terça-feira, 26 de março de 2024

Esposa de Daniel Alves reativa redes sociais após jogador sair da cadeia


Perfil de Joana Sanz no Instagram. (Foto: Reprodução

 A modelo espanhola Joana Sanz, esposa do jogador Daniel Alves, reativou sua conta no Instagram após a soltura do marido na segunda-feira (25). Vale ressaltar, no entanto, que ela não fez nenhum pronunciamento público até agora.

Sanz desativou sua conta na semana passada, quando a Justiça espanhola concedeu liberdade provisória a Alves, condenado por estupro. Ela não se manifestou sobre a decisão antes de apagar o perfil.

Daniel foi liberado após cinco dias da decisão judicial, com o pagamento de fiança obtido por sua defesa em “empréstimos não bancários”. Joana foi uma das testemunhas no julgamento do jogador e não revelou publicamente seus sentimentos sobre o caso.

Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. Sua defesa recorreu da sentença e solicitou que ele aguardasse em liberdade. O valor pago na fiança do jogador foi de 1 milhão de euros.

Fonte: DCM

PF deflagra operação para combate crimes de contrabando e lavagem de dinheiro

 

São cumpridos nove mandados de busca e apreensão nos municípios de Joaçaba, Ouro, Capinzal e Zortéa, em Santa Catarina, e no município de Maximiliano de Almeida, no RS

(Foto: Divulgação/PF)

Nota da Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 26/3, a Operação Cigarro de Palha, que tem como objetivo combater o comércio de cigarros de procedência estrangeira, introduzidos clandestinamente no território nacional, e os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A PF cumpre nove mandados de busca e apreensão, nos municípios de Joaçaba, Ouro, Capinzal e Zortéa, em Santa Catarina, e no município de Maximiliano de Almeida, no Rio Grande do Sul.

A investigação foi iniciada em setembro de 2021, a partir da informação acerca do desvio de 308.500 maços de cigarros do Depósito de Mercadorias da Receita Federal em Joaçaba/SC, realizado mediante a colocação de serragem nas caixas em substituição aos cigarros contrabandeados apreendidos.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes associação criminosa, peculato, contrabando e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas previstas podem chegar a 12 anos de reclusão.

Fonte: Brasil 247 com Nota da PF

 

Ministros do STF avaliam que Bolsonaro quis se tornar um 'mártir' da extrema direita ao buscar refúgio na embaixada da Hungria

 

Avaliação é de que uma eventual decretação da prisão de Bolsonaro enquanto estivesse dentro de uma embaixada poderia incentivar a narrativa de perseguição contra ele

(Foto: Reuters | Agência Brasil)

 

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a estadia de Jair Bolsonaro (PL) na embaixada da Hungria, em Brasília, onde passou dois dias hospedado pouco depois de ter o seu passaporte apreendido pela Polícia Federal em fevereiro, no âmbito das investigações que apuram uma suposta trama para dar um golpe de Estado, pode ser interpretada como uma tentativa de Bolsonaro de buscar apoio internacional contra as investigações que enfrenta no Brasil.

Segundo a CNN Brasil, a leitura política é que o ex-mandatário poderia estar buscando se retratar como um "mártir" perante a comunidade internacional e a imprensa, fortalecendo laços com governos e líderes da direita e da extrema direita mundial. “É um fato que por ora prova por si só o seguinte: articulação internacional dos populistas autoritários que têm em comum pouco apreço pelas instituições democráticas”, disse um ministro do STF ouvido pela reportagem.

Nesta linha, Bolsonaro possui aproximação com figuras de extrema direita como o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, o presidente argentino, Javier Milei, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Para os integrantes da Corte, a possibilidade de Bolsonaro ser alvo de uma prisão enquanto estivesse dentro de uma embaixada poderia servir como um estímulo para a narrativa de perseguição que ele vem promovendo. Além disso, Bolsonaro estaria imune à prisão imediata por se encontrar em território considerado inviolável do país representado pela embaixada.

Na segunda-feira (25), o ministro do STF Alexandre de Moraes concedeu um prazo de 48 horas para que Bolsonaro explique a sua estadia na embaixada apresentasse sua explicação.Medidas mais duras, como um eventual pedido de prisão do ex-mandatário, porém, só deverão ser tomadas após uma consulta a outros ministros da Corte.

“Moraes tomará tal decisão se, previamente, contar com o apoio pelo menos de uma maioria dos ministros do STF para que o tribunal não venha a se manifestar contrário à prisão depois. Até mesmo ministros que defendem a prisão de Bolsonaro ressaltam que tudo seja feito de maneira muito bem fundamentada para não contribuir com a tese de perseguição”, destaca a reportagem.

Saiba mais - O jornal norte-americano The New York Times revelou que Jair Bolsonaro (PL) buscou refúgio na Embaixada da Hungria no Brasil durante o Carnaval, temendo ser preso em decorrência das investigações que pesam contra ele, desde tentar um golpe de Estado até falsificar certificados de vacinação. Bolsonaro teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no âmbito das investigações sobre uma trama golpista. Quatro dias depois, na noite de 12 de fevereiro, Bolsonaro foi filmado entrando na Embaixada da Hungria, onde permaneceu até o dia 14.

Bolsonaro esteve na companhia de seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe. A estadia de Bolsonaro na embaixada sugere uma tentativa de utilizar sua conexão com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um líder de extrema direita, como um meio de escapar da Justiça. Uma vez na embaixada, o ex-mandatário não poderia ser preso pelas autoridades brasileiras. A proximidade entre Bolsonaro e Orban tem sido evidente ao longo dos anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Banco de desenvolvimento do Brics pretende fazer US$ 5 bi em empréstimos em 2024

 

"Durante a epidemia, nossos negócios foram um pouco afetados, mas agora tudo está voltando aos trilhos", disse o vice-presidente da instituição, Zhou Qiangwu

Sede do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics) em Xangai
Sede do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics) em Xangai (Foto: Xinhua)


Reuters - O Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelo grupo Brics de economias emergentes, pretende fazer cerca de 5 bilhões de dólares em empréstimos este ano, disse seu vice-presidente, Zhou Qiangwu, nesta terça-feira.

"Durante a epidemia, nossos negócios foram um pouco afetados, mas agora tudo está voltando aos trilhos", disse Zhou à Reuters, à margem do Fórum anual de Boao.

Zhou não entrou em detalhes sobre como o banco pode ter saído dos trilhos, mas disse que a China e a Índia receberam um pouco mais de investimento do banco do que outros membros.

Com sede em Xangai, o banco foi criado em 2015 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, conhecidos coletivamente como países do Brics. A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é a atual chefe do Novo Banco de Desenvolvimento.

Zhou, o vice, disse nesta terça-feira que espera que a economia da China cresça cerca de 5% este ano, em linha com a meta do governo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Ingerir os carboidratos por último na hora da refeição ajuda a combater o pré-diabetes

 

Pesquisadores dos EUA mostram que organizar a ordem do consumo dos alimentos é uma boa estratégia para ajudar a equilibrar os níveis de glicose no sangue

(Foto: Reprodução)


Por Thais Szegö, da Agência Einstein - Um estudo feito nos Estados Unidos mostra que, na hora da refeição, é importante organizar a ordem do consumo dos macronutrientes, responsáveis em fornecer energia ao organismo, como carboidratos, proteínas e gorduras. Segundo os pesquisadores, essa é uma boa estratégia para ajudar a equilibrar os níveis de glicose no sangue. Uma forma de começar as refeições é comer primeiro as proteínas e/ou os vegetais, pois assim gera-se um pico de glicose menor do que quem começa a comer primeiro os carboidratos.

De acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 35 milhões de brasileiros convivem com o pré-diabetes, o estágio que precede a doença em si. Além disso, essa é a única etapa em que é possível reverter o quadro, evitando que ele evolua para diabetes, o que acontece com aproximadamente 25% dessas pessoas no período de três a cinco anos. As recomendações para tratar o problema são focadas nas mudanças de hábitos, com a prática de atividades físicas e a redução do consumo de alimentos ricos em sal, gorduras, açúcar e carboidratos, em especial os que levam farinha branca, optando sempre pelos integrais.

Agora o estudo feito por pesquisadores da Universidade de Columbia, da Weill Cornell Graduate School of Medical Sciences e da Universidade Rockefeller, todas em Nova York, EUA, mostra que ordenar corretamente o consumo dos alimentos também surte efeito na saúde. No trabalho, os voluntários foram divididos em três grupos: os que comeram primeiro os carboidratos e partiram para as proteínas e os vegetais, os que iniciavam pelas proteínas e vegetais e no final comeram os carboidratos e um terceiro grupo, que primeiro ingeriu os vegetais, seguidos pelas proteínas e pelos carboidratos.

O próximo passo foi analisar, várias vezes em um período de até três horas após o consumo, as taxas de glicose e insulina no sangue dos participantes. O experimento foi repetido durante três dias alternados e em todos eles os voluntários estavam em jejum de 12 horas. Os participantes, com pré-diabetes e taxas de glicemia em jejum similares durante o período das análises, foram escolhidos para fazer parte de cada um dos grupos em cada rodada de maneira aleatória.

Os resultados apontaram que os que começaram a se alimentar pelas proteínas ou pelos vegetais tiveram seu pico de glicose entre 30 e 40% menor, em comparação com os que ingeriram primeiro os carboidratos. Além disso, o grupo que iniciou pelos vegetais foi o que menos precisou do uso de insulina para metabolizar a glicose obtida através da comida. Os pesquisadores acreditam que isso se deu porque a gordura das proteínas e as fibras dos vegetais retardaram a velocidade da absorção da glicose dos alimentos.

“A digestão começa pela boca, mas o único nutriente que tem esse processo iniciado nessa parte do corpo é o carboidrato, que depois passa para o estômago e, em seguida, para o intestino, o que faz com que ele esteja disponível para a absorção mais rápido do que as proteínas e gorduras, que começam a ser digeridas quando estão no trato gastrointestinal”, explica Valéria Machado, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Se a pessoa ingere uma fonte de proteína ou gordura antes, o carboidrato que chega logo em seguida não terá o caminho livre para ser absorvido prontamente, retardando sua entrada no sangue”, acrescenta a nutricionista Anna Gomes, educadora em diabetes pela Sociedade Brasileira de Diabetes e International Diabetes Federation. Ela explica ainda que as fibras solúveis provenientes dos vegetais são capazes de formar um gel no trato gastrointestinal que também deixa a absorção dos carboidratos mais lenta.

Esse efeito é muito importante no caso dos pré-diabéticos, já que eles têm dificuldade para processar a glicose. “Isso acontece porque o seu organismo pode não ser capaz de produzir a quantidade de insulina suficiente ou essa insulina pode não ser tão eficiente”, diz Adriana Martins Fernandes, endocrinologista do Programa de Diabetes do Hospital Israelita Albert Einstein.

“A insulina é o hormônio que permite a entrada do açúcar nas células, onde ele será usado como uma fonte de energia. Nesse cenário, a glicose não é adequadamente metabolizada, resultando em picos glicêmicos no sangue”, complementa a endocrinologista. Se não for combatido adequadamente, em longo prazo esse quadro tende a desencadear o diabetes, além de problemas como Acidente Vascular Cerebral (AVC), doenças cardiovasculares, males renais, retinopatia (a enfermidade que afeta os pequenos vasos da retina) e neuropatia (quadro que compromete os nervos, prejudicando a comunicação entre o cérebro e os membros).

Fonte: Brasil 247 com Agência Einstein

CCJ da Câmara vota nesta terça-feira manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, suposto mandante da morte de Marielle

 Sessão da Comissão de Constituição e Justiça está marcada para o início da tarde

Chiquinho Brazão

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados irá analisar e votar nesta terça-feira (26), às 14h, se mantém ou não a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido- RJ). O deputado Darci de Matos (PSD-SC) foi designado para a relatoria do caso. Segundo o site Congresso em Foco, até o momento não há um parecer definido sobre a prisão. O texto deverá ser apresentado aos parlamentares horas antes do início da reunião.

A prisão de Chiquinho Brazão, juntamente com o irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foi efetuada pela Polícia Federal (PF) no domingo (24). Eles foram apontados como os supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Além deles, a PF também prendeu o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense, pela suspeita de tentar atrapalhar as investigações.

As prisões foram autorizadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso, e mantidas pela Primeira Turma da Corte, com base em informações da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do crime ocorrido em março de 2018.

Após a votação na CCJ, o tema será encaminhado para análise no plenário da Câmara dos Deputados e os parlamentares decidirão se a prisão de Chiquinho Brazão será mantida ou revogada. A votação será aberta e requererá maioria absoluta, ou seja, 257 votos, para a continuidade da prisão.

A defesa de Chiquinho Brazão poderá se manifestar antes da leitura do relatório, após a leitura e durante a discussão dos deputados, com um tempo de fala de 15 minutos em cada momento. A expectativa, segundo a reportagem, é que os deputados votem pela manutenção da prisão.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Congresso em Foco

“É algum crime dormir na embaixada?”, questiona Bolsonaro sobre ter passado dois dias na representação da Hungria

 O Itamaraty convocou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para esclarecimentos após a divulgação da estadia de Bolsonaro na embaixada

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levantou questionamentos ao ser abordado por jornalistas sobre a legalidade de ter passado dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília, quatro dias após ter seu passaporte confiscado pela Polícia Federal, em fevereiro. A informação e os vídeos comprovando sua estadia foram revelados pelo jornal americano “The New York Times”.

“Por ventura, dormir na embaixada, conversar com embaixador, tem algum crime nisso?”, indagou o ex-presidente ao sair de um evento em homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal, no Centro da capital paulista, na noite desta segunda-feira (25).

Bolsonaro, demonstrando irritação, também destacou a necessidade de mudança de foco por parte da imprensa: “Tenha santa paciência, deixa de perseguir, pessoal, quer perguntar da baleia? Da Marielle Franco? Eu passei seis anos sendo acusado de ter matado a Marielle Franco. Vamos falar dos móveis do [Palácio da] Alvorada?”.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) convocou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para esclarecimentos após a divulgação da estadia de Bolsonaro na embaixada. Halmai se reuniu com a titular da Secretaria de Europa e América do Norte, Maria Luisa Escorel, e o Palácio do Planalto também foi informado sobre a reunião.

Na diplomacia, o gesto de chamar um embaixador para conversas assume um significado simbólico que varia conforme o contexto. No caso da Hungria, o Brasil buscava obter informações claras e detalhadas sobre a presença de Bolsonaro na embaixada, conforme reportagem do jornal divulgada nesta segunda-feira (25).

A estadia de Bolsonaro ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro, após ele ser alvo de uma operação da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe de estado, em 8 de fevereiro. Na operação, o passaporte do ex-presidente foi apreendido no escritório do Partido Liberal (PL).

No mesmo dia da operação, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, demonstrou apoio a Bolsonaro por meio de uma rede social. Orbán postou uma foto ao lado do ex-presidente, acompanhada da seguinte legenda: “Um patriota honesto. Continue lutando, senhor presidente Jair Bolsonaro”.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Embaixador húngaro reforça declarações de Bolsonaro e causa desconforto no Itamaraty

 O ex-presidente havia declarado que sua presença na embaixada se deu para manter relações com autoridades do “país amigo”

O embaixador húngaro, Miklós Halmai, informou ao Itamaraty que hospedou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período do carnaval para discutir interesses entre Hungria e Brasil.

Halmai foi convocado nesta segunda-feira (25) pela secretária de Europa e América do Norte, Maria Luísa Escorel, em uma reunião que durou aproximadamente 20 minutos.

Segundo fontes do Itamaraty, durante o encontro, o embaixador reiterou a versão apresentada por Bolsonaro. Anteriormente, o ex-presidente havia declarado em nota que sua presença na embaixada se deu para manter relações com autoridades do “país amigo”, mencionando o premier húngaro, Viktor Orbán, de extrema direita.

Essa explicação, entretanto, gerou desconforto no Ministério das Relações Exteriores, que alertou o embaixador sobre a inadequação desse canal como meio oficial de interlocução entre os dois países.

Durante a reunião, Maria Luísa Escorel teria deixado claro que conversas sobre as relações bilaterais devem ser conduzidas com membros do atual governo.

A decisão de convocar Halmai foi tomada após o jornal The New York Times divulgar imagens de Bolsonaro dentro do prédio da embaixada por dois dias, após ser alvo de uma operação da Polícia Federal e ter seu passaportes apreendido. Segundo a reportagem, o ex-presidente passou duas noites no local.

Fonte: agenda do Poder com informações da CNN Brasil

Psol recorre à PGR pedindo que Braga Neto explique por que nomeou Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil

 Defesa do general afirmou que durante a intervenção no Rio a seleção e indicação para nomeações eram feitas pelo então Secretário de Segurança Pública

O Psol solicitou que o Ministério Público Federal (MPF) investigue o general Walter Braga Netto — o interventor da Segurança Pública no Rio de Janeiro durante o governo Temer — por ter nomeado o delegado Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil do estado na véspera do assassinato da vereadora Marielle Franco. O pedido foi encaminhado ao Procurador Geral da República (PGR), Paulo Gonet.

Mais de seis anos após o crime, a Polícia Federal prendeu Barbosa preventivamente na manhã deste domingo. Ele é suspeito de ter agido para proteger os mandantes. A delação do ex-PM Ronnie Lessa indica que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, encomendaram o assassinato da vereadora.

No documento, o partido argumenta que Braga Netto foi informado de que Barbosa era suspeito de ter vínculos com a milícia carioca e não era recomendado para liderar a corporação.

“Ao nomear Rivaldo Barbosa, Braga Netto concedeu o poder necessário ao executor — e a uma das mentes por trás — do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Fica a indagação: qual seria a motivação do Sr. Braga Netto para ignorar as conexões do Sr. Rivaldo Barbosa com a milícia?”, questiona o partido no documento.

A defesa do general afirmou que, durante o período da intervenção no Rio, a seleção e indicação para nomeações eram conduzidas, exclusivamente, pelo então Secretário de Segurança Pública. “Durante o período da Intervenção Federal na área da segurança pública no estado do Rio de Janeiro, em 2018, a Polícia Civil era diretamente subordinada à Secretaria de Segurança Pública. A seleção e indicação para nomeações eram feitas, exclusivamente, pelo então Secretário de Segurança Pública, assim como ocorria nas outras secretarias subordinadas ao Gabinete de Intervenção Federal, como a de Defesa Civil e Penitenciária. Por questões burocráticas, o ato administrativo era assinado pelo Interventor Federal que era, efetivamente, o governador na área da segurança pública no RJ”, declarou a defesa de Braga Netto.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

Trump critica atuais ataques de Israel contra palestinos e afirma em entrevista que é ‘uma das coisas mais tristes que já viu’

 ‘Acho que Israel cometeu um grande erro. Eu queria ligar para [Israel] e dizer não façam isso’, disse ex-presidente americano

O ex-presidente americano Donald Trump afirmou em entrevista nesta segunda-feira (25) que apenas uma pessoa ingênua não teria reagido como Israel diante dos ataques do Hamas em 7 de outubro. Trump, porém, alertou que Israel está perdendo apoio internacional e deveria encerrar o conflito contra o grupo terrorista na Faixa de Gaza.

“É uma das coisas mais tristes que já vi”, declarou Trump em referência aos ataques do grupo terrorista que desencadearam o conflito com Tel Aviv. “No entanto, vocês precisam acabar com essa guerra. É preciso encerrá-la, dar fim a isso”.

As declarações foram feitas em entrevista ao jornal israelense Israel Hayom. Trump associou o aumento do antissemitismo após o início do conflito à postura ofensiva adotada por Israel. “Isso aconteceu porque vocês revidaram. E acho que Israel cometeu um grande erro. Eu queria ligar para [Israel] e dizer ‘não façam isso’”.

Trump também criticou a estratégia de Israel de lançar bombas em edifícios na cidade de Gaza. “É uma imagem muito negativa para o mundo. Acho que Israel queria mostrar sua força, mas às vezes não se deve agir assim”.

Apesar dos apelos da comunidade internacional para que Israel amenize sua ofensiva, Tel Aviv afirma que continuará os ataques até que o Hamas seja destruído e os reféns na Faixa de Gaza sejam libertados.

A entrevista também serviu como uma oportunidade para Trump criticar seu oponente político nas eleições de novembro. Em meio às tensões diplomáticas entre Washington e Tel Aviv, Trump culpou Joe Biden pelos ataques do Hamas, argumentando que o democrata não é respeitado pelo grupo terrorista. “Eles [o Hamas] nunca teriam feito esse ataque se eu estivesse no comando”, afirmou Trump.

Biden enfrentou críticas e perdeu apoio de parte dos eleitores democratas devido ao seu apoio a Israel. Durante as eleições primárias, por exemplo, houve protestos, principalmente da comunidade árabe-americana em alguns estados, incentivando os eleitores a votarem em branco, o que tem preocupado a campanha do atual presidente.

A intenção de Israel de expandir sua operação para a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde mais de um milhão de palestinos estão abrigados, tem sido o principal ponto de tensão entre os EUA e Israel neste estágio do conflito. Enquanto Washington tem tentado dissuadir a invasão devido ao seu potencial de causar mortes civis, Tel Aviv tem reafirmado seus planos, mesmo sem o apoio dos EUA.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira o cancelamento do envio de uma delegação a Washington para discutir a planejada operação em Rafah.

A decisão ocorreu após os EUA se absterem de vetar uma proposta do Conselho de Segurança da ONU pedindo um cessar-fogo em Gaza, o que aumenta as tensões entre o governo Biden e Tel Aviv, já que os EUA têm poder de veto como membro permanente do Conselho.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Pai de ex-ajudante de ordens Mauro Cid, general Lourena vai prestar novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira

 Defesa de Cid afirmou que seu depoimento já estava agendado antes da divulgação das gravações e da nova prisão de seu filho

O general aposentado do Exército, Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, fará um novo testemunho à Polícia Federal nesta terça-feira. Esta ação ocorre três dias após o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ser novamente detido preventivamente por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Cid foi mencionado em gravações divulgadas pela revista “Veja”, onde critica o processo de sua delação premiada conduzida pela PF. Moraes considerou que Cid violou o sigilo de sua colaboração ao discutir o acordo com uma pessoa não identificada e que tais gravações atrapalharam as investigações, configurando obstrução da justiça.

A defesa de Cid afirmou que seu depoimento já estava agendado antes da divulgação das gravações e da nova prisão de seu filho.

O militar é alvo de investigação no suposto esquema de desvio de joias do acervo presidencial, incluindo a negociação de uma escultura de palmeira presenteada a Bolsonaro durante uma viagem oficial ao Bahrein. Cid foi alvo de mandados de busca e apreensão durante uma operação realizada em agosto de 2023.

Em seu acordo de delação premiada, Cid concordou em fornecer novas informações com a condição de que seus familiares não fossem implicados nas investigações.

Na última sexta-feira, Cid foi convocado para prestar esclarecimentos sobre as gravações a um juiz do gabinete de Moraes no STF. Ele acabou sendo detido por violar medidas cautelares e obstruir o processo. Durante a audiência, Cid confirmou as declarações de sua delação premiada, afirmou que não foi coagido pela PF e explicou que suas falas foram um “desabafo”.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Desde o assassinato de Marielle Franco, Domingos Brazão recebeu mais de R$ 2,4 milhões em pagamento de salários

 Em abril de 2017 ele ficou afastado das funções por suspeita de fraude e corrupção. Ele foi preso na Operação Quinto do Ouro, da Lava Jato

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, preso neste domingo por suspeita de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, recebeu mais de R$ 2,4 milhões em pagamentos dos cofres públicos desde o crime, em março de 2018.

Brazão tem um salário médio de R$ 39 mil por mês, mais um percentual variável de auxílios saúde, transporte e educação.

No entanto, a maior parte desses seis anos após os assassinatos de Marielle e Anderson Gomes, Brazão ficou afastado. Em abril de 2017, ele ficou afastado das funções por suspeita de fraude e corrupção. Ele foi preso na Operação Quinto do Ouro, da Lava Jato.

Brazão foi reconduzido ao cargo no ano passado. No período em que ficou longe, ele recebeu R$ 2.767.685,43.

A permanência de Domingos Brazão no cargo de conselheiro do TCE-RJ é questionada. O deputado estadual Flávio Serafini (PSOL-RJ) afirmou nesta segunda (25) que vai entrar com uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo o impeachment do cargo de conselheiro do TCE-RJ.

No domingo, Domingos Brazão e o irmão Chiquinho Brazão, que é deputado federal, foram presos pela Polícia Federal (PF) como mandantes das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

O delegado Rivaldo Barbosa, que era o chefe de Polícia Civil na época do crime, também foi preso. Ele é apontado como suspeito de ajudar a planejar o crime e de atrapalhar as investigações.

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Itamaraty chama embaixador húngaro para explicar hospedagem de Bolsonaro por dois dias na sede em Brasília

 Como iniciativa não partiu nem do presidente Lula nem de Mauro Vieira, o peso diplomático do encontro é relativamente menor

O Departamento de Relações Internacionais do Itamaraty chamou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para uma reunião após a reportagem do jornal americano” The New York Times” revelar que o ex-presidente Jair Bolsonaro permaneceu na embaixada da Hungria em Brasília por dois dias, logo após ter seu passaporte confiscado.

Halmai foi recebido pela chefe da Secretaria de Assuntos Europeus e Americanos (SEAA), Maria Luisa Escorel. O Palácio do Planalto foi informado sobre o encontro.

Na diplomacia, a convocação de um embaixador para discussões é simbólica e depende do contexto. No caso específico da Hungria, o Brasil buscava esclarecimentos claros e detalhados sobre a visita de Bolsonaro à embaixada.

Como a iniciativa não partiu nem do presidente Lula nem do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o peso diplomático do encontro é relativamente menor.

As informações foram divulgadas pelo jornal nesta segunda-feira (25). A estadia de Bolsonaro ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro. No dia 8 do mesmo mês, o ex-presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal relacionada a uma suposta tentativa de golpe de estado. Durante a operação, o passaporte de Bolsonaro foi apreendido em sua sede partidária no Partido Liberal (PL).

No mesmo dia da operação, Orbán usou as redes sociais para expressar seu apoio ao amigo. Ele publicou uma foto ao lado de Bolsonaro com a legenda: “Um patriota honesto. Continue lutando, presidente Jair Bolsonaro”.

Em razão dessa publicação, Halmai foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores para esclarecimentos. Esta é a segunda vez em menos de dois meses que o embaixador húngaro é chamado ao DRI para discussões.

Em nota à imprensa, a defesa de Bolsonaro confirmou que o ex-presidente ficou hospedado na embaixada por dois dias, “a convite”. Segundo o comunicado divulgado, os advogados de Bolsonaro afirmaram que ele “passou dois dias na embaixada da Hungria em Brasília a convite, mantendo contatos com autoridades do país amigo” e que, durante esse período, o ex-presidente “conversou com diversas autoridades húngaras, atualizando-se sobre os cenários políticos dos dois países”.

De acordo com a colunista do g1, Andréia Sadi, a Polícia Federal (PF) irá investigar as circunstâncias da visita. É importante ressaltar que o ex-presidente não poderia ser detido em uma embaixada estrangeira que o acolhesse, pois esses locais estão fora da jurisdição das autoridades locais.

 O “NYT” destaca, na matéria publicada nesta segunda-feira, a amizade entre Bolsonaro e o primeiro-ministro da Hungria, mencionando uma visita do ex-presidente brasileiro ao país europeu em 2022, durante a qual Bolsonaro chamou Viktor Orbán de “irmão”.

Em dezembro de 2023, os dois se encontraram na posse de Javier Milei – que também é um ultraconservador – como presidente da Argentina. No dia 12 de fevereiro, quando se dirigiu à embaixada húngara, Bolsonaro compartilhou um vídeo em uma rede social convocando seus seguidores para um evento em sua defesa no dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.