domingo, 24 de março de 2024

Felipe Neto detona gabinete do ódio por tentar ligar assassinos de Marielle à esquerda


O youtuber Felipe Neto. Foto: Leo Aversa / Agência O Globo

 Felipe Neto usou suas redes sociais neste domingo (24) para criticar comentários feitos após a prisão do Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, e o deputado federal Chiquinho Brazão por serem mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.

Bolsonaristas dizem nas redes sociais que ambos os políticos são ligados aos recentes governos de esquerda mas, na verdade, foram apoiadores da gestão de Jair Bolsonaro nos últimos anos.

“O Gabinete do Ódio está a todo vapor pra convencer seus soldados digitais de q os irmãos Brazão e os milicianos q assassinaram Marielle e Anderson são ALIADOS DO PT. É um nojeira, resgatando fotos de quase 15 anos atrás. Os irmãos Brazão são ALIADOS DO BOLSONARO”, falou o comunicador.

Ele continua: ” A milícia do RJ foi e é ALIADA DO BOLSONARISMO. Lembrem-se que Flávio Bolsonaro empregava em seu gabinete a mãe e ex-esposa do miliciano Adriano da Nóbrega, que foi assassinado como queima de arquivo”, citou, sobre Danielle Mendonça da Costa e Raimunda Veras Magalhães. Enquanto a primeira foi empregada em 2007, a segunda foi assessora do filho do ex-presidente em 2015.

“Marielle Franco e Marcelo Freixo lutaram juntos contra as milícias do RJ, todo mundo sabe disso. A artimanha da extrema direita em vincular os irmãos Brazão e a milícia com o PT só mostra uma coisa: desespero. O cerco se fecha cada dia mais”, concluiu.

Brazão participava de passeatas com Flávio Bolsonaro

Após a notícia da prisão de Chiquinho Brazão, internautas resgataram um vídeo do político ao lado de Flávio Bolsonaro. Eles andaram juntos pelas ruas do Rio de Janeiro em outubro de 2022 para a angariação de votos de Jair Bolsonaro. Além disso, Chiquinho era candidato pelo União Brasil a deputado federal.

Ele conseguiu se eleger ao cargo. No entanto, até fevereiro deste ano, o político era secretário municipal de Ação Comunitária da prefeitura do Rio. Ele pediu exoneração após surgirem os primeiros rumores sobre sua possível participação no crime.

Fonte: DCM

Ministro de Lula cutuca Moro no caso Marielle: ‘Houve vontade de solucionar’


Ministro da Secretaria de Comunicação Social Paulo Pimenta. (Foto: Divulgação)

 Em uma postagem em seu perfil na plataforma X (antigo Twitter), Paulo Pimenta celebrou a prisão dos três suspeitos de ordenar o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, durante uma operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro na manhã deste domingo (24).

O ministro da Secretaria de Comunicação Social ainda ressaltou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através do Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem se dedicado desde o início do mandato para esclarecer o caso.

Por outro lado, as prisões dos três suspeitos reacenderam o interesse na atuação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante seu mandato. Enquanto ocupava uma das mais altas posições no sistema de segurança nacional, Moro não obteve avanços na resolução deste crime.

Sua gestão foi marcada por uma série de controvérsias e alegações de negligência e possível manipulação política. Um exemplo de omissão é o caso do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que foi erroneamente implicado na investigação sem evidências substanciais, levantando sérias questões sobre a integridade do progresso da apuração.

Sérgio Moro. Foto: Divulgação

“As investigações sobre o assassinato de Marielle e Anderson avançaram mais em pouco mais de 1 ano de governo do Presidente Lula que nos últimos 5 e isso é ilustrativo”, afirma o ministro.

“Houve vontade política de solucionar o caso. A Polícia Federal cumpriu o seu papel, abriu um inquérito e passou a investigar o crime pela primeira vez, uma mudança decisiva do Ministério da Justiça que serve de exemplo para outros crimes não solucionados”. Conclui Pimenta.

