segunda-feira, 1 de abril de 2024

Globo é acusada de pagar fiança de Daniel Alves na Espanha; grupo nega

 Em comunicado, grupo negou participação na liberação do ex-jogador: "gostaríamos de esclarecer que não corresponde à verdade e não pagamos por qualquer reportagem produzida", diz


O Grupo Globo veio a público neste domingo (31) refutar as alegações de que a revista Quem, de sua propriedade, teria pago a fiança que assegurou a liberdade provisória do ex-jogador Daniel Alves, destaca o site Na Telinha. A informação, divulgada inicialmente pela jornalista espanhola Marisa Blázquez, do canal Telecinco, e amplamente compartilhada nas redes sociais, foi negada pela empresa em comunicado oficial.

Através de declaração veiculada no Jornal O Globo, a empresa esclareceu que “a fake news que está sendo compartilhada de que a Quem teria arcado com a fiança do jogador Daniel Alves, gostaríamos de esclarecer que ela não corresponde à verdade e não pagamos por qualquer reportagem produzida, dado seu caráter jornalístico". O comunicado ainda enfatizou que não houve contato por parte da jornalista espanhola para confirmar a veracidade das informações.

Daniel Alves, ex-lateral-direito da seleção brasileira, foi condenado a quatro anos de prisão por estupro, desencadeando um processo judicial que resultou em sua liberação mediante o pagamento de uma fiança milionária. Inicialmente, rumores sugeriam que a família do jogador Neymar teria suportado os custos da fiança, porém, essa especulação foi negada pelo pai de Neymar.

Embora a identidade dos financiadores permaneça incerta, veículos de mídia espanhóis mencionaram que amigos e familiares de Daniel Alves estavam organizando o pagamento, sem fornecer nomes específicos.

A liberdade provisória do ex-jogador está condicionada ao cumprimento de uma série de exigências determinadas pelo tribunal, incluindo a proibição de deixar o território espanhol, a entrega de seus passaportes brasileiro e espanhol, e a manutenção de distância da vítima, além de outras obrigações judiciais.

Daniel Alves também está obrigado a comparecer semanalmente ao Tribunal Provincial de Barcelona, onde seu caso está em andamento, com o objetivo de garantir o cumprimento das determinações legais e o respeito aos direitos da vítima envolvida no processo.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Na Telinha

 

Bolsonarista Filipe Barros é o novo líder da oposição na Câmara dos Deputados

 

Filipe Barros irá assumir o comando da oposição ao governo do presidente Lula em substituição ao deputado carlos Jordy

Dep. Filipe Barros (PSL - PR)
Dep. Filipe Barros (PSL - PR) (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

 

O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) irá assumir o comando da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados, substituindo Carlos Jordy (PL-RJ), a partir deste mês. Segundo o jornal O Globo, Jordy está deixando o cargo para se dedicar à sua pré-candidatura à prefeitura de Niterói (RJ). Filipe Barros também é pré-candidato à Prefeitura de Londrina, no interior do Paraná.

A transição já era prevista para o início deste ano, entretanto, parlamentares optaram por manter Jordy à frente da oposição como um ato de protesto, após ele ter sido alvo da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em janeiro. A operação visa identificar indivíduos envolvidos no planejamento, financiamento e incitação de atos antidemocráticos ocorridos no interior do estado do Rio de Janeiro entre outubro de 2022 e o início de 2023.

De acordo com as investigações, Jordy é suspeito de promover atos antidemocráticos contra o resultado das eleições presidenciais de 2022, incluindo bloqueios de rodovias na região interiorana do Rio. O inquérito da PF revelou que o deputado trocava mensagens com indivíduos envolvidos nestes atos, participando de grupos de WhatsApp e fornecendo orientações sobre o tema. Na ocasião, Jordy classificou as medidas de busca e apreensão em sua casa e gabinete na Câmara como "autoritárias" e negou envolvimento nos atos antidemocráticos.

Filipe Barros ganhou destaque como relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propunha a inclusão de um módulo de voto impresso ao lado das urnas eletrônicas a partir das eleições de 2022, uma das principais reivindicações de bolsonaristas e partidários da extrema direita.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Quem são os juízes que vão julgar Sérgio Moro no TRE-PR? Veja o perfil de cada um

O ex-juiz Sérgio Moro (Franklin Freitas)

O julgamento das ações que podem levar à cassação da chapa do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) começa no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) nesta segunda-feira, dia 1º. O ex-juiz federal é acusado de ter causado um desequilíbrio nas eleições para uma cadeira no Senado no Paraná, com gastos excessivos na pré-campanha à Presidência da República que o teriam dado vantagem decisiva. Moro nega.

Em 2021, Moro era pré-candidato à Presidência da República. O ex-ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) deixou o projeto presidencial construído pelo Podemos e migrou para o União Brasil, sigla pela qual se candidatou ao Senado pelo Paraná.

PT e PL argumentam que os gastos despendidos durante o período da pré-campanha presidencial favoreceram Sérgio Moro na disputa ao Legislativo federal. A Procuradoria Eleitoral do Paraná apresentou parecer favorável à cassação do mandato dele, que aguarda a apreciação dos juízes do TRE estadual.

Ao depor, em dezembro do ano passado, ao TRE-PR, sobre o processo, o senador afirmou estar “profundamente ofendido” com ações movidas pelo PL e pelo PT. Moro disse então: “Me sinto violado quando as partes alegam que meus gastos com segurança deveriam ser considerados para cassação do meu mandato. Fui juiz da Lava Jato que veio concorrer em uma eleição altamente polarizada.”

Em seguida, o magistrado citou os planos do Primeiro Comando da Capital de sequestrá-lo (PCC) investigados pela Polícia Federal. “Coloquei como condição necessária que houvesse segurança. Não sabíamos que havia risco de sofrermos atentados como existe hoje.”

Entenda a composição do TRE-PR

O TRE-PR é composto por sete juízes que são empossados para um mandato de dois anos na Corte por meio de categorias distintas de seleção.

O plenário é formado por dois juízes de primeiro grau eleitos por votação do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR); dois desembargadores escolhidos pelo TJ-PR; um desembargador federal, indicado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4); e dois advogados de “notório saber jurídico” escolhidos pelo presidente da República a partir de uma lista de indicados pelo TJ-PR e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cada uma dessas categorias possui substitutos, que assumem ações para as quais os juízes efetivos sejam impedidos de julgar ou se declarem suspeitos.

Julgamento será ‘transparente’, diz presidente da Corte.

O TRE-PR tem sete juízes, mas o presidente só vota em casos de empate. Assim, no julgamento de Moro, o desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, que tomou posse na presidência do Tribunal em fevereiro, só votará em caso de empate.

Ao Estadão, o desembargador negou que a projeção nacional do senador possa influenciar o juízo da Corte e prometeu uma avaliação “transparente” do mérito debatido. “Não está em discussão nesse processo o Sérgio Moro ou a Lava Jato. O que está em julgamento é uma acusação de abuso de poder econômico. Isso que vamos julgar”, disse. “Será um processo transparente e como exige a Constituição Federal.”

Luciano Carrasco Falavinha Souza, relator

O relator da ação é o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. Ele não é membro efetivo da Corte eleitoral. O processo da cassação de Moro havia sido sorteado para o desembargador Fernando Wolff Bodziak, vice-presidente do colegiado no biênio passado. Ele se declarou suspeito e o caso foi para as mãos de seu substituto, o desembargador Dartagnan Serpa Sá. Ele, por sua vez, não seguiu no cargo, e Falavinha Souza, que sucedeu a Dartagnan, está com o processo desde julho de 2023.

O desembargador é descrito por interlocutores do TRE-PR como “caneta pesada”, ou seja, um juiz de votos contundentes. Espera-se um voto extenso e incisivo, com destaque para um parecer, pago por Sérgio Moro, ao seu suplente na chapa ao Senado, Luis Felipe Cunha.

O relatório de Cunha é utilizado pela defesa do ex-juiz para avalizar o gasto no período de pré-campanha, mas o valor elevado pago para a elaboração do documento, de R$ 1 milhão, foi alvo de perguntas do relator durante o depoimento de Moro ao Tribunal. “Há de convir comigo que pareceres a R$ 1 milhão é um valor alto. Acredito que ex-ministros do Supremo, grandes operadores (do direito), cobrem isso”, disse Falavinha Souza na ocasião.

Anderson Ricardo Fogaça

Anderson Ricardo Fogaça ocupa uma das vagas destinadas a juízes estaduais de primeiro grau. Antes de assumir o mandato efetivo no TRE-PR, em julho de 2023, já havia sido substituto da Corte em 2015. Ele já atuou na Justiça Eleitoral, nas comarcas dos municípios de Quedas do Iguaçu, Laranjeiras do Sul e Piraquara. Apesar do perfil considerado “discreto”, pessoas com acesso à Corte afirmam que ele pode, assim como Falavinha Souza, ser duro no voto.

Guilherme Frederico Hernandes Denz

O magistrado Guilherme Frederico Hernandes Denz também ocupa uma das vagas destinadas aos juízes de Direito. Iniciou seu mandato na Corte eleitoral em julho de 2023. A projeção do voto de Denz é descrita como “incógnita”, com tendência a seguir de forma proporcional as evidências apresentadas nos autos da ação.

Claudia Cristina Cristofani

A desembargadora federal Claudia Cristina Cristofani é a atual decana do TRE-PR, ou seja, a integrante mais antiga do Tribunal – assumiu o posto em 2022. Ocupa a vaga reservada à indicação do TRF-4, que julgou casos da Lava Jato em segunda instância. Pessoas com interlocução no Tribunal dizem que, como desembargadora federal, o voto dela deverá seguir uma orientação mais garantista. Além disso, não se exclui a possibilidade de a magistrada pedir vista do caso.

Julio Jacob Junior

Julio Jacob Junior ocupa uma das duas vagas no TRE-PR destinadas a advogados. Foi nomeado por Lula em maio de 2023. O advogado é próximo do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), do qual foi assessor jurídico. Hoje deputado federal, Beto Richa foi alvo da Lava Jato, assim como aliados dele. Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do ex-governador tucano, teve um mandado de prisão determinado por Moro na operação. A proximidade entre o advogado e Richa leva interlocutores do TRE-PR a projetarem um voto de Jacob Junior pela cassação do ex-juiz.

José Rodrigo Sade

O advogado José Rodrigo Sade é o mais novo juiz-membro do TRE-PR. Ele integra uma das vagas destinada à classe dos advogados, cujo processo de escolha passa pelo crivo do presidente. A indicação foi oficializada em fevereiro deste ano para a vaga que estava aberta com a aposentadoria do advogado Thiago Paiva dos Santos, que deixou a função em janeiro.

Nas eleições de 2022, Sade integrou o TRE-PR como substituto e, nessa oportunidade, chegou a se declarar suspeito para o juízo de uma ação que envolvia Deltan Dallagnol, seu ex-cliente.

Palavra final será do TSE

O período de pré-campanha eleitoral tem lacunas jurídicas. Não há delimitação legal quanto ao momento exato em que se inicia essa fase das eleições, muito menos um limite para os gastos no período. O julgamento de Moro no TRE-PR pode estabelecer precedentes sobre esses pontos.

Seja qual for o parecer do tribunal regional, é esperado que a parte perdedora recorra e o caso seja decidido pelo TSE. Assim, além de uma decisão sobre o destino de Moro, caberia à Corte definir como será a eventual eleição suplementar para o Senado no Paraná.

Fonte: Estadão Conteúdo

Inaugurações, projetos e alianças: Lula sai Brasil afora de olho nas eleições


Raquel Lyra, governadora de Pernambuco. (Foto: Reprodução)

 A seis meses das eleições municipais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está intensificando suas atividades em redutos de aliados políticos estratégicos. Com uma agenda que inclui visitas aos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco, Lula busca fortalecer suas alianças e posicionar o Partido dos Trabalhadores (PT) para as eleições.

No Rio de Janeiro, sua primeira parada, agendada para a terça-feira (2) visa apoiar o PT na tentativa de assegurar o cargo de vice na chapa de reeleição do prefeito Eduardo Paes, que pertence ao PSD. Além disso, o presidente estará presente na filiação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ao PT.

Em seguida, Lula segue para Pernambuco, estado com forte representatividade política no contexto nacional. Na quinta-feira (4), o atual chefe de Estado brasileiro terá uma agenda voltada para o interior do estado, onde participará da inauguração de projetos de infraestrutura importantes, como a Unidade Elevatória da Adutora do Agreste.

Acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento Regional e pela governadora Raquel Lyra, Lula reforça sua presença em eventos que ressaltam a importância do desenvolvimento regional.

No mesmo dia, o presidente estará presente na inauguração de uma nova fábrica de medicamentos da Hemobrás em Goiana, município pernambucano.

A agenda de Lula encerra-se na sexta-feira (5), em Igatu, no Ceará, onde acompanhará o governador Elmano de Freitas em uma visita às obras da Ferrovia Transnordestina. Nessa ocasião, o mandatário estará ao lado de pré-candidatos do PT à prefeitura de Fortaleza, ainda em processo de definição.

Fonte: DCM

Alckmin é diagnosticado com Covid-19 pela segunda vez

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), diagnosticado com Covid-19. Reprodução

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), testou positivo para Covid-19 no domingo (31/3). Devido a isso, ele decidiu cancelar seus compromissos agendados para segunda-feira (1º/4).

Alckmin está apresentando sintomas leves e encontra-se em bom estado de saúde. Ele permanecerá na residência oficial da Vice-Presidência, o Palácio do Jaburu, em Brasília, para se recuperar da doença.

Esta é a segunda vez que Alckmin contrai a Covid. A primeira vez ocorreu em maio de 2022, quando ele precisou cancelar compromissos durante a pré-campanha da chapa com o então pré-candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Fonte: DCM

Justiça mantém prisão preventiva de ex-bombeiro Suel, acusado no caso Marielle

 Maxwell Simões Corrêa monitorou a rotina da vereadora e ajudou no desmanche do carro usado no crime

O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, manteve a prisão preventiva do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio neste domingo (31). Segundo as investigações, Suel participou do plano do assassinato e monitorou a rotina da vereadora Marielle Franco, além de ter ajudado os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, atirador e motorista respectivamente, no desmanche do carro usado na emboscada em março de 2018. O ex-sargento do Corpo de Bombeiros teve a prisão preventiva decretada em julho do ano passado por homicídio qualificado e receptação. 


Suel foi detido durante a operação que se desdobrou de uma colaboração premiada realizada por Élcio de Queiroz. Em sua casa, foram apreendidas armas supostamente legalizadas, celulares e outros bens. Élcio segue preso desde 2019, assim como o ex-policial reformado Ronnie Lessa, ambos denunciados pelo GAECO/MPRJ como executores. 


Na delação, Élcio confessou que dirigiu o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa fez os disparos. Maxwell teria ajudado a monitorar os passos de Marielle e participado, um dia após o crime, da troca de placas do veículo Cobalt, usado no assassinato, se desfeito das cápsulas e munições usadas, assim como providenciado o posterior desmanche do carro. O ex-militar já havia sido condenado por atrapalhar as investigações, mas cumpria pena em regime aberto.


Segundo Queiroz, Suel também participou de uma tentativa frustrada de homicídio da parlamentar no final de 2017, no Estácio, região central do Rio. A delação apontou que o ex-bombeiro dirigia o Cobalt Prata enquanto Lessa estava armado no banco do carona com uma submetralhadora MP5. O crime só não teria acontecido por um problema mecânico no carro em que estavam. De acordo com Queiroz, Lessa ficou chateado com Suel porque achou que o homem hesitou.


Mandantes do crime

Os irmãos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio e Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, foram presos acusados de serem os mandantes do crime na operação Murder Inc no último dia 24. Já Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, assumiu a função um dia antes do assassinato de Marielle, e foi preso acusado de tentar obstruir as investigações do assassinato da vereadora e Anderson.


Uma das principais linhas de investigação sobre o caso está relacionada a uma disputa por terrenos na Zona Oeste. Em depoimento, Lessa teria informado que Marielle virou alvo depois de defender a ocupação de terrenos por pessoas de baixa renda e que o processo fosse acompanhado por órgãos como o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio e o Núcleo de Terra e Habitação, da Defensoria Pública do Rio.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Dia.

Sob investigação da PF, Bolsonaro evita comentários no dia da ditadura militar


Apesar das evidências históricas dos abusos e crimes cometidos durante a ditadura, Bolsonaro tem uma longa história de apoio ao regime

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

 

No 60º aniversário do golpe militar de 1964, Jair Bolsonaro (PL), conhecido por sua postura nostálgica em relação ao regime militar, optou por não se manifestar. Durante seu mandato presidencial, Bolsonaro frequentemente exaltou o golpe e o regime que se seguiu, mas permaneceu até a manhã desta segunda-feira (1). 

Atualmente, Bolsonaro é objeto de uma investigação conduzida pela Polícia Federal (PF), sob autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), focada na sua participação em uma tentativa de golpe de Estado. Em contraste com a postura de Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu não comentar o aniversário do golpe, enquanto membros de seu governo expressaram posicionamentos. Paulo Pimenta, chefe da Secretaria de Comunicação, destacou a importância da defesa da democracia, mencionando que a esperança venceu o ódio.

O golpe de Estado, iniciado em 31 de março de 1964 e concretizado com a deposição do presidente João Goulart em 2 de abril, marcou o início de mais de duas décadas de ditadura militar no Brasil. Este período foi marcado por autoritarismo, censura, perseguições, exílios, tortura e assassinatos.

Apesar das evidências históricas dos abusos e crimes cometidos durante a ditadura, Bolsonaro tem uma longa história de apoio ao regime. Desde sua época como deputado federal, ele fez declarações controversas, chegando a afirmar em 1999 que a ditadura "matou pouco". Em 2016, durante o golpe contra Dilma Rousseff, Bolsonaro dedicou seu voto ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido torturador durante o regime militar e apontado como o "pavor de Dilma Rousseff".

A investigação da PF se aprofunda nas ações de Bolsonaro em torno das eleições presidenciais de 2022, examinando a tentativa de golpe de Estado com o objetivo de manter Bolsonaro no poder. Em 8 de fevereiro, a PF realizou operações para investigar os envolvidos nas tentativas de subverter o Estado Democrático de Direito. 

Fonte: Brasil 247

 

Saiba a estratégia da defesa de Moro para evitar ter mandato cassado pela Justiça Eleitoral

 Defesa do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro vai buscar dissociar o caso do da ex-senadora Juíza Selma Arruda, cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico no pleito de 2018

(Foto: Adriano Machado/REUTERS)

A defesa do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) vai buscar dissociar o seu caso do da ex-senadora Juíza Selma Arruda (Podemos-MT), cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico nas eleições de 2018, no julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do parlamentar, diz a jornalista Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo. O julgamento do caso pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) terá início nesta segunda-feira (1).

Selma, apelidada de "Moro de saias", foi condenada em dezembro de 2019 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por antecipar despesas de campanha durante o período de pré-campanha, violando a legislação eleitoral ao utilizar recursos privados para financiar atividades como pesquisa e marketing.

“O caso vem sendo usado como referência por adversários de Moro e citado no parecer do Ministério Público Eleitoral do Paraná, que pediu ao TRE a cassação do mandato e a inelegibilidade de Moro por abuso de poder econômico”, destaca a reportagem. Selma é citada dez vezes nas 78 páginas da manifestação dos procuradores.

A defesa de Moro, entretanto, argumenta que os gastos durante a pré-campanha foram financiados pelos próprios partidos políticos, União Brasil e Podemos, aos quais Moro havia se filiado após sua tentativa fracassada de candidatura presidencial. Segundo os advogados, esses gastos têm uma "natureza partidária" e não estão diretamente relacionados à sua campanha para o Senado pelo Paraná.

As representações contra Moro foram movidas pelo PL e pelo PT. Os partidos acusam Moro de suposto abuso de poder econômico durante sua pré-campanha ligada ao pleito de 2022. Entre as questões levantadas estão os gastos excessivos e os pagamentos feitos a seu primeiro suplente, Luis Felipe Cunha. Moro nega todas as acusações e afirma não haver irregularidades em suas ações.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo

 


Parlamentares estendem folgão da Páscoa e Casa não terá votação nesta semana

 

Pautas importantes aguardam definição, sendo adiadas até a segunda semana de abril. Entre elas, a prisão do deputado Chiquinho Brazão, um dos suspeitos pela morte de Marielle

Plenário da Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara )

 

A Câmara dos Deputados decidiu estender o período de recesso para celebrar a Páscoa, optando por não realizar sessões de votação durante esta semana. Tal medida, que abarca tanto o plenário da Casa quanto as comissões temáticas, foi uma solicitação feita pelos líderes partidários e prontamente acatada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. O objetivo é permitir que os parlamentares dediquem seus esforços às negociações eleitorais em curso, destaca a CBN.

A decisão ganha relevância à medida que se aproxima o prazo final da janela partidária, estabelecido para a próxima sexta-feira, dia 5 de abril. Durante esse período, os parlamentares têm a liberdade de trocar de partido sem correr o risco de perderem seus mandatos, um fator que intensifica as articulações políticas neste momento.

Enquanto isso, questões de alta importância aguardam definição, sendo adiadas até a segunda semana de abril. Entre elas, destaca-se o caso da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, acusado pela Polícia Federal de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, em 2018. Sua prisão preventiva necessita do aval da Câmara, porém, até o momento, o assunto não foi sequer analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Apesar de já haver um parecer pela manutenção da prisão de Brazão, a votação ainda está pendente.

O parlamentar permanecerá detido até que sua situação seja resolvida, visto que a confirmação da prisão requer o voto de pelo menos 257 deputados, a maioria absoluta da Câmara. A votação será realizada de forma aberta, com o registro dos votos dos parlamentares.

A demora na análise desse caso tem suscitado críticas e mal-estar entre os parlamentares, especialmente diante de recentes operações da Polícia Federal que visaram membros do Legislativo.

Fonte: Brasil 247 com informações da CBN

 

Santos vence o Palmeiras e abre vantagem no Paulistão (vídeo)

 

Os dois times vão decidir o campeonato no Allianz Parque

Otero
Otero (Foto: Divulgação (Santos))

 

O Santos venceu o Palmeiras neste domingo (31) por 1 a 0 na Vila Belmiro, no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista. Otero fez o gol da vitória santista, aos dois minutos do 2º tempo.

O Peixe terá vantagem mínima para o confronto de volta, que será disputado no próximo domingo (7), às 18h (horário de Brasília), no Allianz Parque.

Antes da final, o Palmeiras vai estrear na Copa Libertadores na quarta-feira (3), às 21h30, contra o San Lorenzo, no estádio El Nuevo Gasómetro, da Argentina. O Santos terá a semana livre para se preparar para a decisão.

Fonte: Brasil 247

Com cassação dada como certa, Moro deve recorrer ao TRE em junho. Saída de Moraes pode ser chave

 Ambiente no TSE deve estar mais receptivo à argumentação de Moro com a próxima presidente do tribunal, a ministra Cármen Lúcia

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Agência Senado )

 Em uma estratégia para confrontar os desafios jurídicos à sua frente, o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, parece preparar um movimento audacioso ao visar a recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho, apostando em uma conjuntura mais favorável após a saída do ministro Alexandre de Moraes do tribunal. A informação é da jornalista Carolina Brígido, do portal UOL

O cenário se complica para Moro com o início do julgamento de cassação pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) nesta segunda-feira, 1º de abril, marcando o começo de uma série de três sessões que poderão definir seu futuro político.

Fontes internas ao TRE-PR apontam que a condenação do ex-juiz da Lava Jato é vista como uma certeza entre os desembargadores, uma perspectiva que força a defesa de Moro a já considerar os próximos passos no âmbito superior, no TSE. A expectativa é de que o julgamento de um possível recurso seja postergado para depois de junho, quando se espera que o ambiente no TSE esteja mais receptivo à argumentação de Moro, principalmente devido à alteração na composição do tribunal.

A saída de Alexandre de Moraes, programada para o dia 3 de junho, e a subsequente assunção de Cármen Lúcia à presidência do TSE, juntamente com a entrada de André Mendonça ao plenário, poderia inclinar a balança a favor de Moro. Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro, ex-aliado de Moro, junto à histórica disposição de Cármen Lúcia em apoiar as decisões de Moro durante a Lava Jato, sinaliza uma luz no fim do túnel para o senador.

O julgamento em andamento no TRE-PR se baseia em acusações sérias de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha ao Senado, com um relatório detalhando alegações inclusive de caixa dois, envolvendo a contratação de um escritório de advocacia ligado ao primeiro suplente de Moro, em um acordo de R$ 1 milhão financiado pelo União Brasil.

Com o Ministério Público já posicionando-se a favor da cassação, a defesa de Moro busca desesperadamente estratégias para driblar a possível condenação, com olhos fixos no mês de junho como um ponto de virada crucial em sua batalha legal e política. A transmissão ao vivo das sessões pelo canal do YouTube do TRE-PR permite ao público acompanhar em tempo real os desdobramentos desse caso que promete agitar o cenário político nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

 

domingo, 31 de março de 2024

O que disse o ex-governador do Paraná Roberto Requião antes de deixar o PT

 

Requião (Foto: Franklin de Freitas)

O ex-governador do Paraná Roberto Requião publicou um vídeo na última terça-feira, 26, em rede social antes de se desfiliar do Partido dos Trabalhadores (PT). Com críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Requião listou os motivos de insatisfação que o fizeram sair da legenda. Entre eles, o possível apoio da sigla à candidatura de Luciano Ducci (PSB) na disputa pela prefeitura de Curitiba, a aliança com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), o retorno de pedágios no Paraná e o apoio da gestão petista a privatizações de companhias paranaenses.

No vídeo publicado no X (antigo Twitter), Requião, que se filiou ao PT em 2022 para concorrer ao governo do Estado, se mostrou decepcionado com as decisões tomadas pelo partido em relação às eleições de 2024 e afirmou que a perspectiva que o fez entrar na sigla “está desaparecendo”. O ex-governador afirmou que “no Paraná, o partido quer lançar o ‘cabra’ da direita”, em referência a Ducci, e acrescentou que a escolha do candidato pela Executiva Nacional anulou “a possibilidade da eleição direta” e, por isso, o partido estadual está sendo “destruído”.

Ao Estadão, o ex-governador disse que se sentiu abandonado pelo PT e criticou o que chamou de “aliança com a direita”, mencionando o governador Ratinho Júnior. “Não tem mais partido. Tem agora um grupo no PT que manda de cima para baixo”, disse.

Se propondo a listar os “acertos e erros” da Coligação Brasil da Esperança, formada para se contrapor ao bolsonarismo no pleito de 2022, o ex-governador disse que acreditava nas transformações que Lula poderia proporcionar ao País e que seu desejo era “derrubar o liberalismo econômico”, mas que, agora, a “tal frente da esperança” traz “mais desesperança a cada dia”.

Citando o dever de cumprir com as promessas feitas durante as campanhas eleitorais, o ex-governador mencionou o retorno dos pedágios no Paraná que, segundo ele, “é um exemplo de exploração do povo”. “Um exemplo de privatização desnecessária com preços absurdos para enriquecer acionistas”, disse no vídeo. Requião ainda criticou um “comercial de televisão gravado por ele (Lula) e pelo Rato (Ratinho Júnior) anunciando o pedágio criminoso”, que contraria, segundo ele, promessa de campanha de Lula.

Em relação à privatização de companhias paranaenses como a Copel, de energia, e a Sanepar, responsável pelo saneamento, Requião disse que as empresas, que eram “uma maravilha, lucrativas e eficientes”, estão sendo transformadas em um “extrator de dinheiro da população”.

Requião ainda citou a concessão do Porto de Paranaguá que, segundo ele, durante seu governo dava “oportunidades para o comércio e a industriazalição”, impulsionando a economia do Paraná, mas “está sendo vendido”. “Você não vê um protesto nem do PT nem de personalidades do governo federal. Então, minha gente, está ficando difícil entender o que está acontecendo “, afirmou Requião.

Apesar das insatisfações, o ex-governador afirmou não se arrepender do apoio a Lula nas eleições de 2022 e afirmou que a vitória do presidente “foi importantíssima para o Brasil, para escaparmos daquela onda liberal”.

No entanto, ele reforça que não pode “admitir mais que, de repente, companheiros do meu partido, do PT, digam ‘nós melhoramos no governo do Lula o pedágio’, pois não melhoraram nada”. Na avaliação dele, a “falha no compromisso assumido com a população” se deu “em nome de um pragmatismo político para conseguir o apoio de ‘picaretas’ no Congresso Nacional”.

Requião ainda disse que o período eleitoral, que reuniu esforços para a eleição de Lula, “foi uma fase” e que agora é necessário “repensar a nossa participação na política”.

Fonte: Estadão Conteúdo