quinta-feira, 11 de abril de 2024

Haddad confirma que governo vai retirar urgência de projeto da reoneração da folha

 

Medida foi negociada com a relatora da proposta, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), e servirá para dar mais tempo de negociação à matéria

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)


BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta quarta-feira que o governo vai retirar o regime de urgência da tramitação do projeto de lei sobre a reoneração da folha de salários no Congresso Nacional.

"Sim, vai retirar", disse Haddad em entrevista a jornalistas na saída da Fazenda.

Mais cedo, Haddad se reuniu com a relatora da proposta, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), que havia dito a repórteres quando saía do ministério que o governo tinha se comprometido em retirar a urgência para dar mais tempo de negociação à matéria.

"Nós conversamos sobre a retirada da urgência por parte do governo, para que a gente possa, então, ter um período maior e melhor de discussão a respeito dessa possibilidade que o governo quer de reonerar... eu acredito que o governo, nas próximas horas, estará retirando a urgência desse projeto", afirmou a deputada.

Segundo ela, sem a urgência, não há necessidade, em um primeiro momento, de apresentar o relatório sobre a proposta, que fica sem prazo delimitado para negociação e votação. A deputada, contudo, destacou que seu relatório vai no sentido de manter a desoneração até 2027, mas pode também apresentar os próximos passos que devem ser tomados a partir de 2028.

"O ministro disse que vai retirar urgência e aí pra votar e discutir mais uma vez a questão da reoneração da folha, não tem um prazo colocado... o governo retirando a urgência não tem porque a gente apresentar um relatório."

Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prorrogou por 60 dias apenas uma parte da Medida Provisória 1.202, mas disse estar aberto a discutir a proposta do governo para a reoneração.

Antes da MP editada no fim do ano passado, o governo já havia tentado revogar a desoneração da folha a partir de um veto presidencial, que foi derrubado pelos parlamentares. Para a deputada, a desoneração não está retirando recursos do governo, contudo a perda tributária com este ano é estimada em ao menos 12 bilhões de reais.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Tripulantes incendeiam avião interceptado pela Força Aérea Brasileira

 

A aeronave partiu da Bolívia e é suspeita de transportar drogas

Avião interceptado pela FAB em Mato Grosso
Avião interceptado pela FAB em Mato Grosso (Foto: Reprodução )

 

Tripulantes colocaram fogo em um avião bimotor, que fez um pouso forçado no município de Rondolândia (MT), a 1.600 quilômetros (km) de Cuiabá (MT), após ser interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB), nesta quarta-feira (10). A aeronave partiu da Bolívia e é suspeita de transportar drogas. Dois aviões de defesa aérea A-29 Super Tucano foram acionados para fazer a interceptação.

O piloto não cumpriu a ordem de mudar a rota e fazer pouso obrigatório em Cacoal (RO). Após ser alertado com um tiro de aviso, o avião fez um pouso forçado em um terreno de difícil acesso perto de Rondolândia.

A aeronave, modelo Seneca, matrícula PT-RQY, estava com o certificado de aeronavegabilidade vencido e não tinha permissão para voar, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fonte: Brasil 247

Pimenta estreia no BlueSky e endossa apoio incondicional ao STF

 

Ministro da Secom repercutiu publicação do avogado-geral da União, Jorge Messias, na rede social concorrente do X: "não vamos transigir um milímetro na defesa da nossa Pátria"

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

 

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, é mais uma autoridade a entrar para a rede social BlueSky. Na noite desta quarta-feira (10), o ministro estreou sua conta e fez um post expressando apoio incondicional ao Supremo Tribunal Federal (STF), em resposta a uma publicação do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias.

Em sua postagem, Pimenta declarou: "Juntos na luta em defesa da democracia, soberania e justiça social. Não vamos transigir um milímetro na defesa da nossa Pátria e da liberdade do nosso povo. Viva o Brasil!!"

A adesão de Pimenta ao BlueSky ocorre em meio a uma crescente migração de usuários da rede social X, de Elon Musk, para a BlueSky, motivada pelos ataques do empresário ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à soberania nacional brasileira.

Na publicação de estreia de Pimenta, ele endossa a postura de apoio ao STF, defendida por Messias em sua própria estreia na plataforma. A movimentação de autoridades políticas brasileiras para o BlueSky surge como uma resposta às investidas de Musk, que tem liderado uma campanha de fake news contra as instituições brasileiras e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

A BlueSky foi concebida pelo ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey, como uma alternativa comprometida com a comunicação não violenta, o combate às fake news e o respeito aos direitos humanos.

Fonte: Brasil 247

Caso Marielle: Por 277 a 129, Câmara mantém prisão preventiva de Chiquinho Brazão

 

Plenário acompanhou o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Eram necessários 257 votos para evitar a soltura do parlamentar

Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)


 A Câmara dos Deputados manteve, por 277 votos favoráveis, a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Houve 129 votos contra a prisão e 28 abstenções. Para manter a prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos).

O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.

O Plenário acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.

Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.

O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara

Gleisi estreia no BlueSky e reforça que redes sociais precisam “respeitar as regras, a democracia e a Constituição do Brasil”

 A BlueSky foi concebida como uma alternativa comprometida com a comunicação não violenta, o combate às fake news e o respeito aos direitos humanos.

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, é mais uma liderança política a entrar para a rede social BlueSky. Na manhã desta quinta-feira (10), ela estreou sua conta e fez uma postagem defendendo o respeito das operadoras das redes sociais com a Constituição Brasileira. 

“Prestação de um serviço não pode transformar-se na imposição de vontade. Quem opera no Brasil tem de respeitar as regras, a democracia e sua Constituição. Ameaças não tiram nossa liberdade, nem podem penalizar seguidores por suas posições”, disse ela. 

A BlueSky foi concebida pelo ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey, como uma alternativa comprometida com a comunicação não violenta, o combate às fake news e o respeito aos direitos humanos.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa Quaest mostra aprovação e avaliação do governo de Lula em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás

 

Minas Gerais foi o estado que apresentou o maior índice de avaliação positiva do governo e do presidente Lula

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Uma pesquisa conduzida pela Quaest e encomendada pela Genial Investimentos, divulgada nesta quinta-feira (11), revelou a aprovação e a avaliação do governo do presidente Lula (PT) nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. A pesquisa, realizada entre os dias 4 e 7 de abril, ouviu eleitores com 16 anos ou mais em cada estado.

Na maior economia do país, São Paulo, onde 1.656 eleitores foram entrevistados, a pesquisa mostra um cenário de empate técnico dentro da margem de erro 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos em relação à aprovação do presidente. Quanto à avaliação do governo, 37% dos entrevistados classificaram a gestão como negativa, enquanto 32% a consideraram positiva e 29% como regular.

Em Minas Gerais, foram ouvidos 1.506 eleitores, e novamente a pesquisa aponta um empate técnico, desta vez com uma ligeira vantagem numérica para a aprovação do presidente, que chega a 52%. Minas Gerais também apresentou o maior índice de avaliação positiva do governo, com 34%. No entanto, 35% dos entrevistados avaliaram a gestão como negativa, enquanto 30% a consideraram regular. A margem e erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos

No Paraná, onde 1.121 eleitores foram entrevistados, Lula enfrenta sua maior desaprovação entre os quatro estados pesquisados. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos. A avaliação do governo Lula no estado mostra que 41% dos entrevistados o consideram negativo, enquanto 30% o avaliam de forma positiva e 27% como regular.

Em Goiás, onde 1.127 eleitores foram ouvidos, a pesquisa indica um empate técnico entre aprovação e desaprovação, com uma ligeira vantagem numérica para os entrevistados que desaprovam. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. 

A avaliação do governo em Goiás mostra que 40% dos entrevistados o consideram negativo, enquanto 32% o avaliam de forma positiva e 27% como regular. A aprovação, contudo, está em situação de empate técnico, com 49% de aprovação contra 50% de desaprovação. 

Fonte: Brasil 247

 

 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Sâmia Bomfim: 'defender soltura de Chiquinho Brazão é ter medo que ele abra a boca'

 

"Soltar Chiquinho Brazão significa defender a si mesmo", afirmou a deputada

Sâmia Bomfim
Sâmia Bomfim (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

 

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) defendeu nesta quarta-feira (10) que o deputado federal Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ), apontado por investigadores da Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL).

"Soltar Chiquinho Brazão significa defender a si mesmo. É ter medo que ele abra a boca", disse a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados.

Deputados favoráveis ao relaxamento da prisão de Brazão argumentaram que a CCJ não julga o crime em si, mas os aspectos legais da prisão. O deputado José Medeiros (PL-MT), por exemplo, afirmou que a Câmara tem uma instância para o julgamento político da questão, que é o Conselho de Ética.

“Nós não podemos aqui endossar qualquer decisão que relativize a lei, como foi feito com o deputado Daniel Silveira, que está hoje preso. A corte deste País pode muito, mas pode dentro dos limites constitucionais estabelecidos. Nós não podemos fazer qualquer decisão aqui sobre achismos, e eu li esse material todo. Nós não temos elementos que corroborem o arcabouço, o roteiro”, afirmou.

O deputado Chico Alencar (Psol-RJ), por outro lado, se manifestou favoravelmente à manutenção da prisão e disse que ainda há muito a ser descoberto. “O caso não está encerrado de modo algum. Há mais mandantes provavelmente. E a teia de relações espúrias pode contaminar o Brasil inteiro”, argumentou.

O deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA) defendeu o relaxamento da prisão. “Eu fui um dos deputados que subi na tribuna para falar sobre a covardia pela qual a Marielle foi morta”, disse. “Mas não podemos aceitar ser alvo de uma instituição que, na hora e do jeito que quer, lance a mão e prenda deputados ao bel prazer.”

Já o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) disse que não há perseguições. “Neste caso, não há conluio, não há um ânimo do ministro Alexandre de Moraes ou da 1ª Turma inteira do STF para dizer que está perseguindo um parlamentar, não há”, declarou.

Para Rubens Pereira Júnior, houve o flagrante. “Obstrução de justiça é crime continuado. Quem obstrui, obstrui ontem, hoje e amanhã. É um crime permanente e, portanto, um flagrante permanente”, defendeu.

Por videoconferência na reunião da CCJ do dia 26 de março, Chiquinho Brazão disse que uma discordância simples que tinha com Marielle na Câmara Municipal do Rio de Janeiro ganhou “uma dimensão louca”. “A gente tinha um ótimo relacionamento. Só tivemos uma vez um debate onde ela defendia uma área de especial interesse, que eu também defendia”, afirmou. Marielle e Brazão tinham disputa sobre regularização de áreas no Rio de Janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara

 

Eduardo Bolsonaro é ironizado após defender Brazão: 'Jair não precisará de tanta burocracia para ser preso. Dará menos trabalho'

 

'O deputado do PL confessa que defende bandido', afirmou um internauta

Eduardo e Jair Bolsonaro
Eduardo e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) apanhou nas redes sociais após defender a soltura de Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ), apontado por investigadores da Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL).

Na rede social X, um dos internautas disse que Jair Bolsonaro (PL) também será preso. "Seu pai não vai precisar de tanta burocracia. Vai te dar menos trabalho", afirmou. Outra pessoa escreveu: "eita como é bom defender bandido, Bananinha". De acordo com outro perfil, o deputado do PL "confessa que defende bandido".

A postagem de Eduardo que gerou polêmica foi a seguinte: "- Deputado Daniel Silveira foi preso sem estar em flagrante > votei contra sua prisão - Deputado Brazão foi preso sem estar em flagrante > votarei contra sua prisão - Deputada Flor de Lis só foi presa após perder o mandato".



Fonte: Brasil 247

Felipe Neto compartilha lista de parlamentares que votaram a favor de Brazão: 'solto, ele tem seríssimo risco de fuga'

 

O influenciador sugeriu que o deputado pode ser morto se não continuar preso e, em consequência, investigadores terão mais dificuldades de obter mais detalhes do caso Marielle

Chiquinho Brazão (círculo) e Felipe Neto
Chiquinho Brazão (círculo) e Felipe Neto (Foto: Reprodução)

 

O youtuber Felipe Neto divulgou nesta quarta-feira (10) a lista dos parlamentares que votaram pela soltura de Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ) na Câmara dos Deputados.

"Aqui está a lista de deputados que votaram para soltar Chiquinho Brazão, alegando tecnicalidades, na CCJ. São os mesmos q normalmente repetem que 'bandido bom é bandido morto'. Brazão, solto, tem seríssimos riscos de fuga e obstrução de justiça, além de poder ser morto", escreveu o influenciador na rede social X.

O deputado foi preso após ser apontado por investigadores como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado em um lugar sem câmeras na região central do Rio.

Fonte: Brasil 247

Supremo julgará ação que pode abrir caminho para que atividades do X (antigo Twitter) sejam suspensas no Brasil

 Os ministros analisarão se é constitucional derrubar uma plataforma e qual o alcance do Marco Civil da Internet

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá retomar este mês o julgamento de uma ação que poderá servir de brecha para que as atividades do X (antigo Twitter) sejam suspensas no Brasil. No caso, a ação versa sobre a suspensão do WhastApp.

Os ministros analisarão se é constitucional derrubar uma plataforma e qual o alcance do Marco Civil da Internet.

O caso está pautado para o plenário virtual no próximo dia 19, por iniciativa do vice-presidente da Corte, Edson Fachin.

Nessa ação, os ministros poderão decidir se o Judiciário pode bloquear o funcionamento de uma plataforma, em caso de irregularidades e descumprimento de ordena judiciais.

A possibilidade do bloqueio é uma forma de “deixar a porta aberta” para uma eventual medida similar para o X, em meio aos ataques do bilionário Elon Musk, proprietário da plataforma, que vem ofendendo o ministro Alexandre de Moraes, pedindo seu impeachment, além de ameaçar não cumprir determinações do STF.

O processo, uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), foi ajuizada por conta das decisões judiciais em diferentes tribunais de Justiça que determinaram a suspensão do WhatsApp, após a empresa informar que não poderia fornecer os dados requisitados pelos magistrados por conta da segurança da criptografia.

Esse processo chegou a ser pautado em junho do ano passado pelo plenário físico, em conjunto com os dois outros casos que tratam do artigo 19 do Marco Civil.

Em 2020, quando o caso começou a ser analisado, o relator, ministro Edson Fachin, votou pela inconstitucionalidade dos bloqueios dos aplicativos de mensagens. Na época, Fachin chegou a ser acompanhado pela ministra Rosa Weber, hoje aposentada, mas a análise foi suspensa por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.

Agora, com a retomada do julgamento, é possível um cenário em que haja maioria pela constitucionalidade das medidas, em uma corrente liderada justamente por Moraes. O julgamento virtual vai até o dia 26.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Prefeituras recebem primeiro FPM de abril ao longo desta quarta-feira, 10. Apucarana recebeu pouco mais de R$ 2,2 milhões

Ao longo desta quarta-feira, 10 de abril, as prefeituras recebem o primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês. O valor deve somar R$ 7.048.486.254,81. Contudo, o montante fica em R$ 5.638.789.003,85 com a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esse decêndio é parte da arrecadação dos Impostos sobre Produtos Industrializados e de Renda (IPI e IR) entre os dias 20 a 30 do mês anterior.

Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), a primeira transferência do mês está 4,2% maior que o valor repassado em abril passado, que fechou em R$ 6,7 milhões. Por conta da inflação, o resultado positivo fica menos expressivo, apenas 1,04% a mais. O mesmo ocorre com o acumulado de janeiro até agora, os R$ 60,8 milhões transferidos são 12,68% maiores que os R$ 60,6 milhões repassados no mesmo período de 2023. Ao retirar o efeito da inflação, o crescimento real do fundo é de 8,18%.

A arrecadação da base de cálculo do FPM cresceu R$ 1,3 bilhão no primeiro decêndio de abril de 2024, passando de R$ 30,1 bilhões para R$ 31,3 bilhões. Os economistas da CNM explicam que o fator preponderante para o crescimento de 4,2% do FPM foi “a expansão de R$ 787 milhões do IRPF [Imposto de Renda de Pessoas Físicas], relativo aos recolhimentos do imposto na fonte do capital e do trabalho, e da expansão de R$ 700 milhões do IRPJ [Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas], obtido a partir do lucro das grandes empresas”.

Em 2024, a base do FPM cresceu em R$ 6,8 bilhões, e o IRRF sobre o trabalho e os rendimentos do capital foram responsáveis por R$ 4,6 bilhões do resultado. Contudo, por se tratar de ano eleitoral e pela previsão de agravamento da crise financeira, a CNM recomenda aos prefeitos um rigoroso controle das finanças municipais. A entidade acompanha o cenário econômico nacional, e alerta para a expectativa de crescimento moderado do fundo, no máximo, ao contrário do ocorrido entre 2021 e 2022.

    Confira o levantamento completo AQUI!

Fonte: Agência de Notícias da CNM

‘Pessoas de bem sabem que liberdade de expressão não é liberdade de agressão, misoginia e defesa de tirania’, diz Moraes, alvo de ataques de Musk (veja o vídeo)

 Moraes é relator de inquéritos que investigam atentados contra a democracia e s disseminação de conteúdo falso para minar as instituições

Na sessão desta quarta-feira (10) do Supremo Tribunal Federal (STF), ministros abordaram os ataques do bilionário Ellon Musk, dono do X (antigo Twitter), à Corte Suprema. Sem citar o nome de Musk, Alexandre de Moraes frisou que “liberdade de expressão não é liberdade de agressão”. Ele foi um dos alvos de Musk, que defendeu seu impeachment e ameaçou não cumprir as determinações do tribunal constitucional.

Moraes é relator de inquéritos que investigam atentados contra a democracia e s disseminação de conteúdo falso para minar as instituições. O ministro já determinou que o X suspendesse contas de usuários investigados por divulgação de fake news e discursos de ódio.

“Tenho absoluta convicção de que o Supremo Tribunal Federal, a população brasileira, as pessoas de bem sabem que liberdade de expressão não é liberdade de agressão. Sabem que liberdade de expressão não é liberdade para a proliferação do ódio, do racismo, misoginia, homofobia. Sabem que liberdade de expressão não é liberdade de defesa da tirania”, afirmou Moraes.

O primeiro a falar na sessão foi o decano da Corte, ministro Gilmar Mendes. Ele disse que as redes ainda têm servido de ambiente para ataques de pessoas inconformadas com o fato de a democracia prevalecer no país.

“O inconformismo contra a prevalência da democracia continua a se manifestar na instrumentalização criminosa das redes sociais. Sem pretender pessoalizar o debate nem fatos concretos que podem ser objeto de deliberação por parte do tribunal, acredito que as manifestações veiculadas na rede social X, antigo Twitter, apenas comprovam a necessidade que o Brasil, de uma vez por todas, regulamente de modo mais preciso o ambiente virtual, como de resto ocorre com grande parte dos países democráticos europeus”, afirmou o ministro.

Segundo o decano, o atual marco civil da internet, que disciplina o setor, “tem se revelado muitas vezes inapropriado a impedir abusos de toda sorte”. Ele defendeu uma regulação mais clara.

“Nesse sentido, há muito tempo estou convicto que, apenas com a elaboração de uma nova legislação, será possível estabelecer com mais segurança os direitos e deveres de todos aqueles que se disponham a atuar na internet, sem que haja espaço para agressões, mentiras, golpismos e outros males que têm assolado o país nos últimos anos”, argumentou.

Com informações do g1 e do UOL

Em referência a Musk, Lula diz que onda de extrema direita permite que empresário ‘ouse falar mal’ do STF (assista ao vídeo)

 “Estamos diante de uma questão muito séria, tanto em nosso país quanto no mundo, que é a escolha entre vivermos em um regime democrático ou nos entregarmos ao extremismo e à xenofobia”, declarou Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou em discurso, nesta quarta-feira (10), que o crescimento do extremismo abre espaço para interferências externas, como o caso de um “empresário americano” que se atreve a criticar a Corte brasileira e os ministros do país.

Embora não tenha mencionado explicitamente o nome de Elon Musk, o comentário de Lula foi interpretado como uma indireta ao empresário, que, apesar de ser sul-africano, possui cidadania norte-americana e recentemente tem contestado decisões da Justiça brasileira, desafiando decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Estamos diante de uma questão muito séria, tanto em nosso país quanto no mundo, que é a escolha entre vivermos em um regime democrático ou nos entregarmos ao extremismo e à xenofobia”, declarou Lula.

Ele destacou o avanço do extremismo de extrema direita, que, segundo ele, permite que empresários estrangeiros critiquem livremente as instituições brasileiras e o povo brasileiro, mesmo sem terem contribuído para o desenvolvimento do país.

Na terça-feira (9), o presidente brasileiro já havia feito uma crítica indireta às atividades de empresas espaciais, como a SpaceX, de Elon Musk, sugerindo que tais bilionários deveriam direcionar seus recursos para a preservação do planeta Terra.

“Hoje, vemos pessoas que desconsideram os impactos do desmatamento e das queimadas no nosso planeta. Muitos não compreendem a importância das florestas para a qualidade de vida no nosso vasto planeta, onde não há para onde fugir”, ressaltou Lula.

Ele concluiu reforçando a necessidade de investimentos na preservação ambiental e no bem-estar da população, destacando que os recursos financeiros dos bilionários devem ser empregados para aprimorar as condições de vida no próprio planeta Terra.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1