segunda-feira, 1 de abril de 2024

Saiba a estratégia da defesa de Moro para evitar ter mandato cassado pela Justiça Eleitoral

 Defesa do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro vai buscar dissociar o caso do da ex-senadora Juíza Selma Arruda, cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico no pleito de 2018

(Foto: Adriano Machado/REUTERS)

A defesa do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) vai buscar dissociar o seu caso do da ex-senadora Juíza Selma Arruda (Podemos-MT), cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico nas eleições de 2018, no julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do parlamentar, diz a jornalista Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo. O julgamento do caso pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) terá início nesta segunda-feira (1).

Selma, apelidada de "Moro de saias", foi condenada em dezembro de 2019 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por antecipar despesas de campanha durante o período de pré-campanha, violando a legislação eleitoral ao utilizar recursos privados para financiar atividades como pesquisa e marketing.

“O caso vem sendo usado como referência por adversários de Moro e citado no parecer do Ministério Público Eleitoral do Paraná, que pediu ao TRE a cassação do mandato e a inelegibilidade de Moro por abuso de poder econômico”, destaca a reportagem. Selma é citada dez vezes nas 78 páginas da manifestação dos procuradores.

A defesa de Moro, entretanto, argumenta que os gastos durante a pré-campanha foram financiados pelos próprios partidos políticos, União Brasil e Podemos, aos quais Moro havia se filiado após sua tentativa fracassada de candidatura presidencial. Segundo os advogados, esses gastos têm uma "natureza partidária" e não estão diretamente relacionados à sua campanha para o Senado pelo Paraná.

As representações contra Moro foram movidas pelo PL e pelo PT. Os partidos acusam Moro de suposto abuso de poder econômico durante sua pré-campanha ligada ao pleito de 2022. Entre as questões levantadas estão os gastos excessivos e os pagamentos feitos a seu primeiro suplente, Luis Felipe Cunha. Moro nega todas as acusações e afirma não haver irregularidades em suas ações.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo

 


Parlamentares estendem folgão da Páscoa e Casa não terá votação nesta semana

 

Pautas importantes aguardam definição, sendo adiadas até a segunda semana de abril. Entre elas, a prisão do deputado Chiquinho Brazão, um dos suspeitos pela morte de Marielle

Plenário da Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara )

 

A Câmara dos Deputados decidiu estender o período de recesso para celebrar a Páscoa, optando por não realizar sessões de votação durante esta semana. Tal medida, que abarca tanto o plenário da Casa quanto as comissões temáticas, foi uma solicitação feita pelos líderes partidários e prontamente acatada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. O objetivo é permitir que os parlamentares dediquem seus esforços às negociações eleitorais em curso, destaca a CBN.

A decisão ganha relevância à medida que se aproxima o prazo final da janela partidária, estabelecido para a próxima sexta-feira, dia 5 de abril. Durante esse período, os parlamentares têm a liberdade de trocar de partido sem correr o risco de perderem seus mandatos, um fator que intensifica as articulações políticas neste momento.

Enquanto isso, questões de alta importância aguardam definição, sendo adiadas até a segunda semana de abril. Entre elas, destaca-se o caso da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, acusado pela Polícia Federal de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, em 2018. Sua prisão preventiva necessita do aval da Câmara, porém, até o momento, o assunto não foi sequer analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Apesar de já haver um parecer pela manutenção da prisão de Brazão, a votação ainda está pendente.

O parlamentar permanecerá detido até que sua situação seja resolvida, visto que a confirmação da prisão requer o voto de pelo menos 257 deputados, a maioria absoluta da Câmara. A votação será realizada de forma aberta, com o registro dos votos dos parlamentares.

A demora na análise desse caso tem suscitado críticas e mal-estar entre os parlamentares, especialmente diante de recentes operações da Polícia Federal que visaram membros do Legislativo.

Fonte: Brasil 247 com informações da CBN

 

Santos vence o Palmeiras e abre vantagem no Paulistão (vídeo)

 

Os dois times vão decidir o campeonato no Allianz Parque

Otero
Otero (Foto: Divulgação (Santos))

 

O Santos venceu o Palmeiras neste domingo (31) por 1 a 0 na Vila Belmiro, no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista. Otero fez o gol da vitória santista, aos dois minutos do 2º tempo.

O Peixe terá vantagem mínima para o confronto de volta, que será disputado no próximo domingo (7), às 18h (horário de Brasília), no Allianz Parque.

Antes da final, o Palmeiras vai estrear na Copa Libertadores na quarta-feira (3), às 21h30, contra o San Lorenzo, no estádio El Nuevo Gasómetro, da Argentina. O Santos terá a semana livre para se preparar para a decisão.

Fonte: Brasil 247

Com cassação dada como certa, Moro deve recorrer ao TRE em junho. Saída de Moraes pode ser chave

 Ambiente no TSE deve estar mais receptivo à argumentação de Moro com a próxima presidente do tribunal, a ministra Cármen Lúcia

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Agência Senado )

 Em uma estratégia para confrontar os desafios jurídicos à sua frente, o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, parece preparar um movimento audacioso ao visar a recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho, apostando em uma conjuntura mais favorável após a saída do ministro Alexandre de Moraes do tribunal. A informação é da jornalista Carolina Brígido, do portal UOL

O cenário se complica para Moro com o início do julgamento de cassação pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) nesta segunda-feira, 1º de abril, marcando o começo de uma série de três sessões que poderão definir seu futuro político.

Fontes internas ao TRE-PR apontam que a condenação do ex-juiz da Lava Jato é vista como uma certeza entre os desembargadores, uma perspectiva que força a defesa de Moro a já considerar os próximos passos no âmbito superior, no TSE. A expectativa é de que o julgamento de um possível recurso seja postergado para depois de junho, quando se espera que o ambiente no TSE esteja mais receptivo à argumentação de Moro, principalmente devido à alteração na composição do tribunal.

A saída de Alexandre de Moraes, programada para o dia 3 de junho, e a subsequente assunção de Cármen Lúcia à presidência do TSE, juntamente com a entrada de André Mendonça ao plenário, poderia inclinar a balança a favor de Moro. Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro, ex-aliado de Moro, junto à histórica disposição de Cármen Lúcia em apoiar as decisões de Moro durante a Lava Jato, sinaliza uma luz no fim do túnel para o senador.

O julgamento em andamento no TRE-PR se baseia em acusações sérias de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha ao Senado, com um relatório detalhando alegações inclusive de caixa dois, envolvendo a contratação de um escritório de advocacia ligado ao primeiro suplente de Moro, em um acordo de R$ 1 milhão financiado pelo União Brasil.

Com o Ministério Público já posicionando-se a favor da cassação, a defesa de Moro busca desesperadamente estratégias para driblar a possível condenação, com olhos fixos no mês de junho como um ponto de virada crucial em sua batalha legal e política. A transmissão ao vivo das sessões pelo canal do YouTube do TRE-PR permite ao público acompanhar em tempo real os desdobramentos desse caso que promete agitar o cenário político nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

 

domingo, 31 de março de 2024

O que disse o ex-governador do Paraná Roberto Requião antes de deixar o PT

 

Requião (Foto: Franklin de Freitas)

O ex-governador do Paraná Roberto Requião publicou um vídeo na última terça-feira, 26, em rede social antes de se desfiliar do Partido dos Trabalhadores (PT). Com críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Requião listou os motivos de insatisfação que o fizeram sair da legenda. Entre eles, o possível apoio da sigla à candidatura de Luciano Ducci (PSB) na disputa pela prefeitura de Curitiba, a aliança com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), o retorno de pedágios no Paraná e o apoio da gestão petista a privatizações de companhias paranaenses.

No vídeo publicado no X (antigo Twitter), Requião, que se filiou ao PT em 2022 para concorrer ao governo do Estado, se mostrou decepcionado com as decisões tomadas pelo partido em relação às eleições de 2024 e afirmou que a perspectiva que o fez entrar na sigla “está desaparecendo”. O ex-governador afirmou que “no Paraná, o partido quer lançar o ‘cabra’ da direita”, em referência a Ducci, e acrescentou que a escolha do candidato pela Executiva Nacional anulou “a possibilidade da eleição direta” e, por isso, o partido estadual está sendo “destruído”.

Ao Estadão, o ex-governador disse que se sentiu abandonado pelo PT e criticou o que chamou de “aliança com a direita”, mencionando o governador Ratinho Júnior. “Não tem mais partido. Tem agora um grupo no PT que manda de cima para baixo”, disse.

Se propondo a listar os “acertos e erros” da Coligação Brasil da Esperança, formada para se contrapor ao bolsonarismo no pleito de 2022, o ex-governador disse que acreditava nas transformações que Lula poderia proporcionar ao País e que seu desejo era “derrubar o liberalismo econômico”, mas que, agora, a “tal frente da esperança” traz “mais desesperança a cada dia”.

Citando o dever de cumprir com as promessas feitas durante as campanhas eleitorais, o ex-governador mencionou o retorno dos pedágios no Paraná que, segundo ele, “é um exemplo de exploração do povo”. “Um exemplo de privatização desnecessária com preços absurdos para enriquecer acionistas”, disse no vídeo. Requião ainda criticou um “comercial de televisão gravado por ele (Lula) e pelo Rato (Ratinho Júnior) anunciando o pedágio criminoso”, que contraria, segundo ele, promessa de campanha de Lula.

Em relação à privatização de companhias paranaenses como a Copel, de energia, e a Sanepar, responsável pelo saneamento, Requião disse que as empresas, que eram “uma maravilha, lucrativas e eficientes”, estão sendo transformadas em um “extrator de dinheiro da população”.

Requião ainda citou a concessão do Porto de Paranaguá que, segundo ele, durante seu governo dava “oportunidades para o comércio e a industriazalição”, impulsionando a economia do Paraná, mas “está sendo vendido”. “Você não vê um protesto nem do PT nem de personalidades do governo federal. Então, minha gente, está ficando difícil entender o que está acontecendo “, afirmou Requião.

Apesar das insatisfações, o ex-governador afirmou não se arrepender do apoio a Lula nas eleições de 2022 e afirmou que a vitória do presidente “foi importantíssima para o Brasil, para escaparmos daquela onda liberal”.

No entanto, ele reforça que não pode “admitir mais que, de repente, companheiros do meu partido, do PT, digam ‘nós melhoramos no governo do Lula o pedágio’, pois não melhoraram nada”. Na avaliação dele, a “falha no compromisso assumido com a população” se deu “em nome de um pragmatismo político para conseguir o apoio de ‘picaretas’ no Congresso Nacional”.

Requião ainda disse que o período eleitoral, que reuniu esforços para a eleição de Lula, “foi uma fase” e que agora é necessário “repensar a nossa participação na política”.

Fonte: Estadão Conteúdo

“Bolsonaro satanista” explode na web após as críticas da direita ao post do MTST

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

O termo “Bolsonaro satanista” ganhou destaque no X, antigo Twitter, após as críticas da extrema direita a uma postagem do MTST que associa os bolsonaristas aos assassinos de Cristo.O próprio Jair Bolsonaro tentou ligar a publicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Desde sábado (30), internautas da rede social têm resgatado vídeos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) onde o político realiza declarações controversas à luz dos chamados valores cristãos.

Além disso, imagens de apoiadores do ex-capitão praticando intolerância religiosa também têm sido divulgadas.

Em um dos materiais compartilhados, uma bolsonarista chega a invadir uma igreja católica. Alterada, a mulher grita no meio da igreja. O motivo para sua fúria, segundo internautas, era o de que “o padre seria petista”.

Confira outros posts:


Fonte: DCM

VÍDEO – Bolsonaro ataca nordestinos em evento em SC: “Fica pra lá, pô!”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro em evento em Balneário Camboriú, SC. (Foto: Reprodução)

Em vídeo que viralizou nas redes sociais neste domingo (31), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou novos ataques aos residentes da região Nordeste do Brasil.

No material em questão, Bolsonaro diz: “Você pode ver, porque que tem uma migração aqui do Nordeste pra cá? E não daqui pra lá? Os caras vêm aqui pra votar na esquerda? Fica lá, pô!”.

As declarações teriam sido realizadas no fim da tarde de sábado (30), em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Na ocasião, o ex-capitão participava de um evento político que reuniu um grupo de apoiadores bolsonaristas.

Confira o momento:

Fonte: DCM

Historiador explica por que militares não apoiaram o golpe de Bolsonaro: “Medo”

 

O historiador Carlos Fico. (Foto: Reprodução)

O historiador Carlos Fico, em entrevista ao Globo, afirmou que os militares das Forças Armadas brasileiras, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “ficaram sem ter como promover um golpe” e que o “medo de que não houvesse apoio popular” os impediu de tentar uma reação contra o resultado das urnas. Confira trechos:

O senhor fala bastante do problema que é o artigo 142. Como acabar com isso?

É muito difícil, porque vem desde a Proclamação da República. Tivemos mais de uma dezena de tentativas de golpe e isso precisa ser enfrentado com um gesto muito forte: dar nova redação ao artigo 142. Esse artigo está presente com outros números em todas as Constituições republicanas, e a atribuição aos militares da garantia dos poderes constitucionais é excessiva e indevida. É a única coisa que poderia ser feita. Quem faz a crítica de que só isso não impediria os militares de tentarem golpe não entende a cabeça dos militares. Eles sempre interpretaram essa atribuição da garantia dos poderes como uma licença para tutelar a sociedade.

A ideia de “poder moderador” é a base disso?

Na Constituição de 1891, aconteceu uma coisa terrível que foi essa redação do artigo 14, que seria o atual 142. Os militares conseguiram colocar essa atribuição excessiva em substituição ao que havia na Constituição do Império. Durante o Império, o imperador tinha o chamado poder moderador, que zelava, cuidava dos demais poderes. Quando a Constituição diz que as Forças têm a atribuição de manter os poderes constitucionais, os militares passam a interpretar equivocadamente como substituição do poder moderador. Temos que mudar o texto via PEC.

Por que as Forças não executaram o plano de golpe do bolsonarismo?

Provavelmente pela percepção, o medo dos generais de que não havia apoio popular e de que haveria consequências nas relações exteriores, no comércio internacional, e sobretudo de que haveria alguma reação popular. Embora Bolsonaro contasse com simpatizantes radicalizados, existiam e ainda existem setores do eleitorado contrários a isso. Esses militares que não apoiaram o golpe de Bolsonaro, embora provavelmente tivessem simpatia pelo bolsonarismo, ficaram sem ter como promover um golpe. Em 1964, a campanha de desestabilização de João Goulart foi tão intensa que havia a suposição de que seria possível enfrentar qualquer resistência. Acabou que não houve resistência alguma.

O ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

O escrutínio pelo qual passam os militares, com a investigação sobre a tentativa de golpe, é inédito?

Em relação a crimes comuns, o Superior Tribunal Militar costuma punir oficiais que não são generais. Coisa muito distinta é quando envolve generais, e outra distinção é quando envolve tentativa de golpe. Temos uma tradição brasileira que é a busca pela anistia. Agora vemos um movimento nesse sentido, mas parece que pela primeira vez esses militares serão punidos. E, se houver punição com sentença transitada em julgado pelo STF, vai ter algo ainda mais inédito: o julgamento moral pelo STM da declaração de indignidade para o oficialato desses generais. Se forem condenados, eles perdem as patentes, as condecorações, que é o revés mais grave que um militar pode ter.