Fonte: DCM

PF afirma que houve ‘sabotagem’ na investigação do caso Marielle por chefia da Polícia Civil e promotoria

 A PF ressalta que, diante desse cenário, a busca por evidências não triviais torna-se essencial, incluindo colaborações premiadas e outros elementos de convicção

A Polícia Federal revelou indícios de sabotagem por parte da chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro e de um promotor de Justiça em relação à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo o relatório da PF, houve uma série de eventos considerados “coincidências”, que levantaram suspeitas sobre a condução do caso.

O documento destaca três momentos cruciais: a posse de Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil um dia antes do assassinato de Marielle; a nomeação de Giniton Lages para a delegacia de Homicídios do Rio no dia seguinte ao crime; e a atuação do promotor Homero de Neves Freitas Filho, que teria histórico de “conduta omissiva” em investigações contra membros da DH.

Para os investigadores, esses acontecimentos comprometeram a investigação desde o início, resultando na perda de provas importantes, como imagens dos locais próximos ao local do crime. Rivaldo Barbosa foi alvo de mandado de prisão preventiva, enquanto Giniton Lages teve mandado de busca e apreensão em sua residência.

Destaca-se também a atuação do promotor Homero de Neves Freitas, cuja conduta foi considerada omissiva em relação aos desmandos cometidos pela DH durante a gestão de Barbosa. Segundo o relatório, as investigações só ganharam fôlego após a saída de Homero e a entrada do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.

O relatório classifica o caso como um típico “Cold Case”, destacando a sabotagem dos trabalhos investigativos pela estrutura responsável pela apuração dos homicídios no Rio de Janeiro. A PF ressalta que, diante desse cenário, a busca por evidências não triviais torna-se essencial, incluindo colaborações premiadas e outros elementos de convicção, mesmo que indiciários, para identificar possíveis autores e cúmplices do crime.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Ao comentar prisão de mandantes da morte de Marielle, Flávio Bolsonaro frisa: investigação comprovou que seu pai ‘não tem qualquer relação com o caso’

 Senador criticou esquerda por tentar fazer vinculação do crime com o ex-presidente Bolsonaro

Ao comentar a prisão dos suspeitos de mandarem matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) frisou que a investigação da Polícia Federal comprovou que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não tem qualquer relação com o crime: “A polícia parece ter dado passos importantes para solucionar a morte de Marielle Franco. Para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso”, disse.


O senador criticou setores da esquerda que tentaem vincular o caso à sua família. “Apesar desse fato inequívoco, a esquerda quer criar uma associação que não existe. Esse tipo de farsa narrativa é perigosa e criminosa. Incentiva linchamentos virtuais e físicos e coloca em risco a vida de pessoas inocentes. Que a Justiça possa continuar com seu trabalho e que dê uma solução definitiva para o caso”, afirmou.



Fonte: Agenda do Poder com informações do Brasil 247


Lindbergh diz que governo Bolsonaro obstruiu investigações e que há muito mais a ser investigado

 "Ainda falta investigar algumas pontas soltas do caso Marielle", destaca o parlamentar

Lindbergh Farias
Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) fez sérias acusações contra o governo Bolsonaro, sugerindo obstrução das investigações relacionadas ao assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Em uma postagem no X neste domingo (24), Farias destacou que há detalhes cruciais ainda não elucidados sobre o crime.

Farias apontou especificamente o papel do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, alegando que ele teria articulado o crime e impedido sua devida investigação. O parlamentar destacou que Barbosa foi nomeado para o cargo pelo General Braga Netto, então interventor no Rio de Janeiro e posteriormente ministro da Defesa do governo Bolsonaro.

“Ainda falta investigar algumas pontas soltas do caso Marielle. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, que articulou o crime e impediu sua investigação, fora nomeado para o cargo pelo General Braga Netto, então interventor no Rio e, posteriormente, ministro da Defesa de Bolsonaro. Ministro golpista, diga-se de passagem. O governo Bolsonaro fez questão de obstruir qualquer investigação sobre o tenebroso crime. Há mais, bem mais, a ser investigado”, escreveu.

Fonte: Brasil 247

 


Moro diz que a história do porteiro do Vivendas da Barra é uma “fake news sepultada”

 

Um porteiro do condomínio Vivendas da Barra disse que, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, um dos suspeitos se dirigiu até o conjunto de casas onde vive Bolsonaro

 O ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, resolveu ir às redes sociais neste domingo (24) para sugerir que a história do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde Jair Bolsonaro tem uma casa, é "fake news". 

Um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, disse em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro que, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018, um dos suspeitos se dirigiu até o conjunto de casas onde vive Bolsonaro, horas antes do crime. Ao porteiro, o ex-policial-militar Élcio Vieira de Queiroz teria dito que iria à casa de número 58 — que pertence a Bolsonaro. 

Depois de mais de quarenta dias da divulgação de seu depoimento e de ter sido ameaçado de prisão com a Lei de Segurança Nacional, ele acabou mudando de versão. 

Moro também comentou as recentes revelações sobre os mandantes do assassinato de Marielle.

Também neste domingo, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ) foi preso durante operação PF, juntamente com Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Eles são apontados como mandantes do crime. Os irmãos Brazão estariam envolvidos em atividades criminosas, como milícias e grilagem de terras, segundo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

"Espero que os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson paguem pelos seus crimes e que a família possa encontrar justiça e paz", escreveu Moro na rede social X. 

Espero que os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson paguem pelos seus crimes e que a família possa encontrar justiça e paz. Quatro fatos:  Em 2019, durante minha gestão no MJSP, o nome de um dos presos já havia aparecido como possível mandante quando a PF descobriu uma tentativa de obstrução nas investigações da polícia do RJ;  A PF não assumiu as investigações na época pois havia oposição da família da vítima, o que respeitamos; Um dos apontados como mandantes já tinha sido preso em um desdobramento da Lava Jato e afastado de seu cargo, isso antes do assassinato, mas a impunidade permitiu que ele voltasse à ativa e ao poder; Ficam sepultadas as inúmeras fake news exploradas irresponsavelmente sobre esse terrível crime, como a absurda história do porteiro.

Fonte: Brasil 247

 

Caso Marielle: Moro não foi apenas omisso, mas cúmplice ao sentar em cima da investigação


Sergio Moro lavou as mãos no caso Marille

POR EDWARD MAGRO

Hoje, um marco significativo foi alcançado nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Três importantes figuras foram presas: o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o delegado da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, este último nomeado chefe da Polícia Civil pelo então interventor federal, general Braga Netto.

As prisões não apenas destacam a determinação das autoridades que hoje conduzem a solução do crime, mas também ressaltam a complexidade e a extensão das investigações em curso.

Mas, para além disso, esses eventos também levantam questões sobre o papel desempenhado por figuras proeminentes no governo anterior e a necessidade premente de revisão crítica dos procedimentos anteriores.

Em particular, as detenções renovam o foco na atuação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro durante seu mandato. Enquanto ocupava uma das posições mais altas no sistema de segurança nacional, Moro não avançou na resolução deste emblemático crime. Sua gestão foi marcada por uma série de controvérsias e alegações de negligência e possível manipulação política.

Um exemplo de omissão é o caso do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que foi erroneamente envolvido na investigação sem provas substanciais, levantando sérias questões sobre a integridade do andamento da apuração.

“O Moro, em relação ao caso Marielle, nunca se envolveu como ministro, ele nunca quis saber. A partir do momento que esbarrou em familiares, pessoas próximas (a Bolsonaro) por conta do depoimento do porteiro, ele tentou federalizar o crime. Nem mesmo auxiliar a Polícia Civil, que deveria ser o seu papel. Nada impede essa ajuda. Ele nunca fez isso, ele nunca recebeu a família da Marielle. Quando foi para defender o presidente, houve interesse, inclusive tentando ouvir o porteiro”, disse Marcelo Freixo, inimigo público número 1 das milícias, ao Uol.

Embora as prisões representem um passo crucial em direção à conclusão desse caso, também servem como um lembrete contundente de que a justiça deve ser aplicada integralmente, sem deixar impunes aqueles que, por ação ou omissão, se associaram aos responsáveis pelo crime.

Este é um momento crucial para a sociedade brasileira, que deve exigir transparência, responsabilização e um compromisso inabalável com a busca pela verdade e pela justiça, não apenas no caso de Marielle Franco e Anderson Gomes, mas em todas as esferas da vida pública.

Fonte: DCM

Lewandowski diz que Marielle foi morta por confrontar milícia no Rio


Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.. Foto: Divulgação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou, em mensagem à imprensa neste domingo, 24, a importância da prisão dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes como um triunfo do Estado brasileiro.

Ricardo Lewandowski afirmou que Marielle Franco foi assassinada em 2018 por contrariar interesses do crime organizado na grilagem de terras na zona oeste do Rio. Os mandantes identificados foram Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, e o deputado federal Chiquinho Brazão, com a proteção de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.

O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, ressaltou que a motivação do crime precisa ser analisada em contexto, considerando diversas situações envolvendo Marielle Franco, como disputas territoriais e atuação das milícias.

Lewandowski enfatizou que o desfecho do caso contribui para compreender as milícias e o crime organizado no Rio de Janeiro, revelando seu modus operandi e seus vínculos com órgãos políticos e públicos.


A investigação está concluída, mas os elementos recolhidos podem trazer novos fatos. As prisões dos suspeitos representam um triunfo na luta contra a criminalidade organizada, conforme destacado pelo ministro. Além dos mandantes, outras medidas cautelares foram tomadas contra indivíduos ligados ao caso.

A operação foi resultado de uma investigação sobre os autores intelectuais dos homicídios, e também investiga o crime de obstrução da Justiça. As prisões preventivas foram efetuadas após a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-policial militar apontado como responsável pelo crime.

As colaborações premiadas de Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz foram fundamentais na elucidação do caso, complementadas por outros elementos de prova. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos na manhã de domingo e os detidos passaram por audiência de custódia antes de serem transferidos para um presídio federal em Brasília.

Fonte: DCM

Ministro da Justiça e diretor da PF afirmam que questão fundiária foi ‘motivação básica’ para o assassinato de Marielle Franco

 Vereadora do PSOL defendia que terrenos na Zona Oeste fossem destinados a fins sociais, enquanto Chiquinho Brazão queria que essas áreas tivessem finalidade comercial

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski,  em coletiva de imprensa na tarde deste domingo (24), afirmou que a “motivação básica” para o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018, foi a questão fundiária na Zona Oeste. Segundo ele, houve, no segundo semestre de 2017, um conflito de interesses do grupo ligado ao então vereador Chiquinho Brazão, que desejava usar terrenos para fins comerciais, enquanto Marielle defendia a destinação dessas áreas para moradias populares.

“Ficou delineada a divergência, no campo político, sobre questões de regularização fundiária e defesa do direito de moradia”, disse o ministro.

 Na ocasião, Brazão apresentou projeto de regularização fundiária de áreas em 13 bairros da região de Jacarepaguá (projeto de Lei à Câmara número 174/2016). O PSOL votou contra por suspeitar que a iniciativa favoreceria a atuação das milícias.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, corroborou o que disse o ministro e afirmou que a motivação do crime está ligada à regularização de empreendimentos e disputas territoriais. Segundo o diretor da PF, o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, também preso na operação deste domingo (24), já tinha “relações indevidas” com o crime organizado quando chefiava o setor de homicídios da Polícia Civil do Rio.

Além de Chiquinho, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), também foi preso neste domingo como um dos mandantes. Rivado usou seu cargo para emperrar as investigações.

Andrei afirmou que o relatório da PF, com 497 páginas, descreve todas as situações que levaram à morte de Marielle. Lewandowski afirmou que esse relatório já é suficiente para que o Ministério Público ofereça denúncias contra os envolvidos.

O ministro da Justiça listou as medidas cautelares determinadas contra  investigados pela  PF, mas que não foram presos neste domingo:

Erica de Andrade Almeida Araújo, mulher de Rivaldo Barbosa;

Giniton Laje, primeiro delegado a cuidar do caso na Polícia Civil do Rio;

Marcos Antônio de Barros Pinto, comissário da Polícia Civil do Rio.

Segundo o ministro da Justiça, as medidas cautelares incluíram:

busca e apreensão nas casas e veículos, menos nas dependências do congresso nacional;

arresto (apreensão) de bens e valores;

congelamento de contas bancárias;

acesso ao conteúdo de dados em computadores, tablets, celulares, apreensão de documentos.

“Todos são obrigados usar tornozeleiras eletrônicas, a entregarem seus passaportes, estão proibidos de se comunicarem com os demais investigados”, emendou Lewandowski.

Fonte: Agenda do Poder

Chefe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil planejou ‘meticulosamente’ o assassinato de Marielle, diz relatório da PF

 Rivaldo Barbosa, que um dia antes do crime se tornou chefe da polícia, pode ser considerado um dos autores do assassinato, afirma PF

A investigação da Polícia Federal sobre o assassinato da vereadora (PSOL) Marielle Franco concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além de mandarem matar a parlamentar, também contrataram a “garantia de impunidade”. Esse garantia lhes foi dada, segundo o relatório, pelo chefe da Divisão de Homicídios do Rio, delegado Rivaldo Barbosa. Um dia antes do crime, Rivaldo foi nomeado chefe da Polícia Civil. Na época, a segurança do Rio estava sob intervenção federal e era comandada pelo general Braga Netto.

Segundo Andréia Sadi, essa informação consta da ordem de prisão contra os três, expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo o documento, havia uma única exigência de Rivaldo, que o assassinato não envolvesse a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

“Tal exigência tem fundamento na necessidade de se afastar outros órgãos, sobretudo federais, da persecução do crime em comento, de modo a garantir que todas as vicissitudes da investigação fossem manobradas por Rivaldo”, diz a representação da PF.

A PF afirma que, por esses e outros motivos, é possível dizer que o crime foi “meticulosamente planejado” pelo  ex-chefe da Polícia Civil do RJ e que, por isso, é possível considerá-lo autor do crime. “(…) apesar de não ter o idealizado, ele [Barbosa] foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências.”

Fonte: Agenda do Poder com informações da Andréia Sadi, do G1

EXCLUSIVO. Viagem para os Estados Unidos da mulher de Domingos Brazão despertou suspeita sobre plano de fuga

 Este teria sido o argumento apresentado pelas autoridades policiais ao ministro Alexandre Moraes para que fosse autorizada a prisão imediata dos envolvidos.

RICARDO BRUNO


A razão decisiva para a antecipação da operação da Polícia Federal e a consequente prisão, neste domingo, dos acusados da morte de Marielle Franco  teria sido a viagem para os Estados Unidos da esposa e da filha de Domingos Brazão na última quinta-feira, 21/03.

A movimentação da família foi monitorada pela PF  e despertou a suspeição de que estivesse em curso um plano de fuga. Este teria sido o argumento apresentado pelas autoridades policiais ao ministro Alexandre Moraes para que fosse autorizada a prisão imediata dos envolvidos.

Alice, esposa de Domingos Brazão, se encontra, de fato,  em Nova York. Segundo uma fonte próximo à família, o conselheiro do TCE não teria, contudo, como entrar nos Estados Unidos por não ter visto atualizado.

Ainda assim, a Polícia Federal suspeitou de que ele poderia deixar o pais com passaporte português, já que tem dupla nacionalidade.

Fonte: Agenda do Poder