quinta-feira, 21 de março de 2024

MPF vê fraude na compra de blindados pela PRF entre 2019 e 2022



Empresa investigada foi citada na CPMI de 8 de janeiro

Uma investigação do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF) apura possíveis práticas como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e formação de associação criminosa na compra de veículos blindados por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O volume financeiro dos contratos fechados entre 2019 e 2022 chega a R$ 94 milhões e envolvem a empresa Combat Armor Defense do Brasil Ltda. “As descobertas desta investigação são de importância crítica”, disse o MPF.

As compras suspeitas dos chamados caveirões também são investigadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), após a empresa ter sido citada no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro, do Congresso Nacional.

O MPF convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta quinta-feira (21), quando apresentará formalmente as descobertas e ações subsequentes da investigação, iniciada em agosto de 2023. O procedimento investigatório é conduzido pelo procurador da República Eduardo Benones.

Os investigadores explicaram que as apurações foram desencadeadas por um “conjunto substancial de evidências”, sendo direcionadas para desvendar “uma complexa rede de atividades ilícitas, incluindo fraudes em licitações, possíveis práticas de corrupção ativa e passiva; lavagem de dinheiro e formação de associação criminosa”.

A Combat Armor é uma empresa que tem matriz nos Estados Unidos. O MPF destaca que o proprietário, Daniel Beck, é apoiador do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) e esteve em Washington durante a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

“As descobertas desta investigação são de importância crítica, não apenas devido ao volume financeiro envolvido, apurado até o momento em R$ 94.096.361,52, mas também pelo curto intervalo de tempo e coincidência ao quadriênio 2019-2022, bem como pela maneira como essas práticas ilícitas comprometeram a transparência e a justiça no uso dos recursos públicos”, aponta o MPF, que considera preocupante a implicação de agentes públicos e privados nas atividades ilícitas.

Irregularidades

Apesar de o procedimento investigatório criminal ter sido instaurado em agosto de 2023, o MPF já tinha apurações iniciais do caso desde maio, quando esteve na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e flagrou 14 veículos blindados novos inutilizados por inadequações técnicas, havendo, ainda, indícios de fraudes nas compras.

Havia, também, suspeita de conflito de interesses na confecção do atestado de capacidade técnica apresentado pela Combat Armor. O documento - requisito indispensável para verificar a adequação dos veículos fornecidos - foi emitido por sociedade empresarial controlada pelo presidente da Combat Armor.

CPMI

A Combat é administrada por Maurício Junot. Ele e a empresa foram citados no relatório final da CPMI de 8 de janeiro. “O sr. Maurício Junot, que gozaria de dupla nacionalidade, brasileira e americana, teria sido condenado por fraude em Dubai, figurando, inclusive, em lista de procurados pela Interpol”, cita o texto da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Pelo relatório, a matriz americana seria uma empresa de fachada, que se utilizaria da filial brasileira para fazer negócios.

“Há fortes indicativos de que se trata de uma empresa ‘de papel’, sem qualquer atuação no ramo de blindados, cujo propósito de reativação e alteração do seu contrato social foi viabilizar negócios no Brasil, por meio do sr. Maurício Junot”, menciona o documento.

A investigação de parlamentares cita, ainda, suposto envolvimento do ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques.

A análise dos valores pagos à Combat Armor, de acordo com a CPMI, coincide com a atuação de Vasques. As três unidades gestoras com maior valor despendido à Combat foram a superintendência do Rio de Janeiro, onde ele foi superintendente até abril de 2021, o Departamento de PRF em Brasília (quando Silvinei já era diretor-geral) e a superintendência em Santa Catarina, onde foi superintendente.

“Da análise da quebra de sigilo fiscal da Combat Armor identificaram-se os seguintes fortes indícios que reforçam o entendimento de favorecimento à empresa Combat Armor por agentes da PRF, do Ministério da Justiça e pelo sr. Silvinei Vasques, inclusive com pagamento de vantagens indevidas”, diz trecho do relatório final aprovado em 18 de outubro de 2023.

O documento final da CPMI destaca ainda que “a empresa fechou as portas no Brasil no primeiro semestre de 2023, ou seja, logo após a mudança do governo federal, deixando de cumprir contratos firmados com a Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos”.

Prisão

O ex-superintendente da PRF, Silvinei Vasques, foi preso em 9 de agosto de 2023 durante a Operação Constituição Cidadã, da Polícia Federal, que investiga possíveis ações de agentes públicos para interferir no processo eleitoral do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Procurada pela Agência Brasil nesta quinta-feira, a PRF não forneceu comentários sobre a investigação do MPF até a conclusão desta matéria.

À época do início da apuração, a PRF informou que criou um grupo de trabalho (GT) para a realização de estudos a respeito do efetivo emprego de veículos blindados e que o resultado final do GT poderia motivar a abertura de investigação preliminar sumária (IPS), que poderia fornecer informações e elementos de prova para o Ministério Público e demais órgãos de investigação. Procurada pela Agência Brasil, a empresa Combat Armor não respondeu.

Fonte: Agência Brasil

MPDF denuncia Jair Renan, filho de Bolsonaro, por lavagem de dinheiro


Faturamento de empresa foi inflado em R$ 4 milhões

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou denúncia contra Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, no âmbito da Operação Nexus, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

De acordo com as investigações, Jair Renan teria forjado resultados financeiros de sua empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia para obter empréstimo junto ao banco Santander, que não foi pago. A denúncia criminal no caso está sob sigilo. A instituição financeira também moveu um processo para a cobrança da dívida e obteve uma decisão favorável para o pagamento de R$ 360 mil. 

A apresentação de denúncia foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pela Agência Brasil. A acusação aponta que o faturamento da empresa de Renan foi inflado a R$ 4 milhões. Procurado, o MPDFT informou que apresentou manifestação no processo e que aguarda decisão judicial. Caso a denúncia seja aceita, tem início uma ação penal.

Em fevereiro, a PCDF apresentou relatório final da investigação, na qual indiciou Jair Renan e seu instrutor de tiro, Maciel Alves, agora também denunciado. O indiciamento foi pelos mesmos crimes. Em agosto do ano passado, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão contra os dois. 

O advogado Admar Gonzaga, que representa Jair Renan no caso, criticou o vazamento da denúncia para a imprensa. “Esses vazamentos têm causado o chamado strepitus fori, muito prejudicial à defesa, ao devido processo, à presunção de inocência e, assim, à imagem de quem tem o direito de se defender”.

A expressão jurídica strepitus fori diz respeito ao constrangimento causado pelo próprio processo, cuja mera existência já provoca efeitos negativos ao investigado. “A sociedade perde  o status de legalidade e humanidade com essa situação. Precisamos evoluir”, acrescentou Gonzaga.

Agência Brasil entrou em contato com o advogado Pedrinho Villard, que representa Maciel Alves no caso. A defesa do instrutor de tiro disse que não se manifestará sobre a apresentação da denúncia.

Fonte: Agência Brasil

Condenado por estupro, Robinho foi disfarçado a ato pró-Bolsonaro em 2022

Robinho disfarçado em ato bolsonarista em 2022. (Foto: Reprodução)

 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deliberou, nesta quarta-feira (20), pela homologação da condenação do ex-jogador de futebol Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, pela Justiça italiana. A votação resultou em uma maioria expressiva, com 9 votos a favor e apenas 2 contra. No mesmo julgamento, a Corte também formou maioria para que o mandado de prisão fosse expedido imediatamente.

Além de chamar a atenção da mídia por sua condenação por estupro, Robinho, em 2022, ganhou os holofotes ao aparecer disfarçado em uma das manifestações organizadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ato ocorria contra o resultado das eleições.

Na foto que circulou nas redes sociais na época, o atleta aparecia enrolado em uma bandeira do Brasil, utilizando um gorro na cabeça e uma máscara no rosto na tentativa de não ser reconhecido. Porém, a identidade foi revelada após manifestantes notarem a grande aliança de casamento na mão do ex-jogador.

Tempestades deixam mais de 800 mil sem energia no RS; veja VÍDEOS


Ventos de mais de 100km/h derrubaram árvores no RS. Foto: reprodução

 Após uma violenta tempestade atingir o Rio Grande do Sul, pelo menos 815 mil pessoas estão sem energia em toda a área de concessão da CEEE Equatorial, conforme informou a companhia nesta quinta-feira (21). As regiões mais afetadas foram a Metropolitana, com 312 mil casos, seguida pela Sul, com 183 mil. No Centro Sul, foram 90 mil pessoas.

“Desde a madrugada, as equipes da concessionária estão trabalhando na contingência para recompor linhas e realizar manutenções e obras necessárias para restabelecer o fornecimento de energia o mais breve possível a todos os clientes”, declarou a CEEE Equatorial em comunicado.

A tempestade que assolou o estado trouxe chuvas intensas e ventos que ultrapassaram os 100 km/h. Três alertas estão em vigor no estado: chuva e ventos intensos; alagamentos; chuva e vento pontualmente fortes com descargas elétricas e eventual queda de granizo.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia apontam que na cidade de Soledade, no norte do Rio Grande do Sul, as rajadas alcançaram 142 km/h, equivalente às de um furacão de categoria 1, segundo a escala de Saffir-Simpson.

Outros municípios também foram afetados, com rajadas de ventos acima de 100 km/h, incluindo Cruz Alta (140 km/h), Jaguarão (125 km/h), Rio Grande (114 km/h), Pelotas (111 km/h) e São Borja (108 km/h).

Além dos ventos intensos, os acumulados de chuva também foram significativos. Em Jaguarão, por exemplo, foram registrados 131,2 milímetros de chuva nas últimas 24 horas.

Maiores rajadas de vento no RS registradas pelo Inmet

  • Soledade: 142 km/h
  • Cruz Alta: 140 km/h
  • Jaguarão: 125 km/h
  • Rio Grande: 114 km/h
  • Pelotas: 111 km/h
  • São Borja: 108 km/h
  • São Luiz Gonzaga: 91 km/h
  • Canguçu: 91 km/h
  • Santa Maria: 91 km/h
  • Porto Alegre (Jardim Botânico): 90 km/h

Maiores acumulados de chuva no RS, segundo o Inmet

  • Jaguarão: 131,2 mm
  • Rio Grande: 65,4 mm
  • Santa Vitória do Palmar: 63,4 mm
  • Caçapava do Sul: 46 mm
  • Bagé: 41,2 mm
  • Dom Pedrito: 40,8 mm

A Defesa Civil estadual recebeu inúmeras informações sobre estragos, incluindo casas destelhadas, árvores caídas e bloqueios em rodovias. Segundo o órgão, duas rodovias estaduais foram totalmente bloqueadas e outras sete tiveram bloqueios parciais.

A situação ainda está sendo avaliada, com equipes de emergência trabalhando para garantir a segurança e o restabelecimento da normalidade nas áreas afetadas.

Fonte: DCM

Veja a mansão de luxo que Robinho vai deixar para cumprir pena em presídio


Foto da piscina de Robinho com a casa ao fundo. Imóvel está avaliado em aproximadamente R$ 10 milhões — Foto: Reprodução/Arte do Cimento

Após decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na noite de quarta-feira (20), o ex-jogador Robinho deverá deixar sua mansão de luxo em Guarujá, no litoral de São Paulo, para cumprir a pena de 9 anos de prisão no Brasil, conforme pedido do governo italiano.

Segundo o G1, a mansão é avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões e foi palco de intensa movimentação de seguranças após a decisão do STJ, embora não tenha acontecido manifestações populares no local.

