segunda-feira, 25 de março de 2024

Organizadores esperam 1 milhão de pessoas em show de Madonna na Praia de Copacabana; esquema será semelhante ao do réveillon

 A apresentação está prevista para começar entre 21h30 e 21h45 e terá uma duração de aproximadamente 2 horas

A organização do show da cantora norte-americana Madonna na Praia de Copacabana, em 4 de maio, trabalha com um público de um milhão de pessoas e planeja um esquema de segurança semelhante ao do réveillon. Essa será a única apresentação da artista na América do Sul na atual turnê.

Detalhes sobre o espetáculo foram revelados durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (25). A apresentação contará com transmissão pela Rede Globo.

Para garantir a segurança do evento, o esquema será semelhante ao do réveillon, incluindo revistas e pontos de bloqueio. A apresentação está prevista para começar entre 21h30 e 21h45 e terá uma duração de aproximadamente 2 horas.

A área reservada para imprensa e patrocinadores garantirá um espaço exclusivo durante o show. O evento conta com o apoio de empresas privadas e dos governos estadual e municipal.

A confirmação da vinda de Madonna ao Brasil foi feita na semana passada pelo Itaú, banco do qual a cantora é garota propaganda. Em um teaser divulgado no Instagram, Madonna anunciou sua chegada ao país com a legenda “Brasil, estou indo”.

A secretária de turismo municipal, Daniela Maia, destacou a importância do evento para a cidade: “O prefeito Eduardo Paes me deu carta branca e a gente começou a fazer esse projeto em 2022. Mandamos para Los Angeles uma carta para a Madonna a convidando para cantar em Copacabana. Tivemos energia e sorte em estar com o Itaú nessa campanha. Vamos realizar o maior evento da história na música pop. Para a cidade, é um impacto gigantesco na economia e turismo. Só com o zumzumzum os hotéis lotaram. Vai ser espetacular pra a cidade, será a nossa imagem para o mundo inteiro.”

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Gleisi: 'Braga Netto repete Bolsonaro, que joga a culpa nos parceiros sempre que apanha numa investigação'

 

De acordo com a presidente do PT, 'o general, parceiro de chapa e cúmplice de Bolsonaro no golpe, precisa explicar muita coisa sobre o assassinato de Marielle'

 

Gleisi Hoffmann e Walter Braga Netto
Gleisi Hoffmann e Walter Braga Netto (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | ABr)

 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o ex-ministro Braga Netto nesta segunda-feira (25) por ter indicado o delegado Rivaldo Barbosa para ser o chefe da Polícia Civil do Rio - o investigador foi preso junto com o deputado federal Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ) e com o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão - os três são acusados de serem os mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL).

"Braga Netto diz que não tem nada a ver com os policiais bandidos e joga as nomeações no colo do general Richard Neves, colega que ele mesmo indicou secretário de Segurança. Repete o comportamento de Bolsonaro, que joga a culpa nos parceiros sempre que é apanhado numa investigação", escreveu a parlamentar na rede social", escreveu a parlamentar na rede social X.

"O general Braga Netto, parceiro de chapa e cúmplice de Bolsonaro no golpe, precisa explicar muita coisa sobre o assassinato de Marielle e Anderson. Quando o crime ocorreu, em março de 2018, ele era o todo-poderoso interventor federal na Segurança Pública do Rio. Foi Braga Netto quem assinou a nomeação do chefe de Polícia Rivaldo Barbosa, mesmo ciente de que ele era investigado pela própria polícia. De acordo com a PF, Rivaldo ajudou a planejar o crime e, junto com o delegado de Homicídios, Giniton Lages, também nomeado na intervenção, desviou a investigação para proteger os irmãos Brazão".

O advogado Ubiratan Guedes afirmou que Domingos Brazão afirmou que ele é inocente. "Ele não conhecia a Marielle. Não tinha nenhuma ligação com a Marielle. Agora, cabe a defesa provar que ele é inocente. Estamos surpresos. Nunca teve nenhuma ligação com a Marielle", disse em uma das entradas da Superintendência da Polícia Federal (PF), no centro do Rio.

O advogado de Rivaldo Barbosa, Alexandre Dumans, disse que seu cliente não obstruiu as investigações das mortes de Marielle e Anderson. "Ao contrário. Foi exatamente durante a administração dele que o Ronnie Lessa foi preso" afirmou o advogado. O relato foi publicado no portal G1.

Chiquinho Brazão também negou envolvimento no assassinato.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Esconderijo em embaixada aumenta chance de prisão preventiva de Bolsonaro, diz Pedro Serrano

 

Jurista avalia que a estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria após operação da PF pode configurar "fuga da Justiça brasileira"

 

Pedro Serrano e Jair Bolsonaro
Pedro Serrano e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Evelyn Hockstein)

 A estadia de Jair Bolsonaro (PL) por duas noites na embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro, sequente a uma operação da Polícia Federal, eleva a possibilidade de o ex-mandatário vir a ser objeto de um mandado de prisão preventiva. Esta é a avaliação do jurista Pedro Serrano, professor de direito constitucional.

“Se isso for verdadeiro, pode ser que caracterize uma tentativa de asilo político, ou seja, de fuga da Justiça brasileira, e isso fundamenta um pedido de prisão preventiva, sim”, disse Serrano à CartaCapital, nesta segunda-feira (25).

“Então, aumenta certamente a chance de ele receber uma prisão preventiva", acrescenta.

A revelação, pelo jornal The New York Times, de que Jair Bolsonaro teria, após a megaoperação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de estado, se escondido na Embaixada da Hungria, em Brasília, repercutiu fortemente entre políticos nesta segunda-feira (25). Uma série de políticos foi às redes sociais comentar o que chamaram de "plano de fuga" de Jair Bolsonaro.

De acordo com as informações do New York Times, Bolsonaro teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no âmbito das investigações sobre uma trama golpista. Quatro dias depois, na noite de 12 de fevereiro, ele foi filmado entrando na Embaixada da Hungria, onde permaneceu até o dia 14. Bolsonaro esteve na companhia de seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

 

Bolsonaro buscou refúgio na embaixada da Hungria poucas horas após convocar apoiadores para ato na Avenida Paulista

 

Vídeos mostram o ex-mandatário entrando na representação diplomática às 21h37 do dia 12 de fevereiro, menos de 3 horas após ele convocar apoiadores para um ato em sua defesa

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa-PR)


Jair Bolsonaro (PL) buscou refúgio na embaixada da Hungria, em Brasília, poucas horas após convocar seus apoiadores para um ato em sua defesa na Avenida Paulista. Uma reportagem do jornal New York Times, veiculada nesta segunda-feira (25), mostra que vídeos do sistema de segurança da embaixada capturaram as imagens do ex-mandatário entrando na representação diplomática às 21h37 do dia 12 de fevereiro. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, “por volta das 19h, Bolsonaro começou a divulgar um vídeo convocando apoiadores para manifestação na avenida Paulista”. O ex-mandatário permaneceu no interior da embaixada por um período de dois dias.

Bolsonaro entrou na embaixada da Hungria acompanhado por seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe. A estadia de Bolsonaro no local sugere uma tentativa de utilizar sua conexão com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um líder de extrema direita, como um meio de escapar da Justiça. Uma vez na embaixada, o ex-mandatário não poderia ser preso pelas autoridades brasileiras.

Quatro dias antes da manifestação em que buscou se defender das investigações que é alvo, realizada no dia 25 de fevereiro, a Polícia Federal apreendeu o passaporte de Bolsonaro no âmbito da investigação que apura uma suposta trama golpista liderada por ele para manter-se no poder, apesar da derrota eleitoral para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Caso seja condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá ter que cumprir uma sentença de até 23 anos de prisão, além de ficar inelegível por mais de 30 anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Bolsonaro ter se escondido em embaixada é "clássico motivo para prisão preventiva", diz Augusto de Arruda Botelho

 "É uma daquelas situações usadas como exemplo em livros e nas salas de aula", afirmou o ex-Secretário Nacional de Justiça

Augusto de Arruda Botelho e Jair Bolsonaro
Augusto de Arruda Botelho e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | ABr)

O advogado e ex-Secretário Nacional de Justiça Augusto de Arruda Botelho analisou que a atitude de Jair Bolsonaro (PL) de ter se refugiado na embaixada da Hungria após ter tido seu passaporte retido pela Polícia Federal (PF) configura um caso "clássico" para decretação de prisão preventiva.

O ex-mandatário brasileiro ficou na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro, apenas quatro dias após entregar seu passaporte à PF por estar envolvido em investigações de golpe de Estado. O território de uma embaixada de outro país é inviolável, então, enquanto abrigado naquele local, Bolsonaro não poderia ter sido preso por autoridades brasileiras sem autorização das autoridades húngaras.

Sobre o caso, Botelho se manifestou por meio da rede social X, afirmando que "a ação de Bolsonaro de se esconder na embaixada é um clássico motivo para decretação de prisão preventiva.  É uma daquelas situações usadas como exemplo em livros e nas salas de aula."

Vale apontar que, apesar de a atitude de Bolsonaro abrir margem para prisão preventiva, ministros do STF estão tratando o caso com "cautela", para evitar reforçar a narrativa bolsonarista de que o ex-ocupante do Planalto é perseguido pelo Judiciário.

Fonte: Brasil 247

 


Deputada pede reavaliação das investigações da Polícia Civil do Rio sob gestão de Rivaldo Barbosa, preso pela morte de Marielle

 Barbosa foi preso como mandante da morte da vereadora Marielle Franco, em 2018

 

Dep. Professora Luciene Cavalcante (Psol - SP)
Dep. Professora Luciene Cavalcante (Psol - SP) (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

 A deputada Luciene Cavalcante (Psol-SP) pediu ao Ministério Público Federal que reavalie as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro durante o período em que Rivaldo Barbosa esteve à frente da instituição.

“São inúmeros os indícios de embaraçamento de investigação enquanto Rivaldo dirigia a Divisão de Homicídios da PCERJ, assim como quando assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro quando da intervenção federal no Rio de Janeiro no ano de 2018″, afirma Luciene Cavalcante na representação enviada ao Ministério Público Federal.

Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, foi preso no domingo (24) pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ele é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o responsável por planejar o assassinato de Marielle Franco e impedir o avanço das investigações sobre o crime. Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro no dia anterior ao crime, ocorrido em 14 de março de 2018. Antes disso, ele havia ocupado o cargo de diretor da Divisão de Homicídios do órgão e, anteriormente, havia comandado a Delegacia de Homicídios da Capital.

Paralelamente, parlamentares do Psol propuseram uma Emenda Constitucional (PEC) destinada a transferir as investigações relacionadas a milícias para a competência da Justiça Federal. 

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo


Operação Murder Inc., da PF, deixou Polícia Civil "no escuro" para prender suspeitos do crime de Marielle

 

No domingo, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos sob suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco

Marielle Franco
Marielle Franco (Foto: Câmara Municipal do Rio)

 

Após a Operação Murder Inc., que prendeu no domingo (24) o delegado Rivaldo Barbosa e os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco, fontes da cúpula da segurança pública no estado afirmaram que a Polícia Civil só descobriu na hora do cumprimento dos mandados quem eram os alvos.

De acordo com o blog de Pedro Duran, a decisão da Polícia Federal foi provocada pelo envolvimento de integrantes da polícia fluminense no crime. Manter a corporação "no escuro" poderia evitar que evidências fossem destruídas e que os suspeitos escapassem. Isso porque entre aqueles que estavam na mira dos mandados constavam um delegado, um comissário e um ex-chefe da Polícia Civil.

Com a estratégia, o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro foi limitado ao deslocamento de viaturas e acompanhamento do trabalho desempenhado pelos agentes federais.

Rivaldo Barbosa

O ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa foi preso no domingo (24) pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ele é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o responsável por planejar o assassinato de Marielle Franco e impedir o avanço das investigações sobre o crime. Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro no dia anterior ao crime, ocorrido em 14 de março de 2018. Antes disso, ele havia ocupado o cargo de diretor da Divisão de Homicídios do órgão e, anteriormente, havia comandado a Delegacia de Homicídios da Capital.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog de Pedro Duran

 

Bolsonaro admite que pediu abrigo na embaixada da Hungria após apreensão do passaporte

 

Ex-presidente admite permanência de dois dias na representação diplomática em Brasília após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal

Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília
Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou, em declaração ao Metrópoles segunda-feira (25), ter passado dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, logo após ter seu passaporte apreendido em uma operação da Polícia Federal, ocorrida em fevereiro.

