quinta-feira, 28 de março de 2024

BC volta atrás em discurso e passa a criticar aumento de impostos

 Um dos eixos econômicos do governo Luiz Inácio Lula da Silva prevê a recuperação da base fiscal da União

Entrada do Banco Central em Brasília 22/03/2022
Entrada do Banco Central em Brasília 22/03/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - Aumentos de impostos promovidos no ano passado deram a principal contribuição para que a inflação ficasse acima da meta em 2023, apontou nesta quinta-feira o Banco Central, em seu Relatório Trimestral de Inflação.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano passado em 4,62%, 1,37 ponto percentual acima da meta de 3,25%, mas dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

No relatório, o BC decompôs os principais fatores que influenciaram a alta de preços e concluiu que medidas tributárias, principalmente a reoneração dos impostos federais e o aumento do ICMS (estadual) sobre combustíveis, foram os fatores que apresentaram a principal contribuição para o desvio da inflação em relação à meta, de 1,26 ponto percentual.

Um dos eixos econômicos do governo Luiz Inácio Lula da Silva prevê a recuperação da base fiscal da União, o que inclui recomposição da coleta de tributos e a criação de novas cobranças no que a atual gestão trata como correção de distorções, como taxações sobre contribuintes de alta renda.

Governos estaduais também têm reajustado alíquotas de tributos, que haviam sido cortadas por conta de medidas articuladas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, com governadores alegando riscos à saúde financeira dos entes.

Apesar da constatação apresentada pela autoridade monetária, membros da diretoria do BC elogiaram ao longo do ano passado o esforço do governo para recompor a base de arrecadação e estabilizar a trajetória do endividamento público.

De acordo com o BC, também contribuíram para a alta da inflação em 2023, em menor magnitude, as expectativas para a evolução dos preços à frente (+0,69 ponto percentual) e a inércia da inflação do ano anterior (+0,61 ponto percentual).

Em sentido contrário, a chamada inflação importada, que inclui preços de commodities e variação cambial, contribuiu para uma redução de preços (-0,91 ponto). Também houve influência da ociosidade da economia (-0,37 ponto).

Fonte: Brasil 247

 

Braga Netto condecorou delegado Rivaldo Barbosa com medalha do pacificador em 2018

 

Rivaldo Barbosa é suspeito de ser o mentor do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ele foi condecorado pelo Exército Brasileiro quatro meses após o crime

Braga Netto e Rivaldo Barbosa
Braga Netto e Rivaldo Barbosa (Foto: Alan Santos/PR | Reprodução/TV Globo)

Por Cleber Lourenço, Agência Pública - Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, delegado da Polícia Civil suspeito de ser o mentor do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, foi condecorado pelo Exército Brasileiro com a Medalha do Pacificador em julho de 2018, quatro meses após as mortes.

A informação, inicialmente divulgada pela revista Sociedade Militar, traz novos detalhes na apuração da Agência Pública e confirmada pelo Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEX).

A comenda foi dada ao delegado por recomendação do Comando Militar do Leste (CML), à época chefiado pelo general Walter Braga Netto. Já a portaria que oficializou a destinação da comenda foi assinada pelo então comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas.

Procurado para comentar o motivo da condecoração, o general Braga Netto não retornou até a publicação.

A Medalha do Pacificador, cunhada em portaria em 25 de agosto de 1953, atualizada em 2015, transformou-se em honraria para militares e civis brasileiros e estrangeiros que tenham prestado serviços relevantes para o Exército e que tenham estreitado laços de amizade entre o Exército do Brasil e o de outras nações.

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu a honraria em dezembro de 2018 por ter salvado em 1978 um soldado da 2ª Bateria de Obuses do 21º Grupo de Artilharia de Campanha que estava prestes a se afogar durante atividade de instrução militar. No caso de Rivaldo, não fica claro o motivo da honraria recebida do Exército.

A mesma portaria afirma que a comenda pode ser cassada se o condecorado for condenado pela Justiça por crime contra a integridade e a soberania nacionais ou atentado contra o erário, as instituições e a sociedade brasileira.

Investigações do caso Marielle e Anderson - Não foi a primeira vez que Rivaldo seria recomendado pelo CML, segundo um depoimento do general Richard Nunes, que consta no inquérito da Polícia Federal (PF) sobre o caso Marielle e Anderson. De acordo com o depoimento, Rivaldo só teria sido indicado após negativa do delegado Delmir Gouvea, que trabalhou com Nunes durante a atuação da Força de Pacificação na Comunidade da Maré. O general afirmou aos investigadores que o nome de Rivaldo surgiu em uma lista de recomendações para o cargo elaborada pelo próprio CML.

O delegado Rivaldo já era conhecido do general Mauro Sinott, que foi chefe de gabinete de Braga Netto no CML e na intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Sinott teria conhecido Rivaldo Barbosa durante a ocupação militar do complexo da Maré.

Ainda segundo o relatório da PF, na ocasião da indicação de Rivaldo para a cargo, já estavam na iminência de eclodir suspeitas retratadas em dois Procedimentos de Investigação Criminal (PICs) realizados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Os PICs mencionados pela PF são identificados pelos números 2022.00603050 e 2018.00790221.

À época de sua condecoração pelo CML, já existiam informações de que o delegado Rivaldo estava na mira da Justiça por suspeita de proximidade com a contravenção no Rio de Janeiro.

Além disso, o subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, o delegado da PF Fábio Galvão, chegou a alertar Braga Netto sobre a proximidade de Rivaldo com a milícia.

No mesmo mês em que recebeu a comenda, o delegado foi alvo de um pedido de afastamento pelos promotores Cláudio Calo e André Guilherme Freitas, da 24ª Promotoria de Investigação Penal, que apontaram irregularidades em licitações de informática realizadas por Rivaldo.

Tais informações não impediram que o CML indicasse o nome do delegado para o cargo de chefia e posteriormente para a condecoração.

Ainda segundo o CCOMSEX, no ano de 2018, foram dadas 949 Medalhas do Pacificador a militares e civis em todo o país.

Diante das informações e da prisão de Rivaldo, a Pública questionou o Exército se o delegado continuará com a medalha ou se ela será cassada, mas não houve retorno sobre esse questionamento.

No entanto, fontes no Exército consultadas pela reportagem alegam que o assunto está sendo avaliado, mas que seria cedo para firmar posição sobre a cassação da comenda e que seria necessário esperar a condenação em definitivo.

Segundo o capítulo VI da portaria de 2015, as condições de cassação da honraria se baseiam em atentados à dignidade, à honra e à moralidade ou, ainda, se o agraciado for condenado em sentença transitada em julgado por crime contra a integridade e a soberania nacionais ou atentado contra o erário, as instituições e a sociedade brasileira.

Fonte: Brasil 247

 


“Bote fé no Brasil”: Lula acena a evangélicos em novo slogan do governo

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Reprodução)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está se preparando para lançar uma nova estratégia de comunicação com a adoção da frase “Bote Fé no Brasil” em seu material publicitário a partir do próximo mês de abril.

A iniciativa tem como objetivo principal não apenas sinalizar avanços e conquistas para a população em geral, mas também fazer um aceno direto ao eleitorado evangélico, um segmento importante na base de apoio política do país.

De acordo com o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a escolha da expressão “Bote Fé no Brasil” não é aleatória. Ela está intimamente ligada à meta estabelecida pelo governo para transformar o ano de 2024 no “ano das entregas”. Essa meta visa evidenciar os esforços do governo em implementar políticas e programas que tragam benefícios tangíveis à população, como melhorias na infraestrutura, na saúde, na educação e em outros setores importantes para o desenvolvimento do país.

“O governo tem um slogan, que é uma espécie de guarda-chuvas, que é ‘União e Reconstrução’, e em determinados períodos frases são destacadas atendendo a situações específicas”, disse Pimenta.

O ministro Paulo Pimenta. (Foto: Reprodução)

Além disso, a menção à “fé” na frase está alinhada com peças publicitárias veiculadas no ano anterior, que faziam uso de expressões como “graças a Deus”, buscando estabelecer uma conexão emocional com os cidadãos.

Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que a gestão Lula utiliza estratégias de comunicação para promover suas políticas e iniciativas.

Pimenta mencionou que já foram adotados outros slogans ao longo do mandato, cada um com o propósito de refletir momentos específicos da gestão e dialogar com as demandas da sociedade. Desde o início do governo, com o mote “O Brasil voltou”, até iniciativas mais recentes como “Brasil um só povo”, visando combater a polarização, o governo tem buscado utilizar a comunicação como uma ferramenta estratégica para se conectar com a população.

A decisão de incluir a frase “Bote Fé no Brasil” em ações de comunicação a partir de abril mostra o reconhecimento do governo sobre a importância de transmitir uma mensagem de esperança e confiança em um momento em que a população espera por resultados concretos de suas políticas.

“Agora, identificamos por meio de pesquisas que há uma grande parcela de brasileiros que avaliam o governo como regular e que têm a expectativa de mais entregas. ‘Bote fé no Brasil’ dialoga com esse cenário de colheita, de esperança”, afirmou o ministro.

Essa estratégia também tem como objetivo alcançar os evangélicos, um segmento que historicamente apresenta desafios para Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT). A intenção é ampliar o diálogo com diferentes grupos sociais e reforçar a ideia de uma gestão inclusiva e comprometida com o bem-estar de todos os brasileiros.

Fonte: DCM

VÍDEO – Daniel Alves é xingado ao comparecer a tribunal em Barcelona: “Estuprador, puto!”


Daniel Alves. (Foto: Reprodução

 Daniel Alves, ex-lateral da seleção brasileira, compareceu ao tribunal em Barcelona, Espanha, na quarta-feira (27). Na ocasião, o ex-atleta foi xingado por pessoas do lado de fora do prédio. Ele foi condenado a 4 anos e meio de prisão por estupro e tem ido regularmente ao tribunal como parte das medidas restritivas impostas pela Justiça espanhola.

Durante a chegada e saída do tribunal, Alves foi alvo de xingamentos de pessoas que estavam presentes. Um homem o chamou de “estuprador” e “puto”, enquanto uma mulher ironizou seu comportamento “tranquilo”. O jogador foi solto após o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros, arrecadada com a ajuda de amigos, incluindo Memphis Depay, do Atlético de Madrid.

Após ser solto, o Ministério Público de Barcelona chegou a pedir à Justiça que revogasse sua liberdade provisória, alegando risco de fuga. No entanto, a Justiça decidiu que não há mais esse risco e impôs medidas restritivas adicionais ao ex-jogador.

Fonte: DCM

PF prende suspeito de criar perfil falso de Lewandowski em rede social


Ricardo Lewandowski. Foto: reprodução

 A Polícia Federal realizou buscas nesta quinta-feira (28) em Osasco (SP) contra um indivíduo suspeito de criar um perfil falso em uma rede social em nome do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, conforme informações do G1.

De acordo com a PF, o suspeito criou uma conta no Instagram usando o nome e a foto de Lewandowski, sem autorização ou conhecimento do ministro.

A PF não especificou, no comunicado divulgado, se o indivíduo chegou a fazer publicações se passando pelo ministro.

“A investigação terá continuidade para esclarecer qual era o objetivo do investigado com a criação de perfil falso, bem como para verificar se outras autoridades públicas foram vítimas desse crime”, diz a PF no material divulgado.

Além disso, a corporação também conduzirá investigações para determinar se outras autoridades públicas foram alvo desse tipo de crime.

Fonte: DCM com informações do G1

BC amplia estimativa de expansão do crédito em 2024 para 9,4%, ante 8,8%

 

Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 10,2% em 2024

Sede do Banco Central, em Brasília 22/03/2022
Sede do Banco Central, em Brasília 22/03/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


(Reuters) - O Banco Central prevê um crescimento do crédito no país de 9,4% este ano, ante estimativa de 8,8% feita em dezembro, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira.

Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 10,2% em 2024, contra expectativa anterior de 9,4%. Para as empresas, a alta foi calculada em 8,0%, ante 7,7% no último relatório.

Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora uma expansão de 8,9% (+8,1% antes). Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de alta de 10,0% (+9,7% antes).

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Gilmar opina sobre Bolsonaro antes de STF julgar casos e abre debate sobre imparcialidade

 Ministro já foi questionado anteriormente por antecipar opiniões; afastamento é improvável

O ministro Gilmar Mendes , do Supremo Tribunal Federal (STF), tem feito uma série de críticas relacionadas a casos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.

As falas antecedem a chegada dos processos contra Bolsonaro e sobre golpismo à pauta de julgamentos da corte e levantam questionamentos já feitos anteriormente sobre possível prejulgamento e quebra da imparcialidade.

A Lei Orgânica da Magistratura Nacional veda aos magistrados “manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem”, relata a Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (28/03).

Apesar disso, é improvável que Gilmar seja afastado do caso ou mesmo sofra qualquer sanção, avaliam especialistas, seja porque o STF jamais aceitou um pedido de impedimento ou suspeição de ministros, seja porque os casos mencionados pelo ministros estão ainda na fase de inquérito —o das milícias digitais.

O próprio Gilmar já teve a imparcialidade questionada no debate público ou em juízo por emitir opiniões antes do julgamento em outros casos, como o da nomeação do atual presidente Lula para ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT) e na Lava Jato. Nunca chegou a ser afastado de um julgamento em razão disso.

Em relação a Bolsonaro, o ministro afirmou em evento no dia 19 que houve um salto “de especulações para provas” ao comentar investigações que levaram a Polícia Federal a indiciar o ex-presidente no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

“Em se tratando das investigações gerais, e eu como um observador da cena já há muito tempo, raramente a gente teve avanços tão significativos”, afirmou.

No mesmo evento, o ministro declarou que o Brasil superou “armadilhas ditatoriais”.

O jornal ainda informa que procurou o STF, mas que o órgão não se manifestou sobre as declarações de Gilmar.

Cássio Casagrande, professor de direito constitucional da UFF (Universidade Federal Fluminense), avalia como graves falas públicas de Gilmar e outros ministros do STF sobre casos a serem julgados ou com opiniões que resvalam em questões políticas.

Especialista em direito comparado, ele ressalta que a postura contrasta com a de ministros da Suprema Corte dos Estados Unidos. “E lá não tem Loman [Lei Orgânica da Magistratura Nacional], é algo da própria tradição cultural”, afirma.

Casagrande lembra que a aclamada juíza da Suprema Corte americana Ruth Ginsburg divulgou nota dizendo-se arrependida após ter feito comentários negativos sobre Donald Trump, entre os quais um em tom jocoso de que, caso o marido dela estivesse vivo, iria querer se mudar para a Nova Zelândia se o republicano fosse eleito presidente.

“Nós ainda não encontramos um mecanismo institucional para inibir essas extravagâncias”, diz Casagrande.

Advogado e doutor pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Eugênio Pacelli de Oliveira explica que não há previsão específica no Código de Processo Penal para declarar suspeito ou impedido um magistrado em decorrência de manifestações públicas sobre casos em andamento.

Por outro lado, afirma, condutas assim poderiam em tese ser classificadas como “incompatibilidade”, termo presente no Código de Processo Penal e mais aberto a interpretação.

Por outro lado, ele avalia que o fato de os casos de Bolsonaro comentados por Gilmar ainda estarem na fase de inquérito pode ser um argumento a favor do ministro, uma vez que a Lei Orgânica da Magistratura usa o termo “processo”, o que se referiria a uma ação penal, e não “investigação”.

Ele ressalta ainda que só o próprio Supremo poderia decidir por eventual afastamento de ministro em casos similares, já que a corte não está submetida ao controle do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Fonte: Agenda do Poder

Conselho do Ministério da Justiça recomenda fim de cantinas em cadeias

 O texto aprovado estabeleceu que os estados devem atuar para “não expandir” as cantinas e que “atuem” para o “encerramento das existentes”

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Ministério da Justiça, aprovou, nessa quarta-feira (26/3), uma recomendação de extinção de cantinas em unidades prisionais em todo o país. A medida passa a valer após a publicação no Diário Oficial, que deve acontecer até a próxima segunda-feira (1º/4).

O texto aprovado estabeleceu que os estados devem atuar para “não expandir” as cantinas já existentes e que “atuem” para o “encerramento das existentes”. Entre as justificativas para a recomendação, o Conselho cita que os estabelecimentos são, “historicamente” ocupados por organizações criminosas.

“As organizações criminosas, historicamente, ocuparam os espaços e ganharam força justamente a partir das falhas do Estado na garantia de estruturas mínimas de controle nos estabelecimentos prisionais”, disse a recomendação para a extinção das cantinas.

A informação é do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, que diz que o documento também citou que as empresas privadas responsáveis pelas cantinas nos presídios têm atuação “extremamente problemática” e que os negócios “visam o lucro, independente do compromisso com a segurança do estabelecimento prisional”.

Na aprovação, dois conselheiros, Alexandre Mantovanelli e Alexander Barroso, destacaram que o passo é um avanço no combate a organizações criminosas, sejam elas no âmbito do colarinho branco ou não.

Dentro do Conselho, entretanto, é sabido que a medida pode ser alvo de questionamento das entidades e lideranças de direitos humanos e de apenados.

Presídios no Rio

No ano passado, durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a secretária estadual de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, revelou que as cantinas do sistema penal fluminense operavam sem licitação. A situação gerou uma grande crise entre a secretária e os deputados da Casa. Porém, a pasta informou que o processo licitatório já estava em andamento.

Fonte: Agenda do Poder

Colômbia expulsa diplomatas argentinos após Milei chamar Petro de “assassino terrorista”

 Milei também fez críticas ao presidente do México, Andrés Manuel López Obrador: ‘É um elogio que um ignorante como o López Obrador fale mal de mim, isso me enaltece’

O governo da Colômbia ordenou nesta quarta-feira (27) a expulsão de todo o corpo diplomático da Argentina no seu país, em protesto pelas declarações que o presidente Javier Milei fez contra o chefe de Estado colombiano, Gustavo Petro.

“As expressões do presidente argentino deterioraram a confiança da nossa nação, além de ofenderem a dignidade do presidente Petro, que foi eleito democraticamente”, afirmou o governo da Colômbia em comunicado.

A decisão acontece depois de Milei dizer, em entrevista a Andrés Oppenheimer, da CNN Brasil que “não se pode esperar muito de alguém que foi um assassino terrorista”, em referência ao passado de guerrilha de Petro.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, o alcance da expulsão “será comunicado à embaixada argentina através dos canais institucionais diplomáticos”.

Antes de a decisão ser anunciada, o embaixador colombiano na Argentina, Camilo Romero, antecipou no X que o governo colombiano “está explorando todas as medidas” para responder às declarações de Milei contra o Petro.

Fonte: Agenda do Poder

"Não acredito na pesquisa que aponta vitória de Bolsonaro sobre Lula numa hipotética eleição hoje", diz Helena Chagas

 "Pesquisas são pesquisas, e a mais de dois anos e meio das eleições, vale tudo", aponta a jornalista

Helena Chagas
Helena Chagas (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

 Por meio de postagem no X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (28), a jornalista Helena Chagas disse não acreditar no resultado do levantamento do instituto Paraná Pesquisas que aponta para uma vitória de Jair Bolsonaro (PL) sobre o presidente Lula (PT) em uma simulação de disputa presidencial neste ano. De acordo com os dados obtidos, no cenário principal, Bolsonaro lideraria com 37,1% das intenções de voto, enquanto Lula ficaria logo atrás com 35,3%. Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estariam tecnicamente empatados. Em um segundo turno entre Bolsonaro e Lula, o ex-mandatário teria uma pequena vantagem, com 41,7% das intenções de voto contra 41,6% de Lula.

Para a jornalista, "pesquisas são pesquisas" e, com as eleições presidenciais ainda longe do radar, "vale tudo". "Vejam bem, pode ser até que, apesar dos 300 mil empregos gerados em fevereiro e de outros bons números da economia, o governo Lula esteja sofrendo mesmo desgastes com impacto nas pesquisas. Em vinte anos, sob o império das redes, a cabeça do eleitor mudou muito — empregos, nas condições atuais, talvez não representem mais o que representavam antes. Mas pesquisas são pesquisas, e a mais de dois anos e meio das eleições, vale tudo. Ninguém vai dizer que os institutos erraram lá atrás, e não vai aqui uma crítica generalizada a eles. Muitos são sérios. Posto isso, digo, em sã consciência: não acredito na pesquisa que aponta vitória de Bolsonaro sobre Lula numa hipotética eleição presidencial nos dias de hoje. Ponto final", publicou Helena Chagas.

Fonte: Brasil 247

 

Gaúchos 'descomemoram' o golpe de 1964 com diversas ações; confira agenda de Porto Alegre

 

Debates, atos, discursos, exposições e mostras cinematográficas integram a programação que segue até o mês de maio

(Foto: Reprodução)


Brasil de Fato - Diversas ações estão sendo realizadas este ano em "descomemoração" aos 60 anos do golpe militar de 1964 em Porto Alegre. Militantes de esquerda, movimentos sociais e partidos políticos têm realizado atos públicos, sessões de cinema e debates sobre os acontecimentos trágicos daquele ano. O primeiro deles foi o ato unificado no Largo Glênio Peres, que reuniu cerca de mil pessoas no sábado (23).

Na noite de quarta-feira (27), no centro de memória denominado Casa de Diógenes José Carvalho de Oliveira, houve um evento com o músico Pedro Munhoz, famoso com a música Canção da Terra, tema da novela Flor do Caribe da Rede Globo. Os anfitriões Guilherme Oliveira, filho de Diógenes e jornalista, e Ciro Ferreira, músico e sociólogo, articularam também a presença de importantes nomes da política brasileira presos durante a ditadura, como Olívio Dutra e Raul Pont.

Antes, na segunda-feira (22), às 19h aconteceu no auditório do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) um ato-debate para comemorar os 60 anos de existência do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e os 45 anos de seu registro formal.

Próximas ações - No dia 1ª de abril haverá, pela manhã, um ato e protocolo de abaixo-assinado de partidos, entidades, instituições e personalidades solicitando ao prefeito Sebastião Melo (MDB) uma audiência para discutir a instalação, em logradouro da cidade, de uma estátua já confeccionada do ex-presidente João Goulart.

No final da tarde, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, será inaugurada a exposição fotográfica Os 60 anos da Instauração do Regime Militar de 1964, que permanecerá até o dia 5 de abril. Às 19h, na Cinemateca Capitólio, haverá a exibição do documentário Jango no Exílio.

Dia 4 de abril, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, haverá um ato que lembrará os 60 anos do golpe militar e a memória do tenente-coronel da Aeronáutica Alfeu de Alcântara Monteiro. Comandante da Base Aérea de Canoas (RS), ele foi a primeira vítima fatal do golpe, metralhado nesta data, há 60 anos.

Já no dia 8 de abril, às 13h30, a exposição fotográfica Os 60 anos da Instauração do Regime Militar de 1964 será inaugurada na Câmara de Vereadores de Porto Alegre e permanece até o dia 12 de abril. Na mesma data, às 18h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Porto Alegre e Triunfo/RS – (Sindipolo), haverá o debate 60 anos do golpe militar, imunidade até quando?.

Em 15 de abril, às 14h, o presidente da Associação de Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Rio Grande do Sul, Sérgio Bittencourt, usará a Tribuna Popular no Plenário da Assembleia Legislatgiva para falar sobre os 60 anos do golpe militar de 1964.

Mais para o final do mês, em 25 de abril, no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), às 19h, será realizado um debate sobre os 50 anos da Revolução dos Cravos de Portugal.

Durante todo o mês de maio, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindiBancários) promoverá uma mostra de cinema sobre os 60 anos do golpe militar. No mesmo mês os alunos do curso de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) promoverão exposição, debates, filmes, em especial sobre a luta dos professores e estudantes daquela universidade em resistência as ações resultantes do golpe de 1964.

Fonte: Brasil 247

 

Em MG, atos públicos marcam os 60 anos do golpe militar e cobram punição a golpistas

 

Belo Horizonte e Juiz de Fora convocam atos pela democracia no dia 1º de abril

Protesto contra a ditadura militar
Protesto contra a ditadura militar (Foto: Wikimedia Commons)


Brasil de Fato - Em Belo Horizonte, centrais sindicais, movimentos populares e partidos progressistas organizam um ato público, no dia 1º de abril, para marcar os 60 anos do golpe militar no Brasil e protestar contra a anistia aos golpistas envolvidos nos atos do 8 de janeiro, em Brasília.

Com o título “Sem Anistia! Ditadura nunca mais!”, a mobilização acontecerá a partir das 16h em frente ao prédio do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), na Avenida Afonso Pena, 2351, no centro da capital. 

Já na Zona da Mata Mineira, no município de Juiz de Fora, a cidade receberá a Marcha da Democracia, que reunirá entidades e ativistas políticos da própria cidade e do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo no que foi chamado de “marcha reversa”.

Segundo a Prefeitura do Município, que apoia a mobilização, serão percorridos os quase 180 km que separam a capital fluminense e a cidade mineira, em um trajeto contrário ao que o general Mourão Filho fez na madrugada do dia 1º de abril de 1964.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato