terça-feira, 26 de março de 2024

Ministério da Justiça acredita que presídios distantes podem fazer detidos pelo assassinato de Marielle falarem sobre crime

 Ministério está planejando enviar os três detidos na operação Murder Inc. para diferentes presídios federais


O Ministério da Justiça está planejando enviar os três detidos na operação Murder Inc. – o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa – para diferentes presídios federais. Fontes do ministério indicam que a estratégia visa aplicar a “teoria dos jogos” para incentivar a colaboração deles com as autoridades e, assim, abrir novas linhas de investigação no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Sem comunicação entre si, os alvos se encontram em um dilema sobre quem irá colaborar primeiro e, consequentemente, receber os benefícios penais decorrentes do acordo. Nessa dinâmica, aqueles que optam pelo silêncio acabam enfrentando uma punição mais severa da Justiça.

Os três passaram a noite na penitenciária federal de Brasília após serem transferidos do Rio. A proposta inicial é que Chiquinho seja encaminhado para a unidade de Campo Grande (MS) e Brazão para Porto Velho (RO), enquanto Rivaldo Barbosa permaneceria na capital federal. No entanto, a transferência está sujeita a decisão judicial.

A prisão do trio se baseou em informações provenientes da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que confessou ter sido o autor dos disparos que resultaram na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em março de 2018.

Segundo Lessa, os irmãos Brazão foram os responsáveis pelo crime, enquanto o delegado da Polícia Civil teria atuado como “garantidor da impunidade” na investigação do caso, conforme relatório da PF.

Lessa decidiu pela colaboração após tomar conhecimento de que seu comparsa Élcio de Queiroz havia fechado um acordo de delação com a Polícia Federal, quebrando o pacto de silêncio entre os dois. Lessa e Queiroz também foram encaminhados para presídios federais distintos. Foi Queiroz quem confirmou à PF que Lessa foi o responsável pelos disparos contra Marielle e Anderson.

“Ao tomar conhecimento da operação Élpis e da quebra do pacto de silêncio acordado com Élcio Vieira de Queiroz, Ronnie Lessa se viu sem alternativas além de detalhar todos os fatos juridicamente relevantes que conhecia sobre o mencionado crime, com o intuito de mitigar, de alguma forma, sua agora complexa situação jurídica”, destacou a PF.

Chiquinho, Domingos e Barbosa negam veementemente as acusações. A operação Murder Inc. foi realizada neste domingo, menos de uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada de Lessa. De acordo com os investigadores, havia indícios de que os envolvidos poderiam tentar fugir.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

Alexandre Padilha afirma que Bolsonaro é ‘fugitivo confesso’ após tentativa de ‘asilo’ na sede da embaixada húngara em Brasília

 Ministro disse que Bolsonaro demonstrou mais uma vez seus planos de fugir, referindo-se ao episódio anterior em que ele teria buscado refúgio nos Estados Unidos


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou sobre as imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria, chamando-o de “fugitivo confesso”.

Ele destacou que não é surpresa, afirmando que Bolsonaro demonstrou mais uma vez seus planos de fugir, referindo-se a um episódio anterior em que ele teria buscado refúgio nos Estados Unidos.

Padilha também mencionou que a Polícia Federal iniciará uma investigação para determinar a intenção de Bolsonaro ao permanecer na embaixada da Hungria em Brasília, após ter seu passaporte apreendido durante uma operação que investigava uma tentativa de golpe de Estado.

Embora os investigadores considerem prematuro afirmar que Bolsonaro estava tentando fugir das autoridades, é necessário esclarecer por que ele escolheu ficar na embaixada de 12 a 14 de fevereiro e confirmar a veracidade das informações.

Além disso, Padilha enfatizou que o presidente Lula tem garantido todas as condições e autonomia para o funcionamento institucional da Polícia Federal.

Ele destacou isso como uma reafirmação do Estado democrático no país e ressaltou o esforço do governo em restaurar a normalidade das relações institucionais e o funcionamento adequado das instituições, incluindo a Polícia Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo.

Tabloide húngaro repercute ida de Bolsonaro à embaixada: ‘Ex-presidente brasileiro, em fuga da detenção, estava oculto na embaixada’

 Periódico recordou que Bolsonaro é acusado de conspirar para um golpe após perder as eleições presidenciais de 2022

Um tablóide húngaro de ampla circulação naquele país, o Blikk, repercutiu a visita de Jair Bolsonaro (PL) na embaixada do país no Brasil, destacando-a na capa do site. Com o título “Ex-presidente brasileiro, em fuga da detenção, estava oculto na embaixada húngara”, o periódico recordou que Bolsonaro é acusado de conspirar para um golpe após perder as eleições presidenciais de 2022.

O veículo também observou que a “Polícia Federal brasileira confiscou o passaporte do ex-presidente e deteve seus ex-colaboradores”, além de mencionar o “crescente número” de investigações criminais contra Bolsonaro.

“Nos 15 meses desde que deixou o cargo, sua residência foi vasculhada, seu telefone celular e passaporte foram apreendidos e vários aliados e ex-colaboradores foram detidos”, complementou o tabloide.

A Polícia Federal iniciará uma investigação para determinar qual foi a intenção do ex-presidente Jair Bolsonaro ao permanecer dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, após ter seu passaporte confiscado durante uma operação que investigava uma tentativa de golpe de Estado.

De acordo com os investigadores, ao contrário do que sugere o tabloide, é precipitado afirmar que o ex-presidente estava tentando escapar das autoridades, mas é necessário esclarecer por que ele optou por permanecer na embaixada de 12 a 14 de fevereiro, além de verificar a veracidade das informações.

A visita do ex-presidente ao prédio da representação húngara foi divulgada por meio de imagens de câmeras de segurança obtidas pelo jornal The New York Times. Em comunicado, o ex-presidente confirmou ter passado dois dias no local, onde “ficou hospedado” para “manter contatos”.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

Racismo contra Vini Jr: jornalista espanhola culpa imprensa persecutória e falta de leis

 

Jogador chorou e desabafou ao falar de racismo: ‘Cada vez tenho menos vontade de jogar’

Vini Jr.
Vini Jr. (Foto: Pablo Morano/Reuters)

  

A jornalista espanhola Virtudes Sánchez indica que a cobertura jornalística enviesada por clubismo e a falta de lei contra o racismo são as origens dos ataques sofridos por Vini Jr na Espanha.

 “A imprensa é culpada, eu posso afirmar isso. A gente não tem que tirar a responsabilidade da imprensa só porque a gente também faz parte da imprensa. Eu sou doutora em jornalismo especializada em tratamento da informação no esporte e acompanhei tudo, eu presenciei como a imprensa criou e gerou ódio ao Vinícius. Uma coisa que é importante e não se fala no Brasil: o Vini recusou ir ao Barcelona, que ficou muito perto da contratação dele quando ele tinha 17 anos. Então, a imprensa catalã, que é muito clubista e muito financiada pelo próprio Barcelona, o clube, começaram a criar e publicar muitas matérias maldosas. Você pode criticar os jogadores, fazer uma análise desfavorável, o que você não pode, porque deveria ter ética jornalística, é criar de forma consciente um ódio contra uma pessoa", disse ela ao portal UOL.

"Fiz uma entrevista com um advogado logo depois do episódio de Valência e ele disse que não existe uma lei antirracismo na Espanha. Então, como seriam punidas essas pessoas, por que essas pessoas teriam algum medo de cometer um crime racista? Na Espanha, temos um problema muito grave de racismo estrutural. Muitas pessoas são racistas, não são todas, obviamente, e elas não reconhecem o próprio racismo", acrescenta. 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Bolsonaro pode ser preso a qualquer momento por tentar se esconder na Embaixada da Hungria. Entenda

 Juristas avaliam que Bolsonaro está ainda mais encurralado com a justiça, após episódio em embaixada; prisão é uma possibilidade real

Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro
Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para Jair Bolsonaro (PL) explicar sua visita à embaixada da Hungria, em Brasília (DF), e as chances do extremista ser preso aumentam ainda mais após a ação ilícita.

O ex-mandatário esteve hospedado por dois dias na embaixada após ter seu passaporte apreendido durante a Operação Véritas, que apurava a trama golpista.

“Se isso for verdadeiro, pode ser que caracterize uma tentativa de asilo político, ou seja, de fuga da Justiça brasileira, e isso fundamenta um pedido de prisão preventiva, sim”, disse o jurista Pedro Serrano à CartaCapital, nesta segunda-feira (25). “Então, aumenta certamente a chance de ele receber uma prisão preventiva", acrescenta.

Já o advogado Marcelo Uchôa analisou que Bolsonaro (PL) buscava refúgio na Embaixada da Hungria no Brasil durante o Carnaval não por mero acaso, mas como parte de uma tentativa de fuga da jurisdição brasileira. Uchôa argumenta veementemente que Bolsonaro deve ser detido preventivamente.

Em uma série de tweets, o advogado afirmou: "Esclarecendo: Bolsonaro não foi dormir na Embaixada da Hungria por acaso. Após ter passaporte apreendido pelo STF ele foi, no mínimo, sondar asilo político (diplomático) pra escapar da jurisdição brasileira. Tentou driblar a Justiça: F U G I R. Tem que ser PRESO PREVENTIVAMENTE."

"Na minha opinião, a prisão preventiva do Bolsonaro é um IMPERATIVO legal", disse.

A visão de Uchôa foi acompanhada pelo jurista Fernando Augusto Fernandes, que destacou nesta segunda-feira (25), em comentário na TV 247, a possível prisão do extremista. 

"A determinação do ministro Alexandre de Moraes de impedimento de deixar o país e recolhimento do passaporte foi substitutiva à prisão por ser medida menos gravosa e foi desrespeitada. Isso pode gerar o imediato recolhimento à prisão por descumprimento das medidas alternativas à prisão preventiva", disse.

Fonte: Brasil 247 com informação da Carta Capital

 

Câmara Legislativa do Distrito Federal homenageia o Brasil 247 e promove debate sobre Liberdade e Democracia

 Iniciativa foi proposta pelo deputado Gabriel Magno e encontro reunirá autoridades, jornalistas do Brasil 247 e sua comunidade de leitores e telespectadores

Nova marca do Brasil 247
Nova marca do Brasil 247 (Foto: Divulgação)

 Nesta terça-feira (26/3), às 19h, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) irá realizar uma sessão solene em homenagem ao 13º aniversário do Brasil 247, um dos maiores sites de notícias do País, recentemente premiado pelo iBest como melhor canal de política do Brasil no voto popular. Com cerca de 30 milhões de páginas visitadas por mês, o Brasil 247 também comanda um dos principais canais de notícias no Youtube, a TV 247, com 1,3 milhão de inscritos e 16 horas de programação diária, com entrevistas, análises e debates sobre a conjuntura nacional e internacional.

A celebração é uma iniciativa do deputado distrital Gabriel Magno (PT), que destaca o papel do Brasil  247 na restauração e resistência democrática, e irá promover também um debate sobre o tema Liberdade e Comunicação, com a presença do ministro Paulo Pimenta, da Secom, e da deputada e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, além de parlamentares e autoridades de vários poderes. Entre os jornalistas do Brasil 247, estarão presentes o fundador, Leonardo Attuch, nascido em Brasília, além de Joaquim de Carvalho, Luís Costa Pinto e Tereza Cruvinel, da equipe de Brasília, Gisele Federicce e Helena Chagas, que atuaram no Brasil 247, e a comentarista Hildegard Angel, da equipe do Rio de Janeiro, que fará um discurso especial sobre os 60 anos do golpe militar de 1964.

O evento será realizado no auditório da CLDF entre 19h e 22h e será transmitido pela TV Câmara Distrital, YouTube e e-Democracia. Telespectadores da TV 247 e leitores do Brasil 247 estarão presentes para celebrar a liberdade de expressão e a democracia no País.

Fonte: Brasil 247

Identidade de quem pagou fiança de 1 milhão de euros para liberdade de Daniel Alves é revelada

 

O comunicador ainda livrou Neymar Jr. e o pai dele, Neymar da Silva Santos, anteriormente apontados como os ajudantes do pagamento

 

Daniel Alves
Daniel Alves (Foto: Reprodução/X)

 Daniel Alves pagou a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões) e deixou a prisão na Espanha acompanhado de sua advogada nesta segunda-feira (25). Condenado a quatro anos e meio de prisão por ter estuprado uma jovem em Barcelona, ele recebeu ajuda do também jogador de futebol Memphis Depay para arcar com os custos do tribunal. As informações são do portal Notícias da TV.

Segundo o jornalista Mabkhout Al Marri, Depay foi quem pagou a fiança para Dani Alves. O comunicador ainda livrou Neymar Jr. e o pai dele, Neymar da Silva Santos, anteriormente apontados como os ajudantes do pagamento. Tanto Neymar quanto seu pai negaram a ajuda ao atleta.

Saiba mais - Alves deixou a prisão na Espanha nesta segunda-feira (25) após pagar fiança de 1 milhão de dólares, o que equivale, na cotação atual, a R$ 5,4 milhões.

Condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro, Daniel Alves estará em liberdade provisória enquanto aguarda os novos desdobramentos do caso. Neste período, ele deve permanecer em sua mansão na região de Esplugues de Llobregat, nos arredores de Barcelona, avaliada em R$ 27 milhões.

As condições para a liberdade provisória do ex-jogador envolvem que ele mantenha pelo menos 1 km de distância e não mantenha contato com a vítima. Além disso, a Justiça determinou que Daniel não pode deixar a Espanha, sendo obrigado a se apresentar ao tribunal semanalmente.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog de Cosme Rímoli, do R7

Pé-de-Meia: pagamento da primeira parcela começa nesta terça

 

Lula e o Ministro e Camilo Santana, anunciaram, nesta segunda-feira, 25 de março, o pagamento do primeiro incentivo

 

(Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 

Os alunos contemplados pelo programa Pé-de-Meia que fazem aniversário em janeiro e fevereiro vão receber nesta terça-feira (26) a primeira parcela do benefício. O valor de R$ 200 é referente ao bônus de matrícula e não é descontado do incentivo de frequência de R$ 1.800, que será pago em nove parcelas ao longo do ano.

Pé-de-Meia é um programa do Governo Federal, que, por meio do MEC, irá fornecer incentivo financeiro para estudantes de baixa renda regularmente matriculados no ensino médio da rede pública, como forma de combater a evasão escolar. Serão contemplados alunos dos 14 aos 24 anos, cuja família está inscrita no Cadastro Único (CadÚnico).

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, anunciaram, nesta segunda-feira, 25 de março, o pagamento do primeiro incentivo financeiro-educacional do programa Pé-de-Meia, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. Estudantes dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal participaram do anúncio e receberam os cartões de suas contas, criadas pela Caixa Econômica Federal, para poderem sacar a primeira parcela da poupança do ensino médio. 

A cerimônia também foi marcada pelo depoimento de diversos estudantes, cada um de um estado do Brasil, que representaram as 27 unidades da Federação. Eles receberam os cartões para acessarem a primeira parcela da poupança, que será paga na terça-feira, 26 de março. O calendário seguirá a data de nascimento dos estudantes. O encontro contou, ainda, com a presença de professores, parlamentares e diversas autoridades.

Fonte: Brasil 247

 

Investigado por fraude, lavagem e falsidade ideológica, Jair Renan lança pré-candidatura a vereador em SC

 

Filho de Bolsonaro é investigado por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e suposto tráfico de influência

 

Jair Renan Bolsonaro
Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube/Leo Dias)

Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro, se filiou ao PL nesta segunda-feira e anunciou a pré-candidatura a vereador por Balneário Camboriú, cidade no litoral de Santa Catarina e reduto da extrema-direita brasileira. O anúncio foi feito ao lado do governador do estado, Jorginho Mello, em publicação nas redes sociais, enquanto é investigado por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e suposto tráfico de influência. 

"Compatriotas sulistas, quero comunicar todos vocês que hoje eu me filiei ao PL, sou pré-candidato a vereador em Balneário Camboriú. Quero agradecer ao Governador Jorginho Mello por essa grande honra em fazer parte do time PL", afirmou posando ao lado do agora correligionário, que preside a legenda no estado.

Saiba mais - O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) formalizou uma denúncia contra Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, envolvendo uma suposta fraude relacionada a um empréstimo bancário e crimes correlatos. As acusações incluem lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, conforme apurado pelas autoridades; 

De acordo com reportagem do jornal O Globo, o foco principal da suspeita recai sobre uma declaração de faturamento da empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia, alegadamente utilizada de forma fraudulenta para obter um empréstimo bancário que não foi devidamente quitado posteriormente. O documento em questão, apresentando um faturamento de R$ 4,6 milhões, é contestado pelas autoridades por conter informações consideradas falsas.

A empresa investigada operava no ramo de organização de feiras, congressos, exposições e festas. As autoridades alegam que as declarações de faturamento apresentadas ao banco continham informações fraudulentas, tanto em termos materiais - devido a assinaturas consideradas falsas - quanto ideológicas, pois teriam sido inseridas informações inverídicas

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Moraes dá 48 horas para Bolsonaro explicar hospedagem na embaixada da Hungria

 

No STF, o ministro é relator do inquérito que investiga o ex-mandatário e seus aliados por tentativa de golpe

 

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes
Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | Antonio Augusto/Secom/TSE)

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para Jair Bolsonaro (PL) explicar sua visita à embaixada da Hungria, em Brasília (DF). O ex-mandatário esteve hospedado por dois dias na embaixada após ter seu passaporte apreendido durante a Operação Véritas, que apurava a trama golpista.

O magistrado é relator do inquérito que investiga Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe. No inquérito, o ministro determinou a apreensão do passaporte do ex-presidente, para que Bolsonaro não deixasse o país.

A hospedagem de Bolsonaro na embaixada foi revelada nesta segunda-feira (25), pelo jornal norte-americano The New York Times. A matéria do jornal dos Estados Unidos sugere que Bolsonaro, alvo de investigações criminais, tentou fugir da justiça já que não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira que o acolheu, porque está legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.

O The New York Times teve acesso a imagens da câmera de segurança da embaixada, que mostram que o ex-presidente permaneceu dois dias no local, acompanhado por seguranças e funcionários do escritório diplomático. O embaixador Miklós Halmai também aparece acompanhando o presidente no local.

A publicação analisou as imagens das câmeras de segurança do local e imagens de satélite, que mostram que Bolsonaro chegou no dia 12 de fevereiro à tarde e saiu na tarde do dia 14 de fevereiro. As imagens mostram também que a embaixada estava praticamente vazia, exceto por alguns diplomatas húngaros que moram no local.

Os funcionários estavam de férias porque a estadia de Bolsonaro foi durante o feriado de carnaval. Segundo a reportagem, no dia 14 de fevereiro, os diplomatas húngaros contataram os funcionários brasileiros, que deveriam retornar ao trabalho no dia seguinte, dando a orientação para que ficassem em casa pelo resto da semana.

Em nota, os advogados de Bolsonaro dizem que ele mantém um bom relacionamento com o premier húngaro, com quem se encontrou recentemente na posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires.

“Nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar [húngara], a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações. Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, diz a defesa de Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil 

segunda-feira, 25 de março de 2024

Arlindo Chinaglia pede à Comissão de Relações Exteriores da Câmara a convocação de Bolsonaro

 

O parlamentar pediu também que o embaixador da Hungria no Brasil, Miklós, preste esclarecimento sobre a hospedagem do ex-mandatário


Arlindo Chinaglia
Arlindo Chinaglia (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 O deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) protocolou nesta segunda-feira (25) dois requerimentos na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Um deles pediu um convite para que Jair Bolsonaro (PL) seja convidado a comparecer ao colegiado a fim de dar explicações sobre seu refúgio provisório na Embaixada da Hungria em Brasília (DF).

O parlamentar pediu também que o embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, seja convidado a comparecer à comissão, para uma mesa redonda, com o objetivo de prestar esclarecimento sobre o ex-mandatário, alvo de investigação no inquérito da trama golpista. 

A hospedagem de Bolsonaro na embaixada foi revelada nesta segunda-feira (25), pelo jornal norte-americano The New York Times. A matéria do jornal dos Estados Unidos sugere que Bolsonaro, alvo de investigações criminais, tentou fugir da justiça já que o ex-presidente não pode ser preso em uma embaixada estrangeira que o acolheu, porque está legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.

O The New York Times teve acesso a imagens da câmera de segurança da embaixada, que mostram que o ex-presidente permaneceu dois dias no local, acompanhado por seguranças e funcionários do escritório diplomático. O embaixador Miklós Halmai também aparece acompanhando o presidente no local.

A publicação analisou as imagens das câmeras de segurança do local e imagens de satélite, que mostram que Bolsonaro chegou no dia 12 de fevereiro à tarde e saiu na tarde do dia 14 de fevereiro.

A defesa do ex-presidente da República confirmou que ele passou dois dias hospedado na embaixada da Hungria em Brasília “para manter contatos com autoridades do país amigo”. Em nota, os advogados de Bolsonaro dizem que ele mantém um bom relacionamento com o premier húngaro, com quem se encontrou recentemente na posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires.

“Nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar [húngara], a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações. Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, diz a defesa de Bolsonaro.

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF no dia 8 de fevereiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A operação foi deflagrada após o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, ter fechado acordo de colaboração premiada com investigadores da PF.

Com informações da Agência Brasil

 

Embaixador húngaro fica em silêncio e Itamaraty suspeita de plano com defesa de Bolsonaro

 

Reunião entre Miklos Halmai e Maria Luisa Escorel, chefe do departamento da Europa no Ministério das Relações Exteriores brasileiro, durou apenas 20 minutos

Miklos Halmai, Itamaraty e Jair Bolsonaro
Miklos Halmai, Itamaraty e Jair Bolsonaro (Foto: Assessoria de Imprensa CREDN | Divulgação | REUTERS/Ueslei Marcelino)

 O embaixador da Hungria em Brasília, Miklos Halmai, encontrou-se com representantes do governo brasileiro nesta segunda-feira (25) após ter sido convocado para prestar esclarecimentos sobre o abrigo concedido ao ex-presidente Jair Bolsonaro na sede da embaixada em fevereiro. No entanto, Halmai permaneceu em silêncio durante a reunião no Itamaraty, mantendo um contato constante com Budapeste, informa o colunista Jamil Chade, do UOL.

Segundo o jornalista, a reunião entre Halmai e Maria Luisa Escorel, chefe do departamento da Europa no Ministério das Relações Exteriores brasileiro, durou apenas 20 minutos. A atitude reservada do embaixador húngaro gerou suspeitas no Itamaraty, levantando a possibilidade de que o silêncio tenha sido combinado em conluio com a defesa do ex-presidente Bolsonaro.

A convocação de Halmai pelo governo brasileiro evidencia a insatisfação oficial com a conduta da Hungria em relação ao episódio. Vale apontar que a convocação de um embaixador tem como objetivo não apenas pedir esclarecimentos, mas também enviar uma mensagem clara de desaprovação em relação a ações de um governo estrangeiro.

Nos bastidores, a diplomacia brasileira expressa crescente impaciência com o comportamento do embaixador húngaro, especialmente diante da revelação de que Bolsonaro buscou refúgio na embaixada da Hungria em Brasília poucos dias após ter seu passaporte retido pela Polícia Federal.

Fonte: Brasil 247

 

Ministros do STF discutem prisão de Bolsonaro por se esconder em embaixada


O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

 Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam pedir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro por ficar escondido por dois dias na embaixada da Hungria no Brasil por dois dias. Para magistrados, o episódio pode sinalizar uma tentativa de evasão do país e justificar sua detenção. A informação é da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

A possibilidade de prender o ex-mandatário é debatida com cautela, no entanto. Membros da Corte temem a repercussão que o caso poderia gerar e avaliam determinar o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão final será de Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que investigam Bolsonaro.

Imagens de câmeras de segurança reveladas pelo New York Times mostram Bolsonaro sendo recebido pelo embaixador Miklos Tamás Hamal quatro dias depois de ter o passaporte apreendido por determinação de Moraes na operação Tempus Veritatis.

Bolsonaro enquanto esteve escondido na embaixada húngara. Foto: Reprodução

A principal suspeita é a de que ele tenha ficado na embaixada para pedir asilo político a Viktor Orban, primeiro-ministro de extrema-direita do país, com quem mantém uma amizade há anos. A defesa de Bolsonaro alegou que ele ficou no local apenas para “manter contato com autoridades do país amigo”.

Atos como tirar dupla cidadania, conversar com parentes no exterior e contratar advogados de outro país são vistos como exemplos de medidas para se evadir do país. Para magistrados, o caso seria o suficiente para pedir sua prisão.

Ministros acreditam que sua detenção poderia transformá-lo em vítima para seus apoiadores e querem tomar alguma atitude somente quando possuírem provas contundentes que justifiquem sua prisão.

Fonte: DCM

Bolsonaro vai ao Municipal em ato pró-Michelle vetado pela Justiça, diz advogado


O casal Jair e Michelle Bolsonaro. Foto: reprodução

 O advogado Fabio Wajngarten, que defende Jair Bolsonaro (PL), anunciou que o ex-presidente participará da cerimônia de entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, no Theatro Municipal de São Paulo.

Nesta segunda-feira (25) a Justiça paulista anunciou que foi determinado o cumprimento imediato da ordem emitida na última sexta-feira (22), após representação da deputada federal Erika Hilton (PSOL).

“O presidente Jair Bolsonaro estará em São Paulo cumprindo agendas […] Às 18h45 participará de outro evento em homenagem à primeira-dama Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal”, escreveu Wajngarten no X, antigo Twitter.

O evento foi idealizado pelo vereador Rinaldi Digílio (União Brasil), aprovado na Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Digílio manteve a organização do evento dizendo que ainda não foi notificado da decisão do tribunal, proferida pela 10ª Câmara de Direito Público na noite de sexta. O desembargador Martin Vargas determinou que a cerimônia ocorra na Câmara Municipal da capital paulista e ameaçou aplicar multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

Eventos do tipo costumam ocorrer na Câmara Municipal, mas os organizadores do evento em homenagem a Michelle alegaram que a Casa Legislativa não comportaria o número de convidados. O Theatro Municipal tem capacidade para 1.523 pessoas.

A ação também é apontada como uma antecipação da campanha eleitoral, uma vez que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) já recebe apoio de Bolsonaro na disputa pela reeleição na Prefeitura de São Paulo.

Segundo Vargas, há “indícios contundentes” de que transferir o evento para o Theatro Municipal violaria “os princípios da administração pública”. Ele destacou que a cessão do teatro para a cerimônia levantava questões sobre gastos adicionais ao poder público e características “visivelmente políticas e eleitorais”.

Nesta segunda-feira, Bolsonaro teve o plano de fuga exposto após ser alvo da Polícia Federal em 8 de fevereiro. No dia 12, ele optou por se esconder na embaixada da Hungria, em Brasília, até 14 de fevereiro. Ele segue investigado pela trama golpista que tinha o objetivo de mantê-lo no poder após a derrota para Lula (22) nas eleições de 2022.

Fonte: DCM

Gilmar Mendes: assassinato de Marielle é uma oportunidade para "reformar" as polícias no Brasil

 O envolvimento de agentes públicos no planejamento do crime é “extremamente grave”, disse o magistrado

Gilmar Mendes e Marielle Franco
Gilmar Mendes e Marielle Franco (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil I Midia Ninja)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta segunda-feira (25) que a investigação do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) é uma "oportunidade" para discutir uma “reforma” das polícias no Brasil. De acordo com o magistrado, o envolvimento de agentes públicos no planejamento do crime é "extremamente grave".

"Muito vem se tendo esse tipo de notícia do envolvimento da polícia com crime organizado. Parte da polícia, né? Obviamente isso é algo extremamente grave. É preciso pensar numa refundação dessas instituições, tomar as medidas necessárias", disse o magistrado ao chegar para uma sessão de comemoração dos 200 anos de criação do Senado, no Congresso.

A Polícia Federal disse que o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), expulso do União Brasil), e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão foram os mandantes do assassinato. A investigação identificou o delegado Rivaldo Barbosa, então chefe da Polícia Civil do Rio na época do crime, como o mentor da execução.

Fonte: Brasil 247