"As atividades exploratórias na
Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso em buscar a
reposição de reservas", destacou a companhia comandada por Jean Paul Prates
Nota da Petrobras – A
Petrobras descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultra profundas da
Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, da Concessão POT-M-762_R15. O
poço 1-BRSA-1390-RNS (Anhangá) está situado próximo à fronteira entre os
estados do Ceará e do Rio Grande do Norte, a cerca de 190 km de Fortaleza e 250
km de Natal, em profundidade d’água de 2.196 metros, na Margem Equatorial
brasileira.
Esta é a segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024 e
foi precedida pela comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu
Oeste, localizado na Concessão BM-POT-17, a cerca de 24 km de Anhangá. Tais
descobertas ainda merecem avaliações complementares. A Petrobras é a operadora
de ambas as concessões e detém 100% de participação.
As atividades exploratórias na Margem Equatorial representam
mais um passo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o
desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à
demanda global de energia durante a transição energética.
A nova campanha foi executada em linha com o histórico da
Petrobras de excelência e segurança absoluta, sem qualquer incidente,
reforçando o compromisso da companhia com o respeito às pessoas e ao meio
ambiente.
“A companhia possui um histórico de quase 3 mil poços perfurados
em ambiente de águas profundas e ultraprofundas, sem qualquer tipo de
intercorrência ou impacto ao meio ambiente, o que, associado à capacidade
técnica e experiência acumulada em quase 70 anos, habilitam a companhia a abrir
novas fronteiras e lidar com total segurança suas operações na Margem
Equatorial” afirma o presidente da Petrobras Jean Paul Prates.
Além das atividades na Margem Equatorial brasileira, a
companhia adquiriu, em 2023, novos blocos na Bacia de Pelotas, no Sul do
Brasil, e participações em três blocos exploratórios em São Tomé e Príncipe,
país da costa oeste da África.
Sobre a descoberta em Anhangá
A constatação de reservatórios turbidíticos de idade
Albiana portador de petróleo é inédita na Bacia Potiguar e foi realizada
através de perfis elétricos e amostras de óleo, que serão posteriormente
caracterizados por meio de análises de laboratório. A Petrobras dará
continuidade às atividades exploratórias na Concessão POT-M-762_R15, visando
avaliar a qualidade dos reservatórios, as características do óleo e a
viabilidade técnico-comercial da acumulação.
Para avaliar as descobertas, a Petrobras aplica soluções
tecnológicas de geologia e geofísica, somadas à expertise e excelência do corpo
técnico da companhia, bem como sua liderança mundial em operações de águas
profundas e ultra profundas.
A perfuração deste segundo poço exploratório foi
igualmente concluída com total segurança, dentro dos mais rigorosos protocolos
de operação em águas profundas, o que reafirma que a Petrobras está preparada
para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial.
O sucesso exploratório na Guiana e no Suriname corroboram a
importância de a Petrobras continuar sua campanha nas Bacias da Margem
Equatorial brasileira, conforme previsto no seu Plano Estratégico 2024-2028.
“Com o avanço da pesquisa exploratória da Margem
Equatorial brasileira, aumentamos o conhecimento desta região, considerada como
uma nova e promissora fronteira em águas ultra profundas, que será fundamental
para o futuro da companhia, garantindo a oferta de petróleo necessária para o
desenvolvimento do país”, afirma o diretor de Exploração e Produção Joelson
Mendes.
A companhia pretende investir US$ 7,5 bilhões em exploração até
2028, sendo US$ 3,1 bilhões na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao
Rio Grande do Norte. Está prevista a perfuração de 50 novos poços exploratórios
no período, sendo 16 na região da Margem Equatorial.
Transição Energética
Justa
Novas reservas de óleo e gás são estratégicas para o país
e essenciais para a garantia da segurança e soberania energética nacional, no
cenário da transição energética justa. A abertura dessa nova fronteira também
está alinhada com o pilar estratégico da companhia em maximizar o valor do
portfólio com foco em ativos rentáveis, repor as reservas de petróleo e gás,
aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações.
Caso o Brasil mantenha a demanda de petróleo nos patamares
atuais e não sejam incorporadas novas reservas, o país poderá se tornar um
importador de petróleo, daí a importância da diversificação energética,
garantindo tanto a oferta de petróleo, como também investimentos em novas
energias de baixo carbono.
Licença
Para obter a licença de perfuração desse poço, a Petrobras
realizou uma avaliação pré-operacional (APO), na qual demostrou ao Ibama estar
preparada para atuar com segurança na região. Veja aqui vídeo sobre esse
exercício simulado de emergência.
Fonte: Brasil 247