segunda-feira, 1 de abril de 2024

"Aula de desinformação e manipulação de dados", diz Gleisi sobre manchete da Folha que ataca estatais sob Lula


 Deputada federal publicou texto nas redes sociais desmentindo narrativa que "serve para maldizer o tal intervencionismo de Lula"

Gleisi Hoffmann e fachada da Petrobras
Gleisi Hoffmann e fachada da Petrobras (Foto: Gustavo Beszerra/PT | REUTERS/Sergio Moraes)

Por Gleisi Hoffmann, no X - Manchete da Folha hoje é uma aula de desinformação e manipulação de dados. Para chegar à conclusão de que “lucro cai 24% nas maiores estatais no 1º. ano de Lula 3” é preciso ignorar que:

  • 1) A Petrobrás e o BNDES tiveram resultados inflados em 2022 pela venda irresponsável de seus ativos no governo Bolsonaro/Guedes, uma farra que acabou no governo Lula;
  • 2) Mesmo tendo recuado no ano passado, a Petrobrás teve o segundo maior lucro de sua história e um desempenho melhor do que a maioria das petroleiras globais (todas com recuo de lucros devido à queda dos preços no barril)
  • 3) O resultado da Petrobrás sozinho desequilibra toda a conta, pois é uma estatal maior que a soma do BNDES com as outras três citadas (Correios, BB e Caixa), todas com resultado melhor em 2023.

Ou seja: a Folha somou banana com laranja para produzir um abacaxi estragado. É mais uma prova de que é possível somar cinco verdades pra contar uma grande mentira.

A manchete enganadora serve pra maldizer o tal intervencionismo de Lula, que nada mais é do que governar com responsabilidade, para o país e não só para o mercado. Mas fica a impressão de que foi encomendada pelo bolsonarismo

Fonte: Brasil 247

AGU recuperou R$ 62 bilhões para os cofres públicos ao longo de 2023

Valor recorde representa um aumento de 6,8% em relação ao registrado em 2022

Moedas de real
Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

 A Advocacia-Geral da União (AGU) recuperou de R$ 62,7 bilhões para os cofres públicos em 2023, maior valor já obtido pela instituição em um ano e um aumento de 6,8% em relação a 2022, quando foram arrecadados R$ 58,7 bilhões. Em termos comparativos, segundo a AGU, o valor recuperado seria suficiente para custear os investimentos do governo federal no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2024. No acumulado dos últimos cinco anos, a AGU recuperou R$ 235 bilhões para os cofres públicos.

Somente a recuperação de créditos tributários de contribuintes inscritos em dívida ativa da União, feita pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN),chegou a um montante da ordem de R$ 48,3 bilhões ao longo do ano passado, incremento de 23,5% na comparação com o exercício anterior.

“A atuação da PGFN na recuperação do crédito público é fundamental para o bom funcionamento do nosso país, já que colaboramos para assegurar recursos para implementação de políticas públicas sociais e de infraestrutura, além de financiar a estrutura do Estado brasileiro e a proteção de direitos individuais e coletivos”, ressaltou a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida.

De acordo com a PGFN, o resultado obtido é resultado de duas estratégias aprimoradas nos últimos anos: a análise financeira do perfil do contribuinte, que permite priorizar a execução dos maiores devedores com capacidade de pagamento; e a transação tributária, que visa negociar diretamente com o devedor, com foco naquele que passa por situação fiscal difícil e não em quem reiteradamente acumula dívida em busca de facilidades futuras. 

A ideia é concentrar esforços na recuperação de montantes que tenham maior impacto na arrecadação e viabilidade de pagamento. Do total de contribuintes que têm débitos inscritos em dívida ativa da União, condição que abre caminho para a cobrança judicial, apenas 0,4% deles respondem por 71% dos valores devidos. A cobrança é feita tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.

Nesta linha, no caso de empresas que não cumpriram com a obrigação de transferência de recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de seus empregados, foram recuperados R$ 680 milhões, recursos considerados essenciais para a política nacional de habitação. A Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC) também contribuiu para o recorde de arrecadação obtido pela AGU em 2023, recuperando R$ 4,9 bilhões.

A principal origem de recursos, nesse caso, são pagamentos de parcelamentos de débitos celebrados com duas instituições financeiras em recuperação judicial, cujos valores foram constituídos no âmbito do Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional). Além dos pagamentos mensais, o antigo Banco Econômico S/A antecipou a liquidação de todos os seus débitos em 2023. Já o Banco Nacional S/A, que tem feito depósitos mensais, deve fazer a liquidação em 2024.

No âmbito da Procuradoria-Geral Federal (PGF), foram recuperados outros R$ 7,5 bilhões. Já a Procuradoria-Geral da União recuperou R$ 1,9 bilhão ao longo do ano passado. Na conta estão incluídos, por exemplo, R$ 740 milhões oriundos de pagamentos de acordos de leniência.

Fonte: Brasil 247 


Levante Popular da Juventude promove protestos em 10 estados contra os atos golpistas

As mobilizações marcaram os 60 anos do Golpe Militar de 1964 que instaurou a ditadura no país

 

Protesto contra a ditadura militar
Protesto contra a ditadura militar (Foto: Wikimedia Commons)

 Jovens organizados pelo movimento Levante Popular da Juventude promoveram, nesta segunda-feira (1), ações de denúncia contra políticos e personalidades associadas à extrema-direita que participaram da tentativa de golpe de 8 de Janeiro. Os protestos aconteceram em dez estados brasileiros.

As mobilizações marcaram os 60 anos do Golpe Militar de 1964 que instaurou a ditadura no país.  

“A democracia brasileira sofreu constantes ataques ao longo da história do nosso país”, afirmou Júlia Aguiar, da Coordenação Nacional do Levante Popular da Juventude. “Foi assim com o Golpe Militar de 1964 e foi assim em janeiro de 2023: quando sentem que seus projetos são ameaçados, tentam um golpe, às custas do futuro dos trabalhadores e das trabalhadoras do país.”

Os alvos denunciados nos protestos estão supostamente relacionados à elaboração da minuta ministerial que tentou realizar uma intervenção militar no país em 2022, ou estiveram supostamente envolvidos na disseminação da agenda golpista nas redes sociais. 

Entre as personalidades citadas, estão o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), o líder da bancada ruralista no congresso, deputado Pedro Lupion (PP), e o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, suposto responsável pela redação da minuta do Golpe.

Os porta-vozes do Levante Popular da Juventude afirmaram que seguirão pressionando para que o caso seja investigado e que não haja anistia para os envolvidos. 

Fonte: Brasil 247

 


Zambelli pede investigação contra Janja por “interferência” no caso Robinho

 

Deputada federal Carla Zambelli. Foto: Divulgação

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) uma investigação sobre a possível interferência da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, no caso do ex-jogador Robinho.

Zambelli alega que Janja teria exercido pressão sobre o relator do caso para que o ex-atleta fosse detido. O pedido da deputada bolsonarista inclui a investigação da primeira-dama pelos delitos de coação durante o processo e tráfico de influência.

“Ontem, encaminhamos ao MPF uma notícia-crime e solicitamos a abertura de uma investigação contra Janja por possíveis crimes de coação no curso do processo e tráfico de influência, conforme denunciado pela imprensa”, escreveu Zambelli em seu perfil no X.

As alegações de que Janja teria intervindo para a prisão de Robinho foram divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Ele relatou que a primeira-dama telefonou para o relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, com o intuito de pressioná-lo.

Confira a publicação de Zambelli: 

Fonte: DCM

AO VIVO: TRE-PR julga cassação de Sergio Moro


O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR). Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 Nesta segunda (1), o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) é julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e poderá perder seu mandato. O parlamentar é acusado de cometer abuso de poder econômico por gastos nas eleições de 2022 e seu caso será analisado por sete juízes.

Moro foi alvo de duas representações protocoladas na Justiça pelo PT e pelo PL, que apontam gastos excessivos durante a campanha eleitoral de 2022. As siglas argumentam que ele se beneficiou da verba de pré-campanha à Presidência pelo Podemos durante sua campanha ao Senado Federal pelo União Brasil.

As ações dos partidos argumentam que os gastos do senador foram “desproporcionais” e “suprimiram as chances dos demais concorrentes” nas eleições.

Acompanhe ao vivo:


Caso seja condenado, Moro pode ter seu mandato cassado e ficar inelegível até 2030. Uma eventual punição ao ex-juiz também criaria uma nova eleição no Paraná para assumir sua cadeira no Senado Federal. Ele ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Ministério Público Federal (MPF) apontou abuso de poder econômico em parecer assinado em dezembro do ano passado e defendeu a cassação de Moro. A defesa do senador aponta divergências nos gastos apresentados pelo PL e pelo PT nas representações e alegam que ele foi eleito por seu capital político obtido durante a Lava Jato.

Os advogados do senador também argumentam que os gastos nas eleições de 2022 não tiveram impacto no resultado da disputa e que as ações contra ele possuem natureza política.

Fonte: DCM

Christiane Pelajo vira coach após demissão por surtar ao vivo na Globo


Christiane Pelajo virou coach após ser demitida da Globo. Foto: Reprodução

 Christiane Pelajo, demitida da Globo após detonar a emissora, virou coach e tem feito palestras e mentorias para empresários. Ela deixou o canal ao fim de 2022, após 26 anos trabalhando lá, e agora tem criado conteúdos com dicas de comunicação nas redes.

Em um de seus posts no Instagram, por exemplo, ela dá conselhos para “construir confiança na comunicação”. Uma das dicas é a seguinte: “Pequenas vitórias constroem a confiança ao longo do tempo. Comemore cada progresso”.

Ela também criou um pocast, o TecnoTalk, que fala sobre tecnologia e cobre festivais, como o SXSW, um conjunto de eventos sobre cinema, mídia interativa, música e avanços tecnológicos.

Pelajo deixou a Globo após o vazamento de um vídeo em que surta após problemas técnicos no áudio da GloboNews e deixa o estúdio, dizendo que “está cada vez mais difícil de trabalhar” na emissora. Relembre:


Fonte: DCM

Herdeiro e foragido: quem é o empresário que matou motorista em batida de Porsche

 

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho (24) e o Porsche que dirigia no momento do acidente. Foto: Reprodução

Foragido desde que matou um motorista de aplicativo após acidente em alta velocidade com seu Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho (24) é estudante de engenharia na Universidade Presbiteriana Mackenzie e pertence a uma família de empresários que atuam no mercado imobiliário e de materiais de construção civil. Ele tem participação em quatro empresas de seus familiares.

O nome de Fernando consta no quadro de sócios da incorporadora Sastre Empreendimentos Imobiliários, registrado na Receita Federal, junto do pai, de um tio e um outro parente. A companhia é sediada na capital paulista e atua na construção de edifícios, venda, aluguel e loteamento de imóveis.

O setor imobiliário é a principal área de atuação da família. O pai de Fernando também é sócio da Irmãos Andrade Construtora (2012) e da Sastre Engenharia e Urbanismo (2018).

O negócio mais antigo da família é a F. Andrade, distribuidora de ferro e aço para a construção civil fundada em 1993. A companhia fornece materiais para grandes bancos, supermercados e redes de fast food. O Porsche 911 Carrera GTS conduzido por Fernando durante o acidente estava no nome justamente dessa empresa.

Momento em que Porsche bate em carro e mata motorista de aplicativo. Foto: Reprodução

Fernando aparece como único sócio da FF Andrade Serviços Administrativos, empresa que presta serviços de escritório e apoio administrativo. A companhia tem um capital social de R$ 100 mil e foi aberta em 2018, quando o motorista foragido tinha 18 anos.

O acidente envolvendo o empresário ocorreu na madrugada de domingo (31), na zona leste de São Paulo, e matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana (52), que estava trabalhando na ocasião. A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade (45), foi até o local do acidente e pediu à Polícia Militar para levá-lo ao Hospital São Luiz Ibirapuera devido a um “ferimento leve” sofrido por ele.

Os policiais permitiram que ele fosse levado até o hospital, mas foram até o local posteriormente para realizar o teste do bafômetro no empresário e foram informados de que ele não havia dado entrada em “qualquer hospital” da rede São Luiz.

A mãe, o empresário e o advogado dele foram procurados pela PM, mas as ligações feitas não foram atendidas. O caso é investigado como homicídio culposo, lesão corporal e fuga de local de acidente.

Fonte: DCM


Milton Neves assume que postou fake news sobre Faustão após culpar “hacker”


Milton Neves ao lado de Faustão. Foto: Divulgação

O jornalista bolsonarista Milton Neves admitiu ser o responsável por publicar uma notícia falsa sobre a morte de Faustão, após alegar que o post havia sido feito por um “hacker.

Durante entrevista para o Domingo Espetacular, da Record, ele se descreveu como “inábil” e explicou que, ao tentar apagar a postagem, acabou replicando-a por engano.

“Eu sou muito inábil manualmente para tudo. Eu fui apagar. Só que, no nervosismo… Eu estava muito preocupado, eu amo o Fausto. Eu apertei um RT [expressão que significa retweet, ou replicar algo], e saiu nas minhas redes sociais isso aí. Mas eu não fiz [a arte]”, disse Neves ao repórter Roberto Cabrini.

O jornalista causou alvoroço nas redes sociais ao compartilhar um vídeo no Instagram anunciando a falsa morte de Faustão, em 22 de março. Ele disse que suas redes sociais foram hackeadas e, minutos após a publicação, deletou o story e esclareceu a situação.

Fonte: DCM

Dia da Mentira: Bolsonaro espalhou 6.676 fake news durante seu governo

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP

Nesta segunda (1), o Brasil e outros países celebram o Dia da Mentira, data tradicionalmente conhecida pela disseminação de boatos falsos. Uma das pessoas que mais deve se aproveitar da data é o ex-presidente Jair Bolsonaro, que usou a desinformação como uma arma durante seus quatro anos como mandatário do país.

Segundo levantamento realizado pelo site Aos Fatos, o ex-presidente mentiu mais de quatro vezes por dia durante seu governo. Entre 2019 e o fim de 2022, ele fez 6.676 declarações falsas ou distorcidas, o que totaliza uma média de 4,58 mentiras por dia no período.

Sua gestão foi marcada pela pandemia de Covid-19, justamente um dos temas sobre os quais mais mentiu na Presidência da República. Foram 2.511 declarações falsas sobre a crise sanitária, o que representa 37,61% do total.

Economia (1.212), meio ambiente (354) e eleições (349) aparecem logo na sequência como os principais temas de fake news do ex-presidente.

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante live semanal. Foto: Reprodução

Uma das mentiras mais repetidas por Bolsonaro foi a de que não havia qualquer escândalo de corrupção no governo, declaração que foi feito ao menos 249 vezes durante seu governo. Outras duas mentiras bastante repetidas pelo ex-presidente são dizer que o Supremo Tribunal Federal (STF) impediu o governo de atuar na pandemia (139 vezes) e que sua gestão sempre se preocupou igualmente com medidas econômicas e sanitárias (115 vezes).

Segundo o levantamento do Aos Fatos, Bolsonaro usou principalmente entrevistas para espalhar mentiras, com 781 delas sendo veiculadas dessa forma. Na sequência, aparecem discursos (564), lives (249), debates (89) e redes sociais (80).

Fonte: DCM

VÍDEO mostra acidente com Porsche que matou motorista de aplicativo

 

Momento em que Porsche bate em carro e mata motorista de aplicativo. Foto: Reprodução

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o Porsche do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho (24) bate na traseira de um Renault Sandero, do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana (52), que morreu após o acidente. O caso ocorreu na madrugada de domingo (31) na zona leste de São Paulo e o carro de luxo, avaliado em mais de R$ 1 milhão, estava em alta velocidade.

As imagens da câmera de monitoramento, obtidas pela Polícia Civil, mostram que o carro de luxo bateu contra a traseira do veículo de Ornaldo e o arrastou por alguns metros. Algumas luzes dos postes no local apagaram após a colisão violenta.

Em depoimento à polícia, testemunhas disseram que o empresário tentava fazer uma ultrapassagem em alta velocidade no momento da colisão. A parte frontal do Porsche ficou completamente destruída após o episódio, assim como a traseira do Renault.

Além da morte do motorista de aplicativo, um passageiro do Porsche, de 22 anos, ficou ferido e foi levado a um hospital. O empresário que causou o acidente fugiu do local e não se apresentou na delegacia. O caso é investigado como homicídio culposo, lesão corporal culposa e fuga do local do acidente.

Fonte: DCM

Exposição de presos no caso Marielle desagrada a Lewandowski, que cobra Polícia Federal

 Ministro quis saber por que o desembarque dos suspeitos não ocorreu de forma mais discreta

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, expressou desconforto em relação à exposição midiática das prisões do delegado Rivaldo Barbosa e dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de estarem envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSol), pela Polícia Federal. A informação é de Igor Gadelha, do Metrópoles.

Os três foram detidos no Rio de Janeiro no domingo (24) e conduzidos a Brasília em uma aeronave da PF. Ao desembarcarem na capital federal, foram recebidos na pista, momento que foi capturado pela imprensa. Os irmãos Brazão desembarcaram algemados.

Sentindo-se incomodado com a situação, Lewandowski procurou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, na semana passada, em busca de esclarecimentos. Segundo informações obtidas, o Ministro da Justiça questionou por que o desembarque dos suspeitos não ocorreu de forma mais discreta em um hangar do aeroporto de Brasília.

Andrei, conforme relatos de fontes da PF, teria explicado a Lewandowski que a aeronave da corporação teve que utilizar a pista do aeroporto de Brasília, pois não havia espaço disponível em um hangar. Os presos foram transportados em um jato da Embraer modelo ERJ 170-200, com capacidade para 87 pessoas.

Fonte: Agenda do Poder com informações de Igor Gadelha, fo Metrópoles

Janja e Secretaria de Comunicação disputam controle de perfis de Lula nas redes sociais

 Primeira-dama quer trocar responsável pelas contas pessoais do presidente nas redes sociais

Uma contenda pelo controle dos perfis pessoais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas redes sociais no X (antigo Twitter) e Instagram  tornou-se o epicentro de uma disputa entre a primeira-dama Janja da Silva e dois assessores próximos do petista, o secretário de Imprensa, José Chrispiniano, e o secretário de Audiovisual, Ricardo Stuckert. A intensificação desse conflito interno ocorre em um momento em que o próprio presidente atribui publicamente à comunicação do governo a queda em sua popularidade. No entanto, as divergências remontam ao início do ano.

Janja, que mantém proximidade com a secretária de Estratégia e Redes da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Brunna Rosa, almeja que ela assuma o controle das contas pessoais do presidente nas redes sociais. Atualmente, Rosa é responsável pela administração das contas institucionais da Presidência, como as páginas do Governo do Brasil (@govbr) e da Secom. Por sua vez, Chrispiniano é encarregado do perfil pessoal de Lula no antigo Twitter, enquanto Stuckert administra o perfil pessoal do presidente no Instagram. Essa divisão de responsabilidades entre os dois foi estabelecida durante a campanha eleitoral e mantida durante o governo.

Stuckert, que é fotógrafo de Lula desde o início de seu primeiro mandato em 2003, permaneceu ao lado do político ao longo de seu governo e também durante seu período fora da Presidência, incluindo o período em que Lula esteve preso. No atual governo, Stuckert ocupa o cargo de secretário de Produção e Divulgação de Conteúdo Audiovisual. Por sua vez, Chrispiniano assumiu a assessoria de imprensa de Lula após sua saída da Presidência em 2010 e também esteve presente durante sua prisão.

Além da disputa pelo controle das contas nas redes sociais, há divergências quanto à forma de retratar Lula. Stuckert busca ângulos e posições que ressaltem a imagem de estadista do presidente, enquanto Janja prefere mostrar aspectos mais cotidianos de Lula, especialmente nos finais de semana, onde o ex-presidente é visto colhendo frutas, pescando ou plantando árvores. A primeira-dama costuma registrar esses momentos e publicá-los diretamente em suas redes sociais.

Desde que a pressão aumentou para que Brunna Rosa assuma as redes pessoais de Lula, o presidente tem aparecido em situações mais informais em seus perfis. Recentemente, foi publicado um vídeo em que Lula pratica sua caminhada matinal no Palácio da Alvorada, incentivando a prática de exercícios físicos. Segundo ele, movimentar-se diariamente “vale até um check-up”.

A assessoria de Janja foi procurada mas não houve retorno.

Fonte: Agenda do Poder com informações de Poder 360

Ex-deputada federal Almerinda de Carvalho é presa pela Polícia Federal na Baixada Fluminense

 Apesar de ser considerada foragida, ela trabalhava na Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Igualdade Racial de São João do Meriti

A ex-deputada federal Almerinda Filgueiras de Carvalho, de 72 anos, foi presa na manhã desta segunda-feira (1º)em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ela foi capturada por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e estava foragida.

Sua prisão ocorreu no interior do gabinete da Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Igualdade Racial de São João de Meriti, onde ocupava o cargo de secretária.

A ação policial é resultado da Operação Sanguessuga, também conhecida como Máfia das Ambulâncias. As investigações tiveram início em 2006 com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso composto por parlamentares e empresários que manipulavam licitações para a compra de ambulâncias em prefeituras de pelo menos 20 estados brasileiros.

Almerinda foi sentenciada a cumprir 9 anos de reclusão. Ela foi conduzida à Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu e será submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal, antes de ser encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

“Aqui mora um golpista”: condomínio de Bolsonaro é alvo de protesto

 

O condomínio onde Jair Bolsonaro e outros seis deputados bolsonaristas moram, em Brasília, foi palco de protestos realizados pelo Levante Popular da Juventude nesta segunda-feira (1º).

Os ativistas de esquerda promoveram uma manifestação em referência aos 60 anos do golpe militar de 1964. Os alvos das manifestações de hoje são identificados pelo grupo como “personalidades da extrema-direita que articularam a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023”.

Foram exibidos cartazes na entrada do condomínio Ville de Montagne, localizado no Jardim Botânico, área nobre da capital. A pista que leva ao local também foi marcada com inscrições afirmando que “aqui mora um golpista”.

Condomínio Ville de Montagne, localizado no Jardim Botânico. Foto: Divulgação

Os protestos também se estenderam às residências de seis deputados: Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, Clarissa Tércio, André Fernandes, Silvia Waiãpi, Pedro Lupion e Marcelo Álvaro Antônio.

Clarissa, Fernandes e Silvia estão sob investigação em inquéritos abertos no STF por supostamente incitarem o movimento golpista de 8 de janeiro.

As manifestações do Levante Popular da Juventude, que ocorreram em dez estados, também tiveram como alvo o ruralista Antônio Galvan, investigado no Supremo por incentivar atos antidemocráticos, e a sede do União Brasil em Roraima.

Fonte: DCM