terça-feira, 9 de abril de 2024

Moraes rejeita redido do X, de Elon Musk, para isentar filial brasileira de obrigações legais

 

Decisão ocorre em meio aos ataques do bilionário de extrema direita Elon Musk ao STF

Alexandre de Moraes e Elon Musk
Alexandre de Moraes e Elon Musk (Foto: Reuters)

 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou a solicitação feita pelo X no Brasil, que buscava transferir a responsabilidade pelas ações ordenadas pela Justiça brasileira para a X Internacional. As informações são do portal G1.

Anteriormente, a representação da rede social no Brasil enviou uma manifestação ao magistrado afirmando não possuir autoridade direta sobre o cumprimento de decisões judiciais emitidas pelo STF.

No entanto, segundo o ministro, não há "dúvidas da plena e integral responsabilidade jurídica, civil e administrativa da X Brasil Internet Ltda., bem como de seus representantes legais, inclusive no tocante a eventual responsabilidade penal, perante a Justiça brasileira".

Para Moraes, o pedido "beira a litigância de má-fé". "Em última análise, a empresa requerente busca uma verdadeira cláusula de imunidade jurisdicional, para a qual não há qualquer previsão na ordem jurídica nacional. Pelo contrário: o fato de que uma das chamadas operadoras internacionais compõe o seu quadro social sugere um abuso da personalidade jurídica, pois poderia optar por não atender às determinações da Justiça brasileira sem sofrer qualquer consequência, encoberta por sua representante no Brasil", escreveu Moraes.

Anteriormente, Moraes decidiu incluir o multibilionário Elon Musk, dono do X, nas investigações das milícias digitais. A decisão está fundamentada e deve ser compreendida em um contexto de ameaças às instituições e da suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo o 8 de janeiro. O entendimento é de duas juristas entrevistadas pela Agência Brasil.

Após ser atacado por Musk, Moraes incluiu o dono da plataforma X, antigo Twitter, no inquérito que investiga os supostos grupos criminosos que se articulariam na internet para promover ataques às eleições e às instituições brasileiras. No último fim de semana, ele iniciou uma cruzada contra o Judiciário brasileiro personificado no ministro Moraes.

O também dono da Tesla, uma das principais fabricantes de veículos elétricos do mundo, acusa o magistrado de censurar a plataforma e repete o discurso de parte dos investigados pelo dia 8 de janeiro. De acordo com essa tese, o Brasil viveria uma onda de cerceamento da liberdade de expressão.

A professora de direito constitucional da Universidade Estadual de Pernambuco (UPE) Flávia Santiago destacou que não existe, em nenhuma democracia do mundo, uma liberdade de expressão ilimitada e, por atuar dentro do Brasil, a plataforma está sujeita às leis e decisões judiciais do país.

“Cada democracia estabelece os seus limites. A democracia brasileira tem limites e um deles é não pôr em dúvida as próprias instituições democráticas. Isso faz parte da nossa proposta de democracia que está na Constituição de 1988”, explicou.

Os perfis suspensos que Musk defende estão envolvidos nos inquéritos que apuram crimes como a abolição violenta do Estado democrático de direito, que está tipificado na Lei 14.197 de 2021.

A professora Flávia Santiago acrescentou que a decisão de Moraes está nesse contexto de ameaças às instituições, situação que tornou o STF mais reativo.

“A gente tem, por isso, um tribunal sob pressão. Temos ainda o poder de mobilização desses discursos em relação à população e aos interessados, aos grupos políticos envolvidos, em especial quando você está tensionando as instituições. É isso que eles estão fazendo e o Supremo está numa situação muito difícil. Ele se tornou o fiador das instituições democráticas, que é o que as cortes constitucionais fazem”, afirmou.

Não é a primeira vez que Elon Musk se manifesta diretamente sobre a política interna de países da América do Sul. Em julho 2020, em um debate no X sobre a acusação de que os Estados Unidos estariam por trás da destituição do presidente boliviano Evo Morales, ocorrida em 2019, Musk afirmou: “vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”.

Conexão com milícias - A advogada Tereza Mansi, da Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD), também avalia que a decisão de Moraes está fundamentada uma vez que ele tipifica os possíveis crimes praticados pelo dono do X, entre eles, obstrução de justiça, desobediência a decisões judiciais e incitação ao crime.

“A atuação dele reforça a conexão entre as milícias digitais e as plataformas digitais. Porque poderia ser o contrário. Ele poderia estar trabalhando para coibir essas condutas dentro da plataforma e ele está fazendo o inverso”, comentou.

Para a jurista, ao afirmar que não respeitará a decisão judicial, o que é crime de acordo com o artigo 330 do Código Penal, ele está incentivando as pessoas a continuarem promovendo a ruptura democrática na internet.

“Se eles tiveram aquela pena de conta suspensa e ele [Musk], arbitrariamente, reativa essas contas, ele está sim incentivando as pessoas a continuarem cometendo crimes. Há essa conexão (entre o pronunciamento do Musk e os crimes investigados pelo STF)”, completou Mansi.

Ainda segundo a especialista, a liberdade de expressão, no Brasil, não permite discurso de ódio, discriminação, racismo ou notícias falsas que coloquem em risco a democracia. “Como a gente não tem censura prévia, a pessoa pode até falar, mas ela vai arcar com as consequências das falas dela posteriormente”, acrescentou.

Desafio à Constituição - Em nota, a ABJD afirmou que a atitude do bilionário representa um grave desafio à ordem constitucional e à independência do Poder Judiciário, além de configurar ingerência estrangeira nos assuntos internos do Brasil.

“Em um contexto em que a disseminação de informações é um elemento essencial para o funcionamento saudável da democracia, é imperativo que a circulação dessas informações seja regida por princípios democráticos e éticos”, diz a entidade.

A coordenadora da Executiva Nacional da ABJD, Tereza Mansi, relembrou que os perfis já estavam suspensos há algum tempo e que a plataforma do Musk tem participado dos grupos de trabalho no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para encontrar formas de combater a desinformação que coloque em risco a integridade do processo eleitoral brasileiro.

“O ‘X’ têm participado das discussões de como coibir a instrumentalização criminosa que vem acontecendo nas redes sociais. Porque é através dela que as pessoas se organizam e se organizaram, por exemplo, pelo 8 de janeiro”, completou.

A ABJD lembrou ainda que Musk enfrenta acusações de permitir a circulação do discurso de ódio na plataforma X. “Relatos de crescimento de conteúdo racista e extremista desde que assumiu a direção da rede social X levantam sérias questões sobre seu compromisso com valores democráticos fundamentais”, acrescentou.

De acordo com o Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH), aumentou em 202% a média diária de publicações com palavras racistas e 58% a com termos homofóbicos se comparado com antes da aquisição da plataforma pelo multibilionário. Musk processou o CCDH nos Estados Unidos alegando que os relatórios são falsos, mas perdeu a ação na 1ª instância. O “X” prometeu recorrer.

Regulação das plataformas - O ataque de Musk contra Moraes reacendeu o debate, no Brasil, da regulação das plataformas. Lideranças ligadas ao governo federal argumentam que a medida é necessária para disciplinar melhor o funcionamento desses ambientes digitais no Brasil. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PDS-MG), acrescentou que a regulamentação é inevitável.

O tema chegou a ser pautado no ano passado. De acordo com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), o projeto não avançou por pressão das grandes empresas de tecnologia, as chamadas big techs.

Por outro lado, a acusação de Musk reacendeu as críticas da oposição à condução das investigações sobre o 8 de janeiro. Lideranças oposicionistas da Câmara e do Senado se reuniram para discutir estratégias de atuação no Parlamento.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal G1

 

 

TCE-PR repassa a municípios dicas de como aprimorar ferramentas de transparência


Servidores da Prefeitura de Apucarana acompanharam nesta terça-feira (09/04) uma “live” promovida pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) que tratou do Índice de Transparência da Administração Pública (ITP). De caráter pedagógico, a atividade, que repassou dicas e informações sobre os métodos de aferição, integra o 3º Ciclo de Avaliação do Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), desenvolvido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon).

Parâmetro instituído pelo Tribunal de Contas do Paraná para medir, em parceria com a sociedade, o grau de transparência dos portais eletrônicos dos entes públicos, o Índice de Transparência da Administração Pública, ou ITP-TCE/PR foi desenvolvido no ano de 2018. Segundo informa o Controlador Interno da Prefeitura de Apucarana, Marcelo Barros, de acordo com o Radar da Transparência o município de Apucarana atualmente apresenta um índice de 91,52% de transparência, estando na categoria “Ouro”. “Uma atividade pedagógica muito válida por parte do TCE-PR, onde contamos com a participação de servidores de várias pastas municipais que agora serão multiplicadores do conhecimento junto aos demais membros da equipe”, ressalta Barros.

A “live” desta terça-feira foi ministrada pelo coordenador de Atendimento ao Jurisdicionado e de Controle Social  (CACS) do TCE-PR, Ricardo Alpendre, e pelo Auditor de Controle Externo do TCE-PR, Fábio Rosenfeld. Em Apucarana, os servidores acompanharam o evento através de uma projeção coletiva viabilizada no Salão Nobre da prefeitura.

Ao final deste mês, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) dará início à sexta rodada anual de avaliação da transparência pública dos portais oficiais das prefeituras e à terceira das câmaras de vereadores dos 399 municípios do Paraná. O objetivo é compor o Índice de Transparência da Administração Pública (ITP) de 2024. Assim como no ano passado, também serão avaliados, na área estadual, os portais mantidos pelo governo do Estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, Assembleia Legislativa e pelo próprio TCE-PR.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Entenda os motivos de Gonet ao negar prisão de Bolsonaro por estadia na Embaixada da Hungria

 

A manifestação do procurador-geral da República foi feita a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

Paulo Gonet
Paulo Gonet (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concluiu que não existem motivos para a prisão ou a imposição de sanções mais severas contra Jair Bolsonaro, após ele passar duas noites na Embaixada da Hungria em Brasília durante o carnaval. A decisão foi fundamentada em duas razões principais, conforme informou nesta terça-feira (9) o jornal Estadão, que teve acesso ao teor do despacho.

Segundo Gonet, a estadia do ex-presidente na Embaixada não violou as medidas cautelares às quais ele está sujeito, que incluem não sair do país ou estar em contato com outros investigados.

Além disso, na avaliação do procurador, não foram encontradas evidências de que Bolsonaro estivesse na representação diplomática buscando asilo político. Isso porque o ex-mandatário deixou o local voluntariamente e manteve compromissos públicos nos dias seguintes ao ocorrido.

A manifestação do procurador-geral da República foi feita a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O caso veio à tona após uma reportagem do jornal New York Times revelar que Bolsonaro permaneceu escondido na embaixada por dois dias, após ter seu passaporte apreendido em 8 de fevereiro no âmbito da Operação Tempus Veritatis. A ação apura um suposto planejamento de golpe de Estado por parte do ex-mandatário e aliados.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão

“Frouxonaro”: bolsonaristas e até Carluxo atacam Flávio por “afinar” para Moraes


Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em entrevista no “Roda Viva”. Foto: reprodução

 Nas redes sociais, a entrevista do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na última segunda-feira (8), gerou uma onda de críticas por parte dos bolsonaristas. O motivo principal foi a declaração de Flávio contra o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Os ataques partiram até do seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).

Entre as milhares de reclamações contra o senador, se destacou o termo “frouxonaro”, que ficou entre os assuntos mais comentados do X, citando o filho “01” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um político que não tem pulso firme e teria afinado para Moraes.

No X, antigo Twitter, Carluxo não citou diretamente Flávio, mas mencionou os “isentões”, termo usado para descrever políticos que não se posicionam firmemente por algum tipo de medo. Na crítica, o vereador ainda seguiu dizendo que só resta a parte biológica da família, pois não há “um pingo de dignidade”.

Na entrevista, ao ser questionado sobre o tema, Flávio destacou a importância do diálogo e argumentou que o pedido de impeachment não é o caminho correto a ser seguido. Para ele, o episódio envolvendo o empresário Elon Musk oferece uma oportunidade para o STF “voltar à normalidade” e arquivar inquéritos como o das milícias digitais.

Um dos críticos foi o ex-deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP), mais conhecido como Mamãe Falei. Ele ressaltou o histórico de Flávio Bolsonaro em relação à CPI da Lava Toga, que investigaria abusos do STF, e criticou a mudança de postura do senador.

“Lá atrás, Flávio Bolsonaro fez de tudo para enterrar a CPI da Lava Toga que investigaria os abusos do STF. Agora, ele diz que um impeachment do Alexandre de Moraes ‘não resolveria os problemas do país’. Tá aí o verdadeiro isentão”, pontuou Arthur do Val.

Veja a repercussão:

Fonte: DCM

Vera Magalhães exclui conta no X e detona Elon Musk: “Arma para fazer política”


A jornalista Vera Magalhães excluiu sua conta no X (ex-Twitter) após ataques de Elon Musk a Alexandre de Moraes, do STF. Foto: Reprodução

 A jornalista Vera Magalhães excluiu seu perfil no X (ex-Twitter) após os ataques do dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mais cedo, ela anunciou que desativaria a conta para não “ser engrenagem desse mecanismo” criado pelo empresário.

“A partir do momento que uma rede social vira uma arma para o dono fazer política, falar em liberdade é piada. Quem está aqui está topando as regras do jogo de Elon Musk e usando sua expertise, seu trabalho para alavancar sua arma política. Por isso, a partir de hoje, não estarei”, escreveu a jornalista.

Ela diz que o X se tornou um ambiente “tóxico e perigoso”. “Acredito que minha responsabilidade como jornalista é me retirar de um ambiente que se tornou tóxico e perigoso. E deixar de ser engrenagem desse mecanismo. Nos vemos por aí”, completou Vera.

Pouco depois da publicação ela desativou a conta. Ao pesquisar o perfil @vergamagalhaes na rede social, a plataforma informa que “Essa conta não existe”. 

A decisão da jornalista se deu após ataques, ameaças e provocações de Musk ao magistrado no último fim de semana. Ele acusou Moraes de promover “censura no Brasil”, pediu sua renúncia ou impeachment e disse que não iria mais cumprir decisões da Corte.

As publicações geraram uma ofensiva bolsonarista contra o ministro e a Corte, além da inclusão do nome do bilionário no inquérito das milícias digitais. Caso seja condenado na investigação, sua entrada no Brasil pode ser inviabilizada e o X pode parar de operar no Brasil.

Veja as publicações de Vera Magalhães antes da exclusão da conta:

Vera Magalhães anuncia que vai excluir perfil no X (ex-Twitter). Foto: Reprodução

Jornalista diz que X se tornou um ambiente “tóxico e perigoso”. Foto: Reprodução


Fonte: DCM

Santander pede bloqueio dos bens de Jair Renan por dívida de R$ 360 mil


Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

 O banco Santander apresentou um pedido à Justiça do Distrito Federal para realizar uma pesquisa de ativos financeiros em nome de Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), com o objetivo de identificar bens que possam ser confiscados para liquidar uma dívida no valor de R$ 360 mil.

O pedido foi feito após a Justiça enfrentar dificuldades para entregar uma intimação ao filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele pagasse a dívida. Segundo informações do Tribunal de Justiça do DF, oficiais tentaram contatá-lo três vezes em pouco mais de um mês, sem sucesso em todas as ocasiões.

Jair Renan estava sendo procurado no Distrito Federal, e o endereço fornecido para a intimação era o Estádio Mané Garrincha, listado como a sede da empresa RB Eventos e Mídia, também alvo da solicitação do banco. Porém, desde março de 2023, ele reside em Santa Catarina, onde trabalha como assessor do senador Jorge Seif (PL-SC) e se candidatará para disputar uma vaga como vereador em Balneário Camboriú.

O advogado Admar Gonzaga, que anteriormente defendeu Jair Renan quando ele se tornou réu por falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, alegou que seu cliente foi vítima de um golpe. Gonzaga não forneceu nomes, mas destacou que o suposto golpista é conhecido pela polícia.

As acusações contra “04” remontam a um esquema envolvendo falsificação de relatórios de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para obter empréstimos bancários.

Suspeita-se que ele tenha conseguido um empréstimo de R$ 157 mil em 2022, seguido por outros dois em 2023, nos valores de R$ 251 mil e R$ 291 mil. A dívida total que o banco Santander alega que Jair Renan deve é de R$ 360.241,11.

Jair Renan e seu sócio, Maciel. Foto: Reprodução

Um inquérito da Polícia Civil apontou Jair Renan teria utilizado uma declaração de faturamento falso de R$ 4,6 milhões da empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. Com o documento fraudulento, ele e seu sócio, Maciel Alves buscaram um empréstimo bancário.

“Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material (…) quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais”, diz o inquérito.

Segundo as investigações, o filho do ex-presidente e seu sócio contraíram ao menos três empréstimos no Banco Santander. Jair Renan ainda teria sido beneficiado por parte dos valores obtidos de forma ilícita por meio do pagamento da fatura do cartão de crédito de sua empresa.

Fonte: DCM

Simone Tebet diz que dossiê preparado por aliados de ministro das Minas e Energia tem mentiras contra o presidente da Petrobras

 “É mentira que Jean Paulo foi contra reinvestimento de fertilizantes no Brasil”, diz ministra do Planejamento

A Ministra do Planejamento, Simone Tebet, contestou um trecho de um dossiê que tem sido compartilhado por aliados do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, envolvendo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O documento em questão, especificamente o item 6, alega que Prates não incluiu no livro de projetos a conclusão de uma planta de fertilizantes em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, a pedido do vice-presidente Geraldo Alckmin e da própria Tebet.