A residência fica no condomínio fechado Jardim Acapulco, que conta com um efetivo de aproximadamente 300 profissionais de segurança e extensa infraestrutura de monitoramento por câmeras.

O Jardim Acapulco é conhecido por abrigar propriedades de alto padrão, com preços variando de R$ 5 milhões a mais de R$ 25 milhões. Além de Robinho, outros jogadores renomados, como Marquinhos, do Paris Saint-Germain, e Neymar Jr., que atualmente joga no Al-Hilal, possuem imóveis no local.

Robinho, que costuma passar grande parte de seu tempo no condomínio, estabeleceu diversas amizades e pratica futevôlei na praia exclusiva do empreendimento. O Jardim Acapulco oferece uma ampla infraestrutura, incluindo ambulatório médico e ambulância permanentes no local, em uma área total de 3,2 milhões de m², com 600 mil m² de área verde e 2.431 lotes demarcados.

Vista aérea da mansão no Jardim Acapulco, condomínio de luxo no Guarujá. Foto: reprodução

Mansão do Robinho no Guarujá. Foto; reprodução

Mansão do Robinho no Guarujá. Foto; reprodução

Piscina interna na casa de Robinho. Foto: reprodução


Fonte: DCM

Ex-ator da Globo vira morador de rua e pede ajuda: “Eu tinha a melhor profissão”

 

O ex-ator Thiago Baldini. Foto: Reprodução

Ex-ator com presença nas tramas da TV Globo “Eta Mundo Bom” e “Liberdade Liberdade”, além de “Os Dez Mandamentos” e “A Terra Prometida”, da Record, Thiago Baldini foi preso três vezes, tem vivido em situação de rua e pedido ajuda financeira.

Ele, que em 2018 relatou que sofria com depressão e passou por uma crise financeira, teve que sobreviver nas ruas de Vilhena (RO). “Eu tinha carro, dinheiro, frequentava os melhores restaurantes, viajava por todos os países, os melhores hotéis… Eu tinha a melhor profissão! Mas estão fechando as portas na minha cara”, contou na ocasião.

Em 2019, recebeu um convite para fazer parte da equipe de João Kléber, mas voltou a ficar deprimido por conta da morte de sua esposa. No ano seguinte, ele recebeu assistência de uma paróquia de Brasília, mas foi preso após roubar o celular do padre. Em 2022, foi detido novamente após ser denunciado por um funcionário de loja que o denunciou por não pagar pelo serviço de reparo de um aparelho.

Recentemente, ele foi preso pela terceira vez por ameaçar funcionários em uma lanchonete de Campo Grande (MS), desacatar policiais e quebrar uma cadeira com chutes. “Continuo na mesma, as pessoas não são muito boas, ninguém me dá trabalho, me chamam de vagabundo, às vezes alguém me ajuda”, afirmou em entrevista ao programa “Cidade Alerta”, da Record.

Fonte: DCM

VÍDEO mostra tornado em Santa Catarina


Incidente ocorreu próximo ao Aeroporto de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. 
(Foto: Reprodução)

 Imagens registraram uma nuvem em formato de funil próximo ao Aeroporto de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, na manhã desta quinta-feira (21). Segundo Marcelo Martins, meteorologista da Epagri/Ciram, esse fenômeno marca o início da formação de um tornado.

Marcelo destaca que o estado está sob a influência de uma massa de ar quente e que a chegada de uma frente fria pode mudar o clima, geralmente desencadeando grandes tempestades. A nuvem, identificada como cumulus humilis, pode provocar ventos fortes, microexplosões e até tornados.

“Isso é o início de um tornado. Não necessariamente ele vá se formar, o tornado só é tonado quando ele toca o solo, que é o caso ali, mas também precisa ter o giro ciclônico, ou seja, no mesmo sentido dos ponteiros dos relógios”, disse o meteorologista.

No vídeo, é possível observar a nuvem se formando em meio ao céu escuro. Marcelo alerta que esses fenômenos são mais comuns durante passagens de frentes frias com temperaturas quentes e recomenda precaução para evitar riscos.

Fonte: DCM

“Tapa na cara das mulheres”, diz Leila Pereira sobre Daniel Alves e Robinho


Leila Pereira, presidente do Palmeiras e atual chefe da delegação da Seleção Brasileira. Foto: CBF

 Presidente do Palmeiras e atual chefe da delegação da Seleção Brasileira, Leila Pereira se manifestou sobre os casos de Daniel Alves e Robinho, ambos condenados por estupro. Ela afirma que os crimes dos ex-jogadores são “um tapa na cara” de todas as mulheres.

“Ninguém fala nada, mas eu, como mulher aqui na chefia da delegação da Seleção Brasileira, tenho que me posicionar sobre os casos de Robinho e Daniel Alves. Isso é um tapa na cara de todas nós mulheres, especialmente o caso do Daniel Alves, que pagou pela liberdade. Acho importante eu me posicionar. Cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte”, afirmou ao portal UOL.

Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro de uma jovem em Barcelona, na Espanha, e teve a liberdade provisória liberada por autoridades do país sob pagamento de fiança. Robinho foi sentenciado na Itália a nove anos de prisão e) terá que cumprir pena no Brasil após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e os jogadores atuais do elenco não se manifestaram sobre o caso. Vale lembrar que Daniel Alves atuou pela Seleção nas Copas do Mundo de 2010, 2014 e 2022, enquanto Robinho foi convocado em 2006 e 2010.

Fonte: DCM

Traição, expulsão de casa e rompimento: o golpe de empresário contra Richarlison


Richarlison, atacante da Seleção Brasileira. Foto: CBF

 Richarlison, atacante do clube inglês Tottenham e da Seleção Brasileira, sofreu um golpe de seu empresário, Renato Velasco, que era responsável por suas finanças. Durante coletiva de imprensa nesta terça (19), o atleta afirmou que se “decepcionou” com ele, que morava junto dele há sete anos, e disse que essa traição foi a causa de sua queda de desempenho em campo.

O empresário, segundo o portal UOL, é acusado de ficar com uma porcentagem dos rendimentos de Richarlison acima do que permite a legislação da Fifa. A federação estabelece que agentes podem ficar com uma porcentagem entre 3% e 10% dos rendimentos do atleta, taxa que varia com as condições financeiras do jogador.

Velasco, no entanto, ficava com mais do que o dobro do previsto pelo regulamento da Fifa e foi expulso da casa de Richarlison após o caso ser descoberto. Além do empresário, seus familiares também tiveram que deixar as propriedades do jogador.

A única pessoa que continuou morando com ele por mais um tempo foi a ex-mulher do empresário, que é próxima do jogador e tem uma relação de mãe e filho com o atleta. Ela chegou a administrar a carreira do Pombo por um curto período, mas já não vive mais junto dele.

Fonte: DCM com informação do UOL

Prazo para fiança expira e Daniel Alves seguirá preso na Espanha

 Condenado por estupro, o ex-jogador não conseguiu reunir o dinheiro necessário para pagar a fiança de 1 milhão de euros. Expectativa é que ele deixe a prisão na sexta-feira

Daniel Alves
Daniel Alves (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Penitenciário Brians 2,na Espanha, pelo fato do prazo para o depósito da fiança de 1 milhão de euros ter sido novamente ultrapassado. Mesmo que os fundos sejam reunidos ainda nesta quinta-feira (21), o ex-atleta só deverá deixar a prisão na sexta-feira (22), diz o jornal O Globo, citando os periódicos La Vanguardia e Mundo Deportivo. Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual a uma mulher de 23 anos no banheiro de uma boate espanhola, em dezembro de 2022.

O ex-atleta tinha até às 14h na Espanha (10h no horário de Brasília) para depositar a fiança fixada pela Justiça espanhola em 1 milhão de euros (equivalente a R$ 5,4 milhões na cotação atual). A expectativa é que Alves consiga os fundos até amanhã e deixe o complexo prisional, onde está detido há 14 meses. A advogada, Inés Guardiola, já recolheu os passaportes do ex-jogador para entregá-los à Justiça, a fim de evitar uma possível fuga para o Brasil.

De acordo com a imprensa, Alves buscou o auxílio do pai de Neymar, atacante do Al-Hilal, na Arábia Saudita, para o pagamento da fiança. Esta é a segunda vez que o ex-jogador brasileiro solicita ajuda à família de Neymar no caso que o levou à prisão. Anteriormente, o pai de Neymar já havia disponibilizado 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) para pagar uma multa que ajudou a mitigar a sentença de 4,5 anos de prisão imposta pela Justiça espanhola a Daniel Alves. Apesar de possuir um patrimônio 60 vezes superior ao valor da fiança, Daniel Alves teve todos os seus bens penhorados em um processo judicial movido por sua ex-mulher, Dinorah Santana.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Menina de 12 anos leva cão para passear, some e é estuprada em Joinville

 

O caso aconteceu nesta quarta-feira. O criminoso foi preso pelo crime de estupro de vulnerável

Viaturas da Polícia Militar de Santa Catarina
Viaturas da Polícia Militar de Santa Catarina (Foto: Ricardo Trida/SECOM Governo Santa Catarina)

 Uma menina de 12 anos foi raptada e estuprada nesta quarta-feira (20) em Joinville, Santa Catarina, segundo o site NSC Total. Ela passeava com o cachorro quando foi pega e levada pelo suspeito. A Polícia Militar foi acionada pela mãe da vítima, que informou sobre o desaparecimento. O trajeto do passeio levava cerca de 15 minutos e a criança não havia retornado após este período. Os policiais conseguiram identificar o suspeito e se dirigiram até sua residência. 

Eles foram recebidos por um homem de 24 anos e conseguiram visualizar a menina, que estava desorientada e sob efeito de remédios. O agressor disse que a criança estava no local de forma consensual e confirmou ter mantido relações sexuais com ela. 

A menina e a mãe foram encaminhadas ao hospital infantil e o homem foi preso pelo crime de estupro de vulnerável.

Fonte: Brasil 247 com informação do site NSC Total

Mais da metade da população brasileira vivem no litoral



Segundo o Censo 2022, 111,28 milhões de pessoas moram próximo ao mar

Dados do Censo 2022, divulgados nesta quinta-feira (21), mostram que 111,28 milhões de pessoas vivem próximo ao litoral brasileiro, em uma faixa de território que inclui domicílios localizados a uma distância máxima de 150 quilômetros da costa. Isso representa 54,8% do total da população em 2022 (203,08 milhões), de acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a 2010, houve aumento de quase 5 milhões de pessoas, em números absolutos (eram 106,37 milhões). No entanto, a parcela da população vivendo no litoral em relação ao total da população recuou, já que eram 55,8% na ocasião.

A mesma pesquisa mostra que 9,42 milhões de pessoas moram na faixa de fronteira, ou seja, a uma distância máxima de 150 quilômetros dos limites do território brasileiro. São 4,6% da população brasileira vivendo nessa faixa. Parte do litoral sul do Rio Grande do Sul e do noroeste do Amapá estão tanto na faixa litorânea quanto na faixa de fronteira.

Em termos absolutos, houve aumento de 603 mil pessoas vivendo na faixa de fronteira. Em termos relativos, no entanto, a proporção em relação à população total se manteve em 4,6%.

Os dados são possíveis a partir da análise dos dados de população e de domicílios de cada um dos 452.388 setores do Censo 2022.

São informações sobre totais da população e domicílios, além do tipo de domicílio (se é particular, coletivo, permanente, improvisado, ocupado ou vago).

Setores censitários

Os setores censitários são territórios delimitados pelo IBGE que podem ser pequenas áreas de um bairro ou grandes áreas rurais. É a menor divisão geográfica do Censo 2022, que é importante não apenas para o planejamento do próprio instituto mas também para pesquisadores e gestores públicos.

Nesta quinta-feira, foram divulgados apenas alguns dados preliminares dos setores censitários. Isso porque alguns ainda estão sofrendo adequações que podem resultar em mudanças em seus limites. Os dados consolidados só serão divulgados no segundo semestre.

Os mais de 452 mil setores censitários permitem um olhar mais detalhado sobre a população e os indicadores sociais dos 10.670 distritos e 643 subdistritos dos 5.568 municípios brasileiros, além do Distrito Federal e de Fernando de Noronha.

Os dados mostram que o setor censitário mais populoso é o presídio da Papuda, no Distrito Federal, com 10.163 habitantes. Brasília também abriga o setor com maior número de domicílios: Condomínio Itapoã Parque, com 6.322 domicílios. A área com maior média de moradores por domicílio é Toricueije, em Barra do Garça (MT).

A partir desses setores censitários, é possível ter informações sobre áreas específicas dentro de bairros urbanos ou zonas rurais, como, por exemplo, quantas pessoas vivem próximo a hospitais, escolas, centros comerciais ou mesmo em áreas sujeitas a desastres naturais.

“Durante a realização do Censo, em 2023, houve um desastre natural na comunidade Vila Sahy, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Na ocasião, o IBGE contribuiu com informações de população e domicílios daquela região, como forma de auxiliar o Poder Público a identificar vítimas no local”, disse o pesquisador do IBGE Raphael Moraes.

Segundo outro pesquisador do IBGE, Fernando Damasco, desde o Censo de 1940 o instituto vem ampliando o número de setores censitários. Naquele ano, por exemplo, eram apenas 32 mil setores.

“Entre o Censo de 2000 [quando havia 215.860 setores] e o Censo de 2022, nós efetivamente dobramos o número de setores. De 2010 para 2022, criamos 135.764 novos setores censitários. Isso é representativo da intensificação da produção domiciliar do país, mas também demonstra uma trajetória de refinamento e aperfeiçoamento conceitual do nosso trabalho de mapeamento. E isso proporciona uma diferenciação geográfica muito maior da informação”.

Ele destaca que o Censo de 2022 apresentou uma série de melhorias e aperfeiçoamentos na delimitação dos setores censitários. “Em primeiro lugar, passamos a usar intensivamente serviços de imagens orbitais de alta resolução, implementamos o uso de registros administrativos georreferenciados de diversas fontes. Isso nos permitiu chegar à operação de coleta com conhecimento muito refinado do território. O que tem ganhos em termos de cobertura e de qualidade das informações”.

Fonte: Agência Brasil

Filme revisita história do Brasil a partir da trajetória de PC Farias


Longa-metragem Morcego Negro entra em cartaz nesta quinta-feira

 Um personagem que chegou às alturas do poder encoberto pelas sombras é o tema do documentário Morcego Negro. O filme, que entra em cartaz nesta quinta-feira (21), reconta a história de Paulo César Farias, empresário e tesoureiro da campanha que levou Fernando Collor de Mello à Presidência da República em 1989.

“Ele não é uma figura pública. O PC se torna público por meio da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito]. Ninguém da população em geral sabia quem era PC Farias, o que fazia, o que falava, o que comia, o que pensava”, comenta Cleisson Vidal, que dirige o longa-metragem ao lado de Chaim Litewski.

Impeachment

Collor foi o primeiro presidente eleito por votação direta desde o golpe que instaurou a ditadura militar em 1964. O empresário alagoano deixaria o Palácio do Planalto após sofrer processo de impeachment no Congresso Nacional, no segundo ano de governo, em 1992. A perda do mandato ocorreu  devido a escândalos de corrupção, em que PC, apontado como figura central, foi investigado em CPI ao longo daquele mesmo ano.

