sexta-feira, 5 de abril de 2024

Impostômetro atinge R$ 1 trilhão em impostos pagos pelo brasileiro 21 dias antes que em 2023

 

Valor engloba tudo que foi arrecadado pelos governos federal, estadual e municipal

Painel do impostômetro em São Paulo (Reprodução/ACSP)

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista, registrou, sexta-feira (5), às 12h00, R$ 1 trilhão de arrecadação tributária. Este é o montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

Este ano a marca foi atingida vinte e um dias antes, isso significa que houve um crescimento expressivo na arrecadação de 21,7%. Segundo análise do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, esse aumento da arrecadação pode ser atribuída a alta da inflação, pois uma parte considerável da tributação é baseada nos preços dos produtos, além do avanço econômico, que, no início do ano, foi maior do que se esperava.

Outros fatores que impulsionaram esse crescimento foram as arrecadações atípicas da Receita Federal e o aumento do ICMS sobre produtos como gasolina, diesel e gás ocorrido em dez estados.

Ruiz de Gamboa, relata que olhando para o resto do ano, “é esperado um menor crescimento da arrecadação, se não houver mais aumentos nas alíquotas de impostos, devido à expectativa de menor inflação e de desaceleração da atividade econômica”.

Para o presidente Executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, o atingimento da marca de R$ 1 trilhão, representa um efetivo aumento na arrecadação de tributos.

“Essa situação se reflete, com certeza, pelas políticas monetárias do governo atual, que está, desde o início da gestão, se esforçando em aumentar suas receitas, para fazer frente ao grande déficit público, que tivemos até esse momento”, completa João Eloi.

Fonte: Bem Paraná com Assessoria de Imprensa

MPF move ação contra Brigada do Exército de Juiz de Fora por homenagem ao golpe de 1964

 

MPF requer alterações na denominação e na memória histórica da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, alegando que referência a março de 1964 promove valores antidemocráticos

(Foto: Gisele Federicce)

 

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra a União em relação à 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha do Exército em Juiz de Fora. A controvérsia gira em torno do nome "Brigada 31 de Março", que faz referência ao golpe militar de 1964. O MPF alega que essa homenagem perpetua valores antidemocráticos e contribui para doutrinar gerações de agentes públicos. Eles requerem a revogação dos atos de homenagem, a retirada do nome de sites e documentos oficiais, bem como a remoção do monumento com a data das dependências do Exército em até 30 dias, destaca o jornal Tribuna de Minas.

Além disso, o MPF pede que a União elimine expressões como "Revolução democrática" de sites e documentos oficiais, substituindo-as por uma abordagem que reconheça o caráter ilícito do golpe militar de 1964 e as conclusões da Comissão Nacional da Verdade sobre violações de direitos humanos durante a ditadura. Propõe também a criação de um curso para militares da brigada, abordando aspectos históricos e impactos do golpe de 1964, e a instauração de um espaço de memória para informar às gerações futuras sobre os eventos ocorridos na data mencionada.

O Comando do Exército se manifestou, afirmando que a intenção do nome e dos materiais relacionados é reverenciar o 31 de março de 1964, evitando rotulá-lo como golpe militar. Em comunicado, ressaltou que os eventos da época representam um fato histórico e que “a Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos pois esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Tribuna de Minas

Contas públicas têm déficit de R$ 48,7 bilhões em fevereiro



Dívida bruta está em 75,5% do PIB


As contas públicas fecharam o mês de fevereiro com saldo negativo, resultado principalmente do déficit do governo federal, em razão da antecipação do pagamento de precatórios em 2024. O setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 48,692 bilhões no mês de fevereiro, ante déficit de R$ 26,453 bilhões no mesmo mês de 2023.

As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta sexta-feira (5) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

Nos dois primeiros meses do ano, o setor público consolidado registra superávit primário de R$ 53,455 bilhões. Em 12 meses - encerrados em fevereiro - as contas acumulam déficit primário de R$ 268,229 bilhões, o que corresponde a 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

Em 2023, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 249,124 bilhões, 2,29% do PIB.

Esferas de governo

Em fevereiro último, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve déficit primário de R$ 57,821 bilhões ante resultado negativo de R$ 39,238 bilhões em fevereiro de 2023. O montante do déficit difere do resultado divulgado pelo Tesouro Nacional, de déficit de R$ 58,444 bilhões em fevereiro porque, além de considerar os governos locais e as estatais, o BC usa metodologia diferente, que leva em conta a variação da dívida dos entes públicos.

Já os governos estaduais registraram superávit no mês de fevereiro de R$ 7,486 bilhões, ante superávit de R$ 7,542 bilhões em fevereiro do ano passado. Os governos municipais tiveram resultado positivo de R$ 1,160 bilhão em fevereiro deste ano. No mesmo mês de 2023, houve superávit de R$ 4,305 bilhões para esses entes.

No total, os governos regionais - estaduais e municipais - tiveram superávit de R$ 8,646 bilhões em fevereiro de 2023 contra resultado positivo de R$ 11,847 bilhões no mesmo mês do ano passado.

As empresas estatais federais, estaduais e municipais - excluídas dos grupos Petrobras e Eletrobras - tiveram superávit primário de R$ 483 milhões no mês de fevereiro, contra superávit de R$ 938 milhões no mesmo mês de 2023.

Despesas com juros

Os gastos com juros ficaram em R$ 65,166 bilhões em fevereiro deste ano, um ligeiro aumento em relação aos R$ 64,153 bilhões registrados em fevereiro de 2023. Já de janeiro para fevereiro de 2024, houve uma redução significativa. No primeiro mês do ano, os gastos com juros foram de R$ 79,914 bilhões.

De acordo com o BC, não é comum a conta de juros apresentar grande variações, especialmente negativas, já que os juros são apropriados por competências, mês a mês. Mas nesse resultado, há os efeitos das operações do Banco Central no mercado de câmbio (swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro) que, nesse caso, contribuíram para a piora da conta de juros em janeiro. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita quando há ganhos e como despesa quando há perdas.

No mês de janeiro, a conta de swaps teve perdas de R$ 10 bilhões, enquanto em fevereiro ficou praticamente estável, com perdas de R$ 0,4 bilhões. Além disso, o mês de fevereiro é mais curto, com três dias a menos, portanto, menos dias para acumular juros, o que também explica essa redução em relação a janeiro.

O resultado nominal das contas públicas – formado pelo resultado primário e os gastos com juros – aumentou na comparação interanual. Em fevereiro, o déficit nominal ficou em R$ 113,858 bilhões contra o resultado negativo de R$ 90,606 bilhões em igual mês de 2023.

Em 12 meses encerrados em fevereiro, o setor público acumula déficit R$ 1,015 trilhão, ou 9,24% do PIB, o maior déficit nominal para o período de 12 meses desde janeiro de 2021. O resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, indicador observado por investidores. 

Dívida pública

A dívida líquida do setor público - balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 6,693 trilhões em fevereiro, o que corresponde a 60,9% do PIB. Em janeiro, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 60,1% (R$ 6,565 trilhões).

Em fevereiro deste ano, a dívida bruta do governo geral (DBGG) - que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 8,301 trilhões ou 75,5%, com aumento em relação ao mês anterior (R$ 8,210 trilhões ou 75,1% do PIB). Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.

Fonte: Agência Brasil

Paes lidera disputa eleitoral no Rio com 38,2%, mais do que o dobro das intenções de voto de seus adversários somados, revela pesquisa

 Levando-se em consideração os votos válidos, o prefeito chega a 63,5% e, se as eleições fossem hoje, venceria no primeiro turno

A primeira pesquisa do instituto Prefab Future sobre a sucessão municipal no Rio mostra que o prefeito Eduardo Paes está disparado na liderança, com 38,2% das intenções de voto, mais do que a soma dos demais candidatos pesquisados que, juntos, têm 22%. Ou seja, Paes tem quase 16 pontos a mais do que seus adversários em conjunto. Considerando-se apenas os votos válidos, Paes venceria hoje no primeiro turno, com 63,5%.


Depois de Paes, mostra a pesquisa, aparecem Tarcísio Motta (7,9%), Alexandre Ramagem (3,9%), Otoni de Paula (3,4%), Marcelo Queiroz (3%), Rodrigo Amorim (1,7%), Pedro Duarte (1,4%) e Cyro Garcia (0,7%).



Alexandre Ramagem, Otoni de Paula, Marcelo Queiroz, Rodrigo Amorim e Pedro Duarte estão tecnicamente empatados, no limite da margem de erro.


A pesquisa foi realizada nos dias 1 e 2 de abril, com 1.005 entrevistas, margem de erro de 3,1%, intervalo de confiança de 95% e está registrada no TSE sob o número RJ-00434/2024.

“Nessa primeira sondagem de 2024, verificamos uma ampla vantagem do prefeito Eduardo Paes, que venceria em primeiro turno se a eleição fosse hoje”, avalia o professor Henrique Serra, diretor de pesquisas quantitativas do Prefab Future. “Há, neste momento, uma desconexão absoluta do eleitor carioca com o pleito municipal e um alto grau de desconhecimento dos outros pré-candidatos colocados”.


Fonte: Agenda do Poder

Moraes nega desbloqueio de contas do delegado Rivaldo Barbosa, preso no caso Marielle

 Ministro também indeferiu pedido da mulher do ex-chefe da Polícia Civil do Rio para mudar horário de recolhimento domiciliar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido feito pelo delegado Rivaldo Barbosa para desbloquear suas duas contas-salários. Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, ele foi preso pela Polícia Federal por supostamente planejar os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e proteger o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas Domingos Brazão, tidos como mandantes dos crimes.

Atualmente, Barbosa ganha cerca de R$ 32 mil líquidos mensais da Polícia Civil e aproximadamente R$ 4 mil de uma universidade particular onde atua como professor.

Na mesma decisão, Moraes indeferiu a solicitação da defesa de Barbosa para que mudasse o horário de recolhimento domiciliar imposto pela Corte à sua mulher, Érika Andrade de Almeida Araújo. Investigada por organização criminosa e corrupção passiva, ela é apontada pela PF como responsável por empresas que lavam dinheiro proveniente de atividades supostamente ilegais praticadas pelo marido.

Para o ministro, as medidas cautelares impostas ao casal devem ser mantidas para garantir a colheita de provas durante a investigação sem que haja interferência na ação penal. O magistrado alega que esse entendimento foi adotado por ele em, pelo menos, outros seis casos no ano passado.

“Não existe motivo, portanto, para a modificação das medidas cautelares impostas, sequer provisoriamente, pois inalterados os requisitos fáticos que motivaram a sua imposição. Não se constata a situação extraordinária a justificar a flexibilização”, escreveu.

Os investigados foram citados em um acordo de delação premiada firmado pela PF, a Procuradoria-Geral da República e Ronnie Lessa. O ex-PM está preso desde 2019 sob a acusação de ser o executor dos homicídios de Marielle e Anderson.Os investigados foram citados em um acordo de delação premiada firmado pela PF, a Procuradoria-Geral da República e Ronnie Lessa. O ex-PM está preso desde 2019 sob a acusação de ser o executor dos homicídios de Marielle e Anderson.

Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Após denúncias de Tony Garcia, PF vai questionar integrantes da Lava Jato

 

STF ordenou que a PF interrogue funcionários da Justiça de Curitiba sobre as denúncias feitas pelo empresário, que implicam Sergio Moro em uma série de irregularidades

Dias Toffoli, Sergio Moro e Tony Garcia
Dias Toffoli, Sergio Moro e Tony Garcia (Foto: ABR | Reprodução)

 

Por ordem do Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal interrogará na próxima semana funcionários da Justiça Federal de Curitiba envolvidos na Operação Lava Jato. A informação é da coluna Radar, na revista Veja

O inquérito em questão investiga acusações feitas contra o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, pelos delatores Alberto Youssef e Tony Garcia. Em dezembro, Toffoli autorizou a abertura de investigação sobre as alegações de Garcia, empresário e ex-deputado, que acusou Moro de usar o poder judiciário para exercer chantagem e atingir fins políticos contra juízes, empresários e políticos. 

Antes mantidas em sigilo, as alegações de Tony Garcia foram destacadas inicialmente em 12 de junho do ano anterior, durante uma transmissão de mais de três horas pela TV 247 no programa "Exclusivo: A Entrevista-Bomba de Tony Garcia", onde se detalhava: "Empresário Delata Moro e Procuradores de Curitiba".

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna Radar, da revista Veja

Lula promete conclusão da ferrovia Transnordestina até o início de 2027: "vamos terminar essa obra"

 

O presidente Lula participou da assinatura da ordem de serviço do ramal do Salgado e de visita às obras da Transnordestina no Ceará

Lula assina ordem de serviço do ramal do Salgado, em Iguatu (CE)
Lula assina ordem de serviço do ramal do Salgado, em Iguatu (CE) (Foto: Reprodução/YT)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (5) que a ferrovia Transnordestina será completada no máximo até o primeiro trimestre de 2027.

Segundo o presidente, o objetivo é que a nova ferrovia transporte tanto cargas quanto passageiros. "Tenho a obsessão de fazer a ferrovia Transnordestina, podendo carregar carga e pode ser preparada para carregar passageiros, para que as pessoas possam viajar mais confortavelmente de trem", disse Lula durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço do ramal do Salgado, em Iguatu (CE).

Ele contou das 33 reuniões feitas em outros de seus governos, quando surgiram problemas como a questão ambiental, falta de dinheiro e desapropriação. "Era um verdadeiro inferno tentar colocar essa ferrovia para funcionar", criticou.

"Nós vamos terminar essa ferrovia", relatou Lula como dizendo a seus ministros. "Ano que vem quero pegar o lugar mais longe no Piauí e vir até aqui".

"O compromisso da empresa é que podemos terminar isso até o final de 2026 ou até o primeiro trimestre de 2027. Se depender do governo, vamos terminar, porque vamos cumprir todos os acordos firmados e não vai permitir que falte recurso para terminar essa importante ferrovia", precisou Lula.

Dirigindo-se à imprensa, e falando ao lado do empresário responsável, de um representante sindical e do ministro dos Transportes, Renan Filho, Lula assegurou: 'Vamos terminar essa obra. É um compromisso com esse país. Eu não voltei para fazer as mesmas coisas, preciso fazer mais e melhor, para cuidar do povo brasileiro como eu cuido da minha família'.

"Se eu não entregar, me cobrem, porque significa que eu vou perder a confiança de quem eu jamais posso perder a confiança, que é o povo trabalhador desse país", disse Lula. "Eu vou voltar para viajar de trem", finalizou, apontando que os manifestantes presentes no local irão agradecê-lo no futuro.

Fonte: Brasil 247

"Estou nem aí": como a declaração de Tarcísio aumentou mortes na Baixada Santista

 

Em março, Tarcísio, ex-ministro de Bolsonaro, declarou que não está “nem aí” para as denúncias de abusos cometidos na condução pela PM da Operação Verão, que resultou em 56 mortos

PM e Tarcísio de Freitas
PM e Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)


Após a Operação Verão, da Polícia Militar do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), deixar 56 mortos na Baixada Santista, e ele próprio declarar não estar "nem aí" para as denuncias de abusos de direitos humanos, a região sofreu com a retomada das ações letais. 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, "A operação vivia um período de dez dias sem vítimas, mas as mortes recomeçaram logo após a declaração". 

Em março, Tarcísio, ex-ministro de Jair Bolsonaro, declarou que não está “nem aí” para as denúncias de abusos cometidos na condução da Operação Verão. 

"Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU [Organização das Nações Unidas], pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não estou nem aí", disse a jornalistas, durante evento na capital para celebrar o Dia Internacional da Mulher.

No dia seguinte, 9 de março, um incidente resultou em um homem morto pela PM no Morro José Menino, em Santos, e um policial militar ferido. Até o final do mês, houve mais 18 mortes, incluindo Edneia Fernandes Silva, de 31 anos, mãe de seis, detalha o jornal paulistano.

Antes da declaração indiferente de Tarcísio, a última ocorrência de mortes na operação data de 27 de fevereiro. Dados da SSP mostram que os homicídios dolosos aumentaram na região de Santos em meses em que a Operação Verão estava ativa: em dezembro de 2023, janeiro de 2024 e fevereiro de 2024 ocorreram 40 homicídios dolosos, dois a mais do que nos mesmos meses dos anos anteriores (dezembro de 2022, janeiro de 2023 e fevereiro de 2023). 

O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço na Baixada Santista também subiu: aumentou mais de 400% nos dois primeiros meses deste ano. Em janeiro e fevereiro os policiais militares mataram 57 pessoas, segundo dados divulgados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) – levantamento que inclui dados totais, além da Operação Verão. No primeiro bimestre de 2023, foram registradas dez mortes por policiais em serviço na região. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

 

8 de janeiro: supostamente planejando fuga, empresária bolsonarista volta à cadeia

 

A detenção de Camila Mendonça Marques também foi motivada por um problema em sua tornozeleira eletrônica

"Acabou a palhaçada. A gente só saio daqui de dentro com o Exército. Intervenção militar é o que a gente pede. Não tem que recuar. A gente não vai sair daqui", disse a empresária dentro do Palácio do Planalto no 8 de janeiro
"Acabou a palhaçada. A gente só saio daqui de dentro com o Exército. Intervenção militar é o que a gente pede. Não tem que recuar. A gente não vai sair daqui", disse a empresária dentro do Palácio do Planalto no 8 de janeiro (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

A empresária Camila Mendonça Marques, que havia sido detida durante a invasão bolsonarista de 8 de janeiro de 2023, foi novamente submetida à prisão preventiva por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações fornecidas pela defesa de Camila, ela encontra-se reclusa desde o dia 14 de março na Penitenciária Sul de Criciúma, em Santa Catarina.

A detenção de Camila Mendonça Marques foi motivada por um problema em sua tornozeleira eletrônica, além da existência de suspeitas de que ela estaria planejando fugir do país. Camila havia sido inicialmente presa em flagrante durante os eventos de invasão ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto, ocorridos em 8 de janeiro.

Em março do ano anterior, a equipe jurídica de Camila Mendonça Marques obteve sucesso na revogação da sua prisão preventiva, fundamentando o pedido na condição dela ser mãe e única cuidadora de seus dois filhos, de 5 e 9 anos de idade.

O ministro Alexandre de Moraes, atuando como relator, condenou Camila Mendonça Marques a uma pena total de 17 anos de prisão. Essa sentença é composta por 15 anos e 6 meses de reclusão, além de 1 ano e 6 meses de detenção e a imposição de 100 dias de multa.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estado de Minas 

 

Demissão de diretor da Penitenciária Federal de Mossoró é oficializada

 



Processos foram instaurados para corrigir infrações entre servidores


A demissão do diretor da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, foi publicada nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União. A medida acontece um dia após a captura dos fugitivos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento em Marabá, no estado do Pará, mas o documento é datado do dia 25 de março.

Os fugitivos foram presos com mais quatro pessoas e também houve a apreensão de um fuzil e aparelhos celulares. Em entrevista coletiva, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou que criminosos das mesmas facções de Mendonça e Nascimento ajudaram nesses 50 dias em que os detentos permaneceram em fuga.

A operação de recaptura envolveu o monitoramento pelo uso da inteligência, o que possibilitou a prisão de 14 pessoas envolvidas no caso e a localização e prisão dos fugitivos a 1,6 mil km de distância do local de fuga.

Afastamento

Lewandowski havia afastado o diretor da unidade prisional de segurança máxima desde o dia em que a fuga dos dois detentos se tornou pública, em 14 de fevereiro. Na ocasião, o ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, Carlos Luis Vieira Pires, foi nomeado interventor.

O caso chamou a atenção por ser a primeira fuga registrada no país no sistema penitenciário federal, desde a sua criação em 2006. Coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a rede -formada por cinco presídios de segurança máxima -possui protocolos e sistema de vigilância avançados.

As investigações apontaram que Mendonça e Nascimento fugiram da Penitenciária de Mossoró usando ferramentas disponibilizadas para uma obra de reforma na unidade. A corregedoria-geral da Senappen informou que a apuração não identificou indícios de corrupção na fuga. Três Processos Administrativos Disciplinares (PADs) foram instaurados para identificar e corrigir infrações entre os servidores da unidade.

Fonte: Agência Brasil

Allan dos Santos descumpre decisão de Moraes e abre nova conta no Instagram

 Conta foi criada nesta terça-feira (3) e o perfil já possui oito publicações

Allan dos Santos
Allan dos Santos (Foto: Reprodução/Youtube)

 Contrariando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que baniu sua participação em redes sociais em 2021, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos voltou a criar uma conta no Instagram.

De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, a conta foi criada nesta terça-feira (3) e o perfil já possui oito publicações. Foragido da Justiça brasileira, Santos vive nos Estados Unidos desde 2020, onde burla sucessivamente a proibição do STF com criação de novos perfis nas redes sociais e ataques às instituições democráticas. Recentemente, o governo dos Estados Unidos oficializou sua decisão de não extraditar o blogueiro acusado de calúnia e difamação pela Justiça brasileira.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Mercadante planeja continuar no BNDES e reforça permanência de Prates na Petrobras

 Presidente do BNDES manifesta apoio ao gestor atual da estatal em meio a especulações sobre suposta troca

Aloizio Mercadante e Jean Paul Prates
Aloizio Mercadante e Jean Paul Prates (Foto: Foto: Léo Elger/Agência Petrobras)

 O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, revelou a fontes próximas que pretende se manter à frente do banco, e vai defender a permanência do atual gestor da Petrobras, Jean Paul Prates, no cargo. De acordo com reportagem da Agência Broadcast, “Mercadante não teria interesse na troca, além de apoiar a permanência de Prates no cargo”. 

A suposta troca na presidência da Petrobras é cogitada no momento em que existe um embate entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o atual presidente, Jean Paul Prates. Silveira, inclusive, já reconheceu publicamente a existência do conflito, que, segundo ele, é motivado pelos “papéis diferentes” que ambos exercem. O ministro, no entanto, ressaltou que as diferenças são salutares e não pessoais.

Embora Mercadante esteja confortável em sua posição no BNDES, ele estaria aberto a considerar a oferta da presidência da Petrobras caso seja apresentada como uma missão de grande importância para o país. No BNDES, Mercadante tem liderado o debate econômico em temas como a reindustrialização do País, a descarbonização e a transição ecológica.

Fonte: Brasil 247