quinta-feira, 21 de março de 2024

Veja a mansão de luxo que Robinho vai deixar para cumprir pena em presídio


Foto da piscina de Robinho com a casa ao fundo. Imóvel está avaliado em aproximadamente R$ 10 milhões — Foto: Reprodução/Arte do Cimento

Após decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na noite de quarta-feira (20), o ex-jogador Robinho deverá deixar sua mansão de luxo em Guarujá, no litoral de São Paulo, para cumprir a pena de 9 anos de prisão no Brasil, conforme pedido do governo italiano.

Segundo o G1, a mansão é avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões e foi palco de intensa movimentação de seguranças após a decisão do STJ, embora não tenha acontecido manifestações populares no local.

A residência fica no condomínio fechado Jardim Acapulco, que conta com um efetivo de aproximadamente 300 profissionais de segurança e extensa infraestrutura de monitoramento por câmeras.

O Jardim Acapulco é conhecido por abrigar propriedades de alto padrão, com preços variando de R$ 5 milhões a mais de R$ 25 milhões. Além de Robinho, outros jogadores renomados, como Marquinhos, do Paris Saint-Germain, e Neymar Jr., que atualmente joga no Al-Hilal, possuem imóveis no local.

Robinho, que costuma passar grande parte de seu tempo no condomínio, estabeleceu diversas amizades e pratica futevôlei na praia exclusiva do empreendimento. O Jardim Acapulco oferece uma ampla infraestrutura, incluindo ambulatório médico e ambulância permanentes no local, em uma área total de 3,2 milhões de m², com 600 mil m² de área verde e 2.431 lotes demarcados.

Vista aérea da mansão no Jardim Acapulco, condomínio de luxo no Guarujá. Foto: reprodução

Mansão do Robinho no Guarujá. Foto; reprodução

Mansão do Robinho no Guarujá. Foto; reprodução

Piscina interna na casa de Robinho. Foto: reprodução


Fonte: DCM

Ex-ator da Globo vira morador de rua e pede ajuda: “Eu tinha a melhor profissão”

 

O ex-ator Thiago Baldini. Foto: Reprodução

Ex-ator com presença nas tramas da TV Globo “Eta Mundo Bom” e “Liberdade Liberdade”, além de “Os Dez Mandamentos” e “A Terra Prometida”, da Record, Thiago Baldini foi preso três vezes, tem vivido em situação de rua e pedido ajuda financeira.

Ele, que em 2018 relatou que sofria com depressão e passou por uma crise financeira, teve que sobreviver nas ruas de Vilhena (RO). “Eu tinha carro, dinheiro, frequentava os melhores restaurantes, viajava por todos os países, os melhores hotéis… Eu tinha a melhor profissão! Mas estão fechando as portas na minha cara”, contou na ocasião.

Em 2019, recebeu um convite para fazer parte da equipe de João Kléber, mas voltou a ficar deprimido por conta da morte de sua esposa. No ano seguinte, ele recebeu assistência de uma paróquia de Brasília, mas foi preso após roubar o celular do padre. Em 2022, foi detido novamente após ser denunciado por um funcionário de loja que o denunciou por não pagar pelo serviço de reparo de um aparelho.

Recentemente, ele foi preso pela terceira vez por ameaçar funcionários em uma lanchonete de Campo Grande (MS), desacatar policiais e quebrar uma cadeira com chutes. “Continuo na mesma, as pessoas não são muito boas, ninguém me dá trabalho, me chamam de vagabundo, às vezes alguém me ajuda”, afirmou em entrevista ao programa “Cidade Alerta”, da Record.

Fonte: DCM

VÍDEO mostra tornado em Santa Catarina


Incidente ocorreu próximo ao Aeroporto de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. 
(Foto: Reprodução)

 Imagens registraram uma nuvem em formato de funil próximo ao Aeroporto de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, na manhã desta quinta-feira (21). Segundo Marcelo Martins, meteorologista da Epagri/Ciram, esse fenômeno marca o início da formação de um tornado.

Marcelo destaca que o estado está sob a influência de uma massa de ar quente e que a chegada de uma frente fria pode mudar o clima, geralmente desencadeando grandes tempestades. A nuvem, identificada como cumulus humilis, pode provocar ventos fortes, microexplosões e até tornados.

“Isso é o início de um tornado. Não necessariamente ele vá se formar, o tornado só é tonado quando ele toca o solo, que é o caso ali, mas também precisa ter o giro ciclônico, ou seja, no mesmo sentido dos ponteiros dos relógios”, disse o meteorologista.

No vídeo, é possível observar a nuvem se formando em meio ao céu escuro. Marcelo alerta que esses fenômenos são mais comuns durante passagens de frentes frias com temperaturas quentes e recomenda precaução para evitar riscos.

Fonte: DCM

“Tapa na cara das mulheres”, diz Leila Pereira sobre Daniel Alves e Robinho


Leila Pereira, presidente do Palmeiras e atual chefe da delegação da Seleção Brasileira. Foto: CBF

 Presidente do Palmeiras e atual chefe da delegação da Seleção Brasileira, Leila Pereira se manifestou sobre os casos de Daniel Alves e Robinho, ambos condenados por estupro. Ela afirma que os crimes dos ex-jogadores são “um tapa na cara” de todas as mulheres.

“Ninguém fala nada, mas eu, como mulher aqui na chefia da delegação da Seleção Brasileira, tenho que me posicionar sobre os casos de Robinho e Daniel Alves. Isso é um tapa na cara de todas nós mulheres, especialmente o caso do Daniel Alves, que pagou pela liberdade. Acho importante eu me posicionar. Cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte”, afirmou ao portal UOL.

Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro de uma jovem em Barcelona, na Espanha, e teve a liberdade provisória liberada por autoridades do país sob pagamento de fiança. Robinho foi sentenciado na Itália a nove anos de prisão e) terá que cumprir pena no Brasil após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e os jogadores atuais do elenco não se manifestaram sobre o caso. Vale lembrar que Daniel Alves atuou pela Seleção nas Copas do Mundo de 2010, 2014 e 2022, enquanto Robinho foi convocado em 2006 e 2010.

Fonte: DCM

Traição, expulsão de casa e rompimento: o golpe de empresário contra Richarlison


Richarlison, atacante da Seleção Brasileira. Foto: CBF

 Richarlison, atacante do clube inglês Tottenham e da Seleção Brasileira, sofreu um golpe de seu empresário, Renato Velasco, que era responsável por suas finanças. Durante coletiva de imprensa nesta terça (19), o atleta afirmou que se “decepcionou” com ele, que morava junto dele há sete anos, e disse que essa traição foi a causa de sua queda de desempenho em campo.

O empresário, segundo o portal UOL, é acusado de ficar com uma porcentagem dos rendimentos de Richarlison acima do que permite a legislação da Fifa. A federação estabelece que agentes podem ficar com uma porcentagem entre 3% e 10% dos rendimentos do atleta, taxa que varia com as condições financeiras do jogador.

Velasco, no entanto, ficava com mais do que o dobro do previsto pelo regulamento da Fifa e foi expulso da casa de Richarlison após o caso ser descoberto. Além do empresário, seus familiares também tiveram que deixar as propriedades do jogador.

A única pessoa que continuou morando com ele por mais um tempo foi a ex-mulher do empresário, que é próxima do jogador e tem uma relação de mãe e filho com o atleta. Ela chegou a administrar a carreira do Pombo por um curto período, mas já não vive mais junto dele.

Fonte: DCM com informação do UOL

Prazo para fiança expira e Daniel Alves seguirá preso na Espanha

 Condenado por estupro, o ex-jogador não conseguiu reunir o dinheiro necessário para pagar a fiança de 1 milhão de euros. Expectativa é que ele deixe a prisão na sexta-feira

Daniel Alves
Daniel Alves (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Penitenciário Brians 2,na Espanha, pelo fato do prazo para o depósito da fiança de 1 milhão de euros ter sido novamente ultrapassado. Mesmo que os fundos sejam reunidos ainda nesta quinta-feira (21), o ex-atleta só deverá deixar a prisão na sexta-feira (22), diz o jornal O Globo, citando os periódicos La Vanguardia e Mundo Deportivo. Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual a uma mulher de 23 anos no banheiro de uma boate espanhola, em dezembro de 2022.

O ex-atleta tinha até às 14h na Espanha (10h no horário de Brasília) para depositar a fiança fixada pela Justiça espanhola em 1 milhão de euros (equivalente a R$ 5,4 milhões na cotação atual). A expectativa é que Alves consiga os fundos até amanhã e deixe o complexo prisional, onde está detido há 14 meses. A advogada, Inés Guardiola, já recolheu os passaportes do ex-jogador para entregá-los à Justiça, a fim de evitar uma possível fuga para o Brasil.

