terça-feira, 26 de março de 2024

Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8


Além do benefício mínimo de R$ 600, há pagamento de adicionais

A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (26) a parcela de março do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 679,23. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,89 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,15 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 270 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, outras 100 mil de famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, 3,21 milhões de famílias foram incluídas no programa desde março do ano passado. Segundo a pasta, isso se deve à estratégia de busca ativa.

Regra de proteção

Cerca de 602 mil famílias estão na regra de proteção em março. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,49.

Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Março 2024
Arte Agência Brasil

 

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como aquelas vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 120 milhões


As apostas podem ser feitas até as 19h, no horário de Brasília

As seis dezenas do concurso 2.705 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 120 milhões.

Caso apenas um ganhador leve o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, terá uma renda média de R$ 680 mil por mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Por causa do feriado da Semana Santa, serão realizados somente dois sorteios da Mega-Sena nesta semana: hoje (26) e no sábado (30).

Timemania

A Timemania também está acumulada e pode pagar R$ 23 milhões pelo concurso 2.071 nesta terça-feira. A aposta custa R$ 3,50.

Para concorrer, basta o apostador escolher dez dezenas entre as 80 e um Time do Coração. São sorteados sete dezenas e um Time do Coração. Ganha quem acertar de três a sete números ou o time.

Fonte: Agência Brasil

Lobista deve indenizar filho de Lula em R$ 25 mil por chamá-lo de ‘idiota’

 

Fábio Luís Lula da Silva. Foto: Divulgação

O lobista Alexandre Paes dos Santos foi definitivamente condenado a indenizar Fábio Luís Lula da Silva em R$ 25 mil por tê-lo difamado em uma entrevista à revista Veja. O processo, encerrado sem possibilidade de recursos, decorreu de declarações nas quais Santos chamou Fábio Luís de “primário”, “idiota” e “uma decepção”.

A polêmica teve início em 2006, quando Santos concedeu uma entrevista à Veja, sugerindo que Fábio Luís atuava como lobista em Brasília a partir de um escritório. Posteriormente, ele negou tê-lo conhecido ou tê-lo visto em seu escritório.

Durante o processo, a revista apresentou gravações das conversas de Santos com o repórter, nas quais ele proferiu os insultos contra Fábio Luís, inclusive chamando-o de “primário” e “idiota”.

O desembargador Alcides Leopoldo e Silva Júnior afirmou que as ofensas foram dirigidas com a intenção de causar dano moral. A indenização, inicialmente estipulada em R$ 5.000, foi corrigida para R$ 25 mil devido às correções monetárias. Em setembro do ano passado, a decisão transitou em julgado após recursos.

Fonte: DCM

Suzane Von Richthofen teria tentado matar ex-namorada na prisão, diz site


Suzane Von Richthofen ao lado de Sandrão. Foto: Divulgação

 Suzane Von Richthofen, condenada pelo assassinato de seus pais, supostamente teria tentado matar sua ex-namorada, Sandra Regina Ruiz, conhecida como Sandrão, enquanto estava detida em Tremembé. O relacionamento entre as duas começou em 2014 e resultou em casamento, mas chegou ao fim em 2016, logo após Ruiz obter o direito ao regime semiaberto.

Segundo relatos do portal Em Off, durante um acesso de ciúmes, Von Richthofen teria tentado estrangular Sandrão, preocupada com a proximidade da ex-namorada com outra detenta.

Um agente penitenciário da época relatou que as discussões entre elas eram comuns, e o suposto ataque de Richthofen teria sido crucial para a transferência de Sandra para outra instituição prisional. Testemunhos de outras presas corroboraram que Suzane tornava-se agressiva quando tomada pelo ciúme.

Suzane Von Richthofen, de origem de classe média alta, ficou notória por seu envolvimento no planejamento do assassinato de seus pais, Marisia e Manfred, junto com seu então namorado e irmão, respectivamente Daniel e Cristian Cravinhos. Atualmente, ela cumpre uma sentença de 39 anos pelo crime.

Fonte: DCM

Caso Marielle: Relatório da PF não prova que Lessa falou a verdade sobre encontros com irmãos Brazão

 


O relatório da Polícia Federal (PF) usado para prender os suspeitos ligados ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes não apresenta provas definitivas dos encontros com os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, detidos recentemente, conforme relatado na delação do ex-policial militar Ronnie Lessa.

Até o momento, as evidências para confirmar os relatos da delação premiada do ex-PM, considerado executor do crime, não estabelecem uma conexão direta entre a família Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, acusado de envolvimento na preparação do homicídio e de obstruir as investigações, segundo informações da Folha de S.Paulo.

No entanto, novas evidências obtidas pela PF indicam a origem provável do veículo clonado utilizado no crime, além de apontar um possível local onde as munições usadas no assassinato podem ter sido descartadas. O relatório também menciona tentativas frustradas de corroborar a colaboração do ex-PM com provas independentes.

Os irmãos Domingos Brazão, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), e o deputado federal Chiquinho Brazão foram presos sob suspeita de serem os mandantes do crime, ocorrido há seis anos. Ambos negam envolvimento no homicídio.

Rivaldo também foi detido sob suspeita de garantir a impunidade dos mandantes e executores antes do crime, além de dificultar as investigações, embora ele refute qualquer ligação com o caso.

As provas de corroboração tornaram-se uma exigência explícita para autorizar medidas cautelares, como a prisão preventiva, especialmente após a implementação do pacote anticrime em 2019, como resposta a possíveis abusos identificados na Operação Lava Jato.

Família de Marielle Franco se pronuncia após prisão dos irmãos Brazão; saiba detalhes sobre os suspeitos de serem os mandantes do crime - Glow NewsChiquinho Brazão, Marielle Franco e Domingos Brazão. Foto: reprodução

O relatório da PF reconhece as dificuldades em confirmar certos aspectos da delação de Lessa devido ao tempo decorrido desde o crime e ao envolvimento de agentes de segurança capazes de encobrir evidências e dificultar as investigações.

“Diante do abjeto cenário de ajuste prévio e boicote dos trabalhos investigativos, somado à clandestinidade da avença perpetrada pelos autores mediatos, intermediários e executor, se mostra bem claro que, após seis anos da data do fato, não virá à tona um elemento de convicção cabal acerca daqueles que conceberam o elemento volitivo voltado à consecução do homicídio de Marielle Franco e, como consequência, de seu motorista Anderson Gomes”, afirma o relatório.

“Neste sentido, a concatenação dos fatos trazidos pelos colaboradores, notadamente Ronnie Lessa, e a profusão de elementos indiciários revestidos de um singular potencial incriminador dos irmãos Brazão são aptos a atribuí-los a autoria intelectual dos homicídios ora investigados.”

O “potencial incriminador dos irmãos Brazão” é descrito em capítulo a parte, na qual a PF descreve a trajetória política polêmica do ex-deputado Domingos, suas ligações com milicianos, o envolvimento de assessores com grilagem de terras e a intricada rede de empresas da família.

Os encontros

Lessa relatou à polícia três encontros com a família Brazão, intermediados por Edmilson de Oliveira, conhecido como Macalé. No entanto, não há provas independentes que confirmem a realização desses encontros.

O primeiro encontro ocorreu durante o segundo semestre de 2017, quando o crime teria sido encomendado. Segundo o ex-policial militar, ele e Macalé se encontraram na lanchonete Baladinha e dirigiram-se às proximidades do hotel Transamérica, ambos localizados na Barra da Tijuca (zona oeste), para encontrar os irmãos Brazão.

A PF informou que não conseguiu encontrar registros das antenas de celulares referentes a 2017. No entanto, indicou que, em 2018, Macalé de fato frequentou a lanchonete.

O segundo encontro, também próximo ao hotel Transamérica, não possui uma data específica no relatório. Segundo o delator, a reunião tinha como objetivo convencer os irmãos a desistirem da exigência de que o crime não fosse cometido a partir da Câmara dos Vereadores.

O terceiro encontro, de acordo com Lessa, ocorreu em abril de 2018, aproximadamente um mês após o crime, em um local não especificado pela PF. Nessa ocasião, o objetivo era tranquilizar o ex-policial militar sobre as investigações. Os irmãos Brazão teriam afirmado, conforme relatado pelo delator, que Rivaldo estaria agindo para desviar o foco da apuração.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Esposa de Daniel Alves reativa redes sociais após jogador sair da cadeia


Perfil de Joana Sanz no Instagram. (Foto: Reprodução

 A modelo espanhola Joana Sanz, esposa do jogador Daniel Alves, reativou sua conta no Instagram após a soltura do marido na segunda-feira (25). Vale ressaltar, no entanto, que ela não fez nenhum pronunciamento público até agora.

Sanz desativou sua conta na semana passada, quando a Justiça espanhola concedeu liberdade provisória a Alves, condenado por estupro. Ela não se manifestou sobre a decisão antes de apagar o perfil.

Daniel foi liberado após cinco dias da decisão judicial, com o pagamento de fiança obtido por sua defesa em “empréstimos não bancários”. Joana foi uma das testemunhas no julgamento do jogador e não revelou publicamente seus sentimentos sobre o caso.

Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. Sua defesa recorreu da sentença e solicitou que ele aguardasse em liberdade. O valor pago na fiança do jogador foi de 1 milhão de euros.

Fonte: DCM

PF deflagra operação para combate crimes de contrabando e lavagem de dinheiro

 

São cumpridos nove mandados de busca e apreensão nos municípios de Joaçaba, Ouro, Capinzal e Zortéa, em Santa Catarina, e no município de Maximiliano de Almeida, no RS

(Foto: Divulgação/PF)

Nota da Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 26/3, a Operação Cigarro de Palha, que tem como objetivo combater o comércio de cigarros de procedência estrangeira, introduzidos clandestinamente no território nacional, e os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A PF cumpre nove mandados de busca e apreensão, nos municípios de Joaçaba, Ouro, Capinzal e Zortéa, em Santa Catarina, e no município de Maximiliano de Almeida, no Rio Grande do Sul.

A investigação foi iniciada em setembro de 2021, a partir da informação acerca do desvio de 308.500 maços de cigarros do Depósito de Mercadorias da Receita Federal em Joaçaba/SC, realizado mediante a colocação de serragem nas caixas em substituição aos cigarros contrabandeados apreendidos.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes associação criminosa, peculato, contrabando e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas previstas podem chegar a 12 anos de reclusão.

Fonte: Brasil 247 com Nota da PF

 

Ministros do STF avaliam que Bolsonaro quis se tornar um 'mártir' da extrema direita ao buscar refúgio na embaixada da Hungria

 

Avaliação é de que uma eventual decretação da prisão de Bolsonaro enquanto estivesse dentro de uma embaixada poderia incentivar a narrativa de perseguição contra ele

(Foto: Reuters | Agência Brasil)

 

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a estadia de Jair Bolsonaro (PL) na embaixada da Hungria, em Brasília, onde passou dois dias hospedado pouco depois de ter o seu passaporte apreendido pela Polícia Federal em fevereiro, no âmbito das investigações que apuram uma suposta trama para dar um golpe de Estado, pode ser interpretada como uma tentativa de Bolsonaro de buscar apoio internacional contra as investigações que enfrenta no Brasil.

Segundo a CNN Brasil, a leitura política é que o ex-mandatário poderia estar buscando se retratar como um "mártir" perante a comunidade internacional e a imprensa, fortalecendo laços com governos e líderes da direita e da extrema direita mundial. “É um fato que por ora prova por si só o seguinte: articulação internacional dos populistas autoritários que têm em comum pouco apreço pelas instituições democráticas”, disse um ministro do STF ouvido pela reportagem.

Nesta linha, Bolsonaro possui aproximação com figuras de extrema direita como o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, o presidente argentino, Javier Milei, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Para os integrantes da Corte, a possibilidade de Bolsonaro ser alvo de uma prisão enquanto estivesse dentro de uma embaixada poderia servir como um estímulo para a narrativa de perseguição que ele vem promovendo. Além disso, Bolsonaro estaria imune à prisão imediata por se encontrar em território considerado inviolável do país representado pela embaixada.

Na segunda-feira (25), o ministro do STF Alexandre de Moraes concedeu um prazo de 48 horas para que Bolsonaro explique a sua estadia na embaixada apresentasse sua explicação.Medidas mais duras, como um eventual pedido de prisão do ex-mandatário, porém, só deverão ser tomadas após uma consulta a outros ministros da Corte.

“Moraes tomará tal decisão se, previamente, contar com o apoio pelo menos de uma maioria dos ministros do STF para que o tribunal não venha a se manifestar contrário à prisão depois. Até mesmo ministros que defendem a prisão de Bolsonaro ressaltam que tudo seja feito de maneira muito bem fundamentada para não contribuir com a tese de perseguição”, destaca a reportagem.

Saiba mais - O jornal norte-americano The New York Times revelou que Jair Bolsonaro (PL) buscou refúgio na Embaixada da Hungria no Brasil durante o Carnaval, temendo ser preso em decorrência das investigações que pesam contra ele, desde tentar um golpe de Estado até falsificar certificados de vacinação. Bolsonaro teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no âmbito das investigações sobre uma trama golpista. Quatro dias depois, na noite de 12 de fevereiro, Bolsonaro foi filmado entrando na Embaixada da Hungria, onde permaneceu até o dia 14.

Bolsonaro esteve na companhia de seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe. A estadia de Bolsonaro na embaixada sugere uma tentativa de utilizar sua conexão com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um líder de extrema direita, como um meio de escapar da Justiça. Uma vez na embaixada, o ex-mandatário não poderia ser preso pelas autoridades brasileiras. A proximidade entre Bolsonaro e Orban tem sido evidente ao longo dos anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Banco de desenvolvimento do Brics pretende fazer US$ 5 bi em empréstimos em 2024

 

"Durante a epidemia, nossos negócios foram um pouco afetados, mas agora tudo está voltando aos trilhos", disse o vice-presidente da instituição, Zhou Qiangwu

Sede do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics) em Xangai
Sede do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics) em Xangai (Foto: Xinhua)


Reuters - O Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelo grupo Brics de economias emergentes, pretende fazer cerca de 5 bilhões de dólares em empréstimos este ano, disse seu vice-presidente, Zhou Qiangwu, nesta terça-feira.

"Durante a epidemia, nossos negócios foram um pouco afetados, mas agora tudo está voltando aos trilhos", disse Zhou à Reuters, à margem do Fórum anual de Boao.

Zhou não entrou em detalhes sobre como o banco pode ter saído dos trilhos, mas disse que a China e a Índia receberam um pouco mais de investimento do banco do que outros membros.

Com sede em Xangai, o banco foi criado em 2015 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, conhecidos coletivamente como países do Brics. A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é a atual chefe do Novo Banco de Desenvolvimento.

Zhou, o vice, disse nesta terça-feira que espera que a economia da China cresça cerca de 5% este ano, em linha com a meta do governo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Ingerir os carboidratos por último na hora da refeição ajuda a combater o pré-diabetes

 

Pesquisadores dos EUA mostram que organizar a ordem do consumo dos alimentos é uma boa estratégia para ajudar a equilibrar os níveis de glicose no sangue

(Foto: Reprodução)


Por Thais Szegö, da Agência Einstein - Um estudo feito nos Estados Unidos mostra que, na hora da refeição, é importante organizar a ordem do consumo dos macronutrientes, responsáveis em fornecer energia ao organismo, como carboidratos, proteínas e gorduras. Segundo os pesquisadores, essa é uma boa estratégia para ajudar a equilibrar os níveis de glicose no sangue. Uma forma de começar as refeições é comer primeiro as proteínas e/ou os vegetais, pois assim gera-se um pico de glicose menor do que quem começa a comer primeiro os carboidratos.

De acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 35 milhões de brasileiros convivem com o pré-diabetes, o estágio que precede a doença em si. Além disso, essa é a única etapa em que é possível reverter o quadro, evitando que ele evolua para diabetes, o que acontece com aproximadamente 25% dessas pessoas no período de três a cinco anos. As recomendações para tratar o problema são focadas nas mudanças de hábitos, com a prática de atividades físicas e a redução do consumo de alimentos ricos em sal, gorduras, açúcar e carboidratos, em especial os que levam farinha branca, optando sempre pelos integrais.

Agora o estudo feito por pesquisadores da Universidade de Columbia, da Weill Cornell Graduate School of Medical Sciences e da Universidade Rockefeller, todas em Nova York, EUA, mostra que ordenar corretamente o consumo dos alimentos também surte efeito na saúde. No trabalho, os voluntários foram divididos em três grupos: os que comeram primeiro os carboidratos e partiram para as proteínas e os vegetais, os que iniciavam pelas proteínas e vegetais e no final comeram os carboidratos e um terceiro grupo, que primeiro ingeriu os vegetais, seguidos pelas proteínas e pelos carboidratos.

O próximo passo foi analisar, várias vezes em um período de até três horas após o consumo, as taxas de glicose e insulina no sangue dos participantes. O experimento foi repetido durante três dias alternados e em todos eles os voluntários estavam em jejum de 12 horas. Os participantes, com pré-diabetes e taxas de glicemia em jejum similares durante o período das análises, foram escolhidos para fazer parte de cada um dos grupos em cada rodada de maneira aleatória.

Os resultados apontaram que os que começaram a se alimentar pelas proteínas ou pelos vegetais tiveram seu pico de glicose entre 30 e 40% menor, em comparação com os que ingeriram primeiro os carboidratos. Além disso, o grupo que iniciou pelos vegetais foi o que menos precisou do uso de insulina para metabolizar a glicose obtida através da comida. Os pesquisadores acreditam que isso se deu porque a gordura das proteínas e as fibras dos vegetais retardaram a velocidade da absorção da glicose dos alimentos.

“A digestão começa pela boca, mas o único nutriente que tem esse processo iniciado nessa parte do corpo é o carboidrato, que depois passa para o estômago e, em seguida, para o intestino, o que faz com que ele esteja disponível para a absorção mais rápido do que as proteínas e gorduras, que começam a ser digeridas quando estão no trato gastrointestinal”, explica Valéria Machado, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Se a pessoa ingere uma fonte de proteína ou gordura antes, o carboidrato que chega logo em seguida não terá o caminho livre para ser absorvido prontamente, retardando sua entrada no sangue”, acrescenta a nutricionista Anna Gomes, educadora em diabetes pela Sociedade Brasileira de Diabetes e International Diabetes Federation. Ela explica ainda que as fibras solúveis provenientes dos vegetais são capazes de formar um gel no trato gastrointestinal que também deixa a absorção dos carboidratos mais lenta.

Esse efeito é muito importante no caso dos pré-diabéticos, já que eles têm dificuldade para processar a glicose. “Isso acontece porque o seu organismo pode não ser capaz de produzir a quantidade de insulina suficiente ou essa insulina pode não ser tão eficiente”, diz Adriana Martins Fernandes, endocrinologista do Programa de Diabetes do Hospital Israelita Albert Einstein.

“A insulina é o hormônio que permite a entrada do açúcar nas células, onde ele será usado como uma fonte de energia. Nesse cenário, a glicose não é adequadamente metabolizada, resultando em picos glicêmicos no sangue”, complementa a endocrinologista. Se não for combatido adequadamente, em longo prazo esse quadro tende a desencadear o diabetes, além de problemas como Acidente Vascular Cerebral (AVC), doenças cardiovasculares, males renais, retinopatia (a enfermidade que afeta os pequenos vasos da retina) e neuropatia (quadro que compromete os nervos, prejudicando a comunicação entre o cérebro e os membros).

Fonte: Brasil 247 com Agência Einstein

CCJ da Câmara vota nesta terça-feira manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, suposto mandante da morte de Marielle

 Sessão da Comissão de Constituição e Justiça está marcada para o início da tarde

Chiquinho Brazão

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados irá analisar e votar nesta terça-feira (26), às 14h, se mantém ou não a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido- RJ). O deputado Darci de Matos (PSD-SC) foi designado para a relatoria do caso. Segundo o site Congresso em Foco, até o momento não há um parecer definido sobre a prisão. O texto deverá ser apresentado aos parlamentares horas antes do início da reunião.

A prisão de Chiquinho Brazão, juntamente com o irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foi efetuada pela Polícia Federal (PF) no domingo (24). Eles foram apontados como os supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Além deles, a PF também prendeu o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense, pela suspeita de tentar atrapalhar as investigações.

As prisões foram autorizadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso, e mantidas pela Primeira Turma da Corte, com base em informações da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do crime ocorrido em março de 2018.

Após a votação na CCJ, o tema será encaminhado para análise no plenário da Câmara dos Deputados e os parlamentares decidirão se a prisão de Chiquinho Brazão será mantida ou revogada. A votação será aberta e requererá maioria absoluta, ou seja, 257 votos, para a continuidade da prisão.

A defesa de Chiquinho Brazão poderá se manifestar antes da leitura do relatório, após a leitura e durante a discussão dos deputados, com um tempo de fala de 15 minutos em cada momento. A expectativa, segundo a reportagem, é que os deputados votem pela manutenção da prisão.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Congresso em Foco

“É algum crime dormir na embaixada?”, questiona Bolsonaro sobre ter passado dois dias na representação da Hungria

 O Itamaraty convocou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para esclarecimentos após a divulgação da estadia de Bolsonaro na embaixada

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levantou questionamentos ao ser abordado por jornalistas sobre a legalidade de ter passado dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília, quatro dias após ter seu passaporte confiscado pela Polícia Federal, em fevereiro. A informação e os vídeos comprovando sua estadia foram revelados pelo jornal americano “The New York Times”.

“Por ventura, dormir na embaixada, conversar com embaixador, tem algum crime nisso?”, indagou o ex-presidente ao sair de um evento em homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal, no Centro da capital paulista, na noite desta segunda-feira (25).

Bolsonaro, demonstrando irritação, também destacou a necessidade de mudança de foco por parte da imprensa: “Tenha santa paciência, deixa de perseguir, pessoal, quer perguntar da baleia? Da Marielle Franco? Eu passei seis anos sendo acusado de ter matado a Marielle Franco. Vamos falar dos móveis do [Palácio da] Alvorada?”.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) convocou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para esclarecimentos após a divulgação da estadia de Bolsonaro na embaixada. Halmai se reuniu com a titular da Secretaria de Europa e América do Norte, Maria Luisa Escorel, e o Palácio do Planalto também foi informado sobre a reunião.

Na diplomacia, o gesto de chamar um embaixador para conversas assume um significado simbólico que varia conforme o contexto. No caso da Hungria, o Brasil buscava obter informações claras e detalhadas sobre a presença de Bolsonaro na embaixada, conforme reportagem do jornal divulgada nesta segunda-feira (25).

A estadia de Bolsonaro ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro, após ele ser alvo de uma operação da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe de estado, em 8 de fevereiro. Na operação, o passaporte do ex-presidente foi apreendido no escritório do Partido Liberal (PL).

No mesmo dia da operação, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, demonstrou apoio a Bolsonaro por meio de uma rede social. Orbán postou uma foto ao lado do ex-presidente, acompanhada da seguinte legenda: “Um patriota honesto. Continue lutando, senhor presidente Jair Bolsonaro”.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Embaixador húngaro reforça declarações de Bolsonaro e causa desconforto no Itamaraty

 O ex-presidente havia declarado que sua presença na embaixada se deu para manter relações com autoridades do “país amigo”

O embaixador húngaro, Miklós Halmai, informou ao Itamaraty que hospedou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período do carnaval para discutir interesses entre Hungria e Brasil.

Halmai foi convocado nesta segunda-feira (25) pela secretária de Europa e América do Norte, Maria Luísa Escorel, em uma reunião que durou aproximadamente 20 minutos.

Segundo fontes do Itamaraty, durante o encontro, o embaixador reiterou a versão apresentada por Bolsonaro. Anteriormente, o ex-presidente havia declarado em nota que sua presença na embaixada se deu para manter relações com autoridades do “país amigo”, mencionando o premier húngaro, Viktor Orbán, de extrema direita.

Essa explicação, entretanto, gerou desconforto no Ministério das Relações Exteriores, que alertou o embaixador sobre a inadequação desse canal como meio oficial de interlocução entre os dois países.

Durante a reunião, Maria Luísa Escorel teria deixado claro que conversas sobre as relações bilaterais devem ser conduzidas com membros do atual governo.

A decisão de convocar Halmai foi tomada após o jornal The New York Times divulgar imagens de Bolsonaro dentro do prédio da embaixada por dois dias, após ser alvo de uma operação da Polícia Federal e ter seu passaportes apreendido. Segundo a reportagem, o ex-presidente passou duas noites no local.

Fonte: agenda do Poder com informações da CNN Brasil

Psol recorre à PGR pedindo que Braga Neto explique por que nomeou Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil

 Defesa do general afirmou que durante a intervenção no Rio a seleção e indicação para nomeações eram feitas pelo então Secretário de Segurança Pública

O Psol solicitou que o Ministério Público Federal (MPF) investigue o general Walter Braga Netto — o interventor da Segurança Pública no Rio de Janeiro durante o governo Temer — por ter nomeado o delegado Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil do estado na véspera do assassinato da vereadora Marielle Franco. O pedido foi encaminhado ao Procurador Geral da República (PGR), Paulo Gonet.

Mais de seis anos após o crime, a Polícia Federal prendeu Barbosa preventivamente na manhã deste domingo. Ele é suspeito de ter agido para proteger os mandantes. A delação do ex-PM Ronnie Lessa indica que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, encomendaram o assassinato da vereadora.

No documento, o partido argumenta que Braga Netto foi informado de que Barbosa era suspeito de ter vínculos com a milícia carioca e não era recomendado para liderar a corporação.

“Ao nomear Rivaldo Barbosa, Braga Netto concedeu o poder necessário ao executor — e a uma das mentes por trás — do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Fica a indagação: qual seria a motivação do Sr. Braga Netto para ignorar as conexões do Sr. Rivaldo Barbosa com a milícia?”, questiona o partido no documento.

A defesa do general afirmou que, durante o período da intervenção no Rio, a seleção e indicação para nomeações eram conduzidas, exclusivamente, pelo então Secretário de Segurança Pública. “Durante o período da Intervenção Federal na área da segurança pública no estado do Rio de Janeiro, em 2018, a Polícia Civil era diretamente subordinada à Secretaria de Segurança Pública. A seleção e indicação para nomeações eram feitas, exclusivamente, pelo então Secretário de Segurança Pública, assim como ocorria nas outras secretarias subordinadas ao Gabinete de Intervenção Federal, como a de Defesa Civil e Penitenciária. Por questões burocráticas, o ato administrativo era assinado pelo Interventor Federal que era, efetivamente, o governador na área da segurança pública no RJ”, declarou a defesa de Braga Netto.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.