domingo, 24 de março de 2024

Lewandowski diz que Marielle foi morta por confrontar milícia no Rio


Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.. Foto: Divulgação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou, em mensagem à imprensa neste domingo, 24, a importância da prisão dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes como um triunfo do Estado brasileiro.

Ricardo Lewandowski afirmou que Marielle Franco foi assassinada em 2018 por contrariar interesses do crime organizado na grilagem de terras na zona oeste do Rio. Os mandantes identificados foram Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, e o deputado federal Chiquinho Brazão, com a proteção de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.

O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, ressaltou que a motivação do crime precisa ser analisada em contexto, considerando diversas situações envolvendo Marielle Franco, como disputas territoriais e atuação das milícias.

Lewandowski enfatizou que o desfecho do caso contribui para compreender as milícias e o crime organizado no Rio de Janeiro, revelando seu modus operandi e seus vínculos com órgãos políticos e públicos.


A investigação está concluída, mas os elementos recolhidos podem trazer novos fatos. As prisões dos suspeitos representam um triunfo na luta contra a criminalidade organizada, conforme destacado pelo ministro. Além dos mandantes, outras medidas cautelares foram tomadas contra indivíduos ligados ao caso.

A operação foi resultado de uma investigação sobre os autores intelectuais dos homicídios, e também investiga o crime de obstrução da Justiça. As prisões preventivas foram efetuadas após a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-policial militar apontado como responsável pelo crime.

As colaborações premiadas de Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz foram fundamentais na elucidação do caso, complementadas por outros elementos de prova. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos na manhã de domingo e os detidos passaram por audiência de custódia antes de serem transferidos para um presídio federal em Brasília.

Fonte: DCM

Ministro da Justiça e diretor da PF afirmam que questão fundiária foi ‘motivação básica’ para o assassinato de Marielle Franco

 Vereadora do PSOL defendia que terrenos na Zona Oeste fossem destinados a fins sociais, enquanto Chiquinho Brazão queria que essas áreas tivessem finalidade comercial

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski,  em coletiva de imprensa na tarde deste domingo (24), afirmou que a “motivação básica” para o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018, foi a questão fundiária na Zona Oeste. Segundo ele, houve, no segundo semestre de 2017, um conflito de interesses do grupo ligado ao então vereador Chiquinho Brazão, que desejava usar terrenos para fins comerciais, enquanto Marielle defendia a destinação dessas áreas para moradias populares.

“Ficou delineada a divergência, no campo político, sobre questões de regularização fundiária e defesa do direito de moradia”, disse o ministro.

 Na ocasião, Brazão apresentou projeto de regularização fundiária de áreas em 13 bairros da região de Jacarepaguá (projeto de Lei à Câmara número 174/2016). O PSOL votou contra por suspeitar que a iniciativa favoreceria a atuação das milícias.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, corroborou o que disse o ministro e afirmou que a motivação do crime está ligada à regularização de empreendimentos e disputas territoriais. Segundo o diretor da PF, o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, também preso na operação deste domingo (24), já tinha “relações indevidas” com o crime organizado quando chefiava o setor de homicídios da Polícia Civil do Rio.

Além de Chiquinho, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), também foi preso neste domingo como um dos mandantes. Rivado usou seu cargo para emperrar as investigações.

Andrei afirmou que o relatório da PF, com 497 páginas, descreve todas as situações que levaram à morte de Marielle. Lewandowski afirmou que esse relatório já é suficiente para que o Ministério Público ofereça denúncias contra os envolvidos.

O ministro da Justiça listou as medidas cautelares determinadas contra  investigados pela  PF, mas que não foram presos neste domingo:

Erica de Andrade Almeida Araújo, mulher de Rivaldo Barbosa;

Giniton Laje, primeiro delegado a cuidar do caso na Polícia Civil do Rio;

Marcos Antônio de Barros Pinto, comissário da Polícia Civil do Rio.

Segundo o ministro da Justiça, as medidas cautelares incluíram:

busca e apreensão nas casas e veículos, menos nas dependências do congresso nacional;

arresto (apreensão) de bens e valores;

congelamento de contas bancárias;

acesso ao conteúdo de dados em computadores, tablets, celulares, apreensão de documentos.

“Todos são obrigados usar tornozeleiras eletrônicas, a entregarem seus passaportes, estão proibidos de se comunicarem com os demais investigados”, emendou Lewandowski.

