terça-feira, 26 de março de 2024

“É algum crime dormir na embaixada?”, questiona Bolsonaro sobre ter passado dois dias na representação da Hungria

 O Itamaraty convocou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para esclarecimentos após a divulgação da estadia de Bolsonaro na embaixada

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levantou questionamentos ao ser abordado por jornalistas sobre a legalidade de ter passado dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília, quatro dias após ter seu passaporte confiscado pela Polícia Federal, em fevereiro. A informação e os vídeos comprovando sua estadia foram revelados pelo jornal americano “The New York Times”.

“Por ventura, dormir na embaixada, conversar com embaixador, tem algum crime nisso?”, indagou o ex-presidente ao sair de um evento em homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal, no Centro da capital paulista, na noite desta segunda-feira (25).

Bolsonaro, demonstrando irritação, também destacou a necessidade de mudança de foco por parte da imprensa: “Tenha santa paciência, deixa de perseguir, pessoal, quer perguntar da baleia? Da Marielle Franco? Eu passei seis anos sendo acusado de ter matado a Marielle Franco. Vamos falar dos móveis do [Palácio da] Alvorada?”.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) convocou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para esclarecimentos após a divulgação da estadia de Bolsonaro na embaixada. Halmai se reuniu com a titular da Secretaria de Europa e América do Norte, Maria Luisa Escorel, e o Palácio do Planalto também foi informado sobre a reunião.

Na diplomacia, o gesto de chamar um embaixador para conversas assume um significado simbólico que varia conforme o contexto. No caso da Hungria, o Brasil buscava obter informações claras e detalhadas sobre a presença de Bolsonaro na embaixada, conforme reportagem do jornal divulgada nesta segunda-feira (25).

A estadia de Bolsonaro ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro, após ele ser alvo de uma operação da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe de estado, em 8 de fevereiro. Na operação, o passaporte do ex-presidente foi apreendido no escritório do Partido Liberal (PL).

No mesmo dia da operação, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, demonstrou apoio a Bolsonaro por meio de uma rede social. Orbán postou uma foto ao lado do ex-presidente, acompanhada da seguinte legenda: “Um patriota honesto. Continue lutando, senhor presidente Jair Bolsonaro”.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Embaixador húngaro reforça declarações de Bolsonaro e causa desconforto no Itamaraty

 O ex-presidente havia declarado que sua presença na embaixada se deu para manter relações com autoridades do “país amigo”

O embaixador húngaro, Miklós Halmai, informou ao Itamaraty que hospedou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período do carnaval para discutir interesses entre Hungria e Brasil.

Halmai foi convocado nesta segunda-feira (25) pela secretária de Europa e América do Norte, Maria Luísa Escorel, em uma reunião que durou aproximadamente 20 minutos.

Segundo fontes do Itamaraty, durante o encontro, o embaixador reiterou a versão apresentada por Bolsonaro. Anteriormente, o ex-presidente havia declarado em nota que sua presença na embaixada se deu para manter relações com autoridades do “país amigo”, mencionando o premier húngaro, Viktor Orbán, de extrema direita.

Essa explicação, entretanto, gerou desconforto no Ministério das Relações Exteriores, que alertou o embaixador sobre a inadequação desse canal como meio oficial de interlocução entre os dois países.

Durante a reunião, Maria Luísa Escorel teria deixado claro que conversas sobre as relações bilaterais devem ser conduzidas com membros do atual governo.

A decisão de convocar Halmai foi tomada após o jornal The New York Times divulgar imagens de Bolsonaro dentro do prédio da embaixada por dois dias, após ser alvo de uma operação da Polícia Federal e ter seu passaportes apreendido. Segundo a reportagem, o ex-presidente passou duas noites no local.

Fonte: agenda do Poder com informações da CNN Brasil

Psol recorre à PGR pedindo que Braga Neto explique por que nomeou Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil

 Defesa do general afirmou que durante a intervenção no Rio a seleção e indicação para nomeações eram feitas pelo então Secretário de Segurança Pública

O Psol solicitou que o Ministério Público Federal (MPF) investigue o general Walter Braga Netto — o interventor da Segurança Pública no Rio de Janeiro durante o governo Temer — por ter nomeado o delegado Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil do estado na véspera do assassinato da vereadora Marielle Franco. O pedido foi encaminhado ao Procurador Geral da República (PGR), Paulo Gonet.

Mais de seis anos após o crime, a Polícia Federal prendeu Barbosa preventivamente na manhã deste domingo. Ele é suspeito de ter agido para proteger os mandantes. A delação do ex-PM Ronnie Lessa indica que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, encomendaram o assassinato da vereadora.

No documento, o partido argumenta que Braga Netto foi informado de que Barbosa era suspeito de ter vínculos com a milícia carioca e não era recomendado para liderar a corporação.

“Ao nomear Rivaldo Barbosa, Braga Netto concedeu o poder necessário ao executor — e a uma das mentes por trás — do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Fica a indagação: qual seria a motivação do Sr. Braga Netto para ignorar as conexões do Sr. Rivaldo Barbosa com a milícia?”, questiona o partido no documento.

A defesa do general afirmou que, durante o período da intervenção no Rio, a seleção e indicação para nomeações eram conduzidas, exclusivamente, pelo então Secretário de Segurança Pública. “Durante o período da Intervenção Federal na área da segurança pública no estado do Rio de Janeiro, em 2018, a Polícia Civil era diretamente subordinada à Secretaria de Segurança Pública. A seleção e indicação para nomeações eram feitas, exclusivamente, pelo então Secretário de Segurança Pública, assim como ocorria nas outras secretarias subordinadas ao Gabinete de Intervenção Federal, como a de Defesa Civil e Penitenciária. Por questões burocráticas, o ato administrativo era assinado pelo Interventor Federal que era, efetivamente, o governador na área da segurança pública no RJ”, declarou a defesa de Braga Netto.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

Trump critica atuais ataques de Israel contra palestinos e afirma em entrevista que é ‘uma das coisas mais tristes que já viu’

 ‘Acho que Israel cometeu um grande erro. Eu queria ligar para [Israel] e dizer não façam isso’, disse ex-presidente americano

O ex-presidente americano Donald Trump afirmou em entrevista nesta segunda-feira (25) que apenas uma pessoa ingênua não teria reagido como Israel diante dos ataques do Hamas em 7 de outubro. Trump, porém, alertou que Israel está perdendo apoio internacional e deveria encerrar o conflito contra o grupo terrorista na Faixa de Gaza.

“É uma das coisas mais tristes que já vi”, declarou Trump em referência aos ataques do grupo terrorista que desencadearam o conflito com Tel Aviv. “No entanto, vocês precisam acabar com essa guerra. É preciso encerrá-la, dar fim a isso”.

As declarações foram feitas em entrevista ao jornal israelense Israel Hayom. Trump associou o aumento do antissemitismo após o início do conflito à postura ofensiva adotada por Israel. “Isso aconteceu porque vocês revidaram. E acho que Israel cometeu um grande erro. Eu queria ligar para [Israel] e dizer ‘não façam isso’”.

Trump também criticou a estratégia de Israel de lançar bombas em edifícios na cidade de Gaza. “É uma imagem muito negativa para o mundo. Acho que Israel queria mostrar sua força, mas às vezes não se deve agir assim”.

Apesar dos apelos da comunidade internacional para que Israel amenize sua ofensiva, Tel Aviv afirma que continuará os ataques até que o Hamas seja destruído e os reféns na Faixa de Gaza sejam libertados.

A entrevista também serviu como uma oportunidade para Trump criticar seu oponente político nas eleições de novembro. Em meio às tensões diplomáticas entre Washington e Tel Aviv, Trump culpou Joe Biden pelos ataques do Hamas, argumentando que o democrata não é respeitado pelo grupo terrorista. “Eles [o Hamas] nunca teriam feito esse ataque se eu estivesse no comando”, afirmou Trump.

Biden enfrentou críticas e perdeu apoio de parte dos eleitores democratas devido ao seu apoio a Israel. Durante as eleições primárias, por exemplo, houve protestos, principalmente da comunidade árabe-americana em alguns estados, incentivando os eleitores a votarem em branco, o que tem preocupado a campanha do atual presidente.

A intenção de Israel de expandir sua operação para a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde mais de um milhão de palestinos estão abrigados, tem sido o principal ponto de tensão entre os EUA e Israel neste estágio do conflito. Enquanto Washington tem tentado dissuadir a invasão devido ao seu potencial de causar mortes civis, Tel Aviv tem reafirmado seus planos, mesmo sem o apoio dos EUA.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira o cancelamento do envio de uma delegação a Washington para discutir a planejada operação em Rafah.

A decisão ocorreu após os EUA se absterem de vetar uma proposta do Conselho de Segurança da ONU pedindo um cessar-fogo em Gaza, o que aumenta as tensões entre o governo Biden e Tel Aviv, já que os EUA têm poder de veto como membro permanente do Conselho.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Pai de ex-ajudante de ordens Mauro Cid, general Lourena vai prestar novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira

 Defesa de Cid afirmou que seu depoimento já estava agendado antes da divulgação das gravações e da nova prisão de seu filho

O general aposentado do Exército, Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, fará um novo testemunho à Polícia Federal nesta terça-feira. Esta ação ocorre três dias após o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ser novamente detido preventivamente por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Cid foi mencionado em gravações divulgadas pela revista “Veja”, onde critica o processo de sua delação premiada conduzida pela PF. Moraes considerou que Cid violou o sigilo de sua colaboração ao discutir o acordo com uma pessoa não identificada e que tais gravações atrapalharam as investigações, configurando obstrução da justiça.

A defesa de Cid afirmou que seu depoimento já estava agendado antes da divulgação das gravações e da nova prisão de seu filho.

O militar é alvo de investigação no suposto esquema de desvio de joias do acervo presidencial, incluindo a negociação de uma escultura de palmeira presenteada a Bolsonaro durante uma viagem oficial ao Bahrein. Cid foi alvo de mandados de busca e apreensão durante uma operação realizada em agosto de 2023.

Em seu acordo de delação premiada, Cid concordou em fornecer novas informações com a condição de que seus familiares não fossem implicados nas investigações.

Na última sexta-feira, Cid foi convocado para prestar esclarecimentos sobre as gravações a um juiz do gabinete de Moraes no STF. Ele acabou sendo detido por violar medidas cautelares e obstruir o processo. Durante a audiência, Cid confirmou as declarações de sua delação premiada, afirmou que não foi coagido pela PF e explicou que suas falas foram um “desabafo”.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Desde o assassinato de Marielle Franco, Domingos Brazão recebeu mais de R$ 2,4 milhões em pagamento de salários

 Em abril de 2017 ele ficou afastado das funções por suspeita de fraude e corrupção. Ele foi preso na Operação Quinto do Ouro, da Lava Jato

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, preso neste domingo por suspeita de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, recebeu mais de R$ 2,4 milhões em pagamentos dos cofres públicos desde o crime, em março de 2018.

Brazão tem um salário médio de R$ 39 mil por mês, mais um percentual variável de auxílios saúde, transporte e educação.

No entanto, a maior parte desses seis anos após os assassinatos de Marielle e Anderson Gomes, Brazão ficou afastado. Em abril de 2017, ele ficou afastado das funções por suspeita de fraude e corrupção. Ele foi preso na Operação Quinto do Ouro, da Lava Jato.

Brazão foi reconduzido ao cargo no ano passado. No período em que ficou longe, ele recebeu R$ 2.767.685,43.

A permanência de Domingos Brazão no cargo de conselheiro do TCE-RJ é questionada. O deputado estadual Flávio Serafini (PSOL-RJ) afirmou nesta segunda (25) que vai entrar com uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo o impeachment do cargo de conselheiro do TCE-RJ.

No domingo, Domingos Brazão e o irmão Chiquinho Brazão, que é deputado federal, foram presos pela Polícia Federal (PF) como mandantes das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

O delegado Rivaldo Barbosa, que era o chefe de Polícia Civil na época do crime, também foi preso. Ele é apontado como suspeito de ajudar a planejar o crime e de atrapalhar as investigações.

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Itamaraty chama embaixador húngaro para explicar hospedagem de Bolsonaro por dois dias na sede em Brasília

 Como iniciativa não partiu nem do presidente Lula nem de Mauro Vieira, o peso diplomático do encontro é relativamente menor

O Departamento de Relações Internacionais do Itamaraty chamou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para uma reunião após a reportagem do jornal americano” The New York Times” revelar que o ex-presidente Jair Bolsonaro permaneceu na embaixada da Hungria em Brasília por dois dias, logo após ter seu passaporte confiscado.

Halmai foi recebido pela chefe da Secretaria de Assuntos Europeus e Americanos (SEAA), Maria Luisa Escorel. O Palácio do Planalto foi informado sobre o encontro.

Na diplomacia, a convocação de um embaixador para discussões é simbólica e depende do contexto. No caso específico da Hungria, o Brasil buscava esclarecimentos claros e detalhados sobre a visita de Bolsonaro à embaixada.

Como a iniciativa não partiu nem do presidente Lula nem do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o peso diplomático do encontro é relativamente menor.

As informações foram divulgadas pelo jornal nesta segunda-feira (25). A estadia de Bolsonaro ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro. No dia 8 do mesmo mês, o ex-presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal relacionada a uma suposta tentativa de golpe de estado. Durante a operação, o passaporte de Bolsonaro foi apreendido em sua sede partidária no Partido Liberal (PL).

No mesmo dia da operação, Orbán usou as redes sociais para expressar seu apoio ao amigo. Ele publicou uma foto ao lado de Bolsonaro com a legenda: “Um patriota honesto. Continue lutando, presidente Jair Bolsonaro”.

Em razão dessa publicação, Halmai foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores para esclarecimentos. Esta é a segunda vez em menos de dois meses que o embaixador húngaro é chamado ao DRI para discussões.

Em nota à imprensa, a defesa de Bolsonaro confirmou que o ex-presidente ficou hospedado na embaixada por dois dias, “a convite”. Segundo o comunicado divulgado, os advogados de Bolsonaro afirmaram que ele “passou dois dias na embaixada da Hungria em Brasília a convite, mantendo contatos com autoridades do país amigo” e que, durante esse período, o ex-presidente “conversou com diversas autoridades húngaras, atualizando-se sobre os cenários políticos dos dois países”.

De acordo com a colunista do g1, Andréia Sadi, a Polícia Federal (PF) irá investigar as circunstâncias da visita. É importante ressaltar que o ex-presidente não poderia ser detido em uma embaixada estrangeira que o acolhesse, pois esses locais estão fora da jurisdição das autoridades locais.

 O “NYT” destaca, na matéria publicada nesta segunda-feira, a amizade entre Bolsonaro e o primeiro-ministro da Hungria, mencionando uma visita do ex-presidente brasileiro ao país europeu em 2022, durante a qual Bolsonaro chamou Viktor Orbán de “irmão”.

Em dezembro de 2023, os dois se encontraram na posse de Javier Milei – que também é um ultraconservador – como presidente da Argentina. No dia 12 de fevereiro, quando se dirigiu à embaixada húngara, Bolsonaro compartilhou um vídeo em uma rede social convocando seus seguidores para um evento em sua defesa no dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Ministério da Justiça acredita que presídios distantes podem fazer detidos pelo assassinato de Marielle falarem sobre crime

 Ministério está planejando enviar os três detidos na operação Murder Inc. para diferentes presídios federais


O Ministério da Justiça está planejando enviar os três detidos na operação Murder Inc. – o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa – para diferentes presídios federais. Fontes do ministério indicam que a estratégia visa aplicar a “teoria dos jogos” para incentivar a colaboração deles com as autoridades e, assim, abrir novas linhas de investigação no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Sem comunicação entre si, os alvos se encontram em um dilema sobre quem irá colaborar primeiro e, consequentemente, receber os benefícios penais decorrentes do acordo. Nessa dinâmica, aqueles que optam pelo silêncio acabam enfrentando uma punição mais severa da Justiça.

Os três passaram a noite na penitenciária federal de Brasília após serem transferidos do Rio. A proposta inicial é que Chiquinho seja encaminhado para a unidade de Campo Grande (MS) e Brazão para Porto Velho (RO), enquanto Rivaldo Barbosa permaneceria na capital federal. No entanto, a transferência está sujeita a decisão judicial.

A prisão do trio se baseou em informações provenientes da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que confessou ter sido o autor dos disparos que resultaram na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em março de 2018.

Segundo Lessa, os irmãos Brazão foram os responsáveis pelo crime, enquanto o delegado da Polícia Civil teria atuado como “garantidor da impunidade” na investigação do caso, conforme relatório da PF.

Lessa decidiu pela colaboração após tomar conhecimento de que seu comparsa Élcio de Queiroz havia fechado um acordo de delação com a Polícia Federal, quebrando o pacto de silêncio entre os dois. Lessa e Queiroz também foram encaminhados para presídios federais distintos. Foi Queiroz quem confirmou à PF que Lessa foi o responsável pelos disparos contra Marielle e Anderson.

“Ao tomar conhecimento da operação Élpis e da quebra do pacto de silêncio acordado com Élcio Vieira de Queiroz, Ronnie Lessa se viu sem alternativas além de detalhar todos os fatos juridicamente relevantes que conhecia sobre o mencionado crime, com o intuito de mitigar, de alguma forma, sua agora complexa situação jurídica”, destacou a PF.

Chiquinho, Domingos e Barbosa negam veementemente as acusações. A operação Murder Inc. foi realizada neste domingo, menos de uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada de Lessa. De acordo com os investigadores, havia indícios de que os envolvidos poderiam tentar fugir.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

Alexandre Padilha afirma que Bolsonaro é ‘fugitivo confesso’ após tentativa de ‘asilo’ na sede da embaixada húngara em Brasília

 Ministro disse que Bolsonaro demonstrou mais uma vez seus planos de fugir, referindo-se ao episódio anterior em que ele teria buscado refúgio nos Estados Unidos


O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou sobre as imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria, chamando-o de “fugitivo confesso”.

Ele destacou que não é surpresa, afirmando que Bolsonaro demonstrou mais uma vez seus planos de fugir, referindo-se a um episódio anterior em que ele teria buscado refúgio nos Estados Unidos.

Padilha também mencionou que a Polícia Federal iniciará uma investigação para determinar a intenção de Bolsonaro ao permanecer na embaixada da Hungria em Brasília, após ter seu passaporte apreendido durante uma operação que investigava uma tentativa de golpe de Estado.

Embora os investigadores considerem prematuro afirmar que Bolsonaro estava tentando fugir das autoridades, é necessário esclarecer por que ele escolheu ficar na embaixada de 12 a 14 de fevereiro e confirmar a veracidade das informações.

Além disso, Padilha enfatizou que o presidente Lula tem garantido todas as condições e autonomia para o funcionamento institucional da Polícia Federal.

Ele destacou isso como uma reafirmação do Estado democrático no país e ressaltou o esforço do governo em restaurar a normalidade das relações institucionais e o funcionamento adequado das instituições, incluindo a Polícia Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo.

Tabloide húngaro repercute ida de Bolsonaro à embaixada: ‘Ex-presidente brasileiro, em fuga da detenção, estava oculto na embaixada’

 Periódico recordou que Bolsonaro é acusado de conspirar para um golpe após perder as eleições presidenciais de 2022

Um tablóide húngaro de ampla circulação naquele país, o Blikk, repercutiu a visita de Jair Bolsonaro (PL) na embaixada do país no Brasil, destacando-a na capa do site. Com o título “Ex-presidente brasileiro, em fuga da detenção, estava oculto na embaixada húngara”, o periódico recordou que Bolsonaro é acusado de conspirar para um golpe após perder as eleições presidenciais de 2022.

O veículo também observou que a “Polícia Federal brasileira confiscou o passaporte do ex-presidente e deteve seus ex-colaboradores”, além de mencionar o “crescente número” de investigações criminais contra Bolsonaro.

“Nos 15 meses desde que deixou o cargo, sua residência foi vasculhada, seu telefone celular e passaporte foram apreendidos e vários aliados e ex-colaboradores foram detidos”, complementou o tabloide.

A Polícia Federal iniciará uma investigação para determinar qual foi a intenção do ex-presidente Jair Bolsonaro ao permanecer dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, após ter seu passaporte confiscado durante uma operação que investigava uma tentativa de golpe de Estado.

De acordo com os investigadores, ao contrário do que sugere o tabloide, é precipitado afirmar que o ex-presidente estava tentando escapar das autoridades, mas é necessário esclarecer por que ele optou por permanecer na embaixada de 12 a 14 de fevereiro, além de verificar a veracidade das informações.

A visita do ex-presidente ao prédio da representação húngara foi divulgada por meio de imagens de câmeras de segurança obtidas pelo jornal The New York Times. Em comunicado, o ex-presidente confirmou ter passado dois dias no local, onde “ficou hospedado” para “manter contatos”.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

Racismo contra Vini Jr: jornalista espanhola culpa imprensa persecutória e falta de leis

 

Jogador chorou e desabafou ao falar de racismo: ‘Cada vez tenho menos vontade de jogar’

Vini Jr.
Vini Jr. (Foto: Pablo Morano/Reuters)

  

A jornalista espanhola Virtudes Sánchez indica que a cobertura jornalística enviesada por clubismo e a falta de lei contra o racismo são as origens dos ataques sofridos por Vini Jr na Espanha.

 “A imprensa é culpada, eu posso afirmar isso. A gente não tem que tirar a responsabilidade da imprensa só porque a gente também faz parte da imprensa. Eu sou doutora em jornalismo especializada em tratamento da informação no esporte e acompanhei tudo, eu presenciei como a imprensa criou e gerou ódio ao Vinícius. Uma coisa que é importante e não se fala no Brasil: o Vini recusou ir ao Barcelona, que ficou muito perto da contratação dele quando ele tinha 17 anos. Então, a imprensa catalã, que é muito clubista e muito financiada pelo próprio Barcelona, o clube, começaram a criar e publicar muitas matérias maldosas. Você pode criticar os jogadores, fazer uma análise desfavorável, o que você não pode, porque deveria ter ética jornalística, é criar de forma consciente um ódio contra uma pessoa", disse ela ao portal UOL.

"Fiz uma entrevista com um advogado logo depois do episódio de Valência e ele disse que não existe uma lei antirracismo na Espanha. Então, como seriam punidas essas pessoas, por que essas pessoas teriam algum medo de cometer um crime racista? Na Espanha, temos um problema muito grave de racismo estrutural. Muitas pessoas são racistas, não são todas, obviamente, e elas não reconhecem o próprio racismo", acrescenta. 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Bolsonaro pode ser preso a qualquer momento por tentar se esconder na Embaixada da Hungria. Entenda

 Juristas avaliam que Bolsonaro está ainda mais encurralado com a justiça, após episódio em embaixada; prisão é uma possibilidade real

Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro
Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para Jair Bolsonaro (PL) explicar sua visita à embaixada da Hungria, em Brasília (DF), e as chances do extremista ser preso aumentam ainda mais após a ação ilícita.

O ex-mandatário esteve hospedado por dois dias na embaixada após ter seu passaporte apreendido durante a Operação Véritas, que apurava a trama golpista.

“Se isso for verdadeiro, pode ser que caracterize uma tentativa de asilo político, ou seja, de fuga da Justiça brasileira, e isso fundamenta um pedido de prisão preventiva, sim”, disse o jurista Pedro Serrano à CartaCapital, nesta segunda-feira (25). “Então, aumenta certamente a chance de ele receber uma prisão preventiva", acrescenta.

Já o advogado Marcelo Uchôa analisou que Bolsonaro (PL) buscava refúgio na Embaixada da Hungria no Brasil durante o Carnaval não por mero acaso, mas como parte de uma tentativa de fuga da jurisdição brasileira. Uchôa argumenta veementemente que Bolsonaro deve ser detido preventivamente.

Em uma série de tweets, o advogado afirmou: "Esclarecendo: Bolsonaro não foi dormir na Embaixada da Hungria por acaso. Após ter passaporte apreendido pelo STF ele foi, no mínimo, sondar asilo político (diplomático) pra escapar da jurisdição brasileira. Tentou driblar a Justiça: F U G I R. Tem que ser PRESO PREVENTIVAMENTE."

"Na minha opinião, a prisão preventiva do Bolsonaro é um IMPERATIVO legal", disse.

A visão de Uchôa foi acompanhada pelo jurista Fernando Augusto Fernandes, que destacou nesta segunda-feira (25), em comentário na TV 247, a possível prisão do extremista. 

"A determinação do ministro Alexandre de Moraes de impedimento de deixar o país e recolhimento do passaporte foi substitutiva à prisão por ser medida menos gravosa e foi desrespeitada. Isso pode gerar o imediato recolhimento à prisão por descumprimento das medidas alternativas à prisão preventiva", disse.

Fonte: Brasil 247 com informação da Carta Capital

 

Câmara Legislativa do Distrito Federal homenageia o Brasil 247 e promove debate sobre Liberdade e Democracia

 Iniciativa foi proposta pelo deputado Gabriel Magno e encontro reunirá autoridades, jornalistas do Brasil 247 e sua comunidade de leitores e telespectadores

Nova marca do Brasil 247
Nova marca do Brasil 247 (Foto: Divulgação)

 Nesta terça-feira (26/3), às 19h, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) irá realizar uma sessão solene em homenagem ao 13º aniversário do Brasil 247, um dos maiores sites de notícias do País, recentemente premiado pelo iBest como melhor canal de política do Brasil no voto popular. Com cerca de 30 milhões de páginas visitadas por mês, o Brasil 247 também comanda um dos principais canais de notícias no Youtube, a TV 247, com 1,3 milhão de inscritos e 16 horas de programação diária, com entrevistas, análises e debates sobre a conjuntura nacional e internacional.

A celebração é uma iniciativa do deputado distrital Gabriel Magno (PT), que destaca o papel do Brasil  247 na restauração e resistência democrática, e irá promover também um debate sobre o tema Liberdade e Comunicação, com a presença do ministro Paulo Pimenta, da Secom, e da deputada e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, além de parlamentares e autoridades de vários poderes. Entre os jornalistas do Brasil 247, estarão presentes o fundador, Leonardo Attuch, nascido em Brasília, além de Joaquim de Carvalho, Luís Costa Pinto e Tereza Cruvinel, da equipe de Brasília, Gisele Federicce e Helena Chagas, que atuaram no Brasil 247, e a comentarista Hildegard Angel, da equipe do Rio de Janeiro, que fará um discurso especial sobre os 60 anos do golpe militar de 1964.

O evento será realizado no auditório da CLDF entre 19h e 22h e será transmitido pela TV Câmara Distrital, YouTube e e-Democracia. Telespectadores da TV 247 e leitores do Brasil 247 estarão presentes para celebrar a liberdade de expressão e a democracia no País.

Fonte: Brasil 247