono da empresa, o multibilionário Elon Musk, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Até a noite desta sexta-feira (12), não havia sido designado um novo administrador para o X Brasil, deixando um vácuo de liderança na empresa.

A renúncia de Gualda ocorreu logo após Moraes negar um pedido da empresa para transferir a responsabilidade por possíveis descumprimentos de ordens judiciais para o X internacional. Os advogados da empresa argumentaram que a filial brasileira não possuía autoridade para tomar decisões relacionadas ao cumprimento de ordens judiciais, mas Moraes refutou esse argumento, afirmando que a empresa e seus representantes legais eram plenamente responsáveis perante a justiça brasileira.

Em sua decisão, Moraes citou Gualda, que assumiu o cargo em agosto de 2021, sucedendo Fiamma Zarife. O nome de Gualda foi mencionado nos chamados "Twitter Files - Brazil", uma série de postagens na plataforma feitas pelo jornalista e ativista Michael Shellenberger, que expuseram postagens no X com uma série de críticas a Moraes. Em uma das mensagens, datada de agosto de 2021, Gualda mencionou um "forte componente político" em uma investigação, sugerindo pressões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a plataforma. Depois da publicação do "Twitter Files", Musk passou a atacar publicamente Moraes e ameaçou reativar perfis bloqueados por ordens judiciais. Em resposta, o ministro incluiu Musk no inquérito das milícias digitais e impôs multas e responsabilidades legais à empresa no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Após ofensiva contra Moraes, Elon Musk ataca Zanin e Dino

O bilionário segue atacando a soberania nacional e autoridades brasileiras

Elon Musk
Elon Musk (Foto: REUTERS/Michele Tantussi)

 Nesta sexta-feira (12), Elon Musk, proprietário do X, antigo Twitter, voltou a atacar a soberania nacional brasileira e autoridades do país, criticando a questionar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin e Flávio Dino, ambos indicados pelo presidente Lula (PT) em seu terceiro mandato. As declarações de Musk surgem em meio a uma série de atritos entre o empresário e o Judiciário brasileiro. Recentemente, Musk anunciou sua intenção de desobedecer as determinações do ministro do STF Alexandre de Moraes, que incluem o bloqueio de contas de redes sociais no país.

Em uma postagem na página "The Incorrupt", que abordava a nomeação de Zanin para o STF, Musk questionou a decisão, levantando preocupações sobre falsos conflitos de interesse. A interação continuou com acusações à "conveniência" do Congresso Nacional na indicação de Zanin. Além disso, Musk criticou a indicação de Dino ao STF, após o ministro ter sido rotulado como "antigo aliado do partido comunista" pelo deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), relata o jornal O Globo.

A situação entre Musk e o Brasil escalou no domingo (7), quando Musk declarou sua intenção de publicar todo o conteúdo exigido por Moraes, desafiando as decisões do ministro e instando-o a renunciar ou sofrer impeachment. O empresário também compartilhou publicações do jornalista americano Michael Shellenberger, que apontavam supostas violações da liberdade de expressão no Brasil.

As tensões atingiram um novo patamar quando Moraes incluiu Musk como investigado no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento, além de abrir uma investigação por obstrução à Justiça, incluindo possíveis envolvimentos em organização criminosa e incitação ao crime. Diante das ameaças de Musk, Moraes estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil por perfil, caso a empresa de Musk desobedeça qualquer decisão do STF, incluindo a reativação de perfis cujo bloqueio foi determinado pelo tribunal.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 


PF envia aos EUA equipe para checar transações sobre o caso das joias e concluir mais um inquérito contra Bolsonaro

 

Viagem deve ocorrer ainda neste mês e é resultado da cooperação firmada entre autoridades brasileiras e estadunidenses

Joias e Jair Bolsonaro
Joias e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Joe Skipper)

 

A Polícia Federal está intensificando suas investigações sobre as transações financeiras relacionadas às joias sauditas recebidas por Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Uma equipe será enviada aos Estados Unidos, onde os itens teriam sido vendidos, para verificar essas operações, que envolvem o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e seu pai, o general Mauro Lourena Cid.

Com a expectativa de realizar a viagem ainda neste mês, os investigadores buscam concluir a parte brasileira da investigação após uma formalização de cooperação internacional com o governo dos EUA, informa a Folha de S. Paulo. O FBI já está colaborando com as autoridades brasileiras desde o ano passado, sob o acordo denominado Mutual Legal Assistance Treaties (MLAT), que visa facilitar a cooperação em investigações criminais transnacionais.

