sábado, 30 de março de 2024

VÍDEO – Em Camburiú, Bolsonaro lida com indiferença do público e vira meme: ‘Faltou capim’


Montagem de fotos de Bolsonaro com apoiadores em praia de Balneário CamboriúBolsonaro com apoiadores em praia de Balneário Camboriú – Reprodução/Redes Sociais

 Nesta sexta-feira (29), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou com o prefeito de Balneário Camboriú (SC), Fabrício Oliveira (PL). A visita do ex-chefe do Executivo coincide com o feriado de Páscoa, celebrado no domingo (31). Porém, o que tem repercutido nas redes sociais é a pequena quantidade de pessoas que prestigiou o político.

O ex-chefe de governo e sua esposa, Michelle Bolsonaro, chegaram à cidade na quinta-feira (28). Hoje, Bolsonaro foi visto desfrutando de um passeio de jet ski na Praia Central, onde interagiu com apoiadores e tirou fotos.

Nas redes sociais, o “fracasso de público” deu o que falar. “O Gado não foi porque tem muita areia e não tinha capim?”, questionou PC Canhoto. “Nem nesse chiqueiro conseguiu reunir público”, debochou outro usuário do X/Twitter identificado como Lion. “De repente a sombra e a cafonice espantaram o público”, apostou Taufer.

Confira:

Fonte: DCM

EUA declaram apoio à formação de um novo governo palestino

 

Miller destacou que os EUA "esperam trabalhar com o novo gabinete para promover a paz, segurança e prosperidade"

Matthew Miller
Matthew Miller (Foto: Departamento de Estado EUA)


TASS – O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, afirmou em comunicado que os Estados Unidos apoiam a formação de um novo governo palestino. "Recebemos com satisfação a nomeação de um novo gabinete da Autoridade Palestina (AP) para servir ao povo palestino", disse.

Miller destacou que os EUA "esperam trabalhar com o novo gabinete para promover a paz, segurança e prosperidade" e espera "que este novo governo implemente reformas críveis". Ele enfatizou que o novo gabinete é essencial para estabelecer estabilidade na região.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, aprovou anteriormente o novo gabinete liderado por Mohammad Mustafa, ex-presidente do Fundo de Investimento da Palestina (FIP). 

A agenda do gabinete inclui fornecer ajuda aos palestinos, principalmente aos moradores da Faixa de Gaza, bem como reconstruir o enclave sitiado e os territórios palestinos na Cisjordânia.

Fonte: Brasil 247 com TASS

Le Monde destaca divergências entre Macron e Lula após visita de três dias do presidente francês

 

Jornal francês destaca que Macron não conseguiu mudar a posição brasileira em temas como Ucrânia e Gaza

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


Durante uma visita oficial de três dias ao Brasil, o presidente francês, Emmanuel Macron, expressou seu desejo de fortalecer os laços entre França e Brasil. Os momentos formais da visita incluíram um almoço no ministério das relações exteriores e a troca de honrarias entre Macron e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, por trás das cortesias e sorrisos, questões complexas emergiram, destacando as diferenças entre os líderes, segundo destacou o jornal francês Le Monde, em sua cobertura sobre a visita.

Em particular, temas delicados como a crise na Ucrânia e o conflito em Gaza revelaram divergências entre Macron e Lula. Enquanto Macron não excluiu a possibilidade de enviar tropas à Ucrânia em resposta aos ataques russos, Lula enfatizou a importância da negociação como meio de buscar a paz. Essas posições distintas evidenciaram os desafios enfrentados no diálogo entre os dois países.

Além disso, a discussão sobre a possível participação do presidente russo em eventos futuros, como o G20 em novembro, ressaltou as diferenças de abordagem entre os líderes. Macron enfatizou a necessidade de consenso antes de confirmar a presença de Vladimir Putin, enquanto Lula expressou a importância de manter o diálogo com a Rússia.

A visita de Macron ao Brasil sublinhou a complexidade das relações internacionais e os desafios inerentes ao diálogo entre países com perspectivas e interesses diversos. Apesar dos esforços para fortalecer os laços bilaterais, a divergência em questões geopolíticas cruciais ilustra as limitações do diálogo entre a França e um país fundamental no Sul global, segundo destacou o jornal francês.