Fonte: Agenda do Poder

Chefe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil planejou ‘meticulosamente’ o assassinato de Marielle, diz relatório da PF

 Rivaldo Barbosa, que um dia antes do crime se tornou chefe da polícia, pode ser considerado um dos autores do assassinato, afirma PF

A investigação da Polícia Federal sobre o assassinato da vereadora (PSOL) Marielle Franco concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além de mandarem matar a parlamentar, também contrataram a “garantia de impunidade”. Esse garantia lhes foi dada, segundo o relatório, pelo chefe da Divisão de Homicídios do Rio, delegado Rivaldo Barbosa. Um dia antes do crime, Rivaldo foi nomeado chefe da Polícia Civil. Na época, a segurança do Rio estava sob intervenção federal e era comandada pelo general Braga Netto.

Segundo Andréia Sadi, essa informação consta da ordem de prisão contra os três, expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo o documento, havia uma única exigência de Rivaldo, que o assassinato não envolvesse a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

“Tal exigência tem fundamento na necessidade de se afastar outros órgãos, sobretudo federais, da persecução do crime em comento, de modo a garantir que todas as vicissitudes da investigação fossem manobradas por Rivaldo”, diz a representação da PF.

A PF afirma que, por esses e outros motivos, é possível dizer que o crime foi “meticulosamente planejado” pelo  ex-chefe da Polícia Civil do RJ e que, por isso, é possível considerá-lo autor do crime. “(…) apesar de não ter o idealizado, ele [Barbosa] foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências.”

Fonte: Agenda do Poder com informações da Andréia Sadi, do G1

EXCLUSIVO. Viagem para os Estados Unidos da mulher de Domingos Brazão despertou suspeita sobre plano de fuga

 Este teria sido o argumento apresentado pelas autoridades policiais ao ministro Alexandre Moraes para que fosse autorizada a prisão imediata dos envolvidos.

RICARDO BRUNO


A razão decisiva para a antecipação da operação da Polícia Federal e a consequente prisão, neste domingo, dos acusados da morte de Marielle Franco  teria sido a viagem para os Estados Unidos da esposa e da filha de Domingos Brazão na última quinta-feira, 21/03.

A movimentação da família foi monitorada pela PF  e despertou a suspeição de que estivesse em curso um plano de fuga. Este teria sido o argumento apresentado pelas autoridades policiais ao ministro Alexandre Moraes para que fosse autorizada a prisão imediata dos envolvidos.

Alice, esposa de Domingos Brazão, se encontra, de fato,  em Nova York. Segundo uma fonte próximo à família, o conselheiro do TCE não teria, contudo, como entrar nos Estados Unidos por não ter visto atualizado.

Ainda assim, a Polícia Federal suspeitou de que ele poderia deixar o pais com passaporte português, já que tem dupla nacionalidade.

Fonte: Agenda do Poder

Miliciano se infiltrou no PSOL para monitorar passos de Marielle, revela investigação da PF

 Encomenda para o assassinato de Marielle a Ronie Lessa ocorreu em reunião com os irmãos Brazão em setembro de 2017, seis meses antes do crime

A Polícia Federal (PF) descobriu em sua investigação que um membro da milícia de Rio das Pedras, com ligações diretas com o Escritório do Crime, um grupo de matadores de aluguel baseado na Zona Oeste do Rio, havia se infiltrado no PSOL, o partido da vereadora Marielle Franco, por ordem dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, presos neste domingo (24) como mandantes do crime.

Segundo os investigadores, Laerte da Silva de Lima, vinculado à milícia, tornou-se membro do PSOL aproximadamente um ano antes do assassinato de Marielle, com a missão de coletar informações sobre a parlamentar.

Essa revelação foi feita por meio da delação do policial militar reformado Ronie Lessa, o executor de Marielle. Lessa afirmou que dentro do PSOL, Laerte teria ouvido Marielle aconselhando os moradores a não aderirem a novos loteamentos em áreas controladas pela milícia.

O relatório da PF detalha que a encomenda para o assassinato de Marielle a Ronie Lessa ocorreu durante uma reunião com os irmãos Brazão em setembro de 2017, seis meses antes do crime.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

União Brasil antecipa para a noite deste domingo (24) reunião em que será aberto processo para expulsão de Chiquinho Brazão

 Encontro estava marcado para a próxima terça, mas foi antecipado devido à gravidade do caso

O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, antecipou para a noite deste domingo (24) a reunião da Comissão Executiva Nacional da sigla que abrirá um processo disciplinar para expulsar o deputado federal Chiquinho Brazão, preso hoje por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.

A reunião será por videoconferência.

Inicialmente, essa reunião estava prevista para terça-feira, mas foi antecipada devido à gravidade do caso.

O parlamentar foi citado na delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. Chiquinho foi vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018.

Fonte: Agenda do Poder

‘Você sabe que vai ter que prender o chefe da polícia?’, disse miliciano preso a promotores que investigavam caso Marielle

 Preso em Mossoró, Orlando Curirica disse que havia uma “corrupção monstruosa” na Divisão de Homicídios da polícia do Rio

Em depoimento de 2019 ao Ministério Público do Rio, na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o miliciano Orlando Araújo, conhecido como Orlando Curicica, já havia acusado o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, em relação a investigações de homicídios ligados à contravenção.

Curicica, que estava sob investigação pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, questionou as promotoras presentes se estavam dispostas a prender Rivaldo, insinuando que isso seria necessário para esclarecer o caso Marielle.

“Você sabe que vai ter que prender o chefe de polícia?”, indagou Curicica, apontando diretamente para Rivaldo, que ocupava o cargo na época.

Além disso, Curicica denunciou uma suposta “corrupção monstruosa” durante a gestão de Rivaldo, especialmente relacionada a crimes ligados à máfia do jogo do bicho.

“A corrupção é monstruosa envolvendo a contravenção. Por exemplo, não existe um inquérito contra a contravenção. A senhora pode pegar todos os inquéritos da Delegacia de Homicídios, do Rivaldo pra cá, da gestão Rivaldo pra cá. Não tem um que acuse a contravenção de matar alguém”, afirmou Curicica, destacando a ausência de investigações contra a contravenção em casos de homicídio durante a gestão de Rivaldo Barbosa.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Polícia do Rio foi cúmplice do crime, dizem viúvas de Marielle e Anderson

 "Não descansaremos até que todos os sórdidos poderes que dominam este Estado sejam, enfim, derrotados", diz a nota assinada por Monica Benicio e Agatha Arnaus

Monica e Agatha
Monica e Agatha (Foto: Reprodução)

Em nota, as viúvas de Marielle Franco, Monica Benicio, e do motorista Anderson Gomes, Agatha Arnaus, se manifestaram neste domingo sobre a operação da Polícia Federal que levou à prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brandão.

Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e Chiquinho, deputado federal. Também foi preso o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de acobertar os criminosos. Leia a nota na íntegra:

Foram 2.202 dias de espera. 6 anos e 10 dias dessa dor que hoje não acaba, mas que encontra, finalmente, um momento de esperançar justiça e paz. E isso é apenas uma parte do que Marielle e Anderson merecem. Nesse domingo chuvoso de março, a verdade começou a ser desvelada. O que, diante da nossa dor, é o tempo de uma vida inteira depois daquele 14 que marcou mais do que nossas vidas - marcou a nossa carne e o próprio Estado Democrático de Direito. 

A Polícia Federal realizou hoje uma operação para prender não um, mas três mandantes do assassinato brutal de Marielle e Anderson. Se os nomes de integrantes da família Brazão não causam surpresa ao serem revelados, a investigação da PF traz ainda mais um integrante desta odiosa trama: Rivaldo Barbosa, o então chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. O anúncio do seu nome mostra que a Polícia Civil não foi apenas falha, mas cúmplice deste crime.

Rivaldo, que recebeu as nossas famílias logo após Marielle e Anderson serem assassinados, com o sorriso cínico que só as mais corruptas das burocracias podem produzir, nos dizendo que o caso seria uma prioridade máxima para ser solucionado o mais rápido possível. Seu nome envolto nessa execução brutal só demonstra o tamanho do abismo que vivemos no Estado do Rio de Janeiro, com instituições amplamente comprometidas nas teias mais podres do crime, da corrupção e do mercado de mortes.

Um passo decisivo foi dado, mas a luta por justiça que nossas famílias travam nesses longos seis anos não termina na manhã de hoje. Não descansaremos até que haja, enfim, uma sentença. E iremos além. Não descansaremos até que todos os sórdidos poderes que dominam este Estado sejam, enfim, derrotados.

À Polícia Federal, ao Ministério da Justiça, e ao Governo Federal, ao Ministério Público do Rio de Janeiro e ao Ministério Público Federal, expressamos o nosso mais profundo reconhecimento pelo compromisso de fazer valer este sopro de esperança. Há luta pela frente, e estaremos cada vez mais fortes para enfrentá-la.

Hoje vence a democracia. Hoje Marielle e Anderson começam a ter justiça por suas vidas ceifadas. Não descansaremos até que a Justiça seja feita de forma plena. Por Marielle e Anderson, por nossas famílias, pela democracia no Brasil. 

Assinam Monica Benicio e Agatha Arnaus.

Fonte: Brasil 247

 


"Vitória do estado brasileiro contra crime organizado", diz Lewandowski após prisão de apontados como mandantes do caso Marielle

 

Ministro da Justiça anunciou em coletiva de imprensa os resultados das investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorrido em 2018

Ricardo Lewandowski | Marielle Franco
Ricardo Lewandowski | Marielle Franco (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF | Bernardo Guerreiro/Mídia NINJA)

 O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou neste domingo (24) que, após a 'clara' identificação dos envolvidos no assassinato de Marielle Franco, ocorrido em 2018, os 'trabalhos por ora se encerram, até que venham novos elementos'. 

'Temos bem claro os executores desse crime hediondo, de natureza claramente política', disse o ministro da Justiça e Segurança Pública em coletiva de imprensa. 

'A polícia identificou os mandantes e os demais envolvidos', afirmou. Também neste domingo, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ) foi preso durante operação Polícia Federal (PF), juntamente com Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Lewandowski também elogiou o trabalho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por homologar a colaboração premiada de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. Também elogiou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, bem como a Polícia Federal. 

"Vitória do Estado brasileiro contra o crime organizado", prosseguiu, destacando a prisão dos irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa, além das medidas cautelares aplicadas contra outras pessoas relacionadas ao caso. 

O ministro da Justiça também disse que "o crime organizado não terá sucesso em nosso país", e que o relatório da PF está pronto. 

"No MJSP e na PF, acreditamos que há elementos suficientes nos autos para a oferta de uma denúncia", afirmou, indicando que as motivações do crime envolveriam disputas sobre a regularização de terras. 

Os irmãos Brazão estariam envolvidos em atividades criminosas, como milícias e grilagem de terras, segundo o ministro Alexandre de Moraes. 

Fonte; Brasil 247

URGENTE. Alexandre de Moraes retira o sigilo dos documentos do caso Marielle Franco

 Segundo o STF, esse material se tornará público após ser digitalizado – o que ainda não tinha acontecido até as 13h40 deste domingo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal , Alexandre de Moraes, levantou neste domingo (24) o sigilo de documentos que embasaram a prisão dos suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco, em 2018.

São três os documentos:

  • decisão de Alexandre de Moraes que autoriza a prisão preventiva;
  • parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR);
  • parecer da Polícia Federal.

Segundo o STF, esse material se tornará público após ser digitalizado – o que ainda não tinha acontecido até as 13h40 deste domingo.

Na nota divulgada, o STF também confirmou:

  • que Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram alvos de prisão preventiva, ou seja, sem prazo definido;

  • que a decisão de Moraes será submetida ao referendo da Primeira Turma do STF ao longo desta segunda-feira (25), de 0h às 23h59, em plenário virtual;

  • que as prisões dos três foram mantidas em audiência de custódia conduzida pelo juiz auxiliar de Moraes, Airton Vieira;

  • que o trio será encaminhado para Brasília, onde ficará detido na penitenciária federal;

  • que, além das três prisões, foram determinadas medidas como buscas e apreensões, bloqueios de bens e afastamentos das funções públicas.

Fonte: Agenda do Poder

Rosângela Moro pede punição ao PT por ação que questiona domicílio eleitoral


Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

 A deputada federal de São Paulo, Rosângela Moro, apresentou à juíza Cristine Lopes, da zona eleitoral de Curitiba, os esclarecimentos sobre a mudança do domicilio eleitoral para a cidade de Curitiba.

Em resumo, ela argumenta que preencheu todos os requisitos necessários para transferir o domicílio eleitoral e ainda pediu que o PT seja condenado a pagar uma multa por litigância de má-fé — por acionar a Justiça de forma irresponsável ao entrar com uma ação. Rosangela Moro afirmou que este questionamento do PT é mais uma ação política, sem fundamento legal.

Os esclarecimentos prestados estão sustentados basicamente em dois pontos: de que não há indicação de nenhum descumprimento dos requisitos objetivos para o deferimento da transferência de domicílio eleitoral. E que toda a discussão a respeito de uma infidelidade domiciliar não encontra qualquer fundamento legal.

A defesa da esposa do senador Sergio Moro diz que a Rosângela nunca sugeriu que deixaria de ser deputada pelo Estado de São Paulo e houve tão somente uma mudança de endereço eleitoral. E que ela preenche todos os requisitos necessários para a mudança de do domicílio na medida em que comprovou possuir residência em Curitiba há mais de três meses.

Por fim, Rosângela Moro diz que o único objetivo do PT com esta ação na Justiça Eleitoral é criar um embaraço para a imagem dela bem como noticiar, mais uma vez, a oposição do PT contra ela. E considera esta ação como natimorta.

O pano de fundo desta movimetação política pode guardar relação com o julgamento de Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná — que se inicia no dia 1° de abril. O grupo político do senador discute há um bom tempo a possibilidade de lançar Rosângela Moro ao Senado — caso ele seja cassado, em última instância, pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Esta estratégia vem sendo pensada e repensada há muito tempo e pode ser sim colocada em prática, a depender do resultado do julgamento de Sergio Moro.

 Fonte: Blog Politicamente

Eleição para prefeitura de Londrina ganha mais um pré-candidato


Foto: Pedro de Oliveira/Alep

A eleição no segundo maior colégio eleitoral do Paraná começa a ganhar corpo. O mais novo pré-candidato na disputa pela prefeitura de Londrina é o deputado estadual Tercílio Turini, que esta de saída do PSD do governador Ratinho Junior. Na segunda-feira (25), ele assina a ficha de filiação do MDB, que nas próximas semanas, um grande evento na cidade com a presença do presidente nacional Baleia Rossi.

Aliás, Baleia Rossi foi um dos muitos políticos que atuaram nos bastidores para conseguir a carta de anuência do PSD — concedida com o aval do presidente nacional Gilberto Kassab e do governador Ratinho.

O cenário da disputa em Londrina começa a se definir. Além de Turini, o PP do prefeito Marcelo Belinati lançou a atual secretária Municipal de Educação, a professora Maria Tereza, como sucessora do belinatismo.

O deputado Tiago Amaral, do PSD de Ratinho, já anunciou aos quatro ventos que quer disputar a eleiçã0. Ratinho, por sua vez, não deu a benção. Comenta-se no Centro Cívico que a deputada Cloara Pinheiro recebeu o um recado do Palácio Iguaçu para que aqueça porque a qualquer momento ela pode ser escalada para entrar na disputa pela prefeitura de Londrina.

O PL de Bolsonaro, que tem Filipe Barros como a maior liderança em Londrina, já tinha um acerto político para apoiar Tiago Amaral, mas após o Capitão vetar aliança com o PSD do Oiapoque ao Chuí, os planos mudaram. Filipe Barros, que tem planos para uma das duas cadeiras ao Senado em 2026, filiou Bruno Ubiratan, atual presidente da Cohab de Londrina, para ser o pré-candidato.

O União Brasil, do deputado federal Felipe Francischini, abriu negociação com o vereador Jairo Tamura do PL. O União quer filiar Tamura e lança-lo pré-candidato prefeitura de Londrina.

A Federação Brasil da Esperança, formada pelo PCdoB, PT e PV trabalha com o nome de Isabel Muniz.

Por ser o segundo maior colégio eleitoral do Paraná, a eleição é vista com atenção pelos caciques partidários, principalmente, por aqueles com pretensões para 2026.

Fonte: Blog Politicamente

Levantamento do sigilo do caso pelo ministro Alexandre Moraes vai esclarecer os pontos ainda obscuros da morte de Marielle

 Nos anais da Câmara de Vereadores do Rio,  não há registro de embates entre Marielle e o acusado de ter mandato mata-la, o então vereador Chiquinho Brazão

Somente o levantamento do sigilo do caso, que pode ser levantado ainda hoje pelo ministro Alexandre de Moraes, vai esclarecer as razões que efetivamente levaram os acusados a mandar matar Marielle Franco. Há muitos pontos obscuros no raciocínio segundo o qual a razão de fundo seria a regularização de terrenos na região de Jacarepaguá.

Nos anais da Câmara de Vereadores do Rio,  não há registro de embates entre Marielle e o acusado de ter mandato mata-la, o então vereador Chiquinho Brazão. À época, Brazão apresentou projeto de regularização fundiária de áreas em 13 bairros da região de Jacarepaguá. O PSOL votou contra por suspeitar que a iniciativa favoreceria a atuação das milícias. Marielle, contudo, não liderou esse movimento, tampouco se colocou na linha de frente de combate a sua aprovação.

Segundo a delação de Ronnie Lessa, Marielle teria virado vítima por defender a ocupação desses terrenos por pessoas de baixa renda. Ele também queria que o processo fosse acompanhado por órgãos como o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio (Iterj) e o Núcleo de Terra e Habitação, da Defensoria Pública do Rio.

Os mandantes do assassinato apontados por Lessa buscariam, segundo ele, a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, sem respeitar o critério de área de interesse social, ou seja, o dono tinha renda superior à prevista em lei. O objetivo seria obter o título de propriedade para especulação imobiliária.

Fonte: Agenda do Poder