domingo, 24 de março de 2024

Miliciano se infiltrou no PSOL para monitorar passos de Marielle, revela investigação da PF

 Encomenda para o assassinato de Marielle a Ronie Lessa ocorreu em reunião com os irmãos Brazão em setembro de 2017, seis meses antes do crime

A Polícia Federal (PF) descobriu em sua investigação que um membro da milícia de Rio das Pedras, com ligações diretas com o Escritório do Crime, um grupo de matadores de aluguel baseado na Zona Oeste do Rio, havia se infiltrado no PSOL, o partido da vereadora Marielle Franco, por ordem dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, presos neste domingo (24) como mandantes do crime.

Segundo os investigadores, Laerte da Silva de Lima, vinculado à milícia, tornou-se membro do PSOL aproximadamente um ano antes do assassinato de Marielle, com a missão de coletar informações sobre a parlamentar.

Essa revelação foi feita por meio da delação do policial militar reformado Ronie Lessa, o executor de Marielle. Lessa afirmou que dentro do PSOL, Laerte teria ouvido Marielle aconselhando os moradores a não aderirem a novos loteamentos em áreas controladas pela milícia.

O relatório da PF detalha que a encomenda para o assassinato de Marielle a Ronie Lessa ocorreu durante uma reunião com os irmãos Brazão em setembro de 2017, seis meses antes do crime.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

União Brasil antecipa para a noite deste domingo (24) reunião em que será aberto processo para expulsão de Chiquinho Brazão

 Encontro estava marcado para a próxima terça, mas foi antecipado devido à gravidade do caso

O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, antecipou para a noite deste domingo (24) a reunião da Comissão Executiva Nacional da sigla que abrirá um processo disciplinar para expulsar o deputado federal Chiquinho Brazão, preso hoje por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.

A reunião será por videoconferência.

Inicialmente, essa reunião estava prevista para terça-feira, mas foi antecipada devido à gravidade do caso.

O parlamentar foi citado na delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. Chiquinho foi vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018.

Fonte: Agenda do Poder

‘Você sabe que vai ter que prender o chefe da polícia?’, disse miliciano preso a promotores que investigavam caso Marielle

 Preso em Mossoró, Orlando Curirica disse que havia uma “corrupção monstruosa” na Divisão de Homicídios da polícia do Rio

Em depoimento de 2019 ao Ministério Público do Rio, na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o miliciano Orlando Araújo, conhecido como Orlando Curicica, já havia acusado o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, em relação a investigações de homicídios ligados à contravenção.

Curicica, que estava sob investigação pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, questionou as promotoras presentes se estavam dispostas a prender Rivaldo, insinuando que isso seria necessário para esclarecer o caso Marielle.

“Você sabe que vai ter que prender o chefe de polícia?”, indagou Curicica, apontando diretamente para Rivaldo, que ocupava o cargo na época.

Além disso, Curicica denunciou uma suposta “corrupção monstruosa” durante a gestão de Rivaldo, especialmente relacionada a crimes ligados à máfia do jogo do bicho.

“A corrupção é monstruosa envolvendo a contravenção. Por exemplo, não existe um inquérito contra a contravenção. A senhora pode pegar todos os inquéritos da Delegacia de Homicídios, do Rivaldo pra cá, da gestão Rivaldo pra cá. Não tem um que acuse a contravenção de matar alguém”, afirmou Curicica, destacando a ausência de investigações contra a contravenção em casos de homicídio durante a gestão de Rivaldo Barbosa.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Polícia do Rio foi cúmplice do crime, dizem viúvas de Marielle e Anderson

 "Não descansaremos até que todos os sórdidos poderes que dominam este Estado sejam, enfim, derrotados", diz a nota assinada por Monica Benicio e Agatha Arnaus

Monica e Agatha
Monica e Agatha (Foto: Reprodução)

Em nota, as viúvas de Marielle Franco, Monica Benicio, e do motorista Anderson Gomes, Agatha Arnaus, se manifestaram neste domingo sobre a operação da Polícia Federal que levou à prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brandão.

Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e Chiquinho, deputado federal. Também foi preso o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de acobertar os criminosos. Leia a nota na íntegra:

Foram 2.202 dias de espera. 6 anos e 10 dias dessa dor que hoje não acaba, mas que encontra, finalmente, um momento de esperançar justiça e paz. E isso é apenas uma parte do que Marielle e Anderson merecem. Nesse domingo chuvoso de março, a verdade começou a ser desvelada. O que, diante da nossa dor, é o tempo de uma vida inteira depois daquele 14 que marcou mais do que nossas vidas - marcou a nossa carne e o próprio Estado Democrático de Direito. 

A Polícia Federal realizou hoje uma operação para prender não um, mas três mandantes do assassinato brutal de Marielle e Anderson. Se os nomes de integrantes da família Brazão não causam surpresa ao serem revelados, a investigação da PF traz ainda mais um integrante desta odiosa trama: Rivaldo Barbosa, o então chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. O anúncio do seu nome mostra que a Polícia Civil não foi apenas falha, mas cúmplice deste crime.

Rivaldo, que recebeu as nossas famílias logo após Marielle e Anderson serem assassinados, com o sorriso cínico que só as mais corruptas das burocracias podem produzir, nos dizendo que o caso seria uma prioridade máxima para ser solucionado o mais rápido possível. Seu nome envolto nessa execução brutal só demonstra o tamanho do abismo que vivemos no Estado do Rio de Janeiro, com instituições amplamente comprometidas nas teias mais podres do crime, da corrupção e do mercado de mortes.

Um passo decisivo foi dado, mas a luta por justiça que nossas famílias travam nesses longos seis anos não termina na manhã de hoje. Não descansaremos até que haja, enfim, uma sentença. E iremos além. Não descansaremos até que todos os sórdidos poderes que dominam este Estado sejam, enfim, derrotados.

À Polícia Federal, ao Ministério da Justiça, e ao Governo Federal, ao Ministério Público do Rio de Janeiro e ao Ministério Público Federal, expressamos o nosso mais profundo reconhecimento pelo compromisso de fazer valer este sopro de esperança. Há luta pela frente, e estaremos cada vez mais fortes para enfrentá-la.

Hoje vence a democracia. Hoje Marielle e Anderson começam a ter justiça por suas vidas ceifadas. Não descansaremos até que a Justiça seja feita de forma plena. Por Marielle e Anderson, por nossas famílias, pela democracia no Brasil. 

Assinam Monica Benicio e Agatha Arnaus.

Fonte: Brasil 247

 


"Vitória do estado brasileiro contra crime organizado", diz Lewandowski após prisão de apontados como mandantes do caso Marielle

 

Ministro da Justiça anunciou em coletiva de imprensa os resultados das investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorrido em 2018

Ricardo Lewandowski | Marielle Franco
Ricardo Lewandowski | Marielle Franco (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF | Bernardo Guerreiro/Mídia NINJA)

 O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou neste domingo (24) que, após a 'clara' identificação dos envolvidos no assassinato de Marielle Franco, ocorrido em 2018, os 'trabalhos por ora se encerram, até que venham novos elementos'. 

'Temos bem claro os executores desse crime hediondo, de natureza claramente política', disse o ministro da Justiça e Segurança Pública em coletiva de imprensa. 

'A polícia identificou os mandantes e os demais envolvidos', afirmou. Também neste domingo, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ) foi preso durante operação Polícia Federal (PF), juntamente com Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Lewandowski também elogiou o trabalho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por homologar a colaboração premiada de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. Também elogiou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, bem como a Polícia Federal. 

"Vitória do Estado brasileiro contra o crime organizado", prosseguiu, destacando a prisão dos irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa, além das medidas cautelares aplicadas contra outras pessoas relacionadas ao caso. 

O ministro da Justiça também disse que "o crime organizado não terá sucesso em nosso país", e que o relatório da PF está pronto. 

"No MJSP e na PF, acreditamos que há elementos suficientes nos autos para a oferta de uma denúncia", afirmou, indicando que as motivações do crime envolveriam disputas sobre a regularização de terras. 

Os irmãos Brazão estariam envolvidos em atividades criminosas, como milícias e grilagem de terras, segundo o ministro Alexandre de Moraes. 

Fonte; Brasil 247

URGENTE. Alexandre de Moraes retira o sigilo dos documentos do caso Marielle Franco

 Segundo o STF, esse material se tornará público após ser digitalizado – o que ainda não tinha acontecido até as 13h40 deste domingo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal , Alexandre de Moraes, levantou neste domingo (24) o sigilo de documentos que embasaram a prisão dos suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco, em 2018.

São três os documentos:

  • decisão de Alexandre de Moraes que autoriza a prisão preventiva;
  • parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR);
  • parecer da Polícia Federal.

Segundo o STF, esse material se tornará público após ser digitalizado – o que ainda não tinha acontecido até as 13h40 deste domingo.

Na nota divulgada, o STF também confirmou:

  • que Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram alvos de prisão preventiva, ou seja, sem prazo definido;

  • que a decisão de Moraes será submetida ao referendo da Primeira Turma do STF ao longo desta segunda-feira (25), de 0h às 23h59, em plenário virtual;

  • que as prisões dos três foram mantidas em audiência de custódia conduzida pelo juiz auxiliar de Moraes, Airton Vieira;

  • que o trio será encaminhado para Brasília, onde ficará detido na penitenciária federal;

  • que, além das três prisões, foram determinadas medidas como buscas e apreensões, bloqueios de bens e afastamentos das funções públicas.

Fonte: Agenda do Poder

Rosângela Moro pede punição ao PT por ação que questiona domicílio eleitoral


Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

 A deputada federal de São Paulo, Rosângela Moro, apresentou à juíza Cristine Lopes, da zona eleitoral de Curitiba, os esclarecimentos sobre a mudança do domicilio eleitoral para a cidade de Curitiba.

Em resumo, ela argumenta que preencheu todos os requisitos necessários para transferir o domicílio eleitoral e ainda pediu que o PT seja condenado a pagar uma multa por litigância de má-fé — por acionar a Justiça de forma irresponsável ao entrar com uma ação. Rosangela Moro afirmou que este questionamento do PT é mais uma ação política, sem fundamento legal.

Os esclarecimentos prestados estão sustentados basicamente em dois pontos: de que não há indicação de nenhum descumprimento dos requisitos objetivos para o deferimento da transferência de domicílio eleitoral. E que toda a discussão a respeito de uma infidelidade domiciliar não encontra qualquer fundamento legal.

A defesa da esposa do senador Sergio Moro diz que a Rosângela nunca sugeriu que deixaria de ser deputada pelo Estado de São Paulo e houve tão somente uma mudança de endereço eleitoral. E que ela preenche todos os requisitos necessários para a mudança de do domicílio na medida em que comprovou possuir residência em Curitiba há mais de três meses.

Por fim, Rosângela Moro diz que o único objetivo do PT com esta ação na Justiça Eleitoral é criar um embaraço para a imagem dela bem como noticiar, mais uma vez, a oposição do PT contra ela. E considera esta ação como natimorta.

O pano de fundo desta movimetação política pode guardar relação com o julgamento de Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná — que se inicia no dia 1° de abril. O grupo político do senador discute há um bom tempo a possibilidade de lançar Rosângela Moro ao Senado — caso ele seja cassado, em última instância, pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Esta estratégia vem sendo pensada e repensada há muito tempo e pode ser sim colocada em prática, a depender do resultado do julgamento de Sergio Moro.

 Fonte: Blog Politicamente

Eleição para prefeitura de Londrina ganha mais um pré-candidato


Foto: Pedro de Oliveira/Alep

A eleição no segundo maior colégio eleitoral do Paraná começa a ganhar corpo. O mais novo pré-candidato na disputa pela prefeitura de Londrina é o deputado estadual Tercílio Turini, que esta de saída do PSD do governador Ratinho Junior. Na segunda-feira (25), ele assina a ficha de filiação do MDB, que nas próximas semanas, um grande evento na cidade com a presença do presidente nacional Baleia Rossi.

Aliás, Baleia Rossi foi um dos muitos políticos que atuaram nos bastidores para conseguir a carta de anuência do PSD — concedida com o aval do presidente nacional Gilberto Kassab e do governador Ratinho.

O cenário da disputa em Londrina começa a se definir. Além de Turini, o PP do prefeito Marcelo Belinati lançou a atual secretária Municipal de Educação, a professora Maria Tereza, como sucessora do belinatismo.

O deputado Tiago Amaral, do PSD de Ratinho, já anunciou aos quatro ventos que quer disputar a eleiçã0. Ratinho, por sua vez, não deu a benção. Comenta-se no Centro Cívico que a deputada Cloara Pinheiro recebeu o um recado do Palácio Iguaçu para que aqueça porque a qualquer momento ela pode ser escalada para entrar na disputa pela prefeitura de Londrina.