As joias em questão, enviadas pelo governo da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foram avaliadas em mais de R$ 5 milhões pela Receita Federal brasileira. Além disso, as investigações indicam que Bolsonaro e seus auxiliares retiraram do país, no avião presidencial, ao menos outros quatro conjuntos de bens recebidos em viagens internacionais durante seu mandato.

A família Bolsonaro, assim como Mauro Cid, mantém contas bancárias nos Estados Unidos, o que levanta suspeitas sobre o uso dessas contas em transações relacionadas às joias. Além disso, tanto a loja quanto a leiloeira onde as joias foram negociadas estão localizadas no país norte-americano, o que reforça a importância da investigação para mapear todos os envolvidos nas transações.

Este inquérito sobre as joias será o segundo concluído pela PF que envolve Bolsonaro e seus aliados. Paralelamente, os investigadores também buscam encerrar uma investigação sobre uma suposta trama golpista para impedir a posse do presidente Lula (PT). Em outra frente, a PF já indiciou, em março deste ano, Bolsonaro, Mauro Cid, o deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Campanha de vacinação contra gripe tem Dia D neste sábado


Vacina protege contra três tipos de vírus de influenza

A vacinação contra gripe terá Dia D neste sábado (13). A campanha teve início em março com a meta de vacinar 75 milhões de pessoas. 

A vacina em 2024 é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. 

Conforme levantamento da Agência Brasil, o Dia D ocorrerá no Distrito Federal e em 15 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba, Maranhão e Piauí. 

De acordo com o Ministério da Saúde, os locais e horários de aplicação da vacina devem ser consultados nos sites e redes sociais das secretarias estaduais de saúde. 

No primeiro semestre, o imunizante será aplicado nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na Região Norte, campanha será realizada no segundo semestre.

Público-alvo

Os grupos prioritários são crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas e idosos com 60 anos ou mais. 

Quem faz parte dos grupos prioritários deve se vacinar, mesmo se tiver tomado a dose contra a gripe no ano passado. A vacinação é anual. 

As crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez terão de tomar uma segunda dose no intervalo de 30 dias. 

Distrito Federal

Mais de 90 pontos de imunização vão funcionar em todo o Distrito Federal para o Dia D de Vacinação contra a gripe. Além da dose contra a influenza, imunizantes contra a dengue, a covid-19 e outras doenças também estarão disponíveis, conforme calendário vacinal e grupos prioritários previstos.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal destacou que a proposta é aproveitar o momento de mobilização nacional para intensificar a imunização e ampliar todas as coberturas vacinais. A lista completa com os locais de vacinação, horários e os imunizantes disponíveis está no site da pasta.

Ainda de acordo com a secretaria, haverá ações em escolas, unidades básicas de saúde (UBS) e condomínios, com atendimento, inclusive, na modalidade drive-thru. Dois veículos popularmente conhecidos como carros da vacina também vão percorrer as ruas do Gama e do Sol Nascente.

Em cada local, segundo a secretaria, uma equipe estará preparada para indicar quais imunizantes poderão ser aplicados. Basta apresentar um documento de identificação e a caderneta de vacinação.

Crianças poderão tomar doses contra hepatite, meningite, pneumonia, sarampo, pólio e febre amarela, dentre outras. Meninos e meninas de 9 a 14 anos também podem receber a vacina contra o HPV, que agora é feita em esquema de dose única. Para adolescentes e adultos, serão disponibilizadas doses contra hepatite B, tétano e difteria (vacina dT), febre amarela e sarampo, caxumba e rubéola (vacina tríplice viral).

Também haverá esquemas de vacinação específicos para bebês e idosos. O único imunizante que não estará disponível nos locais de vacinação neste sábado, de acordo com a secretaria, será a BCG.

Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos também podem ser imunizadas contra a dengue neste sábado. Dados da secretaria de saúde mostram que, desde o início da campanha, em 9 de fevereiro, o Distrito Federal distribuiu 52.280 doses contra a doença.

Se a criança ou adolescente tiver sido diagnosticado com dengue recentemente, é preciso aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal.

Fonte; Agência Brasil

"Lula guerreiro do povo brasileiro", grita a população do Mato Grosso do Sul ao receber o presidente

 

O petista foi recebido com aplausos entre os eleitores sul-mato-grossenses, que tinham votado majoritariamente em Bolsonaro na última eleição

 

Luiz Inácio Lula da Silva em Campo Grande
Luiz Inácio Lula da Silva em Campo Grande (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recebido nesta sexta-feira (12) sob os gritos de "Lula guerreiro do povo brasileiro", no Mato Grosso do Sul, onde ele teve 40,51% (559.547) dos votos no segundo turno da eleição de 2022, contra 59,49% (880.606 votos) de Jair Bolsonaro (PL). A diferença foi de 281.059 votos, ou seja, 18,98% no estado. 

No Centro-Oeste, onde fica o MS, Lula perdeu por 60,21% e 39,79%. Também foi derrotado em três regiões - Norte (51,03% a 48,97%), Sul (61,84% a 38,16%), e Sudeste (54,26% a 45,74%). O petista venceu entre os eleitores do Nordeste - 69,34% a 30,66%. No Brasil, Lula ganhou por 50,9% a 49,1% no segundo turno.

Em Campo Grande (MS), o chefe de Estado acompanhou a finalização do primeiro lote para embarque de carne para a China a partir das plantas recém-habilitadas. O país asiático China habilitou, no mês passado, 38 novas plantas para receber carne importada do Brasil, o que fez com que o número de plantas saltasse de 107 para 145. Somadas, elas vão gerar um incremento de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira no decorrer dos próximos 12 meses.

“Eu digo para meus ministros: ‘agora vocês preparam a bolsa de vocês, coloca o que o Brasil tem para vender embaixo do braço’. Nosso fluxo de exportação e importação já ultrapassa os 560 bilhões de dólares. Se a gente tiver competência, trabalhar, pode em mais 10 anos chegar a 1 trilhão de dólares de comércio exterior, porque nós temos capacidade de vender, produzir, e temos mercado pra consumir também”, disse o presidente Lula.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que as viagens internacionais realizadas pelo presidente Lula geraram oportunidades e construção de acordos com outros países. E citou que o Brasil é reconhecido pela produção de qualidade, respeitando regras sociais e ambientais. “Ninguém no mundo produz com tanta sustentabilidade como os produtores brasileiros. Ningúem no mundo respeita mais o meio ambiente do que o produtor brasileiro. E isso é oportunidade de negócio", explicou.

Fonte: Brasil 247

Renan Calheiros defende Padilha e manda recado para Arthur Lira: 'terceirizar a incompetência não apaga o tiro no pé'

 

"É o veneno resultante do próprio erro", afirmou o senador em referência ao presidente da Câmara


Renan Calheiros e Arthur Lira
Renan Calheiros e Arthur Lira (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Geraldo Magela/Agência Senado)

 O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou nesta sexta-feira (12) que o "ódio do presidente da Câmara (Arthur Lira) contra o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) "é o veneno resultante do próprio erro".

"Advocacia política de facínora, preso após provas robustas, é ainda uma afronta ao STF, que decidiu tecnicamente pela prisão.Terceirizar a incompetência não apaga o tiro no pé", escreveu o emedebista em uma de suas redes sociais.

O presidente da Câmara disse que o ministro das Relações Institucionais é um "incompetente'. Lira atribuiu a Padilha as notícias sobre um suposto enfraquecimento político do parlamentar. O ministro disse apenas que 'não vai descer a este nível', numa referência aos ataques feitos pelo deputado.

alexandre-padilhaAlexandre Padilha. Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

Sobre o STF, mencionado por Calheiros, o senador fez referência à decisão pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), apontado por investigadores como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 num lugar sem câmeras na região central da cidade.

Aliados do governo Lula teriam orientado parlamentares da base governista a votar pela continuidade da prisão, o que teria deixado Lira irritado, porque, de acordo com notícias evacuadas na imprensa, o presidente da Câmara estaria perdendo a força em suas articulações políticas.

O deputado do PP-AL teria a pretensão de emplacar Elmar Nascimento (União-BA) como o sucessor na presidência da Casa e, por consequência, teria aconselhado o parlamentar a fazer gestos para o governo e para a oposição. Mas, de acordo com a coluna de Igor Gadelha, Padilha teria feito movimentações para os deputados aliados do governo se posicionarem contra um possível voto de Nascimento pela soltura de Brazão.

 

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro tem dificuldades de capilaridade política em SP, Minas, Paraná e Goiás, aponta Quaest

 

Os percentuais foram referentes aos votos válidos (excluindo brancos e nulos)

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 

A pesquisa realizada pela Quaest e encomendada pela Genial Investimentos apontou queda do capital político de Jair Bolsonaro (PL) em quatro estados. De acordo com as estatísticas, 58% dos eleitores paulistas não votariam no ex-mandatário, contra 42% que votariam. Os percentuais foram referentes aos votos válidos (excluindo brancos e nulos).

Em Minas, 57% dos entrevistados afirmaram que não dariam voto em Bolsonaro, contra 43% favoráveis à eleição dele. No Paraná, 47% não dariam apoio ao político da extrema-direita; 53% votariam nele. Em Goiás, Bolsonaro não teria a votação de 48% dos entrevistados, e 52% votariam nele.

Foram entrevistados presencialmente 1.656 em São Paulo, 1.506 pessoas em Minas Gerais, 1.121 no Paraná e 1.127 em Goiás. A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 7 de abril. As margens de erro são de 2,4 pontos percentuais em SP, 2,5 p.p em solo mineiro, 2,9 p.p no Paraná e em Goiás.

Fonte: Brasil 247

Secom suspende publicidade no X depois dos ataques de Elon Musk à soberania nacional

Bilionário de extrema-direita atacou o Brasil, as instituições nacionais e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Elon Musk
Elon Musk (Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters I Reuters)

 

A Secretaria de Comunicação da presidência da República (Secom), numa decisão tomada pelo ministro Paulo Pimenta, suspendeu nesta sexta-feira todos os contratos de publicidade com o X, do bilionário de extrema-direita Elon Musk. A decisão foi uma resposta às ações do extremista contra o Brasil, as instituições nacionais e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Numa ação coordenada com parlamentares de extrema-direita e propagadores de notícias falsas, Musk tentou fabricar um escândalo sobre uma suposta "ditadura" no Brasil, com cerceamento da liberdade de expressão. Um de seus objetivos é fortalecer a extrema direita em nível mundial. Outro, garantir acesso a recursos naturais estratégicos do Brasil.

Além de suspender os contratos de publicidade com o X, o governo tomou outra providência importante. presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreou nesta sexta-feira sua conta no BlueSky, uma rede social que chega com força para enfrentar o X no Brasil. Em entrevista, a presidente do BlueSky, Jay Graber, destacou o compromisso da plataforma com os direitos humanos, bem como o combate ao discurso de ódio. Ela também ressaltou que o Brasil é uma democracia vibrante.

Fonte: Brasil 247 

Bolsonaro ofende apoiadores ao desembarcar na Paraíba

 

Ao lado de Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde, Bolsonaro gritou aos presentes que eles deveriam “lutar pelos seus direitos, p...”.

Ex-presidente Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília
Ex-presidente Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) demonstrou irritação e dirigiu gritos ao público presente na chegada dele à Paraíba, nesta sexta-feira (12), onde está programado o lançamento da pré-candidatura de aliados para as eleições de outubro.

De acordo com o site Metrópoles, após desembarcar no Aeroporto de Bayeux, em João Pessoa, Bolsonaro ficou descontente porque seus apoiadores foram orientados a sair por uma porta lateral do aeroporto e não puderam esperá-lo.

Ao lado de Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde, Bolsonaro gritou aos presentes que eles deveriam “lutar pelos seus direitos, p….”.

“Não deixaram porque você é fraco”, ofendeu o ex-mandatário. 

Após o momento de irritação, ele subiu na carroceria de uma caminhonete e partiu do aeroporto acompanhado de uma "motociata".

Fonte: Brasil 247

Moraes é aprovado com notas 9,5 e 10 em concurso para professor na USP

 

Havia polícia fora e segurança dentro do local onde foi apreciado o trabalho do magistrado

Alexandre de Moraes no evento Democracia Inabalada
Alexandre de Moraes no evento Democracia Inabalada (Foto: Reprodução)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes foi aprovado nesta sexta-feira (12) em um concurso para o cargo de professor titular da USP (Universidade de São Paulo). A tese do magistrado ganhou quatro notas 9,5 e uma 10, além de cinco notas 10 por seu memorial.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, havia polícia fora do local e segurança dentro. Não houve vaias, e aplausos aconteceram ao fim das mais de seis horas de análise da tese.

O ministro do STF teve atuação de destaque em inquéritos como fake news, trama golpista, e compra e venda ilegal de joias. Ele é um dos principais alvos de ataques de políticos e eleitores apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: Brasil 247

sexta-feira, 12 de abril de 2024

PL das “Saidinhas”: Lula busca apoio de governadores e religiosos que atuam em presídios para manter veto

 Governo quer influenciar posição da bancada religiosa e apelar para governadores sobre risco de crises em penitenciárias

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca apoio de grupos evangélicos e católicos com atuação em presídios para tentar evitar a derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que restringe as saídas temporadas de detentos em feriados.

A articulação envolve ainda governadores e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Lula fez um veto parcial, mas que atingiu um ponto crucial do texto: a proibição de que presos, durante a saída temporária, visitem suas famílias.

Ministros e parlamentares governistas vão procurar a Capelania Prisional, formada por evangélicos, e a Pastoral Carcerária, ligada à Igreja Católica. A aposta é que o apoio dessas entidades pode influenciar a posição da bancada religiosa no Congresso.

A articulação terá participação direta do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que é evangélico e já atuou na Capelania Prisional. Messias tem sido um dos dos principais interlocutores do governo junto aos evangélicos.

Para buscar o apoio dos governadores e da OAB, os representantes do governo federal vão argumentar que a proibição da visita aos familiares tem potencial para provocar crises no sistema penitenciário e na segurança pública.

“Esse caldeirão vai explodir na mão deles. O governo federal só cuida de cinco penitenciárias”, afirmou um auxiliar de Lula.

Lewandowski cita Cristo

Antes da publicação no Diário Oficial da União (DOU), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou em um pronunciamento que a proibição de visita às famílias dos presos que já se encontram no regime semiaberto “atenta contra valores fundamentais da Constituição” e “contra o princípio da dignidade da pessoa humana”.

Lewandowski destacou, entre as justificativas para o veto de Lula a esse trecho, a importância da convivência com a família em datas especiais no processo de ressocialização, como Páscoa e Dia das Mães. “A família é importante do ponto de vista cristão”, destacou o ministro.

Integrantes do governo afirmam que esse deverá ser o tom usado para justificar o veto diante do Congresso Nacional.

Ao destacar a importância de “dias santos” e da convivência com a família, o governo faz um leve aceno à bancada religiosa. Ao mesmo tempo, o argumento também é pensado como uma forma de amenizar o discurso de parlamentares mais conservadores que queiram derrubar o veto de Lula.

Tendência é derrubar o veto

A derrubada é dada como certa pela cúpula do Senado e da Câmara dos Deputados. Os próprios líderes do governo nas casas – José Guimarães (PT-CE) e Jaques Wagner (PT-BA) – já precificaram a derrubada e, por essa razão, sugeriram a Lula que sancionasse o texto na íntegra.

Além do desgaste com o Legislativo, os líderes entendem que, se houver alguma ocorrência de preso durante a saída temporária, Lula será responsabilizado, o que provocará impacto na popularidade do governo.

A definição pelo veto parcial foi tomada após um debate acirrado entre a ala mais pragmática e uma outra ala que defendia que o governo seguisse a posição histórica do PT, alinhada com os especialistas da área, de que a saída temporária é um instrumento importante na ressocialização dos presos.

Alguns ministérios, como o do Direitos Humanos, do ministro Silvio Almeida, defendiam um veto ainda mais amplo. No fim prevaleceu a posição defendida por Ricardo Lewandowski e pela AGU, de veto parcial.

A definição foi encaminhada em reunião na última quarta-feira (10) à tarde, na Secretaria de Relações Institucionais, sem a presença de Lula, mas com a participação de Lewandowski, Silvio Almeida, Jaques Wagner, José Guimarães, do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Segundo auxiliares de Lula, o presidente delegou a Lewandowski o poder de decisão. Determinou ao ministro que procurasse os outros colegas de Esplanada e os líderes no Congresso, ouvisse a opinião deles e definisse a questão.

Ainda assim, houve resistência da ala pragmática até pouco antes do encerramento do prazo para veto. A AGU se posicionou ontem, alinhada a Lewandowski, e ajudou a definir a posição pelo veto parcial.

Fonte: agenda do Poder com informações do g1.