A revelação, inicialmente reportada pelo jornal americano The New York Times, teve acesso a vídeos do sistema de segurança da representação diplomática no Brasil, mostrando Bolsonaro chegando à embaixada em 12 de fevereiro. "Não vou negar que estive na embaixada sim. Não vou falar onde mais estive. Mantenho um círculo de amizade com alguns chefes de estado pelo mundo. Estão preocupados. Eu converso com eles assuntos do interesse do nosso país. E ponto final. O resto é especulação", afirmou Bolsonaro.

As câmeras da embaixada registraram a presença do ex-presidente brasileiro acompanhado por dois seguranças, onde teria permanecido do dia 12 ao dia 14 de fevereiro. A apreensão de seu passaporte pela PF ocorreu apenas quatro dias antes, como parte de uma investigação sobre uma suposta trama golpista liderada por Bolsonaro após sua derrota nas eleições de 2022.

Bolsonaro, que mantém uma relação amistosa com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, já havia se reunido com o líder conservador em dezembro, durante uma visita à Argentina para a posse de Javier Milei.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ministros do STF adotam cautela após flagrante de Bolsonaro na embaixada da Hungria

 

Avaliação inicial de ministros é de que já prender Bolsonaro por se abrigar na embaixada da Hungria poderia alimentar a narrativa de que ele é perseguido pelo Judiciário

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro
Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)

 

"A palavra de ordem no STF é cautela", afirma o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles nesta segunda-feira (25), após a divulgação da notícia de que Jair Bolsonaro se refugiou na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano para evitar uma possível prisão, apenas quatro dias após ter tido seu passaporte retido pela Polícia Federal. 

A manobra do ex-ocupante do Palácio do Planalto, de buscar abrigo em um local que autoridades brasileiras não poderiam entrar, abre margem para a decretação de sua prisão preventiva. No entanto, a avaliação inicial de ministros da Suprema Corte é de que prendê-lo por este motivo poderia insuflar a base bolsonarista mais radical e alimentar a narrativa de que Bolsonaro é perseguido pelo Judiciário.

“O tribunal não pode cair na pilha e cometer algum erro que afete a imagem de credibilidade da condução do inquérito do 8 de Janeiro”, afirmou um dos ministros ao jornalista do Metrópoles.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles

PF vai investigar possível plano de fuga de Bolsonaro pela Embaixada da Hungria

 Bolsonaro esteve na embaixada por pelo menos dois dias, logo após uma operação da PF ter como alvo seus principais aliados e resultar na apreensão de seu passaporte

Carro de Bolsonaro entrando na Embaixada da Hungria em Brasília
Carro de Bolsonaro entrando na Embaixada da Hungria em Brasília (Foto: Reprodução)

 

A Polícia Federal iniciará uma investigação sobre imagens capturadas na embaixada da Hungria, que indicam que Jair Bolsonaro permaneceu no local por dois dias em fevereiro, imediatamente após tornar-se alvo de uma operação da PF, informou a rádio CBN nesta segunda-feira (25). As imagens foram publicadas inicialmente pelo jornal americano The New York Times. 

Uma fonte envolvida na investigação informou que a primeira etapa do inquérito focará em esclarecer as razões pelas quais Bolsonaro passou duas noites na embaixada.

Bolsonaro teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no âmbito das investigações sobre uma trama golpista. Quatro dias depois, na noite de 12 de fevereiro, ele foi filmado entrando na Embaixada da Hungria, onde permaneceu até o dia 14. Bolsonaro esteve na companhia de seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe.

A estadia de Bolsonaro na embaixada sugere uma tentativa de utilizar sua conexão com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um líder de extrema direita, como um meio de escapar da Justiça. Uma vez na embaixada, o ex-mandatário não poderia ser preso pelas autoridades brasileiras. A proximidade entre Bolsonaro e Orban tem sido evidente ao longo dos anos.

Uma série de políticos foi às redes sociais comentar o que chamaram de "plano de fuga" de Jair Bolsonaro

Fonte: Brasil 247 com informação da rádio CBN

PF vê Braga Netto como "influenciador" de golpe no Exército e responsável por viabilizar tropas

 

Segundo fontes ligadas à investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, também existe a suspeita que o general tenha buscado meios para financiar os acampamentos golpistas

Braga Netto e a Polícia Federal
Braga Netto e a Polícia Federal (Foto: Alan Santos/PR | Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Reuters - A Polícia Federal investiga a participação do general da reserva Walter Braga Netto na preparação para viagem a Brasília e alojamento de militares com treinamento de forças especiais após a eleição de 2022, em meio a discussões no núcleo do governo Bolsonaro para tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, mostram documentos vistos pela Reuters.

A investigação, também confirmada por duas fontes que acompanham o inquérito, aponta que o ex-ministro da Casa Civil e companheiro de chapa de Jair Bolsonaro na eleição, teria tido participação ativa e decisiva na preparação para uma tentativa de golpe, disseram as fontes.

Ao longo do inquérito, disse uma das fontes, ficou claro que o general da reserva teve papel central especialmente como influenciador dentro do Exército.

"Braga Netto atuava como um incentivador e influenciador dentre os demais comandantes do Exército. E há suspeitas de que ele buscava meios para financiar os acampamentos", disse a fonte, fazendo referência aos acampamentos montados por bolsonaristas em frente a instalações do Exército pedindo uma intervenção para impedir a posse de Lula.

A Reuters tentou contato com o advogado de Braga Netto, mas não obteve resposta.

Foi na casa do general da reserva que teria sido discutido pela primeira vez como levantar os recursos necessários para levar a Brasília homens do Exército com treinamento para fomentar insurgências, os chamados "kids pretos" por conta do gorro escuro que usam, de acordo com os documentos.

Depoimentos prestados por vários envolvidos na tentativa de golpe, que tiveram divulgação liberada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, mostram que os delegados do caso têm em mãos informações sobre uma reunião realizada no dia 12 de novembro de 2022 na casa de Braga Netto, um apartamento na zona sul de Brasília.

O encontro, menos de duas semanas depois do segundo turno das eleições presidenciais de outubro, teria reunido diversos militares de segundo escalão envolvidos na tentativa de golpe.

De acordo com as fontes ouvidas pela Reuters, a reunião na casa de Braga Netto tratou, entre outros assuntos, da ida a Brasília, do Rio de Janeiro e de Goiás, de homens com treinamentos de forças especiais, de forma clandestina. A intenção era a preparação para um possível evento que pudesse justificar a decretação de um estado de sítio ou de defesa -- a base das minutas de decreto de teor golpista analisadas pelo então presidente Bolsonaro.

As investigações revelam que, ao final do encontro na casa de Braga Neto, os presentes teriam chegado à necessidade de um orçamento de cerca de 100 mil reais para "transporte, hotel e material", que iria ser coordenado pelo major Rafael Martins Oliveira, um dos membros das forças especiais, para trazer a capital federal os "kids pretos".

Formados em operações especiais, os "kids pretos" são homens do Exército lotados em diversas áreas, mas que foram treinados para operações sigilosas de insurgência, sabotagem e outras técnicas, e considerados uma elite de combate, de acordo com a PF.

Desde o início das investigações dos ataques do 8 de janeiro, a PF trabalhava com a hipótese de os invasores terem passado por algum tipo de treinamento e que entre eles houvesse homens com conhecimento de táticas de invasão ou guerrilhas. De acordo com uma fonte, a investigação caminha para identificar essas pessoas.

Segundo a outra fonte, Oliveira ficou responsável por organizar as manifestações contra o STF e o Congresso e também a vinda dos homens a Brasília. Mensagens encontradas no celular apreendido pela PF do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, mostram uma conversa com Oliveira para oferecer ajuda na captação dos 100 mil reais acertados durante a reunião com Braga Netto. A Reuters não conseguiu contactar a defesa de Oliveira para pedir comentários.