Tebet afirmou categoricamente: “É exatamente o contrário. Posso atestar que essa parte do dossiê é absolutamente equivocada, errada e distorce os fatos. É mentira que Jean Paulo foi contra reinvestimento de fertilizantes no Brasil”.

A ministra assegurou que o presidente da Petrobras atuou em consonância com seus interesses, demonstrando apoio aos planos de investimento na conclusão da usina de Três Lagoas, local onde Tebet foi prefeita.

Fonte: Agenda do Poder com informações da CNN Brasil

Julgamento de Moro: desembargador vota por cassar senador, mas placar está 3 a 2 pela absolvição

 “O que vejo aqui é uma série de gastos que estão muito, muito longe de acessíveis a qualquer candidato considerado médio”, afirmou Jacob durante a sessão desta terça-feira.

O desembargador Julio Jacob, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), deu início há pouco à leitura de seu voto pela cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por abuso de poder econômico, durante o julgamento de duas ações que investigam abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2022.

Segundo Malu Gaspar, de O Globo, Jacob baseará sua decisão na consideração apenas das despesas da pré-campanha de Moro ao Senado no Paraná, concluindo que o ex-juiz federal da Lava-Jato gastou 20,65% do limite permitido para a campanha durante esta fase.

Essa abordagem segue a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considera que gastos que ultrapassem 10% desse referencial configuram abuso de poder econômico, de acordo com o entendimento do desembargador.

“O que vejo aqui é uma série de gastos que estão muito, muito longe de acessíveis a qualquer candidato considerado médio”, afirmou Jacob durante a sessão desta terça-feira.

“No caso concreto, entendo que há uma forte evidência nos autos de que o acesso desmedido a recursos financeiros em favor de Sergio Moro possui aspectos quantitativos capazes de desequilibrar a igualdade do pleito, ao mesmo tempo em que estão presentes aspectos qualitativos de reprovabilidade da conduta, especialmente decorrentes da utilização de recursos do Fundo Partidário em benefício exclusivo de sua candidatura”, acrescentou.

Jacob, que foi indicado ao TRE paranaense pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril do ano passado, apresentou seu voto em aproximadamente 90 páginas, no qual condena Moro, alinhando-se à divergência aberta na semana passada pelo desembargador José Rodrigo Sade, também indicado ao cargo por Lula.

Com o voto do desembargador Jacob, o placar agora está em 3 votos a favor da absolvição de Moro e 2 pela sua cassação.

Fonte: Agenda do do Poder com informações da colunista Malu Gaspar, no jornal O Globo

Em manifestação a Moraes, X Brasil diz não ter controle da operação da plataforma no país

 

Advogados dizem que a gestão da rede social é conduzida pelas empresas X Corp. e Twitter International Company, sediadas nos Estados Unidos e na Irlanda, respectivamente

Elon Musk e Alexandre de Moraes
Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: Leon Neal/Pool via Reuters | ABR)

 

Em meio ao embate público entre o bilionário Elon Musk, CEO do X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a representação da rede social no Brasil enviou uma manifestação ao magistrado afirmando não possuir autoridade direta sobre o cumprimento de decisões judiciais emitidas pelo STF. Musk tem usado a plataforma para atacar Moraes e para defender o descumprimento das ordens do ministro.

Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a petição, assinada por advogados do escritório Pinheiro Neto e enviada a Moraes na madrugada desta terça-feira (9), destaca que a empresa é “autônoma e independente das operações do X”. “Os negócios da X BRASIL se restringem à comercialização, monetização e promoção da rede de informação Twitter, além da veiculação de materiais de publicidade na internet e de outros serviços e negócios relacionados”, diz um trecho da manifestação, de acordo com a reportagem. 

No texto,os advogados ressaltam que a gestão da rede social é conduzida pelas empresas X Corp. e Twitter International Company, sediadas nos Estados Unidos e na Irlanda, respectivamente, e que o Twitter Brasil atua “em regime de cooperação” com as duas operadoras “para atender às ordens judiciais e requerimentos administrativos que lhe são destinados”, dentro de “limites jurídicos, técnicos e físicos”.

A empresa argumenta, ainda, que “não detêm capacidade alguma para interferir na administração e operação da plataforma, tampouco autoridade para a tomada de decisões relativas ao cumprimento de ordens judiciais nesse sentido", sendo esta uma prerrogativa “exclusiva” das operadoras da plataforma. 

“A representação da rede social no Brasil afirmou ainda que sua única atuação quanto às decisões direcionadas ao X é a de ‘imediata comunicação’ e encaminhamento às operadoras, às quais cabe cumprir a ordem”, ressalta o colunista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles