sábado, 30 de março de 2024

Athletico vence Maringá e coloca uma mão na taça do Paranaense

 

Pablo mais uma vez decide e Furacão depende de um empate para conquistar o bicampeonato

Maringá x Athletico.
Christian na marcação de Max Miller. (Foto: Ernani Ogata/Código19)

O Athletico está muito perto do bicampeonato paranaense. Com mais uma participação decisiva de Pablo, o Furacão venceu o Maringá por 1×0 na tarde deste sábado (30), no estádio Willie Davids. Foi o camisa 92, destaque do time no Estadual, quem marcou de falta o gol da vitória. Mesmo jogando a parte final do confronto com dez jogadores – Pedro Henrique foi expulso -, o Furacão garantiu o triunfo.

O jogo da volta da final do Campeonato Paranaense será no próximo sábado (6), às 17, na Ligga Arena. Com o resultado, o Athletico joga pelo empate para ser bicampeão paranaense. Ao Maringá, só a vitória interessa – por um gol de vantagem, leva a decisão para os pênaltis; por dois ou mais, ganha o título. Antes, entretanto, o Furacão estreia nesta terça (2), às 21h30, na Copa Sul-Americana, enfrentando o Sportivo Ameliano, no estádio General Pablo Rojas (a Nueva Olla, do Cerro Porteño), em Assunção, no Paraguai.

O jogo do Athletico

Cuca surpreendeu e o Athletico entrou no Willie Davids com um time misto – Leo Godoy, Kaique Rocha, Fernandinho, Zapelli e Mastriani não começaram. Com uma formação mais marcadora, inclusive com Hugo Moura, o Furacão conseguiu impedir o jogo intenso do Maringá e foi levando o jogo no seu ritmo. Os donos da casa tinham muita dificuldade para atacar, enquanto o Rubro-Negro não acelerava. Tanto que a etapa inicial teve poucas chances reais de gol. Cada time teve uma oportunidade, mas a partida ficou no 0x0.

No segundo tempo, o Maringá passou a pressionar mais. Avançando o time, o Dogão começou a rondar mais a área de Bento. Cuca resolveu então colocar Alex Santana e Felipinho, tentando fazer o Athletico equilibrar as ações. O jogo estava aberto, e o melhor caminho rubro-negro era com Canobbio em cima de Tito. E após uma falta do zagueiro dos donos da casa, Pablo resolveu cobrar direto uma falta lateral. E acertou o ângulo aos 33 minutos. O gol que decidiu o jogo e deixou o Furacão com uma mão no bicampeonato.

Ficha técnica

CAMPEONATO PARANAENSE

Final – Jogo de ida

MARINGÁ 0x1 ATHLETICO

Maringá

Dheimison; Ronald, Tito (Negueba) e Max Miller; Marcos Vinícius, Rodrigo, Zé Vitor (Lucas Bonifácio), Iago Santana e Caíque (Júlio Rodrigues); Serginho (Robertinho) e Bruno Lopes (Mirandinha).

Técnico: Jorge Castilho

Athletico

Bento; Madson, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Esquivel; Hugo Moura, Erick (Felipinho) e Christian (Alex Santana); Canobbio (Kaique Rocha), Julimar e Pablo (Mastriani).

Técnico: Cuca

Local: Willie Davids (Maringá)

Árbitro: Selmo Pedro dos Anjos Neto

Assistentes: Luis Henrique Campanhoni Amadori e Diego Fortunato

VAR: Adriano Milczvski

Gol: Pablo 33 do 2º

Cartões amarelos: Marcos Vinícius, Max Miller, Tito, Caíque, Júlio Rodrigues (MFC); Erick, Pedro Henrique, Thiago Heleno, Felipinho (CAP)

Cartão vermelho: Pedro Henrique

Renda: R$ 464.300,00

Público pagante: 13.238

Público total: 13.777

Fonte: BandaB

 


Prefeito de Paris homenageia Sócrates ao invés de Neymar e declara apoio a Lula

 

Inauguração de rua em homenagem ao ídolo brasileiro Sócrates. Foto: Divulgação

Por Luiza Ramos

O prefeito do município, Karim Bouamrane, celebrou a ideologia e os talentos em campo de Sócrates, falecido em 2011, quem considera seu ídolo de infância. E sinalizou um claro apoio político a esquerda brasileira e a Lula.

“Seria homenagear Sócrates ou Neymar. Lula ou Bolsonaro. A escolha parece óbvia”, disse. “Viva a democracia e os valores do amor que Sócrates pregava”, bradou em outro momento o político francês de 51 anos.

Bouamrane cortou a faixa da inauguração ao lado da ministra francesa dos Esportes, Amélie Oudéa-Castéra, e do ex-jogador de futebol Raí, irmão de Sócrates, que compareceu com a família e os filhos.

“É uma emoção muito grande, muito forte. Eu digo, não é à toa que essa homenagem é em Saint-Ouen, que é na França, é o país que representa a igualdade, solidariedade, fraternidade (…) É uma homenagem não menos do que o Sócrates merece, não menos que seus valores que sua luta merecem. Ces’t l’amour revolutionaire, é o amor revolucionário. Que veio para inspirar e revolucionar a cidade dos Jogos Olímpicos”, celebrou Raí ao lado da ministra e do prefeito do município, a quem se refere como um amigo.

A comitiva do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que está na França para os últimos ajustes nas instalações do Time Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris, esteve na inauguração da via. O presidente do COB, Paulo Wanderley, abriu a cerimônia agradecendo pela parceria com a prefeitura da cidade.

Relações Brasil-França

O presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, lembrou o papel de um esportista brasileiro no mundo. “O esporte não começa e não termina numa competição ou em um jogo, o papel do esporte é muito maior numa sociedade como a brasileira e o Sócrates sempre teve essa dimensão e essa representação. Ele falou da democracia, ele sabia do seu papel social e lutou sua vida inteira por um Brasil mais justo”, declarou em meio aos agradecimentos.

Freixo recordou que 2025 é o ano do Brasil na França e adicionou ainda que a França é um dos países que mais envia turistas de toda Europa para o Brasil.

O presidente da Embratur lembrou bem-humorado fotos dos momentos recentes do presidente francês, Emmanuel Macron, que esteve no Brasil em sua primeira visita oficial este mês ao país, na companhia do presidente Lula, que viraram memes nas redes sociais.

“As fotos do Macron com o Lula fizeram sucesso e agora essa homenagem ao Sócrates, é um momento muito importantes das relações entre os dois países”, concluiu Freixo.

A festa de inauguração

Na parte da tarde, o evento teve ainda a inauguração de uma arte especial feita pela artista brasileira Rafa Mon. Uma tela com o rosto de Sócrates colorido, de cerca de 500m², ficará afixada em um edifício de Saint-Ouen virado para a divisa com Paris.

Representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) estiveram no local com uma grande bandeira e camisetas do Sócrates.

Em seguida, um cortejo de carnaval com dezenas de músicos e dançarinos saiu pelas ruas de Saint-Ouen, como parte da programação festiva do dia divulgada pela prefeitura local.

Fonte: DCM

11% dos brasileiros acreditam que vacinas são usadas para implantar chips nas pessoas

 

Vacinação no Brasil. Foto: Divulgação

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva/QuestionPro revelou que uma parcela significativa da população brasileira ainda acredita em mitos prejudiciais sobre vacinas. Os resultados destacam preocupações em relação a possíveis efeitos colaterais e teorias da conspiração relacionadas à imunização.

De acordo com os dados coletados, 12% dos entrevistados acreditam que as vacinas podem causar autismo, enquanto 26% expressaram dúvidas sobre essa afirmação. Essa crença, amplamente desmentida pela comunidade científica, continua a persistir entre parte da população.

Outra descoberta é que 11% dos participantes da pesquisa acreditam na teoria infundada de que as vacinas são utilizadas para implantar chips nos corpos das pessoas. Além disso, 19% demonstraram incertezas em relação a essa questão, refletindo uma falta de confiança no processo de imunização.

Seringa com chip. Foto: Divulgação

O surgimento dessas alegações está relacionado à disseminação de mensagens em áudio e vídeo nas redes sociais frequentemente utilizadas por bolsonaristas.

Essas mensagens afirmam erroneamente que as vacinas contra a Covid-19 contêm um chip em forma líquida, com uma codificação que permite a leitura por inteligência artificial, supostamente facilitando o controle sobre aqueles que foram vacinados.

A mensagem falsa completa é a seguinte: “O plasma dessa vacina, que é o líquido, vem com uma codificação que traz uma leitura para inteligência artificial, então eles têm o nosso controle através disso. É como se fosse um chip, mas de forma líquida, que é o plasma”.

Fonte: DCM

Chefe da AGU cita Bíblia contra populismo penal de Tarcísio e Zema: ‘Não matarás’


O advogado-geral da União, Jorge Messias. Foto: Renato Menezes/AGU

 Jorge Messias, o advogado-geral da União, citou um trecho da Bíblia para criticar a política penal dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Evangélico, ele citou o mandamento bíblico “não matarás” para criticar os políticos bolsonaristas.

“Populismo penal, à semelhança do que se observou em tempos bíblicos, mata inocentes, mas não reduz a criminalidade. A violência deve ser combatida por uma política de segurança eficiente, com uma polícia equipada, organizada e valorizada”, escreve no X (ex-Twitter).

Ele compartilhou um editorial do jornal Estadão sobre o tema, que criticou governadores por proposta de aumento do tempo de prisão de criminosos. Em seu post, Messias cita o capítulo 23 do livro de Lucas, na Bíblia.

“É preciso também ter capacidade para construir políticas públicas que levem ao povo Esperança na forma de emprego, habitação, saúde e educação. Saúdo o Programa Pé-de-meia, lançado nessa nesta semana pelo presidente Lula. Vamos lembrar que a insegurança pública é irmã da insegurança alimentar. Vamos virar esse jogo unindo, e não dividindo nosso povo. Paz e Bem!”, completa.

A publicação foi feita após uma comitiva de governadores do Sudeste e do Sul ir a Brasília para pedir medidas de endurecimento do combate à criminalidade. Além de Zema, Tarcísio e Leite, conversaram com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e do Rio, Cláudio Castro (PL).

Entre as medidas solicitadas estão a criação de critérios para um juiz poder soltar um suspeito em audiência de custódia, permissão para que policiais realizem prisões em flagrante com base em “elementos subjetivos” e tornar homicídios cometidos por facções criminosas como qualificados, aumentando o tempo de prisão.

Fonte: DCM

Moraes nega cafeteira, ventilador e mais para militares golpistas presos


O ministro Alexandre de Moraes. Foto: Abdias Pinheiro/TSE

 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vetou itens solicitados pelos coronéis Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, e Bernardo Corrêa Netto, presos na Operação Tempus Veritati. Sob custódia do Exército, eles pediram itens que não são fornecidos pelo comando do batalhão.

O ex-assessor de Bolsonaro pediu autorização para que familiares levassem torradeira, chaleira e ventilador a ele. Moraes negou as solicitações e alegou “absoluta ausência de previsão legal” para a entrega do material.

Corrêa Netto, por sua vez, tinha uma lista mais ampla, que contava com itens como cafeteira, rádio-relógio, cabides e jogos como palavras cruzadas e sudoku. Os itens também foram vetados pelo magistrado.

Moraes autorizou, no entanto, a entrega de uma Bíblia (sem capa dura, zíper ou qualquer tipo de anotação), canetas azuis, meias, lençóis e itens de limpeza e higiene pessoal. Para essa lista, o ministro alegou que os objetos atendem “ao princípio da dignidade da pessoa humana”.

Os coronéis Marcelo Câmara e Bernardo Corrêa Netto. Foto: Reprodução

Câmara, além da investigação sobre trama golpista, é alvo dos inquéritos que apuram o caso de espionagem ilegal de autoridades da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a venda de joias recebidas de presente pelo ex-presidente. Ele continua preso.

Militar da ativa, Corrêa Netto passou a ser investigado após serem encontradas mensagens suas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas e a divulgação de notícias ofensivas a militares. O coronel foi solto neste mês.

Fonte: DCM

Líder da oposição na Venezuela agradece a Lula por críticas à exclusão de candidata

 Mandatário brasileiro afirmou que a exclusão de Corina Yoris como candidata à presidência do país é grave

María Corina Machado, a líder da oposição na Venezuela, agradeceu na sexta-feira (29) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ele ter se manifestado contra a ineligibilidade de Corina Yoris, uma aliada que María Corina indicou para concorrer às eleições presidenciais marcadas para este ano no país.

Em uma publicação na rede social X (o antigo Twitter), ela agradeceu não só a Lula, mas também aos presidente Emmanuel Macron (França) e Gustavo Petro (Colômbia) “por suas posições nas últimas horas em que afiram que a nossa luta é justa e democrática. Enquanto vemos como a preocupação internacional aumenta, faço um chamado para que os líderes democráticos do mundo se unam aos esforços dos presidentes e governos em exigir que o regime de Nicolás Maduro permita a inscrição de Corina Yoris como candidata nas próximas eleições presidenciais.

Ela afirmou que ficou claro que “não há razões políticas nem jurídicas que impedem que Corina Yoris possa ser candidata”. María Corina também disse que a ineligibilidade de Corina Yoris e também a própria impossibilidade de se candiatar são contrárias a eleições livres e justas.

Entenda as eleições na Venezuela

A Venezuela promove eleições no dia 28 de julho sob desconfiança da comunidade internacional de que o regime de Nicolás Maduro não assegure votações livres e democráticas — o que contraria um compromisso formal assinado em outubro de 2023.

Maduro concorre ao terceiro mandato consecutivo — o primeiro foi em 2012. A coalizão Plataforma Unitária Democrática, que reúne dez partidos de oposição, disse que não conseguiu registrar a candidatura de Corina Yoris.

Em outubro, o governo Maduro e a oposição assinaram o Acordo de Barbados, segundo o qual haveria eleições democráticas na Venezuela.

O governo do Brasil manifestou seu apoio a ela ao afirmar que não havia motivos para barrar a candidatura de Yoris. O regime de Maduro reagiu dizendo que a nota brasileira parecia ter sido “ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

Além do Brasil, ao menos 11 países manifestaram preocupação com as eleições (Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai).

O atual regime político na Venezuela foi pressionado por diversos países a organizar eleições limpas. Os Estados Unidos retiraram sanções econômicas e voltaram a comprar petróleo da Venezuela, a Noruega mediou as negociações entre os membros do atual governo e a oposição, e representantes diplomáticos do Brasil também ajudaram nas discussões.

Depois de muita negociação, governo e oposição venezuelanos assinaram em outubro o Acordo de Barbados, que determinava que haveria eleições democráticas no país.

O acordo previa que todos os candidatos teriam condições de competir e garantias eleitorais.

Segundo observadores internacionais, a Venezuela não organiza eleições realmente competitivas há anos. O país com frequência inabilita candidatos da oposição, usa dinheiro do Estado nas campanhas e não permite um acesso igualitário aos canais de comunicação.

Com a proximidade das eleições, o regime chavista tem dado indícios de que pode não cumprir o acordo.

A primeira mostra disso foi a inabilitação da candidata María Corina Machado.

Quando a oposição resolveu participar das eleições, decidiu fazer prévias para lançar um único nome contra Nicolás Maduro.

María Corina Machado era a favorita. Em junho do ano passado, a Controladoria Geral a inabilitou a ocupar cargos públicos por 15 anos ao dizer que ela era acusada de corrupção durante seu mandato como deputada, entre 2011 e 2014 (o que ela nega).

Ela decidiu concorrer nas prévias mesmo assim – afinal, a Justiça poderia reverter a decisão da Controladoria.

Em outubro, María Corina venceu as prévias com 93% dos votos.

Os planos dela na Justiça, no entanto, não deram certo. Em janeiro deste ano, a Suprema Corte venezuelana manteve a decisão da Controladoria –ou seja, María Corina está inelegível.

Quando isso ocorreu, os EUA chegaram a impor novamente algumas das sanções que haviam retirado em 2023, quando foi assinado o Acordo de Barbados.

Pelas regras do Acordo de Barbados, as eleições deveriam ocorrer no segundo semestre. O regime respeitou esse prazo, mas marcou a votação relativamente cedo, no dia 28 de julho — dia do aniversário de Hugo Chávez.

Até o dia 25 de março era possível fazer inscrições. No entanto, as coligações podem trocar os candidatos até o dia 20 de abril.

Perto do prazo final das inscrições, María Corina nomeou uma outra mulher (com o mesmo nome) para concorrer em seu lugar: Corina Yoris.

Corina Yoris, de 80 anos, nunca foi política — era professora universitária e filósofa.

Ela surgiu no noticiário político no dia 22 de março, ao ser nomeada pela outra Corina como a candidata da oposição unida.

Só que Yoris não conseguiu se inscrever no sistema para registros de candidaturas. Na ocasião, afirmou que chegou a ir pessoalmente ao local, mas, mesmo assim, foi barrada.

Papel do Brasil

O Brasil foi um dos apoiadores do Acordo de Barbados.

Quando María Corina Machado foi impedida de participar, o governo brasileiro ficou em silêncio, mas o Ministério de Relações Exteriores se manifestou quando Corina Yoris foi impedida de concorrer.

O ministério publicou uma nota afirmando que “[o Brasil] observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitária, força política da oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”.

O governo da Venezuela não gostou e, horas depois, publicou uma nota:

“O Ministério do Poder Popular para as Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela repudia a declaração cinzenta e intrometida, redigida por funcionários do Itamaraty, que parece ter sido ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, onde são emitidos comentários carregados de profunda ignorância sobre a realidade política na Venezuela”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que ficou surpreso com a decisão de proibir Corina Yoris.

Lula elogiou a decisão de María Corina Machado de indicar Yoris, “Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada”, disse.

Nos próximos dias deve ocorrer uma reunião entre o embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell, com representantes do governo brasileiro.

A embaixada da Venezuela ligou para o Palácio do Planalto solicitando a reunião.

Registros efetivos

Nicolás Maduro se registrou para concorrer à presidência novamente. O atual presidente da Venezuela fez um ato público no momento de se registrar, fazendo discursos para apoiadores.

Dois grupos de oposição conseguiram se registrar, mas ainda não se sabe se vão realmente concorrer. São eles:

  • Edmundo Gonzáles, um ex-diplomata e membro da Mesa de la Unidad Democrática. De acordo com a agência de notícia Reuters, aliados afirmam que a ideia é reservar o lugar Gonzáles para um substituto em potencial.

  • Manuel Rosales, governador da província de Zulia, do Um Nuevo Tiempo. Uma parte da oposição afirma que Rosales se aproximou do regime chavista. Ele mesmo afirmou que se registrou para que houvesse um candidato de oposição.

Dez outros candidatos de partidos menores foram registrados, mas na Venezuela são considerados aliados do governo.

Os partidos que conseguiram se registrar podem trocar os candidatos até o dia 20 de abril. Portanto, a oposição tem algumas semanas para negociar se Rosales e Gonzáles estarão na cédula ou se vão ceder seus lugares a outros.

Rosales disseque ele está disposto a ceder a vaga, caso a oposição tome uma decisão de forma unificada.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Em mensagem de Páscoa, Lula menciona cirurgia de quadril e diz que vai conversar com ministra da Saúde sobre fila do SUS (vídeo)

 40 mil pessoas aguardam na fila do Sistema Único de Saúde para fazer o procedimento

Em mensagem de Páscoa aos brasileiros através de vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), o presidente Lula relembrou as dores que sentia antes de se submeter a uma cirurgia no quadril e afirmou que vai conversar com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para agilizar a operação das 40 mil pessoas que aguardam na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Veja:

Fonte: Agenda do Poder com Metrópoles

Correia: 'Supremo, PGR e PF deixarão irrefutável uma eventual prisão de Bolsonaro'

 

O parlamentar comentou a pesquisa Datafolha sobre a percepção dos brasileiros em relação a intentona golpista

Rogério Correia (à esq.) e Jair Bolsonaro
Rogério Correia (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

 

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) afirmou neste sábado (30) que não apenas os políticos opositores de Jair Bolsonaro (PL), mas também a população está percebendo a tentativa de golpe defendido pelo ex-mandatário e por seus aliados em 2022. O parlamentar comentou a pesquisa Datafolha sobre a percepção dos brasileiros em relação a intentona golpista.

"55% das brasileiras(os) sabem que Bolsonaro tentou um golpe, acabar com a democracia e roubar o direito de voto. Quando for preso, mais pessoas terão certeza disto. A CPMI não deixou dúvidas e as provas acumuladas a mais pela PF e PGR, deixarão a decisão do STF irrefutável!", escreveu o parlamentar na rede social X.

Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por ter espalhado fake news ao comentar sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes, durante uma reunião com embaixadores no ano anterior, em Brasília (DF).

Atualmente, a Polícia Federal investiga um plano golpista. A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Bolsonaro vem negando a tentativa de golpe.

 

Fonte: Brasil 247

Lindbergh: 'é dever de todos os democratas defender as conquistas sociais de Cuba frente ao bloqueio injusto dos EUA'

 

O parlamentar disse que trabalha junto com outras lideranças para o "fornecimento emergencial de alimentos" à ilha caribenha

Gleisi Hoffmann, Miguel Díaz-Canel e Lindbergh Farias
Gleisi Hoffmann, Miguel Díaz-Canel e Lindbergh Farias (Foto: Redes Sociais)


O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) destacou pela rede social X a importância de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manter laços estreitos com o governo de Cuba, presidida por Miguel Díaz-Canel. As duas lideranças tiveram um encontro no país da América Central, onde também esteve presente a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). 

De acordo com o parlamentar, o "governo brasileiro tem buscado colaborar com Cuba em diversas áreas, e também estamos incentivando o retorno de investimentos brasileiros à ilha". "Junto com os Emirados Árabes Unidos, estamos envolvidos no fornecimento emergencial de alimentos a Cuba, no valor de US$ 56 milhões. Ressaltei que é dever de todos os democratas defender as conquistas sociais de Cuba frente ao bloqueio injusto dos EUA, um compromisso que o PT leva a sério", afirmou.

"Na reunião, formalizamos um acordo de colaboração entre nossas organizações políticas. Durante o encontro, expressamos gratidão a Díaz-Canel pela solidariedade demonstrada pelo povo cubano durante o período em que o presidente Lula enfrentou perseguição e prisão injusta no Brasil".

Em fevereiro, Cuba pediu à Organização das Nações Unidas o envio urgente de alimentos. A ONU confirmou o pedido feito pelo país latino americano "para continuar a entrega mensal de 1 quilo de leite destinado a meninas e meninos menores de 7 anos em todo o país" - o relato é um trecho do comunicado emitido pela instituição internacional. 

Fonte: Brasil 247