sexta-feira, 5 de abril de 2024

Alunos de colégios cívico-militares são prejudicados com fabricação errada de 95 mil peças de uniformes

 

A empresa responsável pela fabricação dos uniformes, a Triunfo, assinou dois contratos com o governo estadual em 2021, totalizando um valor de R$ 45 milhões

Colégio cívico-militar do Paraná
Colégio cívico-militar do Paraná (Foto: Reprodução)

 

Alunos de colégios cívico-militares do estado do Paraná estão enfrentando problemas devido à fabricação inadequada de uniformes: cerca de 95 mil peças foram confeccionadas no tamanho errado, tornando-as impraticáveis para uso pelos estudantes, informa o portal g1. Os uniformes, que deveriam ser entregues aos alunos, estão atualmente parados no estoque da Secretaria de Estado de Educação (Seed).

A denúncia sobre o caso foi feita pelo deputado Requião Filho (PT), que revelou que a empresa responsável pela fabricação dos uniformes, a Triunfo, assinou dois contratos com o governo estadual em 2021, totalizando um valor de R$ 45 milhões para a entrega de 1 milhão de peças de uniformes. No entanto, a fabricação incorreta das peças resultou em uma situação problemática para os estudantes e para a gestão educacional.

Em fevereiro deste ano, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre o governo e a empresa para tentar solucionar o problema. No entanto, os uniformes continuam sem condições de uso para os alunos. O TAC estipulou que a Triunfo deve entregar 33 mil unidades em seis meses, em troca de não responder a processos administrativos e evitar o pagamento de multas previstas nos contratos anteriores.

Durante uma reunião, gravada em vídeo, antes da assinatura do TAC, o governo expressou preocupações com as irregularidades nos uniformes. A Triunfo inicialmente se recusou a assinar o acordo, alegando que não era responsável pelo erro nas peças. No entanto, posteriormente, a empresa concordou em assinar o TAC, admitindo um descumprimento parcial do contrato.

A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), por sua vez, que não houve desperdício de recursos públicos. Confira a nota emitida pelo órgão após o caso ter sido noticiado pela RPC, emissora filiada da Globo no Paraná:

"A data da reunião mostrada na reportagem [da RPC] também não foi informada de forma correta, pois ocorreu em 02/06/23 e não, em janeiro como citado, sugerindo que 'o Estado teria ficado inerte frente ao descumprimento de prazos', o que não aconteceu.

Também não ficou claro na reportagem que, enquanto o processo contra a empresa não tiver transitado em julgado, isto é, concluído, a legislação não proíbe o Estado de contratar a empresa, que permanece habilitada a participar do processo licitatório"

Apesar das falhas na entrega dos uniformes anteriores, a Triunfo assinou novos contratos com o governo estadual no valor de R$ 40 milhões para fornecer uniformes para as escolas cívico-militares por um período de um ano.

DENÚNCIA NO TCE - As irregularidades levaram a deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT) a protocolar uma denúncia no Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE), nesta quinta-feira (4), solicitando fiscalização e medidas cautelares para suspender os contratos com as empresas envolvidas.

De acordo com a deputada, a entrega de uniformes gratuitos era uma promessa do governador Ratinho Jr. usada, inclusive, para convencer pais e alunos a serem favoráveis à implantação do modelo cívico-militar. “Os estudantes estão todo esse tempo sem uniformes, sendo que muitos só votaram para aprovar o modelo cívico-militar porque tiveram promessa que teriam acesso às peças”.

Fonte: Brasil 247 com informação do portal G1

 

Poupança tem depósitos de R$1,3 bi em março após 2 meses de saques

 

Em janeiro, a poupança havia registrado retirada de 20,149 bilhões de reais, seguida de saques de 3,824 bilhões de reais em fevereiro

Moedas de real
Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

SÃO PAULO (Reuters) - A caderneta de poupança registrou depósitos líquidos de 1,339 bilhão de reais em março depois de dois meses de saques, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira.

