domingo, 7 de abril de 2024

Michelle faz PL crescer entre as mulheres e é considerada o plano B de Bolsonaro


Ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro. Foto: Andre Borges/EFE

 Cerca de 29 mil mulheres entraram no Partido Liberal (PL) desde o início da campanha de filiação online do partido, há seis meses. O número representa quase 8% da representação feminina estimada na legenda, atualmente em 371,8 mil.

O avanço é atribuído à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que tem sido preparada como uma espécie de “plano B”, destinada a herdar o capital político do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (inelegível até 2030).

Desde que assumiu a presidência do PL Mulher, há um ano, Michelle já visitou 20 capitais e tem compromissos marcados em outras sete até maio.

A partir da segunda quinzena deste mês, a ex-primeira-dama começará a gravar vídeos de apoio para candidatos a prefeito. O primeiro da lista é o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição.

Segundo o Estadão, a incursão de Michelle na política acendeu um alerta no Palácio do Planalto. Diante disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem tentando se aproximar dos evangélicos – segmento liderado pelos bolsonaristas.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Bolsonaro acha que ela deve sair a senadora. Hoje, o casal pensa assim, mas, daqui a dois anos, tudo pode mudar”, disse o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Nos eventos do PL Mulher, Michelle conduz treinamentos motivacionais para candidatas a prefeituras e Câmaras Municipais, promove filiações e ataca Lula. A estratégia para atrair simpatizantes do ex-presidente ocorre praticamente todos os fins de semana.

Até outubro, quando ocorrerá o primeiro turno das eleições municipais, Michelle visitará 150 cidades. “Todo o nosso pessoal que é candidato quer que ela passe no seu município”, disse Costa Neto.

Uma pesquisa encomendada pelo PP ao instituto Paraná Pesquisas no mês passado indicou qual seria o potencial de Michelle em um confronto com Lula. De acordo com o levantamento, se as eleições fossem hoje, a ex-primeira-dama estaria em um empate técnico com o presidente, caso tivesse o apoio de Bolsonaro.

Em um cenário onde os entrevistados escolhem entre alguns nomes apresentados, Lula tem 44,5% das intenções de voto e Michelle 43,4%. Ela supera até mesmo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que, com o apoio do ex-presidente, chega a 40,8%.

Até o momento, Tarcísio é o nome mais mencionado por aliados de Bolsonaro para a corrida presidencial em 2026.

Fonte: DCM


VÍDEO – Médico é preso após esfaquear amante da esposa no RS

 

Um médico de 56 anos foi preso em Bento Gonçalves (RS) por tentativa de homicídio. O caso ocorreu na Avenida Planalto, perto da Igreja São Bento.

As agressões iniciaram após o profissional da saúde ter flagrado a mulher dele com o homem de 24 anos na caminhonete. O rapaz tem a mesma idade do filho mais novo do casal e, de acordo com relatos colhidos nas redes sociais, a esposa do médico teria financiado o jovem na abertura de uma hamburgueria em um bairro valorizado da cidade.

A Brigada Militar foi chamada às 21h39 e interrompeu o ataque, identificando ambos os envolvidos.

Os indivíduos foram levados à delegacia para registro da ocorrência. O médico foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio. Nas redes, circulam imagens da confusão, capturadas por pessoas que estavam próximas da briga no momento em questão, confira a seguir:

Fonte: DCM

Lula processa bolsonarista Lacombe após ser chamado de “diabo, capeta e tinhoso”

 

Luís Ernesto Lacombe. (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou medidas legais contra o jornalista e apresentador Luís Ernesto Lacombe por compará-lo a um demônio. Lula solicitou a remoção de um vídeo onde Lacombe o descreve dessa maneira.

No vídeo, Lacombe faz comentários como: “Lula não é exatamente burro, ainda que pareça. O sentido que lhe cabe da palavra besta é o ligado ao demônio, ao diabo, ao capeta, ao tinhoso”. O presidente moveu uma ação judicial em Brasília para remover o conteúdo.

O juiz Ernane Fidelis Filho, da 11ª Vara Cível de Brasília, negou a solicitação de remoção imediata do vídeo. Ele argumentou que a crítica política feita por Lacombe está dentro dos limites do debate público.

Fidelis Filho também destacou que as pessoas públicas, como o presidente, estão sujeitas a críticas severas como parte da exposição pública. A defesa de Lacombe tem até 15 dias para responder à ação movida por Lula.

Fonte: DCM

Citando Lemann, Huck anuncia apoio a Tabata: “Vai ser prefeita, se Deus quiser”

 

Pré-candidata à Prefeitura de SP, Tabata Amaral recebe o apoio de Luciano Huck. Reprodução

Durante sua participação na Brazil Conference, evento promovido por estudantes brasileiros de Harvard e do MIT em Cambridge (EUA), Luciano Huck disse no sábado (6) que a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) será “prefeita de São Paulo, se Deus quiser”.

Huck relembrou uma reportagem que fez anos atrás com Tabata e outros alunos bolsistas da Fundação Lemann, em Harvard, na qual a hoje deputada afirmou que gostaria de um dia se tornar presidente do Brasil. A parlamentar é pré-candidata à prefeitura paulista.

“Falei ‘tá ótimo’. Está em seu segundo mandato de deputada federal e vai ser prefeita de São Paulo, se Deus quiser. Então começou muito bem”, disse o apresentador.

Tabata afirmou à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que “ter o apoio de alguém como Luciano Huck é motivo de muita honra”. “Temos um desafio gigante pela frente e é uma grande responsabilidade ter o suporte de um dos maiores comunicadores e lideranças do Brasil. Conto com ele e com todos que queiram contribuir para mudar para melhor a cidade de São Paulo”, declarou a parlamentar.

Veja o vídeo:


Fonte: DCM

Conheça a nova estratégia de Lula para aproximar-se do eleitorado de Bolsonaro

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem recebido orientações para abandonar o discurso polarizante e iniciar um diálogo com os eleitores que apoiaram Jair Bolsonaro. As informações são do colunista Gustavo Uribe, da CNN.

Essa mudança de estratégia, segundo assessores, vem acompanhada da presença mais constante do marqueteiro Sidônio Palmeira, peça importante na campanha vitoriosa do petista.

Palmeira tem feito visitas regulares ao Palácio da Alvorada para aconselhar ministros e o próprio presidente sobre a comunicação do governo, sendo a mais recente delas na quarta-feira passada.

A avaliação é de que as frequentes referências ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afastaram uma parte do eleitorado moderado, que, apesar de sua preferência política, optou pela direita na última eleição.

Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

A diretriz dada à equipe ministerial pelo Palácio do Planalto é de reduzir a polarização e evitar referências ao governo anterior na medida do possível. A estratégia agora é destacar as conquistas econômicas da gestão atual, respeitando, como colocado por um assessor, “as preferências políticas de cada um”.

O presidente não espera conquistar os eleitores mais ideológicos, mas acredita que pode reconquistar os moderados que reconhecem os avanços do país sob sua gestão. Os estrategistas do PT diagnosticam que foi esse eleitorado que, em 2023, classificou a gestão atual como boa ou ótima, mas migrou para avaliações mais neutras ou negativas.

Nesse contexto, a estratégia é adotar o slogan “Fé no Brasil”, com uma mensagem adicional: “A gente está no rumo certo”, para dialogar com os eleitores que mudaram de opinião sobre o governo petista.

O foco da nova campanha publicitária é enfatizar que as iniciativas da gestão atual são para todos, independentemente das divergências políticas.

A expectativa é de que a ação seja lançada ainda este mês, buscando alcançar uma ampla audiência.

Fonte: DCM com informações do colunista Gustavo Uribe, da CNN


PT processa Malafaia por fake news espalhada em ato golpista com Bolsonaro


Silas Malafaia discursa na Av. Paulista ao lado de Michelle Bolsonaro. Reprodução

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) deu entrada em um processo judicial contra o pastor Silas Malafaia, um dos mais ferrenhos críticos do partido nos últimos anos.

O PT está acusando o líder religioso de cometer crime contra a honra devido a uma declaração feita durante um evento custeado por ele que contou com a presença do ex-presidente inelegível e de seus aliados, em fevereiro passado na Avenida Paulista.

Durante seu discurso, o pastor acusou o PT de ter “invadido o Congresso Nacional” para destituir Michel Temer em 2017. O diretório partidário está buscando uma compensação financeira de R$ 20 mil.

A partir dos 12’24” do vídeo abaixo está a fala que está sendo questionada judicialmente pelo partido do presidente Lula:

O que houve em 2017

Protestos conta Michel Temer foram reprimidos com violência em Brasília em 2017. Reprodução


O líder da Assembleia em Deus Vitória em Cristo, ao citar tal espisódio, faz referência a um protesto organizado pela CUT e pela Força Sindical no qual os participantes reividicavam a renúncia do presidente Temer e se opunham às reformas trabalhista e previdenciária. 

Iniciando com uma marcha partindo do Estádio Mané Garrincha em direção ao Congresso, o protesto coordenado e financiado pelas centrais sindicais causou bloqueios no trânsito da cidade. Segundo o deputado Paulo Pereira da Silva, apenas a Força Sindical mobilizou 800 ônibus transportando manifestantes para Brasília.

Entretanto, ao chegarem à Esplanada, foram recebidos pelas forças policiais com spray de pimenta, golpes de cassetete e lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, em procedimento que não foi observado, aliás, com os manifestantes bolsonaristas de 8 de janeiro.

Fonte: DCM

Após peitar Moraes, Musk diz que não obedece mais STF e ameaça fechar X no Brasil


Elon Musk e Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

 Após atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, acusando-o de censura, o dono do X, Elon Musk, dobrou a aposta e disse que a empresa não vai mais obedecer as decisões judiciais da corte no Brasil. O bilionário sul-africano também ameaça fechar o escritório do X no país, sugerindo que plataforma pode sair do ar.

“Por que você está exigindo tanta censura no Brasil?”, questionou Musk mais cedo em resposta a uma publicação anterior feita pelo ministro em janeiro.

Na publicação, Moraes parabenizava Ricardo Lewandowski por sua nomeação como ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Até o momento, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não respondeu às acusações do bilionário.

No final do dia, o bilionário voltou à carga e se disse um “absolutista da liberdade de expressão”, criticou Moraes por despachos que levaram à suspensão de perfis em redes sociais de indivíduos investigados e condenados por disseminação de desinformação e ataques às urnas eletrônicas, e disse que vai parar de cumprir todas as decisões judiciais no Brasil

“Como resultado, provavelmente perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá [no Brasil]. Mas os princípios são mais importantes do que o lucro”, disparou.

“Por que você está fazendo isso, Alexandre de Moraes?”, disse o empresário em outra publicação.

A X Corp., empresa do bilionário, afirmou que foi “forçada” por decisões judiciais a bloquear contas no Brasil e declarou não ter conhecimento dos motivos dessas ordens.

A empresa disse ainda não poder divulgar quais contas foram afetadas ou quais publicações violaram a lei. “Não sabemos os motivos pelos quais essas ordens de bloqueio foram emitidas”, alegou.

Fonte: DCM

Jornalismo profissional é verdadeiro antídoto contra a desinformação


Avaliação é de professor da Universidade da Beira Interior

Falseamento de informações, de opiniões, de vozes e até de rostos. Mentiras que chegam por telas e telinhas, que multiplicam-se com teorias conspiratórias, com frases cortadas e datas imprecisas. A desinformação, que se apresenta em diferentes faces e que representa ameaça concreta às sociedades civilizadas, tornou-se desafio diário para profissionais da informação, categoria que celebra, neste domingo (7), o Dia do Jornalista. Para pesquisadores do tema, trabalhadores dessa área têm a missão de atuar na linha de frente contra a epidemia desinformativa, mas têm desafios complexos diários nessa guerra.     

Em entrevista à Agência Brasil, o professor João Canavilhas, da Universidade da Beira Interior (Portugal) e pesquisador dos efeitos das novas tecnologias, disse que o jornalismo tem sido o principal combatente contra a desinformação e grande defensor da democracia. “Não devemos desligar uma coisa da outra para deixar claro que a desinformação não é apenas um fenômeno isolado: ele tem um objetivo específico - manipular as pessoas - e, em última instância, visa destruir a democracia”.  

Ele explica que algumas plataformas, como as redes sociais e as agências de checagens também combatem a desinformação. “Podemos dizer que o jornalismo profissional é o verdadeiro antídoto contra a desinformação”.

"Não devem atuar sozinhos"

Segundo a  pesquisadora brasileira Ana Regina Rego, coordenadora geral da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNDC), os jornalistas têm responsabilidade nesse combate, mas não significa que devam atuar sozinhos. “É preciso atuar em sinergia com outros profissionais, como cientistas de dados, com agentes de saúde, ou mesmo professores do ensino básico, por exemplo. Eu acredito muito no jornalismo como instituição no combate à desinformação”, afirma.

Ana Regina Rego pondera que há, entretanto, um cenário múltiplo com portais de conteúdos desinformativos e que se utilizam de uma estética da informação semelhante a do campo do jornalismo profissional. “Existe uma transformação em curso, que inclui tanto a questão tecnológica das plataformas e práticas que eram exclusivas do jornalismo, mas que hoje são compartilhadas em um espaço em que qualquer pessoa se transformou em um produtor de conteúdos”. 

De acordo com o professor português João Canavilhas, a classe profissional está hoje mais ciente do seu papel na sociedade. “Antes de termos evidências sobre o poder da desinformação - tal como aconteceu nas eleições americanas ou nas brasileiras - os jornalistas viam-se como um quarto poder”. Mas isso se alterou. porque a desinformação circula por vários canais e os jornalistas perceberam que já não basta dominar o seu canal para combater a desinformação. “Isso obrigou-os a repensar o seu papel e a encontrar formas de procurar os espaços onde circula a informação falsa para poderem combater”. 

De acordo com o que avalia a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, a desinformação se tornou parte desse ecossistema. “O jornalista, por ter o seu compromisso com a função social da atividade e, por ter conhecimento não somente teórico, mas também ético sobre a profissão, deve ser visto como um combatente natural contra a desinformação”

Sob suspeição

Mas, para João Canavilhas, a imagem do jornalista não é a mesma para o público, o que seria fruto também de maus exemplos resultantes da pressa de ser o primeiro a publicar. “Alguns profissionais deixaram de cumprir os princípios éticos e deontológicos associados à profissão e, por isso as pessoas, dizem que ‘os jornalistas são todos iguais’. É preciso mostrar que, tal como em todas as profissões, há bons e maus profissionais”.

A professora brasileira Ana Regina Rego, que atua na Universidade Federal do Piauí, aponta que existe uma ação de jogar o jornalismo em uma posição de suspeição. Para conter essa situação, no entender dela,  o campo jornalístico tem que ser proativo e revisitar os pilares de construção da sua confiabilidade. “É necessário trabalhar de forma ética e com conhecimento mais aprofundado”.

Verificação

Pesquisadora do tema, a professora Taís Seibt, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), explica que a ação de verificação das informações é algo imutável e diferencial para o jornalismo. “O papel de verificação das informações seria potencializado para o jornalismo se diferenciar dos outros discursos, das outras práticas de comunicação no contexto que a gente vive”. 

De acordo com a professora, o jornalismo de verificação não é só o de veículos que fazem o fact-checking (checagem de fatos). “Trata-se de uma ação para reforçar esse princípio como um elemento do jornalismo em um ecossistema de comunicação saudável diante das mudanças que a gente está acompanhando”.

A professora Taís Seibt avalia que as ondas de desinformação na internet mudaram, de alguma forma, o perfil dos jornalistas. Inclusive,, pelas condições de precarização da atividade e exigências cada vez maiores com relação a quantidade e qualidade de publicações. “Isso impõe aos jornalistas vários desafios, inclusive de se adaptar a novos formatos. Por isso, é necessário trabalhar a verificação como um elemento-chave”, afirma.

A presidente da Fenaj, Samira de Castro, entende que os jornalistas passaram a incorporar a checagem como parte do trabalho diário. “Existem áreas sensíveis à desinformação, como a cobertura de política, onde há uma desinformação propositada para fazer sobressair narrativas de interesses de políticos”. 

Outro campo que ela cita é a área da saúde, que se mostrou muito sensível à desinformação por conta dos movimentos antivacina e anticiência. “Por incrível que pareça, nós estamos numa era em que a informação é um valor inalienável, mas o excesso de informação não ilumina o cidadão”, avalia. Em contraposição, a informação aprofundada é o que faria a diferença e que deveria ser objetivo dos profissionais.

Dificuldades

Taís Seibt  indica que o desafio foi potencializado, por exemplo, pelo avanço das tecnologias de inteligência artificial com uma capacidade cada vez maior de simular realidades que não existem. “E com muita técnica e refino. Então é difícil para o jornalista, se posicionar como esse mediador qualificado para verificar”. As dificuldades ficaram evidentes durante a pandemia de covid-19, quando a desinformação foi rotineira e era preciso indicar as instruções corretas para proporcionar segurança aos cidadãos.

“A gente precisa, como cidadão, ter em quem se apoiar. O jornalismo historicamente exerceu esse papel em diferentes contextos, mudanças e crises. Estamos em um período em que esse debate está muito forte, mas o jornalismo continua fundamental e vai continuar sendo necessário”.

Formação de cidadãos

Segundo o professor João Canavilhas, para controlar essas situações de desinformação, é necessário que existam leis e entidades reguladoras para conter as mentiras. “Em Portugal chama-se ERC. Mas é nas plataformas que está o grande problema. Algumas são fechadas e, mesmo nas abertas, torna-se cada vez mais difícil controlar a desinformação. Claro que as redes sociais tentam fazer o seu trabalho, mas os algoritmos ainda são muito limitados a identificar informação falsa”. 

Para Canavilhas, só um controle humano consegue bons índices de eficácia, mas seria impossível fazê-lo permanentemente dado o fluxo informativo. É por isso que se torna tão difícil conseguir controlar a desinformação nas redes sociais. “A alternativa é a literacia midiática, ou seja, introduzir estas matérias nas escolas e dar cursos livres para que todos os cidadãos percebam a diferença entre a informação jornalística e o ‘papo furado’ das redes”

Fonte: Agência Brasil

Flamengo e Nova Iguaçu disputam título do Campeonato Carioca

 


Rádio Nacional transmite confronto decisivo a partir das 17h

O Flamengo recebe o Nova Iguaçu, a partir das 17h (horário de Brasília) deste domingo (7) no estádio do Maracanã, para buscar o seu primeiro título na temporada 2024, o do Campeonato Carioca. A Rádio Nacional transmite o confronto decisivo ao vivo.

Após vencer o jogo de ida por 3 a 0, no último final de semana, o Rubro-Negro chega muito confiante à partida, que pode encerrar uma seca de dois anos sem conquistas estaduais (período no qual o Fluminense ficou com os títulos).

Apesar do bom momento no Carioca, no qual fez a melhor campanha geral e garantiu o título simbólico do primeiro turno (a Taça Guanabara), o Flamengo vem de um resultado considerado negativo, um empate de 1 a 1 com o Millonarios (Colômbia) pela 1ª rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, em jogo no qual a equipe da Gávea atuou com um homem a mais na maior parte do segundo tempo.

Diante dos colombianos o técnico Tite poupou alguns titulares e não pôde contar com aquele que é considerado o principal jogador do Flamengo em 2024, De La Cruz. Na estreia da Libertadores o meio-campista uruguaio apresentou um quadro viral e foi poupado. Mas agora, diante do Nova Iguaçu, ele deve retornar, assim como todos os titulares. Dessa forma o Rubro-Negro deve iniciar a partida com: Rossi; Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Erick Pulgar, De la Cruz e Arrascaeta; Luiz Araújo, Everton Cebolinha e Pedro.

Do outro lado do gramado estará um Nova Iguaçu que, ao menos no discurso, demonstra vontade de tentar reverter a vantagem construída pela equipe da Gávea na partida de ida. “Não chegamos aqui por acaso. Isso sempre vou ressaltar. Defenderei isso até o final. Vamos, durante a semana, realizar uma análise de tudo para que possamos fazer um grande jogo no [próximo] domingo e buscar a vitória”, afirmou o técnico Carlos Vitor em entrevista coletiva concedida após o revés na partida de ida da decisão.

Para esta partida a Laranja Mecânica da Baixada não poderá contar com o lateral Cayo Tenório, que foi punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (4), com uma pena de três partidas de suspensão por causa de uma entrada que deu no atacante Rossi no jogo com o Vasco no dia 31 de janeiro. Assim, o Nova Iguaçu deve iniciar o confronto com: Fabrício; Yan Silva, Gabriel, Sergio Raphael e Maicon; Igor Fraga, Albert, Ronald e Bill; Xandinho e Carlinhos.

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Flamengo e Nova Iguaçu com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:


Fonte: Agência Brasil

Velório de Ziraldo será na manhã de domingo (7)



Sepultamento está marcado para 16h30, no Cemitério João Batista, no RJ


O cartunista Ziraldo, falecido na tarde deste sábado (6), será velado na manhã de domingo (7), às 10h, no Museu de Arte Modena do Rio de Janeiro (MAM). No início da noite, a família chegou a divulgar a  sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) como local do velório, mas, horas depois, soltou um novo comunicado com o novo local. 

Já o sepultamento ocorrerá à tarde, no Cemitério João Batista. A informação foi dada pela família, em nota oficial. O artista de 91 anos morreu de causas naturais em sua casa.

“Ziraldo faleceu hoje, dia 06 de abril, por volta das 14:30, em sua residência, na Lagoa, Rio de Janeiro, aos 91 anos de idade, de causas naturais. O sepultamento será no Cemitério São João Batista, entrada pelo Portão Principal, às 16h30”, informou a família. O MAM fica na Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo.

A morte do escritor, chargista e jornalista provocou uma onda de homenagens nas redes sociais. As manifestações vieram desde o desenhista Maurício de Sousa até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Obra

Aclamado pelo trabalho literário infantil, Ziraldo recebeu diferentes premiações, como o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, da imprensa livre da América Latina, ambos em 1969. Levou ainda o Prêmio Jabuti de Literatura, em 1980, com O Menino Maluquinho, e novamente em 2012, com Os Meninos do Espaço.

Na década de 1960, publicou a primeira revista em quadrinhos de sucesso, a Turma do Pererê, que seria cancelada pouco tempo depois do golpe militar de 1964. Voltaria ainda em edições pela Abril e Editora Primor nas décadas seguintes.

Sua mais conhecida criação, o Menino Maluquinho, nasceu nos anos 1980 e foi inspirado no filho do escritor. O personagem deu origem ao livro infantil campeão de vendas e ao filme de grande sucesso nos cinemas do país.

Fonte: Agência Brasil