Fonte: Brasil 247 com informações do Le Monde

 

Chico Vigilante cobra prisão de Silas Malafaia após ameaças ao STF

 

Empresário da fé ameaçou soltar vídeos comprometedores em caso de prisão de Jair Bolsonaro

Chico Vigilante
Chico Vigilante (Foto: Divulgação)

 

O deputado distrital Chico Vigilante levantou sua voz em defesa das instituições democráticas, condenando veementemente as recentes ameaças proferidas pelo pastor empresário da fé, Silas Malafaia, contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma declaração pública, o deputado expressou sua preocupação com a gravidade das ameaças e exigiu ação imediata por parte das autoridades competentes.

O deputado Chico Vigilante destacou a importância do respeito às instituições democráticas e à independência do Judiciário, pilares fundamentais para o funcionamento saudável de uma sociedade democrática. Ele instou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, a agir com urgência, dando um prazo de 24 horas para que Silas Malafaia apresente qualquer evidência que sustente suas alegações.

Em sua declaração, Vigilante foi claro ao enfatizar que a provocação por parte de Malafaia não pode ser tolerada e exigiu que medidas cabíveis sejam tomadas, incluindo a possibilidade de prisão imediata do pastor empresário da fé. Ele reiterou que nenhuma forma de ameaça ou desrespeito às instituições democráticas pode ser aceita em uma sociedade que preza pela democracia e pelo Estado de Direito.

"É com grande preocupação que observo as recentes declarações do pastor empresário da fé Silas Malafaia em relação ao Supremo Tribunal Federal. A ameaça feita por ele é extremamente grave e não pode ser tolerada", postou Vigilante.

"Por isso, peço ao ministro Alexandre de Moraes que determine que, em 24 horas, Silas Malafaia apresente os vídeos comprometedores que ele alega possuir. Caso contrário, medidas cabíveis devem ser tomadas, incluindo a sua prisão imediata. A democracia e o respeito às instituições são fundamentais para o bom funcionamento do nosso país. Não podemos permitir que ameaças e desrespeito sejam tolerados", acrescentou.

Fonte: Brasil 247

Quem era Edneia Fernandes, mãe de seis filhos assassinada pela PM de Tarcísio

 Cabeleireira, Edneia foi baleada na cabeça quando estava em uma praça na cidade de Santos

Edneia Fernandes Silva

Uma mulher de 31 anos morreu após ser baleada na cabeça durante uma operação policial em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo a Folha de S. Paulo, Edneia Fernandes foi atingida na noite de quarta-feira (27), quando estava em uma praça da cidade. Ela chegou a ser socorrida por transeuntes, mas faleceu um dia após a internação em um hospital local. Com a morte dela, sobe para 55 o número de óbitos em três meses da ação policial na Baixada Santista.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), policiais militares realizavam patrulhamento na área quando avistaram dois homens em uma motocicleta e tentaram abordá-los. Os suspeitos, no entanto, teriam ignorado a ordem de parada e supostamente dispararam contra os policiais, desencadeando uma troca de tiros. Neste momento, Edneia Fernandes, mãe de seis filhos, teria sido baleada. A versão da polícia, porém, é contestada por testemunhas que afirmaram à TV Globo que houve apenas um disparo que teria sido feito quando três motos da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) passaram pelo local.

De acordo com o jornal O Globo, Edneia era mãe de seis filhos. Nas redes sociais, ela costumava postar fotos das crianças e frases de cunho religioso. A vítima era Cabeleireira e também trabalhou como designer de sobrancelhas.

Uma comadre de Edneia lamentou a morte em postagem no Facebook: "comadre, prometo nunca te esquecer. Te amamos. Estou sem acreditar (...) Por que logo com você, isso?".

Fonte: Brasil 247

 

Para 63% dos brasileiros, data do golpe de 64 deve ser 'desprezada', aponta o Datafolha

 

De acordo com o levantamento, 28% veem motivos para celebrar o início da ditadura militar. Em cinco anos, cresceu o número de pessoas que nutrem desprezo pela data

(Foto: Reprodução)

 

Pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada pela Folha de S. Paulo revela que a maioria dos brasileiros deseja que a data que marcou o início dos 21 anos de ditadura militar no país, em 31 de março de 1964, seja desprezada. Os resultados apontam que 63% dos entrevistados entre os dias 19 e 20 de março deste ano compartilham dessa visão, enquanto apenas 28% veem motivos para celebrar o evento histórico. Além disso, 9% não souberam responder à pergunta.

O levantamento evidencia uma mudança significativa na opinião dos brasileiros desde a última pesquisa sobre o assunto, realizada em abril de 2019. Na ocasião anterior, 36% dos entrevistados afirmaram que a data deveria ser celebrada, enquanto 57% sugeriram que deveria ser desprezada, e 7% não souberam opinar.

Os resultados da pesquisa também revelam uma divisão marcante entre os diferentes grupos políticos. Dos entrevistados que se identificaram como bolsonaristas, 58% acreditam que a data deve ser desprezada, enquanto 33% a veem como motivo de celebração. No entanto, quando se trata de eleitores do PL, partido de Jair Bolsonaro, os números mudam ligeiramente, com 51% defendendo o desprezo à data e 39% optando pela celebração.

Entre os petistas, a tendência é ainda mais clara, com 68% desejando o desprezo à data do golpe e apenas 26% apoiando o elogio ao 31 de março. Para aqueles que se declaram neutros na polarização política brasileira, 60% defendem o desprezo à data, enquanto 26% acreditam que ela deve ser celebrada.

A pesquisa também revela uma homogeneidade notável nos demais estratos socioeconômicos, com uma exceção destacada: os 2% mais ricos da amostra, que ganham dez salários mínimos ou mais por mês, são os que mais defendem o desprezo à data, com 80%, em comparação com os 20% que apoiam a celebração.

O Datafolha entrevistou 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 147 cidades, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Neste ano, o presidente Lula (PT) determinou que o governo não realize manifestações em memória dos 60 anos do golpe. Lula, que se destacou nacionalmente por liderar greves como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, teve sua história marcada pela resistência ao regime militar, tendo sido inclusive preso por sua atuação. A decisão de não permitir que o governo faça movimentos ou eventos em memória ao Golpe Militar foi justificada como uma medida para evitar a polarização política no país. Em uma reunião no início de março, o presidente expressou aos seus auxiliares próximos que o objetivo era impedir que a data fosse usada para "conflagrar o ambiente político". O Ministério dos Direitos Humanos, liderado por Silvio Almeida, havia planejado um evento no Museu da República, em Brasília, para homenagear os perseguidos pelo regime militar, porém, diante da determinação de Lula, o evento foi cancelado.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Oposição reage com PEC à possível ampliação do foro privilegiado pelo STF

 

Oposição quer retomar tramitação de PEC que limita a prerrogativa a apenas cinco autoridades: o presidente da República, o vice e os presidentes da Câmara, do Senado e do STF

(Foto: ABr)

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) está em vias de alterar o entendimento atual sobre o foro especial para autoridades, o que poderia ampliar as situações em que políticos têm seus processos analisados pela Corte. Seis anos após restringir o foro especial, o STF está agora a um voto de mudar esse cenário. Enquanto isso, parlamentares de oposição querem retomar a tramitação de uma PEC que limita o foro privilegiado, segundo o jornal O Globo.

Os debates começaram em dois julgamentos distintos, realizados de forma simultânea no plenário virtual do STF. No entanto, as votações foram interrompidas a pedido do presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso. O ministro Gilmar Mendes é o relator nos dois casos e defende a permanência dos processos de autoridades com foro por prerrogativa de função na Corte mesmo após o término de seus mandatos. Segundo sua proposta, os casos seriam analisados em instâncias inferiores somente se o crime tivesse sido cometido antes da posse no cargo público. Essa medida visa eliminar o que tem sido chamado de "elevador processual". Barroso, tem até 90 dias para devolver o processo, permitindo que o julgamento seja retomado.

Essa mudança no entendimento poderia ter impacto, por exemplo, em casos como os que envolvem Jair Bolsonaro (PL), cujos pedidos de investigação relacionados à sua atuação no cargo foram remetidos à Justiça Federal de primeira instância após o término do mandato.

Se essa nova interpretação for adotada, a mesma regra deverá ser aplicada em ações envolvendo autoridades com foro no Superior Tribunal de Justiça (STJ), como governadores, e nos tribunais de segunda instância, como é o caso dos deputados estaduais.

Atualmente, o entendimento do STF, definido em 2018, restringe o foro apenas a casos de deputados e senadores que tenham cometido crimes durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo. Anteriormente, qualquer inquérito ou ação penal contra parlamentares, mesmo que anteriores ao mandato, eram transferidos para o tribunal.

A possibilidade de o STF ampliar o alcance do foro privilegiado foi alvo de críticas por parte de parlamentares da oposição, que defendem a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para limitar a prerrogativa apenas a cinco autoridades: o presidente da República, o vice-presidente, e os presidentes da Câmara, do Senado e do próprio STF. A PEC já foi aprovada no Senado em 2017 e por uma comissão especial da Câmara no ano seguinte, porém, desde então, não avançou mais no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

 

México e Argentina reafirmam 'respeito mútuo' após trocas de insultos entre presidentes

 Chanceleres dos dois países conversaram para colocar panos quentes nas tensões

Javier Milei
Javier Milei (Foto: Reuters/Ammar Awad)

Sputnik Brasil - A ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Bárcena, conversou nesta sexta-feira (29) com sua homóloga argentina, Diana Mondino, para reafirmar o "respeito mútuo", após a recentes trocas de farpas entre os presidentes dos dois países, Andrés Manuel López Obrador e Javier Milei.

"Tive uma agradável conversa com a Ministra (das Relações Exteriores) da Argentina Diana Mondino onde afirmamos nossa relação bilateral de cooperação e respeito mútuo (…) Lamento que o portal Política Online distorça a realidade com afirmações errôneas", escreveu a chanceler mexicana em mensagem da rede social X, veiculada pelo Ministério das Relações Exteriores do país norte-americano.

A mensagem reafirma a posição divulgada pela representação mexicana no país sul-americano, a respeito de um artigo de jornal que sugere uma suposta expulsão de pessoal diplomático argentino do México.

"A Embaixada do México na Argentina nega enfaticamente o artigo do Politics Online que sugere um conflito entre nossos países e a suposta expulsão de pessoal diplomático', disse horas antes a delegação diplomática em Buenos Aires. A mensagem foi replicada pelo próprio presidente argentino.

López Obrador havia respondido na véspera a Milei, a quem considera um homem que “não é preciso”, ou seja, é fraco nas suas capacidades, e o considera um “facho” ou fascista, que não pode ser tomado como modelo. "Milei afirmou que sou ‘ignorante’ porque o chamei de ‘facho conservador’. Ele tem razão: ainda não entendo como os argentinos, sendo tão inteligentes, votaram em alguém que não é preciso”, escreveu o chefe de Estado mexicano".

López Obrador declarou em sua conta da plataforma X que Milei despreza o povo argentino e criticou a sua polêmica com o Papa Francisco, a quem durante a campanha presidencial chamou de "imbecil" e "representante do mal", mas com quem depois se encontro em fevereiro passado, no Vaticano. Por sua vez, Milei disse: "é um elogio que uma pessoa ignorante como López Obrador fale mal de mim, isso me exalta”, durante uma entrevista à rede de televisão CNN em espanhol.

López Obrador também interveio na polêmica pública entre o presidente argentino e o seu homólogo colombiano, Gustavo Petro. A Colômbia expulsou o corpo diplomático da Argentina na última quarta-feira (27), devido às declarações de Milei sobre o Petro também a CNN.

Ele declarou "não se pode esperar muito de alguém que foi um assassino terrorista", referindo-se ao presidente colombiano. O embaixador da Colômbia em Buenos Aires, Camilo Romero, publicou no dia seguinte uma mensagem no X (antigo Twitter) na qual garantia que toda vez que Milei fosse questionado sobre Petro, ele "responderia com insultos".

A tensão diplomática começou no ano passado, com a vitória de Milei na Argentina, depois de Petro lamentar a vitória da "extrema direita" no país sul-americano. Milei se referiu a Petro como um "comunista assassino". Em 29 de dezembro, o presidente mexicano descreveu o discurso do líder argentino em prol do ultraliberalismo de "hipócrita".

Em maio de 2023, durante as eleições presidenciais colombianas, Milei declarou em uma entrevista que López Obrador era "patético" por dar o seu apoio ao então candidato colombiano Petro.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

sexta-feira, 29 de março de 2024

Papa não participa de procissão da Sexta-feira Santa para preservar sua saúde, diz Vaticano

 

A agenda do pontífice para os próximos dois dias tem um serviço de Vigília da Páscoa na noite de sábado, uma missa de Páscoa e a mensagem e bênção semestral na manhã de domingo

Papa Francisco

 Papa Francisco (Foto: Mídia do Vaticano/­Simone Risoluti/Divulgação via REUTERS)

Por Alvise Armellini

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco cancelou de última hora sua participação na procissão da Sexta-feira Santa no Coliseu de Roma, no que o Vaticano descreveu como uma tentativa de “preservar sua saúde”, antes de mais compromissos da semana de Páscoa.

A agenda de Francisco para os próximos dois dias tem um serviço de Vigília da Páscoa na noite de sábado, uma missa de Páscoa e a mensagem e bênção semestral “Urbi et Orbi” (à cidade e ao mundo) na manhã de domingo.

O cancelamento repentino do pontífice de 87 anos deve renovar preocupações sobre o declínio da sua força. Francisco usa bengala ou cadeira de rodas quando se move por causa de uma doença no joelho e sofre de repetidas crises de bronquite e gripe.

A Sexta-feira Santa leva à Páscoa no domingo, a data mais importante e alegre do calendário litúrgico da Igreja - comemorando o dia em que os cristãos acreditam que Jesus ressuscitou.

O Vaticano anunciou a ausência do papa da procissão da Via Crucis no momento em que ela estava prestes a começar, dizendo em um comunicado que ele a seguiria remotamente de sua casa no Vaticano.

Francisco, que pareceu mais em forma nesta semana após semanas em que sofreu para falar em público e cancelou algumas reuniões, também não compareceu à procissão no ano passado, após se recuperar de uma internação hospitalar de quatro dias para tratar uma bronquite.

FOCO NAS MULHERES

A Via Crucis no Coliseu é uma reconstituição da morte de Jesus por crucificação, na qual os participantes se revezam segurando a cruz enquanto caminham pela antiga arena romana e em seus arredores, parando para rezar e ouvir meditações.

Freiras, padres, um eremita, funcionários de instituições de caridade e pessoas com deficiências estavam entre os participantes da cerimônia, realizada em um monumento histórico que se acredita ter sido um local de martírio para os primeiros cristãos.

Francisco escreveu pessoalmente as meditações deste ano, pela primeira vez em seus 11 anos como papa. Elas incluíram exaltações à humildade e ao perdão em resposta a atos de maldade e rezas a cristão perseguidos e vítimas de guerra.

O papa, que tem defendido que a Igreja seja menos dominada pelos homens, também saudou as mulheres que ajudaram Jesus enquanto ele carregava a cruz e fez um apelo por “aquelas que em nossos tempos são exploradas e sofrem injustiça e indignidade”.

Em outro sinal de foco nas mulheres, Francisco realizou na quinta-feira o ritual de lava-pés, que lembra o gesto de humildade de Jesus com seus apóstolos na Última Ceia, em uma prisão feminina de Roma.

Mais cedo nesta sexta-feira, o papa se juntou a cardeais e bispos para a celebração da Paixão do Senhor na Basílica de São Pedro, com cantos em latim narrando eventos da prisão de Jesus até seu sepultamento.

Nos anos anteriores, Francisco começava a celebração prostrando-se no chão da basílica, mas seu frágil estado físico não permite mais que o faça. Em vez disso, ele chegou em uma cadeira de rodas e rezou silenciosamente diante do altar principal.

Fonte: Brasil 247

 

 

 

Exército investigou 46 oficiais por pressionar o general Freire Gomes a aderir ao golpe

Foi aberto um processo contra todos os oficiais que assinaram o documento intitulado "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro"

General Marcos Freire Gomes
General Marcos Freire Gomes (Foto: Divulgação)

 O Exército investigou oficiais responsáveis por assinar uma carta que, de acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, tinha "clara ameaça de atuação armada" após as eleições de 2022, para dar um golpe de Estado, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

A Força disse ter aberto processo disciplinar contra todos os oficiais que assinaram o documento, mas não informou quantos nem quais foram punidos. A informação foi publicada nesta sexta-feira (29) no portal G1

Segundo a Polícia Federal, o documento, intitulado "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro", foi "utilizado como instrumento de pressão ao então Comandante do Exército General Freire Gomes". 

Investigadores da PF apuram a participação de militares na trama golpista, que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Fonte: Brasil 247 com informações do G1


Datafolha: para 55% dos brasileiros, Bolsonaro quis dar um golpe de Estado

 

Segundo os números, quase 40% dos entrevistados acham que o ex-mandatário não tinha a pretensão de impedir a posse de Lula

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro
Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

 

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (29), mostrou que, para 55% dos brasileiros, Jair Bolsonaro (PL) tentou dar um golpe para permanecer no poder após ser derrotado por Lula em outubro de 2022. 

De acordo com as estatísticas, publicadas no jornal Folha de S.Paulo, 39% dos ouvidos acham que o ex-mandatário não tinha a pretensão de colocar em prática uma ruptura institucional; 7% não souberam responder ao questionamento. 

Pelos números, entre os eleitores que se dizem bolsonaristas, 73% não acreditam que Bolsonaro tentou impedir a posse do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 147 cidades brasileiras nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Alexandre de Moraes acata entendimento da Procuradoria-Geral e nega devolução de passaporte a Bolsonaro

 

Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contrária à restituição do documento apreendido

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou nesta quinta-feira (28) a devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apreendido em fevereiro durante operação da Polícia Federal.

A decisão de Moraes segue entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou contrária à restituição do documento.

A defesa de Bolsonaro solicitou a devolução do passaporte na última semana. Os advogados defenderam que Moraes autorizasse o retorno do documento para que Bolsonaro viajasse a Israel, entre os dias 12 e 18 de maio. Ainda de acordo com a defesa, Jair Bolsonaro recebeu, recentemente, o convite do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para visitar o país.

O pedido negado por Moraes foi o segundo enviado pelos advogados de Bolsonaro ao STF.

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido em fevereiro, a pedido da Polícia Federal na Operação “Tempus Veritatis”, que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder.

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes também proibiu o ex-presidente de manter contato com outros investigados.

Em 14 de fevereiro, o advogado Paulo Cunha Bueno, que representa Bolsonaro, anunciou que havia pedido a devolução do documento a Moraes.

À época, ele classificou a decisão como “absurda” e disse que o ex-presidente “nunca deu qualquer indício de que se evadiria”.

“Absurda a decisão visto que o presidente nunca deu qualquer indício de que se evadiria, sempre comparecendo a todas as intimações para depor. Bem pelo contrário, quando [Bolsonaro] foi à Argentina para a posse do presidente Javier Milei, eu mesmo tomei a cautela de informar [a viagem] ao STF, evidenciando que ele sempre respeitou as investigações em andamento”, disse ao blog da jornalista Camila Bomfim.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.  

Papa Francisco lava e beija pés de presidiárias em um dos ritos mais tradicionais da Semana Santa

 

Papa Francisco lavou os pés de 12 presidiárias na penitenciária feminina de Rebibbia, em Roma

Papa Francisco
Papa Francisco (Foto: REUTERS/Yara Nardi/Pool)


ANSA - O papa Francisco lavou os pés de 12 presidiárias na penitenciária feminina de Rebibbia, em Roma, em um dos ritos mais tradicionais da Semana Santa, nesta quinta-feira (28).

As detentas eram de nacionalidades diversas e mostraram grande comoção por estar diante de Jorge Bergoglio, que, desde o início de seu pontificado, criou o hábito de celebrar o rito de lava-pés em cadeias italianas.

Com problemas de locomoção devido à idade avançada, o Papa de 87 anos desta vez não se ajoelhou e permaneceu sentado na cadeira de rodas enquanto lavava, enxugava e beijava os pés das presidiárias, muitas das quais não seguraram as lágrimas.

Francisco também celebrou em Rebibbia a homilia "In coena Domini", a missa de lava-pés, e lembrou que o ritual remete à vocação para servir. "Com o lava-pés, Jesus se humilha e nos faz entender o que ele disse: 'Eu não vim para ser servido, mas sim para servir'", afirmou Bergoglio.

Após as cerimônias, as detentas presentearam o Papa com verduras da empresa agrícola da prisão, um rosário com pedras nas cores do arco-íris e estolas brancas e roxas bordadas na oficina de costura da cadeia.

Já o pontífice levou às presidiárias um quadro da Virgem Maria com o Menino Jesus e um ovo de Páscoa gigante.

A missa de lava-pés faz parte do calendário de rituais da Semana Santa, que prosseguirá nesta sexta-feira (29), com a Via Crucis.

Na noite de sábado (30), o Papa fará a vigília pascal na Basílica de São Pedro, e, no domingo (31), pronunciará a mensagem "Urbi et Orbi" ("À cidade e ao mundo"), na qual aborda as principais crises da atualidade.

Fonte: Brasil 247 com ANSA

Ministério do Planejamento poupa Educação e Saúde do bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento da União

 Governo destaca que não se trata de contingenciamento, que ocorreria apenas se houvesse frustração de receitas

O Ministério do Planejamento e Orçamento, de Simone Tebet, poupou do bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento os ministérios da Educação e da Saúde, e pastas de menor dotação, como Mulheres, Igualdade Racial, Povos Indígenas e Direitos Humanos e Cidadania.

O governo destaca que não se trata de contingenciamento, que ocorreria apenas se houvesse frustração de receitas, com queda de arrecadação, por exemplo. O bloqueio ocorre quando as despesas obrigatórias, como as previdenciárias, aumentam acima do esperado.

Durante reunião na semana anterior, com representantes de todas as pastas, cujo propósito era explicar as razões por trás do bloqueio, a ministra Simone Tebet assegurou que os ministérios menores seriam preservados, o que foi confirmado pelo decreto divulgado nesta quinta-feira (28).

O bloqueio foi efetuado em despesas discricionárias gerais e destinadas ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento e tem como objetivo evitar o estouro do limite das despesas fixadas no Novo Marco Fiscal, também conhecido como arcabouço fiscal.

O Marco Fiscal — com nova regulamentação de controle dos gastos públicos aprovada no ano anterior — estabelece um limite anual para a despesa primária. Em 2024, esse limite é de R$ 2,089 trilhões.

Sempre que a projeção para a despesa obrigatória no ano ultrapassar esse limite, o valor excedente será bloqueado em despesas discricionárias.

O montante bloqueado representa apenas 1,42% do total dos gastos discricionários do Executivo e corresponde a 0,14% do limite total de despesas do Orçamento deste ano. Conforme o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, esse baixo percentual decorre de um trabalho de revisão de gastos previdenciários.

Foram 13 ministérios afetados pelo corte. Os três mais impactados são o Ministério das Cidades, liderado por Jader Barbalho Filho, com R$ 741,5 milhões bloqueados; o dos Transportes, chefiado por Renan Filho, com R$ 679 milhões contingenciados; e o da Defesa, sob responsabilidade de José Múcio, com restrição de R$ 446,5 milhões.

Por outro lado, o Ministério da Administração e da Renovação em Serviços Públicos, da ministra Esther Dweck, é o menos afetado, com R$ 36,3 milhões bloqueados.

Veja os bloqueios por ministério:

Ministério da Agricultura e Pecuária105.495.733
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação118.795.196
Ministério da Fazenda94.396.183
Ministério da Justiça e Segurança Pública65.597.347
Ministério das Relações Exteriores69.297.198
Ministério dos Transportes678.972.542
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos36.298.532
Ministério do Planejamento e Orçamento37.098.500
Ministério da Defesa446.481.944
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional179.792.729
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome281.688.608
Ministério das Cidades741.470.014
Ministério de Portos e Aeroportos52.297.885
Total2.907.682.411

Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles