sábado, 30 de março de 2024

Bloqueio orçamentário não afetará obras do PAC, garante ministro dos Transportes

 

O Ministério dos Transportes foi a segunda pasta mais afetada pelo bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento da União

Ministro dos Transportes, Renan Filho
Ministro dos Transportes, Renan Filho (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), assumiu uma posição de defesa do governo federal após o bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento da União. Este bloqueio afetou diversos ministérios, sendo a pasta chefiada por Filho uma das mais atingidas, com R$ 679 milhões bloqueados, segundo o Metrópoles. A medida de contingenciamento faz parte dos esforços para evitar o estouro do limite das despesas fixadas no Novo Marco Fiscal, aprovado em 2023 com o intuito de controlar os gastos públicos. Os cortes incidem sobre despesas não obrigatórias, como investimentos e custeio da máquina pública. Ao todo, 13 ministérios foram impactados, enquanto áreas como Saúde, Educação e pastas de menor orçamento na Esplanada dos Ministérios foram poupadas.

Renan Filho manifestou sua opinião sobre o assunto através das redes sociais na noite de sexta-feira (29), destacando que o contingenciamento foi menor do que o previsto, o que, segundo ele, reflete a saúde financeira do governo e seus fundamentos macroeconômicos sólidos.

O ministro dos Transportes afirmou que, apesar do bloqueio, seu ministério investirá R$ 20 bilhões neste ano. Ele ressaltou que esse valor é três vezes superior ao investido no último ano do governo Jair Bolsonaro (PL) e será suficiente para garantir a continuidade do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em todo o Brasil.

Renan Filho destacou ainda que sua pasta possui diversas obras previstas no âmbito do Novo PAC, que visa impulsionar o desenvolvimento nacional, com foco especial em infraestrutura.

"Contingenciamento menor que o previsto demonstra a saúde financeira do governo com fundamentos macroeconômicos sólidos. O ministério dos Transportes investirá R$ 20 bi esse ano. Isso representa 3 vezes mais que o último ano de Bolsonaro e é recurso suficiente para o Novo PAC garantir obras por todo Brasil", publicou Renan Filho no X, antigo Twitter. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Supremo começa a julgar limites da atuação das Forças Armadas

 

STF começou a julgar nesta sexta uma ação na qual o PDT contesta interpretações que permitem a atuação das Forças Armadas como um 'poder moderador''


Por José Higídio, Conjur O Plenário do Supremo Tribunal Federal começou a julgar nesta sexta-feira (29/3), em sessão virtual, uma ação direta de inconstitucionalidade na qual o Partido Democrático Trabalhista (PDT) contesta interpretações que permitem a atuação das Forças Armadas como um poder moderador entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário ou a intervenção dos militares nesses poderes.

A sessão se encerrará no próximo dia 8. Até o momento, os único votos apresentados foram dos ministros Luiz Fux (relator da matéria) e Luís Roberto Barroso, que atenderam de forma parcial aos pedidos do partido.

Contexto - A legenda pede que o STF limite o uso das Forças Armadas, nas destinações previstas no artigo 142 da Constituição, aos casos de intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio.

O dispositivo em questão estabelece como funções das Forças Armadas a defesa da pátria, a garantia dos poderes constitucionais e a garantia da lei e da ordem (GLO) por iniciativa de qualquer um dos três poderes.

O PDT ainda questiona dispositivos da Lei Complementar 97/1999, que regulamenta o uso das Forças Armadas. Um deles é o artigo 1º, que define as Forças Armadas como “instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República”.

O pedido do partido é para que seja fixado que a “autoridade suprema do presidente da República” se restringe às suas competências constitucionais: exercer a direção superior das Forças Armadas; emitir decretos e regulamentos; definir regras sobre sua organização e funcionamento; extinguir funções ou cargos ou provê-los; nomear seus comandantes; promover seus oficiais-generais; e nomeá-los para cargos privativos.

Também são apontados pelo PDT trechos do artigo 15 da lei complementar, que atribui ao presidente da República a responsabilidade pelo uso das Forças Armadas nas suas funções constitucionais e traz regras para a atuação na GLO.

A sigla pede a restrição do emprego das Forças Armadas nas suas três funções. No caso da defesa da pátria, o pedido é para limitação às situações de intervenção para repelir invasão estrangeira e de estado de sítio para guerra ou de resposta a agressão estrangeira.

Na garantia dos poderes constitucionais, a sugestão é a limitação aos casos de intervenção “para garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da Federação” e de estado de defesa “para preservar ou prontamente restabelecer a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional”.

Quanto à GLO, a ideia é limitá-la a situações extraordinárias de defesa da autonomia federativa, do Estado e das instituições democráticas — justamente as hipóteses de intervenção, estado de defesa e de sítio —, sem possibilidade de aplicação a atividades ordinárias de segurança pública.

Por fim, o PDT alega a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 15 da lei complementar, que atribui ao presidente da República a competência para decidir a respeito do emprego das Forças Armadas — seja por iniciativa própria, seja em atendimento a pedido dos outros poderes. O argumento da agremiação é que não há hierarquia entre os poderes.

A tese de que os militares podem ser empregados para moderar conflitos entre os poderes e conter um poder que esteja extrapolando as suas funções é notoriamente defendida pelo advogado e professor Ives Gandra da Silva Martins.

Voto do relator - Em seu voto, Fux repetiu os argumentos usados na sua decisão liminar de 2020, que concedeu parcialmente os pedidos do PDT e deu interpretação conforme a Constituição aos dispositivos trazidos pelo partido. Ele foi acompanhado por Barroso.

Fux estabeleceu quatro pontos sobre o assunto:

1 — A missão institucional das Forças Armadas não envolve o exercício de um poder moderador entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário;

2 — Não é possível qualquer interpretação que permita o uso das Forças Armadas para “indevidas intromissões” no funcionamento dos outros poderes;

3 — A prerrogativa do presidente da República de autorizar o emprego das Forças Armadas “não pode ser exercida contra os próprios poderes entre si”;

4 — O uso das Forças Armadas para a GLO não se limita às hipóteses de intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio, mas é voltado ao “excepcional enfrentamento de grave e concreta violação à segurança pública interna” e deve ser aplicado “em caráter subsidiário, após o esgotamento dos mecanismos ordinários e preferenciais de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”, por meio da atuação colaborativa entre as instituições estatais e sujeita ao controle permanente dos demais poderes.

O ministro explicou que a garantia dos poderes constitucionais, prevista no artigo 142 da Constituição, “não comporta qualquer interpretação que admita o emprego das Forças Armadas para a defesa de um poder contra o outro”.

Segundo ele, a atuação dos militares se refere à proteção de todos os poderes “contra ameaças alheias”. Ou seja, é uma forma de defesa das instituições democráticas contra “ameaças de golpe, sublevação armada ou movimentos desse tipo”.

Por isso, o relator rejeitou a interpretação de que a atribuição de garantia dos poderes constitucionais permite a intervenção das Forças Armadas nos demais poderes ou na relação entre uns e outros. Isso violaria a separação de poderes.

Na visão do magistrado, a tese do poder moderador das Forças Armadas pressupõe que elas têm neutralidade, autonomia administrativa e distanciamento dos três poderes. Na verdade, a própria Constituição define o presidente da República como o “comandante supremo” das Forças Armadas.

Ou seja, considerá-las um poder moderador seria o mesmo que reconhecer o Executivo como um superpoder, acima dos demais. Essa interpretação está “dissociada de todos os princípios constitucionais estruturantes da ordem democrática brasileira”.

Fux explicou que a Constituição prevê as medidas excepcionais que podem ser aplicadas para soluções de crises. Segundo ele, “não se observa no arcabouço constitucionalmente previsto qualquer espaço à tese de intervenção militar, tampouco de atuação moderadora das Forças Armadas”.

Quanto à “autoridade suprema” do presidente, o ministro destacou que isso está relacionado à hierarquia e à disciplina da conduta militar. Mas essa autoridade não pode superar a separação e a harmonia entre os poderes.

Pedidos negados - Por outro lado, o relator não viu razão para limitar o exercício das missões constitucionais das Forças Armadas aos casos de intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio. Caso aceitasse esse pedido do PDT, o STF faria um “recorte interpretativo que a própria Constituição não pretendeu efetuar”, segundo Fux.

Da mesma forma, a restrição do alcance da defesa da pátria aos casos elencados pelo partido “esvaziaria a previsão constitucional do artigo 142 e reduziria a eficácia dos dispositivos constitucionais que tratam da atuação internacional do país”.

