Participarão do encontro Fernando Haddad
(Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Paulo
Pimenta (Secom)
O presidente Lula (PT) convocou
uma reunião com ministros para as 20h de hoje (7) a fim de discutir a situação
da Petrobras, após uma semana de especulações acerca da distribuição de
dividendos extraordinários e de uma eventual troca no comando da estatal. A informação sobre a reunião foi
noticiada pela Coluna do Estadão.
Participarão do encontro extraordinário os ministros
Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa(Casa
Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Paulo Pimenta (Secom). Vale
apontar que Silveira tem tido embates com o atual presidente da petrolífera,
Jean Paul Prates, por divergências quanto aos rumos da condução da empresa.
A convocação foi feita de última hora,
mas já era esperada desde sexta-feira (5), quando o presidente orientou sua equipe a ficar
de sobreaviso para uma reunião sobre a Petrobras neste fim de semana.
Em publicação nas redes sociais, o deputado classificou o lawfare contra o presidente como "a maior farsa jurídica de nossa história"
Por Lindbergh Farias, no X - Há
6 anos Lula era preso na maior farsa jurídica de nossa história. Era mais um
capítulo do golpe contra nossa democracia, que se iniciou com o impeachment sem
crime de Dilma Rousseff.
A prisão política, que durou 580 dias, pavimentou o
caminho para a ascensão da extrema direita ao poder. Lutamos incansavelmente
para atestar a inocência de Lula na campanha histórica #LulaLivre. Orgulho
imenso de estar do lado certo da história e de ver Lula novamente presidente da
República.
Ainda falta Moro e Dallagnol pagarem por seus crimes e
passarmos a limpo todas as falcatruas da Farsa Jato. Que nunca mais a Justiça
seja usada como instrumento de perseguição política. Viva Lula! Viva a
democracia!
Presidente
do PT também defendeu a regulação das redes sociais
Por Gleisi Hoffmann, no
X –Ao atacar o ministro
Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o bilionário
Elon Musk ameaça diretamente o estado de direito democrático e as instituições
do nosso país.
Sua demonstração de arrogância serve
à campanha de mentiras de Jair Bolsonaro contra o Judiciário brasileiro e
configuram ingerência totalmente descabida na vida política e na democracia em
nosso país.
A ofensiva truculenta
do dono do “X” é mais uma evidência de que as plataformas devem se submeter a
regulamentação muito clara, como ocorre em outros países, para que deixem de
servir à propagação de mentiras e campanhas de ódio.
O ministro Alexandre
de Moraes, o TSE e o STF recebem nossa solidariedade e reconhecimento pelo
importante papel que têm desempenhado na defesa dos direitos e garantias
constitucionais contra quem os ataca.
Ex-procurador lavajatista participou de evento realizado por
alunos brasileiros de Harvard e do MIT e gerou reações negativas da plateia;
entenda
O ex-procurador da Lava Jato e
deputado federal cassado Deltan Dallagnol recebeu críticas e vaias da plateia
durante um painel na Brazil Conference, evento realizado por alunos brasileiros
de Harvard e do MIT em Cambridge, nos Estados Unidos,informa a Folha de S. Paulo.
Em um contexto de ataques do
empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), e o ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Dallagnol manifestou apoio
a Musk, alegando que as recentes ações judiciais no Brasil configuram censura
prévia e violações à liberdade de expressão, comparando o país a um
"perfil ditatorial".
"As contas não
podem ser censuradas e conteúdos ideológicos que não são criminosos e não são
ilegais não podem ser censurados. Isso vem acontecendo no Brasil, isso é
absolutamente errado, equivocado, isso é um absurdo. Isso nos aproxima de
países com perfil ditatorial, quando o que nós queremos é viver em uma
verdadeira democracia", disse.
Contudo, o ponto mais
controverso da intervenção de Dallagnol foi quando ele defendeu a religião como
um valor político. Ao justificar sua posição, ele afirmou que sua fé cristã
guia seus princípios de vida e seu trabalho, e ainda afirmou que demonstrar rejeição
a essa postura "é preconceito de natureza religiosa".
A
fala do lavajatista despertou vaias e reações negativas da plateia, as quais
ele mesmo reconheceu em declaração à Folha. As vaias ainda se intensificaram
quando Dallagnol afirmou ser contra o direito ao aborto, como um exemplo de sua
posição religiosa.
Sobre a regulação das big techs, ele
menciona que é possível que o tema seja julgado no Supremo, dada a inação do
Congresso
O presidente do
Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, avalia que o STF precisa
responder às investidas antidemocráticas após os atos golpistas do dia 8 de
janeiro. Barroso destaca a importância de reagir adequadamente para dissuadir
novos comportamentos ilícitos.
Em entrevistaao
Globo, Barroso enfatiza que a democracia é um regime político onde a
divergência é absorvida de maneira civilizada e institucional, não
necessariamente um regime de consenso. Ele ressalta que o país vive um momento
de repacificação institucional e que é natural que existam visões diferentes
entre o Congresso e o Supremo.
Sobre a revisão do foro privilegiado, Barroso reforça que é
papel do Supremo interpretar a Constituição e que é normal o tema ser discutido
no Congresso. Quanto à reprovação ao trabalho do STF, ele destaca que o mérito
do tribunal não pode ser aferido por popularidade.
Questionado sobre a investigação da suposta trama
golpista, Barroso responde que não pode antecipar opiniões e enfatiza a
importância da Justiça reagir adequadamente para evitar comportamentos
similares no futuro. Sobre a regulação das big techs, ele menciona que é
possível que o tema seja julgado no Supremo, dada a inação do Congresso.
Quanto à questão de responsabilização de empresas de mídia por
divulgar falsas acusações, Barroso assegura que o STF é um defensor da
liberdade de expressão, atuando contra qualquer tipo de censura.
Sobre a Lava-Jato, ele reitera sua posição contra a
corrupção e aponta erros e acertos no processo. E em relação à paridade de
gênero nos tribunais, Barroso destaca a importância da questão e sua esperança
de que haja mais mulheres no STF no futuro.
Vários caminhões de ajuda humanitária entraram hoje no Sul de Gaza pelo cruzamento de Rafah com o Egito com multidões correndo atrás
Israel fez neste domingo (7) uma desocupação parcial de suas tropas do Sul da Faixa de Gaza depois de seis meses de uma guerra devastadora no território e diante de forte pressão internacional.
A decisão foi tomada devido ao esgotamento de todas as operações de inteligência e combate na região, ressaltou fonte do Exército, negando que tenha sido resultado da exigência feita pelo presidente dos Estados Unidos ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Segundo a agência de notícias Reuters, um porta-voz militar afirmou que apenas uma brigada permanece na região.
“Hoje, domingo, 7 de abril, a 98ª Divisão de Comando das Forças de Defesa de Israel concluiu sua missão em Khan Yunis. A divisão deixou a Faixa de Gaza para se recuperar e se preparar para operações futuras”, afirmou o Exército em comunicado enviado à agência de notícias AFP.
Ainda segundo o oficial, a saída de Khan Yunis permitirá que os palestinos deslocados voltem para suas casas depois de se abrigarem em Rafah. Ele esclareceu, no entanto, que uma “força significativa” continuará operando em outros lugares do território palestino sitiado, capaz de “conduzir operações precisas baseadas em inteligência”.
— Nossa missão era desmantelar a Brigada Khan Yunis do Hamas, e fomos bem-sucedidos nisso —afirmou. — Nossa segunda missão era devolver os reféns, e não conseguimos. A operação no complexo hospitalar de al-Shifa contribuiu para a decisão de mudar nossa percepção em relação aos combates no sul da Faixa.
Em um futuro próximo, as Forças Armadas planejam designar três divisões para a fronteira de Gaza, a partir das quais as forças do exército poderão se deslocar para a Faixa sempre que necessário, disse o oficial. As forças também ficarão estacionadas no Kibbutz de Kissufim, na fronteira com Gaza, informou o jornal israelense Haaretz.
Para Netanyahu, Israel está a apenas “um passo da vitória” e prometeu que não haverá trégua nos combates até que o Hamas liberte todos os reféns.
— Não haverá cessar-fogo sem o retorno dos reféns. Isso simplesmente não acontecerá — disse o premier israelense ao seu Gabinete, enfatizando que “Israel está pronto para um acordo”, mas “não está pronto para se render”.
A retirada parcial das tropas israelenses do sul da Faixa de Gaza é provavelmente para que seu efetivo possa “descansar e se recondicionar”, em vez de uma movimentação para uma nova operação, declarou a Casa Branca neste domingo.
Os ataques aéreos continuaram a bombardear Khan Yunis e Rafah durante a noite, segundo testemunhas oculares.
A notícia da retirada parcial veio no dia em que se esperava que as negociações para uma trégua e um acordo de libertação de reféns fossem retomadas no Cairo.
O chefe da CIA, Bill Burns, e o primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim al-Thani, se juntarão às autoridades egípcias para conversações indiretas a partir deste domingo entre as delegações israelense e do Hamas, informou o jornal egípcio al-Qahera News.
Netanyahu há muito tempo ameaçava uma ofensiva terrestre na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, gerando preocupação global, inclusive do principal aliado de Israel, os Estados Unidos.
Cerca de 1,5 milhão de palestinos estão amontoados na área da fronteira egípcia, muitos vivendo em barracas. Dezenas de pessoas deixaram Rafah a pé, em carros e em carroças de burro e retornaram a Khan Yunis neste domingo, após a retirada israelense, segundo imagens da AFP.
Na quinta-feira, o presidente Joe Biden ameaçou pela primeira vez condicionar o apoio dado a Israel à adoção pelo governo de Netanyahu de medidas tangíveis para responder à catástrofe humanitária em Gaza. No primeiro telefonema entre os dois líderes após a morte de sete trabalhadores humanitários em um ataque israelense no enclave palestino, o americano subiu o tom. O democrata também aumentou o tom e pediu que o premier chegasse a um “cessar-fogo imediato” no território palestino, refletindo uma “grande frustração” com o governo do Estado judeu, segundo a Casa Branca.
“O presidente Biden enfatizou que os ataques aos trabalhadores humanitários e a situação humanitária geral são inaceitáveis”, informou a Casa Branca em um comunicado.
A declaração foi a mais incisiva emitida pela Casa Branca nos seis meses de guerra entre Israel e o Hamas, ressaltando a crescente frustração do presidente com Netanyahu, que desafiou a pressão americana para reduzir o sofrimento dos civis em Gaza. Foi a primeira vez também que Biden sugeriu que os EUA poderão condicionar sua assistência a Israel, um importante aliado no Oriente Médio.
Neste domingo, vários caminhões de ajuda humanitária entraram no sul de Gaza pelo cruzamento de Rafah com o Egito, com os motoristas buzinando enquanto multidões corriam atrás deles, segundo imagens da AFP TV
Israel enfrentou uma tempestade de indignação internacional pela morte de sete trabalhadores humanitários da organização beneficente de alimentos World Central Kitchen, sediada nos EUA, em um ataque aéreo em Gaza no dia 1º de abril.
Muhammad Yunis, de 51 anos, palestino e pai de seis filhos no norte de Gaza, disse à AFP que os 2,4 milhões de habitantes do território precisam desesperadamente de um alívio dos bombardeios e do sofrimento.
— Já se passou meio ano e os bombardeios e a fome continuam — disse o homem de Beit Lahia, que agora é uma paisagem de prédios destruídos. — Ver os corpos magros de nossos filhos nos tira a alma. Sinto-me impotente e humilhado. O bombardeio, a morte e a destruição não são suficientes? Ainda há corpos sob os escombros. Podemos sentir o mau cheiro.
A chefe da UNICEF, Catherine Russell, destacou que mais de 13 mil crianças estariam entre os mortos.
“Casas, escolas e hospitais em ruínas. Professores, médicos e humanitários foram mortos. A fome é iminente”, disse ela no X, antigo Twitter, no sábado. “O nível e a velocidade da destruição são chocantes. As crianças precisam de um cessar-fogo AGORA”.
A guerra de Gaza teve início em 7 de outubro com um ataque de combatentes do Hamas que resultou na morte de 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo dados israelenses. Integrantes do Hamas e da Jihad Islâmica também fizeram mais de 250 reféns, e 129 permanecem em Gaza, incluindo 34 que o exército diz estarem mortos.
A ofensiva de retaliação de Israel matou pelo menos 33.175 pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território administrado pelo Hamas. Vastas áreas de Gaza foram transformadas em terreno baldio repleto de escombros, com sua população presa em uma terrível crise humanitária em meio ao cerco israelense.
Gaza tem recebido apenas ajuda esporádica por meio de uma travessia rodoviária com o Egito, lançamentos aéreos e dois carregamentos marítimos, e as agências de ajuda alertam que as entregas estão muito aquém das necessidades urgentes
A maioria dos hospitais de Gaza está fora de ação e o maior deles, al-Shifa, é “agora uma concha vazia com sepulturas humanas”, disse o diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.
Bilionário de extrema direita iniciou uma
campanha global de pressão contra as instituições brasileiras, principalmente o
STF
O presidente da
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e ex-número 2 do
Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, reagiu, neste domingo (7), aos ataques
do bilionário de extrema direita Elon Musk ao ministro Alexandre de Moraes, do
Supremo Tribunal Federal (STF).
Em postagem na plataforma social X, Cappelli pediu que
Musk seja banido de entrar no Brasil, e apontou para o passado histórico do
executivo. "Banido. Regulamentação é para os que respeitam o país. Esse
invasor estrangeiro arrogante, consumidor de drogas pesadas, segundo
publicações de seu próprio país, tem que ser banido do Brasil. Como pode alguém
que se diz nacionalista e conservador defender essa pessoa?", escreveu.
Musk vem atacando o ministro Moraes por
conta das decisões do magistrado contra os bolsonaristas envolvidos na
tentativa de golpe de Estado. Ele é um aliado de Jair Bolsonaro, que no sábado
divulgou em suas redes um vídeo apoiando o bilionário.
Bilionário de extrema direita vem
atacando o ministro Moraes por conta das decisões do magistrado contra os
bolsonaristas envolvidos em ataques à democracia
Luciano Hang, Allan
dos Santos, Daniel Silveira, Monark, Bernardo Kuster, Roberto Jefferson,
Winston Lima e Edgar Corona estão entre os perfis de bolsonaristas que o
bilionário de extrema direita Elon Musk anunciou a liberação, após serem alvo
de bloqueios determinados pelo Judiciário.
Recentemente, Musk ameaçou levantar todas
as restrições impostas a esses perfis, em meio a crescentes ataques
do bilionário ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
(STF), e ao presidente Lula.
Musk vem atacando o ministro Moraes por
conta das decisões do magistrado contra os bolsonaristas envolvidos na
tentativa de golpe de Estado. Musk é um aliado de Jair Bolsonaro, que no sábado
divulgou em suas redes um vídeo apoiando o bilionário.
Bilionário de extrema direita está
engajado em uma campanha para desmoralizar o governo brasileiro e também o
ministro Alexandre de Moraes, do STF
O bilionário de
extrema direita Elon Musk, dono da rede social X, divulgou em sua conta na
plataforma um vídeo do analista Michael Shellenberger, em que o último renova
seus ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal.
No vídeo, o analista também dispara ataques ao presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula também está participando nesse movimento
em direção ao totalitarianismo. Desde que chegou ao poder, Lula aumentou o
financiamento da mídia corporativa mainstream, cuja maioria está aumentando a
censura. O que Lula e Moraes fazem é uma violação da Constituição Brasileira e
da Declaração de Direitos Humanos da ONU".
Ao repostar o vídeo de Shellenberger, Musk escreve: "Tudo
isso é preciso".
Musk vem atacando o ministro Moraes por conta das decisões
do magistrado contra os bolsonaristas envolvidos na tentativa de golpe de
Estado. Musk é um aliado de Jair Bolsonaro, que no sábado divulgou em suas
redes um vídeo apoiando o bilionário.
Ex-juiz suspeito da Lava Jato é acusado pelo PT e PL de uma série de irregularidades eleitorais
Brasil de Fato - O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deve
concluir nesta segunda-feira (8) o julgamento dos processos que podem levar à cassação do mandato de senador de Sergio Moro (União).
O ex-juiz da Lava Jato é acusado pelo PL e pela federação PT/PCdoB/PV de usar
sua pré-candidatura a presidente para gastar mais que adversários para
impulsionar sua imagem e, com isso, ser eleito para o Senado.
Os processos contra Moro tratam principalmente dos gastos
feitos durante o período de pré-campanha eleitoral. O uso de recursos nesse
período não tem regras estritamente definidas em lei
ou mesmo por decisões judiciais. O julgamento do ex-juiz pode, inclusive,
servir para ajudar a estabelecer uma jurisprudência sobre o assunto.
Gastos de pré-campanha são aqueles realizados fora do período
oficial de disputa eleitoral. Nesse tempo, as candidaturas não estão
formalizadas. Candidatos, portanto, não podem receber doações de recursos nem
realizar despesas vinculadas às candidaturas –estas, sim, limitadas rigidamente
pela legislação eleitoral.
No período de pré-campanha, partidos políticos, usando
recursos de públicos oriundos do Fundo Partidário, por exemplo, costumam
realizar convenções e outros eventos que acabam apresentando o nome dos futuros
candidatos. Usar esses eventos estritamente em prol de um só político pode
configurar campanha antecipada, o que é ilegal.
Moro está sendo acusado de ter usado a pré-campanha para, na
verdade, já posar como candidato. Seu ato de filiação ao Podemos, por exemplo,
em novembro de 2021 – quase um ano antes da eleição –, foi apontado como
pré-campanha ilícita por seus adversários por trazer discursos favoráveis a
"Moro presidente".
Gastos - Partidos que o acusam, no entanto, focam suas reclamações não
nos eventos que Moro foi em sua pré-campanha, mas sim no quanto ele gastou
neles.
Advogados do PL e da federação PT/PCdoB/PV admitem que não
existe um limite numérico para os gastos anteriores ao período eleitoral.
Segundo eles, decisões judiciais já definiram que eles têm que ser módicos,
razoáveis. Levando em conta essa interpretação, eles consideram que isso não
pode ultrapassar 30% de um gasto do limite de campanha.
No caso de Moro, essa discussão é especial. Isso porque
ele começou gastando em sua pré-campanha como se fosse candidato a presidente.
Acabou, ao final, candidato a senador. Um presidente pode,
por lei, gastar 20 vezes mais que um senador. Adversários de Moro dizem que ele
usou o limite mais alto para gastar mais e isso acabou desequilibrando a
eleição.
"Não há como afirmar que ele gastou
demasiadamente", disse. "Nada há que tivesse causado desequilíbrio
entre os candidatos."
Repercussão - Para o
advogado do PL, Bruno Cristaldi, a visão de Flavinha Souza é complacente com
gastos e pode abrir uma brecha perigosa para eleições futuras caso venha a
basear entendimento de outros juízes eleitorais. Segundo Cristaldi, ela poderia
autorizar candidatos a fazerem pré-campanha para cargos com limites de gastos
eleitorais mais altos e, depois, disputarem a eleição para cargos com limites
de gastos mais baixos, sem punição.
Cristaldi ainda disse que, baseado no entendimento de
Falavinha Souza, gastos com segurança e viagens, por exemplo, seriam ilimitados
numa pré-campanha. O pré-candidato poderia viajar para eventos públicos e se
beneficiar com isso mais tarde, na eleição.
Já o advogado de Moro, Gustavo Guedes, disse que limitar
gastos partidários com segurança numa pré-campanha, por exemplo, poderia
colocar a vida de políticos em risco. "Candidato ameaçado vai ter que
escolher: ou será morto, ou não será candidato, ou será cassado
posteriormente", explicou.
Ele pede que os gastos e sua influência na eleição sejam
avaliados caso a caso, e não por somatória financeira. Quer também que eventual
limite numérico seja definido por lei ou por jurisprudência clara para que só
aí passe a ser usado para punições. Se isso acontecer, Moro escaparia da
cassação e manteria seu mandato no Senado.
Cristaldi, contudo, disse que já há jurisprudência
suficiente para cassar Moro. Lembrou o caso da também ex-juíza Selma Arruda,
que foi eleita senadora em 2018 e depois cassada em 2019 também por gastos
excessivos em sua pré-campanha.
No caso de Selma, verificou-se que ela usou recursos de
pré-campanha para a produção de vídeo, de diversos jingles de rádio e de fotos
da candidata, entre outras peças. No caso de Moro, partidos acusadores dizem
que ocorreram despesas semelhantes.
Decisão apertada - O
desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do TRE-PR, informou no
primeiro dia do julgamento dos processos contra Moro que gostaria que ela fosse
definido até segunda-feira (8). Só eventualmente, ele se prolongaria até a
terça-feira (9).
Para Bengtsson, com a decisão do TRE-PR ainda nesta
semana, haverá tempo para que eventuais recursos sejam avaliados pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) em maio. De acordo com a atual jurisprudência, só após
a decisão do TSE é que Moro poderia perder efetivamente seu mandato, podendo
ser convocada nova eleição.
Nos bastidores, quem acompanha o caso sempre apostou num
julgamento apertado: placar 4 a 3 a favor de Moro ou pela cassação.
Presidente publicou em suas redes sociais
um apelo para que os brasileiros plantem mais árvores frutíferas
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva divulgou, neste domingo (7), em suas redes sociais, um
vídeo seu e da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, plantando uma
muda de cambuí na Granja do Torto, em Brasília.
"É para estimular o povo brasileiro. Se você tem um
terreno e você pode plantar uma árvore, plante, sobretudo uma árvore frutífera.
Que você vai ver passarinho pousar o dia inteiro para comer a fruta que você
for plantar. Não custa nada, sobretudo quando estamos discutindo a questão do
clima. Temos que mostrar que não é só discurso", disse Lula no vídeo
postado na plataforma social X.
Recentemente, o presidente Lula plantou
árvores na embaixada da Palestina, como forma de expressar solidariedade ao
povo palestino, vítima de um genocídio em curso na Faixa de Gaza, perpetrado
por Israel. Anteriormente, Lula também aproveitou uma manhã para plantar
árvores no gramado do Alvorada.
Com dois
gols de Ganso, um de Gauchinho e outro de Dodô, a equipe do Apucarana Futsal
venceu a equipe do Guaíra Futsal por 4 a 1. Anderson fez o gol da equipe de
Guaíra. O jogo, realizado na noite deste sábado (6), no Ginásio Robinson Reis,
em Guaíra, foi válido pela quarta rodada da Série Prata do Campeonato
Paranaense de Futsal.
A vitória manteve
a série invicta e a liderança do Dragão do Norte, na competição, com 12 pontos
ganhos em quatros jogos disputados. Na classificação a equipe é seguida por
Fazenda Futsal do município de Fazenda Rio Grande na região metropolitana de
Curitiba e pela equipe de Manoel Ribas da região central do estado. As duas
somam 9 pontos ganhos.
Na vitória
deste sábado, o técnico Kléber Paraná iniciou o jogo com quinteto Gustavo,
Bruno, Daniel, Pedro e Juninho e alternou a equipe usando os jogadores Marquinhos,
Ganso, Gauchinho, Dodô, Enzo e Rafinha.
No próximo
sábado (13), Apucarana recebe no Lagoão, a equipe São Joseense de São José dos Pinhais.
O jogo, válido pela quinta rodada acontece às 19h30.
Outros
resultados:
Missal 03 x
00 APAF
Palmas 01 x
01 Medianeira
São Joseense
05 x 04 Cianorte
Paraná Clube
06 x 04 ABF/Beltrão
Manoel Ribas
02 x 05 Fazenda Futsal
Itaipulândia
04 x 04 Santa Helena
Terra Boa
Futsal e ACAU de União da Vitória estão jogando na manhã deste domingo (7), em
Terra Boa e o placar parcial está 8 a 0 para a equipe local. O jogo está no
segundo tempo.
Se a vitória
for confirmada a equipe de Terra Boa vai a 10 pontos e assume a vice-liderança
da competição.
Ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) no início deste ano para encerrar as ações da Operação Lava Janto contra ele. O petista invocou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. Com informações da coluna Radar, da revista Veja.
O ministro Gilmar Mendes encaminhou o caso para avaliação e parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). A expectativa é que o Supremo aceite o pleito do ex-deputado. A anulação da sentença imposta pela Lava Jato devolveria a Dirceu a elegibilidade, o que o autorizaria a disputar eleições.
Dirceu já sinalizou seu retorno à vida política, cogitando candidatura a deputado federal. O ex-parlamentar voltou a dar entrevistas e até discursou na tribuna do Senado.
Fonte: DCM com informações da coluna Radar, da revista Veja