Eletrobras propõe cortar salários de servidores com diretores ganhando milhões

 

Após a privatização da empresa, a disparidade salarial gerou forte reação do governo federal

Eletrobras
Eletrobras (Foto: Reuters / Pilar Olivares)

 

A Eletrobras, privatizada pelo governo de Jair Bolsonaro, propôs um corte salarial de 12,5% para os servidores que ganham até R$ 15,5 mil, enquanto a alta direção, formada por dez executivos, recebeu em média R$ 663 mil mensais em 2022. As informações são do jornalista Leandro Mazzini, da revista IstoÉ

Esta disparidade salarial aumentou o ambiente de insatisfação com a privatização da empresa, que ainda detém 43% das ações da empresa, mas tem seu poder de voto reduzido a apenas 10% devido às regras estabelecidas na privatização. O contraste entre os salários da alta cúpula e os cortes propostos aos funcionários mais vulneráveis levantou no governo federal questionamentos sobre a ética administrativa da Eletrobras.

A tensão aumentou entre os servidores e exacerbou a insatisfação no governo. O presidente Lula já ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal buscando recuperar o poder de voto proporcional ao controle acionário. O clima de insatisfação se agravou no início do terceiro governo, com os novos sócios da empresa buscando uma trégua sem sucesso. 

Fonte: Brasil 247 com informações da revista IstoÉ

Pimenta minimiza atritos entre Lira e Padilha e diz que governo vai encontrar "ponto de equilíbrio"

 

"Acho que é muito mais um momento de desencontro de palavras do que propriamente uma situação que vai comprometer essa relação [entre governo e Congresso]", disse o ministro

Ministro Paulo Pimenta
Ministro Paulo Pimenta (Foto: Agência Brasil)

 

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, minimizou os atritos entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente da Câmara, Arthur LIra (PP-AL), e afirmou que as críticas ao ministro não afetam a relação entre o governo e o Congresso Nacional.

“Nossa relação com o Congresso é muito positiva, todos os temas relevantes e importantes para o governo foram aprovados (...) sinceramente, gente, eu acho que é muito mais um momento de desencontro de palavras do que propriamente uma situação que vai comprometer essa relação. Na minha opinião, no decorrer do dia de hoje, mais tardar aí, na segunda-feira já está tudo bem”, disse Pimenta em entrevista à CNN Brasil nesta sexta-feira (12).. 

“Acho que é um assunto que, no decorrer do dia de hoje vamos achar um ponto de equilíbrio, de diálogo e isso não vai prejudicar em nada o andamento do processo legislativo, do cronograma de votações”, completou. Ainda segundo ele, o Planalto não irá permitir que “uma declaração possa, de um forma ou outra, comprometer esse diálogo e a necessidade dessa boa relação [entre governo e Congresso]”.

As declarações foram feitas após Lira acusar Padilha, sem provas, de ter vazado à imprensa de que ele teria saído enfraquecido como presidente da Câmara após a votação do plenário da Câmara ter aprovado a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso pela Polícia Federal pela suspeita de ser o mandante  da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Lira também qualificou o ministro como sendo um "desafeto pessoal" e "incompetente".

Nesta sexta-feira, Padilha disse que não iria “descer ao nível” dos ataques de Lira e que seguirá trabalhando com o Congresso Nacional para provar pautas de interesse do país. 

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

"Não vou descer a esse nível", diz Padilha sobre ataques de Arthur Lira

 

Ministro disse que "quando um não quer, dois não brigam" e que seguirá trabalhando com o Congresso Nacional para aprovar pautas de interesse do país

Alexandre Padilha | Arthur Lira
Alexandre Padilha | Arthur Lira (Foto: Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha,afirmou que irá continuar trabalhando junto ao Congresso para aprovar pautas de interesse do país e que não irá descer ao nível das acusações feitas contra ele pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). "Não vou descer a esse nível", disse Padilha durante participação em um evento no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (12), de acordo com a Folha de S. Paulo. Ainda segundo o ministro, "quando um não quer, dois não brigam". 

As declarações foram feitas após Lira acusar, sem provas, o ministro de ter vazado à imprensa de que ele teria saído enfraquecido como presidente da Câmara após a votação do plenário da Câmara ter aprovado a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso pela Polícia Federal pela suspeita de ser o mandante  da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Lira também qualificou o ministro como sendo um "desafeto pessoal" e "incompetente".

Ainda segundo a reportagem, Padilha citou versos do rapper Emicida ao ser questionado sobre o caso. “Rancor é tumor, envenena a raiz, e a plateia quer ser feliz" e completou: "o Brasil quer ser feliz".

O ministro também fez referência a um vídeo em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogia sua atuação à frente da pasta. "Sobre competência, eu deixo as palavras do presidente Lula. O presidente Lula já falou sobre isso".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo