sábado, 30 de março de 2024

Cruzeiro terá vantagem na final contra o Atlético-MG (vídeo)

 

Os cruzeirenses vão ser campeões em caso de empate ou vitória no jogo de volta

Jogo entre Atlético-MG e Cruzeiro
Jogo entre Atlético-MG e Cruzeiro (Foto: Staff Images (assessoria/divulgação) )

 

Atlético-MG e Cruzeiro empataram em 2 a 2 neste sábado (30) na Arena MRV, no jogo de ida da final do Campeonato Mineiro. Bruno Fuchs e Hulk fizeram golaços para o Galo. 

O time da casa abriu dois gols no placar com 25 minutos de jogo. Os cruzeirenses diminuíram a partida após um gol contra de Jemerson e Dinenno empatou.

O Cruzeiro será campeão com novo empate ou vitória no jogo de volta. A Raposa leva vantagem porque fez a melhor campanha da fase de grupos.A final será no próximo domingo (7), no Mineirão, às 15h30 (de Brasília).

 


 


Fonte: Brasil 247

Defesa de Daniel Silveira ataca Moraes e pede a prisão do ministro

 

"Esse cidadão [Moraes] não respeita nenhuma lei", escreveu Paulo Faria, advogado do ex-parlamentar bolsonarista

Daniel Silveira (à esq.) e Alexandre de Moraes
Daniel Silveira (à esq.) e Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação)

 

Advogado do ex-deputado federal Daniel Silveira (sem partido-RJ), Paulo Faria disse ter enviado à Procuradoria-Geral da República um pedido de prisão em flagrante delito do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. De acordo com a defesa de Silveira, o magistrado cometeu “crime permanente e perpétuo de tortura”.

Segundo o advogado, o ex-parlamentar bolsonarista continua há mais de 200 dias em regime fechado sem progressão, o que viola a Lei de Execuções Penais e os direitos constitucionais do ex-deputado. "Esse cidadão [Moraes] não respeita nenhuma lei. O crime de tortura é insuscetível de graça ou anistia, e é inafiançavel".

O ex-parlamentar bolsonarista, que foi membro de três partidos (PSL, União Brasil e PTB), teve a sua prisão decretada pelo STF por causa de ataques verbais ao Poder Judiciário e aos ministros da Corte.

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Perfil de Paulo Faria no X. Foto: Reprodução

Fazer ataques ao Judiciário é uma das estratégias da extrema direita, com o objetivo de tentar passar para a população a mensagem de que políticos bolsonaristas estão sendo perseguidos ou que a Justiça atrapalhava o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Durante a sua gestão (2019-2023), o então mandatário fez ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral, na tentativa de emitir publicamente a ideia de que a Justiça Eleitoral brasileira não tem segurança contra fraudes. Partidos de oposição denunciaram publicamente as apologias a um golpe.

Atualmente, a Polícia Federal investiga um plano golpista. A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Moraes também é relator do inquérito dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, numa manifestação que visava impedir a posse do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro está inelegível após decisão do TSE por ter espalhado fake news ao comentar sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em Brasília (DF), em 2022.

Fonte: Brasil 247

 

Tebet diz não ver interferência do governo na Petrobras

 

"Converso regularmente com o presidente da Petrobras, porque somos da equipe econômica, e não vejo essa interferência na política de preços", disse a ministra do Planejamento

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet,
Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que não vê interferência do governo na Petrobras e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exerceu o seu direito ao indicar o ex-ministro Guido Mantega para o comando da Vale. 

“Não vejo (interferência na Petrobras). Converso regularmente com o presidente da Petrobras, porque somos da equipe econômica, e não vejo essa interferência na política de preços da Petrobras. Falou-se muito que a Petrobras perdeu R$ 50 bilhões, o que se recupera em 15 dias, mas ninguém viu que ela teve o segundo maior valor histórico da série dos últimos anos”, disse Tebet. “Não tenho visto isso (interferência) e o exemplo é o segundo maior valor histórico que a empresa teve nos últimos anos”, disse Tebet em entrevista à CNN Brasil. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso antecipado a uma parte da entrevista que será exibida neste sábado (30) pela emissora.

As críticas de interferência na estatal surgiram após o Conselho de Administração da Petrobras, formado majoritariamente por indicados do governo, decidir não distribuir dividendos extraordinários aos investidores, contrariando a expectativa inicial. A justificativa foi a possível interferência nos investimentos da petroleira, que o governo avalia como de fundamental para a recuperação econômica e a geração de empregos.

No caso da Vale, Tebet mencionou a tentativa de Lula em nomear Guido Mantega para a presidência da empresa, por meio da influência da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. No entanto, essa iniciativa foi rejeitada pelos sócios da mineradora, privatizada em 1997. “A partir do momento que o presidente vê na figura do ex-ministro Mantega um parceiro e tenta com isso colocá-lo na economia, na política, ou seja ao seu lado, é um direito do presidente”, disse a ministra. 

“No caso, em se vendo que o estatuto das estatais não permite, o errado seria se o presidente insistisse. Percebeu-se que não podia, o presidente parou de insistir. Isso faz parte da política. O presidente Lula não seria o presidente Lula se não tivesse a capacidade de reconhecer os amigos e querer os amigos do seu lado. Guido Mantega foi um parceiro do presidente Lula, o presidente é grato a Guido Mantega por uma série de questões, e querer estar com Guido Mantega no processo político faz parte da personalidade do presidente Lula”, completou. 

Na entrevista, Tebet também afirmou ver o presidente Lula como um líder “pragmático”. “Vejo no presidente Lula um presidente pragmático. Ele tem as suas posições ideológicas e político-partidárias que são diferentes das minhas, mas quando ele percebe que ao tentar colocar o que pensa há uma reação, no mercado ou mesmo na classe política, que é negativa para o próprio governo, ele tem a capacidade de recuar”, destacou. “Não me incomodo que um presidente que foi eleito pelo povo fale o que pensa e tente implantar o que pensa. Numa democracia, temos forças políticas que fazem o equilíbrio nessa balança”, ressaltou a ministra. 

Fonte: Brasil 247

 

Flamengo vence o Nova Iguaçu e fica perto de conquistar o título do Campeonato Carioca (vídeo)

 A final será no próximo domingo, também no Maracanã

Nova Iguaçu e Flamengo
Nova Iguaçu e Flamengo (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

O Flamengo venceu o Nova Iguaçu neste sábado (30) por 3 a 0 no jogo de ida da final e ficou perto de ganhar o título do Campeonato Carioca. O centroavante Pedro marcou duas vezes. O placar aumentou após um gol contra.

O segundo jogo será no dia 7, domingo, às 17h, também no Maracanã. O rubro-negro pode perder até por dois gols de diferença.

O Flamengo tem 37 títulos estaduais. Em segundo lugar está o Fluminense, com 33. O Vasco tem 24, o Botafogo, 21. Depois aparecem o América-RJ, com sete conquistas, e o Bangu, com duas.

Fonte: Brasil 247


Frota de veículos cresce 12% no Paraná em cinco anos e passa de 8 milhões

 A frota do Estado é composta principalmente por automóveis (4.731.957), motocicletas (1.223.839), caminhonetes (771.188), motonetas (342.265) e caminhões (293.589). São, ainda, 42.223 ônibus, 25.706 micro-ônibus e 2.827 triciclos.

IPVA - Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A frota de veículos do Estado contabilizou 8.358.311 em 2023, 12% a mais do que em 2019, quando somava 7.453.198 veículos. Em relação a 2013 (6.159.417), o aumento é de 35,6%. Os dados são do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), que publica a base de dados estatísticos desde janeiro de 2007 – naquela ocasião eram 3.693.284 veículos.

De acordo com o último Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, a população do Paraná é de 11.444.380 habitantes. Na comparação com a quantidade de veículos, a relação é de 0,73 carro por pessoa.

A frota do Estado é composta principalmente por automóveis (4.731.957), motocicletas (1.223.839), caminhonetes (771.188), motonetas (342.265) e caminhões (293.589). São, ainda, 42.223 ônibus, 25.706 micro-ônibus e 2.827 triciclos.

As cidades paranaenses com mais veículos registrados são Curitiba, com 1.566.008, Londrina (419.119), Maringá (344.136), Cascavel (270.288), Ponta Grossa (238.905), São José dos Pinhais (236.193), Foz do Iguaçu (206.512), Colombo (154.421), Guarapuava (130.038) e Toledo (121.870). As com menos veículos registrados são Nova Aliança do Ivaí (853), Santa Inês (977), Mirador (978), Guaraqueçaba (987), Jundiaí do Sul (1.237), Miraselva (1.310), Iguatu (1.349) e São Manoel do Paraná (1.381).

O diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado, afirma que a frota de veículos no Brasil é uma das maiores do mundo e desempenha um papel importante na mobilidade e na economia do País. “O aumento expressivo na frota de veículos não apenas reflete o crescimento econômico e demográfico do Paraná, mas também sublinha os desafios de mobilidade urbana e infraestrutura viária do futuro”, destaca.

Ele também reforça que os dados de 2024 indicam crescimento de emplacamentos. O resultado de fevereiro já aponta 8.392.822 veículos, aumento de 34.511 carros.

Evolução da frota de veículos no Paraná nos últimos cinco anos:

2019: 7.453.198

2020: 7.661.859

2021: 7.900.866

2022: 8.112.645

2023: 8.358.311


Fonte: AEN

Governo destinou R$ 215,9 bilhões a 91 ações orçamentárias para mulheres em 2023

 Gasto é dividido em sete categorias e todas elas registraram aumento de dotações entre o projeto de Orçamento, feito em 2022, e a execução, em 2023

Governo destinou R$ 215,9 bilhões a 91 ações orçamentárias para mulheres em 2023
Foto: Governo do Estado de São Paulo


O Governo Federal destinou um total de R$ 215,9 bilhões (valor empenhado total) nas 91 ações orçamentárias identificadas como tendo beneficiado as mulheres nos Orçamentos da União de 2023, aponta o relatório anual “A Mulher no Orçamento 2024 – ano base 2023” , publicado pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento e Orçamento (SOF/MPO) nesta quinta-feira (28/3).

As 91 ações orçamentárias identificadas estavam distribuídas em 21 órgãos, quase a metade delas concentradas nos Ministérios da Saúde (MS), do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Educação (MEC). Em valores empenhados, MDS (R$ 134,3 bilhões) e MS (R$ 70,3 bilhões) respondem, juntos, por quase 95% do montante total.

O relatório traz diversos gráficos e tabelas com o detalhamento dos gastos apurados como beneficiando as mulheres, por ministério e por tipo de despesa – financeira, primária obrigatória e primária discricionária. “76% por cento dos gastos exclusivos [sempre levando em conta os valores empenhados] com mulheres são feitos a partir de despesas primárias discricionárias”, diz o relatório. “Já 90% dos gastos não exclusivos são realizados a partir de despesas primárias obrigatórias”.

Categorias do gasto e aumento de valores entre PLOA e dotação final

Com o objetivo de enriquecer a análise, os gastos foram associados a sete categorias: autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho; vida pública e espaços de poder e decisão; educação para a igualdade e a cidadania; saúde integral da mulher; enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres; proteção social; e direito à moradia, cultura, esporte e lazer.

Dos R$ 215,9 bilhões empenhados, R$ 203,8 bilhões se concentraram em duas categorias: proteção social e saúde integral da mulher. Conforme aponta o relatório, os gastos realizados em ambas são importantes porque garantem renda e acesso a serviços públicos a muitas mulheres. Nesse sentido, o documento informa que, segundo o Observatório Brasil da Igualdade de Gênero (OBIG) do Ministério das Mulheres, o número de beneficiários do sexo feminino do Programa Bolsa Família superou em 7,7 mil o número de beneficiários do sexo masculino em 2022, e que, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, as mulheres representam cerca de 70% dos usuários dos serviços de Atenção Primária em Saúde no País.

“Ademais, vale mencionar que a categoria “Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, com R$ 226 milhões, tinha 100% da dotação total das ações orçamentárias a ela associadas classificadas como gasto exclusivo”, destaca a publicação da SOF/MPO.

 

Todas as sete categorias de análise tiveram aumento de sua dotação entre o Projeto de Lei Orçamentária, enviado pelo governo anterior ao Congresso Nacional em agosto de 2022, e a dotação final, estabelecida já em 2023, após a aprovação da LOA e os créditos adicionais que foram liberados ao longo do ano. “O direito à moradia foi a categoria que obteve maior incremento orçamentário desde o envio do PLOA ao Congresso Nacional. Com dotação final de R$ 5,5 bilhões, teve um aumento de mais de 2.390 vezes o valor original do PLOA, de R$ 2,3 milhões”, aponta o relatório.

Mudanças de metodologia e ponderador demográfico

Foram adotadas estratégias metodológicas para melhor identificar e classificar os gastos que beneficiam as mulheres, da ampliação da busca por palavras-chave associadas às políticas públicas no Siop e no Siafi à definição das categorias de análise dos gastos, mencionadas acima, que têm por base os estudos de gênero, os relatórios “A Mulher no Orçamento dos dois anos anteriores, os temas das Estatísticas de Gênero publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os eixos do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (RASEAM) de 2020.

A principal mudança metodológica, contudo, foi o uso do ponderador demográfico, uma resposta à crítica feita anteriormente de que os gastos destinados às mulheres estariam inflados devido à inclusão integral de gastos não exclusivos. Assim, os gastos exclusivos são integralmente computados neste relatório, mas os gastos não exclusivos são contabilizados como proporção das mulheres na população (51,5%), segundo o Censo de 2022.

“Supõe-se, assim, que os gastos realizados com as mulheres no âmbito dessas programações orçamentárias são proporcionais à participação das mulheres na população em geral”, diz o relatório. “Por fim, visando conferir ainda mais transparência ao relatório, apresentamos a justificativa para a inclusão de cada programação orçamentária no documento”, aponta o relatório.

Avanços extraorçamentários: Ministério das Mulheres, Igualdade Salarial, Política Nacional de Cuidados


O relatório traz uma série de dados da publicação Estatísticas de Gênero, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último 8 de março, que permitem uma análise interseccional das desigualdades de gênero no País. As taxas de desocupação entre mulheres são maiores que as dos homens, ao passo que os rendimentos delas são menores; as mulheres sentem fortemente o impacto do tempo dedicado ao trabalho de cuidado não remunerado e do trabalho reprodutivo; além disso, as taxas de participação feminina na política e de ocupação de cargos elevados no setor público são minoritárias entre as mulheres. Essas assimetrias se aprofundam quando consideradas os dados de cor/raça e classe de rendimento.

O enfrentamento desses problemas envolve muitas vezes ações que extrapolam a esfera meramente orçamentária e financeira, destaca o relatório. Nesse sentido, a publicação da SOF destaca como avanços importantes do atual governo a recriação do Ministério das Mulheres, a Lei de Igualdade Salarial, a exigência, em contratações públicas, de 8% de mão de obra constituída por mulheres vítimas de violência doméstica e a criação do Grupo de Trabalho Interministerial que vai elaborar a Política Nacional de Cuidados, entre outros.

Mês da Mulher no MPO - publicações, seminários, memorandos e acordos

Esta já é a terceira edição do relatório “A Mulher no Orçamento”. Sua publicação atende a uma determinação incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

“Conhecer como as mulheres estão se beneficiando dos gastos realizados nos Orçamentos da União é um passo importante rumo à Orçamentação Sensível a Gênero no País. A apuração do chamado “Orçamento Mulher” permite identificar sinergias e elos faltantes nas políticas públicas federais que têm impacto (respectivamente, positivo e negativo) sobre a desigualdade de gênero, assim como rever decisões ao longo do ciclo orçamentário”, diz a publicação.

A divulgação do relatório marca o encerramento do mês da Mulher e se segue a uma série de eventos realizados pelo MPO para celebrar o 8 de março, como a missão técnica da OCDE para o avanço da Orçamentação Sensível a Gênero no Brasil , o seminário de lançamento do relatório da Agenda Transversal Mulheres no PPA 2024-2027 , o memorando de entendimento entre o MPO e o BID para desenvolver ações dedicadas à promoção da igualdade de gênero e do empoderamento de mulheres e meninas, acordos firmados com o BID e a CAF para capacitar mulheres gestoras de Estados e municípios, o seminário “Diálogos pela Igualdade: Fortalecendo Lideranças e Parcerias para o Empoderamento Feminino” , em parceria com o Banco Mundial, e o seminário “Transversalidade da Perspectiva de Gênero – Agenda Mulheres” , também com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Por: Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO)

Toyota apresenta a Marinho plano de expansão de R$ 11 bi até 2030 em Sorocaba

 Empresa apresentou plano de expansão de sua fábrica em Sorocaba (SP) ao ministro, prevendo novos modelos de automóveis elétricos, híbrido flex e a hidrogênio

Toyota apresenta a Marinho plano de expansão de R$ 11 bi até 2030 em Sorocaba
Foto: Divulgação/MTE


O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, esteve na cidade de Sorocaba (SP) na última quinta-feira (28/3) para visitar a fábrica de veículos Toyota do Brasil, onde dirigentes da filial brasileira apresentaram seu plano de expansão. A empresa informou que pretende ampliar seus investimentos no País, totalizando R$ 11 bilhões até 2030, com novos modelos de automóveis elétricos, híbrido flex e a hidrogênio.

A estimativa é que sejam criados novos 2 mil postos de trabalho diretos. Considerando postos indiretos, esse número pode alcançar 10 mil novas vagas até 2030. O aporte engloba a ampliação da capacidade de produção de veículos e motores, com a introdução de novos modelos com tecnologia híbrida flex, visando consolidar as operações industriais da fabricante no Brasil e na América Latina.

Até 2026, a fabricante vai investir R$ 5 bilhões, incluindo a produção de novos modelos compacto híbrido flex já em 2025, além da produção de outro modelo com a mesma tecnologia, desenvolvido especialmente para o Brasil, reforçando a oferta de produtos eletrificados, em consonância com as diretrizes das políticas Nova Indústria Brasil e Mover do Governo Federal.

Os investimentos incluem a expansão do parque fabril da empresa em Sorocaba, ampliando suas instalações e impulsionando a criação de novos empregos locais.

“Estamos num momento de retomada do desenvolvimento do nosso País. Geramos 180 mil empregos em janeiro, agora em fevereiro foram outros 306 mil, num total de quase meio milhão de empregos gerados no ano. Vim em Sorocaba debater desenvolvimento, como que o mundo do trabalho tem de encarar esse desenvolvimento, como vamos responder a esse momento de oportunidades. É um momento de transição e de oportunidades, onde empresas estrangeiras querem investir no Brasil”, avaliou o ministro. 

 

Marinho também esteve na Bardella S.A. Indústrias Mecânicas para discutir com a direção o processo de recuperação judicial. A empresa atua na produção de ampla variedade de equipamentos pesados para os setores de geração hidrelétrica, geração nuclear, petróleo e gás, portos, mineração e movimentação de cargas especiais. O ministro também falou com trabalhadores e representantes locais, durante participação no seminário “As transformações do mundo do trabalho, política industrial e os impactos na região”, no Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal).

Mundo do Trabalho

No seminário, o ministro comentou as ações da pasta e as mudanças que o Governo Federal está promovendo. “Destaco aqui as ações que o governo tem realizado para efetivamente reduzir as distorções salariais entre homens e mulheres. Estamos num processo de evolução, buscando promover políticas e ações que garantam a igualdade de oportunidades e o pleno exercício dos direitos trabalhistas para todas as trabalhadoras”, ressaltou.

Em entrevista coletiva, Marinho falou sobre a regulação do trabalho em aplicativos. “No caso dos aplicativos, garanto que os trabalhadores terão ganhos com a regulamentação. Terão direito à Previdência, a seguro, a jornada, regras de reajuste salarial, possibilidade de criação de sindicatos de trabalhadores e empregadores”, afirmou. “Os motoristas por aplicativo podem ganhar mais por mês do que recebem atualmente com o Projeto de Lei Complementar 12/2024”.

Marinho destacou ainda que o Projeto enviado ao Congresso estabelece o mínimo de R$ 32,10 por hora trabalhada e não um máximo. “Isso garante uma remuneração de, ao menos, um salário-mínimo com contribuição de 7,5% à Previdência. Essa é a garantia, para o trabalhador ter o mínimo de segurança”, completou. 

Por: Agência Gov, com informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
Edição: Daniella Cambaúva e Paulo Donizetti de Souza

 

Encerra neste domingo (31) prazo para motoristas de vans, ônibus e caminhões colocaram em dia o exame toxicológico


Encerra neste domingo (31) prazo para motoristas de vans, ônibus e caminhões colocaram em dia o exame toxicológico
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 A medida vale para os condutores com carteira de habilitação vencendo entre janeiro e junho; a falta do exame é considerada infração gravíssima, com penalidade de multa

Termina neste domingo (31/03) o prazo para condutores das categorias C, D e E, que têm Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencendo entre janeiro e junho, colocarem o exame toxicológico em dia. As multas para quem não regularizar a situação serão aplicadas a partir de 1º de maio.

A falta do exame toxicológico é considerada infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com penalidade de multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os motoristas precisam fazer o teste em um laboratório credenciado.

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) alerta aos condutores das categorias C, D e E que o cometimento da infração pelo descumprimento do prazo estabelecido será verificado diretamente pelos sistemas eletrônicos dos Departamentos de Trânsito (Detrans) estaduais e do Distrito Federal. Isso significa que, após o trigésimo dia do vencimento do exame, o condutor poderá ser multado.

Conscientização

Com o objetivo de orientar os condutores, a Senatran realizou campanhas educativas, além de emitir alertas por meio da Carteira Digital de Trânsito (CDT), para os condutores com CNHs válidas e vencidas, e cujos exames estão vencidos há mais de 30 dias.

Saiba como verificar se seu exame toxicológico está em dia:

 Acesse a área do condutor na CDT;

Clique no botão “Exame Toxicológico”;

Verifique se o prazo para realização está vencido;

Em caso positivo, busque um dos laboratórios credenciados e faça a coleta para realização do exame toxicológico.

Prazo

Pelo escalonamento definido pela Senatran, os condutores das categorias C, D e E com a CNH vencendo entre julho e dezembro tem até 30 de abril para fazerem o exame toxicológico. As multas para esse grupo passarão a ser aplicadas a partir de 31 de maio.

Texto: Yara Aquino, da Agência Gov
Com informações do Ministério dos Transportes

Democracia é a melhor forma de governo para 71% dos brasileiros, aponta pesquisa Datafolha

 

Apenas 7% da população avalia que viver em uma ditadura é preferível sob certas circunstâncias

Manifestação a favor da democracia
Manifestação a favor da democracia (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

 

Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, divulgada neste sábado (30) pela Folha de S. Paulo, aponta que  71% dos brasileiros consideram a democracia como a melhor forma de governo possível, enquanto outros 18% dizem que “ tanto faz” se o país vive ou não em um regime democrático, ante 7% dos que avaliam que viver em uma ditadura é preferível sob certas circunstâncias. Esse número coloca o apoio à democracia entre os mais altos já registrados, em uma série histórica que remonta a setembro de 1989, pouco antes da primeira eleição presidencial direta após o período da ditadura militar encerrada em 1985.

Ainda segundo o levantamento, o apoio à democracia é maior entre a classe média e os mais ricos. Entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos o apoio ao regime democrático é de 87% e chega a 85% entre os que possuem renda acima destes valores. As mulheres, contudo, são o grupo que registra o menor índice de entusiasmo por esta forma de governo (66%). A pesquisa também aponta que 18%  dos entrevistados se dizem muito satisfeitos com o regime democrático e que 53% se mostram um pouco insatisfeitos. Outros 27% se dizem insatisfeitos com a democracia. 

Já os que acreditam que o Brasil vive de forma plena em um regime democrático somam 6%, enquanto os que consideram que a democracia brasileira possui pequenos problemas somam 28%. Já outros 46% avaliam que o regime democrático enfrenta grandes problemas, enquanto os que afirmam que o Brasil não é uma democracia totalizam 16%.

A pesquisa cruzou aqueles que se dizem muito ou um pouco petistas (41%), bolsonaristas (30%) e neutros (21%). Nesta linha, 25% dos apoiadores de Bolsonaro acham que o Brasil não é democrático, ante 9% dos petistas e 15% dos que se dizem neutros. Ainda conforme o estudo 32% dos que simpatizam com o PT afirmam estar muito satisfeitos com o regime dmeocrático, contra 6% dos que se dizem bolsonaristas, sendo que 46% deles se dizem nada felizes com a democracia atual. os petistas que afirmam estar insatisfeitos somam 10%, enquanto os neutros são 30%. 

O Datafolha entrevistou 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 147 cidades. O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 20 de março e possui margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Carlos Zarattini cobra punição a Malafaia por ameaças ao STF

 

"Os absurdos que o Malafaia diz sobre o STF, os ministros e a democracia não podem mais passar impunes. Agora, ele quer ameaçar a justiça brasileira?", postou o parlamentar

Carlos Zarattini | Silas Malafaia
Carlos Zarattini | Silas Malafaia (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados | Alan Santos/PR)

 

O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) usou as redes sociais para cobrar a punição do pastor-empresário Silas Malafaia em função das ameaças feitas por ele ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Os absurdos que o Malafaia diz sobre o STF, os ministros e a democracia não podem mais passar impunes. Agora, ele quer ameaçar a justiça brasileira?”, escreveu Zarattini no X, antigo Twitter.

A postagem do parlamentar foi feita após o pastor-empresário ameaçar o Poder Judiciário ao dizer que ele e Jair Bolsonaro (PL) teriam "vídeos-bomba" gravados que seriam divulgados caso sejam presos. "Os caras vão ver o problema que eles vão arrumar. Não tenho medo de ser preso. Até Bolsonaro tem vídeo gravado. Se for preso, vai ser solto", disse o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

A Polícia Federal investiga um suposto plano golpista feito no governo Bolsonaro para impedir  a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em fevereiro, a corporação iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de apurar a trama golpista e punir os envolvidos no esquema. 

A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

Fonte: Brasil 247

 

Caminhada em São Paulo homenageia vítimas da ditadura


Concentração será às 16h do domingo, no antigo DOI-CODI

Os 60 anos do golpe que instaurou a ditadura militar no Brasil serão lembrados pela Caminhada do Silêncio pelas Vítimas da Violência de Estado, que ocorrerá no domingo (31) na zona sul paulistana.

Esta será a quarta edição do evento em São Paulo que se relaciona com as caminhadas que ocorrem em outros países que passaram por regimes autoritários no mesmo período, como a Argentina e o Uruguai.

“Muito inspirado por essas outras caminhadas que a gente passou a fazer aqui no Brasil também, e esse ano a gente não tem só em São Paulo, mas também no Rio de Janeiro”, disse o coordenador do Instituto Vladmir Herzog, Lucas Barbosa.

Além do instituto, participam da organização do ato o Movimento Vozes do Silêncio, o Núcleo de Preservação da Memória Política e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.

Trajeto

A caminhada sairá do local onde funcionou o Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), na Rua Tutóia, um dos principais locais responsáveis pela tortura e assassinato dos opositores à ditadura.

A concentração será às 16h e deve reunir pelo menos 10 organizações, como a União Nacional dos Estudantes, a Ordem dos Advogados do Brasil - São Paulo, a Comissão Arns e a Anistia Internacional. Por volta das 18h, o grupo segue em direção ao Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, no Parque Ibirapuera.

Na avaliação de Barbosa, a discussão do passado é necessária, para evitar que os crimes contra a humanidade, contra a democracia voltem a se repetir. “Por que aconteceu o 8 de janeiro?”, questiona. “Pela certeza da impunidade. Quando certas figuras das forças armadas, não vou dizer que a totalidade das forças armadas, mas quando certas figuras se permitem, digamos assim, sentar à mesa para discutir um plano golpista de ataque à democracia, é senão a certeza da impunidade, de que nada vai ser feito, de que nada vai acontecer”, compara.

Por entender essa relação é que, segundo Barbosa, a caminhada também faz homenagem às populações periféricas, que seguem sofrendo com a violência policial.

“Não é somente olhar para o passado, mas é entender que o passado reflete diretamente, quando não articulado, quando não encarado da maneira adequada, ele reflete diretamente no presente. Então, acho que vítimas de violência do Estado hoje, por exemplo, como as chacinas, é senão um reflexo de uma polícia truculenta do passado, e que nunca foi responsabilizada até hoje.”

Fonte: Agência Brasil