sexta-feira, 29 de março de 2024

Israel já matou mais de 32 mil palestinos em 175 dias de genocídio

 

Número de mortos não inclui os mais de 8 mil corpos que autoridades locais estimam estar sob os escombros decorrentes dos bombardeios israelenses

Bombardeio em Gaza
Bombardeio em Gaza (Foto: Reuters/Mohammed Salem)

 

O Ministério da Saúde palestino e o exército israelense atualizaram nesta sexta-feira (29) para mais de 32,5 mil mortos e 75 mil feridos o número de vítimas em Gaza após 175 dias de guerra. Segundo a agência Lusa, o número de mortos não inclui os mais de 8 mil corpos que, de acordo com as autoridades locais, estariam debaixo dos escombros resultantes dos constantes bombardeios das tropas de Israel ao enclave palestino. 

"A ocupação israelita cometeu sete massacres contra famílias na Faixa de Gaza, causando 71 mártires e 112 feridos durante as últimas 24 horas", disse o porta-voz da saúde de Gaza em um comunicado emitido nesta sexta-feira. Além disso, o exército isralenese intensificou os ataques na região do hospital Shifa, no norte da cidade de Gaza, que entra em seu décimo segundo dia de cerco.  As imediações do hospital, no bairro de Al Rimal, também têm sido bombardeadas nos últimos dias e as zonas residenciais reduzidas a escombros.

Fonte: Brasil 247

 

STF inicia julgamento que pode redefinir o foro privilegiado

 

Relator do caso, Gilmar Mendes diz ser necessário "recalibrar os contornos" desse mecanismo

Ministro do STF Gilmar Mendes 22/08/2019
Ministro do STF Gilmar Mendes 22/08/2019 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta sexta-feira (29) um julgamento que pode reconfigurar o alcance do foro privilegiado no Brasil. O plenário virtual do STF analisa um recurso enviado pelo ministro Gilmar Mendes, relator do caso, que tem o potencial de atualizar os critérios sobre o foro por prerrogativa de função estabelecidos pela Corte em 2018, explica o jornal O Globo.

O julgamento tem previsão para se estender até o próximo dia 8, iniciando com o voto de Gilmar Mendes. Contudo, a análise pode ser interrompida por um pedido de vista ou destaque, o que poderia levar a discussão para um debate presencial.

O ministro Gilmar Mendes, ao abrir caminho para a discussão sobre os critérios do foro privilegiado, argumentou que é necessário "recalibrar os contornos" desse mecanismo, destinado a pessoas com cargos públicos e mandatos eletivos.

Em 2018, o STF decidiu restringir o foro privilegiado, determinando que apenas casos de deputados e senadores que tenham cometido crimes durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo tramitassem na Corte. Antes, qualquer investigação contra parlamentares, mesmo anteriores ao mandato, eram transferidas para o tribunal.

A restrição do foro privilegiado em 2018 foi motivada por uma questão de ordem apresentada pelo atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que alertou para a sobrecarga da Corte com ações penais de detentores de foro, resultando em prescrições de penas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Preço dos medicamentos deve subir até 4,5% a partir deste domingo

 

As farmácias têm a opção de aplicar o reajuste integral de uma vez ou distribuí-lo ao longo do ano, de acordo com suas estratégias comerciais

(Foto: Food and Drug Administration/Divulgação)

 

A partir deste domingo (31), os preços dos medicamentos em todo o país serão reajustados, seguindo as diretrizes estabelecidas pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Segundo a publicação feita no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28), o reajuste máximo permitido será de 4,5%, informa o g1. Este percentual atua como um teto, limitando o aumento dos preços. As farmácias têm a opção de aplicar o reajuste integral de uma vez ou distribuí-lo ao longo do ano, de acordo com suas estratégias comerciais.

Uma medida importante é que, até março do ano seguinte, as farmácias e os fabricantes não poderão aplicar reajustes acima desse limite estipulado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Essa restrição visa garantir uma estabilidade nos preços e proteger os consumidores de aumentos excessivos.