O PL de Bolsonaro, que tem Filipe Barros como a maior liderança em Londrina, já tinha um acerto político para apoiar Tiago Amaral, mas após o Capitão vetar aliança com o PSD do Oiapoque ao Chuí, os planos mudaram. Filipe Barros, que tem planos para uma das duas cadeiras ao Senado em 2026, filiou Bruno Ubiratan, atual presidente da Cohab de Londrina, para ser o pré-candidato.

O União Brasil, do deputado federal Felipe Francischini, abriu negociação com o vereador Jairo Tamura do PL. O União quer filiar Tamura e lança-lo pré-candidato prefeitura de Londrina.

A Federação Brasil da Esperança, formada pelo PCdoB, PT e PV trabalha com o nome de Isabel Muniz.

Por ser o segundo maior colégio eleitoral do Paraná, a eleição é vista com atenção pelos caciques partidários, principalmente, por aqueles com pretensões para 2026.

Fonte: Blog Politicamente

Levantamento do sigilo do caso pelo ministro Alexandre Moraes vai esclarecer os pontos ainda obscuros da morte de Marielle

 Nos anais da Câmara de Vereadores do Rio,  não há registro de embates entre Marielle e o acusado de ter mandato mata-la, o então vereador Chiquinho Brazão

Somente o levantamento do sigilo do caso, que pode ser levantado ainda hoje pelo ministro Alexandre de Moraes, vai esclarecer as razões que efetivamente levaram os acusados a mandar matar Marielle Franco. Há muitos pontos obscuros no raciocínio segundo o qual a razão de fundo seria a regularização de terrenos na região de Jacarepaguá.

Nos anais da Câmara de Vereadores do Rio,  não há registro de embates entre Marielle e o acusado de ter mandato mata-la, o então vereador Chiquinho Brazão. À época, Brazão apresentou projeto de regularização fundiária de áreas em 13 bairros da região de Jacarepaguá. O PSOL votou contra por suspeitar que a iniciativa favoreceria a atuação das milícias. Marielle, contudo, não liderou esse movimento, tampouco se colocou na linha de frente de combate a sua aprovação.

Segundo a delação de Ronnie Lessa, Marielle teria virado vítima por defender a ocupação desses terrenos por pessoas de baixa renda. Ele também queria que o processo fosse acompanhado por órgãos como o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio (Iterj) e o Núcleo de Terra e Habitação, da Defensoria Pública do Rio.

Os mandantes do assassinato apontados por Lessa buscariam, segundo ele, a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, sem respeitar o critério de área de interesse social, ou seja, o dono tinha renda superior à prevista em lei. O objetivo seria obter o título de propriedade para especulação imobiliária.

Fonte: Agenda do Poder

Moraes deve levantar o sigilo do caso Marielle nas próximas horas

 

Suspeitos de serem os mandantes do crime ocorrido em 2018 foram presos no início da manhã deste domingo pela Polícia Federal

Ministro do STF Alexandre de Moraes
Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: STF)

 

A Polícia Federal (PF) apresentou seu relatório final sobre o caso Marielle Franco ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (20) e a expectativa é que o ministro Alexandre de Moraes levante o sigilo do inquérito nas próximas horas. Segundo a jornalista Natuza Nery, do G1, a divulgação do relatório, porém, pode ser adiada, à espera dos resultados das buscas e apreensões realizadas neste domingo (24).

Neste domingo, a Polícia Federal deflagrou a operação “Murder, Inc.” que resultou na prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e de seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Eles foram presos pela suspeita de serem os mandantes da morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em 2018. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa foi preso pela suspeita de acobertar o crime. Além dos mandados de prisão, a PF também cumpriu 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes.

Em sua delação premiada à PF, o ex-policial militar Ronnie Lessa disse que a morte de Marielle teria sido motivada pela expansão territorial das milícias no Rio. Lessa teria apontado Chiquinho e Domingos Brazão como os supostos mandantes do crime. Segundo o site Agenda do Poder, “nos anais da Câmara de Vereadores do Rio, não há registro de embates entre Marielle e o acusado de ter mandato matá-la, o então vereador Chiquinho Brazão. À época, Brazão apresentou projeto de regularização fundiária de áreas em 13 bairros da região de Jacarepaguá. O Psol votou contra por suspeitar que a iniciativa favoreceria a atuação das milícias. Marielle, contudo, não liderou esse movimento, tampouco se colocou na linha de frente de combate a sua aprovação”.

Ainda de acordo com Lessa, Marielle teria virado um alvo por defender que os terrenos fossem destinados a pessoas de baixa renda. Os supostos mandantes, porém, visavam a especulação imobiliária por meio da regularização de um condomínio em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, sem respeitar o critério de área de interesse social.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Natuza Nery, do G1

 

“Dia histórico para a democracia brasileira”, diz família de Marielle

 Rio de Janeiro (RJ), 02/09/2023 - Familiares participam de ato simbólico da Anistia Internacional que marca os 2 mil dias do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, na Praça Mauá. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A prisão dos suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes torna este domingo (24) um dia histórico para a democracia brasileira, disse em nota a família da vereadora. O texto classifica as prisões como mais um passo para a elucidação do crime e pondera que há muito a ser esclarecido e investigado.

“É importante não perdermos de vista que até o momento ninguém foi efetivamente responsabilizado por esse crime, entre os apontados como executores e mandantes.  Todas as prisões são preventivas e ainda há muita coisa a ser investigada e elucidada, principalmente sobre o esclarecimento das motivações de um crime tão cruel como esse. Mas, os esforços coordenados das autoridades são uma centelha de esperança para nós familiares”.

Na manhã deste domingo (24/03), a operação Murder Inc. cumpre três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com fontes ligadas à investigação, foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.

A operação inclui o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado para o caso Marielle Franco e Anderson Gomes (GAECO/FTMA), a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República.

Confira a nota na íntegra:

Neste Domingo de Ramos (24), dia de celebrar nossa fé, a luta por justiça, e na liturgia o domingo que antecede a Páscoa sobre recomeços e ressurreição, acordamos com a notícia da operação conjunta da Procuradoria Geral da República, Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal.

Hoje é um dia histórico para a democracia brasileira e um passo importante na busca por justiça no caso de Marielle e Anderson. São mais de 6 anos esperando respostas sobre quem mandou matar Marielle e o por quê?.

Marielle era uma parlamentar eleita com mais de 46 mil votos na Cidade do Rio de Janeiro e tinha uma atuação voltada à garantia de direitos para a população fluminense e melhoria das condições de vida de toda a cidade, com atenção para aquelas e aqueles que comumente tem seus direitos fundamentais violados: moradores das favelas e periferias, pessoas negras, mulheres, trabalhadores informais. Sua luta era por justiça social, garantia de direitos básicos para a população. E é por essa razão que sua luta não termina com seu bárbaro assassinato e de seu motorista, Anderson.

A resolução do caso é central para nós, mas não apenas. Hoje, falamos da importância desta resposta para todo o Brasil, os eleitores de Marielle, para defensoras e defensores de direitos humanos e para a população mais vulnerabilizada desse país.  

É importante não perdermos de vista que até o momento ninguém foi efetivamente responsabilizado por esse crime, entre os apontados como executores e mandantes.  Todas as prisões são preventivas e ainda há muita coisa a ser investigada e elucidada, principalmente sobre o esclarecimento das motivações de um crime tão cruel como esse. Mas, os esforços coordenados das autoridades são uma centelha de esperança para nós familiares.

Reconhecemos o empenho da Procuradoria Geral da República, da Polícia Federal, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e do Ministro Alexandre de Moraes do STF para avançar por respostas sobre o caso, agora aguardamos o resultado da condução da investigação e a eventual denúncia dos mandantes e de todos os responsáveis pelas obstruções da justiça.

Neste dia de dor e esperança, nossa família segue lutando por justiça. Nada trará nossa Mari de volta, mas estamos a um passo mais perto das respostas que tanto almejamos.

Com esperança e luta,

Marinete, Anielle, Antônio e Luyara.

Fonte: Agência Brasil

PF conclui relatório do caso Marielle e MP deve apresentar denúncia em até 5 dias

 

O caso Marielle Franco está sob o comando de Alexandre de Moraes no STF. Reprodução)

A Polícia Federal concluiu o relatório final do caso Marielle, e espera-se que a denúncia do Ministério Público Federal contra os possíveis mandantes seja divulgada em cinco dias. Com informações de Natuza Nery, no g1.

Provavelmente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que está encarregado do caso, levantará o sigilo em breve, a menos que ocorra alguma surpresa.

O relatório foi entregue à STF na quarta-feira (20), logo após o anúncio da homologação do acordo de delação do miliciano Ronnie Lessa, suspeito de realizar os disparos.

A PF aguarda apenas os resultados das buscas realizadas no domingo (24) para determinar se haverá desdobramentos adicionais.

O ministro da Justiça Ricardo Lewandovski. Reprodução)

Operação no domingo

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, segundo informações da colunista Andréia Sadi, do G1, revelou que a operação deste domingo (24) que resultou na prisão dos suspeitos de serem os mandantes da morte de Marielle Franco foi antecipada para evitar vazamentos.

A ação ter ocorrido no domingo, segundo o ministro, revela a excepcionalidade do caso.

“Uma investigação que durou seis anos – um ano com a Polícia Federal, um trabalho exitoso”, disse Lewandowski.

Fonte: DCM

Saiba o que impede Neymar Jr. de usar seu helicóptero de R$ 50 milhões

 

A aeronave é avaliada em cerca de R$ 50 milhões. (Foto: Reprodução)

Neymar Jr. está temporariamente impossibilitado de utilizar seu helicóptero de luxo, avaliado em R$ 50 milhões. Desde o dia 14 deste mês, a aeronave teve seu Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) expirado, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo a Anac, o CVA precisa ser renovado a cada três anos, em substituição à Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e ao Relatório de Condição de Aeronavegabilidade (RCA). O helicóptero, prefixo PP-NJR, foi adquirido pela empresa do jogador, a Neymar Sport e Marketing Ltda., em maio de 2019.

A aeronave, um Airbus BK 117 D-2, possui capacidade para 10 pessoas, incluindo o piloto, e foi personalizada em Paris, com bancos de couro com o símbolo do Batman, o super-herói favorito de Neymar. No entanto, o helicóptero está temporariamente parado devido à falta de renovação do CVA.

Antes do BK 117 D-2, Neymar já possuía duas outras aeronaves: um helicóptero com capacidade para sete pessoas e um avião Cessna C, com capacidade para 12 pessoas, incluindo piloto e copiloto.

Fonte: DCM

Cela de 24 m² e sem visitas: a rotina de Mauro Cid após sua nova prisão


Mauro Cid durante depoimento. (Foto: Reprodução)

 Mauro Cid, o tenente-coronel que foi preso novamente na última sexta-feira (22), agora está em uma cela diferente daquela que ocupou anteriormente no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB).

A nova cela tem cerca de 24 metros quadrados e está equipada com os itens básicos, como cama, armário e mesa de apoio. As únicas pessoas que o visitaram até agora foram seus advogados, durante uma audiência de custódia virtual. A visita de familiares e amigos será permitida apenas aos domingos, terças e quintas-feiras, mediante agendamento prévio e de preferência durante o dia.

Rotina na unidade prisional

De acordo com informações do Exército Brasileiro, Mauro Cid receberá diariamente café, almoço, jantar e ceia, sendo alimentado com o mesmo cardápio fornecido aos outros detentos.

Ele está detido no BPEB juntamente com outros militares investigados pela Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado. Vale ressaltar que todos os detidos estão proibidos de manter contato entre si e foram alojados em celas separadas.

Decreto de prisão preventiva

A prisão preventiva de Mauro Cid foi decretada novamente menos de 24 horas após a divulgação de áudios pela Revista Veja, nos quais ele criticava a PF e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Alexandre de Moraes. (Foto: Reprodução)

No depoimento, ele recuou das declarações nos áudios, reiterando o conteúdo de sua delação premiada e negando ter sido coagido. Segundo ele, não houve induzimento às respostas.

Os áudios, na avaliação dos investigadores, revelam que Mauro Cid compartilhou informações sobre a delação com terceiros, violando o sigilo do acordo, além de ter feito críticas que poderiam atrapalhar as investigações, caracterizando possível obstrução de Justiça.

A prisão de Mauro Cid é parte de uma operação maior que visa investigar possíveis crimes relacionados à segurança nacional. Ele é considerado uma peça importante nesse quebra-cabeça, e as autoridades estão trabalhando para garantir que todos os detalhes sejam esclarecidos e que a justiça seja feita.

Fonte: DCM