Fux entendeu que tais limitações impediriam a atuação dos militares em outras missões relevantes para o interesse nacional. Ele lembrou que, dentro do conceito de defesa da pátria, existem diversas possibilidades de uso das Forças Armadas para proteção das faixas de fronteiras e dos espaços aéreos e marítimos, mesmo em períodos de paz. As missões de controle do fluxo de migração na fronteira com a Venezuela são exemplo disso.

De qualquer forma, o ministro considerou importante ressaltar que o emprego das Forças Armadas fora das hipóteses de intervenção, estado de defesa e estado de sítio “deve estar inscrito em limites constitucionais e legais que não podem ser desconsiderados”.

Tanto em cenários de normalidade quanto em situações de guerra e defesa da soberania, o presidente da República não tem poderes absolutos sobre as Forças Armadas, explicou o magistrado.

O presidente se submete a “mecanismos de controle explicitamente delineados no texto constitucional”. Por exemplo, só pode declarar guerra ou celebrar a paz com autorização prévia do Congresso. Ou seja, os outros poderes não são submissos ao Executivo.

O relator também não viu inconstitucionalidade no dispositivo que atribui ao presidente a competência para decidir a respeito do emprego das Forças Armadas.

Para ele, não há “razão jurídica” para reduzir essa prerrogativa, uma vez fixado que o líder do Executivo “exerce o poder de supervisão administrativo-orçamentária desse ramo estatal” e que ele e os chefes dos outros poderes não podem usar as Forças Armadas “para o exercício de tarefas não expressamente previstas na Constituição”.

Assim, aceitar o pedido do PDT significaria admitir que o chefe de qualquer poder tem “ascensão e hierarquia” sobre as Forças Armadas, o que “não coaduna com a disciplina constitucional”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

 

Genocídio em Gaza: Itamaraty celebra novas medidas da Corte Internacional de Justiça contra Israel

 

"O governo brasileiro espera que possam resultar em urgente alívio humanitário para Gaza", diz nota da chancelaria

Mauro Vieira | Palestinos caminham em meio a destroços de prédios em Gaza destruídos por ataques de Israel 09/10/2023
Mauro Vieira | Palestinos caminham em meio a destroços de prédios em Gaza destruídos por ataques de Israel 09/10/2023 (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil | REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)


O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota neste sábado (30) celebrando as novas medidas impostas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra Israel em decorrência do genocídio do povo palestino promovido por este Estado na Faixa de Gaza. Leia a nota:

O governo brasileiro saúda a adoção, em 28 de março, pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), de novas medidas cautelares, no âmbito do processo instaurado pela África do Sul contra Israel, com base na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio.

A Corte observou que "as catastróficas condições de vida dos palestinos na Faixa de Gaza têm-se deteriorado ainda mais, em particular diante da prolongada e generalizada privação de alimentos e outras necessidades básicas”. Apontou que não há mais em Gaza apenas um risco de fome, mas, sim, fome instalada, com a morte de ao menos 31 pessoas, entre as quais 27 crianças, por malnutrição e desidratação, conforme relatório recente do Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários.

A Corte reafirmou sua decisão cautelar de janeiro passado e instou Israel a adotar as medidas necessárias, em cooperação com as Nações Unidas, para garantir o fornecimento de serviços básicos e de assistência humanitária aos palestinos em Gaza, inclusive com o aumento do número de pontos de travessia terrestre. Também instou Israel a garantir que suas forças militares não violem os direitos da população palestina em Gaza, inclusive por meio de ações que impeçam o acesso à ajuda humanitária, e a apresentar, no prazo de um mês, relatório acerca da implementação das medidas indicadas.

Ao recordar o caráter vinculante das medidas provisórias da Corte, o governo brasileiro espera que possam resultar em urgente alívio humanitário para Gaza e em ambiente de diálogo político que permita um cessar-fogo definitivo, a libertação imediata de todos os reféns e a retomada de negociações para a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina economicamente viável convivendo lado a lado com o Estado de Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.

Fonte: Brasil 247

Ferramenta de inteligência artificial pode clonar vozes a partir de amostras de 15 segundos

 


A OpenAI promete manter um controle sobre o Voice Engine até que medidas de segurança eficazes possam ser implementadas para prevenir falsificações enganosas

(Foto: OpenAI)

 Nesta sexta-feira (29), a OpenAI, empresa que desenvolveu o ChatGPT, revelou uma nova ferramenta que tem suscitado tanto fascínio quanto preocupação: o Voice Engine. Esta tecnologia, segundo a empresa, é capaz de replicar a voz de uma pessoa com base em uma amostra de apenas 15 segundos de áudio. Contudo, a OpenAI promete manter um controle estrito sobre a ferramenta até que medidas de segurança eficazes possam ser implementadas para prevenir falsificações de áudio com o intuito de enganar ouvintes desavisados.

O anúncio foi feito por meio de uma postagem no blog da OpenAI, onde foram compartilhados os resultados de um teste em pequena escala que demonstrou a capacidade do Voice Engine em imitar vozes humanas, relata a Folha de S. Paulo. A empresa, sediada em San Francisco, nos Estados Unidos, reconheceu os riscos associados à geração de fala semelhante às vozes reais das pessoas, destacando a sensibilidade do momento, especialmente em um ano de eleições. "Reconhecemos que gerar fala que se assemelha às vozes das pessoas apresenta sérios riscos, que estão especialmente em destaque em um ano de eleições", afirmou a OpenAI.

Em resposta às preocupações levantadas por pesquisadores da desinformação, a empresa assegurou estar tomando medidas cautelosas e consultando uma variedade de partes interessadas, incluindo governos, mídia, entretenimento, educação e sociedade civil, para garantir que o lançamento do Voice Engine seja feito de forma responsável e segura. "Temos consciência dos sérios riscos envolvidos na geração de vozes sintéticas e estamos adotando uma abordagem cautelosa e informada para um lançamento mais amplo devido ao potencial de uso indevido", afirmou a OpenAI.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Retórica agressiva de Milei acende alerta no Itamaraty contra desarmonia na América Latina

 

Diplomacia brasileira estuda enviar emissários à Argentina para, juntamente com o embaixador Julio Bitelli, acalmar a tensão aberta por Javier Milei com a Colômbia

Gustavo Petro e Javier Milei
Gustavo Petro e Javier Milei (Foto: Divulgação/Presidência da Colômbia | REUTERS/Agustin Marcarian)

 

Após o recente embate entre o Itamaraty e a chancelaria venezuelana, a aproximação de uma nova crise entre países vizinhos da América Latina acendeu a luz de alerta no Itamaraty. Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, “a desavença entre Colômbia e Argentina preocupa diplomatas brasileiros, que veem mais uma ocasião em que terão que trabalhar como pacificadores da região”.

A crise começou quando o presidente argentino de extrema direita, Javier Milei, chamou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro,  de "assassino" e "terrorista", referindo-se ao passado do mandatário na guerrilha colombiana. Em retaliação, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia expulsou todo o corpo diplomático argentino do país, agravando a crise entre as duas nações. As declarações de Milei foram feitas durante uma entrevista à CNN. Na mesma entrevista, o presidente argentino também dirigiu insultos ao presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, chamando-o de "ignorante". 

“A maior preocupação é que o presidente de extrema-direita da Argentina provoque uma desarmonia na América Latina. O Itamaraty já estuda enviar emissários à Argentina e juntamente com o embaixador Julio Bitelli tentar amenizar a situação com a Colômbia”, destaca Noblat.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Ricardo Noblat, no Metrópoles

"Foi um erro", diz Paes sobre nomeação de Chiquinho Brazão para secretaria municipal

 

Apontado como um dos supostos mandantes da morte de Marielle Franco, o deputado federal Chiquinho Brazão comandou a Secretaria Especial de Ação Comunitária do Rio até fevereiro

Eduardo Paes
Eduardo Paes (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

 

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD-RJ),se pronunciou pela primeira vez desde a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, ocorrida no último domingo (24), em uma operação da Polícia Federal. Brazão foipreso sob a suspeita de ser um dos dupostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ele havia sido nomeado para comandar a Secretaria Especial de Ação Comunitária (Seac) do município do Rio, em outubro de 2023, e foi exonerado em fevereiro deste ano. Segundo o prefeito, a nomeação do parlamentar para o cargo foi “um erro”.

“Foi um erro da minha parte colocar no governo uma pessoa que tinha suspeita no caso. É óbvio que posso aqui ter todas as desculpas do mundo, foram seis anos (de investigação) e todo mundo já tinha sido acusado de tudo, mas errei. O mais importante quando se erra é consertar o erro. Já tinha pedido que ele fosse retirado da secretaria, quando começaram a surgir os boatos. E a gente entende que os quadros que tínhamos do Republicanos aqui não eram adequados. Queremos alianças, mas as alianças têm que ter um limite. E quando digo que errei, acho que fiz uma avaliação equivocada de que não tinha esse risco. A gente governa a cidade com os melhores quadros e meu governo vai continuar dando demonstração de que não tem conivência com nenhum tipo de irregularidade”, disse Paes, de acordo com o jornal O Globo.

A indicação de Chiquinho Brazão como secretário municipal foi parte de um acordo político entre Paes e o partido Republicanos, visando apoio nas eleições municipais. Brazão, que integrava o União Brazão, é próximo da ala liderada pelo presidente estadual do Republicanos, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho, que gradualmente migrou para a sigla. Após ter seu nome envolvido em uma delação premiada sobre o caso Marielle, o parlamentar pediu exoneração do cargo. O União Brasil também expulsou Brazão dos quadros do partido logo após ele ter sido preso pela PF.

Na época da nomeação de Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), já estava sob investigação no caso Marielle Franco. A cerimônia de posse ocorreu dois dias após a divulgação de que o caso havia sido remetido pela Justiça estadual do Rio para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), devido a indícios de envolvimento de Domingos, que possui foro privilegiado como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

PM de Tarcísio executa mais um homem no Guarujá em terceira fase da Operação Verão

 

Operação Verão, mais letal ação da polícia paulista desde 1992, já deixou 56 mortos em municípios do litoral de São Paulo

PM de São Paulo e Tarcísio de Freitas
PM de São Paulo e Tarcísio de Freitas (Foto: Polícia Civil de SP/Twitter | ABR)

 

A Polícia Militar de São Paulo matou um homem em um suposto confronto na Vila Santa Rosa, bairro localizado no Guarujá, litoral sul de São Paulo, na tarde da quinta-feira (28). A morte do homem, identificado como Cesinha, de 22 anos, eleva para 56 o total de vítimas fatais registradas na Operação Verão, deflagrada em dezembro pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicamos). A ação policial no litoral paulista é a mais letal desde o massacre do Carandiru, em 1992. Também nesta semana, Edneia Fernandes, mãe de seis filhos, faleceu após ser atingida por uma bala na cabeça durante um suposto confronto entre policiais e suspeitos em uma praça de Santos.

Segundo o Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que policiais realizavam patrulhamento nas proximidades da Praça do Povo, no Guarujá, quando avistaram o suspeito portando uma pistola calibre .40, além de uma sacola e um radiocomunicador. O suspeito teria reagido à tentativa de abordagem, o que teria levado a uma troca de tiros. Além da ação que resultou na morte do suspeito, a polícia apreendeu 379 porções de drogas, incluindo maconha, cocaína, crack e haxixe. O caso será investigado pela Delegacia Sede do Guarujá

Este incidente eleva para 56 o número de mortos na Baixada Santista desde o início da 3ª Fase da Operação Verão, em 3 de fevereiro. Das últimas seis vítimas, cinco foram registradas no Guarujá. Na quarta-feira, a cabeleireira Edneia Fernandes foi atingida na cabeça quando estava em uma praça da cidade. Ela chegou a ser socorrida por transeuntes, mas faleceu um dia após a internação em um hospital local.

Segundo a Secretaria de Segurança, ela foi baleada durante uma troca de tiros entre PMs e dois suspeitos que estariam em uma moto. Testemunhas, porém, contestam a versão oficial e dizem que houve apenas um disparo que teria sido feito quando três motos da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) passaram pelo local.