Fonte: DCM

Chiquinho Brazão perdeu votos em seu reduto na eleição disputada contra Marielle

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) — Foto: reprodução

O deputado federal Chiquinho Brazão, apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, viu seu capital político diminuir na eleição anterior ao crime contra a candidata do Psol, conforme informações do G1.

Mesmo em seu reduto eleitoral na Zona Oeste do Rio, área de forte influência da família Brazão, conforme relatório da PF, observou-se uma diminuição no número de eleitores em todas as zonas eleitorais da região, comparando-se os pleitos de 2012 e 2016.

Em 2012, Chiquinho obteve mais de 35 mil votos, o que o colocou como o sexto vereador mais votado. Entretanto, em 2016, seu total de votos diminuiu para 23.923. Enquanto isso, Marielle Franco alcançou a quinta posição entre os vereadores mais votados do Rio, com 46.502 votos.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na Zona Eleitoral 9, que abrange a região das Vargens, Chiquinho Brazão teve uma redução de votos de 1.796 em 2012 para 977 na eleição seguinte. Na Freguesia (Zona Eleitoral 13), a queda foi de quase metade, passando de 2.627 para 1.351 eleitores.

A maior queda absoluta no número de eleitores de Chiquinho ocorreu na Zona Eleitoral 180, que abrange os moradores da Taquara e do Tanque, onde o político passou de 8.188 votos em 2012 para 4.696. Nos sub-bairros Vila Valqueire e Praça Seca, atendidos pela Zona Eleitoral 185, a queda foi de 2.168 eleitores para 863.

Na eleição de 2016, Marielle Franco venceu Chiquinho Brazão em parte de seu próprio reduto eleitoral, obtendo maior votação nos bairros Vargem Grande, Vargem Pequena, Curicica, Freguesia e Vila Valqueire. Por exemplo, na Zona Eleitoral 9, Marielle recebeu 1.333 votos, contra 977 de Brazão.

Ao vivo: Câmara faz homenagem a Marielle FrancoMarielle Franco. Foto: reprodução

Na Zona Eleitoral 119, que engloba os bairros Curicica e Freguesia, Marielle somou 949 votos, 501 votos a mais que seu adversário.

Vale destacar que até 2021, grande parte dessa região analisada era dominada por grupos de milicianos e, segundo a PF, a área é reduto político da família Brazão.

“A interação da família Brazão com grupos paramilitares é intensa e se destaca na Zona Oeste do Rio de Janeiro, notadamente nos bairros de Jacarepaguá, Tanque, Gardênia Azul, Rio das Pedras, Osvaldo Cruz e arredores”, dizia um trecho do relatório final da PF sobre a morte de Marielle Franco.

“As interações da família Brazão com tais grupos ressaem na comunidade de Rio das Pedras, berço da milícia no Rio de Janeiro, e se alastram para outras localidades situadas na região de Jacarepaguá, Zona Oeste (…)”, dizia outro trecho do documento.

Ainda de acordo com o relatório, apenas os políticos autorizados pelos milicianos podem fazer campanha nas comunidades dominadas.

“A entrada de políticos em localidades comandadas pelos grupos paramilitares é controlada pelos seus líderes, uma vez que somente aqueles que promovem uma interação espúria com os milicianos podem auferir os louros eleitorais advindos daquele local”, avaliou a PF.

Fonte: DCM com informações do G1

Saiba quem é o último ministro fiel a Bolsonaro no STF

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro, ao lado do “terrivelmente evangélico” André Mendonça, seu indicado ao STF. Divulgação

O último apoio claro ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo informações da Veja, é identificado em André Mendonça, ex-ministro da Justiça.

Ao longo dos quatro anos de governo, as relações entre o ex-mandatário e o Supremo estremeceram, deixando poucas pontes de comunicação. Embora tenha indicado dois juízes para o STF, apenas Mendonça é considerado alinhado a Bolsonaro em meio às acusações que enfrenta.

Kássio Nunes Marques, nomeado por Bolsonaro em 2020, é visto como mais pragmático e distante do bolsonarismo. A sua proximidade com Gilmar Mendes e, mais recentemente, com o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também sinalizam seu distanciamento com o inelegível.

Fonte: DCM

Silêncio do governo sobre 1964 desagrada mais a bolsonaristas do que a petistas


“Patriotas” bolsonaristas pedindo por um novo AI-5. Foto: Sérgio Lima/AFP

 Um dados chamou a atenção na pesquisa Datafolha que demonstra que 59% dos eleitores aprovam o aceno de Lula às Forças Armadas ao vetar que membros do governo promovessem ou participassem de atos que relembrassem o 60º aniversário do golpe de 1964.

Enquanto 41% dos eleitores de Lula aprovaram a sua decisão, 49% do eleitorado de Jair Bolsonaro, defensor do regime ditatorial imposto pelos militares entendem que Lula agiu mal ao decidir pelo silêncio em relação à data.

A pesquisa do Datafolha ouviu 2002 eleitores e foi realizada nos dias 19 e 20 de março em 147 cidades, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: DCM

Júri de bolsonarista que matou petista em festa é marcado para 4/4


Marcelo Arruda e Jorge Guaranho. Foto: reprodução

 A Justiça do Paraná agendou para a próxima quarta-feira (4) o julgamento popular do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de assassinar o guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu (PR), em julho de 2022.

O julgamento ocorrerá em Foz do Iguaçu e foi anunciado por Daniel Godoy, advogado da família de Arruda e assistente de acusação, por meio de uma postagem nas redes sociais neste sábado (30). Em um vídeo, ele destacou a importância do desfecho do caso para a sociedade brasileira.

O confronto ocorreu durante o aniversário de Arruda, que era simpatizante do presidente Lula e estava homenageando o PT em sua festa. Marcelo Arruda trocou tiros com Jorge Guaranho, conhecido por ser apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Não podemos admitir a existência de crimes de ódio praticados com violência política e que tem como pano de fundo o desrespeito à pessoa humana e a sua dignidade. Todos têm o direito de pensar, de viver e de existir de acordo com suas crenças, desejos e forma de ser”, afirmou Daniel Godoy.

Marcelo Arruda, que completava 50 anos, foi morto enquanto celebrava seu aniversário com amigos em Foz do Iguaçu, deixando esposa e quatro filhos.

Confira:

Fonte: DCM

Após anos de parceria, Moro e Dallagnol estão com as relações estremecidas

 

O senador Sergio Moro (União-PR) e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol — Foto: reprodução

O senador e ex-juiz federal Sergio Moro (União-PR) enfrenta a expectativa de seu julgamento, que pode cassar seu mandato, sem o apoio de um de seus principais aliados, o ex-procurador e ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo), que foi cassado em maio de 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.

Ambos atuaram em parceria na Operação Lava-Jato e ingressaram na vida eleitoral em 2022. Contudo, a relação entreeles começou a se deteriorar após a cassação de Dallagnol. O ex-procurador foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral, o que desagradou seus aliados, que esperavam mais apoio de Moro.

Embora o senador tenha defendido Deltan em declarações públicas, sua ausência em eventos de apoio ao ex-deputado em Curitiba, onde ambos têm forte base eleitoral, gerou atritos. Moro também acolheu parte da equipe de assessores de Deltan em seu gabinete e no de sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União-SP), mas isso não foi considerado suficiente pelos apoiadores do ex-procurador.

Após deixar o mandato, Deltan adotou uma postura mais crítica em relação ao governo federal, enquanto Moro tornou-se mais comedido em suas declarações. O ponto de tensão entre eles ocorreu quando o ex-ministro da Justiça Flávio Dino foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), conforme informações do Globo. Durante a visita de Dino ao Senado em busca de apoio à sua indicação, Deltan pressionou os parlamentares a votarem contra a escolha do ex-ministro de Lula.

Fonte: DCM