Em janeiro, a poupança havia registrado retirada de 20,149 bilhões de reais, seguida de saques de 3,824 bilhões de reais em fevereiro.+++

Em março, houve entrada de 341,1 milhões de reais no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), enquanto a poupança rural registrou depósitos de 997,9 milhões de reais.

O Banco Central embarcou em um ciclo de afrouxamento monetário que tirou a taxa básica de juros Selic do pico de 13,75% para os atuais 10,75%, mas sinalizou novo corte de meio ponto percentual apenas em junho -- e não necessariamente no encontro seguinte, de julho. Isso ocorreu em função do aumento da incerteza.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Os cinco maiores tabus do futebol brasileiro

 

Conheça os tabus mais famosos entre clássicos regionais

(Foto: Unsplash)


Quando falamos sobre futebol, um assunto que é popular e que causa muitos questionamentos são os maiores tabus do futebol brasileiro. Um tabu no futebol é uma expressão usada para descrever uma situação onde um time ou jogador enfrenta uma série de resultados negativos.

Também pode ser uma falta de sucesso em uma determinada circunstância, seja contra um adversário específico, em um determinado local ou em relação a uma competição, ao longo de um período de tempo significativo e de grandes apostas.

Essas sequências de resultados podem variar em duração e intensidade, mas geralmente são marcadas por uma série de derrotas consecutivas ou pela incapacidade de obter sucesso contra um determinado clube, estádio ou em um campeonato.

Os tabus no futebol são parte da cultura e da história do esporte, e muitas vezes se tornam parte da rivalidade entre clubes e seleções nacionais. Eles geram expectativas adicionais, tensão e interesse por trás de cada encontro entre as equipes envolvidas. 

O rompimento de um tabu muitas vezes é celebrado como um momento significativo na história do futebol e pode marcar uma mudança de dinâmica entre os times.

Existem vários tipos de tabus no futebol, e eles podem se manifestar de diferentes maneiras. Um dos tipos mais comuns é aquele em que um clube enfrenta dificuldades contra um determinado adversário. 

Por exemplo, um time pode ter uma série de resultados negativos contra um rival local ou uma equipe historicamente menos forte. Esse tipo de tabu pode ser alimentado pela rivalidade entre os clubes, pela pressão da torcida ou por fatores psicológicos que afetam o desempenho do elenco.

Outro tipo comum de tabu é aquele relacionado a performance de uma time em um determinado estádio. Por exemplo, um time pode ter dificuldades para obter sucesso em jogos disputados em um estádio, seja por causa das condições do gramado, do clima, ou da atmosfera criada pela torcida adversária.

Esses tabus podem ser especialmente desafiadores devido ao fator psicológico de jogar em um ambiente onde a equipe tem um histórico negativo.

Além disso, os tabus também podem estar relacionados a competições específicas. Por exemplo, um clube pode ter dificuldades para avançar além de uma determinada fase em um determinado torneio, como a Liga dos Campeões da UEFA ou a Copa do Mundo. 

Esse tipo de tabu pode ser influenciado por uma série de fatores, incluindo a qualidade dos adversários, o formato da competição, ou até mesmo o histórico da equipe em competições anteriores.

É importante notar que os tabus no futebol podem ser tanto positivos quanto negativos. Por exemplo, um time pode desfrutar de um tabu positivo onde mantém uma série de bons resultados contra um adversário específico ou em um certo estádio. 

Da mesma forma, um tabu negativo pode representar uma oportunidade para a equipe quebrar uma sequência de resultados ruins e virar o jogo a seu favor, o que acaba atraindo muitos telespectadores e uma grande popularidade em plataformas de esporte bet.

Conheça os maiores tabus do futebol brasileiro

1. Remo x Paysandu

Conhecido como o maior tabu da história dos clássicos no futebol, o fato ganhou popularidade devido à incrível conquista do Clube do Remo, que alcançou uma impressionante marca de 33 jogos consecutivos sem perder para seu maior rival, o Paysandu.

2. Santos x Corinthians

O clássico entre Santos e Corinthians é marcado por um dos tabus mais populares do futebol brasileiro. Por décadas, o Santos manteve uma notável sequência invicta contra seu rival, o Corinthians — foram 22 partidas —, alimentando a rivalidade entre os clubes.