No dia 25 de março, a Ouvidoria da Polícia de São Paulo divulgou um relatório apontando uma série de irregularidades nas ações policiais na Baixada Santista. Dentre as denúncias destacam-se acusações de tortura e execução sumária. Organizações de direitos humanos também levaram suas denúncias sobre as ações da PM no litoral até a ONU. No último dia 8, o governador afirmou "não estar nem aí" para as possíveis denúncias de violações apresentadas perante o colegiado internacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Irmãos Brazão podem ter executado Marielle para intimidar Freixo, aponta a Polícia Federal

 Chiquinho e Domingos Brazão já tinham um relacionamento ruim com o Psol, que piorou após a CPI das Milícias, presidida pelo então deputado estadual Marcelo Freixo

Marcelo Freixo e Marielle Franco
Marcelo Freixo e Marielle Franco (Foto: Divulgação/Marcelo Freixo)

A Polícia Federal (PF) mapeou mais hipóteses para o assassinato de Marielle Franco, informa o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles. Além da disputa imobiliária em área dominada pela milícia, outros fatores teriam feito a família Brazão supostamente encomendar a execução da vereadora. De acordo com o relatório da PF, a animosidade de Chiquinho e Domingos Brazão com membros do Psol remonta ao período em que estavam vinculados ao MDB. Durante os anos em que o partido governou o Rio de Janeiro, enfrentou uma forte oposição do Psol.

Um dos pontos de tensão foi a CPI das Milícias, presidida pelo então deputado estadual do Psol, Marcelo Freixo, para investigar as perigosas conexões entre o crime organizado e a política carioca. Essa investigação revelou vínculos entre vereadores, deputados estaduais e grupos paramilitares, incluindo a Comunidade de Rio das Pedras, associada aos Brazão.

A indicação de Domingos Brazão para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) também gerou controvérsia. A oposição do Psol argumentou contra sua nomeação, alegando que não foram respeitados os procedimentos formais, e conseguiu suspender temporariamente a nomeação através de uma liminar. Marielle Franco, então assessora de Marcelo Freixo, participou ativamente da mobilização contra essas nomeações e contra o MDB. Acredita-se que isso tenha contribuído para a decisão dos Brazão de eliminar Marielle, visando intimidar Freixo.

A PF também destacou a atuação de Laerte Lima da Silva, infiltrado no Psol pelo grupo dos Brazão, que teria fornecido informações distorcidas sobre as atividades políticas de Marielle, superdimensionando suas ações e influência. “Ronnie Lessa relatou que foi durante a primeira reunião com os irmãos Brazão, por volta de setembro de 2017, ocasião em que restou acertada a execução de Marielle Franco, que surgiram as primeiras falas sobre a motivação do crime, que dão conta de que a vítima teria sido posta como um obstáculo aos interesses dos irmãos, sendo certo que tal percepção decorreria de informações oriundas de Laerte Lima da Silva. O colaborador [Lessa] narrou que Domingos Brazão passou a ser mais específico sobre os obstáculos que a vereadora [Marielle] poderia representar. São feitas referências a reuniões que a vereadora teria mantido com lideranças comunitárias da região das Vargens, na Zona Oeste Rio de Janeiro, para tratar de questões relativas a loteamentos de milícia. Então, mencionou-se que, por conta de alguma animosidade, haveria um interesse especial da vereadora em efetuar este combate nas áreas de influência dos Brazão, dado que seria oriundo das ações de infiltração de Laerte”, apontou o relatório da PF.

No último domingo, Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos e posteriormente transferidos para presídios federais após ação conjunta da PF, Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles


Governo Lula quer cota para mulheres no comando de estatais

 

Plano está sendo elaborado pela ministra Esther Dweck

Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) durante o balanço dos dados de inscrição do "Enem dos Concursos", em Brasília.
Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) durante o balanço dos dados de inscrição do "Enem dos Concursos", em Brasília. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

O governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva está planejando introduzir uma política de cotas para promover a presença de mulheres em cargos de liderança dentro das empresas estatais. Sob a supervisão do Ministério de Gestão e Inovação, chefiado por Esther Dweck, foram iniciadas conversas com diversas estatais para discutir a implementação dessa medida. A proposta inicial é estabelecer uma cota mínima de participação feminina nas diretorias das empresas, segundo informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

De acordo com um levantamento conduzido pelo Ministério, a representatividade das mulheres em cargos de liderança nas empresas estatais aumentou significativamente nos últimos anos. No fim do governo anterior, a participação feminina nas diretorias estava em 14%, mas subiu para 21,49% até dezembro de 2023, após um ano da gestão petista. Além disso, nos conselhos de administração, a presença feminina também cresceu, passando de 20% para 24%.

Essa iniciativa busca promover a equidade de gênero nos ambientes corporativos, refletindo o compromisso do governo Lula com a igualdade de oportunidades. Através da introdução de uma cota mínima para mulheres em cargos de liderança, o objetivo é garantir uma representação mais equilibrada e diversificada, promovendo uma cultura organizacional mais inclusiva e representativa.

A proposta de estabelecer cotas para mulheres em empresas estatais é parte de um esforço mais amplo do governo para promover a igualdade de gênero em diversos setores da sociedade. Com essa medida, espera-se não apenas aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança, mas também estimular uma mudança cultural que valorize e reconheça o potencial das mulheres em todas as esferas profissionais.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo

Política industrial impulsionou investimentos da indústria automobilística, afirma presidente da Anfavea

 

Governo Lula já atraiu R$ 107 bilhões em novos projetos

Lula recebe representantes da BYD
Lula recebe representantes da BYD (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, enfatizou que a mudança na política industrial, a partir do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um papel crucial na decisão das montadoras de realizar investimentos significativos no Brasil. Segundo Leite, as medidas adotadas pelo governo atual, como o programa Mover e a taxação da importação de veículos elétricos, estabeleceram diretrizes claras que impulsionaram esses investimentos. Ele sublinhou que tais ações não têm uma inclinação protecionista, mas sim visam fortalecer a indústria nacional. As observações foram feitas durante uma entrevista concedida ao jornal O Globo.

A Anfavea estima que as montadoras investirão aproximadamente R$ 107 bilhões no país até 2032, o que promete impulsionar o setor automotivo e potencialmente gerar novos postos de trabalho. Leite enfatizou que as iniciativas governamentais recentes forneceram um ambiente mais previsível e favorável para os investimentos, o que antes estava comprometido pela incerteza em relação à abertura total do mercado. Ele ressaltou que o Brasil precisa de regras claras para atrair e manter investimentos no setor.

Ao destacar que as medidas adotadas não são uma barreira ao livre comércio, Leite afirmou que a busca por uma indústria automotiva nacional forte é fundamental para o país. Ele observou que, apesar dos desafios, o Brasil tem potencial para retomar os patamares de vendas de veículos do início da década passada. No entanto, o presidente da Anfavea também ressaltou que ainda é cedo para estimar quantos novos empregos serão gerados com esses investimentos.

Por fim, Leite destacou que o programa Mover e outras iniciativas não são uma forma de protecionismo, mas sim uma maneira de garantir que o país seja competitivo no mercado global. Ele ressaltou a importância de garantir que as regras sejam seguidas por todos os participantes do mercado, evitando distorções causadas por subsídios em outros países.

Fonte: Brasil 247

 

Tebet: Banco Central não pode ver Selic a 9% como limite para o ciclo de corte de juros

 

“Não pode ser o piso”, afirma a ministra do Planejamento. “À medida que a inflação está menor do que estava no passado, é óbvio que dá [para diminuir mais a taxa]”

Simone Tebet
Simone Tebet (Foto: Washington Costa/MPO)

 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), em entrevista à CNN Brasil, afirmou que o Banco Central não pode considerar uma taxa Selic de 9% ao ano como o limite para o atual ciclo de corte de juros. Tebet ressaltou que "não pode ser o piso", ao ser questionada se vê 9% como o mínimo a que o BC conseguiria chegar em 2024.

Os comentários da ministra surgem em meio à expectativa do mercado em relação à política monetária, após o Banco Central cortar a taxa básica de juros pela sexta vez consecutiva em março, reduzindo-a para 10,75%. No entanto, o Comitê de Política Monetária (Copom) indicou um ritmo de queda menor, sugerindo mais claramente apenas mais um corte de 0,5 ponto percentual. Embora o mercado trabalhe com a possibilidade de novos cortes de 0,25 ponto percentual a partir de junho e um piso em torno de 9% para a Selic em 2024, Tebet argumenta que há espaço para mais reduções. "À medida que a inflação está menor do que estava no passado, é óbvio que dá, sob pena de continuarmos tendo os maiores juros reais do mundo", destacou.

A ministra enfatizou o compromisso do governo com a sustentabilidade das contas públicas e a segurança jurídica, fatores que, segundo ela, fornecem suporte para as futuras decisões do Banco Central. Ela também expressou otimismo quanto ao cumprimento da meta de déficit fiscal zero em 2024, afirmando que o governo está focado em revisar gastos e evitar novas despesas.

No que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Tebet não confirmou a meta de 0,5% de superávit para 2025, indicando que o governo irá analisar diferentes propostas em conjunto com a equipe econômica antes de apresentar o projeto ao Congresso Nacional até 15 de abril. O governo havia delineado um ajuste gradual das contas públicas, com déficit de 0,5% em 2023, zero em 2024, superávit de 0,5% em 2025 e de 1% em 2026, como parte do novo arcabouço fiscal.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Zelensky cobra mais dinheiro dos EUA e diz que se não houver apoio suas tropas irão recuar

 

Estamos tentando encontrar uma maneira de não recuar", disse o presidente ucraniano

Volodymyr Zelensky
Volodymyr Zelensky (Foto: POOL/REUTERS)


Reuters – O presidente Volodymyr Zelensky disse em uma entrevista publicada na sexta-feira que se a Ucrânia não receber a ajuda militar prometida dos EUA, bloqueada por disputas no Congresso, suas forças terão que recuar "em pequenos passos".

"Se não houver apoio dos EUA, isso significa que não teremos defesa aérea, nem mísseis Patriot, nem bloqueadores para guerra eletrônica, nem projéteis de artilharia de 155 milímetros", disse Zelensky ao Washington Post.

"Isso significa que voltaremos, recuaremos, passo a passo, em pequenas etapas", disse ele. "Estamos tentando encontrar uma maneira de não recuar".

A escassez de munições, disse ele, significa que "você tem que fazer com menos". Como? É claro, recuando. Tornar a linha de frente mais curta. Se ela se romper, os russos poderão ir para as grandes cidades".

O presidente norte-americano Joe Biden pediu que a Câmara dos Representantes dos EUA, controlada pelos republicanos, endossasse o pacote de ajuda militar e financeira, mas o presidente da Câmara, Mike Johnson, tem adiado a questão há meses, citando prioridades domésticas.

Zelensky disse a Johnson em uma conversa telefônica na quinta-feira que a aprovação do pacote era vital.

As forças russas capturaram a cidade oriental de Avdiivka no mês passado e obtiveram pequenos ganhos desde então, mas as linhas de frente pouco mudaram em meses.

Em sua entrevista, o presidente ucraniano disse que a Ucrânia estava compensando a escassez de mísseis com armamentos e sistemas de defesa aérea produzidos internamente, "mas isso não é suficiente".

Após mais de dois anos de guerra, a Rússia intensificou os ataques à rede de energia e a outras infraestruturas nas últimas semanas. As tropas ucranianas não conseguiram avançar, e Zelensky disse que Kiev pretendia realizar ataques a alvos na Rússia, incluindo refinarias de petróleo.

Ele disse que a reação de Washington à onda de ataques ucranianos "não foi positiva", mas que Kiev estava usando seus próprios drones.

"Usamos nossos drones. Ninguém pode nos dizer que não podemos", disse ele ao jornal. "Se não há defesa aérea para proteger nosso sistema de energia e os russos o atacam, minha pergunta é: por que não podemos responder a eles?", disse ele.

"A sociedade deles tem que aprender a viver sem gasolina, sem diesel, sem eletricidade. Quando a Rússia parar com essas medidas, nós pararemos."

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Direita celebra postagem do MTST sobre Jesus Cristo e esquerda tenta explicar a ironia


Movimento social fez postagem com a frase "bandido bom é bandido morto", numa alusão ao bolsonarismo

Postagem do MTST sobre Cristo
Postagem do MTST sobre Cristo (Foto: Reprodução X)


Uma postagem nas redes sociais feita pelo MTST, movimento social de trabalhadores sem-teto ligado ao deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), pré-candidato à prefeitura de São Paulo, está sendo distorcida e celebrada pela direita. No post, o MTST postou a imagem de Jesus Cristo crucificado, ao lado da frase "bandido bom é bandido morto", numa alusão à violência bolsonarista.

O post, que contém ironia, está sendo usado pela direita para sugerir que a esquerda teria associado Cristo ao crime. Foi o que fizeram, por exemplo, figuras da direita, como Fabio Wajngarten e Nikolas Ferreira.



Em contraposição a eles, influenciadores de esquerda tentam explicar o significado da postagem:

Em São Paulo, Guilherme Boulos e o atual prefeito, Ricardo Nunes, devem disputar uma eleição acirrada, em que temas morais serão acionados pela direita. Nas pesquisas, há um empate técnico entre os dois.

Fonte: Brasil 247