As ofensas proferidas pelo membro do Ministério Público de Minas (MPMG) foram registradas na transcrição da audiência, cuja ata foi obtida pelo GLOBO, e resultaram em uma denúncia apresentada contra ele no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Os conselheiros Rodrigo Badaró e Rogério Varela, representantes da categoria da advocacia no CNMP, protocolaram a denúncia, solicitando à Corregedoria do órgão que afaste Santiago de suas funções como promotor durante a investigação sobre sua conduta. Até o momento desta reportagem, o CNMP não divulgou informações sobre o andamento interno da denúncia.
O incidente ocorreu durante um confronto entre os dois no Tribunal do Júri em Belo Horizonte, durante o julgamento de um caso de homicídio que foi adiado após a confusão. A juíza Marcela Oliveira Decat de Moura cancelou a sessão conturbada e remarcou uma nova audiência para junho.
A ex-pastora Ana Akiva, que agora atua como modelo e ganha dinheiro com conteúdo adulto no OnlyFans e Privacy, pediu para seus fiéis pararem de acessar seus nudes e vídeos sensuais.
Ela denunciou a hipocrisia dos fiéis que repudiam a pornografia publicamente, mas consomem seu conteúdo em segredo, chegando até mesmo a compartilhar seus desejos mais íntimos com ela.
Nas redes sociais, Ana fez um apelo direto, rejeitando a presença de pessoas hipócritas em seu perfil no OnlyFans e destacando comportamentos contraditórios de líderes religiosos: “São falsos moralistas. Eles repudiam a pornografia e nudez na frente das pessoas, dão lição de moral na igreja, mas no fundo estão ali me vendo sem roupa. E mais: a maioria tem fetiche em confessar comigo. Contar seus desejos mais obscuros e receber penitências picantes. É estranho, bizarro, mas real. Tem até mulheres”, disse.
A ex-pastora também revelou estar enfrentando assédio por parte de líderes da igreja, que estariam fazendo propostas indecentes na plataforma, e anunciou que cancelará as assinaturas deles se persistirem no comportamento hipócrita: “Não quero dinheiro sujo, de pessoas vazias, mentirosas e pecadoras. Parem de ver meus nudes”.
O júri popular marcado para a quinta-feira (4) do caso envolvendo o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de assassinar o guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu (PR), em julho de 2022, irá determinar se houve motivação política. Com informações do UOL.
O Ministério Público do Paraná solicitará a condenação por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. Ao acusar o policial penal, a Promotoria destacou como motivação fútil as “preferências político-partidárias antagônicas dos envolvidos” e afirmou que o réu colocou a vida de outras pessoas em perigo ao disparar.
De acordo com a denúncia do MP, Guaranho proferiu a frase “petista vai morrer tudo” antes de disparar. O atirador cometeu o crime após invadir uma festa temática do PT do guarda municipal Marcelo Arruda, que comemorava seu aniversário de 50 anos. Se o júri acatar a denúncia de homicídio qualificado, a pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão. Se for considerado homicídio simples, o réu pode ser condenado de 6 a 20 anos.
Chiquinho Brazão foi preso no final de março com o irmão Domingos Brazão e o ex-delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa
O governo Lula (PT) determinou que seus ministérios segurem as emendas individuais indicadas pelo deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso por suspeita de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) em 2018.
O recado foi passado aos colegas pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). A orientação do Planalto é para não apressar o que já foi empenhado e muito menos o que ainda nem foi.
Só em 2024, o parlamentar indicou R$ 37,8 milhões em emendas para sete pastas e para a Presidência. Nenhum real foi empenhado ainda.
Brazão foi preso no final de março com o irmão Domingos Brazão e o ex-delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa. Eles foram acusados de planejar o assassinato da vereadora.
Os irmãos foram transferidos para Campo Grande e Porto Velho, após terem ficado no complexo penitenciário federal da Papuda, em Brasília. A ordem foi do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que é o relator do caso. Brazão foi expulso do União Brasil no dia da prisão.
Para onde iria o dinheiro
Brazão indicou R$ 37,8 milhões para o Rio em 2024. A maior fatia, R$ 10,6 milhões, foi para custear serviços de assistência hospitalar e ambulatorial. As indicações da saúde foram na modalidade de transferência especial fundo a fundo, ou seja, o valor vai direito para o estado. Há ainda indicações para envio de recursos para educação, direitos humanos, mulheres, esporte e cultura.
O governo ainda precisa pagar R$ 6,9 milhões das emendas de Brazão empenhadas em 2023. Os dados são do Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento). Os recursos mais robustos foram sugeridos para projetos de “promoção e defesa dos direitos humanos” nos ministérios das Mulheres e dos Direitos Humanos.
A indicação dos valores é o primeiro passo para que um parlamentar envie dinheiro para o seu estado. A próxima etapa é o empenho, quando o recurso é reservado. Só depois ele vai para a próxima fase, quando é realmente pago.
As emendas individuais, indicadas por Brazão, são impositivas. O governo é obrigado a pagar os montantes que cada parlamentar indicar no Orçamento. O valor total para a modalidade em 2024 é de R$ 25 bilhões.
O calendário sugerido pelo governo Lula prevê o pagamento de R$ 20,5 bilhões em emendas parlamentares até junho. A proposta atende a uma demanda dos congressistas para irrigar suas bases antes das eleições municipais, em outubro. Pela legislação eleitoral, fica proibida a transferência dos recursos a partir de 30 de junho.
A liberação dos recursos para estados e municípios depende dos ministérios. No caso das transferências especiais, conhecidas como emendas Pix, o Ministério da Fazenda autoriza o pagamento.
Resposta silenciosa
A sugestão em forma de ordem é vista como uma resposta “silenciosa e prática” de Lula ao caso. O presidente, que tem a irmã de Marielle, Anielle Franco, como ministra da Igualdade Racial, não comentou ou comemorou o caso publicamente desde as prisões.
Com a decisão, o governo dá um passo para desinchar — e se desvincular do governo — as iniciativas do parlamentar, sem fazer alarde. Em encontro com parlamentares mulheres logo após as prisões, explicou que evitou tratar do assunto “para não fazer espetáculo”.
Lula tem dito a pessoas próximas que a parte do governo já foi feita: avançar nas investigações, estacionadas desde 2018. A resolução do assassinato era ainda uma promessa indireta da gestão, que reforçava a “independência da Polícia Federal”.
Rio de Janeiro foi primeiro estado visitado; Pernambuco e Ceará serão os próximos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre agenda interna por vários estados brasileiros desde esta terça-feira (2). O primeiro local visitado foi o Rio de Janeiro.
Ao longo das visitas, Lula também promove campanha de comunicação com foco em obras e com slogan ‘Fé no Brasil’, com objetivo de se aproximar dos evangélicos.
Entre os evangélicos, o índice de desaprovação de Lula ainda é alto.
Embora a estratégia seja a mesma, a mensagem da campanha será regionalizada, de acordo com a particularidade de cada estado.
A partir da passagem do presidente, a campanha em cada localidade vai durar uma semana.
Nesta terça, no Rio de Janeiro, Lula se encontrou com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), durante cerimônia de inauguração do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) Tech, em Niterói.
Na sequência, o presidente se encontrou com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), no anúncio do início das obras de dragagem do Canal de São Lourenço, também em Niterói.
Nesta semana, Lula ainda lança campanhas em Pernambuco e no Ceará.
Na quinta-feira (4), em Arcoverde (PE), o presidente participa da inauguração da Estação Elevatória de Água Bruta Ipojuca e da Adutora do Agreste Pernambucano, no trecho entre Belo Jardim e Caruaru.
Depois, no mesmo dia, vai a Goiana (PE) participar da inauguração de uma fábrica de medicamentos da Hemobrás.
No dia seguinte, sexta-feira (5), o Lula estará em Iguatu (CE) para a assinatura da ordem de serviço para a implantação do Ramal do Salgado, que levará água da transposição do Rio São Francisco a 54 cidades cearenses. Além disso, visitará obras da Ferrovia Transnordestina.
‘Fé no Brasil’
A nova campanha de comunicação terá o lema “Fé no Brasil”, escolhido pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, é um movimento de aproximação do eleitorado religioso, especialmente os evangélicos, segmento mais alinhado com a oposição.
Em paralelo, o plano do governo é tentar destacar a entrega de obras e de projetos como forma de esfriar a polarização política que domina o país.
O ministro da Secom, Paulo Pimenta (PT), tem se reunido com os ministérios para que as campanhas das pastas relacionadas a entregas tenham relação com o novo slogan. A ideia é que cada pasta use o seu contrato publicitário para realizar as ações de marketing.
Esta é a quarta etapa da estratégia de comunicação do governo.
No início de 2023, o lema foi “O Brasil Voltou”, em referência aos projetos que estavam sendo relançados.
No segundo semestre de 2023, com a aprovação de medidas econômicas no Congresso, entrou em ação o mote “O Brasil no Rumo Certo”.
No final daquele ano, a percepção de que a polarização persistia fez o governo lançar a campanha “Um só povo, um só país.”
Agora, no início de 2024, “Fé no Brasil” mira na aproximação com os religiosos do país, especialmente os evangélicos.
A proposta é vincular o novo lema aos projetos do governo, como o Pé de Meia, na Educação; o Plano Safra, na Agricultura; o Minha Casa Minha Vida, nas Cidades; entre outros.
O Planalto espera que os ministros atuem como porta-vozes dessa nova estratégia de campanha.
Aliados de Lula já tentaram convencê-lo da necessidade de ações mais enfáticas em direção a lideranças evangélicas, como um encontro com pastores, mas o presidente e a primeira-dama, Janja da Silva, resistem a essa ideia.
Fenômeno pode levar tsunami para Japão e Filipinas
O terremoto que atingiu o litoral leste de Taiwan nesta quarta-feira (3/4) deixou pelo menos nove mortos e mais de 800 feridos, informou a autoridade nacional de proteção civil. Os dados sobre sua magnitude variam de 7,2 a 7,5, de acordo com a fonte.
O sismo ocorreu por volta de 9h (22h da terça-feira em Brasília). Seu epicentro situou-se cerca de 25 quilômetros a sudeste de Hualien, a uma profundidade de 15,5 quilômetros, segundo a Administração Central de Meteorologia (CWA) taiwanesa.
O Corpo de Bombeiros do país registrou a queda de pelo menos 26 edifícios, mais da metade dos quais na região de Hualien, no leste. As autoridades relataram que dois cidadãos alemães estariam presos num túnel no parque nacional de Taroko, sem mais detalhes sobre seu estado.
O diretor do Centro Sismológico de Taipei, Wu Chien-fu, explicou tratar-se do “terremoto mais forte dos últimos 25 anos” que atingiu a ilha “próximo da terra e pouco profundo”, sendo “sentido em todo o país e nas ilhas próximas”.
“O público deve prestar atenção às advertências e mensagens relevantes, e estar preparado para evacuação sismológica”, aconselhou.
O terremoto de 1999 em Taiwan
Em setembro de 1999, um abalo sísmico de magnitude 7,6 fez 2.400 vítimas no país. Situado perto de duas placas tectônicas, o país insular sofre atividade sísmica regular. As autoridades alertaram para a possibilidade de novos tremores nos próximos dias.
As Filipinas haviam expedido avisos de “altas ondas de tsunami” e se preparado para evacuar as áreas litorâneas, mas suspenderam o alarme. A Agência Meteorológica do Japão (JMA) também cancelou o alerta de tsunami para suas ilhas do sul.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, declarou-se pronto a prestar toda assistência necessária a Taiwan, seu “vizinho através do oceano”. O Japão registra cerca de 1.500 abalos por ano. O mais notável, de magnitude 9,0, em março de 2011, resultou no desastre nuclear de Fukushima, totalizando 18,5 mil mortos ou desaparecidos.
Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.
PF citou fato de deputado fazer parte da CCAI para pedir seu afastamento do mandato, mas STF negou
O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PL Alexandre Ramagem decidiu deixar a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso, em meio às investigações que miram a chamada “Abin paralela” do governo de Jair Bolsonaro. A participação dele no colegiado foi usada pela Polícia Federal (PF) para pedir seu afastamento do mandato parlamentar, o que foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A saída da CCAI foi confirmada por Ramagem à reportagem. Ele nega qualquer relação entre a decisão de desligamento e as investigações e diz que “precisará se dedicar à campanha do Rio ao longo deste ano”.
Entretanto, a pressão para que ele deixasse o posto era grande até mesmo entre seus correligionários. O líder da oposição no Congresso, senador Rogério Marinho (PL-RN), chegou a defender publicamente a sua saída “por uma questão de equidade”.
— Precisarei me dedicar à campanha à Prefeitura do Rio e, por este motivo, avisei às lideranças do PL que deixarei a CCAI e passarei a ser suplente das comissões de Segurança e Constituição e Justiça, das quais sou membro titular — afirmou.
Questionado sobre o desenrolar das investigações da PF sobre a Abin paralela, o bolsonarista disse que “uma coisa não tem nada a ver com a outra e que não temia esta correlação”.
Apesar de o programa “First Mile” — software espião fornecido por Israel — ter sido contratado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos últimos dias da gestão de Michel Temer, sua utilização se deu quase que exclusivamente no período em que Ramagem esteve na diretoria do órgão. A Polícia Federal investiga se, nesse período, a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro (PL) é suspeito de ter sido um dos destinatários das informações levantadas de forma clandestina, o que ele nega. Ramagem também refuta irregularidades, mas foi alvo de operação da PF relacionada ao tema em janeiro deste ano.
O inquérito apontou que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços da agência de inteligência para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da própria Polícia Federal.
Comissão passa ao largo
Dos 513 deputados e 81 senadores, apenas seis de cada Casa podem participar dos trabalhos da CCAI, que se reúne em encontros secretos e recebe documentos sigilosos. O colegiado, do qual Ramagem seguiu fazendo parte, entretanto, pouco deu atenção a suspeitas de uso indevido da estrutura da Abin para monitorar alvos durante o governo de Jair Bolsonaro. Dos 11 requerimentos aprovados pelo colegiado ao longo do ano passado, apenas dois tinham relação com o assunto. A maior quantidade (quatro) foi relativa aos atos golpistas de 8 de janeiro.
Revelada no mês de março, a utilização indevida do FirstMile só foi abordada em reunião do colegiado dois meses depois, em maio, quando o atual diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa, participou de audiência para prestar esclarecimentos sobre “a compra de aparatos e programas de espionagem”. Depois, voltou ao assunto apenas em outubro, quando aprovou requerimento para ter acesso a documentos do inquérito da Polícia Federal que investiga se a estrutura da agência foi usada para espionar desafetos de Bolsonaro.
Apesar de a PF ter citado o fato de Ramagem fazer parte da CCAI para pedir seu afastamento do mandato, o relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse não ver necessidade para a medida, mas deixou aberta a possibilidade caso o deputado “volte a utilizar suas funções para interferir” no curso das investigações.
A permanência de Ramagem na CCAI causava incômodo até mesmo entre os seus correligionários. O senador e líder da oposição no Congresso, Rogério Marinho, afirmou durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que achava melhor que Ramagem deixasse o posto “por uma questão de equidade”, já que o PL contesta a participação do ministro Alexandre de Moraes na ação que investiga os atos golpista de 8 de janeiro por suposta suspeição. Desta forma, a presença do deputado na CCAI, que investigava a Abin paralela, poderia sugerir interpretação similar.
— A materialização dessa investigação se deu recentemente, ele é um parlamentar eleito em pleno exercício de suas atividades. (…) Ele deverá tomar uma decisão a respeito do tema. Na minha opinião, até por uma questão de equidade, acho que ele deveria se afastar da CCAI, como o ministro Alexandre de Moraes deve se afastar dessa investigação, para que haja imparcialidade nesse processo — afirmou Marinho.
Ministra da Igualdade Racial declarou
apoio ao prefeito Eduardo Paes
Anielle Franco,
ministra da Igualdade Racial, tomou a decisão de se filiar ao Partido dos
Trabalhadores (PT) em um evento ocorrido nesta terça-feira, na presença do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante esse evento, Anielle expressou
sua disponibilidade para apoiar a reeleição de Eduardo Paes, atual prefeito do
Rio de Janeiro pelo PSD, desde que o PT faça uma aliança com ele. Contudo, a
ministra negou que essa movimentação esteja vinculada à tentativa de ocupar a
vice-prefeitura na chapa de Paes. Em vez disso, ela revelou o desejo de
concorrer ao Senado em 2026, um cargo que sua irmã, Marielle Franco,
assassinada em 2018, também almejava.
Durante a entrevista concedida ao jornal O Globo,
Anielle Franco destacou que sua decisão de se filiar ao PT não está ligada
apenas à próxima eleição, mas sim à trajetória política dela e de sua irmã, que
datam de antes do trágico assassinato de Marielle. Ela ressaltou a importância
do PT para a democracia e enfatizou que já se sentia em casa no partido há
muito tempo.
Embora tenha sido cogitada como possível vice na chapa de
Eduardo Paes, Anielle Franco afirmou que está satisfeita com sua posição como
ministra e que seu foco atual está no fortalecimento de mulheres negras na
política institucional. Ela preferiu não comentar sobre a possibilidade de
ocupar o cargo de vice-prefeita, deixando essa decisão para o presidente do
partido e para o próprio Paes.
Ao ser questionada sobre a relação entre o PT e a possível
candidatura de Paes, Anielle Franco destacou a importância do combate à
violência e ao projeto de morte na cidade do Rio de Janeiro. Ela expressou
confiança na capacidade do presidente Lula e do partido de tomar a melhor
decisão nesse sentido.
Sobre a investigação do assassinato de sua irmã, Anielle
Franco evitou condenar a família Brazão, apontada como suspeita de envolvimento
no crime. Ela celebrou os avanços na investigação desde a entrada da Polícia
Federal no caso, destacando que é fundamental seguir trabalhando com fatos
concretos para garantir uma resposta adequada à sociedade brasileira.
Por fim, Anielle Franco expressou
confiança no trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público, destacando
que é necessário seguir lutando pelos interesses do povo do Rio de Janeiro e do
Brasil como um todo. Ela enfatizou a importância de disputar espaços políticos
para combater a violência e garantir um futuro melhor para todos.
Antes de o embargo total da UE ser
implementado em fevereiro de 2023, a Europa era o maior comprador da Rússia
Reuters - A Turquia e o
Brasil se mantêm como os principais importadores de diesel e gasóleo da Rússia
por via marítima desde que as sanções da União Europeia proibiram a importação
de produtos refinados russos, segundo dados de fontes do mercado e da LSEG.
Antes de o embargo total da UE ser implementado em
fevereiro de 2023, a Europa era o maior comprador da Rússia.
De acordo com os dados da LSEG, a Rússia exportou cerca de 1,47
milhão de toneladas de diesel e gasóleo para a Turquia em março, após 1,2
milhão de toneladas no mês anterior.
As importações brasileiras da Rússia caíram no mês passado
para cerca de 0,5 milhão de toneladas, ante 0,63 milhão de toneladas em
fevereiro.
Comerciantes disseram que a queda foi resultado de uma redução
sazonal na demanda e da ampla oferta de combustível russo nos meses anteriores.
O Brasil também importou cerca de 0,7 milhão de toneladas
de diesel da Argélia, Kuwait, Holanda e EUA em março, depois de 0,45 milhão de
toneladas em fevereiro, segundo dados da LSEG.
As exportações de diesel dos portos russos para os países
africanos caíram no mês passado para 0,73 milhão de toneladas, de 0,84 milhão
de toneladas em fevereiro. Líbia, Tunísia, Senegal, Gana e Egito estavam entre
os principais importadores, de acordo com os dados de remessa.
Enquanto isso, cerca de 0,5 milhão de toneladas de diesel
carregadas em março no porto báltico de Primorsk, na Rússia, ainda não têm
destino final.
No total, as exportações russas de diesel
e gasóleo por via marítima caíram em março 4% em relação a fevereiro, para
cerca de 3,6 milhões de toneladas, segundo cálculos da Reuters baseados em
dados da LSEG e de fontes do mercado.
Desligamento ocorre após vídeos da
estadia do ex-presidente na representação diplomática vazarem na imprensa,
agravando sua situação jurídica
A embaixada da Hungria
demitiu pelo menos dois funcionários brasileiros. A medida teria sido tomada em
decorrência do vazamento de imagens que registraram a estadia do ex-presidente
Jair Bolsonaro nas instalações da embaixada, ocorrida entre os dias 12 e 14 de
fevereiro. De acordo com reportagem da CNN, os funcionários desligados tinham acesso
à central de monitoramento em tempo real da embaixada, embora não haja
comprovação direta de sua participação no vazamento..
Quatro dias antes da visita à embaixada, Bolsonaro fora
obrigado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes,
a entregar seu passaporte à Polícia Federal, em meio a investigações sobre uma
suposta tentativa de golpe do 8/01.
A presença de Bolsonaro na embaixada, interpretada como uma
tentativa de evitar uma possível prisão preventiva, levantou questões
adicionais. A defesa do ex-presidente negou qualquer temor de prisão preventiva
e rejeitou a especulação de que a visita tinha como objetivo solicitar asilo
político. Segundo os advogados de Bolsonaro, a estadia tinha como propósito
manter contatos com autoridades húngaras, país liderado por Viktor Orbán,
aliado político do ex-presidente.
O ministro Alexandre de Moraes deu prazo para que a
Procuradoria-Geral da República emitisse um parecer sobre as informações
prestadas por Bolsonaro nesse caso. Até a sexta-feira (5), espera-se um
posicionamento oficial sobre o assunto.
A Embaixada da Hungria ainda não se
manifestou sobre as demissões.
Irmãos Brazão, suspeitos de mandar matar
a ex-vereadora, foram agraciados com a mais alta distinção da Câmara Municipal
do Rio de Janeiro
A vereadora Mônica Benício,
líder da bancada do PSOL na Câmara Municipal do Rio, e viúva da ex-vereadora
Marielle Franco (Psol), apresentou nesta terça-feira (2), pedido de revogação
das medalhas Pedro Ernesto concedidas a Domingos e Chiquinho Brazão, destaca o
jornalO Globo. Estas honrarias representam o mais
alto reconhecimento concedido pelo legislativo carioca.
Domingos e Chiquinho Brazão encontram-se no epicentro das
investigações como suspeitos de terem orquestrado o assassinato da
ex-vereadora. Ambos permanecem detidos preventivamente por ordem do Supremo
Tribunal Federal (STF).
"É inaceitável que os envolvidos
nesse crime covarde sigam homenageados pela mesma casa de leis que perdeu
Marielle Franco. Para eles apenas a vergonha e a desonra", afirmou Mônica.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
"O caminho é o limite de gastos,
revisão de gastos tributários e uma reforma tributária neutra", disse o
ministro da Fazenda
O ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, criticou o aumento do gasto tributário nos últimos
anos e afirmou que isso é “disfuncional”. “O gasto tributário triplicou nos
últimos dez anos e isso é disfuncional”, disse Haddad nesta terça-feira (3)
durante sua participação no 10º Brazil Investment Forum, promovido pelo
Bradesco BBI, em São Paulo. “O caminho é o limite de gastos, revisão de gastos
tributários e uma reforma tributária neutra”, completou, de acordo com o Estadão Conteúdo.
O ministro também abordou a questão do déficit público,
destacando que, embora seja possível resolver o problema em 15 dias apenas com
base em planilhas, a resolução dentro do contexto político e social demanda
mais tempo. "Na planilha, eu resolvo em 15 dias o déficit público, mas a
realidade política e social exige mais tempo", disse.
Ele ressaltou que as decisões difíceis, como a reoneração dos
combustíveis, contaram com o respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), mas observou que “a agenda fiscal não depende apenas do Executivo”.
Em relação ao mercado imobiliário, Haddad destacou que a
medida para o mercado secundário de títulos imobiliários está pronta para ser
lançada em breve. Ele enfatizou a importância de criar um mecanismo de
equalização e defendeu a continuidade do estímulo ao crédito imobiliário no
Brasil para o crescimento econômico sustentável.
Haddad ressaltou que a medida foi
discutida com diversas entidades, incluindo o Banco Central, a Caixa Econômica
e o Banco do Brasil, demonstrando um esforço coordenado para impulsionar o
setor imobiliário e a economia como um todo.
Jornal que patrocinou a Lava Jato e a destruição da economia
nacional saiu em defesa do senador paranaense
O jornal O Globo, que
patrocinou a Lava Jato, operação que alienou a soberania nacional, desempregou
4,4 milhões de brasileiros, feriu a democracia e permitiu a ascensão do
fascismo, saiu em defesa do ex-juiz suspeito Sergio Moro, em editorialpublicado nesta quarta-feira.
De acordo com o jornal, que foi cúmplice do processo de destruição da economia
nacional, a "acusação contra Moro desafia a lógica e a realidade".
Moro é acusado de caixa dois e de gastos excessivos em sua
campanha para o Senado por ter utilizado recursos de um fundo destinado à
campanha presidencial. O Globo, que durante a Lava Jato patrocinou Moro e
pressionou todo o sistema de Justiça para que o atual presidente Luiz Inácio
Lula da Silva fosse impedido de concorrer em 2018, hoje afirma que os 2 milhões
de votos do ex-juiz suspeito para o Senado não podem ser desprezados.
"Em caso de absolvição no TRE-PR, é
tido como certo que os acusadores recorrerão ao Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). Mas nenhum tribunal pode sucumbir a interesses partidários ou
distanciar-se dos fatos e das leis. O risco de uma cassação motivada por
acusações tão frágeis não é apenas cercear o voto dos quase 2 milhões de
eleitores de Moro, mas pôr em questão a credibilidade da própria Justiça
Eleitoral", escreve o editorialista, que, com o texto, revela que a Globo
continua sócia do projeto de destruição nacional.