terça-feira, 9 de abril de 2024

Especialistas analisam o que está por trás do embate entre Elon Musk e o STF

 

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que o embate evidencia a necessidade de avançar em uma legislação específica e na aprovação do projeto das fake News

Alexandre de Moraes e Elon Musk
Alexandre de Moraes e Elon Musk (Foto: Reuters)


Raquel Miura, RFI - O empresário Elon Musk subiu ainda mais o tom na noite dessa segunda-feira ao chamar o ministro Alexandre de Moraes de ditador. Desde o fim de semana o dono da plataforma X tem publicado críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, o que lhe rendeu a inclusão no inquérito que investiga as mídias digitais antidemocráticas e alerta de multa caso descumpra decisões envolvendo bloqueio de contas. A RFI ouviu especialistas na área para entender o que está por trás desse embate.

O professor e presidente da Intercom, Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, Juliano Domingues, disse à RFI que o cenário evidencia interesses opostos, com visões bem diferentes sobre democracia.

“Esse debate contribui para explicitar um conflito entre dois mundos que operam a partir de lógicas muito distintas e conflituosas entre si. De um lado, a gente tem o Judiciário e instituições vinculadas ao modelo de Estado-nação, das democracias liberais. Do outro lado, a gente observa grandes empresas da tecnologia da informação e da comunicação digital que tentam impor uma espécie de governança global de viés autoritário, exercido pelo poder econômico, mas principalmente pelo poder simbólico, uma vez que essas empresas são responsáveis por boa parte do fluxo comunicacional e informacional no mundo. Ou seja, elas são responsáveis por boa parte daquilo que as pessoas percebem enquanto realidade”, destacou Domingues.

O analista se recorda de uma publicação de 2020 em que Musk falou que daria "golpe em quem quisesse", numa referência à política interna da Bolívia, para afirmar que nesses embates as instituições devem primar pela defesa dos interesses públicos.

“O próprio Elon Musk já se declarou na sua rede social como um golpista confesso. Acho que isso é um dado relevante. É a utilização sem qualquer pudor dessas ferramentas absolutamente poderosas nesse mundo contemporâneo em que vivemos, no sentido de desestabilizar determinados países para que os objetivos da empresa sejam alcançados. Em meio a esses interesses privados, as instituições, no caso o poder Judiciário de forma mais específica, devem atuar para fazer valer o interesse público, o interesse da nação brasileira”, afirmou o dirigente da Intercom.

Debate acirrado - O embate acirrou o ambiente das redes sociais, com bolsonaristas em polvorosa pedindo o impeachment de Alexandre de Moraes e também o meio político mais à esquerda que classificou como grave a postura de Elon Musk. E há quem tenha visto mesmo um discurso sob medida do bilionário tentando pavimentar a ponte entre a política americana e a brasileira, na aposta de uma vitória de Donald Trump por lá.

Entre os analistas ouvidos pela RFI, mesmo quem tem mais ressalvas a certas decisões do STF considera que empresas que atuam aqui não podem afrontar decisão judicial.

“Se Elon Musk se nega a cumprir as ordens judiciais, o STF tem, sim, razão em enquadrá-lo. Mas com isso eu não estou dizendo que as ordens do ministro Alexandre de Moraes sejam justas. Não é isso que eu quero dizer. E seria muito inocente fazer uma avaliação puramente jurídica deste debate. Eles ocupam espaços completamente diferentes no campo ideológico. Seus seguidores fiéis já têm opinião formada, eles não estão abertos a conversar”, descreveu o advogado e professor de Direito da Universidade de Brasília, Henrique Costa.

“É difícil dizer quem tem razão, mas Elon Musk, uma vez que ele desafia frontalmente a justiça e leva o debate para um campo que não é o campo do direito, acaba perdendo a razão. Se a situação piorar, se o embate persistir, é possível um bloqueio total da X na região do Brasil, que é uma evolução bastante factível”, analisa o advogado.

Já o especialista em Direito, Manoel Moraes, professor da Universidade Católica de Pernambuco e titular da Cátedra UNESCO/UNICAP de Direitos Humanos Dom Helder Câmara, fala da democracia defensiva contra a ameaça fascista para descrever o cenário atual.

“No Brasil nós podemos discordar do Supremo. Não há nenhum problema sobre isso. No Brasil não existe nenhum tipo de ditadura. Ao contrário, tem o exercício da democracia. Agora, desde Karl Popper, que é um grande escritor teórico, e outros intelectuais que estudaram o fascismo, nós sabemos que eles se infiltram dentro da democracia", diz Moraes.

"Os fascistas não acreditam na democracia, mas usam os instrumentos democráticos para ruir a democracia. Então esse fenômeno produziu o que chamamos de uma democracia defensiva. São mecanismos que hoje se desenvolvem no mundo para que a gente se proteja dos fascismos, desses discursos que ameaçam a democracia”, acrescenta o especialista.

Para Moraes, nenhum setor da economia é alheio à regulamentação e as mídias sociais precisam respeitar os limites legais. “Porque o nosso direito constitucional criminaliza determinados discursos, manifestações, postagens. O nosso direito constitucional é um direito baseado na proteção da dignidade humana. E a X tem CNPJ, para atuar no Brasil precisa ter escritório aqui e tem que observar as regras do país”, afirmou o professor da Unicamp.

Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), fica evidente a necessidade de avançar na legislação específica e aprovar o projeto das fake news, que responsabiliza as Big Techs por conteúdos falsos e nocivos mantidos na internet. Sem isso, frisou, o judiciário continuará à frente no combate contra discursos de ódio e ruptura institucional.

“A participação do Poder Judiciário, tendo que decidir questões relativamente ao uso dessas redes sociais, sem que haja uma lei que discipline, isso acaba gerando controvérsias como essa que vimos, do Poder Judiciário precisar agir em relação a atos antidemocráticos, às violações de direitos, atentado à democracia, e isso sendo interpretado como algum tipo de censura. As plataformas não acertam sempre, também não erram sempre", diz o senador. 

"O Poder Judiciário também não acerta sempre, ele pode eventualmente errar, mas é muito mais fácil errar no ambiente em que não há lei que discipline, do que o contrário. Há um papel cívico que deve ser exercido pelas plataformas digitais, de não permitir que esse ambiente seja um ambiente vale tudo”, concluiu Pacheco.

Fonte: Brasil 247 com RFI

 

PF vai investigar se há crime em declarações de Elon Musk contra Moraes

 

Uma colaboração com o FBI, a Polícia Federal americana, não está descartada

Elon Musk e Alexandre de Moraes
Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: Leon Neal/Pool via Reuters | ABR)

 

A Polícia Federal (PF) vai investigar se o bilionário extremista Elon Musk cometeu crimes ao ameaçar descumprir ordens judiciais estabelecidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. No último sábado (6), o dono do X questionou Moraes em uma antiga publicação do ministro no seu perfil na rede. 

Fontes da investigação relataram à reportagem da CNN Brasil que uma colaboração com o FBI, a Polícia Federal americana, não está descartada, se for necessária para apuração da PF.

Saiba mais - Musk usou suas redes na madrugada desta terça-feira (9) para promover novos ataques contra a soberania brasileira, com o pano de fundo central o ministro do STF Alexandre de Moraes, e desta vez citando também o presidente Lula. 

“Como @Alexandre de Moraes se tornou o ditador do Brasil? Ele tem Lula na coleira”, disse o bilionário em sua rede social X, antigo Twitter, que já perdeu 71,5% do seu valor de compra após ser adquirido pelo extremista.

Na sequência, quando questionado pelo deputado bolsonarista Nikolas Ferreira sobre o que seria a citada ligação entre o presidente Lula e Moraes, Musk deu a entender que vazaria dados secretos em breve, mas que antes teria que retirar os seus funcionários do Brasil em segurança.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Folha pede contenção a Alexandre de Moraes, após embate com Musk

 

Segundo o jornal, o ministro do STF caiu na armadilha da extrema direita

Elon Musk e Alexandre de Moraes
Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adrees Latif | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

 O jornal Folha de S. Paulo também publicou editorial sobre o embate entre o bilionário Elon Musk, dono do X, e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. "O fogo cruzado serve mais a iludir do que a esclarecer. Engrossa o caldo da polarização, dinâmica política que gera muito calor e pouca luz. No saldo, é provável que o embate seja mais benéfico ao bolsonarismo do que ao interesse público", escreve o editorialista.

O texto também critica o inquérito das fake news. "Decerto o sentido da crítica a Moraes não soa descabido. O ministro já estendeu bem além do razoável uma frente de investigação nada transparente, ademais questionável desde a origem. Ao atacar um problema real, o das ameaças à democracia, Moraes adentrou um terreno pantanoso, o de definir o que é verdade e o que não é, atoleiro do qual parece não conseguir sair", acrescenta.

"O inquérito das fake news está aberto há mais de cinco anos, em caráter sigiloso. O das milícias digitais, instalado em 2021, foi prorrogado até o fim deste mês. Nesse período, o STF já cometeu erros evidentes de abordagem, como ao censurar reportagens jornalísticas no âmbito da eleição de 2022", acrescenta.

"Do ponto de vista institucional, o episódio deixa uma armadilha à frente do STF. As opções para o tribunal ficam embicadas no caminho de dobrar a aposta, eventualmente derrubando o acesso no Brasil ao X. O custo não seria pequeno, dada a excepcionalidade da medida. Faria melhor a corte suprema se contivesse a si própria e dedicasse mais tempo aos assuntos de impacto mais direto na vida do cidadão brasileiro, que pouco se beneficia do calor da polarização", finaliza.

Fonte: Brasil 247

 

Descubra se o seu nome foi utilizado por golpistas na fraude com a Farmácia Popular

 Uma rede de venda e aluguel de CNPJ de farmácias que já haviam fechado as portas mobilizou os golpistas

Farmácia Popular atendeu 2,7 mi via Mais Médicos
Farmácia Popular atendeu 2,7 mi via Mais Médicos

Deixando um rombo de R$ 2,5 bilhões nos cofres públicos apenas entre o período de 2015 a 2020, golpistas utilizam o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) em um esquema de fraude do programa Farmácia Popular. De acordo com G1medicamentos estão em nome de pessoas que nunca os solicitaram, alimentando um rombo. 

De acordo com a reportagem para saber se seu nome foi usado no esquema, baixe o aplicativo "Meu SUS Digital"; Entre com o seu perfil registrado no portal gov.br (caso não tenha conta, acesse o site para fazer o cadastro); Clique na ação "Medicamentos"; Clique na aba "Recebidos", onde é possível ver os registros de medicamentos e desabilitar a autorização de retirada de medicamentos pelo Farmácia Popular.

O esquema funcionava da seguinte forma: Uma rede de venda e aluguel de CNPJ de farmácias que já haviam fechado as portas mobilizou os golpistas. A partir do pagamento, os golpistas se beneficiavam dos recursos do programa Farmácia Popular, do Governo Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

 


Estadão mancha o jornalismo ao retratar contador do PCC, alvo de buscas, como "contador de Lulinha"

 

Ao citar apreensão de um dos envolvidos em esquema de lavagem, o jornal Estado de S.Paulo retratou o homem do PCC como "contador de Lulinha"

(Foto: Reuters)

 

A Transwolff e Transwolff, duas das maiores empresas de ônibus de São Paulo, criadas com dinheiro ilícito do grupo de narcotráfico do Primeiro Comando da Capital (PCC), foram alvo na manhã desta terça-feira, 9, da Operação Fim da Linha. A ação é resultado de uma investigação de quatro anos feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, pela Receita Federal e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

No entanto, ao citar apreensão de um dos envolvidos, um contador do PCC, o jornal Estado de S.Paulo retratou o homem  como "contador de Lulinha", como mostra o trecho abaixo da matéria assinada por Marcelo Godoy:

“É aqui que aparece o contador João Muniz Leite, homem de confiança do advogado Roberto Teixeira, o compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Muniz trabalhou como contador do filho do presidente Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e já prestou serviços para o próprio presidente”, diz um trecho da reportagem.

Fonte: Brasil 247 

Em entrevista no Roda Viva, Flávio Bolsonaro se posiciona contra impeachment de Moraes

 

Senador disse que tal ação não seria o melhor caminho para o Brasil

(Foto: Reprodução)


No programa Roda Viva, da TV Cultura, exibido nesta segunda-feira (8), o senador Flávio Bolsonaro disse que não apoiaria um pedido de impeachment contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, caso ocorresse uma movimentação neste sentido.

“Eu sou sempre pelo diálogo, não considero que um impeachment de um ministro seja a solução do Brasil”, indica.

Fonte: Brasil 247

 

'Um mundo que produz a quantidade de alimentos que produz não pode ter fome', diz Lula ao receber secretário do Vaticano

 

O presidente recordou a saída do Brasil do mapa da fome da ONU em 2014, situação que retrocedeu durante os governos Michel Temer Jair Bolsonaro

Lula com outras lideranças em Brasília
Lula com outras lideranças em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou nesta segunda-feira (8), no Palácio do Planalto, que é necessário enfrentar o problema da fome em nível global. De acordo com o relatório sobre Alimentação, Agricultura e Nutrição da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado no ano passado, mais de 700 milhões de pessoas passam fome no mundo. No documento O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), publicado também em 2023 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 70,3 milhões de pessoas estiveram em estado de insegurança alimentar moderada em 2022. O levantamento também apontou que 21,1 milhões de pessoas no país passaram por insegurança alimentar grave, caracterizado por estado de fome.

O chefe de Estado brasileiro recordou a saída do Brasil do mapa da fome da ONU em 2014, situação que retrocedeu durante os governos Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2023).  "É preciso criar uma consciência de que a fome não é aceitável. Um mundo que produz a quantidade de alimentos que produz não pode ter gente passando fome", afirmou Lula, durante evento em Brasília (DF), com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin. Acompanharam a reunião a primeira-dama Janja da Silva e o assessor especial da Presidência, embaixador Celso Amorim.

O presidente também elogiou o papel do papa Francisco como um dos grandes líderes do mundo que tem se colocado contra a guerra e a desigualdade.
Ambos concordaram sobre a importância de os governos garantirem a liberdade religiosa.

O cardeal Parolin citou o interesse da Santa Sé sobre a situação dos povos indígenas. Sobre esse tema, o presidente Lula citou a criação do Ministério dos Povos Indígenas e o fato de a FUNAI também ser presidida por uma indígena. E que pretende, em breve, anunciar a homologação de novas terras. 

O religioso comentou sobre os esforços que o governo brasileiro tem feito em prol dos Yanomami e os desafios representados pelo garimpo ilegal e outras formas de crime organizado, “hoje uma indústria internacional”. “No que depender do nosso governo, os povos indígenas terão o melhor tratamento possível”, garantiu.

Fonte: Brasil 247

Nísia: Brasil ampliará oferta de doses contra a dengue em 2025

 

Atualmente, crianças de 10 a 14 anos estão sendo imunizadas

Nísia Trindade (ao microfone) junto com outras lideranças em Brasília
Nísia Trindade (ao microfone) junto com outras lideranças em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta segunda-feira (8) que a pasta trabalha de forma intensa junto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no intuito de ampliar a produção de doses contra a dengue. O governo brasileiro negocia com o laboratório japonês Takeda, responsável pelo imunizante, uma transferência de tecnologia para que o número de doses distribuídas no país e, consequentemente, o público-alvo, possam ser ampliados. Atualmente, crianças de 10 a 14 anos estão sendo imunizadas.

“Estamos trabalhando junto com a Fundação Oswaldo Cruz que, por sua vez, se responsabilizou por parcerias com laboratórios privados para poder aumentar essa produção. Mas existem várias questões técnicas que precisam ser resolvidas”, disse Nísia, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília. Na ocasião, ela reforçou que o laboratório japonês tem capacidade limitada de produção e que todo o estoque disponível já foi direcionado ao governo brasileiro.

“A vacina, hoje, está em frasco de dose única. Isso leva a um problema muito grande em relação ao números de doses que precisam ser produzidas. Todas as modificações de produção têm que passar pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Estamos acertando toda essa parte técnica num trabalho muito intenso pra poder ter uma oferta maior. Teremos uma oferta maior a partir do próximo ano? Sim. Neste ano? Não tenho otimismo, sendo muito realista, de que a gente consiga essa ampliação.”

Vacina do Butantan

Durante a coletiva, Nísia avaliou a vacina contra a dengue que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan como promissora. A ministra destacou o fato de o imunizante ser aplicado em dose única, enquanto o da Takeda precisa de duas doses com intervalo de três meses entre elas, mas lembrou que a vacina brasileira só deve ser submetida à análise da Anvisa em setembro deste ano.

“O Butantan, trazendo essa vacina e ela sendo incorporada ao SUS [Sistema Único de Saúde] pelo Ministério da Saúde, é, sem dúvida, uma grande aposta. Mas, certamente, essa entrega deve ser feita à Anvisa em setembro. O tempo todo eu faço atualização e pressão desse cronograma junto ao diretor do instituto.”

“O Brasil poderia ter hoje condições muito melhores de produção de vacinas. Que bom que temos o Instituto Butantan, a Fiocruz e também alguns parceiros privados que ajudam nesse esforço. Porém, nós poderíamos já hoje ter um complexo de biotecnologia, aprovado desde o segundo governo Lula para ser implantado. Está no nosso PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], vamos avançar nisso. Com isso, vamos ter muito mais segurança para rapidamente aumentar a produção de uma vacina”, concluiu.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Libertadores: Fluminense recebe Colo-Colo em busca de primeira vitória



Fernando Diniz deve mudar equipe titular para o confronto

O Fluminense recebe o Colo-Colo (Chile), a partir das 21h (horário de Brasília) desta terça-feira (9) no estádio do Maracanã, em jogo válido pela 2ª rodada do Grupo A da Copa Libertadores.

Após estrear na competição continental com um empate de 1 a 1 com o Alianza Lima (Peru) fora de casa, o Tricolor das Laranjeiras chega à partida com a obrigação de vencer para não se afastar da liderança da chave, que é ocupada justamente pela equipe chilena.

Considerando esta necessidade de vencer, o técnico Fernando Diniz realizará mudanças para tornar a equipe mais ofensiva. Uma delas é o retorno de dois titulares habituais, o meio-campista Paulo Henrique Ganso, o principal articulador do Fluminense, e o centroavante argentino Germán Cano. Além disso, o comandante do Tricolor deve optar pela entrada do volante Martinelli na zaga com a intenção de melhorar a saída de bola.

Desta forma a equipe das Laranjeiras deve iniciar o confronto da Libertadores com: Fábio; Samuel Xavier, Felipe Melo, Martinelli e Marcelo; André, Lima e Ganso; Marquinhos, Arias e Cano.

Para o Colo-Colo uma possível vitória no Maracanã lhe permitiria abrir uma vantagem na ponta da classificação do Grupo A com seis pontos em duas partidas. Até por isso, a equipe chilena decidiu poupar o seu time titular em jogo do Campeonato Chileno no último final de semana, quando foi derrotado por 3 a 0 pelo Ñublense.

Esta partida também marca um reencontro, do Fluminense com o técnico que comandou o Boca Juniors (Argentina) na final da última edição da Copa Libertadores. Agora comandando o Colo-Colo, Jorge Almirón espera uma boa atuação de sua equipe mesmo atuando fora de casa: “Não vejo o Fluminense sob pressão, pois jogam em casa, não atuaram no último final de semana e estão descansados. Nós estamos bem. Esta é mais uma partida fora de casa, totalmente diferente do jogo com o Cerro Porteño [Paraguai]. O cenário é motivador”.

Fonte: Agência Brasil

STF condena mais 14 réus por envolvimento nos atos golpistas

 

As penas foram fixadas em 14 anos de prisão, para 9 pessoas, em 17 anos de prisão para quatro e em 13 anos e meses para um indígena

Atos Golpistas de 8 de janeiro de 2023
Atos Golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta segunda-feira (8) que mais 14 pessoas foram condenadas por envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro, pela prática dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas foram fixadas em 14 anos de prisão, para 9 pessoas, em 17 anos de prisão para quatro e em 13 anos e seis meses anos e meses para outro (indígena). As mais de 1.300 acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) resultaram em 173 condenações.

A maioria do Plenário acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, no sentido de que, ao pedir intervenção militar, o grupo do qual eles faziam parte tinha intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. Ele observou que, conforme argumentado pela PGR, trata-se de um crime de autoria coletiva (execução multitudinária) em que, a partir de uma ação conjunta, todos contribuíram para o resultado.

As defesas alegaram, entre outros pontos, que as condutas dos réus não foram individualizadas, que os atos não teriam eficácia para concretizar o crime de golpe de Estado, que eles pretendiam participar de um ato pacífico e que não teria havido o contexto de crimes de autoria coletiva.

O relator constatou que, entre as muitas provas apresentadas pela PGR, algumas são explícitas, produzidas pelos próprios envolvidos, como mensagens, fotos e vídeos publicados nas redes sociais. Há também registros internos de câmeras do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF e provas com base em vestígios de DNA encontrados nesses locais, além de depoimentos de testemunhas. Esse entendimento foi seguido pela maioria do colegiado.

A condenação também abrange o pagamento de indenização, a título de danos morais coletivos, no valor mínimo de R$ 30 milhões. Esse valor será quitado de forma solidária por todos os condenados, independentemente do tamanho da pena.

Indígena

A ministra Cármen Lúcia e o ministro Edson Fachin ficaram parcialmente vencidos na definição da pena na AP 1380. Levando em consideração o fato de o réu ser indígena, propuseram a aplicação das regras do Estatuto do Índio (Lei 6.001/1973). Segundo a lei, indígenas condenados em ação penal podem ter a pena reduzida em um sexto e ter seu cumprimento em regime especial de semiliberdade, no órgão federal de assistência aos indígenas mais próximos de sua residência (artigo 56, parágrafo 1º).

O ministro Cristiano Zanin também destacou esse fato, mas observou que a regra se aplica apenas a indígenas em fase de aculturação, o que entendeu não ser o caso, “especialmente em se considerando a plena adesão do denunciado a manifestações e atos caracterizadores de crimes contra as instituições democráticas”. A pena fixada para o réu foi de 13 anos e seis meses de prisão.

Já os ministros André Mendonça e Nunes Marques votaram para absolvê-lo das acusações por falta de provas.

Fonte: Brasil 247

 

Presidente do Senado defende regulamentação das plataformas digitais em meio a embate com Elon Musk

 

"Nossas crianças, jovens e idosos estão à mercê de um campo completamente sem lei que permite um vale-tudo para poder ter mais adesão", disse Rodrigo Pacheco

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado (Foto: Pedro França/Agência Senado)

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (8) que as redes sociais buscam apenas o lucro, mesmo que de maneira "indiscriminada, antiética e criminosa". Ele também defendeu a necessidade de uma legislação para regular a atuação das plataformas digitais.

“Nossas crianças, jovens e idosos estão à mercê de um campo completamente sem lei que permite um vale-tudo para poder ter mais adesão. Com mais adesão, no final das contas, tudo se resume a lucro, a uma busca por dinheiro”, disse. “Mais dinheiro a partir de mais adesão de rede social que se torna mais atrativa quando mostra violência, desunião, quando dá aderência a conflitos entre direita e esquerda, entre personagens políticos. No final das contas é uma busca indiscriminada, antiética e criminosa pelo lucro e isso, obviamente, tem que ser contido por lei e esse é nosso papel enquanto Congresso Nacional”.

As declarações surgem em resposta ao comportamento recente do bilionário Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter), que criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçou desobedecer ordens judiciais e reativar perfis de usuários bloqueados pela Justiça.

“Considero isso [regulação] fundamental. Não é censura, não é limitação à liberdade de expressão”, afirmou Pacheco. “São regras para o uso dessas plataformas digitais, para que não haja captura de mentes, de forma indiscriminada, que possa manipular desinformação, disseminar ódio, violência, ataques a instituições".

Fonte: Brasil 247 com informações de Uol

 

segunda-feira, 8 de abril de 2024

MPF pede aumento de pena a réu do 8/1 após encontrar seu DNA em boné


O ataque terrorista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 O Ministério Público Federal (MPF) pediu o aumento da pena de Jony Figueiredo da Silva (43), réu pelo ataque terrorista de 8 de janeiro, após encontrar seu DNA em um boné deixado na Câmara dos Deputados. Ele foi preso em flagrante na data em frente a um acampamento bolsonarista no quartel-general do Exército em Brasília.

Seu caso começou a ser julgado na última sexta (5) pelo plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF). A análise do processo vai até esta sexta (15) e o ministro Alexandre de Moraes, relator, já se manifestou a favor do recebimento da denúncia contra ele.

Jony foi denunciado inicialmente por incitação ao crime contra os poderes constitucionais e associação criminosa, mas após a descoberta de seu DNA no boné, o MPF inclui os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Bolsonaristas invadiram as sedes do Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.  (Foto: Antonio Cascio/Reuters)

O órgão afirma que a descoberta foi feita em uma perícia da Polícia Federal. A procuradoria concluiu que Jony participou “ativamente” do ataque e atuou “com os demais para a destruição dos móveis que ali se encontravam”.

Na denúncia, o MPF apontou que os laudos da PF “identificaram vestígios genéticos do denunciado em um boné amarelo encontrado nas dependências do plenário da Câmara dos Deputados, durante exame de local de crime realizado no dia 8 de janeiro de 2023”.

“Unindo-se à massa, o denunciado aderiu aos seus dolosos objetivos de auxiliar, provocar e insuflar o tumulto, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF”, prossegue a denuncia.

Fonte: DCM


Bancada feminina do Senado proporá voto de repúdio a Ciro Gomes por fala ‘machista, preconceituosa e violenta’ contra senadora

 ‘Esses ataques são repulsivos e completamente inaceitáveis, evidenciando uma atitude de desvalorização das mulheres e resistência à participação feminina em espaços de poder’, diz a nota

A Bancada Feminina do Senado Federal propôs hoje (8) um voto de repúdio contra o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) que em entrevista na semana passada se referiu à senadora Janaína Farias enquanto “assessora de assuntos de cama”.

O documento assinado por 14 senadoras que compõem a ala feminina da Casa Legislativa será entregue hoje ao presidente Rodrigo Pacheco (PSD). Nele, as parlamentares afirmam que Ciro utilizou uma “linguagem machista, preconceituosa e violenta” contra a representante do Partido dos Trabalhadores (PT).

“A referida conduta viola os princípios de respeito e dignidade que devem nortear as relações humanas e profissionais, além de representar uma evidente forma de violência política de gênero. Esses ataques são repulsivos e completamente inaceitáveis, evidenciando uma atitude pessoal de desvalorização das mulheres e uma preocupante resistência à participação feminina em espaços de poder e tomada de decisões”, diz um trecho do documento.

A bancada também expressa solidariedade a Janaína Farias, vítima de misoginia por parte do ex-governador. Durante uma entrevista à rede “A Notícia do Ceará”, Ciro questionou a capacidade da parlamentar petista para ocupar um assento no Senado:

“Quem está assumindo o Senado Federal hoje? Sabe qual é a trajetória para suceder a Virgílio Távora, Tasso Jereissati, Mauro Benevides ou Patrícia Saboya, que tinha uma extensa história de políticas sociais, pioneira na política de creches? Aí vai agora a assessora para assuntos de cama do Camilo Santana para o Senado da República? Em que ponto estamos?” disse o ex-governador.

Ao tomar conhecimento da fala, o presidente estadual do PT, Antônio Alves Filho, emitiu uma nota classificando como machista o depoimento.

“Repugnantes e inaceitáveis os ataques proferidos pelo senhor Ciro Gomes contra a senadora Janaína Farias (PT), em entrevista a um veículo de comunicação cearense. Isso demonstra claramente a dificuldade do senhor Ciro em aceitar mulheres no poder e a sua falta de compromisso com uma sociedade que demanda cada vez mais representação, voz e vez para as mulheres”, diz trecho do posicionamento petista.

A afirmação de que Ciro teria dificuldade em aceitar mulheres no poder não foi vista com bons olhos pelo PDT que, neste sábado, emitiu uma nota afirmando que seu filiado teve governou o Ceará com o maior número de mulheres no primeiro escalão. O partido também aproveitou para alfinetar o PT sobre as eleições municipais.

“O grupo petista também silencia sobre a violência e o massacre que sua direção e as principais lideranças do partido impõem à ex-prefeita e deputada federal Luizianne Lins no processo interno de escolha do nome do partido para a disputa eleitoral em Fortaleza”, diz.

Atualmente, cinco petistas se colocaram à disposição para enfrentar o pedetista José Sarto no pleito. A maior rivalidade, contudo, ocorre entre Luizianne e o presidente da Assembleia, Evandro Leitão, que pertencia ao PDT até dezembro e é forte aliado do senador Cid Gomes (PSB).

Ao sinalizar apoio a Luizianne, o partido de Ciro alfineta também os cidistas que romperam internamente no ano passado e provocaram uma debandada.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

Com recado a Bolsonaro, Lula se vacina contra a gripe e reforça que imunizantes salvam vidas

 

"Com a vacina a gente não vira jacaré", afirmou o presidente

Lula contra outras lideranças em Brasília

Lula contra outras lideranças em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert / PR I Ministério da Saúde) 

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou falas e notícias falsas contra os imunizantes, e convidou a população do público prioritário a receber a vacina contra gripes. "A vacina é para incentivar o povo brasileiro a tomar vacina outra vez. Com a vacina a gente não vira jacaré, a gente não vira o que a gente não quer. (Com a) vacina, a gente evita pegar doenças que podem matar as pessoas", disse o presidente nesta segunda-feira (8) no Planalto.

O chefe de Estado brasileiro fez referência a uma fala de Bolsonaro sobre o imunizante contra o coronavírus. De acordo com declarações do então mandatário em 2020, o contrato da Pfizer afirmava que a empresa não se responsabilizaria por eventuais efeitos colaterais da vacina. "Se eu virar um jacaré, se você virar super-homem, se nascer barba em alguma mulher, ou algum homem começar a falar fino", disse o político do PL, à época

Em 2024, a campanha contra a influenza foi antecipada em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam protegidas. Para este ano, o governo federal mudou a estratégia da campanha para a Região Norte e já imunizou a população entre novembro e dezembro, atendendo às particularidades climáticas da região.

Podem se vacinar:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

Fonte: Brasil 247

Apucarana integra agenda estadual de ações para reforçar a segurança das mulheres


Apucarana contará com ações da Operação Mulher Segura, uma iniciativa da Secretaria da Segurança Pública do Paraná de combate à violência doméstica. Detalhes das atividades que serão deflagradas ao longo dos próximos dias foram tratadas nesta segunda-feira (08/04), na sede da 17ª Subdivisão da Polícia Civil (17ª SDP de Apucarana), em encontro que contou com a secretária da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, Denise Canesin, que no ato também representou o prefeito Júnior da Femac, do delegado-chefe da 17ª SDP, Dr. Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, da delegada da Mulher, Dra. Luana Lopes, e da diretora da Patrulha Maria da Penha, GCM Kelli do Prado.

“A prefeitura estará dando todo suporte necessário à Operação Mulher Segura, participando ativamente de toda a programação local que contará com palestras, panfletagem e adesivagem educativas e de conscientização, feiras de incentivo à capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho, entre outras agendas de promoção da autonomia financeira e protagonismo feminino”, destaca Denise Canesin, secretária da Mulher de Apucarana.

Em nome do prefeito Júnior da Femac, ela parabenizou ao Governo do Paraná pela iniciativa, que contará com suporte de outros órgãos do estado e atuará além de palestras, com reforço do cumprimento de mandados judiciais em aberto contra os agressores e devedores de pensão alimentícia, visitas às vítimas e aos agressores para acompanhamento das ocorrências, além de monitoramento de quem já é acusado ou condenado por violência contra a mulher.

“Ações de proteção das mulheres que estão em sintonia com o que Apucarana tem realizado com excelência através de diversas políticas públicas, como o Centro de Atendimento à Mulher (CAM), Centro de Oficinas, Economia Solidária, a cartilha “Maria da Penha vai às Escolas”, onde a temática da violência doméstica é trabalhada na rede municipal com as turmas do 4º Ano”, além da macrorrede de proteção e garantia de direitos que conta com a efetiva participação de vários segmentos da sociedade e do poder público, na esferas Executiva, Legislativa e Judiciária”, salientou Denise Canesin.

A delegada da Mulher de Apucarana, Dra. Luana Lopes, destaca a intensificação das ações de prevenção e repressão à violência doméstica familiar contra a mulher que serão deflagradas dentro da Operação. “Durante esse mês de abril e início de maio, estaremos ainda mais unidos em prol das mulheres. Em Apucarana, vamos contar com apoio da prefeitura, através da Secretaria da Mulher, e tenho certeza que vamos desenvolver um excelente trabalho, levando conscientização à mulher, sobretudo à vítima, de que ela não necessita permanecer em situação de violência pois a cidade conta com todo um aparato, um sistema integrado de combate a essa situação de violência doméstica e que estamos, não só a Polícia Civil, mas a Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal, a Secretaria da Mulher, unidos para atendê-las para que se libertem e voltem a ter uma vida de dignidade e de independência”, disse Dra. Luana.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, as ações operacionais da Operação Mulher Segura serão realizadas pelas polícias Militar, Civil, Científica e Penal. “O combate à violência contra mulher é uma diretriz do Governo do Estado. Por isso, além do trabalho ostensivo e de investigação, a Sesp vai levar palestras às mulheres e ao público em geral sobre como evitar e denunciar casos de agressão doméstica, em parceria com a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa”, disse Hudson Leôncio Teixeira, secretário de Segurança Pública, durante lançamento da Operação realizado em Curitiba nesta segunda-feira.

Fonte: Prefeitura de Apucarana