quarta-feira, 3 de abril de 2024

Ramagem comunica ao PL saída de comissão do Congresso que investiga ‘Abin paralela’

 PF citou fato de deputado fazer parte da CCAI para pedir seu afastamento do mandato, mas STF negou

O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PL Alexandre Ramagem decidiu deixar a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso, em meio às investigações que miram a chamada “Abin paralela” do governo de Jair Bolsonaro. A participação dele no colegiado foi usada pela Polícia Federal (PF) para pedir seu afastamento do mandato parlamentar, o que foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A saída da CCAI foi confirmada por Ramagem à reportagem. Ele nega qualquer relação entre a decisão de desligamento e as investigações e diz que “precisará se dedicar à campanha do Rio ao longo deste ano”. 

Entretanto, a pressão para que ele deixasse o posto era grande até mesmo entre seus correligionários. O líder da oposição no Congresso, senador Rogério Marinho (PL-RN), chegou a defender publicamente a sua saída “por uma questão de equidade”.

— Precisarei me dedicar à campanha à Prefeitura do Rio e, por este motivo, avisei às lideranças do PL que deixarei a CCAI e passarei a ser suplente das comissões de Segurança e Constituição e Justiça, das quais sou membro titular — afirmou.

Questionado sobre o desenrolar das investigações da PF sobre a Abin paralela, o bolsonarista disse que “uma coisa não tem nada a ver com a outra e que não temia esta correlação”. 

Apesar de o programa “First Mile” — software espião fornecido por Israel — ter sido contratado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos últimos dias da gestão de Michel Temer, sua utilização se deu quase que exclusivamente no período em que Ramagem esteve na diretoria do órgão. A Polícia Federal investiga se, nesse período, a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro (PL) é suspeito de ter sido um dos destinatários das informações levantadas de forma clandestina, o que ele nega. Ramagem também refuta irregularidades, mas foi alvo de operação da PF relacionada ao tema em janeiro deste ano. 

O inquérito apontou que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços da agência de inteligência para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da própria Polícia Federal. 

Comissão passa ao largo

Dos 513 deputados e 81 senadores, apenas seis de cada Casa podem participar dos trabalhos da CCAI, que se reúne em encontros secretos e recebe documentos sigilosos. O colegiado, do qual Ramagem seguiu fazendo parte, entretanto, pouco deu atenção a suspeitas de uso indevido da estrutura da Abin para monitorar alvos durante o governo de Jair Bolsonaro. Dos 11 requerimentos aprovados pelo colegiado ao longo do ano passado, apenas dois tinham relação com o assunto. A maior quantidade (quatro) foi relativa aos atos golpistas de 8 de janeiro.

Revelada no mês de março, a utilização indevida do FirstMile só foi abordada em reunião do colegiado dois meses depois, em maio, quando o atual diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa, participou de audiência para prestar esclarecimentos sobre “a compra de aparatos e programas de espionagem”. Depois, voltou ao assunto apenas em outubro, quando aprovou requerimento para ter acesso a documentos do inquérito da Polícia Federal que investiga se a estrutura da agência foi usada para espionar desafetos de Bolsonaro.

Apesar de a PF ter citado o fato de Ramagem fazer parte da CCAI para pedir seu afastamento do mandato, o relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse não ver necessidade para a medida, mas deixou aberta a possibilidade caso o deputado “volte a utilizar suas funções para interferir” no curso das investigações.

A permanência de Ramagem na CCAI causava incômodo até mesmo entre os seus correligionários. O senador e líder da oposição no Congresso, Rogério Marinho, afirmou durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que achava melhor que Ramagem deixasse o posto “por uma questão de equidade”, já que o PL contesta a participação do ministro Alexandre de Moraes na ação que investiga os atos golpista de 8 de janeiro por suposta suspeição. Desta forma, a presença do deputado na CCAI, que investigava a Abin paralela, poderia sugerir interpretação similar.

— A materialização dessa investigação se deu recentemente, ele é um parlamentar eleito em pleno exercício de suas atividades. (…) Ele deverá tomar uma decisão a respeito do tema. Na minha opinião, até por uma questão de equidade, acho que ele deveria se afastar da CCAI, como o ministro Alexandre de Moraes deve se afastar dessa investigação, para que haja imparcialidade nesse processo — afirmou Marinho.

Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Anielle diz que seu projeto é ser eleita senadora para dar continuidade ao sonho de Marielle

 

Ministra da Igualdade Racial declarou apoio ao prefeito Eduardo Paes

 

Anielle Franco e Lula

 Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, tomou a decisão de se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT) em um evento ocorrido nesta terça-feira, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante esse evento, Anielle expressou sua disponibilidade para apoiar a reeleição de Eduardo Paes, atual prefeito do Rio de Janeiro pelo PSD, desde que o PT faça uma aliança com ele. Contudo, a ministra negou que essa movimentação esteja vinculada à tentativa de ocupar a vice-prefeitura na chapa de Paes. Em vez disso, ela revelou o desejo de concorrer ao Senado em 2026, um cargo que sua irmã, Marielle Franco, assassinada em 2018, também almejava.

Durante a entrevista concedida ao jornal O Globo, Anielle Franco destacou que sua decisão de se filiar ao PT não está ligada apenas à próxima eleição, mas sim à trajetória política dela e de sua irmã, que datam de antes do trágico assassinato de Marielle. Ela ressaltou a importância do PT para a democracia e enfatizou que já se sentia em casa no partido há muito tempo.

Embora tenha sido cogitada como possível vice na chapa de Eduardo Paes, Anielle Franco afirmou que está satisfeita com sua posição como ministra e que seu foco atual está no fortalecimento de mulheres negras na política institucional. Ela preferiu não comentar sobre a possibilidade de ocupar o cargo de vice-prefeita, deixando essa decisão para o presidente do partido e para o próprio Paes.

Ao ser questionada sobre a relação entre o PT e a possível candidatura de Paes, Anielle Franco destacou a importância do combate à violência e ao projeto de morte na cidade do Rio de Janeiro. Ela expressou confiança na capacidade do presidente Lula e do partido de tomar a melhor decisão nesse sentido.

Sobre a investigação do assassinato de sua irmã, Anielle Franco evitou condenar a família Brazão, apontada como suspeita de envolvimento no crime. Ela celebrou os avanços na investigação desde a entrada da Polícia Federal no caso, destacando que é fundamental seguir trabalhando com fatos concretos para garantir uma resposta adequada à sociedade brasileira.

Por fim, Anielle Franco expressou confiança no trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público, destacando que é necessário seguir lutando pelos interesses do povo do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo. Ela enfatizou a importância de disputar espaços políticos para combater a violência e garantir um futuro melhor para todos.

Fonte: Brasil 247

Turquia e Brasil seguem como principais importadores de diesel da Rússia

 

Antes de o embargo total da UE ser implementado em fevereiro de 2023, a Europa era o maior comprador da Rússia

(Foto: Paulo Whitaker - Reuters)


Reuters - A Turquia e o Brasil se mantêm como os principais importadores de diesel e gasóleo da Rússia por via marítima desde que as sanções da União Europeia proibiram a importação de produtos refinados russos, segundo dados de fontes do mercado e da LSEG.

Antes de o embargo total da UE ser implementado em fevereiro de 2023, a Europa era o maior comprador da Rússia.

De acordo com os dados da LSEG, a Rússia exportou cerca de 1,47 milhão de toneladas de diesel e gasóleo para a Turquia em março, após 1,2 milhão de toneladas no mês anterior.

As importações brasileiras da Rússia caíram no mês passado para cerca de 0,5 milhão de toneladas, ante 0,63 milhão de toneladas em fevereiro.

Comerciantes disseram que a queda foi resultado de uma redução sazonal na demanda e da ampla oferta de combustível russo nos meses anteriores.

O Brasil também importou cerca de 0,7 milhão de toneladas de diesel da Argélia, Kuwait, Holanda e EUA em março, depois de 0,45 milhão de toneladas em fevereiro, segundo dados da LSEG.

As exportações de diesel dos portos russos para os países africanos caíram no mês passado para 0,73 milhão de toneladas, de 0,84 milhão de toneladas em fevereiro. Líbia, Tunísia, Senegal, Gana e Egito estavam entre os principais importadores, de acordo com os dados de remessa.

Enquanto isso, cerca de 0,5 milhão de toneladas de diesel carregadas em março no porto báltico de Primorsk, na Rússia, ainda não têm destino final.

No total, as exportações russas de diesel e gasóleo por via marítima caíram em março 4% em relação a fevereiro, para cerca de 3,6 milhões de toneladas, segundo cálculos da Reuters baseados em dados da LSEG e de fontes do mercado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Funcionários da embaixada da Hungria são demitidos por suposto vazamento de imagens de Bolsonaro

 

Desligamento ocorre após vídeos da estadia do ex-presidente na representação diplomática vazarem na imprensa, agravando sua situação jurídica

Carro de Bolsonaro entrando na Embaixada da Hungria em Brasília
Carro de Bolsonaro entrando na Embaixada da Hungria em Brasília (Foto: Reprodução)


A embaixada da Hungria demitiu pelo menos dois funcionários brasileiros. A medida teria sido tomada em decorrência do vazamento de imagens que registraram a estadia do ex-presidente Jair Bolsonaro nas instalações da embaixada, ocorrida entre os dias 12 e 14 de fevereiro. De acordo com reportagem da CNN, os funcionários desligados tinham acesso à central de monitoramento em tempo real da embaixada, embora não haja comprovação direta de sua participação no vazamento..

Quatro dias antes da visita à embaixada, Bolsonaro fora obrigado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a entregar seu passaporte à Polícia Federal, em meio a investigações sobre uma suposta tentativa de golpe do 8/01.

A presença de Bolsonaro na embaixada, interpretada como uma tentativa de evitar uma possível prisão preventiva, levantou questões adicionais. A defesa do ex-presidente negou qualquer temor de prisão preventiva e rejeitou a especulação de que a visita tinha como objetivo solicitar asilo político. Segundo os advogados de Bolsonaro, a estadia tinha como propósito manter contatos com autoridades húngaras, país liderado por Viktor Orbán, aliado político do ex-presidente.

O ministro Alexandre de Moraes deu prazo para que a Procuradoria-Geral da República emitisse um parecer sobre as informações prestadas por Bolsonaro nesse caso. Até a sexta-feira (5), espera-se um posicionamento oficial sobre o assunto.

A Embaixada da Hungria ainda não se manifestou sobre as demissões.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN 

Viúva de Marielle pede anulação de honrarias a acusados de envolvimento na morte da ex-vereadora

 

Irmãos Brazão, suspeitos de mandar matar a ex-vereadora, foram agraciados com a mais alta distinção da Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Chiquinho e Domingos Brazão e Marielle Franco
Chiquinho e Domingos Brazão e Marielle Franco (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Reprodução/Marielle, o documentário | Mídia NINJA)


A vereadora Mônica Benício, líder da bancada do PSOL na Câmara Municipal do Rio, e viúva da ex-vereadora Marielle Franco (Psol), apresentou nesta terça-feira (2), pedido de revogação das medalhas Pedro Ernesto concedidas a Domingos e Chiquinho Brazão, destaca o jornal O Globo. Estas honrarias representam o mais alto reconhecimento concedido pelo legislativo carioca.

Domingos e Chiquinho Brazão encontram-se no epicentro das investigações como suspeitos de terem orquestrado o assassinato da ex-vereadora. Ambos permanecem detidos preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

"É inaceitável que os envolvidos nesse crime covarde sigam homenageados pela mesma casa de leis que perdeu Marielle Franco. Para eles apenas a vergonha e a desonra", afirmou Mônica.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

'Disfuncional', diz Haddad sobre crescimento dos gastos tributários no últimos 10 anos

 

"O caminho é o limite de gastos, revisão de gastos tributários e uma reforma tributária neutra", disse o ministro da Fazenda

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o aumento do gasto tributário nos últimos anos e afirmou que isso é “disfuncional”. “O gasto tributário triplicou nos últimos dez anos e isso é disfuncional”, disse Haddad nesta terça-feira (3) durante sua participação no 10º Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI, em São Paulo. “O caminho é o limite de gastos, revisão de gastos tributários e uma reforma tributária neutra”, completou, de acordo com o Estadão Conteúdo.

O ministro também abordou a questão do déficit público, destacando que, embora seja possível resolver o problema em 15 dias apenas com base em planilhas, a resolução dentro do contexto político e social demanda mais tempo. "Na planilha, eu resolvo em 15 dias o déficit público, mas a realidade política e social exige mais tempo", disse.

Ele ressaltou que as decisões difíceis, como a reoneração dos combustíveis, contaram com o respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas observou que “a agenda fiscal não depende apenas do Executivo”.

Em relação ao mercado imobiliário, Haddad destacou que a medida para o mercado secundário de títulos imobiliários está pronta para ser lançada em breve. Ele enfatizou a importância de criar um mecanismo de equalização e defendeu a continuidade do estímulo ao crédito imobiliário no Brasil para o crescimento econômico sustentável.

Haddad ressaltou que a medida foi discutida com diversas entidades, incluindo o Banco Central, a Caixa Econômica e o Banco do Brasil, demonstrando um esforço coordenado para impulsionar o setor imobiliário e a economia como um todo.

Fonte: Brasil 247 com Estadão Conteúdo

Globo retoma cumplicidade com Moro e assume a defesa do ex-juiz suspeito

 

Jornal que patrocinou a Lava Jato e a destruição da economia nacional saiu em defesa do senador paranaense

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução)

 

O jornal O Globo, que patrocinou a Lava Jato, operação que alienou a soberania nacional, desempregou 4,4 milhões de brasileiros, feriu a democracia e permitiu a ascensão do fascismo, saiu em defesa do ex-juiz suspeito Sergio Moro, em editorial publicado nesta quarta-feira. De acordo com o jornal, que foi cúmplice do processo de destruição da economia nacional, a "acusação contra Moro desafia a lógica e a realidade".

Moro é acusado de caixa dois e de gastos excessivos em sua campanha para o Senado por ter utilizado recursos de um fundo destinado à campanha presidencial. O Globo, que durante a Lava Jato patrocinou Moro e pressionou todo o sistema de Justiça para que o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse impedido de concorrer em 2018, hoje afirma que os 2 milhões de votos do ex-juiz suspeito para o Senado não podem ser desprezados.

"Em caso de absolvição no TRE-PR, é tido como certo que os acusadores recorrerão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas nenhum tribunal pode sucumbir a interesses partidários ou distanciar-se dos fatos e das leis. O risco de uma cassação motivada por acusações tão frágeis não é apenas cercear o voto dos quase 2 milhões de eleitores de Moro, mas pôr em questão a credibilidade da própria Justiça Eleitoral", escreve o editorialista, que, com o texto, revela que a Globo continua sócia do projeto de destruição nacional.

Fonte: Brasil 247

Suplicy defende maconha medicinal e quer que MST plante a erva

 

Deputado pede agilidade na aprovação de um projeto de lei que está na Câmara e regulamenta o plantio da erva para esse fim.

Eduardo Suplicy
Eduardo Suplicy (Foto: Divulgação)

 

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), que usa óleo de maconha para o tratamento do Parkinson, defendeu em entrevista à revista digital Breeza, um maior acesso à maconha medicinal. Além disso, ele pede agilidade na aprovação de um projeto de lei que está na Câmara e regulamenta o plantio da erva para esse fim.

Suplicy também diz esperar que no futuro cooperativas do MST possam plantar maconha para uso medicinal.

Fonte: Brasil 247

 

Paulo Guedes é hostilizado e gera bate-boca em praia do Rio (vídeo)

 

Cidadã gritou "desgraçado, ladrão, canalha e traidor da pátria" para o ex-ministro bolsonarista, que retrucou

Ex-ministro Paulo Guedes discute em praia do Rio de Janeiro
Ex-ministro Paulo Guedes discute em praia do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Leo Dias | REUTERS/Ueslei Marcelino)

 

O ex-ministro bolsonarista da Economia, Paulo Guedes, foi flagrado em um bate-boca na orla da praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (2).

Imagens divulgadas pelo jornalista Leo Dias mostram Guedes sendo hostilizado por uma cidadã, que o viu caminhando no local e gritou: "desgraçado, ladrão, canalha e traidor da pátria". O ex-ministro, então, se aproximou e retrucou, dizendo: "rouba, rouba bastante". Ele também fez gestos indicando sinais de roubo com as mãos.

Ao ver que estava sendo filmado, Guedes se dirigiu à pessoa que fazia o registro da cena: "filma aí, ó" e continuou com os gestos indicando roubo. Confira no vídeo abaixo:

Fonte: Brasil 247

Marília Arraes declara apoio à reeleição de João Campos no Recife (vídeo)

 As duas lideranças foram adversárias na capital durante as últimas eleições

João Campos e Marília Arraes
João Campos e Marília Arraes (Foto: Reprodução/Facebook)

 A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) declarou apoio à reeleição de seu primo, João Campos (PSB), na eleição para a Prefeitura do Recife, este ano.

Os dois foram adversários em 2020, quando a ex-parlamentar era do PT. Ele conseguiu 447.913 votos, o que representou 56,27%. A ex-deputada alcançou 348.126 votos (43,73%).

Em 2022, Marília disputou a eleição para governadora. Em troca do apoio de Marília, João Campos pode abrir espaço para o Solidariedade em uma secretaria da prefeitura.

Fonte: Brasil 247

Supremo mantém autorização para Coaf compartilhar dados com polícia e Ministério Público mesmo sem autorização judicial

 

Magistrados da Corte validaram uma decisão do ministro Cristiano Zanin, relator do caso

Sessão plenária do STF
Sessão plenária do STF (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta terça-feira (2) uma decisão que autorizou a polícia e o Ministério Público a pedirem relatórios de inteligência financeira diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), mesmo sem a prévia autorização judicial.

Os ministros validaram uma decisão tomada em novembro passado pelo relator, ministro Cristiano Zanin. "Os relatórios emitidos pelo Coaf podem ser compartilhados espontaneamente ou por solicitação dos órgãos de persecução penal para fins criminais, independentemente de autorização judicial", disse o ministro.

Os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Alexandre de Moraes acompanharam o voto do relator.

Fonte: Brasil 247

Universidades federais têm melhores cursos avaliados; veja lista

 


Inep divulgou resultado de desempenho de quase 2 mil instituições

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira (2) os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que avaliou 1.998 instituições de educação superior, sendo públicas s privadas. Segundo o levantamento, 27,7% das instituições (554) tiveram o melhor desempenho, ficando entre as faixas 4 e 5 do indicador. Outros 60,3% obtiveram nota 3; 11,7% (234) ficaram na faixa 2 e 0,3% (6) na faixa 1, com o conceito mais baixo. 

Entre as instituições públicas federais, 94 das 111 avaliadas obtiveram IGC 4 ou 5 e nenhuma ficou nas faixas 1 e 2 do indicador. O número de instituições comunitárias nas faixas 4 e 5 passou de 31 para 39 entre 2018 e 2022. Já as privadas com fins lucrativos, que representam 53% (1.503) das avaliadas, aumentaram de 183 para 215 instituições com IGC igual a 4 ou 5, no mesmo período.

 Veja aqui os resultados divulgados pelo Inep

O IGC corresponde à média das notas do Conceito Preliminar de Curso (CPC), referente aos cursos de graduação, e dos conceitos Capes dos cursos de programas referentes às pós-graduação stricto sensu, ponderadas pelo número de matrículas de cada curso.

Mestrado e doutorado

Segundo o Inep, nenhuma instituição que oferece cursos de mestrado ou doutorado ficou na faixa 1 do indicador. As instituições com mais programas dessa natureza se concentram nas faixas superiores (4 e 5). “O que leva a crer que a pós-graduação leva a uma maturidade institucional relevante, que reverbera na graduação”, diz o diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, Ulysses Teixeira. 

Outros indicadores 

O Inep também divulgou os resultados de outros dois indicadores de qualidade da educação superior relativos a 2022. O Conceito Preliminar de Curso (CPC) combina aspectos como desempenho dos estudantes, valor agregado pelo curso, corpo docente e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo. Entre os 8.934 cursos de graduação com CPC calculado, 35,9% (3.208) tiveram desempenho entre as faixas 4 e 5 do indicador; 54,4% (4.861) obtiveram notas médias (3); 9,5% (848) ficaram na faixas 2 e 0,2% (17) na faixa 1.

Segundo o Inep, os resultados mostram uma tendência de crescimento no número de docentes com mestrado e doutorado nas instituições de ensino, além de uma avaliação positiva, pelos estudantes, das condições de oferta dos cursos de graduação vinculadas à organização didático-pedagógica, à infraestrutura e instalações físicas e às oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional. 

Já o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) busca mensurar o valor agregado pelo curso, ao considerar os resultados dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) ao fim da graduação, e o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dos mesmos estudantes quando eram ingressantes na educação superior. O resultado mostrou que as instituições públicas federais e estaduais, bem como as comunitárias, têm mais de 30% dos cursos nas faixas superiores do IDD (4 e 5). Foi analisada uma amostra de 7.569 cursos.  

Fonte: Agência Brasil

Barroso libera para julgamento processo sobre foro privilegiado

 



Placar do julgamento está em 5 a 0 pela ampliação da prerrogativa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, liberou nesta terça-feira (1º) para julgamento o processo que trata do foro privilegiado para políticos. 

O julgamento foi suspenso na semana passada após um pedido de vista de Barroso. A retomada do julgamento virtual será no dia 12 de abril. 

Até o momento, o placar do julgamento está 5 a 0 pela ampliação do foro por prerrogativa de função, nome técnico do foro privilegiado. O julgamento vai atingir deputados federais e senadores que respondem a processos na Corte. 

O voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso, está prevalecendo no julgamento. Para o ministro, o foro privilegiado de um político fica mantido se o crime tiver sido cometido durante o exercício da função de parlamentar. Essa é a regra válida atualmente. Contudo, no caso de renúncia, não reeleição ou cassação, o processo seria mantido no STF. 

Além de Mendes, já votaram no mesmo sentido os ministros Dias Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. 

A Corte julga um habeas corpus do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O parlamentar é acusado de “rachadinha”, por ser suspeito de exigir parte do salário de funcionários de seu gabinete, em 2013, quando ele era deputado federal. 

Ao longo do tempo, o político foi eleito vice-governador do Pará e senador, e o processo foi transferido para instâncias da Justiça. 

Fonte: Agência Brasil

Libertadores 2024: Fluminense estreia diante do Allianza Lima

 


 Rádio Nacional transmite início da caminhada do atual campeão

Atual campeão da Libertadores, o Fluminense inicia a caminha para buscar o bicampeonato da competição continental diante do Allianza Lima (Peru), a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (3) no estádio Alejandro Villanueva, em Lima. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Cabeça de chave do Grupo A do torneio, a equipe das Laranjeiras estreia fora de casa. Para esta partida o técnico Fernando Diniz tem vários problemas, pois não poderá contar com os suspensos John Kennedy (atacante) e Diogo Barbosa (lateral) e os lesionados Paulo Henrique Ganso (meio-campista), Germán Cano (atacante), Manoel (zagueiro), Marlon (zagueiro), Keno (atacante) e Gabriel Pires (meio-campista).

Apesar dos desfalques, o lateral Samuel Xavier, em entrevista coletiva, expressou confiança em uma boa atuação na estreia da Libertadores: “É ruim perder atletas por lesão, mas isso faz parte do futebol. Acreditamos muito em nosso elenco”.

Com tantos desfalques, o técnico Fernando Diniz terá que adotar uma formação alternativa, na qual há a possibilidade de abrir mão da presença de um centroavante de ofício: Fábio; Samuel Xavier, Felipe Melo, Thiago Santos e Marcelo; André, Martinelli e Renato Augusto; Jhon Arias, Douglas Costa e Lelê (Marquinhos).

O Fluminense terá como adversário o atual 6º colocado do Campeonato Abertura do Campeonato Colombiano, que chega motivado após vitória de 3 a 0 sobre o Club Deportivo los Chankas na última quinta-feira (28).

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Allianza Lima e Fluminense com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rodrigo Ricardo e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:


Fonte: Agência Brasil

TRE retoma julgamento que pode cassar Sergio Moro

 



Relator votou na segunda-feira (1º) contra cassação do senador

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná retoma nesta quarta-feira (3) o julgamento dos processos que podem levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato. A sessão está prevista para começar às 14h. 

Na segunda-feira (1º), o TRE começou o julgamento de duas ações nas quais o PT, o PL e o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha nas eleições passadas. 

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo União. 

Conforme a acusação do Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões oriundos do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal além de consultorias eleitorais. 

O único voto do julgamento foi proferido pelo relator, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. O magistrado se manifestou contra a cassação de Moro

Falavinha não considerou os valores apontados como ilegais pelas partes do processo. Para o magistrado, os valores são divergentes e não é possível afirmar que foram excessivos.

O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões. O Ministério Público concluiu que o valor chega a R$ 2 milhões. 

Na sessão de hoje, a votação será retomada com os votos dos desembargadores José Rodrigo Sade, Claudia Cristina Cristofani, Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do tribunal. 

Se for cassado pelo TRE, Moro não deixará o cargo imediatamente porque a defesa poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a eventual cassação for confirmada pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele ainda ficará inelegível por oito anos. 

Defesa

No primeiro dia do julgamento, a defesa de Moro argumentou pela manutenção do mandato e negou irregularidades na pré-campanha. O advogado Gustavo Guedes afirmou que Moro não se elegeu no Paraná pela suposta pré-campanha “mais robusta”, conforme acusaram as legendas.  

Fonte: Agência Brasil