A resolução publicada também destaca a importância da transparência nos preços dos medicamentos. As empresas produtoras são obrigadas a divulgar amplamente os valores de seus produtos, que não devem ultrapassar os preços estabelecidos pela Câmara de Regulação e disponibilizados no portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Datafolha: 63% dos brasileiros são contra conceder anistia aos golpistas do 8 de janeiro

 

Até mesmo entre os bolsonaristas, a ideia de perdão aos golpistas é rejeitada pela maioria (53%)

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro
Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

 

Pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada pela Folha de S. Paulo revela que 63% dos brasileiros se opõem à ideia de conceder anistia aos envolvidos nos ataques de cunho golpista ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Os dados evidenciam uma forte resistência por parte da população em perdoar os responsáveis pelos atos que abalaram a estabilidade democrática do país. De acordo com o levantamento, apenas 31% dos entrevistados se mostraram favoráveis à concessão de perdão, enquanto 2% afirmaram ser indiferentes e 4% optaram por não opinar.

Desde os eventos de janeiro de 2023, mais de mil prisões foram efetuadas, resultando em cerca de 1.400 denúncias. Até o momento, 145 pessoas foram condenadas a penas que variam de três a 17 anos de prisão.

O tema da anistia ganhou destaque especialmente após um ato de apoio a Jair Bolsonaro (PL) ocorrido na Avenida Paulista, em São Paulo, em 25 de fevereiro, no qual o ex-mandatário expressou sua defesa pela medida. Para muitos observadores, o objetivo de Bolsonaro é conseguir anistia para si, que é objeto de investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.

Embora haja um apoio mais expressivo por parte dos seguidores de Bolsonaro à ideia de anistia, esse respaldo não é tão grande, contrastando com a opinião dos eleitores do PT. Segundo os dados do Datafolha, 40% dos eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022 são a favor da anistia, em comparação com 25% dos eleitores do presidente Lula (PT). Por outro lado, 71% dos votantes petistas e 53% dos bolsonaristas se posicionam contra o perdão aos envolvidos nos ataques. Mesmo entre os grupos que geralmente apoiam o bolsonarismo, não foram observadas discrepâncias significativas. Por exemplo, 59% dos evangélicos se mostraram contrários à concessão de anistia, enquanto 33% defenderam a medida.

A pesquisa foi realizada nos dias 19 e 20 de março, entrevistando 2.002 pessoas, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

 

Após críticas de Lula às eleições, embaixador da Venezuela diz que vai ao Planalto "explicar a situação no país"

 

Críticas do governo brasileiro, segundo Manuel Vadell, são consequência da "falta de conhecimento" sobre o desenrolar do processo eleitoral na Venezuela

Manuel Vicente Vadell Aquino entrega credenciais ao presidente Lula como embaixador da Venezuela no Brasil, 24/5/23
Manuel Vicente Vadell Aquino entrega credenciais ao presidente Lula como embaixador da Venezuela no Brasil, 24/5/23 (Foto: Ricardo Stuckert)

 

Após o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitir nota na qual dizia acompanhar "com expectativa e preocupação" o processo eleitoral na Venezuela e o próprio presidente Lula (PT) fazer críticas ao pleito no país vizinho, o embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell, vai procurar o Palácio do Planalto para "explicar a situação no país" e "reforçar as relações bilaterais", segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Para Vadell, as críticas do governo brasileiro são consequência da "falta de conhecimento" sobre o desenrolar do processo eleitoral na Venezuela.

O ex-chanceler e assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que o Brasil está focado em "ajudar em um processo complexo, difícil, de maneira que as eleições transcorram bem".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo

"Nossa preocupação é ajudar", diz Celso Amorim após críticas de Lula e do Itamaraty às eleições na Venezuela

 

Ex-chanceler e assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim diz que o processo eleitoral venezuelano é "complexo"

Celso Amorim e Nicolás Maduro
Celso Amorim e Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter/@NicolasMaduro)


Na terça-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota na qual dizia acompanhar "com expectativa e preocupação" o processo eleitoral na Venezuela. Nesta quinta-feira (28), o próprio presidente Lula (PT) fez críticas ao pleito no país vizinho e disse que falou ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, 'que a coisa mais importante para restabelecer a normalidade na Venezuela era não ter problema no processo eleitoral. Era que a eleição fosse convocada da forma mais democrática possível'. Ele prosseguiu, afirmando que o impedimento da opositora de direita María Corina Machado pode ser superado, mas também criticou as recentes decisões das autoridades venezuelanas impondo barreiras a adversários do oficialismo.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-chanceler e assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que o processo eleitoral venezuelano é "complexo" e confirmou a preocupação brasileira com o desenrolar dos acontecimentos. "Nossa preocupação é ajudar em um processo complexo, difícil, de maneira que as eleições transcorram bem". Para Amorim, tanto as declarações de Lula quanto a nota emitida pelo Itamaraty não afastam o Brasil da intenção de contribuir para as eleições venezuelanas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Irmão de Bolsonaro vira réu por homofobia e ameaça contra funcionário de supermercado

 

A vítima tinha 17 anos na época. Insultos foram confirmados por testemunha

 

Eduardo, Jair e Angelo Bolsonaro
Eduardo, Jair e Angelo Bolsonaro (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

 

No desdobramento de um episódio ocorrido em agosto de 2023, Angelo Guido Bolsonaro, irmão de Jair Bolsonaro (PL), tornou-se réu neste mês após ter sido denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por homofobia e ameaça contra um funcionário de supermercado no interior de São Paulo, informa a Folha de S. Paulo.

O caso, que ocorreu em Eldorado (SP), passou a ser investigado após Alex de Oliveira, na época com 17 anos, relatar à polícia um episódio em que teria sido alvo de comentários homofóbicos e ameaças por parte de Angelo Bolsonaro. Segundo o depoimento de Alex, ele teria dado um leve toque no ombro de uma colega de trabalho e Angelo Bolsonaro teria reagido, fazendo comentários discriminatórios. "Ele bateu em você? Além de usar brinco, com certeza é viadinho e não dá para falar nada que qualquer coisa já é racismo", teria dito o réu, de acordo com relatos à polícia. A funcionária confirmou ter ouvido os comentários do cliente.

O episódio não se limitou a palavras. Semanas depois, Alex alega que Angelo Bolsonaro empurrou um carrinho contra ele, acompanhado de ofensas verbais: "puta que pariu". O funcionário teria respondido, o que levou Angelo a desafiá-lo para um confronto físico, proferindo ameaças e insultos.

Em seu depoimento à polícia em novembro do mesmo ano, Angelo Bolsonaro admitiu ter se envolvido em uma discussão no supermercado, mas negou ter proferido comentários homofóbicos ou ameaças. Alegou que a discussão ocorreu devido a um mau atendimento.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Governo autoriza renegociação de dívidas de produtores rurais

 A medida pode ser tomada a critério dos bancos para produtores familiares e empresariais que tenham sido prejudicados por adversidades climáticas ou dificuldades de comercialização

Clima afetou produção de milho
Clima afetou produção de milho (Foto: REUTERS/Raquel Cunha)

BRASÍLIA (Reuters) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nesta quinta-feira instituições financeiras a renegociarem até 100% das parcelas que vencem este ano de operações de crédito rural de investimento relacionadas à produção de soja, milho e bovinocultura em 17 Estados.

A medida pode ser tomada a critério dos bancos para produtores familiares e empresariais que tenham sido prejudicados por adversidades climáticas ou dificuldades de comercialização. Ela vale para operações contratadas com recursos controlados ao amparo dos programas de investimento rural do BNDES, assim como linhas dos fundos constitucionais.

Em nota, o CMN argumentou que a medida foi necessária porque o clima nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras nas safra 2023/2024, principalmente de soja e milho, reduzindo a produtividade.

O conselho, formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, também citou dificuldades relacionadas à queda dos preços de soja, do milho, da carne e do leite em algumas federações.

O CMN informou que, caso todas as parcelas enquadradas nos critérios da resolução sejam prorrogadas, o custo será de 3,2 bilhões de reais, distribuído de 2024 a 2030, valor que será descontado dos recursos a serem destinados à equalização de taxas do plano safra 2024/2025.