Além disso, disseram as fontes, o general tinha um papel político e até mesmo nas redes sociais bolsonaristas. Mensagens reveladas pela PF nos celulares dos investigados mostram que Braga Netto incentivou a divulgação de mensagens nas redes contra o então comandante do Exército, Marco Antonio Freire Gomes, e o da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior.

De acordo com os depoimentos de ambos à PF, Baptista Júnior e Freire Gomes se recusaram, em conversas com Bolsonaro, a apoiar a tentativa de golpe arquitetada pelo ex-presidente e Braga Netto. Os dois declararam ver os ataques digitais como uma tentativa de pressão para que mudassem de ideia.

Ambos disseram à PF, em seus depoimentos, que passaram a ser atacados nas redes sociais e relacionaram o período com as mensagens de Braga Netto, o que só vieram a descobrir depois das operações da Polícia Federal.

Braga Netto foi alvo de busca e apreensão na operação Tempus Veritatis" (hora da verdade, em latim), feita pela PF no início de fevereiro e que atingiu o núcleo central de militares e civis do governo Bolsonaro envolvidos na tentativa de golpe, e foi proibido de manter contato com Bolsonaro e com outros integrantes do grupo.

Em seu depoimento, como acusado, o general se recusou a responder perguntas dos policiais federais.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PEC do fim da reeleição: chefes do Executivo devem ter mandatos estendidos para cinco anos

 O relator do Código Eleitoral já definiu dois pontos que irão ao relatório da PEC

Senador Marcelo Castro (MDB-PI)
Senador Marcelo Castro (MDB-PI) (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Código Eleitoral, já definiu dois pontos que irão para o relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o fim da reeleição: a extensão de mandatos, sendo 10 anos para senadores e cinco anos para chefes do Executivo (municipal, estadual e federal), vereadores e deputados; além da proibição da reeleição de presidentes, governadores e prefeitos.

Castro ainda precisa estabelecer se haverá coincidência de mandatos e decidir sobre a transição para chegar ao fim da reeleição em 2028 ou 2023, dependendo do formato que será aprovado pelo Congresso. Para isso, ele está preparando um ofício com perguntas para enviar aos demais senadores. O relatório será finalizado com os resultados da enquete.

A expectativa é que a PEC seja aprovada por maioria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo

Como era a rotina de Bolsonaro escondido na embaixada da Hungria

 

Miklós Halmai, embaixador húngaro, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

Após a Polícia Federal realizar um mandado de busca na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 8 de fevereiro, e confiscar seu passaporte sob acusações de conspiração golpista após sua derrota nas eleições presidenciais de 2022, ele optou por se esconder na embaixada da Hungria, em Brasília, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, quatro dias após a operação.

As imagens mostram uma rotina discreta: Bolsonaro e seus seguranças se hospedaram em uma área residencial da embaixada, enquanto a equipe do serviço húngaro fornecia serviços básicos, como água e café. A atividade foi limitada, com poucas interações ou movimentos notáveis.

Obtidas pelo The New York Times, as gravações revelam que o ex-presidente chegou na noite de segunda-feira, dia 12, acompanhado por dois seguranças. O embaixador húngaro, Miklós Halmai, recebeu o grupo e os levou para dentro do endereço. Durante os dois dias seguintes, Bolsonaro permaneceu no local sem ser visto na maior parte do tempo.

No dia 14 de fevereiro, o ex-presidente e sua equipe deixaram a embaixada no final da tarde. Halmai os acompanhou até a saída, despedindo-se cordialmente enquanto o carro se afastava.


A Operação Tempus Veritatis contou com a execução de 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Estas incluem proibição de contato com os demais investigados, restrição de saída do país com entrega de passaportes em 24 horas, e suspensão do exercício de funções públicas.

A operação mirou em diversas personalidades do clã bolsonarista, incluindo Braga Netto, Augusto Heleno, os ex-ministros da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, assim como outros aliados militares ou políticos próximos ao ex-presidente.

Na ocasião, a PF prendeu dois ex-assessores de Bolsonaro. Um dos presos foi Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência. Segundo fontes da PF, Martins foi detido em Ponta Grossa (PR). O outro ex-assessor preso foi o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL. O militar foi detido em Brasília.

Já Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, era alvo apenas de busca e apreensão, mas os investigadores encontraram uma pepita de ouro cuja origem era de garimpo ilegal, motivo que o fez ser preso na data.

Os policiais federais cumpriram as medidas judiciais, emitidas pelo Supremo Tribunal Federal, em estados como Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. Entre os principais elementos encontrados na Operação estavam uma minuta golpista e o discurso que Bolsonaro leria no ato do golpe de Estado.

Fonte: DCM com informações do New York Times

Allan dos Santos diz que foi banido no OnlyFans: “Dar a bunda pode”


Blogueiro bolsonarista Allan dos Santos diz que foi banido do OnlyFans. Foto: Reprodução

 Foragido nos Estados Unidos, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos afirmou que foi banido no OnlyFans, site usado para venda de conteúdos adultos. Ele criou um perfil na plataforma no último dia 13 para desafiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão de todas as suas contas nas redes sociais.

“Fui banido do OnlyFans sem explicação alguma. Dar a bunda pode; ser jornalista, não. Literalmente: foda”, afirmou o blogueiro após a suspensão de sua conta. Ele vem criando perfis em diferentes plataformas desde a determinação de Moraes.

Sua conta na plataforma de conteúdo adulto durou pouco mais de 10 dias e ele havia anunciado a criação em seu perfil no X (ex-Twitter), que foi suspenso pouco depois. Allan dos Santos cobrava uma assinatura de US$ 5 (cerca de R$ 25) para que seus seguidores tivessem acesso aos conteúdos.

Em sua bio do OnlyFans, seção da plataforma dedicada a apresentar o perfil, o blogueiro fazia uma provocação ao magistrado e sugeria ser vítima de perseguição: “Teremos liberdade aqui?”.

Fonte: DCM

VÍDEO – Vini Jr. chora ao falar sobre racismo e desabafa: “Eu só queria jogar futebol”


Vini Jr. chora ao falar sobre racismo durante coletiva de imprensa. Foto: Reprodução

 Alvo de ataques racistas constantes na LaLiga, campeonato espanhol de futebol, Vini Jr. chorou durante coletiva de imprensa nesta segunda (25) ao falar sobre o tema. Atacante do Real Madrid, ele afirmou que tem se sentido “triste” com as ofensas e que “cada vez tem menos vontade de jogar”.

Ele diz esperar que “num futuro bem próximo possam ter menos casos de racismo e que as pessoas negras possam ter um vida normal, como todas as outras”. “Eu quero seguir lutando por isso”, afirmou o jogador.

“Se fosse por mim, eu já teria desistido. Eu fico dentro de casa, ninguém vai me xingar, ninguém vai fazer nada comigo. Eu vou para os jogos com a cabeça centrada no jogo para que eu possa fazer o melhor para a minha equipe e nem sempre é possível. Eu tenho que me concentrar muito, todos os dias”, prosseguiu, chorando na sequência.

O desabafo ocorreu durante coletiva de imprensa no centro de treinamento do Real Madrid. Após chorar, ele pediu desculpas e afirmou: “Eu só queria jogar futebol, só quero fazer de tudo pelo meu clube e pela minha família”.

O brasileiro foi alvo de ao menos 10 ataques racistas entre 2021 e 2023. Um dos casos que gerou maior repercussão foi durante partida contra o espanhol Valencia, em maio do ano passado, quando foi chamado de “macaco” por torcedores do clube.

Ele sofreu outros ataques mesmo sem estar em campo. Em janeiro do ano passado, torcedores do Atlético de Madrid penduraram um boneco com a camisa do brasileiro em uma ponte da cidade e simularam seu enforcamento, com uma faixa “Madri odeia o Real”.

Os torcedores do Atlético de Madrid também fizeram ofensas racistas ao atacante brasileiros recentemente durante partida contra a Inter de Milão, pela Champions League. O caso aconteceu no último dia 13 e torcedores chamaram Vini de “chimpanzé”.

Fonte: DCM