De acordo com a imprensa, Alves buscou o auxílio do pai de Neymar, atacante do Al-Hilal, na Arábia Saudita, para o pagamento da fiança. Esta é a segunda vez que o ex-jogador brasileiro solicita ajuda à família de Neymar no caso que o levou à prisão. Anteriormente, o pai de Neymar já havia disponibilizado 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) para pagar uma multa que ajudou a mitigar a sentença de 4,5 anos de prisão imposta pela Justiça espanhola a Daniel Alves. Apesar de possuir um patrimônio 60 vezes superior ao valor da fiança, Daniel Alves teve todos os seus bens penhorados em um processo judicial movido por sua ex-mulher, Dinorah Santana.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Menina de 12 anos leva cão para passear, some e é estuprada em Joinville

 

O caso aconteceu nesta quarta-feira. O criminoso foi preso pelo crime de estupro de vulnerável

Viaturas da Polícia Militar de Santa Catarina
Viaturas da Polícia Militar de Santa Catarina (Foto: Ricardo Trida/SECOM Governo Santa Catarina)

 Uma menina de 12 anos foi raptada e estuprada nesta quarta-feira (20) em Joinville, Santa Catarina, segundo o site NSC Total. Ela passeava com o cachorro quando foi pega e levada pelo suspeito. A Polícia Militar foi acionada pela mãe da vítima, que informou sobre o desaparecimento. O trajeto do passeio levava cerca de 15 minutos e a criança não havia retornado após este período. Os policiais conseguiram identificar o suspeito e se dirigiram até sua residência. 

Eles foram recebidos por um homem de 24 anos e conseguiram visualizar a menina, que estava desorientada e sob efeito de remédios. O agressor disse que a criança estava no local de forma consensual e confirmou ter mantido relações sexuais com ela. 

A menina e a mãe foram encaminhadas ao hospital infantil e o homem foi preso pelo crime de estupro de vulnerável.

Fonte: Brasil 247 com informação do site NSC Total

Mais da metade da população brasileira vivem no litoral



Segundo o Censo 2022, 111,28 milhões de pessoas moram próximo ao mar

Dados do Censo 2022, divulgados nesta quinta-feira (21), mostram que 111,28 milhões de pessoas vivem próximo ao litoral brasileiro, em uma faixa de território que inclui domicílios localizados a uma distância máxima de 150 quilômetros da costa. Isso representa 54,8% do total da população em 2022 (203,08 milhões), de acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a 2010, houve aumento de quase 5 milhões de pessoas, em números absolutos (eram 106,37 milhões). No entanto, a parcela da população vivendo no litoral em relação ao total da população recuou, já que eram 55,8% na ocasião.

A mesma pesquisa mostra que 9,42 milhões de pessoas moram na faixa de fronteira, ou seja, a uma distância máxima de 150 quilômetros dos limites do território brasileiro. São 4,6% da população brasileira vivendo nessa faixa. Parte do litoral sul do Rio Grande do Sul e do noroeste do Amapá estão tanto na faixa litorânea quanto na faixa de fronteira.

Em termos absolutos, houve aumento de 603 mil pessoas vivendo na faixa de fronteira. Em termos relativos, no entanto, a proporção em relação à população total se manteve em 4,6%.

Os dados são possíveis a partir da análise dos dados de população e de domicílios de cada um dos 452.388 setores do Censo 2022.

São informações sobre totais da população e domicílios, além do tipo de domicílio (se é particular, coletivo, permanente, improvisado, ocupado ou vago).

Setores censitários

Os setores censitários são territórios delimitados pelo IBGE que podem ser pequenas áreas de um bairro ou grandes áreas rurais. É a menor divisão geográfica do Censo 2022, que é importante não apenas para o planejamento do próprio instituto mas também para pesquisadores e gestores públicos.

Nesta quinta-feira, foram divulgados apenas alguns dados preliminares dos setores censitários. Isso porque alguns ainda estão sofrendo adequações que podem resultar em mudanças em seus limites. Os dados consolidados só serão divulgados no segundo semestre.