“É um período muito turbulento”, diz o diretor, lembrando que enquanto o Brasil vivia a redemocratização, o mundo encarava o fim da União Soviética e a polarização da Guerra Fria. “É um período de transição no mundo”, enfatiza.

“É uma coisa de olhar a história de novo, entender quem são essas figuras, esses personagens, qual o papel que foi dado a eles e o que de fato representaram”, explica Vidal sobre as motivações do filme, que tem depoimentos de figuras-chave à época, como o próprio Collor e o então líder do governo no Congresso, Renan Calheiros. “A gente tinha o compromisso de tentar falar com essas pessoas numa perspectiva histórica, já com certo distanciamento, com a vida delas em outro momento”, acrescenta o diretor.

Vilão

A ascensão de Collor ao poder fez com que PC também chegasse às alturas em influência na política nacional. Um elemento que ilustra material e simbolicamente esse momento é o jato particular adquirido pelo empresário. A aeronave, batizada por ele de Morcego Negro, foi alvo de investigações e especulações até depois de sua morte.

A construção de PC como vilão é um dos pontos explorados pelo filme. Os depoimentos mostram que a personificação dos escândalos no tesoureiro misturava conveniência e preconceito. Até a aparência física do empresário teria sido apropriada para essa construção.

Careca, com bigode definido como “grande demais” por um dos entrevistados, com gosto por roupas extravagantes, além da origem nordestina, são elementos citados como propícios para compor essa imagem. “Ali você tinha o interesse de criar uma imagem negativa daquela pessoa. E, por sua vez, atingir o presidente da República. Então, onde você pega? Você pega nos estereótipos”, diz Vidal.

Em contraponto, o filme traz elementos menos lembrados a respeito do tesoureiro, apresentado por diversas vezes como pessoa simpática, culta e que valorizava os momentos em família. Faltam, no entanto, gravações em que PC teve a oportunidade de falar sobre si mesmo, por isso o registro da CPI ganha importância.

“Ele pede a palavra ao Congresso e fala: ‘deixa eu contar a minha história’. Porque, até então, a história dele estava sendo contada pelos jornais e revistas. Ali, de fato, ele se torna uma figura pública. Você não tem registro do PC antes, de áudio ou filmagem. Por isso que a gente entende que aquilo ali seja a melhor peça sobre o PC”, explica o diretor sobre a importância do registro.

Religiosidade

Um aspecto íntimo que emerge e se mistura à vida pública do tesoureiro é a religiosidade. Mãe Mirian, uma das matriarcas das religiões de matriz africana de Alagoas, é uma das entrevistadas para o filme. Para Vidal, a ialorixá antecipou o destino trágico que esperava PC. “Ela acerta tudo que fala. Os búzios dela acertam tudo. Ela contou ao PC algumas coisas, ou intuiu ou direcionou”, comenta o diretor. “A esposa do PC é uma mulher muito espiritualizada. São esses elementos ricos que tornam as figuras dos personagens brasileiros tão complexas”, complementa.

A própria natureza da atividade política, na visão de Vidal, acaba atraindo a necessidade de ferramentas que vão além do racional. “Política é uma coisa muito aberta, de muita energia, não dá para confiar só nas pesquisas de mercado. Também precisa da proteção do não visível, da energia cósmica humana que se traduz por meio da religião”, afirma.

Fuga e morte

Após a saída de Collor da Presidência, PC foge do país. O documentário mostra que durante o período em que esteve na clandestinidade no exterior, o empresário teve a ajuda de autoridades estrangeiras em alguns países. Ao retornar, passa algum tempo na prisão.

Já em liberdade, em junho de 1996, PC Farias é assassinado junto com a namorada Suzana Marcolino. A primeira versão é de que ela teria matado o empresário e se suicidado depois. Exames periciais posteriores descartam a hipótese de suicídio. Quatro policiais militares que faziam a segurança da casa em que o casal foi morto chegaram a ser julgados pelo crime em 2013, sendo absolvidos ao final.

Fonte: Agência Brasil