Esse tabu se tornou uma parte da história do futebol paulista, gerando grandes expectativas a cada novo encontro entre as duas equipes, tendo como destaque o rei do futebol, Pelé.

3. Grêmio x Internacional

O confronto entre os dois times foi marcante por anos, onde o Grêmio manteve uma notável sequência invicta contra seu rival, gerando uma tensão entre os dois clubes gaúchos — no total, foram 17 partidas invictas.

4. Bahia x Vitória

O confronto entre os times é marcado por um tabu que consiste em uma sequência de 17 clássicos do Bahia contra seu maior adversário, o Vitória, criando uma rivalidade acirrada entre os dois clubes baianos — foram oito vitórias e nove empates.

5. Corinthians na Libertadores

Um dos tabus mais famosos é o do Corinthians no campeonato da Libertadores. Durante décadas, o time, um dos maiores clubes do país, enfrentou uma série de dificuldades em conquistar o título da Copa Libertadores da América, o mais prestigioso torneio de clubes da América do Sul.

Apesar de sua rica história e por ser um dos maiores tabus do futebol brasileiro, o Corinthians lutou para superar os desafios enfrentados na competição. No ano de 2012, após anos de espera e expectativa, o time finalmente quebrou o tabu ao conquistar o título inédito do torneio.

Fonte: Brasil 247

 

Impostômetro atinge R$ 1 trilhão em impostos pagos pelo brasileiro 21 dias antes que em 2023

 

Valor engloba tudo que foi arrecadado pelos governos federal, estadual e municipal

Painel do impostômetro em São Paulo (Reprodução/ACSP)

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista, registrou, sexta-feira (5), às 12h00, R$ 1 trilhão de arrecadação tributária. Este é o montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

Este ano a marca foi atingida vinte e um dias antes, isso significa que houve um crescimento expressivo na arrecadação de 21,7%. Segundo análise do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, esse aumento da arrecadação pode ser atribuída a alta da inflação, pois uma parte considerável da tributação é baseada nos preços dos produtos, além do avanço econômico, que, no início do ano, foi maior do que se esperava.

Outros fatores que impulsionaram esse crescimento foram as arrecadações atípicas da Receita Federal e o aumento do ICMS sobre produtos como gasolina, diesel e gás ocorrido em dez estados.

Ruiz de Gamboa, relata que olhando para o resto do ano, “é esperado um menor crescimento da arrecadação, se não houver mais aumentos nas alíquotas de impostos, devido à expectativa de menor inflação e de desaceleração da atividade econômica”.

Para o presidente Executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, o atingimento da marca de R$ 1 trilhão, representa um efetivo aumento na arrecadação de tributos.

“Essa situação se reflete, com certeza, pelas políticas monetárias do governo atual, que está, desde o início da gestão, se esforçando em aumentar suas receitas, para fazer frente ao grande déficit público, que tivemos até esse momento”, completa João Eloi.

Fonte: Bem Paraná com Assessoria de Imprensa

MPF move ação contra Brigada do Exército de Juiz de Fora por homenagem ao golpe de 1964

 

MPF requer alterações na denominação e na memória histórica da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, alegando que referência a março de 1964 promove valores antidemocráticos

(Foto: Gisele Federicce)

 

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra a União em relação à 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha do Exército em Juiz de Fora. A controvérsia gira em torno do nome "Brigada 31 de Março", que faz referência ao golpe militar de 1964. O MPF alega que essa homenagem perpetua valores antidemocráticos e contribui para doutrinar gerações de agentes públicos. Eles requerem a revogação dos atos de homenagem, a retirada do nome de sites e documentos oficiais, bem como a remoção do monumento com a data das dependências do Exército em até 30 dias, destaca o jornal Tribuna de Minas.

Além disso, o MPF pede que a União elimine expressões como "Revolução democrática" de sites e documentos oficiais, substituindo-as por uma abordagem que reconheça o caráter ilícito do golpe militar de 1964 e as conclusões da Comissão Nacional da Verdade sobre violações de direitos humanos durante a ditadura. Propõe também a criação de um curso para militares da brigada, abordando aspectos históricos e impactos do golpe de 1964, e a instauração de um espaço de memória para informar às gerações futuras sobre os eventos ocorridos na data mencionada.

O Comando do Exército se manifestou, afirmando que a intenção do nome e dos materiais relacionados é reverenciar o 31 de março de 1964, evitando rotulá-lo como golpe militar. Em comunicado, ressaltou que os eventos da época representam um fato histórico e que “a Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos pois esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Tribuna de Minas

Contas públicas têm déficit de R$ 48,7 bilhões em fevereiro



Dívida bruta está em 75,5% do PIB


As contas públicas fecharam o mês de fevereiro com saldo negativo, resultado principalmente do déficit do governo federal, em razão da antecipação do pagamento de precatórios em 2024. O setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 48,692 bilhões no mês de fevereiro, ante déficit de R$ 26,453 bilhões no mesmo mês de 2023.

As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta sexta-feira (5) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

Nos dois primeiros meses do ano, o setor público consolidado registra superávit primário de R$ 53,455 bilhões. Em 12 meses - encerrados em fevereiro - as contas acumulam déficit primário de R$ 268,229 bilhões, o que corresponde a 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

Em 2023, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 249,124 bilhões, 2,29% do PIB.

Esferas de governo

Em fevereiro último, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve déficit primário de R$ 57,821 bilhões ante resultado negativo de R$ 39,238 bilhões em fevereiro de 2023. O montante do déficit difere do resultado divulgado pelo Tesouro Nacional, de déficit de R$ 58,444 bilhões em fevereiro porque, além de considerar os governos locais e as estatais, o BC usa metodologia diferente, que leva em conta a variação da dívida dos entes públicos.

Já os governos estaduais registraram superávit no mês de fevereiro de R$ 7,486 bilhões, ante superávit de R$ 7,542 bilhões em fevereiro do ano passado. Os governos municipais tiveram resultado positivo de R$ 1,160 bilhão em fevereiro deste ano. No mesmo mês de 2023, houve superávit de R$ 4,305 bilhões para esses entes.

No total, os governos regionais - estaduais e municipais - tiveram superávit de R$ 8,646 bilhões em fevereiro de 2023 contra resultado positivo de R$ 11,847 bilhões no mesmo mês do ano passado.

As empresas estatais federais, estaduais e municipais - excluídas dos grupos Petrobras e Eletrobras - tiveram superávit primário de R$ 483 milhões no mês de fevereiro, contra superávit de R$ 938 milhões no mesmo mês de 2023.

Despesas com juros

Os gastos com juros ficaram em R$ 65,166 bilhões em fevereiro deste ano, um ligeiro aumento em relação aos R$ 64,153 bilhões registrados em fevereiro de 2023. Já de janeiro para fevereiro de 2024, houve uma redução significativa. No primeiro mês do ano, os gastos com juros foram de R$ 79,914 bilhões.

De acordo com o BC, não é comum a conta de juros apresentar grande variações, especialmente negativas, já que os juros são apropriados por competências, mês a mês. Mas nesse resultado, há os efeitos das operações do Banco Central no mercado de câmbio (swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro) que, nesse caso, contribuíram para a piora da conta de juros em janeiro. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita quando há ganhos e como despesa quando há perdas.

No mês de janeiro, a conta de swaps teve perdas de R$ 10 bilhões, enquanto em fevereiro ficou praticamente estável, com perdas de R$ 0,4 bilhões. Além disso, o mês de fevereiro é mais curto, com três dias a menos, portanto, menos dias para acumular juros, o que também explica essa redução em relação a janeiro.

O resultado nominal das contas públicas – formado pelo resultado primário e os gastos com juros – aumentou na comparação interanual. Em fevereiro, o déficit nominal ficou em R$ 113,858 bilhões contra o resultado negativo de R$ 90,606 bilhões em igual mês de 2023.

Em 12 meses encerrados em fevereiro, o setor público acumula déficit R$ 1,015 trilhão, ou 9,24% do PIB, o maior déficit nominal para o período de 12 meses desde janeiro de 2021. O resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, indicador observado por investidores. 