Os mais de 452 mil setores censitários permitem um olhar mais detalhado sobre a população e os indicadores sociais dos 10.670 distritos e 643 subdistritos dos 5.568 municípios brasileiros, além do Distrito Federal e de Fernando de Noronha.

Os dados mostram que o setor censitário mais populoso é o presídio da Papuda, no Distrito Federal, com 10.163 habitantes. Brasília também abriga o setor com maior número de domicílios: Condomínio Itapoã Parque, com 6.322 domicílios. A área com maior média de moradores por domicílio é Toricueije, em Barra do Garça (MT).

A partir desses setores censitários, é possível ter informações sobre áreas específicas dentro de bairros urbanos ou zonas rurais, como, por exemplo, quantas pessoas vivem próximo a hospitais, escolas, centros comerciais ou mesmo em áreas sujeitas a desastres naturais.

“Durante a realização do Censo, em 2023, houve um desastre natural na comunidade Vila Sahy, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Na ocasião, o IBGE contribuiu com informações de população e domicílios daquela região, como forma de auxiliar o Poder Público a identificar vítimas no local”, disse o pesquisador do IBGE Raphael Moraes.

Segundo outro pesquisador do IBGE, Fernando Damasco, desde o Censo de 1940 o instituto vem ampliando o número de setores censitários. Naquele ano, por exemplo, eram apenas 32 mil setores.

“Entre o Censo de 2000 [quando havia 215.860 setores] e o Censo de 2022, nós efetivamente dobramos o número de setores. De 2010 para 2022, criamos 135.764 novos setores censitários. Isso é representativo da intensificação da produção domiciliar do país, mas também demonstra uma trajetória de refinamento e aperfeiçoamento conceitual do nosso trabalho de mapeamento. E isso proporciona uma diferenciação geográfica muito maior da informação”.

Ele destaca que o Censo de 2022 apresentou uma série de melhorias e aperfeiçoamentos na delimitação dos setores censitários. “Em primeiro lugar, passamos a usar intensivamente serviços de imagens orbitais de alta resolução, implementamos o uso de registros administrativos georreferenciados de diversas fontes. Isso nos permitiu chegar à operação de coleta com conhecimento muito refinado do território. O que tem ganhos em termos de cobertura e de qualidade das informações”.

Fonte: Agência Brasil

Filme revisita história do Brasil a partir da trajetória de PC Farias


Longa-metragem Morcego Negro entra em cartaz nesta quinta-feira

 Um personagem que chegou às alturas do poder encoberto pelas sombras é o tema do documentário Morcego Negro. O filme, que entra em cartaz nesta quinta-feira (21), reconta a história de Paulo César Farias, empresário e tesoureiro da campanha que levou Fernando Collor de Mello à Presidência da República em 1989.

“Ele não é uma figura pública. O PC se torna público por meio da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito]. Ninguém da população em geral sabia quem era PC Farias, o que fazia, o que falava, o que comia, o que pensava”, comenta Cleisson Vidal, que dirige o longa-metragem ao lado de Chaim Litewski.

Impeachment

Collor foi o primeiro presidente eleito por votação direta desde o golpe que instaurou a ditadura militar em 1964. O empresário alagoano deixaria o Palácio do Planalto após sofrer processo de impeachment no Congresso Nacional, no segundo ano de governo, em 1992. A perda do mandato ocorreu  devido a escândalos de corrupção, em que PC, apontado como figura central, foi investigado em CPI ao longo daquele mesmo ano.

“É um período muito turbulento”, diz o diretor, lembrando que enquanto o Brasil vivia a redemocratização, o mundo encarava o fim da União Soviética e a polarização da Guerra Fria. “É um período de transição no mundo”, enfatiza.

“É uma coisa de olhar a história de novo, entender quem são essas figuras, esses personagens, qual o papel que foi dado a eles e o que de fato representaram”, explica Vidal sobre as motivações do filme, que tem depoimentos de figuras-chave à época, como o próprio Collor e o então líder do governo no Congresso, Renan Calheiros. “A gente tinha o compromisso de tentar falar com essas pessoas numa perspectiva histórica, já com certo distanciamento, com a vida delas em outro momento”, acrescenta o diretor.

Vilão

A ascensão de Collor ao poder fez com que PC também chegasse às alturas em influência na política nacional. Um elemento que ilustra material e simbolicamente esse momento é o jato particular adquirido pelo empresário. A aeronave, batizada por ele de Morcego Negro, foi alvo de investigações e especulações até depois de sua morte.

A construção de PC como vilão é um dos pontos explorados pelo filme. Os depoimentos mostram que a personificação dos escândalos no tesoureiro misturava conveniência e preconceito. Até a aparência física do empresário teria sido apropriada para essa construção.

Careca, com bigode definido como “grande demais” por um dos entrevistados, com gosto por roupas extravagantes, além da origem nordestina, são elementos citados como propícios para compor essa imagem. “Ali você tinha o interesse de criar uma imagem negativa daquela pessoa. E, por sua vez, atingir o presidente da República. Então, onde você pega? Você pega nos estereótipos”, diz Vidal.

Em contraponto, o filme traz elementos menos lembrados a respeito do tesoureiro, apresentado por diversas vezes como pessoa simpática, culta e que valorizava os momentos em família. Faltam, no entanto, gravações em que PC teve a oportunidade de falar sobre si mesmo, por isso o registro da CPI ganha importância.

“Ele pede a palavra ao Congresso e fala: ‘deixa eu contar a minha história’. Porque, até então, a história dele estava sendo contada pelos jornais e revistas. Ali, de fato, ele se torna uma figura pública. Você não tem registro do PC antes, de áudio ou filmagem. Por isso que a gente entende que aquilo ali seja a melhor peça sobre o PC”, explica o diretor sobre a importância do registro.

Religiosidade

Um aspecto íntimo que emerge e se mistura à vida pública do tesoureiro é a religiosidade. Mãe Mirian, uma das matriarcas das religiões de matriz africana de Alagoas, é uma das entrevistadas para o filme. Para Vidal, a ialorixá antecipou o destino trágico que esperava PC. “Ela acerta tudo que fala. Os búzios dela acertam tudo. Ela contou ao PC algumas coisas, ou intuiu ou direcionou”, comenta o diretor. “A esposa do PC é uma mulher muito espiritualizada. São esses elementos ricos que tornam as figuras dos personagens brasileiros tão complexas”, complementa.

A própria natureza da atividade política, na visão de Vidal, acaba atraindo a necessidade de ferramentas que vão além do racional. “Política é uma coisa muito aberta, de muita energia, não dá para confiar só nas pesquisas de mercado. Também precisa da proteção do não visível, da energia cósmica humana que se traduz por meio da religião”, afirma.

Fuga e morte

Após a saída de Collor da Presidência, PC foge do país. O documentário mostra que durante o período em que esteve na clandestinidade no exterior, o empresário teve a ajuda de autoridades estrangeiras em alguns países. Ao retornar, passa algum tempo na prisão.

Já em liberdade, em junho de 1996, PC Farias é assassinado junto com a namorada Suzana Marcolino. A primeira versão é de que ela teria matado o empresário e se suicidado depois. Exames periciais posteriores descartam a hipótese de suicídio. Quatro policiais militares que faziam a segurança da casa em que o casal foi morto chegaram a ser julgados pelo crime em 2013, sendo absolvidos ao final.

Fonte: Agência Brasil

Exposição mostra os impactos das grandes obras durante a ditadura


Mostra fica em cartaz até 30 de junho no Centro MariAntonia da USP

A exposição Paisagem e Poder: construções do Brasil na ditadura, aberta na noite de terça-feira (19), no histórico Centro MariAntonia da Universidade de São Paulo (USP), procura refletir sobre as transformações ocorridas no Brasil nos anos da ditadura civil-militar. Com uma vasta documentação de época e material audiovisual, exposição mostra as contradições das grandes obras no período e seus impactos sociais e ambientais. A curadoria é dos arquitetos Paula Dedecca, Victor Próspero, João Fiammenghi, Magaly Pulhez e José Lira. Mostra fica em cartaz até o dia 30 de junho.

Nos 21 anos de ditadura civil-militar, o Brasil se transformou profundamente com a construção de conjuntos residenciais, estradas, barragens, viadutos, grandes hidrelétricas e avenidas. Mas foi também nesse período que os recursos naturais foram amplamente explorados, prédios e lugares históricos foram removidos ou destruídos, e em que as desigualdades sociais foram expandidas.

Em entrevista à Agência Brasil, o curador Victor Próspero, que acabou de defender seu doutorado na Faculdade de Arquitetura da USP, explica que essas obras, embora tenham sido projeto de desenvolvimento do país, guardam uma face contraditória, porque também retratam uma modernização conservadora e autoritária. 

São Paulo (SP), 19/03/2024 - Exposição Paisagem e Poder: construções do Brasil na ditadura, com curadoria de Paula Dedecca, Victor Próspero, João Fiammenghi, Magaly Pulhez e José Lira, no Centro Maria Antonia da Unversidade de São Paulo - USP, em Vila Buarque. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Exposição Paisagem e Poder: construções do Brasil na ditadura, no Centro Maria Antonia da Universidade de São Paulo - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

“Essa modernização conservadora foi diretamente ligada com a repressão. Não existe milagre econômico sem o rebaixamento dos salários e sem a intervenção dos sindicatos. Várias reformas estruturais deixaram os trabalhadores um pouco mais controlados, como a repressão e a lei de greves, por exemplo, que viabilizaram uma certa forma de modernização sem freios, sem oposição”, disse.

“Esse milagre [econômico] é baseado em números, como em um crescimento do PIB [Produto Interno Bruto, a soma de riquezas do país] sempre acima de 11%, por exemplo, mas que, na verdade, pressupõe um congelamento do salário mínimo e o controle dos sindicatos e da oposição. É um tipo de desenvolvimento econômico sem rebatimento no desenvolvimento social. É claro que tem um aumento do emprego, mas geralmente esse emprego está relacionado à exploração da mão de obra na construção civil”, avalia Próspero.

Um dos exemplos dessa contradição do período, segundo o curador, é a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Duas fotos apresentadas na exposição, colocadas lado a lado, ilustram essa contradição. Uma foto mostra a população visitando a usina durante a sua inauguração e a outra apresenta a usina vista de longe, em construção. “Essa representação do momento de inauguração mostra como essas grandes obras eram uma peça de propaganda importante para a ditadura. Já a outra imagem mostra Itaipu em obras e o grau de violência de transformação do espaço daquela paisagem. Ao lado dessa imagem, colocamos uma reportagem que destaca o Salto das Sete Quedas, que era um ponto turístico, uma paisagem reconhecida, e que dava certa identidade para a população daquela região, e que foi inundada para fazer a represa”.

Eixos

A exposição conta com diversos registros audiovisuais da época, como reportagens, fotografias, filmes, desenhos e diapositivos, além de documentos e cadernos técnicos. Também mostra que críticas já existiam naquele período, apresentando livros que contestavam o desenvolvimento exploratório e não igualitário desse modelo desenvolvimentista.

Todos esses registros foram agrupados em cinco eixos principais. O primeiro trata sobre a urbanização e o planejamento do território. Esse núcleo mostra que o incentivo ao desenvolvimento nos chamados “vazios demográficos”, com a criação da Rodovia Transamazônica e do Banco da Amazônia, por exemplo, também teve uma outra face, marcada pela violência e assimilação dos povos originários e pela devastação ambiental.

“Muitas populações originárias foram removidas e seus modos de vida foram transformados. Foi um tipo de produção do espaço muito violenta”, destacou o curador João Fiammenghi. 

“Essa exploração da Amazônia teve desenho, teve projeto e teve pesquisa. Ou seja, não foi uma destruição caótica, como a gente pensa. Era tudo parte de um plano, de um projeto de país, de uma ideologia do regime militar, de segurança nacional e de ocupação dos vazios demográficos, que não eram vazios, tinham pessoas, tinham pequenos agricultores e indígenas vivendo lá. Quisemos mostrar nesse eixo como que essa produção do espaço violenta foi muito planejada”, explicou.

O segundo núcleo trata sobre o extrativismo e sua relação com a produção de componentes para a indústria da construção civil. “E, com isso, a gente não pode deixar de falar do trabalho, da industrialização e do sindicalismo. Então, esse é um núcleo mais ligado com trabalho e produção”, destaca Fiammenghi. 

Em relação à questão trabalhista, por exemplo, a exposição destaca que o projeto desenvolvimentista da ditadura envolveu um alto número de acidentes e mortes trabalhistas.

O terceiro eixo, por sua vez, destaca o território e a integração nacional, tratando sobre a circulação entre as cidades, onde são apresentadas as rodovias, as grandes avenidas e as obras de construção de metrô. Há também um eixo todo dedicado à construção da cidade de São Paulo, que apresenta obras como o Minhocão e o Anhembi.

O último núcleo discute a questão da moradia e conta um pouco sobre a verticalização dos espaços urbanos e a criação do Banco Nacional de Habitação (BNH). “Quando a gente adentra os anos 60 e, sobretudo, após o golpe civil-militar, a gente tem o desenho e a promoção de um grande plano habitacional naquele momento, que está ligado à implementação de um Sistema Financeiro de Habitação e ao Banco Nacional de Habitação. O banco se estrutura justamente nessa perspectiva de enfrentamento do déficit habitacional, mas com um discurso, já desde então, ligado a essa espécie de controle das massas e das populações moradoras desses territórios”, explicou a arquiteta, urbanista e também curadora da mostra Magaly Pulhez.

Criado com a proposta de reduzir o déficit habitacional, o BNH acaba, no entanto, se transformando em um “motor de arranque” da economia. “Fomentando a construção habitacional, fomenta-se a construção civil e, portanto, se agencia uma série de agentes privados, empresas, construtoras e incorporadoras. E o que a gente vai ver, a partir dessa movimentação toda, não é propriamente uma produção habitacional voltada para as massas populares necessitadas de fato, mas o banco funcionando nessa cadeia produtiva da construção civil”, disse Magaly Pulhez. 

“Apenas 15% da produção do banco nesse período foi voltada para atendimento das populações de baixa renda”, destacou.

A exposição também mostra outro grande paradoxo do período. O trabalhador responsável pela construção dessas grandes obras desenvolvimentistas era o mesmo que, aos finais de semana, precisava construir a sua moradia, quase sempre sem recursos suficientes. “Os trabalhadores que estão na própria indústria da construção civil construindo essas grandes obras não têm casa”, ressalta Magaly.

Centro

No ano passado, o Centro MariAntonia, espaço importante de luta e de resistência contra a ditadura brasileira, completou 30 anos.

O espaço é conhecido, principalmente, por ter sido palco, em outubro de 1968, de uma das mais importantes batalhas pela democracia na ditadura militar. Esse episódio ficou conhecido como a Batalha da Maria Antonia e envolveu estudantes de posições ideológicas opostas - os estudantes da USP e os estudantes do Mackenzie - e a polícia.

Nessa batalha, o prédio foi parcialmente incendiado e, em seguida, tomado pelo governo de São Paulo. Somente em 1993, a USP recebeu o prédio de volta e decidiu criar no local um espaço cultural, com exposições regulares e dedicadas à memória e à arte.

“Neste ano, nós achamos que seria muito bom olhar para esse período da ditadura pelo ângulo da arquitetura, do urbanismo, do planejamento, da geografia e do meio ambiente, ou seja, da paisagem e do espaço físico brasileiro”, explica José Lira, professor e diretor do Centro Maria Antônia.

“A exposição é principalmente uma mostra documental. Durante a seleção desses documentos, nós procuramos focalizar questões que são muito presentes no nosso território ainda hoje, como a questão do desrespeito às populações tradicionais e a questão envolvendo a exploração do meio ambiente. Hoje, o mundo inteiro está sensibilizado pelas questões da crise ambiental e climática. E nós vemos que, naquele momento [da ditadura], essa era uma das coisas menos observadas. A natureza era pensada como fonte inesgotável de riquezas e de recursos e explorada como se fosse substituível. Hoje a gente vê que é bem o contrário. Se a gente não construir de maneira a permitir que a natureza se reconstrua ou se conserve, a gente não tem futuro”, disse o diretor do centro à Agência Brasil.

Sua expectativa é de que a mostra possa enriquecer o debate sobre a ditadura e sobre o modelo de construção do país. “Nós esperamos que a exposição possa ser vista por esse cidadão comum, esse habitante do Brasil, principalmente interessado no seu espaço, interessado no ambiente em que ele vive, interessado nas suas cidades, no seu bairro, na sua qualidade de vida, nas suas liberdades, nos seus espaços públicos, para que nesse ano de 60 anos do golpe possa ajudar na autoanálise do país”.

Programação

Paralelo à exposição, o centro preparou uma programação gratuita e aberta ao público, com mesas de debates e exibições de filmes. 

Outras informações sobre a exposição e a programação paralela podem ser obtidas no site do Centro MariAntonia.

Fonte: Agência Brasil


 

Redução de custos: Band demite viúva de Ricardo Boechat após 5 anos

 

Veruska Seibel. (Foto: Reprodução)

Na quarta-feira (20), a Band demitiu a apresentadora Veruska Seibel, viúva do jornalista Ricardo Boechat, que trabalhava na emissora desde 2019. O desligamento ocorre como parte das medidas para redução de custos devido à diminuição na arrecadação publicitária.

Veruska, conhecida como “a doce Veruska” por Boechat, foi contratada pela Band em abril de 2019, após o falecimento do âncora em um acidente de helicóptero. Inicialmente, ela participou do programa matinal Aqui na Band e, posteriormente, foi utilizada em projetos pontuais, como o quadro Memória Band.

A dispensa de Veruska Seibel faz parte de uma série de demissões na emissora, que incluiu editores, produtores e executivos do jornalismo. As medidas visam reduzir os custos da Band neste início de ano.

Fonte: DCM

VÍDEO: homem mata filha de 9 anos e esboça sorriso ao ser preso


Gilberto Alves Cardoso. (Foto: Reprodução)

 Imagens mostram o momento da prisão de Gilberto Alves Cardoso, suspeito de matar a filha de 9 anos, Luíza Marques Cardoso, em Carapicuíba, São Paulo. Ele foi capturado na rodoviária de Santos na terça-feira (19). No vídeo, o homem desce da viatura policial com um semblante tranquilo, até mesmo esboçando um sorriso.

Após o médico legista constatar que a criança foi asfixiada até a morte, policiais civis iniciaram a busca por Gilberto, que estava foragido. A Justiça decretou sua prisão a pedido do 2º DP de Carapicuíba, e a Polícia Civil localizou Gilberto após investigações.

A menina foi encontrada morta na casa de Gilberto, onde ela passava parte do tempo devido à guarda compartilhada. Segundo sua mãe, Lucinela Marques, o ex-marido reagiu mal ao saber de seu novo relacionamento, embora não tenha usado violência.

No dia do crime, o tio da vítima notou a ausência de Gilberto e encontrou Luíza morta em sua casa. As investigações continuam.

Fonte: DCM

Juiz bloqueia passaporte de Joelma por dívida trabalhista

 Cantora deve mais de R$ 1 milhão a um ex-empresário da banda Calypso

Joelma
Joelma (Foto: Divulgação)

O juiz Gustavo Augusto Pires de Oliveira, da 11ª Vara do Trabalho do Recife, emitiu uma ordem de bloqueio do passaporte da cantora Joelma, da antiga banda Calypso, no âmbito de uma ação trabalhista. A medida foi tomada após Joelma e sua empresa, anteriormente gerida com o ex-marido Ximbinha, serem condenadas ao pagamento de mais de R$ 1 milhão a um ex-empresário da banda, informa o UOL. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (20), como parte de uma fase de execução da referida ação trabalhista, que visa assegurar o pagamento do montante devido ao ex-empresário. 

A determinação do bloqueio do passaporte da cantora foi justificada pelo juiz Gustavo Augusto Pires de Oliveira com base na constatação de que medidas anteriores para execução da dívida não surtiram efeito, tendo em vista a inexistência de bens disponíveis em nome de Joelma. O magistrado destacou que, apesar da ausência de recursos identificados, a cantora continuou a realizar contratos e shows em todo o país, inclusive utilizando uma empresa pertencente à sua filha para disfarçar os pagamentos.

O juiz Oliveira ressaltou ainda que a conduta de Joelma demonstra falta de cooperação com o processo judicial e uma intenção clara de obstruir as medidas para quitar a dívida trabalhista, enquanto mantém um estilo de vida condizente com sua fama e sucesso profissional.

Em sua decisão, o magistrado argumentou que o bloqueio do passaporte, embora uma medida excepcional, é necessária para garantir a satisfação do crédito devido ao ex-empresário. Ele destacou que o passaporte é um instrumento que possibilita viagens internacionais luxuosas, o que seria incompatível com a situação de quem enfrenta dificuldades para quitar obrigações trabalhistas.

O juiz citou jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que permite a apreensão de documentos como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou passaporte, desde que isso não viole direitos fundamentais e esteja em conformidade com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

A defesa de Joelma foi notificada da decisão e planeja entrar com um habeas corpus em favor da cantora, argumentando que o bloqueio do passaporte viola seu direito constitucional de ir e vir, especialmente considerando sua agenda de compromissos no exterior.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL