segunda-feira, 18 de março de 2024

Exército já discute retirar de Braga Netto o posto de general

 

Avaliação é de que Walter Braga Netto deve ser considerado "indigno para o oficialato" por ter promovido ataques contra colegas de farda que não aderiram à trama golpista

 

General Braga Netto
General Braga Netto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A cúpula do Exército já discute internamente a possível perda do posto de general e a transferência dos vencimentos de Walter Braga Netto para sua esposa. Segundo o jornalista Caio Junqueira, da CNN Brasil, essas medidas seriam consequências de uma condenação que é considerada certa pelo Exército brasileiro. As punições são consideradas semelhantes a um processo de expulsão ou morte fictícia pela Força e seriam definidas por meio de um processo conduzido por um "tribunal de honra", responsável por avaliar se a conduta de Braga Netto feriu os valores militares.

“A avaliação é que Braga Netto deve ser considerado ‘indigno para o oficialato’ pois se compreende que ele cometeu uma grave transgressão militar por ter chamado em mensagens privadas obtidas pela PF [Polícia Federal] de 'cagão' o então comandante do Exército Freire Gomes por ele não aderir à trama golpista após as eleições”, diz a reportagem.

Além disso, as mensagens indicam que ele incitou oficiais a promoverem uma campanha contra generais que defendiam o cumprimento da Constituição e a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O general Tomás Paiva, atual comandante do Exército, foi um dos alvos dessa campanha.

O Exército informou que aguardará o fim das investigações para se pronunciar oficialmente sobre o caso. Esse tipo de punição só ocorre se o réu for condenado por crime superior a dois anos pelo Superior Tribunal Militar (STM), o que é o caso de Braga Netto, acusado de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, com pena prevista de reclusão de 4 a 8 anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

PGR pede que STF arquive inquérito contra Google e Telegram

 

Investigações foram conduzidas pela Polícia Federal para apurar se as empresas conduziram campanhas "abusivas" contra o chamado PL das Fake News

PGR em Brasília
PGR em Brasília (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil - A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito contra dirigentes das empresas Google e Telegram no Brasil, que fora aberto a pedido do próprio órgão, no ano passado.

“A análise do que se colheu durante a investigação criminal denota a ausência de justa causa para a propositura da ação penal”, argumenta o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, em parecer enviado ao Supremo.

Em maio de 2023, a PGR havia pedido a abertura do inquérito após ter sido provocada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que acusou as empresas de conduzir campanhas “abusivas” contra o chamado PL das Fake News, projeto de lei para regulamentar o uso de redes sociais e outras ferramentas online.

abertura do inquérito foi autorizada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes. A Polícia Federal (PF) conduziu uma investigação para apurar a possível prática de abolição do Estado Democrático de Direito, propaganda enganosa e publicidade abusiva qualificada.

Votação - A polêmica envolve mensagens e posicionamentos públicos das empresas, divulgados dias antes ou na véspera da data marcada para a votação do projeto, que acabou não sendo apreciado pelo Congresso até então.

Em mensagem em massa encaminhada a todos os usuários do aplicativo de mensagens no Brasil, por exemplo, o Telegrama alardeou que o PL das Fake News seria “um ataque à democracia”, que “concederia poderes de censura ao governo” e criaria um sistema de vigilância permanente que “matará a internet moderna”.

O Google, por sua vez, divulgou na página principal de busca da sua plataforma, que detém virtual monopólio no Brasil sobre o mercado de buscas na internet, um texto crítico ao projeto relatado pelo deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

Os dirigentes do Google se defenderam afirmando que os textos publicados não seriam de sua inteira responsabilidade, mas um posicionamento institucional e legítimo da empresa. O Telegram, por sua vez, disse que não tem dirigentes no país, sendo que o texto disparado é de responsabilidade do proprietário da empresa, o russo Pavel Durov.

Falta de evidências - Ao final das investigações, o relatório da PF concluiu que “a atuação das empresas Google Brasil e Telegram Brasil não apenas questiona éticas comerciais, mas demonstra abuso de poder econômico, manipulação de informações e possíveis violações contra a ordem consumerista”.

A PGR, contudo, pontuou que a PF não individualizou quais as condutas de quais dirigentes empresariais poderiam ser enquadradas nos crimes supostamente praticados. Em seu parecer, Chateaubriand escreveu que “a propagação de posicionamento contrário à proposta legislativa, ainda que marcada por intenção de privilégio de interesse próprio, não demonstra o intuito de abolir o regime democrático ou tolher o exercício regular dos poderes constitucionais”.

O vice-PGR também descartou a possibilidade de crimes de natureza consumerista, pois para caracterizar tais crimes é preciso “o abuso e a enganosidade necessariamente relacionados a bens, produtos e serviços comercializados pelo anunciante”, o que não teria ocorrido no caso.

“A análise do que se colheu durante a investigação criminal denota a ausência de justa causa para a propositura da ação penal. O arquivamento do inquérito, portanto, é medida razoável ante a ausência de elementos informativos capazes de justificar o oferecimento de denúncia contra os investigados”, diz a manifestação da PGR.

Caberá agora ao ministro Alexandre de Moraes decidir ou não pelo arquivamento do caso. Em geral, como somente o Ministério Público tem competência para apresentar denúncia criminal, não haveria alternativa se não seguir o parecer da PGR, mas é possível que o magistrado responsável solicite reanálise ou novas diligências por parte do órgão.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

 

IGP-10 passa a cair 0,17% em março com pressão maior no atacado, mostra FGV

 Com isso, o índice passa a acumular em 12 meses deflação de 4,05%

Dinheiro
Dinheiro

(Reuters) - A deflação do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) perdeu mais força do que o esperado em março diante da pressão dos preços no atacado, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em março, o IGP-10 registrou queda de 0,17%, contra recuo de 0,65% no mês anterior e taxa negativa de 0,30% esperada em pesquisa da Reuters.

Com isso, o índice passa a acumular em 12 meses deflação de 4,05%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve queda de 0,40% em março, depois de cair 1,08% no mês anterior.

A alta dos preços dos bens finais acelerou de 0,33% em fevereiro para 0,49%, enquanto os bens intermediários passaram a subir em março 0,07%, de queda de 0,93% antes. Já as matérias-primas brutas caíram 1,85% em março, após recuo de 2,63% em fevereiro.

"Dentre os bens finais, o item que exerceu maior influência sobre o índice foi o subitem ovos, que apresentou uma variação significativa de -1,80% para 12,44%", destacou André Braz, economista do FGV IBRE.

Fonte: Brasil 247

 


Padilha diz que esforço do governo no Congresso é de não permitir desarranjo nas contas públicas

  Ministro também disse esperar que se mantenha a alta aprovação de medidas de iniciativa do Executivo no Congresso

Alexandre Padilha
Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Reuters) - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva focará seus esforços no Congresso neste ano em não permitir um desarranjo das contas públicas, reconhecendo as dificuldades de aprovar medidas no Legislativo em ano eleitoral.

Em entrevista à GloboNews, Padilha ainda defendeu que a agenda legislativa apresentada pelo Executivo e a centralidade de suas prioridades consideram a realidade encontrada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado por se tratarem de medidas "compartilhadas para reconstruir o país".

"O nosso centro nesse primeiro semestre, sabendo que é um ano mais curto, é garantir a saúde das contas públicas, esse esforço do reequilíbrio orçamentário", disse.

O ministro apontou que o governo pretende apresentar neste ano projetos de lei para a regulamentação da reforma tributária, aprovada no ano passado, mas que não há expectativa de que se aprove tudo em 2024, devido a um "período curto" por conta das eleições municipais no segundo semestre.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

 


Embraer prevê crescimento em entregas de aviões em 2024

A terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás de Boeing e Airbus, estimou que entregará entre 125 e 135 jatos executivos este ano

(Foto: REUTERS/Denis Balibouse)

(Reuters) - A fabricante brasileira de aviões Embraer espera que suas entregas de aeronaves cresçam em 2024, informou a empresa nesta segunda-feira.

A terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás de Boeing e Airbus, estimou que entregará entre 125 e 135 jatos executivos este ano, em comparação com 115 em 2023. Na aviação comercial, a empresa espera entregar a clientes entre 72 e 80 aviões, acima das 64 aeronaves despachadas no ano passado.

A empresa também previu um crescimento de até 21,5% na receita consolidada anual, para uma faixa de 6 bilhões a 6,4 bilhões de dólares. Em 2023, a receita anual foi de 5,27 bilhões de dólares, dentro da faixa estimada de 5,2 bilhões a 5,7 bilhões.

A Embraer também informou que teve lucro líquido ajustado no quarto trimestre de 350,6 milhões de reais, um aumento de 55% em relação ao ano anterior.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 


PT enquadra diretórios e diz que decisão sobre candidaturas próprias nas capitais cabe à cúpula do partido

 

Senador Humberto Costa diz que o partido estabeleceu que compete ao diretório nacional uma definição sobre as candidatura nas cidades com mais de 100 mil eleitores

Humberto Costa
Humberto Costa (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A direção nacional do PT enquadrou diversos  diretórios municipais e estabeleceu que a palavra final será definida pela cúpula do partido no próximo dia 26. Segundo a CNN Brasil, o PT enfrenta resistências locais para apoiar candidatos de outros partidos no Rio de Janeiro, Recife e Curitiba.

“Nós do Grupo de Trabalho Eleitoral [GTE] pedimos que se comunicassem aos municípios que esse acompanhamento seria feito diretamente pela direção nacional. Pedimos que todas as ações que estivessem caminhando sobre tática eleitoral aguardassem pronunciamento do diretório nacional”, disse o senador e coordenador do GTE, Humberto Costa (PE). 

Ainda de acordo com Humberto Costa, no ano passado o partido adotou uma resolução que estabelece que caberá ao diretório nacional uma definição sobre as candidatura nas cidades com mais de 100 mil eleitores 

Ainda conforme a reportagem, o foco de tensão mais agudo está em Curitiba, onde o PT local reluta em apoiar o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB). “Curitiba está em suspenso. Pode ser que a direção resolva avocar para si essa questão”, disse Humberto Costa ao ser questionado sobre o assunto.

O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) divulgou um vídeo nas redes sociais com críticas ao posicionamento da direção do partido. “Essa possível decisão em nada muda minha determinação de continuar defendendo candidatura própria em Curitiba. Por que alguém de cima para baixo vai nos impedir de participar de forma legítima?”, questionou o parlamentar.

Fonte: Brasil 247

Como será o julgamento dos sete acusados de matar o jogador Daniel


Daniel Corrêa Freitas foi encontrado morto em outubro de 2018 parcialmente degolado e com a genitália cortada. Foto: Reprodução

 Começou nesta segunda (18) o júri popular contra os sete acusados de envolvimento na morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, encontrado sem vida em outubro de 2018 em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). Na ocasião, seu corpo estava parcialmente degolado e com a genitália cortada.

O júri teve início na manhã de hoje, com a escolha de jurados, que foram selecionados por meio de sorteio. Dos 160 convocados, sete foram escolhidos para o Conselho de Sentença. O julgamento começará com a manifestação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e prosseguirá com a defesa, o interrogatório e debate com os sete acusados.

Após os debates, o júri popular vai para a fase chamada de quesitação (quando os jurados são questionados se condenam ou absolvem os réus). Eles poderão fazer perguntas às testemunhas por intermédio do juiz e posteriormente vão julgar, por meio de cédulas, com as respostas “sim” ou “não”, sobre a materialidade, autoria e qualificadoras das acusações pelas quais os réus respondem.

Após a contagem dos votos, o juiz acompanha a decisão da maioria e faz a dosimetria da pena, determinando qual a sentença cabível a cada caso. A previsão é que o julgamento dure até quarta (20).

Veja a lista dos acusados e por quais crimes respondem:

  • Edison Brittes Júnior: homicídio triplamente qualificado, ocultação do cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Cristiana Rodrigues Brittes: homicídio qualificado, fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Allana Emilly Brittes: Coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor
  • David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver;
  • Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado, ocultação do cadáver e corrupção de menor;
  • Ygor King: Homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver;
  • Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual.
Fonte: DCM

VÍDEO – Homem é executado a tiros enquanto jogava sinuca em bar


Incidente ocorreu na cidade de Catalão, Goiás. (Foto: Reprodução)

 Um homem foi executado a tiros enquanto jogava sinuca em um bar na cidade de Catalão, sudeste de Goiás. Câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito, usando capacete, entrou no estabelecimento e atirou contra a vítima, identificada como Dickson Hugo Matias, de 26 anos. O crime ocorreu na noite de sexta-feira (15), conforme mostram as imagens do circuito interno do bar.

Após os disparos, um homem presente no local tentou conter o suspeito, resultando em uma luta corporal. No entanto, o atirador conseguiu fugir e permanece não identificado pelas autoridades até o momento.

O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas apenas pôde constatar o óbito da vítima no local. A Polícia Civil iniciará as investigações sobre o caso.

Fonte: DCM

Como o STF avalia a possibilidade de colocar Bolsonaro na cadeia

 

Jair Bolsonaro durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo. Foto: reprodução

Após os depoimentos do general Freire Gomes e do brigadeiro Baptista Jr. à Polícia Federal, nos quais ambos afirmaram que Jair Bolsonaro (PL) tentou um golpe de Estado, a questão que permanece sem resposta é: as acusações são suficientes para justificar a prisão preventiva do ex-presidente?

Essa é uma pergunta complexa no âmbito do Direito, onde as respostas podem variar entre sim e não. Neste caso, a interpretação da lei não é necessariamente uma questão objetiva, mas também depende do tipo de crime, do tribunal envolvido e do acusado.

Segundo o artigo 312, “a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”.

O Supremo Tribunal Federal (STF) é também uma instância política, e qualquer decisão de grande impacto, como a prisão de Bolsonaro, será cuidadosamente ponderada. Embora haja motivos para prender Bolsonaro, as consequências sociais dessa medida precisam ser analisadas.

Comparativamente, suspeitos de planejarem a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 foram presos preventivamente. Apesar das evidências contra Bolsonaro, ele até agora foi poupado.

Bolsonarista sendo preso após ataques do 8 de janeiro. Foto: reprodução

O Código de Processo Penal oferece diversas possibilidades para justificar a prisão preventiva, incluindo o perigo que o acusado representa para a ordem pública. As provas apresentadas pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid indicam a intenção de Bolsonaro de atentar contra a democracia.

No entanto, nos bastidores, ministros do STF consideram que não é o momento adequado para ordenar a prisão de Bolsonaro, dada a comoção que isso causaria. O ato na Avenida Paulista, onde Bolsonaro defendeu anistia para os envolvidos na tentativa de golpe, mostrou que ele ainda tem um forte apoio popular.

Enquanto isso, o processo legal continua, e Bolsonaro enfrenta a possibilidade de ser condenado com base nos artigos do Código Penal que tratam da tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e de derrubar um governo legitimamente constituído, que não falam apenas sobre a concretização de um golpe, mas da “tentativa por uso de violência ou grave ameaça”.

Para os defensores da prisão de Bolsonaro, embora sua condenação pareça provável, é improvável que ocorra antes do final do ano, por exemplo, devido aos trâmites processuais. A avaliação é que uma prisão sem o processo concluído pode ser o estopim de uma reação maior do que qualquer ação que ele possa tramar enquanto estiver em liberdade.

Fonte: DCM

VÍDEO mostra ameaças do bolsonarista Da Cunha contra a ex: “Vou te matar”


Delegado Da Cunha (PP-SP). Foto: reprodução

 Em vídeo inédito exibido pelo programa Fantástico, da TV Globo, é possível ouvir o deputado federal bolsonarista Delegado Da Cunha (PP-SP) ameaçando e ofendendo sua ex-companheira, Betina Grusiéck. O caso ocorreu em 14 de outubro de 2023, em um apartamento em Santos (SP).

Na gravação, Betina relata agressões físicas e ameaças por parte de Da Cunha. Ela alega ter sido empurrada, sufocada e agredida com a cabeça contra a parede, perdendo a consciência em determinado momento. Ao fundo, é possível ouvir Da Cunha dizendo “desmaia aí” para a ex-esposa. O Instituto Médico Legal (IML) constatou escoriações no couro cabeludo e lesões corporais leves.

Um áudio adicional mostra Da Cunha propondo um acordo para evitar a divulgação do caso, mencionando a possibilidade de perder o mandato caso o vídeo seja divulgado. “Queria que você conversasse com ela para não lançar esse vídeo, porque esse vídeo acaba com minha vida. Colocar um vídeo desse, eu vou perder o meu mandato”, diz o bolsonarista na gravação.

No vídeo em que ele pediu para não ser divulgado, o parlamentar também faz ameaças contra Betina. “Vai correndo para casa da sua mamãezinha”, disse. Em resposta, ela disse que não iria, Da Cunha então afirmou: “Pode parar. Pode parar, senão vou te matar aqui”.

A defesa do deputado lamentou o vazamento do material e afirmou que o caso corre em segredo de justiça. Eles também negam as acusações de agressão física, alegando que os exames do IML não constataram lesões ou marcas em áreas sensíveis do corpo como rosto e pescoço.

Por fim, os representantes de Da Cunha também afirmam que o deputado se prontificou a ressarcir os danos patrimoniais causados durante o episódio, os quais foram atribuídos a uma reação sob forte emoção. Na ocasião, ao sair de casa, Betina teve parte de seus pertences danificados e enviados para ela dentro de sacos de lixo. 

O deputado poderá responder na Justiça por três crimes: ameaça, dano qualificado e lesão corporal decorrente de violência doméstica, conforme noticiado pelo Fantástico.

Fonte: DCM

Bolsonarista mata amante e é preso com 80 armas em casa


Helio Leonardo Neto, bolsonarista preso após matar a amante. Foto: reprodução

 O bolsonarista Hélio Leonardo Neto foi preso no domingo (17) após confessar o assassinato de uma mulher desaparecida desde 4 de março. Gerente de um posto de combustíveis no interior de São Paulo, ele mantinha em sua residência em Americana (SP) um vasto estoque de armas e munições, segundo informações da Polícia Civil.

O homem, de 47 anos, possuía 80 armas, entre pistolas, espingardas e metralhadores, e 16,3 mil munições, parte das quais não estava devidamente regularizada. No início de 2023, Hélio foi a Brasília participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, onde tirou fotos com camisa da seleção brasileira.

A vítima, identificada como Mônica Matias de Paula, de 33 anos, mantinha uma relação extraconjugal com Hélio, conforme revelou a Delegacia de Investigações Gerais (DIG). No entanto, a defesa do gerente contesta a natureza do relacionamento, afirmando que os dois se encontraram apenas duas vezes e que Mônica começou a ameaçar a integridade física da família de Hélio.

O acusado, que é casado com uma pastora, foi denunciado pelo namorado de Mônica, que registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento no dia 6 de março, levantando suspeitas sobre o envolvimento do gerente no crime.

Armas apreendidas na casa de Hélio Leonardo Neto. Foto: reprodução

O corpo de Mônica foi encontrado em estado de decomposição na última sexta-feira (15) em uma área próxima à Rodovia Anhanguera (SP-330), em Limeira (SP). Hélio foi detido quando retornava para casa, no bairro Chácaras Mantovani, em Americana, usando o mesmo veículo que levou a vítima até o local do homicídio.

Segundo a investigação, após as ameaças de exposição da relação extraconjugal, Hélio convidou Mônica para um encontro na área rural de Limeira, onde a agrediu violentamente antes de cometer o assassinato.

O advogado de defesa, Hamilton Rodrigues, também afirmou que a vítima pressionava Hélio para continuar o relacionamento e, após ser confrontada com as ameaças à sua família, ele “perdeu a cabeça” e cometeu o crime.

A pastora, esposa de Hélio, negou qualquer participação no homicídio e declarou ter recebido mensagens em redes sociais questionando a fidelidade do marido, as quais foram negadas por ele.

Fonte: DCM

'Não teve golpe porque Bolsonaro é um covardão', dispara Lula

"Se há três meses, quando a gente falava em golpe, parecia insinuação, hoje temos certeza que esse país correu sério risco de ter um golpe", afirmou o presidente

Lula e Bolsonaro
Lula e Bolsonaro (Foto: REUTERS/Mohamed Abd El Ghany | Isac Nóbrega/PR)

 

Na abertura da primeira reunião ministerial de 2024, o presidente Lula (PT) falou sobre as revelações feitas pelas investigações da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado articulada por Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados após a derrota nas urnas nas eleições de 2022. "O governo anterior, como vocês sabem, nunca se preocupou em governar esse país, nunca se preocupou com a economia, com políticas de inclusão social. Ele se preocupava em estimular o ódio entre as pessoas, mentiras - e continua do mesmo jeito. E nós hoje temos mais clareza do significado do 8 de janeiro [de 2023], porque a gente já sabe o que aconteceu no mês de dezembro. Hoje a gente tem clareza, por depoimentos de gente que fazia parte do governo dele ou que estava no comando das Forças Armadas, de gente que foi convidada pelo presidente para fazer um golpe. Então se há três meses, quando a gente falava em golpe, parecia apenas insinuação, hoje nós temos certeza que esse país correu sério risco de ter um golpe em função das eleições de 2022".

Lula ainda disse que o golpe só não ocorreu por falta de adesão de membros das Forças Armadas e porque Bolsonaro "era um covardão". "E não teve golpe não só porque algumas pessoas que estavam no comando das Forças Armadas não quiseram fazer, não aceitaram a ideia do presidente, mas também porque o presidente é um covardão. Ele não teve coragem de executar aquilo que planejou. Ele ficou aqui no Palácio chorando quase que um mês e preferiu fugir para os Estados Unidos do que fazer o que ele tinha prometido, na expectativa de que fora do país o golpe poderia acontecer. Eles financiaram as pessoas na porta dos quartéis para tentar estimular a sequência do golpe. Como não deu certo, eles agora estão dizendo que nós estamos ferindo a democracia, que eles eram inocentes, que eles apenas fizeram discussões mas que não houve nada de concreto. Mas nós sabemos que houve a tentativa de um golpe nesse país. Quem tinha dúvida agora pode ter certeza que por pouco a gente não voltou aos tempos tenebrosos nesse país em que as pessoas achavam que apenas um golpe com a participação de alguns militares poderia ganhar o poder nesse país. O povo foi mais sábio, mais corajoso".

Fonte: Brasil 247

 

 


Atividade econômica do Brasil cresce 0,60% em janeiro e supera expectativas, mostra IBC-Br

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br - considerado um sinalizador do PIB - teve alta de 3,45%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,47%

 

Moedas de reais
Moedas de reais (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Reuters - A atividade econômica do Brasil iniciou 2024 com crescimento bem acima do esperado em janeiro, mostraram dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira, reforçando a visão de que a economia passa por um momento favorável mesmo que tenha desacelerado em relação ao final do ano passado.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,60% no primeiro mês do ano, de acordo com dado dessazonalizado.

O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,26% e marcou o quinto mês seguido no azul.

No entanto, mostrou desaceleração em relação à alta de 0,82% de dezembro, em dado não revisado pelo BC.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 3,45%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,47%, de acordo com números observados.

Em janeiro, dados do IBGE mostraram que os destaques foram os setores de varejo e serviços. As vendas varejistas registraram o maior aumento no volume de vendas em um ano, de 2,5%, enquanto os serviços cresceram pelo terceiro mês seguido, a uma taxa de 0,7% na comparação mensal.

Esses resultados compensaram a maior queda da produção industrial em quase três anos, de 1,6% em janeiro sobre o mês anterior.

A economia brasileira vem passando por um bom momento beneficiada pelo mercado de trabalho apertado, massa salarial crescente e inflação controlada.

De acordo com especialistas, esse cenário tende a se manter ao menos até meados do ano, quando a economia deve entrar em ritmo de acomodação.

O ano também deve ser marcado pelos efeitos da política de corte de juros do Banco Central, que deve favorecer o crescimento depois que a taxa básica Selic saiu do pico de 13,75% para os atuais 11,25%.

Na semana passada, fontes disseram à Reuters que o Ministério da Fazenda vai manter sua projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 em 2,2%, prevendo também um rebalanceamento entre os setores que puxarão o crescimento da economia neste ano.

O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 


Ciro Nogueira ataca Freire Gomes, que ameaçou prender Bolsonaro por tramar golpe de Estado

 "Há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o ‘golpe’ ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido", disse o senador

Senador Ciro Nogueira (PP-PI)
Senador Ciro Nogueira (PP-PI) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

O ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) atacou o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que, de acordo com o depoimento do ex-chefe da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior, teria ameaçado prender o então mandatário caso ele insistisse em levar adiante o planejamento de um golpe de Estado.

“O general da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à Democracia é o mesmo que agora bate no ex-Comandante em Chefe que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo Comandante em Chefe, caso ele tivesse sido reeleito?”, disse Nogueira nesta segunda-feira (18), de acordo com o jornal O Globo.

“Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o ‘golpe’ ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido”, completou o parlamentar em seguida.

Mais à frente, Nogueira Ele também sugeriu que o general teria contado com o apoio da sociedade se tivesse denunciado a suposta conspiração golpista em dezembro de 2022, e zombou da atitude do militar. “Borrar-se agora porque não pode fazer as continências que faria é uma vergonha inominável. Todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas”, disparou.

Fonte> Brasil 247 com informações do jornal O Globo