Dívida pública

A dívida líquida do setor público - balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 6,693 trilhões em fevereiro, o que corresponde a 60,9% do PIB. Em janeiro, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 60,1% (R$ 6,565 trilhões).

Em fevereiro deste ano, a dívida bruta do governo geral (DBGG) - que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 8,301 trilhões ou 75,5%, com aumento em relação ao mês anterior (R$ 8,210 trilhões ou 75,1% do PIB). Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.

Fonte: Agência Brasil

Paes lidera disputa eleitoral no Rio com 38,2%, mais do que o dobro das intenções de voto de seus adversários somados, revela pesquisa

 Levando-se em consideração os votos válidos, o prefeito chega a 63,5% e, se as eleições fossem hoje, venceria no primeiro turno

A primeira pesquisa do instituto Prefab Future sobre a sucessão municipal no Rio mostra que o prefeito Eduardo Paes está disparado na liderança, com 38,2% das intenções de voto, mais do que a soma dos demais candidatos pesquisados que, juntos, têm 22%. Ou seja, Paes tem quase 16 pontos a mais do que seus adversários em conjunto. Considerando-se apenas os votos válidos, Paes venceria hoje no primeiro turno, com 63,5%.


Depois de Paes, mostra a pesquisa, aparecem Tarcísio Motta (7,9%), Alexandre Ramagem (3,9%), Otoni de Paula (3,4%), Marcelo Queiroz (3%), Rodrigo Amorim (1,7%), Pedro Duarte (1,4%) e Cyro Garcia (0,7%).



Alexandre Ramagem, Otoni de Paula, Marcelo Queiroz, Rodrigo Amorim e Pedro Duarte estão tecnicamente empatados, no limite da margem de erro.


A pesquisa foi realizada nos dias 1 e 2 de abril, com 1.005 entrevistas, margem de erro de 3,1%, intervalo de confiança de 95% e está registrada no TSE sob o número RJ-00434/2024.

“Nessa primeira sondagem de 2024, verificamos uma ampla vantagem do prefeito Eduardo Paes, que venceria em primeiro turno se a eleição fosse hoje”, avalia o professor Henrique Serra, diretor de pesquisas quantitativas do Prefab Future. “Há, neste momento, uma desconexão absoluta do eleitor carioca com o pleito municipal e um alto grau de desconhecimento dos outros pré-candidatos colocados”.


Fonte: Agenda do Poder

Moraes nega desbloqueio de contas do delegado Rivaldo Barbosa, preso no caso Marielle

 Ministro também indeferiu pedido da mulher do ex-chefe da Polícia Civil do Rio para mudar horário de recolhimento domiciliar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido feito pelo delegado Rivaldo Barbosa para desbloquear suas duas contas-salários. Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, ele foi preso pela Polícia Federal por supostamente planejar os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e proteger o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas Domingos Brazão, tidos como mandantes dos crimes.

Atualmente, Barbosa ganha cerca de R$ 32 mil líquidos mensais da Polícia Civil e aproximadamente R$ 4 mil de uma universidade particular onde atua como professor.

Na mesma decisão, Moraes indeferiu a solicitação da defesa de Barbosa para que mudasse o horário de recolhimento domiciliar imposto pela Corte à sua mulher, Érika Andrade de Almeida Araújo. Investigada por organização criminosa e corrupção passiva, ela é apontada pela PF como responsável por empresas que lavam dinheiro proveniente de atividades supostamente ilegais praticadas pelo marido.

Para o ministro, as medidas cautelares impostas ao casal devem ser mantidas para garantir a colheita de provas durante a investigação sem que haja interferência na ação penal. O magistrado alega que esse entendimento foi adotado por ele em, pelo menos, outros seis casos no ano passado.

“Não existe motivo, portanto, para a modificação das medidas cautelares impostas, sequer provisoriamente, pois inalterados os requisitos fáticos que motivaram a sua imposição. Não se constata a situação extraordinária a justificar a flexibilização”, escreveu.

Os investigados foram citados em um acordo de delação premiada firmado pela PF, a Procuradoria-Geral da República e Ronnie Lessa. O ex-PM está preso desde 2019 sob a acusação de ser o executor dos homicídios de Marielle e Anderson.Os investigados foram citados em um acordo de delação premiada firmado pela PF, a Procuradoria-Geral da República e Ronnie Lessa. O ex-PM está preso desde 2019 sob a acusação de ser o executor dos homicídios de Marielle e Anderson.

Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Após denúncias de Tony Garcia, PF vai questionar integrantes da Lava Jato

 

STF ordenou que a PF interrogue funcionários da Justiça de Curitiba sobre as denúncias feitas pelo empresário, que implicam Sergio Moro em uma série de irregularidades

Dias Toffoli, Sergio Moro e Tony Garcia
Dias Toffoli, Sergio Moro e Tony Garcia (Foto: ABR | Reprodução)

 

Por ordem do Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal interrogará na próxima semana funcionários da Justiça Federal de Curitiba envolvidos na Operação Lava Jato. A informação é da coluna Radar, na revista Veja

O inquérito em questão investiga acusações feitas contra o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, pelos delatores Alberto Youssef e Tony Garcia. Em dezembro, Toffoli autorizou a abertura de investigação sobre as alegações de Garcia, empresário e ex-deputado, que acusou Moro de usar o poder judiciário para exercer chantagem e atingir fins políticos contra juízes, empresários e políticos. 

Antes mantidas em sigilo, as alegações de Tony Garcia foram destacadas inicialmente em 12 de junho do ano anterior, durante uma transmissão de mais de três horas pela TV 247 no programa "Exclusivo: A Entrevista-Bomba de Tony Garcia", onde se detalhava: "Empresário Delata Moro e Procuradores de Curitiba".

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna Radar, da revista Veja

Lula promete conclusão da ferrovia Transnordestina até o início de 2027: "vamos terminar essa obra"

 

O presidente Lula participou da assinatura da ordem de serviço do ramal do Salgado e de visita às obras da Transnordestina no Ceará

Lula assina ordem de serviço do ramal do Salgado, em Iguatu (CE)
Lula assina ordem de serviço do ramal do Salgado, em Iguatu (CE) (Foto: Reprodução/YT)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (5) que a ferrovia Transnordestina será completada no máximo até o primeiro trimestre de 2027.

Segundo o presidente, o objetivo é que a nova ferrovia transporte tanto cargas quanto passageiros. "Tenho a obsessão de fazer a ferrovia Transnordestina, podendo carregar carga e pode ser preparada para carregar passageiros, para que as pessoas possam viajar mais confortavelmente de trem", disse Lula durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço do ramal do Salgado, em Iguatu (CE).

Ele contou das 33 reuniões feitas em outros de seus governos, quando surgiram problemas como a questão ambiental, falta de dinheiro e desapropriação. "Era um verdadeiro inferno tentar colocar essa ferrovia para funcionar", criticou.

"Nós vamos terminar essa ferrovia", relatou Lula como dizendo a seus ministros. "Ano que vem quero pegar o lugar mais longe no Piauí e vir até aqui".

"O compromisso da empresa é que podemos terminar isso até o final de 2026 ou até o primeiro trimestre de 2027. Se depender do governo, vamos terminar, porque vamos cumprir todos os acordos firmados e não vai permitir que falte recurso para terminar essa importante ferrovia", precisou Lula.

Dirigindo-se à imprensa, e falando ao lado do empresário responsável, de um representante sindical e do ministro dos Transportes, Renan Filho, Lula assegurou: 'Vamos terminar essa obra. É um compromisso com esse país. Eu não voltei para fazer as mesmas coisas, preciso fazer mais e melhor, para cuidar do povo brasileiro como eu cuido da minha família'.

"Se eu não entregar, me cobrem, porque significa que eu vou perder a confiança de quem eu jamais posso perder a confiança, que é o povo trabalhador desse país", disse Lula. "Eu vou voltar para viajar de trem", finalizou, apontando que os manifestantes presentes no local irão agradecê-lo no futuro.

Fonte: Brasil 247