Fonte: Brasil 247 com Isabel Versiani na Reuters 

 

Miguel Díaz Bermúdez tem reunião com Gleisi: 'é importante aprofundar a relação entre Brasil e Cuba'

 

'Concordamos com o excelente estado dos laços entre os dois países', disse o presidente cubano

Gleisi Hoffmann e Miguel Díaz Bermúdez
Gleisi Hoffmann e Miguel Díaz Bermúdez (Foto: Rede Social )

 O presidente cubano, Miguel Díaz Bermúdez, destacou nesta quinta-feira (28) que teve um encontro com a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

"Mantive conversas com o presidente do Partido dos Trabalhadores, @gleisi. Concordamos com o excelente estado dos laços entre ambas as organizações políticas e com a importância de aprofundá-los. Enviei saudações afetuosas ao Presidente @LulaOficial, líder do PT", escreveu Bermúdez.

Autoridades dos Estados Unidos iniciaram na década de 60 um bloqueio econômico contra Cuba, onde lideranças políticas defendiam o socialismo e tinham influências das ideias marxistas-leninistas.

Em 2023, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o fim do embargo econômico à ilha caribenha. Cuba mantém relações com países como China e Rússia - para os americanos, os governos dessas duas nações representam uma ameaça ao imperialismo estadunidense.

O governo cubano foi agredido pela gestão de Jair Bolsonaro (PL), que adotava uma política externa mais alinhada aos EUA. Com a volta de Lula, o Brasil está retomando aos poucos a relação com o país localizado na América Central.

Fonte: Brasil 247

quinta-feira, 28 de março de 2024

Gleisi critica 'a falta de responsabilidade nojenta da Folha' e ressalta que o PT apoia Nísia Trindade na Saúde

 

A deputada afirmou ter lido "com espanto" uma matéria que tentou passar a mensagem sobre possíveis dificuldades de gestão no ministério

Nísia Trindade (círculo) e Gleisi Hoffmann
Nísia Trindade (círculo) e Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara I Marcelo Camargo / Agência Brasil)

 A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), fez uma dura crítica à Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (28) após uma reportagem sinalizar que o Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, está com dificuldades de gestão. "Reafirmamos aqui nosso apoio à ministra Nísia", escreveu a parlamentar na rede social X.

A deputada afirmou ter lido "com espanto" a matéria do jornal. "Não há nenhuma pressão por parte do PT para isso! Temos no companheiro Swedenberger Barbosa total confiança, reconhecemos seu trabalho e sua importância para a gestão do Ministério. Reafirmamos aqui nosso apoio a ministra Nídia e ao companheiro Berger, como o chamamos. A falta de responsabilidade da Folha de São Paulo é nojenta" continuou.

De acordo com a petista, "o jornal deveria dizer quem está plantando essas informações ou falando pelo PT". Matérias como esta tem objetivo de desgastar pessoas, o ministério e o próprio governo!", afirmou.

A ministra Nísia Trindade comentou sobre o posicionamento de Gleisi. "Obrigada pelo apoio de sempre, querida @gleisi. O secretário @BergerBarbosa é de absoluta confiança e exerce um trabalho excepcional no @minsaude. Impensável supor que haja qualquer tipo de pressão. Seguiremos nossa parceria, que vem de longa data, desde os tempos de Fiocruz".

Fonte: Brasil 247

 

AGU solicita que plataformas removam fake news associando Flávio Dino a Chiquinho Brazão, suspeito no caso Marielle

 A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia solicita a exclusão de 136 publicações

Ministro Flávio Dino durante a sessão da Primeira Turma do STF
Ministro Flávio Dino durante a sessão da Primeira Turma do STF (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

 A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou, na quarta-feira (27), notificações extrajudiciais às plataformas Facebook, X (antigo Twitter) e Kwai, exigindo que removam, em até 24 horas, publicações que associam o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino aos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, suspeitos de serem os mandantes da execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

Os pedidos foram enviados pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) e solicitam a exclusão de 136 publicações: 79 no Facebook, 40 no Twitter e 17 no Kwai. Caso as redes sociais não removam o conteúdo, a AGU solicita que as informações sejam marcadas como "falsas" pelas plataformas.

As postagens notificadas teriam atingido mais de 1 milhão de visualizações nas redes sociais e começaram a ser compartilhadas no domingo (24), após a prisão de Rivaldo Barbosa, Domingos Brazão e Chiquinho Brazão. Nessas publicações falsas, perfis bolsonaristas estariam tentando relacionar o PT ao assassinato da vereadora.

Fonte: Brasil 247 com informações de CartaCapital

Datafolha: insegurança nas ruas à noite alcança 2 de cada 3 brasileiros

 

De acordo com os números, aqueles que respondem ter um pouco de insegurança são 26%

Ônibus incendiado em Brasília
Ônibus incendiado em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

 A pesquisa Datafolha mostrou que a proporção de pessoas que dizem sentir muita insegurança nas ruas após escurecer é de 39%, quase quatro a cada dez brasileiros. De acordo com os números, aqueles que respondem ter um pouco de insegurança são 26%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo jornal Folha de S.Paulo.

Dois de cada três brasileiros (65%) dizem sentir alguma insegurança ao andar nas ruas durante a noite. Os entrevistados que se sentem "muito seguros" são 14%, uma proporção que se mantém estável nas pesquisas desde março de 2022.

O Datafolha ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em todo o país nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro geral é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Moraes concede liberdade provisória a coronéis da PMDF presos no 8/1


Apesar da soltura, Klepter Rosa, Fábio Augusto Vieira e Marcelo Casimiro deverão cumprir medidas cautelares

Alexandre de Moraes (à esq.) e Fabio Augusto Vieira
Alexandre de Moraes (à esq.) e Fabio Augusto Vieira (Foto: ABR | Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília)

 

Os coronéis Klepter Rosa, Fábio Augusto Vieira e Marcelo Casimiro, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), receberam nesta quinta-feira (28) a concessão de liberdade provisória, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa a coluna Grande Angular do portal Metrópoles.

O trio estava preso desde 18 de agosto de 2023 por acusações relacionadas aos atos terroristas bolsonaristas de 8 de janeiro daquele ano. As acusações envolviam omissão, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e violação dos deveres. 

Apesar da liberdade provisória, eles deverão cumprir medidas cautelares, como ter que respeitar recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana, proibição de deixar o Distrito Federal e a obrigação do uso da tornozeleira eletrônica e de se apresentar à Vara de Execuções Penais do DF nas segundas-feiras. Além disso, tiveram o passaporte cancelado e o porte de arma de fogo suspenso. O uso de redes sociais e a comunicação com outros investigados também estão proibidos. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Grande Angular do portal Metrópoles

Internautas repercutem o Datafolha, que aponta o PT como o partido preferido dos brasileiros: 'o povo sabe quem luta por ele'

 

'É a legenda mais querida, mesmo sendo massacrada pela mídia golpista e pelas fake news da extrema direita', escreveu um perfil em rede social

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

 

Internautas repercutiram a pesquisa Datafolha após o levantamento apontar preferência dos eleitores pelo PT. De acordo com as estatísticas, 41% dos entrevistados afirmaram que são petistas 41% dos ouvidos, ante 31% eleitores de Jair Bolsonaro (PL). Os dados foram divulgados na última sexta-feira (22).

Internautas reagiram. "PT é partido mais querido do BR, mesmo sendo massacrado pela mídia golpista BR e as fakenews que ela inventa e a extrema direita espalha. Não adianta lutar contra... o povo sensato sabe quem luta por ele".

Sobre as eleições de 2022, 90% disseram ter escolhido o melhor candidato e afirmaram não se arrepender do voto. Entre os eleitores de Lula, 92% avaliam ter votado no melhor candidato. Apenas 8% se arrependem do voto. No bolsonarismo, 88% de seus eleitores relataram que votariam novamente em Bolsonaro; 10% declararam ter se arrependido pelo voto.

A pesquisa foi realizada presencialmente com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais em 147 cidades nos dias 19 e 20 de março, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.





Fonte: Brasil 247

 

Ipea: 2024 deve terminar com inflação oficial em 4%

 

Projeção está dentro da meta do Banco Central, que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos

Cédulas de real
Cédulas de real (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

 

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimou, nesta quinta-feira (28), que a inflação oficial do país terminará 2024 em 4%, ou seja, dentro da meta estipulada pelo Banco Central.

O dado faz parte da análise trimestral feita pelo Ipea, que manteve a expectativa anunciada em dezembro. Porém, houve mudança no comportamento inflacionário esperado.

A projeção assinada pelos pesquisadores Maria Andréia Parente Lameiras e Marcelo Lima de Moraes detalha que os preços dos alimentos pressionaram mais o bolso dos brasileiros no começo do ano. Em contrapartida, houve um alívio do item serviços de educação, em fevereiro, o que gerou um recuo das previsões de alta do grupo serviços livres (além de educação, inclui outros gastos como transportes, recreação e serviços médicos e comunicação).

“Enquanto a projeção para a inflação de alimentos avançou de 3,9% para 4,1%, impactada pelos aumentos acima dos previstos no primeiro bimestre do ano, a estimativa para os serviços livres recuou de 5% para 4,8%, refletindo um reajuste mais ameno dos serviços de educação (6,3%), antes o projetado anteriormente (7,5%)”, escrevem os técnicos.

No entanto, os pesquisadores não descartam que possa haver fatores internacionais que causem mudança de rumos na inflação, como mais crescimento no exterior e fim de conflitos armados que mexem com cadeias de suprimentos.

A estimativa do órgão ligado ao Ministério do Planejamento e Orçamento se refere ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Ipea identifica um processo de desinflação da economia brasileira. Para justificar essa observação, o instituto aponta que “em fevereiro, a inflação acumulada em 12 meses recuou pelo quinto mês consecutivo, atingindo a taxa de 4,5%”. Essa taxa está 1,1 ponto percentual abaixo da registrada no mesmo período de 2023. O ano passado terminou com IPCA de 4,62%.

O estudo traz projeções também para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que terminaria 2024 em 3,8%. O INPC apura a elevação do custo de vida de famílias com renda de um a cinco salários mínimos, enquanto o IPCA estende a amostra para até 40 salários mínimos.

META DE INFLAÇÃO - A projeção do Ipea de 4% de IPCA em 2024 está dentro da meta do Banco Central (BC), que é de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A inflação projetada figurar dentro desse intervalo é um dos fatores que ajudam o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic.

Um reflexo de Selic mais baixa é estímulo do crescimento econômico e geração de emprego e renda. Desde a última reunião do Copom, em 20 de março, a taxa está em 10,75% ao ano. Nesta terça-feira (26), o IBGE divulgou o IPCA-15, tido como prévia da inflação, que acumula 4,14% em 12 meses.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Melhora na renda retirou 20 milhões de brasileiros da insegurança alimentar em 2023


O aumento real do salário mínimo, a recomposição do Bolsa Família e o controle da inflação tiveram impacto direto no resultado

(Foto: Ricardo Stuckert)

 

Em 2023, cerca de 20 milhões de brasileiros saíram do quadro de insegurança alimentar moderada ou grave, informa a Folha de S. Paulo. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Fome Zero, baseado em dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, fatores como o aumento da massa de rendimentos do trabalho, a recomposição do Bolsa Família e a desaceleração dos preços dos alimentos desempenharam papéis cruciais nessa transformação.

Os números revelam que entre o quarto trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023, houve uma redução significativa, passando de 65 milhões para 45 milhões, no total de pessoas em situação de insegurança alimentar moderada ou grave. Especificamente, o contingente de indivíduos exclusivamente em insegurança alimentar grave diminuiu de 28 milhões para 20 milhões.

O aumento real de 11,7% na massa de rendimentos do trabalho foi apontado como um dos principais impulsionadores dessa mudança, representando o maior crescimento desde o Plano Real, de acordo com análises realizadas por Marcos Hecksher, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Além disso, os números divulgados por Marcelo Neri, diretor da FGV Social, indicam um salto de 12,5% na renda real domiciliar per capita em 2023, considerando o rendimento das famílias dividido pelo total de membros.

A recomposição do Bolsa Família, que elevou o valor do benefício para R$ 600 por família, acrescido de R$ 150 por criança até 6 anos, também teve um impacto positivo na mitigação da insegurança alimentar. Somado a isso, melhorias no mercado de trabalho contribuíram para essa conquista.

Os especialistas acreditam que, com esses avanços, a taxa de pobreza do país deve apresentar uma queda expressiva quando forem calculados os dados completos da Pnad Contínua de 2023. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo