Eles defendem, por exemplo, que os Estados Unidos aprovem uma lei para penalizar as autoridades brasileiras
Agência Pública- No início de março, uma comitiva
de deputados brasileiros capitaneada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) passou cerca
de uma semana em Washington (EUA) para angariar apoio político e tentar
convencer os parlamentares republicanos de que o Brasil não é mais uma
democracia.
Eles defendem, por exemplo, que os Estados Unidos aprovem
uma lei para penalizar as autoridades brasileiras, sob a justificativa de
violação dos direitos de conservadores, e que imponham sanções ao país
sul-americano para que a suposta “ditadura de esquerda” seja derrotada.
Inicialmente convidados para participar em uma audiência na
Comissão Tom Lantos de Direitos Humanos na Câmara dos Representantes, os
parlamentares tiveram que mudar os planos quando o democrata James P. McGovern,
um dos dois copresidentes da comissão, vetou o evento.
Em nota à Agência Pública, McGovern afirma que os
republicanos estariam “usando o Congresso dos Estados Unidos para apoiar os
negacionistas eleitorais da extrema direita que tentaram dar um golpe no
Brasil”.
A influência de personalidades, empresas e políticos
norte-americanos no Brasil é recorrente e um dos casos virou destaque no início
desta semana, quando o bilionário sul-africano Elon Musk, dono do X (antigo
Twitter), ameaçou desobedecer a ordens judiciais e criticou as ações do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de
Moraes, em seu perfil na rede.
“Nós temos um apoio fora do Brasil muito forte”, disse o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ser indagado sobre o caso. Como resultado,
Moraes incluiu Musk nas investigações do inquérito das milícias digitais.
Em 12 de março, em vez de participar de uma audiência formal, os
deputados bolsonaristas fizeram uma coletiva de imprensa em frente ao Capitólio
ao lado do segundo copresidente da Comissão Tom Lantos, o republicano Chris
Smith. “Desde o final de 2022, os brasileiros têm sido sujeitos a violações de
direitos humanos cometidas por autoridades brasileiras em grande escala”, disse
Smith.
O deputado norte-americano também chamou o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), que tem atuado para combater a desinformação nas
eleições, de “ministério da verdade”, terminologia comumente usada pelos
bolsonaristas. Para abordar os “problemas” brasileiros, Smith afirmou que
apresentaria “muito em breve” um projeto de lei intitulado “Lei Brasileira de
Democracia, Liberdade e Direitos Humanos”.
No início de março, uma comitiva de deputados brasileiros
capitaneada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) passou cerca de uma semana em
Washington (EUA) para angariar apoio político e tentar convencer os
parlamentares republicanos de que o Brasil não é mais uma democracia.
Eles defendem, por exemplo, que os Estados Unidos aprovem
uma lei para penalizar as autoridades brasileiras, sob a justificativa de
violação dos direitos de conservadores, e que imponham sanções ao país
sul-americano para que a suposta “ditadura de esquerda” seja derrotada.
Inicialmente convidados para participar em uma audiência na
Comissão Tom Lantos de Direitos Humanos na Câmara dos Representantes, os
parlamentares tiveram que mudar os planos quando o democrata James P. McGovern,
um dos dois copresidentes da comissão, vetou o evento.
POR QUE ISSO IMPORTA?
Direita brasileira tem buscado captar apoio internacional para
construir uma narrativa de uma “ditadura de esquerda” no Brasil
Movimento que tenta impactar as relações internacionais do
Brasil com os EUA é de longo prazo e visa colher resultados no futuro
Em nota à Agência Pública, McGovern afirma que os
republicanos estariam “usando o Congresso dos Estados Unidos para apoiar os
negacionistas eleitorais da extrema direita que tentaram dar um golpe no
Brasil”.
A influência de personalidades, empresas e políticos
norte-americanos no Brasil é recorrente e um dos casos virou destaque no início
desta semana, quando o bilionário sul-africano Elon Musk, dono do X (antigo
Twitter), ameaçou desobedecer a ordens judiciais e criticou as ações do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de
Moraes, em seu perfil na rede.
“Nós temos um apoio fora do Brasil muito forte”, disse o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ser indagado sobre o caso. Como resultado,
Moraes incluiu Musk nas investigações do inquérito das milícias digitais.
Ditadura fake in Brazil
Comitiva de bolsonaristas nos EUA contou com a
participação dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO),
Marcel van Hattem (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF), Zé Trovão (PL-SC), Amália
Barros (PL-MT), Mário Frias (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Paulo Bilynskyj
(PL-SP), Coronel Chrisóstomo (PL-RO), Messias Donato (Republicanos-ES), Coronel
Ulysses (União-AC), Delegado Caveira (PL-PA), José Medeiros (PL-MT) e Marcelo
Moraes (PL-RS)
Em 12 de março, em vez de participar de uma audiência
formal, os deputados bolsonaristas fizeram uma coletiva de imprensa em frente
ao Capitólio ao lado do segundo copresidente da Comissão Tom Lantos, o
republicano Chris Smith. “Desde o final de 2022, os brasileiros têm sido
sujeitos a violações de direitos humanos cometidas por autoridades brasileiras
em grande escala”, disse Smith.
O deputado norte-americano também chamou o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), que tem atuado para combater a desinformação nas
eleições, de “ministério da verdade”, terminologia comumente usada pelos
bolsonaristas. Para abordar os “problemas” brasileiros, Smith afirmou que
apresentaria “muito em breve” um projeto de lei intitulado “Lei Brasileira de
Democracia, Liberdade e Direitos Humanos”.
O comentarista político Paulo Figueiredo, que acompanhou
os políticos bolsonaristas em Washington, chegou a apresentar, durante
transmissão ao vivo em seu canal no YouTube, um documento do que seria a lei
proposta por Smith, “um pouco do que a gente está desenhando como resolução
para o Brasil”. Trata-se do projeto H. R. 6.954, apresentado em janeiro deste
ano pelo próprio Chris Smith, ainda em fase inicial de tramitação. O texto, na
verdade, trata da Nicarágua, o que não foi citado no vídeo.
Figueiredo ainda leu partes do documento, como as que
propõem sanções e penalidades para as autoridades nicaraguenses em caso de
desobediência. “Está tudo aqui, não é brincadeira, o projeto de lei vai ser
apresentado, um projeto de lei sobre o Brasil dentro do Congresso dos Estados
Unidos. Foi isso, esse é o tipo de vergonha que Alexandre de Moraes e companhia
estão submetendo o Brasil”, afirmou.
Após o cancelamento da audiência da Comissão Tom Lantos,
os deputados bolsonaristas utilizaram o burburinho e a chancela de Chris Smith,
atualmente no 21º mandato, para interpelar republicanos e tentar angariar apoio
para a realização de audiências sobre o Brasil em outras comissões na Câmara,
como a Comissão de Relações Exteriores (Committee on Foreign Affairs) e o
Comitê de Apropriações (Committee on Appropriations), que regula as despesas do
governo estadunidense.
Smith e os parlamentares republicanos Maria Elvira
Salazar, Rich McCormick e Bill Huizenga tiveram agendas com os direitistas
brasileiros. Os quatro são integrantes da Comissão de Relações Exteriores, na
qual os bolsonaristas têm depositado expectativa quanto à realização de uma
possível audiência sobre a democracia brasileira.
Além deles, os parlamentares e outros integrantes da
comitiva disseram ter se encontrado com os congressistas republicanos John
Moolenaar, Ralph Norman, Morgan Luttrell, Andrew Clyde e Mario Díaz-Balart.
“Todos esses são votos que nós já estamos colhendo para assinar, para serem
corresponsáveis do Brasil Act. E vamos bater nas portas, vamos bater nas portas
uma a uma”, disse Figueiredo durante transmissão ao vivo em Washington. Os
deputados norte-americanos não divulgaram encontros com os brasileiros nas redes
sociais.
O deputado Gustavo Gayer ainda afirmou que a comitiva se
encontrou com Robert Destro, que foi secretário adjunto do Escritório de
Democracia, Direitos Humanos e Trabalho no governo Trump, e Eduardo Bolsonaro
deu entrevista a Sebastian Gorka, ex-vice-assistente do presidente. O vídeo da
entrevista foi removido do YouTube por violar os termos de serviço da
rede.
Na noite de quarta-feira, 13 de março, Eduardo, Mário
Frias (PL-SP) e Donald Trump jantaram no resort Mar-a-Lago, propriedade do
ex-presidente norte-americano, na Flórida. Na ocasião, o deputado ligou para
seu pai, e os dois ex-mandatários conversaram por videochamada.
Cartilha de movimentos replicada no caso do Brasil
Para o especialista brasileiro em direitos humanos e
ex-secretário executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)
da Organização dos Estados Americanos (OEA) Paulo Abrão, os bolsonaristas têm
utilizado “o mesmo manual de advocacy que as dissidências cubanas, venezuelanas
e nicaraguenses exiladas dentro dos Estados Unidos”, sem, no entanto,
representar uma resistência legítima como os grupos sociais desses países.
“Os bolsonaristas estão, de forma ilegítima, tentando
seguir esse mesmo roteiro, tentando equiparar o governo Lula com governos
ditatoriais da região. Não é à toa que eles estão utilizando exatamente essa
linha, porque é a linguagem e a gramática que funciona para ativar esses outros
foros. A gramática de nomear como ditadura, como governo autoritário, como
violador de direitos humanos, como um narcogoverno”, acrescenta.
