segunda-feira, 25 de março de 2024

Deputada pede reavaliação das investigações da Polícia Civil do Rio sob gestão de Rivaldo Barbosa, preso pela morte de Marielle

 Barbosa foi preso como mandante da morte da vereadora Marielle Franco, em 2018

 

Dep. Professora Luciene Cavalcante (Psol - SP)
Dep. Professora Luciene Cavalcante (Psol - SP) (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

 A deputada Luciene Cavalcante (Psol-SP) pediu ao Ministério Público Federal que reavalie as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro durante o período em que Rivaldo Barbosa esteve à frente da instituição.

“São inúmeros os indícios de embaraçamento de investigação enquanto Rivaldo dirigia a Divisão de Homicídios da PCERJ, assim como quando assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro quando da intervenção federal no Rio de Janeiro no ano de 2018″, afirma Luciene Cavalcante na representação enviada ao Ministério Público Federal.

Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, foi preso no domingo (24) pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ele é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o responsável por planejar o assassinato de Marielle Franco e impedir o avanço das investigações sobre o crime. Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro no dia anterior ao crime, ocorrido em 14 de março de 2018. Antes disso, ele havia ocupado o cargo de diretor da Divisão de Homicídios do órgão e, anteriormente, havia comandado a Delegacia de Homicídios da Capital.

Paralelamente, parlamentares do Psol propuseram uma Emenda Constitucional (PEC) destinada a transferir as investigações relacionadas a milícias para a competência da Justiça Federal. 

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo


Operação Murder Inc., da PF, deixou Polícia Civil "no escuro" para prender suspeitos do crime de Marielle

 

No domingo, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos sob suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco

Marielle Franco
Marielle Franco (Foto: Câmara Municipal do Rio)

 

Após a Operação Murder Inc., que prendeu no domingo (24) o delegado Rivaldo Barbosa e os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco, fontes da cúpula da segurança pública no estado afirmaram que a Polícia Civil só descobriu na hora do cumprimento dos mandados quem eram os alvos.

De acordo com o blog de Pedro Duran, a decisão da Polícia Federal foi provocada pelo envolvimento de integrantes da polícia fluminense no crime. Manter a corporação "no escuro" poderia evitar que evidências fossem destruídas e que os suspeitos escapassem. Isso porque entre aqueles que estavam na mira dos mandados constavam um delegado, um comissário e um ex-chefe da Polícia Civil.

Com a estratégia, o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro foi limitado ao deslocamento de viaturas e acompanhamento do trabalho desempenhado pelos agentes federais.

Rivaldo Barbosa

O ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa foi preso no domingo (24) pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ele é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o responsável por planejar o assassinato de Marielle Franco e impedir o avanço das investigações sobre o crime. Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro no dia anterior ao crime, ocorrido em 14 de março de 2018. Antes disso, ele havia ocupado o cargo de diretor da Divisão de Homicídios do órgão e, anteriormente, havia comandado a Delegacia de Homicídios da Capital.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog de Pedro Duran

 

Bolsonaro admite que pediu abrigo na embaixada da Hungria após apreensão do passaporte

 

Ex-presidente admite permanência de dois dias na representação diplomática em Brasília após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal

Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília
Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou, em declaração ao Metrópoles segunda-feira (25), ter passado dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, logo após ter seu passaporte apreendido em uma operação da Polícia Federal, ocorrida em fevereiro.

A revelação, inicialmente reportada pelo jornal americano The New York Times, teve acesso a vídeos do sistema de segurança da representação diplomática no Brasil, mostrando Bolsonaro chegando à embaixada em 12 de fevereiro. "Não vou negar que estive na embaixada sim. Não vou falar onde mais estive. Mantenho um círculo de amizade com alguns chefes de estado pelo mundo. Estão preocupados. Eu converso com eles assuntos do interesse do nosso país. E ponto final. O resto é especulação", afirmou Bolsonaro.

As câmeras da embaixada registraram a presença do ex-presidente brasileiro acompanhado por dois seguranças, onde teria permanecido do dia 12 ao dia 14 de fevereiro. A apreensão de seu passaporte pela PF ocorreu apenas quatro dias antes, como parte de uma investigação sobre uma suposta trama golpista liderada por Bolsonaro após sua derrota nas eleições de 2022.

Bolsonaro, que mantém uma relação amistosa com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, já havia se reunido com o líder conservador em dezembro, durante uma visita à Argentina para a posse de Javier Milei.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ministros do STF adotam cautela após flagrante de Bolsonaro na embaixada da Hungria

 

Avaliação inicial de ministros é de que já prender Bolsonaro por se abrigar na embaixada da Hungria poderia alimentar a narrativa de que ele é perseguido pelo Judiciário

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro
Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)

 

"A palavra de ordem no STF é cautela", afirma o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles nesta segunda-feira (25), após a divulgação da notícia de que Jair Bolsonaro se refugiou na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano para evitar uma possível prisão, apenas quatro dias após ter tido seu passaporte retido pela Polícia Federal. 

A manobra do ex-ocupante do Palácio do Planalto, de buscar abrigo em um local que autoridades brasileiras não poderiam entrar, abre margem para a decretação de sua prisão preventiva. No entanto, a avaliação inicial de ministros da Suprema Corte é de que prendê-lo por este motivo poderia insuflar a base bolsonarista mais radical e alimentar a narrativa de que Bolsonaro é perseguido pelo Judiciário.

“O tribunal não pode cair na pilha e cometer algum erro que afete a imagem de credibilidade da condução do inquérito do 8 de Janeiro”, afirmou um dos ministros ao jornalista do Metrópoles.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles

PF vai investigar possível plano de fuga de Bolsonaro pela Embaixada da Hungria

 Bolsonaro esteve na embaixada por pelo menos dois dias, logo após uma operação da PF ter como alvo seus principais aliados e resultar na apreensão de seu passaporte

Carro de Bolsonaro entrando na Embaixada da Hungria em Brasília
Carro de Bolsonaro entrando na Embaixada da Hungria em Brasília (Foto: Reprodução)

 

A Polícia Federal iniciará uma investigação sobre imagens capturadas na embaixada da Hungria, que indicam que Jair Bolsonaro permaneceu no local por dois dias em fevereiro, imediatamente após tornar-se alvo de uma operação da PF, informou a rádio CBN nesta segunda-feira (25). As imagens foram publicadas inicialmente pelo jornal americano The New York Times. 

Uma fonte envolvida na investigação informou que a primeira etapa do inquérito focará em esclarecer as razões pelas quais Bolsonaro passou duas noites na embaixada.

Bolsonaro teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no âmbito das investigações sobre uma trama golpista. Quatro dias depois, na noite de 12 de fevereiro, ele foi filmado entrando na Embaixada da Hungria, onde permaneceu até o dia 14. Bolsonaro esteve na companhia de seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe.

A estadia de Bolsonaro na embaixada sugere uma tentativa de utilizar sua conexão com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um líder de extrema direita, como um meio de escapar da Justiça. Uma vez na embaixada, o ex-mandatário não poderia ser preso pelas autoridades brasileiras. A proximidade entre Bolsonaro e Orban tem sido evidente ao longo dos anos.

Uma série de políticos foi às redes sociais comentar o que chamaram de "plano de fuga" de Jair Bolsonaro

Fonte: Brasil 247 com informação da rádio CBN

PF vê Braga Netto como "influenciador" de golpe no Exército e responsável por viabilizar tropas

 

Segundo fontes ligadas à investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, também existe a suspeita que o general tenha buscado meios para financiar os acampamentos golpistas

Braga Netto e a Polícia Federal
Braga Netto e a Polícia Federal (Foto: Alan Santos/PR | Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Reuters - A Polícia Federal investiga a participação do general da reserva Walter Braga Netto na preparação para viagem a Brasília e alojamento de militares com treinamento de forças especiais após a eleição de 2022, em meio a discussões no núcleo do governo Bolsonaro para tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, mostram documentos vistos pela Reuters.

A investigação, também confirmada por duas fontes que acompanham o inquérito, aponta que o ex-ministro da Casa Civil e companheiro de chapa de Jair Bolsonaro na eleição, teria tido participação ativa e decisiva na preparação para uma tentativa de golpe, disseram as fontes.

Ao longo do inquérito, disse uma das fontes, ficou claro que o general da reserva teve papel central especialmente como influenciador dentro do Exército.

"Braga Netto atuava como um incentivador e influenciador dentre os demais comandantes do Exército. E há suspeitas de que ele buscava meios para financiar os acampamentos", disse a fonte, fazendo referência aos acampamentos montados por bolsonaristas em frente a instalações do Exército pedindo uma intervenção para impedir a posse de Lula.

A Reuters tentou contato com o advogado de Braga Netto, mas não obteve resposta.

Foi na casa do general da reserva que teria sido discutido pela primeira vez como levantar os recursos necessários para levar a Brasília homens do Exército com treinamento para fomentar insurgências, os chamados "kids pretos" por conta do gorro escuro que usam, de acordo com os documentos.

Depoimentos prestados por vários envolvidos na tentativa de golpe, que tiveram divulgação liberada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, mostram que os delegados do caso têm em mãos informações sobre uma reunião realizada no dia 12 de novembro de 2022 na casa de Braga Netto, um apartamento na zona sul de Brasília.

O encontro, menos de duas semanas depois do segundo turno das eleições presidenciais de outubro, teria reunido diversos militares de segundo escalão envolvidos na tentativa de golpe.

De acordo com as fontes ouvidas pela Reuters, a reunião na casa de Braga Netto tratou, entre outros assuntos, da ida a Brasília, do Rio de Janeiro e de Goiás, de homens com treinamentos de forças especiais, de forma clandestina. A intenção era a preparação para um possível evento que pudesse justificar a decretação de um estado de sítio ou de defesa -- a base das minutas de decreto de teor golpista analisadas pelo então presidente Bolsonaro.

As investigações revelam que, ao final do encontro na casa de Braga Neto, os presentes teriam chegado à necessidade de um orçamento de cerca de 100 mil reais para "transporte, hotel e material", que iria ser coordenado pelo major Rafael Martins Oliveira, um dos membros das forças especiais, para trazer a capital federal os "kids pretos".

Formados em operações especiais, os "kids pretos" são homens do Exército lotados em diversas áreas, mas que foram treinados para operações sigilosas de insurgência, sabotagem e outras técnicas, e considerados uma elite de combate, de acordo com a PF.

Desde o início das investigações dos ataques do 8 de janeiro, a PF trabalhava com a hipótese de os invasores terem passado por algum tipo de treinamento e que entre eles houvesse homens com conhecimento de táticas de invasão ou guerrilhas. De acordo com uma fonte, a investigação caminha para identificar essas pessoas.

Segundo a outra fonte, Oliveira ficou responsável por organizar as manifestações contra o STF e o Congresso e também a vinda dos homens a Brasília. Mensagens encontradas no celular apreendido pela PF do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, mostram uma conversa com Oliveira para oferecer ajuda na captação dos 100 mil reais acertados durante a reunião com Braga Netto. A Reuters não conseguiu contactar a defesa de Oliveira para pedir comentários.

Além disso, disseram as fontes, o general tinha um papel político e até mesmo nas redes sociais bolsonaristas. Mensagens reveladas pela PF nos celulares dos investigados mostram que Braga Netto incentivou a divulgação de mensagens nas redes contra o então comandante do Exército, Marco Antonio Freire Gomes, e o da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior.

De acordo com os depoimentos de ambos à PF, Baptista Júnior e Freire Gomes se recusaram, em conversas com Bolsonaro, a apoiar a tentativa de golpe arquitetada pelo ex-presidente e Braga Netto. Os dois declararam ver os ataques digitais como uma tentativa de pressão para que mudassem de ideia.

Ambos disseram à PF, em seus depoimentos, que passaram a ser atacados nas redes sociais e relacionaram o período com as mensagens de Braga Netto, o que só vieram a descobrir depois das operações da Polícia Federal.

Braga Netto foi alvo de busca e apreensão na operação Tempus Veritatis" (hora da verdade, em latim), feita pela PF no início de fevereiro e que atingiu o núcleo central de militares e civis do governo Bolsonaro envolvidos na tentativa de golpe, e foi proibido de manter contato com Bolsonaro e com outros integrantes do grupo.

Em seu depoimento, como acusado, o general se recusou a responder perguntas dos policiais federais.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PEC do fim da reeleição: chefes do Executivo devem ter mandatos estendidos para cinco anos

 O relator do Código Eleitoral já definiu dois pontos que irão ao relatório da PEC

Senador Marcelo Castro (MDB-PI)
Senador Marcelo Castro (MDB-PI) (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Código Eleitoral, já definiu dois pontos que irão para o relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o fim da reeleição: a extensão de mandatos, sendo 10 anos para senadores e cinco anos para chefes do Executivo (municipal, estadual e federal), vereadores e deputados; além da proibição da reeleição de presidentes, governadores e prefeitos.

Castro ainda precisa estabelecer se haverá coincidência de mandatos e decidir sobre a transição para chegar ao fim da reeleição em 2028 ou 2023, dependendo do formato que será aprovado pelo Congresso. Para isso, ele está preparando um ofício com perguntas para enviar aos demais senadores. O relatório será finalizado com os resultados da enquete.

A expectativa é que a PEC seja aprovada por maioria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo

Como era a rotina de Bolsonaro escondido na embaixada da Hungria

 

Miklós Halmai, embaixador húngaro, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

Após a Polícia Federal realizar um mandado de busca na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 8 de fevereiro, e confiscar seu passaporte sob acusações de conspiração golpista após sua derrota nas eleições presidenciais de 2022, ele optou por se esconder na embaixada da Hungria, em Brasília, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, quatro dias após a operação.

As imagens mostram uma rotina discreta: Bolsonaro e seus seguranças se hospedaram em uma área residencial da embaixada, enquanto a equipe do serviço húngaro fornecia serviços básicos, como água e café. A atividade foi limitada, com poucas interações ou movimentos notáveis.

Obtidas pelo The New York Times, as gravações revelam que o ex-presidente chegou na noite de segunda-feira, dia 12, acompanhado por dois seguranças. O embaixador húngaro, Miklós Halmai, recebeu o grupo e os levou para dentro do endereço. Durante os dois dias seguintes, Bolsonaro permaneceu no local sem ser visto na maior parte do tempo.

No dia 14 de fevereiro, o ex-presidente e sua equipe deixaram a embaixada no final da tarde. Halmai os acompanhou até a saída, despedindo-se cordialmente enquanto o carro se afastava.


A Operação Tempus Veritatis contou com a execução de 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Estas incluem proibição de contato com os demais investigados, restrição de saída do país com entrega de passaportes em 24 horas, e suspensão do exercício de funções públicas.

A operação mirou em diversas personalidades do clã bolsonarista, incluindo Braga Netto, Augusto Heleno, os ex-ministros da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, assim como outros aliados militares ou políticos próximos ao ex-presidente.

Na ocasião, a PF prendeu dois ex-assessores de Bolsonaro. Um dos presos foi Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência. Segundo fontes da PF, Martins foi detido em Ponta Grossa (PR). O outro ex-assessor preso foi o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL. O militar foi detido em Brasília.

Já Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, era alvo apenas de busca e apreensão, mas os investigadores encontraram uma pepita de ouro cuja origem era de garimpo ilegal, motivo que o fez ser preso na data.

Os policiais federais cumpriram as medidas judiciais, emitidas pelo Supremo Tribunal Federal, em estados como Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. Entre os principais elementos encontrados na Operação estavam uma minuta golpista e o discurso que Bolsonaro leria no ato do golpe de Estado.

Fonte: DCM com informações do New York Times

Allan dos Santos diz que foi banido no OnlyFans: “Dar a bunda pode”


Blogueiro bolsonarista Allan dos Santos diz que foi banido do OnlyFans. Foto: Reprodução

 Foragido nos Estados Unidos, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos afirmou que foi banido no OnlyFans, site usado para venda de conteúdos adultos. Ele criou um perfil na plataforma no último dia 13 para desafiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão de todas as suas contas nas redes sociais.

“Fui banido do OnlyFans sem explicação alguma. Dar a bunda pode; ser jornalista, não. Literalmente: foda”, afirmou o blogueiro após a suspensão de sua conta. Ele vem criando perfis em diferentes plataformas desde a determinação de Moraes.

Sua conta na plataforma de conteúdo adulto durou pouco mais de 10 dias e ele havia anunciado a criação em seu perfil no X (ex-Twitter), que foi suspenso pouco depois. Allan dos Santos cobrava uma assinatura de US$ 5 (cerca de R$ 25) para que seus seguidores tivessem acesso aos conteúdos.

Em sua bio do OnlyFans, seção da plataforma dedicada a apresentar o perfil, o blogueiro fazia uma provocação ao magistrado e sugeria ser vítima de perseguição: “Teremos liberdade aqui?”.

Fonte: DCM

VÍDEO – Vini Jr. chora ao falar sobre racismo e desabafa: “Eu só queria jogar futebol”


Vini Jr. chora ao falar sobre racismo durante coletiva de imprensa. Foto: Reprodução

 Alvo de ataques racistas constantes na LaLiga, campeonato espanhol de futebol, Vini Jr. chorou durante coletiva de imprensa nesta segunda (25) ao falar sobre o tema. Atacante do Real Madrid, ele afirmou que tem se sentido “triste” com as ofensas e que “cada vez tem menos vontade de jogar”.

Ele diz esperar que “num futuro bem próximo possam ter menos casos de racismo e que as pessoas negras possam ter um vida normal, como todas as outras”. “Eu quero seguir lutando por isso”, afirmou o jogador.

“Se fosse por mim, eu já teria desistido. Eu fico dentro de casa, ninguém vai me xingar, ninguém vai fazer nada comigo. Eu vou para os jogos com a cabeça centrada no jogo para que eu possa fazer o melhor para a minha equipe e nem sempre é possível. Eu tenho que me concentrar muito, todos os dias”, prosseguiu, chorando na sequência.

O desabafo ocorreu durante coletiva de imprensa no centro de treinamento do Real Madrid. Após chorar, ele pediu desculpas e afirmou: “Eu só queria jogar futebol, só quero fazer de tudo pelo meu clube e pela minha família”.

O brasileiro foi alvo de ao menos 10 ataques racistas entre 2021 e 2023. Um dos casos que gerou maior repercussão foi durante partida contra o espanhol Valencia, em maio do ano passado, quando foi chamado de “macaco” por torcedores do clube.

Ele sofreu outros ataques mesmo sem estar em campo. Em janeiro do ano passado, torcedores do Atlético de Madrid penduraram um boneco com a camisa do brasileiro em uma ponte da cidade e simularam seu enforcamento, com uma faixa “Madri odeia o Real”.

Os torcedores do Atlético de Madrid também fizeram ofensas racistas ao atacante brasileiros recentemente durante partida contra a Inter de Milão, pela Champions League. O caso aconteceu no último dia 13 e torcedores chamaram Vini de “chimpanzé”.

Fonte: DCM

General Lourena Cid, pai de Mauro Cid, irá depor à PF nesta terça-feira

 

PF quer ouvir o militar sobre os áudios em que Mauro Cid critica a PF e o ministro do STF Alexandre de Moraes sobre a condução de sua delação premiada

Mauro Cesar Lourena Cid
Mauro Cesar Lourena Cid (Foto: Roberto Oliveira/Alesp/Divulgação)


O general da reserva Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens dae Jair Bolsonaro (PL), prestará depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (26) sobre os áudios divulgados pela revista Veja em que Cid critica a corporação pela maneira como sua delação premiada estaria sendo conduzida e afirma ter sido pressionado a fornecer informações sobre eventos dos quais não tinha conhecimento ou que não aconteceram. Ele também criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A informação é do jornal O Globo.

Mauro Cid foi preso na sexta-feira (22), após ser inquirido por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes a respeito dos áudios vazados. Cid foi preso pela primeira vez em maio de 2023, nas investigações sobre a falsificação de cartões de vacinação de Bolsonaro. Em setembro, após seis meses de detenção, o ex-auxiliar fechou um acordo de delação premiada e foi solto.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Relatora da ONU fala pela 1ª vez em genocídio contra o povo palestino e pede embargo de armas para Israel


"Os atos genocidas foram aprovados e efetivados após declarações de intenção genocida emitidas por altos funcionários militares e do governo", diz Francesa Albanese no documento

Palestinos fogem para o sul da Faixa de Gaza em meio a ataques israelenses no enclave
Palestinos fogem para o sul da Faixa de Gaza em meio a ataques israelenses no enclave (Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)

Francesa Albanese, relatora da ONU sobre os territórios palestinos ocupados, emitiu um relatório nesta segunda-feira (25) acusando Israel de perpetrar um genocídio contra os palestinos em Gaza. Este é o primeiro informe no âmbito da ONU a abordar explicitamente a existência desse crime. Segundo a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, Albanese pede no documento que “os responsáveis sejam levados à Justiça e que um embargo de armas seja estabelecido contra Israel”. Também nesta segunda-feira, a ONU aprovou pela primeira vez uma resolução sobre a necessidade de um cessar-fogo imediato para o conflito que já matou mais de 32 mil palestinos. 

"A natureza e a escala avassaladoras do ataque de Israel a Gaza e as condições destrutivas de vida que ele infligiu revelam a intenção de destruir fisicamente os palestinos como um grupo", diz um trecho do relatório. Ainda segundo Chade, o documento considera “que há motivos razoáveis para acreditar que o limite que indica o cometimento dos seguintes atos de genocídio contra os palestinos em Gaza foi atingido”. "Os atos genocidas foram aprovados e efetivados após declarações de intenção genocida emitidas por altos funcionários militares e do governo", afirmou Albanese. 

O relatório também critica Israel por sua abordagem distorcida das leis internacionais durante o conflito, rotulando indiscriminadamente toda a população palestina e sua infraestrutura como "terrorista" ou "apoiadora do terrorismo", justificando assim os ataques generalizados. Segundo Albanese, "nenhum palestino em Gaza está seguro" devido a essa política.

Ainda segundo a relatora, “por mais de sete décadas, esse processo sufocou o povo palestino como um grupo - demográfica, cultural, econômica e politicamente -, buscando deslocá-lo e expropriar e controlar suas terras e recursos. A Nakba em andamento deve ser interrompida e remediada de uma vez por todas. Esse é um imperativo devido às vítimas dessa tragédia altamente evitável e às gerações futuras dessa terra”.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL

 

 

Políticos reagem ao "plano de fuga" de Bolsonaro pela embaixada da Hungria: "covarde, vai ser preso"

Bolsonaro teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro. Quatro dias depois, ele foi filmado entrando na Embaixada da Hungria

Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro
Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X)

A revelação, pelo jornal The New York Times, de que Jair Bolsonaro teria, após a megaoperação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de estado, se escondido na Embaixada da Hungria, em Brasília repercutiu fortemente entre políticos nesta segunda-feira (25). 

Bolsonaro teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no âmbito das investigações sobre uma trama golpista. Quatro dias depois, na noite de 12 de fevereiro, ele foi filmado entrando na Embaixada da Hungria, onde permaneceu até o dia 14. Bolsonaro esteve na companhia de seguranças e foi recebido pelo embaixador húngaro e sua equipe. 

A estadia de Bolsonaro na embaixada sugere uma tentativa de utilizar sua conexão com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um líder de extrema direita, como um meio de escapar da Justiça. Uma vez na embaixada, o ex-mandatário não poderia ser preso pelas autoridades brasileiras. A proximidade entre Bolsonaro e Orban tem sido evidente ao longo dos anos.

Uma série de políticos foi às redes sociais comentar o que chamaram de "plano de fuga" de Jair Bolsonaro. Segundo o deputado federal Lindbergh Farias, Bolsonaro é um "covarde". "O recibo foi passado! Sem anistia!", escreveu ele no X. 

O também deputado federal André Janones foi às redes pedir a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. "O risco de fuga de Jair Bolsonaro por si só já justifica sua prisão preventiva", escreveu. 

O deputado Alencar Santana afirmou que Bolsonaro planejava sua fuga através de um pedido de asilo político: "Então quer dizer que Jair Bolsonaro tentou FUGIR do Brasil para não ser preso? Esteve hospedado durante dois dias na Embaixada da Hungria, planejando a fuga através de um pedido de asilo político? É isso mesmo?". 

O deputado federal Pedro Uczai citou as ligações entre Bolsonaro e o líder húngaro, Viktor Orban, ambos de extrema direita: "A pergunta que fica no ar é: Por que será que Bolsonaro correu para lá? O que se sabe é que o primeiro-ministro hungaro Viktor Orban é um extremista aliado do Bolsonaro".


 

 


Fonte: Brasil 247

 


Alckmin elogia esforços na conclusão das investigações do caso Marielle e Anderson: "a Justiça é a verdade em ação"

 

Vice-presidente cumprimentou as instituições responsáveis pelas investigações do assassinato ocorrido em 2018

Geraldo Alckmin e Marielle Franco
Geraldo Alckmin e Marielle Franco (Foto: Cadu Gomes/VPR | Mídia NINJA)

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin se manifestou sobre a conclusão declarada das investigações sobre o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018, afirmando que "a Justiça é a verdade em ação".

Nesse sentido, ele cumprimentou "a Polícia Federal, os ministérios públicos, sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal, pelo trabalho de esclarecimento que a sociedade há tanto aguarda”, disse Alckmin nesta segunda-feira (25), no segundo seminário “Brasil Rumo à COP30”, em São Paulo. 

Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, foram detidos na manhã do último domingo (24) durante a Operação Murder Inc e foram levados pela Polícia Federal para Brasília. Os três são suspeitos de planejarem o crime e mandarem matar  Marielle e Anderson. 

diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, enfatizou o encerramento da fase atual das investigações, apontando não apenas os executores e intermediários do crime, mas também suas complexas motivações. Passos ressaltou a intersecção de disputas territoriais entre milícias e o engajamento de Marielle Franco em defesa da habitação social como fatores contribuintes para o crime.

Fonte: Brasil 247