quarta-feira, 10 de abril de 2024

Câmara aprova retorno de seguro obrigatório de veículos

 

Seguro obrigatório para proprietários de veículos, que passará a se chamar SPVAT, mantêm a Caixa Econômica Federal como única gestora do fundo de pagamento de indenizações

Carros novos
Carros novos (Foto: Reprodução/TV Globo)


Reuters - A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (9) novas regras para o retorno do seguro obrigatório para proprietários de veículos, que pela proposta passará a se chamar SPVAT, mantendo a Caixa Econômica Federal como única gestora do fundo de pagamento de indenizações, informou a Agência Câmara.

A forma anterior da obrigação era chamada de DPVAT, que vinha sendo operada pela Caixa Econômica Federal de forma emergencial desde 2021, depois que o governo de Jair Bolsonaro resolveu extinguir em 2020 o instrumento que ressarce vítimas de colisões de veículos terrestres.

Antes da extinção do DPVAT, o seguro era administrado por um consórcio de seguradoras privadas.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 233/23, do Poder Executivo, será enviado agora ao Senado, afirmou a agência, que citou que o fundo do DPVAT deixou de pagar pedidos de indenização a partir de novembro por esgotamento dos recursos.

Pelo texto, os novos prêmios poderão ser temporariamente cobrados em valor maior para quitar os sinistros ocorridos até a vigência do SPVAT. Os valores para equacionar o déficit do DPVAT serão destinados ao pagamento de indenizações, inclusive decorrentes de ações judiciais, para provisionamento técnico e para liquidar sinistros e quitar taxas de administração desse seguro, afirmou a agência.

Os deputados aprovaram a inclusão de penalidade no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) equivalente a multa por infração grave no caso de não pagamento do SPVAT, cuja quitação voltará a ser exigida para licenciamento anual, transferência do veículo ou sua baixa perante os órgãos de trânsito.

A transferência de recursos da arrecadação com o seguro para o Sistema Único de Saúde (SUS) deixará de ser obrigatória, passando de 50% para 40% do dinheiro a fim de custear a assistência médico-hospitalar das vítimas de veículos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Rogério Correia: 'Brazão vai obstruir a investigação do caso Marielle se não continuar preso' (vídeo)

 

De acordo com o parlamentar, 'a ultradireita acha que bandido bom é bandido solto'

Rogério Correia (mais destaque), Chiquinho Brazão e Marielle Franco
Rogério Correia (mais destaque), Chiquinho Brazão e Marielle Franco (Foto: Câmara dos Deputados I Divulgação I Midia Ninja)

 

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) alertou nesta quarta-feira (10) para um eventual prejuízo das investigações do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) se o deputado Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ) continuar solto.

"Brazão vai obstruir a investigação do caso Marielle se não continuar preso. Ele não pode continuar solto. O Brasil não pode se calar", afirmou o parlamentar em discurso na Câmara dos Deputados. "E agora? A ultradireita vai continuar tentando votar a saidinha do Brazão? Bandido bom, pra eles, é bandido solto para continuar obstruindo a justiça".

O deputado Brazão foi preso no mês passado após ser apontado por investigadores da Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora, morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 na região central do município do Rio. Também foram presos Domingos Brazão, irmão do parlamentar e ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-RJ), e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro.

Investigadores apuram se o crime foi motivado por causa da atuação parlamentar de Marielle contra a exploração imobiliária de milicianos na capital fluminense. A ex-vereadora denunciava a violência cometida por policiais nas favelas e criticava a atuação de milícias nas periferias.

A ex-parlamentar foi morta em um lugar sem câmeras na região central do Rio. Os milicianos perseguiram por cerca de três a quatro quilômetros o carro onde ela estava.

Algumas pessoas foram presas. Uma delas foi o ex-policial militar Élcio Queiroz, que admitiu ter dirigido o veículo de onde partiram os tiros contra Marielle. De acordo com o delator, outro ex-PM, Ronnie Lessa, que também está detido, foi o responsável pelos disparos.

Segundo a Polícia Federal, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que está preso, atuou na "vigilância" e "acompanhamento" da ex-parlamentar. Queiroz disse que o sargento da PM Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, assassinato em 2021, foi quem apresentou a Lessa o "trabalho" de executar Marielle.

O delator Élcio Queiroz afirmou que o mecânico Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como "Orelha", foi procurado por Suel para se desfazer do carro usado no homicídio. A delação apontou que Orelha tinha uma agência de automóveis e foi dono de um ferro velho. Conhecia pessoas que trabalham com peças de carros.

Fonte: Brasil 247

União Brasil vota contra prisão preventiva de Chiquinho Brazão

 

O deputado Chiquinho Brazão (RJ) é suspeito de ser um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ)

Danilo Forte
Danilo Forte (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 

Na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados que analisa a manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (RJ), suspeito de ser um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), o partido União Brasil votou a favor da soltura do investigado nesta quarta-feira (10).

O deputado Danilo Forte (União-CE) foi quem anunciou a decisão da legenda, argumentando que a manutenção da prisão preventiva de um parlamentar poderia fragilizar “a estrutura jurídica do país”. Ele também defendeu uma reforma no Código Penal e disse que a bancada seguiria uma linha de “legalidade” e “garantismo penal”.

O União Brasil é o partido de origem de Chiquinho Brazão. No mês passado, a sigla havia expulsado o parlamentar após surgirem informações sobre o suposto envolvimento de Brazão no crime.

Com a votação do parecer pela CCJ, a prisão preventiva do investigado passa para análise no Plenário da Câmara, que terá a palavra final. Para manter a prisão, será necessário o voto da maioria absoluta, ou seja, o apoio de 257 deputados.

Fonte: Brasil 247 com informações de Congresso em Foco

 

Banco Santander pede apreensão de bens de Jair Renan, filho "04" de Bolsonaro, por dívida de R$ 360 mil

 

Jair Renan Bolsonaro é acusado pelo suposto uso de documentos falsos para conseguir empréstimos bancários

Jair Renan Bolsonaro
Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube/Leo Dias)


O banco Santander solicitou à Justiça a apreensão de bens de Jair Renan Bolsonaro, filho “04” de Jair Bolsonaro (PL), pelo não pagamento de uma dívida de R$ 360 mil. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o pedido de apreensão de bens foi feito à Justiça nesta segunda-feira (8), como parte de uma ação de cobrança extrajudicial no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF).

A dívida é o ponto central de uma denúncia feita pelo Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) que foi aceita pelo TJ-DF. As acusações contra Jair Renan incluem lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica. A defesa alega que ele propôs um acordo com o banco para resolver a questão.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), Jair Renan Bolsonaro teria falsificado as informações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para obter um empréstimo bancário. No entanto, a dívida não foi quitada, levando o banco a iniciar uma ação para cobrar os devedores.

Os advogados do Santander solicitaram à Justiça a realização de uma pesquisa de bens através do Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud) para garantir o pagamento da dívida. Além disso, incluíram o endereço de Jair Renan em Balneário Camboriú, Santa Catarina, para que ele seja notificado. No entanto, as tentativas de localizá-lo no estádio Mané Garrincha, em Brasília, sede da empresa, foram infrutíferas.

O apartamento de Jair Renan em Balneário Camboriú é avaliado em mais de R$ 1,3 milhão e está alugado. O apartamento tem 98 metros quadrados, suíte e sacada com churrasqueira, e está localizado a 100 metros da praia. Segundo a reportagem, a certidão de inteiro teor do apartamento aponta que o imóvel “está em nome do advogado Bruno Luís Cardoso e do seu pai, Wanderlei Cardoso. Ambos são bolsonaristas, fizeram campanha para o ex-presidente, e doaram R$ 1 mil cada para Jorge Seif (PL-SC) na campanha a senador em 2022”.

O advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga, afirmou que já foi proposto um acordo financeiro com o Santander. “O Renan tem poucas coisas além das roupas do corpo. É uma pessoa simples que, com pouca idade, foi vítima de um golpe que será esclarecido no curso do processo. Além disso, encaminhamos uma proposta de acerto com o banco, dentro das modestas possibilidades que tem”, disse o advogado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

 

Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, diz Moraes


Ministro reforça que redes sociais não podem ser usadas ilicitamente


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira (10) que a "liberdade de expressão não é liberdade de agressão".

Declaração do ministro foi feita após as recentes postagens nas quais o empresário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, antigo Twitter, sugeriu que iria desobedecer a ordens judiciais emitidas contra a plataforma na investigação da Corte que trata da atuação de milícias digitais contra a democracia brasileira.

No início da sessão desta tarde, Moraes disse que as redes sociais não podem ser usadas para fins ilícitos. O ministro também disse que "alguns alienígenas" tomaram conhecimento da coragem da Justiça no Brasil. Além de proprietário da X, Musk também é dono da Space X, empresa de lançamento de foguetes ao espaço.

"O STF, a população brasileira e as pessoas de bem sabem que liberdade de expressão não é liberdade de agressão. Liberdade da expressão não é liberdade para proliferação do ódio, do racismo e da homofobia. Sabem que liberdade de expressão não liberdade de defesa da tirania. Talvez alguns alienígenas não saibam, mas passaram a aprender e tiveram conhecimento da coragem e seriedade do Poder Judiciário brasileiro", afirmou.

Durante a sessão, o ministro Gilmar Mendes defendeu a regulamentação das redes sociais. Para o ministro, as declarações de Elon Musk comprovam a necessidade da regulamentação do funcionamento das plataformas.

"Acredito que as manifestações veiculadas na rede social X apenas comprovam a necessidade de que o Brasil, de uma vez por todas, regulamente de modo mais preciso o ambiente virtual, como, de resto, ocorre com grande parte dos países democráticos europeus", disse Mendes.

O presidente do STF também se manifestou e citou que o modelo de negócios das plataformas incentiva a "difusão do mal".

"Por trás da alegação de liberdade de expressão, o que existe é um modelo de negócios que vive do engajamento. O ódio, a mentira, o ataque às instituições trazem mais engajamento do que o discurso moderado, que a notícia verdadeira", completou.

Entenda o caso

No último sábado (6), o bilionário Elon Musk, dono da rede social X e da fabricante de veículos elétricos Tesla, iniciou uma série de postagens criticando o ministro Alexandre de Moraes e o STF.

Ele usou o espaço para comentários do perfil do próprio Moraes no X para atacá-lo. Em uma mensagem de 11 de janeiro, postada por Moraes para parabenizar o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski por assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Musk questionou: “Por que você exige tanta censura no Brasil?”.

Em outra postagem, ainda no sábado, Musk prometeu “levantar” [desobedecer] todas as restrições judiciais, alegando que Moraes ameaçou prender funcionários do X no Brasil. No domingo, dia 7, Musk acusou Moraes de trair “descarada e repetidamente a Constituição e o povo brasileiro”.

Sustentando que as exigências de Moraes violam a própria legislação brasileira, Musk defendeu que o ministro renuncie ou seja destituído do cargo. Pouco depois, ele recomendou aos internautas brasileiros utilizarem uma rede privada virtual (VPN, do inglês Virtual Private Network) para acessar todos os recursos da plataforma bloqueados no Brasil.

No próprio domingo, o ministro Alexandre de Moraes determinou a inclusão do multibilionário entre os investigados do chamado Inquérito das Milícias Digitais (4.874), que apura a atuação criminosa de grupos suspeitos de disseminar notícias falsas em redes sociais para influenciar processos político. 

Fonte: Agência Brasil

Milei usa fake news no X, de seu aliado Elon Musk, para enganar os argentinos sobre queda na inflação

 O presidente argentino Javier Milei, aliado do extremista de direita Elon Musk, tem recorrido às fake news para ludibriar o povo argentino

Javier Milei
Javier Milei (Foto: Reuters/Ammar Awad)

 

O presidente ultraliberal e de extrema-direita da Argentina, Javier Milei, referenciou um perfil falso na internet durante uma entrevista na noite de terça-feira (9), onde discutia a queda da inflação.

“A taxa de inflação vai despencar, eu previ isso. Passamos de uma variação de preços de +5,22% para -4,52%”, afirmou Milei. Durante a entrevista, ele utilizou como exemplo os dados fornecidos pelo perfil chamado Jumbot, na rede social X. 

O presidente argentino ainda mencionou que a suposta queda ocorreu devido às medidas tomadas desde que assumiu o cargo. No entanto, o que Milei não antecipou foi que horas após as declarações, o mesmo perfil publicaria uma mensagem afirmando que os cálculos postados não eram reais.

O autor do perfil, que conta com 25 mil seguidores, não revelou a própria identidade. Em publicação, ele afirmou que as postagens eram apenas parte de um experimento social. O perfil realizava publicações sobre supostas variações diárias no preço da cesta básica desde 18 de março.

Na semana passada, o ministro da economia, Luis Caputo, também mencionou o perfil. O chefe da pasta utilizou dados falsos da mesma fonte para relatar a desaceleração dos preços em abril.

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo

CNJ marca julgamento de correição da 13ª Vara de Curitiba para o dia 16

 Correição, que pode gerar investigação criminal contra Moro, foi conduzida pelo ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, enquanto corregedor-geral de Justiça

O ex-juiz suspeito Sergio Moro
O ex-juiz suspeito Sergio Moro (Foto: Agência CNJ | Agência Senado)


ConJur - O presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, incluiu na pauta da próxima terça-feira (16/4) do CNJ o julgamento da correição feita na 13ª Vara Federal de Curitiba. O processo analisa as condutas do ex-juiz Sergio Moro e da juíza Gabriela Hardt na “lava jato”.

Hardt pode receber sanções disciplinares. Como Moro não é mais juiz, o CNJ pode enviar notícia-crime ao Ministério Público Federal para dar andamento a uma investigação criminal contra ele.

A correição foi conduzida pelo ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, enquanto corregedor-geral de Justiça.

Nesta terça-feira (9/4), Moro obteve uma vitória em outra frente de batalha quando, por 5 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná negou o pedido de cassação do seu mandato de senador e da decretação de sua inelegibilidade. A corte entendeu que não ficou provado que os gastos de pré-campanha do político do União Brasil desequilibraram a disputa para o Senado.

PARADEIRO INCERTO E NÃO SABIDO - O relatório final da correição mostrou que não foi feito inventário para indicar onde foram guardados todos os itens apreendidos, como obras de arte, e não foi possível identificar uma série de bens e recursos, entre eles os confiscados no exterior.

O resultado parcial da correição extraordinária, divulgado em agosto de 2023, já demonstrava a bagunça da 13ª Vara. A conclusão é de que houve uma “gestão caótica” no controle de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência firmados com o Ministério Público e homologados pelo então juiz Sergio Moro.

Por meio desses acordos, o grupo de procuradores da “lava jato” recolheu e repassou à Petrobras R$ 2,1 bilhões entre 2015 e 2018, com autorização da 13ª Vara Federal, a título de ressarcimento pelos desvios praticados.

Esses valores permitiram à Petrobras, que era investigada por autoridades americanas, firmar acordo no exterior, segundo o qual o dinheiro que seria devido fora do Brasil acabaria investido na criação de uma fundação com o objetivo de organizar atividades anticorrupção.

Um outro levantamento, dessa fez feito pelo Tribunal de Contas da União, identificou irregularidades na destinação de valores obtidos em acordos de leniência na ordem de R$ 22 bilhões. Segundo o TCU, o dinheiro foi movimentado sem que houve qualquer preocupação com transparência.

Em julgamento de setembro, o ministro Bruno Dantas, presidente do TCU, lembrou a tentativa da “lava jato” de Curitiba de criar um fundo bilionário com dinheiro da Petrobras, a ser administrado pelos próprios procuradores, para investir no que chamavam de “projetos de combate à corrupção”. Também disse que o TCU deve frear a transferência de patrimônio do Estado para viabilizar interesses de agentes públicos.

“A grande verdade é que nós temos promotores e procuradores espalhados pelo Brasil que viraram verdadeiros gestores públicos. E o pior: sem a responsabilidade que os gestores públicos têm. O que está acontecendo é a transferência de patrimônio do Estado brasileiro para a gestão de agentes da lei. É disso que nós estamos tratando nesta tarde”, disse na ocasião.

TRIANGULAÇÃO - O acordo assinado entre a Petrobras e os procuradores da “lava jato” para criação da tal fundação permitiria ao grupo de procuradores gerir recursos bilionários. Em troca, a estatal repassaria informações confidenciais sobre seus negócios ao governo norte-americano.

O dinheiro que foi enviado à Petrobras pela “lava jato” apenas para voltar como investimento em uma fundação de combate à corrupção faz parte dos R$ 3,1 bilhões que, em contas superestimadas pelo MPF curitibano, seriam “devolvidos aos cofres públicos”.

Já o acordo assinado entre a Petrobras e os procuradores da “lava jato” para criação da tal fundação permitiria ao grupo de procuradores gerir recursos bilionários. Em troca, a estatal repassaria informações confidenciais sobre seus negócios ao governo norte-americano.

Para viabilizar esse trânsito de dinheiro, o então juiz federal Sergio Moro instaurou um procedimento de ofício com a justificativa de que os valores depositado em contas judiciais “estavam sujeitos a remuneração não muito expressiva”. E ao faze-lo, segundo o CNJ, desrespeitou a lei.

Moro não justificou a existência de algum grau de deterioração ou depreciação ou mesmo a dificuldade para a sua manutenção, como exige o artigo 144-A do Código de Processo Penal. Nem que a destinação imediata era necessária “para preservação de valor de bens”, como prevê ao artigo 4º-A da Lei 9.613/1998.

Assim, o dinheiro de acordos e leniências foi para contas judiciais vinculadas a quem não era parte na representação criminal. Esses valores foram tratados como “ressarcimentos cíveis” pelo juízo criminal, sem observância do critério legal de decretação de perda.

O repasse a Petrobras foi feito sem qualquer indício de que a empresa havia corrigido ou eliminado os problemas internos que haviam permitido a a ocorrência dos crimes apurados pela “lava jato” e enquanto a mesma ainda era investigada pelo Ministério Público de São Paulo e por autoridades americanas.

Isso foi possível porque todas as apurações cíveis a respeito da “violação dos deveres de administração, gestão temerária ou fraudulenta” da Petrobras foram centralizadas na grupo de procuradores de Curitiba e acabaram arquivadas em razão de prescrição.

FALTOU ZELO - Outro indício de falta de zelo da Justiça Federal paranaense no sistema lavajatista está no fato de acordos de colaboração, de leniência e de assunção de compromissos serem homologados sem apresentação das circunstâncias da celebração e sem as bases documentais das discussões ocorridas entre as partes.

As cláusulas desses documentos prestigiavam a Petrobras, a “lava jato” e a intenção de criar uma fundação privada. Além disso, termos e minutas desses acordos foram discutidos com e avaliados pelo organismo Transparência Internacional, que por anos agiu como sócia dos lavajatistas.

A prévia da correição também destaca o esforço e interlocução dos procuradores de Curitiba junto às autoridades americanas para destinar valores oriundos do acordo firmado com a Petrobras aos interesses lavajatistas.

Um dos exemplos citados é da leniência da Braskem. “Em princípio, constatou-se que os valores apontados obedeceram a critérios de autoridades estrangeiras, o que soa como absurdo, teratológico”, diz o relatório.

Fonte: Brasil 247

 


Lula lança programa Minha Casa Minha Vida Rural e Entidades que terá R$ 11,6 bi para 112 mil moradias

 Programa de habitação irá beneficiar mais de 440 mil pessoas em áreas rurais e urbanas

(Foto: ABR | Ricardo Stuckert/PR )

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto com o ministro das Cidades, Jader Filho, irá anunciar, nesta quarta-feira (10), a seleção de mais de 112,5 mil moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) nas modalidades Rural e Entidades em todo o Brasil. O programa prevê investimentos de R$ 11,6 bilhões e visa beneficiar mais de 440 mil pessoas em áreas rurais e urbanas, incluindo comunidades tradicionais, como quilombolas e povos indígenas, bem como famílias organizadas pelos movimentos de luta por moradia, com uma atenção especial para grupos mais vulneráveis, como mulheres chefes de família e famílias em áreas de risco.

No âmbito do MCMV Entidades, foram selecionadas 443 propostas de 206 Entidades Organizadoras (EO) vinculadas aos movimentos de luta por moradia. Por outro lado, no MCMV Rural, foram escolhidas 2.105 propostas de 1.137 Entidades Organizadoras, abrangendo não apenas movimentos de luta por moradia, mas também organizações representativas de agricultores e trabalhadores rurais, além de entidades públicas locais.

O número de unidades habitacionais selecionadas superou em mais de 140% a meta inicialmente proposta, refletindo o compromisso do presidente Lula em contratar 2 milhões de novas moradias até 2026 e atender à demanda represada pela interrupção do MCMV nos últimos anos.

MCMV Rural - No MCMV Rural, mais de 75 mil moradias foram selecionadas, representando um aumento de 150% em relação à meta inicial estabelecida. Este investimento previsto de até R$ 5,6 bilhões visa não só à produção, mas também às melhorias nas unidades habitacionais, com o objetivo de reduzir o déficit habitacional e oferecer mais dignidade às famílias que residem em áreas rurais.

Uma das principais inovações do MCMV Rural é a redução da participação financeira das famílias para 1% do valor do investimento, com isenção para aquelas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Programa Bolsa Família ou que enfrentam situações de emergência ou calamidade. Desde sua recriação em 2023, o programa tem buscado não apenas construir novas unidades habitacionais, mas também melhorar as existentes por meio de kits predefinidos.

Desde 2009, o MCMV Rural já contratou mais de 212 mil moradias e entregou mais de 188 mil em todo o Brasil. Desde 2023, foram entregues mais de 2,9 mil moradias e autorizadas as retomadas de mais de 1,4 mil habitações com aporte suplementar de recursos.

MCMV Entidades - O processo seletivo do MCMV Entidades, iniciado em julho de 2023, culminou na seleção de 443 propostas de 206 Entidades Organizadoras, abrangendo mais de 37 mil moradias distribuídas em 269 municípios e presentes em 22 estados brasileiros. Isso representa um investimento estimado de cerca de R$ 6 bilhões e a possibilidade de beneficiar mais de 148 mil pessoas.mil pessoas.

Fonte: Brasil 247

'Insistência dos ataques a Moraes é procedimento indigno e inócuo', diz Dino sobre Elon Musk

 

"A nota oficial do nosso Presidente Barroso é uma mensagem muito clara para eventuais interessados, interesseiros, nefelibatas ou oportunistas", disse o ministro

(Foto: ABR)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino usou as redes sociais para afirmar que a insistência dos "ataques pessoais" direcionados ao ministro Alexandre de Moraes é um "procedimento indigno" e "inócuo". “A nota oficial do nosso Presidente Barroso [presidente do STF, Luís Roberto Barroso] é uma mensagem muito clara para eventuais interessados, interesseiros, nefelibatas ou oportunistas. Insistir em infundados ataques pessoais contra o Ministro Alexandre de Moraes, além de ser procedimento indigno, é inócuo”, escreveu Dino no X, antigo Twitter.

A postagem de Dino foi feita em meio a uma crescente onda de críticas ao ministro Moraes, originadas principalmente do bilionário Elon Musk, dono da rede social X. Musk, que tem entre seus aliados Jair Bolsonaro (PL), vem promovendo uma série de ataques a Moraes, acusando-o de aplicar um "regime de censura". Ele também ameaçou descumprir decisões proferidas por Moraes.

Em resposta às críticas de Musk, o ministro incluiu o empresário no âmbito do inquérito que apura a atuação das milícias digitais, além de iniciar uma investigação separada sobre possíveis atos de obstrução de justiça.

A publicação de Dino também faz referência a uma nota divulgada na segunda-feira (8) pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso que, sem mencionar especificamente Elon Musk, afirma que "qualquer empresa que opere no Brasil está sujeita à Constituição".

Também nesta quarta-feira (10), o ministro do STF Gilmar Mendes saiu em defesa de Moraes afirmou que o ministro tem demonstrado equilíbrio e sensatez em suas decisões judiciais. Além disso, ele também criticou os ataques proferidos pelo bilionário Elon Musk contra o sistema eleitoral brasileiro.

Fonte: Brasil 247

Caso Marielle: CCJ da Câmara aprova parecer para manter prisão de Chiquinho Brazão


Caso agora vai para o plenário da Casa, onde serão necessários 257 votos para que o parlamentar acusado do assassinato de Marielle Franco continue preso

Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, por 39 votos a 25, o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC) favorável a manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão. A manutenção da prisão ainda precisa ser decidida pelo Plenário. 

Brazão, que foi expulso do União Brasil, está preso desde o último dia 23. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.

O parecer de Darci de Matos concorda com a tese do Supremo Tribunal Federal de que a prisão era necessária por atos de obstrução à justiça, os quais, segundo o Supremo, “continuavam a ser praticados ao longo do tempo”. Deputados só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável. 

Matos ressaltou que o que está em análise não é o assassinato de Marielle. “A situação que a Polícia Federal coloca como flagrância não decorre do homicídio, nós não estamos discutindo se o deputado assassinou a vereadora ou não. A flagrância decorre da obstrução permanente e continuada da justiça. E em organização criminosa o crime passa a ser inafiançável”, explicou. 

O advogado de Brazão, Cleber Lopes, questionou o flagrante. “A Polícia Federal está investigando há meses. Estivesse o deputado em flagrante delito, será que a Polícia Federal teria protegido o parlamentar e não o teria prendido em flagrante?”, indagou. 

ASPECTOS LEGAIS - Deputados favoráveis ao relaxamento da prisão de Brazão argumentaram que a CCJ não julga o crime em si, mas os aspectos legais da prisão. O deputado José Medeiros (PL-MT), por exemplo, afirmou que a Câmara tem uma instância para o julgamento político da questão, que é o Conselho de Ética. “Nós não podemos aqui endossar qualquer decisão que relativize a lei, como foi feito com o Deputado Daniel Silveira, que está hoje preso. A Corte deste País pode muito, mas pode dentro dos limites constitucionais estabelecidos. Nós não podemos fazer qualquer decisão aqui sobre achismos, e eu li esse material todo. Nós não temos elementos que corroborem o arcabouço, o roteiro”, afirmou.

O deputado Chico Alencar (Psol-RJ), por outro lado, se manifestou favoravelmente à manutenção da prisão e disse que ainda há muito a ser descoberto. “O caso não está encerrado de modo algum. Há mais mandantes provavelmente. E a teia de relações espúrias pode contaminar o Brasil inteiro”, argumentou.

O deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA) defendeu o relaxamento da prisão. “Eu fui um dos deputados que subi na tribuna para falar sobre a covardia pela qual a Marielle foi morta”, disse. “Mas não podemos aceitar ser alvo de uma instituição que, na hora e do jeito que quer, lance a mão e prenda deputados ao bel prazer.”, acredita o parlamentar.

Já o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) disse que não há perseguições. “Neste caso, não há conluio, não há um ânimo do ministro Alexandre de Moraes ou da 1ª Turma inteira do STF para dizer que está perseguindo um parlamentar, não há.”. Ele também defendeu que houve o flagrante. “Obstrução de justiça é crime continuado, quem obstrui, obstrui ontem, hoje e amanhã. É um crime permanente e, portanto, um flagrante permanente”, defendeu. 

Por videoconferência na reunião da CCJ do dia 26 de março, Chiquinho Brazão disse que uma discordância simples que tinha com Marielle na Câmara Municipal do Rio de Janeiro ganhou “uma dimensão louca”. “A gente tinha um ótimo relacionamento. Só tivemos uma vez um debate onde ela defendia uma área de especial interesse, que eu também defendia”, afirmou. Marielle e Brazão tinham disputa sobre regularização de áreas no Rio de Janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara 

 


APUCARANA: Rio Bom convida para Festa do Churrasco no Espeto de Bambu


O vice-prefeito de Rio Bom, Anizio Marcelino dos Santos, esteve na Prefeitura de Apucarana nesta quarta-feira (10/04) onde, em nome do prefeito Moisés José de Andrade, convidou de forma oficial o prefeito Júnior da Femac para prestigiar a tradicional Festa do Churrasco no Espeto de Bambu.

O evento, que celebra o prato típico da cidade e recentemente projetou Rio Bom no roteiro gastronômico, cultural e turístico do Paraná com a titulação oficial de “Capital do Churrasco no Espeto de Bambu, acontece de 26 a 28 de abril, com programação que prevê ainda apresentações, desfiles e shows musicais. Segundo frisou o vice-prefeito Anízio, que na agenda esteve acompanhado do secretário de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, Dennis da Silva, neste ano a festividade marca os 60 anos de emancipação política do município. “Será uma honra contar com a presença do prefeito de Apucarana, nosso amigo Júnior da Femac, e também dos demais apucaranenses, que sempre prestigiam nossa festividade e mais uma vez serão muito bem vindos”, disse Anízio.

O prefeito Júnior da Femac agradeceu ao convite oficial, entregue em mãos, e destacou que Rio Bom é uma cidade-irmã de Apucarana. “Um município com grande ligação conosco, de gente trabalhadora e que realiza uma das mais tradicionais festividades do Paraná, recentemente reconhecida como capital do Churrasco no Espeto de Bambu, um dos orgulhos do Vale do Ivaí. Este convite que recebo, como bem frisou o vice-prefeito Anízio, é direcionado a população apucaranense que, com certeza, mais uma vez irá prestigiar a festa em grande número”, disse Júnior da Femac.

A Prefeitura de Rio Bom também anunciou que haverá parque de diversões ao longo de todos os dias das festividades.

Programação completa

Sexta-feira (26/04): 
Concurso Rainha da Festa de Rio Bom 2024, às 20h;
Show com a cantora Kiryan Dias, às 21h30;
Já às 23h30, show nacional com a dupla Brenno e Matheus.
Finalizando a primeira noite de shows, o DJ Poolak sobe ao palco após o show da dupla para embalar grandes hits.

Sábado (27/04):
Show com Maciel Duarte e Banda, às 21h30;
Na sequência, às 23h30, show com a dupla Mariana e Mateus;
Novamente, o DJ Poolak fecha a noite de shows com seu vasto setlist;

Domingo (28/04): 
Às 8 horas, Tradicional Corrida Pedestre;
Às 11 horas, o Tradicional Churrasco no Espeto de Bambu;
Às 12 horas, tem Roda de Viola, que segue ao longo do dia com Nor da Viola e os melhores violeiros da região;
Às 18 horas, o músico Ivan Sanfoneiro sobe ao palco para iniciar as festividades da noite;
Às 19h30, o músico Rafa Carraro dá sequência à programação musical da festa,

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Reunião avalia demandas e conquistas dos servidores


O prefeito Junior da Femac manteve nesta quarta-feira (10/04) uma reunião com a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindspa). O encontro teve por objetivo avaliar as principais demandas do funcionalismo e as recentes conquistas.

Participaram do encontro a presidente do (Sindspa), Tarcília de Brito Silva, que estava acompanhada da vice, Idalina Basso Preti. Também estiveram presentes o advogado do sindicato, Sérgio Luiz Barroso, a secretária geral Terezinha de Brito e a responsável pelo Departamento Financeiro, Adma Maria Scaff Pereira.

O prefeito Junior da Femac convidou a diretoria do Sindspa a programar um almoço no refeitório dos operários do Pátio de Máquinas, implantado recentemente. “Trata-se de uma conquista história e do atendimento de um compromisso assumido com o sindicato. O refeitório está indo muito bem, realizando um sonho antigo e atendendo a expectativa dos servidores”, reforça Junior da Femac.

O prefeito também citou outra reivindicação que foi atendida através do projeto de lei 033/2024, proposto pelo Executivo e aprovado pela Câmara de Vereadores. A legislação criou o abono por capacitação especial para os motoristas da Autarquia Municipal de Educação (AME) que realizam o transporte de alunos da rede municipal de ensino. “O abono corresponde a 45% do vencimento básico do servidor e será concedido mediante comprovação de realização de curso de capacitação para condutores de transporte escolar”, completa Junior da Femac.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Prefeito manifesta pesar pela morte do pioneiro Odival Franciscon


 O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar lamentando a morte do engenheiro agrônomo Odival Franciscon, aos 91 anos. O prefeito destaca que Odival Franciscon desenvolveu um trabalho pioneiro na região como engenheiro agrônomo e ainda teve forte atuação no cooperativismo, fundando e dirigindo entidades cooperativistas.

O prefeito de Apucarana foi o autor do projeto de lei que, em 2011 quando Junior da Femac era vereador, reconheceu todo esse trabalho e concedeu o título de “Cidadão Honorário”  para Odival Franciscon. Nascido em 1932, na Fazenda do Engenho, propriedade dos avós maternos, localizada em Sales de Oliveira, São Paulo, Odival Franciscon se formou em 1957 na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba. Já em Apucarana, residiu por sete anos na Fazenda Aparecida, na Água do Xaxim, e depois passou a residir na área urbana.

O prefeito destaca ainda na trajetória de Odival Franciscon o trabalho comunitário. “Especialmente na Pastoral Missionária, através do Movimento de Cursilho, onde foi coordenador regional por 19 anos”, frisa Junior da Femac, citando ainda a atuação na criação da Casa de Apoio Divina Providência, com a finalidade de receber pacientes da 17ª Regional de Saúde.

Odival Franciscon foi avaliador do Banco do Brasil de 1962 a 1964 e diretor da Cooperativa dos Cafeicultores de Apucarana de 1962 a 1969. Em 1970, fundou a Cooperativa Agropecuária Centro do Paraná (Canorpa), onde foi diretor por 12 anos. Fundou também a Credinorpa, hoje Sicredi.

Odival deixa esposa, filhos e netos além de um vasto círculo de amigos. Conforme a Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana, o velório acontece na Capela Central. O sepultamento está previsto para ocorrer às 17h30 no Cemitério Cristo Rei.

Fonte: Prefeitura de Apucarana