Abrão aponta que as relações entre os bolsonaristas e
outros integrantes da direita latino-americana foram costuradas na Flórida,
onde vivem os exilados latinos e integrantes de grupos bolsonaristas
organizados, além de Paulo Figueiredo e Allan dos Santos.
Um dos grupos ativos no estado é o Yes Brazil USA, que, de
acordo com apuração da Pública, foi um dos responsáveis por organizar a agenda
de Jair Bolsonaro nos três primeiros meses de 2023, quando o ex-presidente
viveu nos Estados Unidos. Em publicação nas redes, Gustavo Gayer disse que a
comitiva de deputados recebeu “um apoio gigantesco” do grupo. “Sem o pessoal do
Yes Brasil eu acredito que isso não teria funcionado, isso não teria alcançado
a magnitude que nós conseguimos alcançar”, afirmou.
Convencer o mundo de que o Brasil não é mais uma
democracia é um dos focos atuais do bolsonarismo. Os deputados têm viajado a
diferentes países, marcado agendas e distribuído materiais aos parlamentares
norte-americanos – como a petição The truth about the democracy in Brazil [A
verdade sobre a democracia no Brasil, em tradução livre], de autoria do
deputado Gustavo Gayer.
A Pública acessou o documento, que traz a insígnia do
Congresso Nacional e argumenta que o TSE estaria “processando e culpando
oponentes do atual presidente da República sem a menor base probatória, tudo
com a única intenção de aniquilar a oposição ao atual governo”. A petição conta
com a assinatura de 40 deputados e dois senadores.
Nesta semana, integrantes da comitiva bolsonarista que foi
aos EUA viajaram ao Parlamento Europeu, entre eles Gayer, que está produzindo
outra petição sobre a democracia brasileira, desta vez direcionada aos
políticos da Europa, como informou representante do gabinete dele à
reportagem.
No ano passado, a Pública mostrou que Eduardo Bolsonaro,
principal articulador internacional do movimento, fez ao menos 125 reuniões com
membros da extrema direita do continente americano. De acordo com postagem em
suas redes, ele ainda planeja ir à Alemanha, Hungria e Israel neste ano.
Além das agendas com deputados norte-americanos, a
comitiva bolsonarista em Washington fez reuniões em instituições de extrema
direita. Encontraram-se, por exemplo, com Matt e Mercedes Schlapp, os
organizadores da Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC), evento que
terá sua quinta edição brasileira em julho, em Santa Catarina.
Após a reunião, o CPAC lançou um posicionamento sobre o
Brasil no qual critica os governos Biden e Lula e pede que o país “liberte
imediatamente os presos por processos políticos”. O presidente da iniciativa,
Matt Schlapp, defendeu também que a administração Biden “imponha sanções ao
governo brasileiro por suas flagrantes violações dos direitos humanos contra
seu próprio povo”.
A comitiva também visitou laboratórios de ideias [think
tanks] conservadores, como o Cato Institute. O analista político Andrés
Martínez-Fernández, inclusive, representou a Heritage Foundation e acompanhou o
movimento bolsonarista na capital estadunidense – a Heritage, também visitada,
serviu de inspiração para a criação do Instituto Conservador-Liberal de Eduardo
Bolsonaro. “Esta é uma situação que merece uma resposta dos Estados Unidos para
garantir que não vejamos o Brasil seguir o caminho perigoso que está trilhando
atualmente”, disse Martínez-Fernández.
O grupo também se reuniu com Christian Halveston, da
organização cristã Cedars House. “Fizemos destaques importantes daquilo que tem
acontecido na democracia brasileira e fomos ouvidos”, disse o deputado Messias
Donato em vídeo sobre o encontro.
Quem também teria demonstrado apoio ao movimento
bolsonarista foi o grupo de lobby The Conservative Caucus, que, segundo Paulo
Figueiredo, organizou uma recepção para a delegação em 12 de março no Capitol
Hill Club, local frequentado por republicanos. O comentarista disse também ter
se encontrado com a Alliance Defending Freedom (ADF), que se autodescreve como
grupo que “promove o direito dado por Deus de viver e falar a verdade”, para
discutir o acesso à CIDH.
Na quarta-feira, 13 de março, a comitiva foi recebida pela
CIDH e apresentou petição assinada por 76 parlamentares que atribui a Moraes
“atos tirânicos”. O documento foi elaborado pelo integrante Coronel Ulysses. Na
reunião, Allan dos Santos chegou a afirmar que o grupo está “desesperado” e que
a prisão dos golpistas de 8 de janeiro é “uma piada”. Não foi a primeira vez
que os bolsonaristas apresentaram petições à CIDH. Em novembro de 2022, Paulo
Figueiredo e Carla Zambelli (PL-SP) fizeram o mesmo, mas as denúncias ainda não
tiveram resultados.
“Da forma como a política nos Estados Unidos está
configurada, esses think tanks exercem um lobby em relação aos congressistas” e
atuam como “um grupo de pressão”, explicou Isabela Kalil, antropóloga e
coordenadora do Observatório da Extrema Direita, em entrevista à Pública. Além
disso, podem auxiliar com financiamento, com compartilhamento de recursos e com
a elaboração de estratégias em busca de apoio internacional. Kalil e Abrão
concordam que uma possível volta de Donald Trump à presidência pode fortalecer
as denúncias dos bolsonaristas.
Os próprios parlamentares dizem estar percebendo que a
insistência nas visitas ao exterior tem gerado resultados: “No início, quando a
gente falava, parecia que a gente estava falando alguma coisa descabida”,
afirmou a deputada Bia Kicis (PL-DF), uma das integrantes da comitiva de março,
à Epoch Times Brasil, que entrevistou vários membros da delegação. “Havia uma
certa desconfiança, por falta de conhecimento mesmo, mas com as participações
do Eduardo no CPAC, com o contato dele, da família Bolsonaro com o Trump, isso
tudo foi trazendo à luz o que está acontecendo no Brasil”, avaliou.
Em 5 de março, antes mesmo de receber a confirmação de
McGovern, o copresidente democrata da Comissão Tom Lantos de Direitos Humanos,
de que a audiência poderia ocorrer, o deputado republicano Chris Smith convidou
26 senadores e 70 deputados a comparecer no evento sobre a “crise da
democracia, liberdade e o Estado de Direito” no Brasil.
A Pública acessou o convite, enviado ao gabinete do
senador Eduardo Girão (Novo-CE), via Lei de Acesso à Informação (LAI). O texto
cita supostas violações e silenciamentos da “mídia de oposição” para pedir o
comparecimento do convidado. “Sua posição e responsabilidades como autoridade
eleita fazem do senhor uma fonte inestimável de conhecimento da situação no seu
país e qualificado de forma única para representar as preocupações dos
brasileiros”, diz o documento.
Girão conheceu Smith antes mesmo de ser eleito, em uma
articulação contrária ao direito ao aborto, mas disse à reportagem que reatou o
relacionamento com o parlamentar em novembro do ano passado, quando da ida de
outra delegação de bolsonaristas para Washington. De acordo com ele, foi
naquela ocasião que surgiu a ideia de fazer uma audiência na Comissão de
Direitos Humanos. Girão visitou Smith novamente em janeiro deste ano e também
afirmou que, caso o evento tivesse sido mantido, ele e outros sete senadores
teriam ido aos EUA.
À Pública, um assessor do gabinete de McGovern disse que o
gabinete foi informado de que o republicano gostaria de fazer a audiência no
fim do dia 5 de março e que não tinha conhecimento de que Smith havia convidado
os parlamentares brasileiros naquele mesmo dia. De acordo com ele, não é comum
que a comissão, que busca ser imparcial, ouça congressistas ativos no cargo
como testemunhas, o que foi um dos motivos que levou McGovern a discordar da
realização do evento. Ele classificou o envio do convite pelo republicano aos
parlamentares brasileiros como “sem precedentes”.
O assessor ainda afirmou que não é a primeira vez que a
realização de uma audiência na Tom Lantos é impedida por um dos copresidentes,
ao contrário do propagado pelos integrantes da comitiva bolsonarista nas redes
sociais. Disse que, no ano passado, McGovern teria sugerido uma audiência sobre
os direitos das mulheres no Oriente Médio, com a presença de Geeta Rao Gupta,
embaixadora do Escritório de Questões Femininas no Departamento de Estado dos
EUA, e Smith teria negado devido às convicções da convidada sobre o direito ao
aborto. A audiência também foi cancelada.
Em nota oficial, McGovern citou a presença de Paulo
Figueiredo entre as testemunhas como um dos motivos para o cancelamento.
“Aqueles que atacaram o Congresso brasileiro foram inspirados pela insurreição
de Trump, e os republicanos querem dar-lhes cobertura. Entre as testemunhas
propostas estava Paulo Figueiredo Filho – um empresário de extrema direita que
se gaba das suas ligações com Trump – que está sob investigação criminal pelo
seu papel na conspiração para anular as eleições brasileiras”, afirmou.
A Pública tentou contato com o deputado republicano Chris
Smith, para entrevista ou resposta oficial, mas não obteve retorno. Em caso de
manifestação, este espaço será atualizado.
Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Pública