segunda-feira, 18 de março de 2024

Começa nesta segunda-feira o julgamento dos sete acusados de matar o jogado Daniel Corrêa Freitas

 

Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. (Franklin de Freitas)

O júri popular dos sete acusados de matar o jogador Daniel Corrêa Freitas, morto e mutilado há cinco anos por Edison Brittes, 38 anos, réu-confesso, começa nesta segunda-feira, 18 de março. O julgamento será no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

O jogador foi encontrado degolado e com o órgão genital cortado na área rural do município no dia 27 de outubro de 2018. Ele havia participado do aniversário de 18 anos de Alana Brittes, filha de Edison Brittes.

O júri está marcado para inicio às 8h30 com a escolha dos jurados, selecionados por meio de um sorteio. De 160 pessoas convocadas, sete serão selecionadas para o Conselho de Sentença. Edison Brittes chegou ao Fórum escoltado pelos policiais às 8h15.

Sete pessoas são acusadas de envolvimento no crime. Veja por quais crimes elas respondem:

  • Edison Brittes Júnior: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Cristiana Rodrigues Brittes: homicídio qualificado (motivo torpe), fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo;
  • Allana Emilly Brittes: Coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor
  • David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver;
  • Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver e corrupção de menor;
  • Ygor King: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver;
  • Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual.

 

Fonte: Bem Paraná

Receita recebe 2,2 milhões de declarações do Imposto de Renda

 

Fisco espera receber 43 milhões de documentos neste ano

Imposto de Renda 2024
Imposto de Renda 2024 (Foto: Juca Varella / Agência Brasil)


Agência Brasil – Parte dos contribuintes aproveitou o fim de semana para acertar as contas com o Leão. Até as 16h deste domingo (17), a Receita Federal recebeu 2,24 milhões de declarações. Isso equivale a 5,23% das 43 milhões esperadas para este ano.

O prazo de entrega da declaração começou às 8h de sexta-feira (15) e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo a Receita, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

Segundo a Receita Federal, 88% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 6,7% terão que pagar Imposto de Renda e 5,3% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (72,8%), mas 16,6% dos contribuintes recorrem ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 10,7% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Um total de 47,1% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 57,4% dos envios.

Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para prepararem a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir da última sexta-feira (15), o programa teve a liberação antecipada para terça-feira passada (12).

Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Indícios mostram que Braga Neto atuou na coordenação, mobilização e captação de recursos para o 8/1

 

Depoimentos dos ex-comandantes da Aeronáutica e do Exército colocaram o ex-ministro no centro da trama golpista

Braga Netto
Braga Netto (Foto: Isac Nóbrega/PR)

 

Os depoimentos dos ex-comandantes da Aeronáutica e do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes e o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior, respectivamente, trouxeram detalhes sobre os bastidores da trama golpista que ajudaram a complicar a situação de Jair Bolsonaro (PL), mas, para a Polícia Federal, o alvo que mais interessa agora não é o ex-presidente. O foco, segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, está dirigido ao general Walter Braga Neto, que foi candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-mandatário. 

Os investigadores consideram que a atuação de Bolsonaro no caso está esclarecida, mas há indícios de que Braga Neto desempenhou um papel fundamental na coordenação, mobilização e captação de recursos para os ataques que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro do ano passado.

Segundo a reportagem, embora o inquérito que investiga a trama golpista não deva esclarecer completamente o roteiro do 8 de janeiro, incluindo planejamento, liderança e financiamento, vários elementos serão transferidos para outro inquérito relacionado às milícias digitais, conduzido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Uma troca de mensagens datada de 27 de dezembro de 2022, entre Braga Neto e um assessor de Bolsonaro, Sérgio Rocha Cordeiro, levantou suspeitas. Nessa comunicação, Braga Neto é questionado sobre o envio do currículo de uma mulher para um cargo no governo. “Faltavam três dias para a posse de Lula, que já tinha sido inclusive diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas Braga Netto respondeu: "’se continuarmos, poderia enviar para a Sec. Geral. Fora isso vai ser foda’”.

Ainda conforme a reportagem, “para a PF, a mensagem é um sinal de que " os investigados ainda estavam empreendendo esforços para tentar um Golpe de Estado e acreditavam na consumação do ato, impedindo a posse do governo legitimamente eleito".

Além disso, evidências sugerem que Braga Neto estava envolvido na coordenação das milícias digitais, responsáveis por mobilizar apoiadores de Bolsonaro para os eventos que culminaram no dia 8 de janeiro. A PF observa que, após a perda de gabinetes na Esplanada dos Ministérios, os líderes golpistas se tornaram mais dependentes das redes de mensagens, como WhatsApp e Telegram.

Outros indícios, ainda não divulgados, estão sendo investigados, incluindo informações contidas no computador apreendido de Braga Neto na sede do PL. A PF espera encontrar evidências de que o general, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, também estava envolvido na captação de recursos para o golpe.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo

Soldados israelenses invadem hospital em Gaza, causam incêndio e deixam diversas vítimas

 

Segundo as autoridades de saúde palestinas, o ataque das tropas israelenses causou várias vítimas e provocou um incêndio intenso em um dos prédios. Local abriga centenas de civis

Al Shifa
Al Shifa (Foto: Reuters)


Reuters - Soldados israelenses invadiram o complexo do Hospital Al Shifa, em Gaza, na madrugada de segunda-feira, em uma operação que, segundo as autoridades de saúde palestinas, causou várias vítimas e provocou um incêndio intenso em um dos prédios.

Os militares israelenses disseram que os soldados conduziram uma "operação precisa" com base na informação de que o hospital estava sendo usado por líderes seniores do Hamas, e foram alvejados quando entraram no complexo.

"As tropas responderam com fogo real. Nossas tropas continuam a operar na área do hospital", afirmaram em um comunicado.

Al Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza antes da guerra, é agora uma das únicas instalações de saúde que está parcialmente operacional no norte do território, e também está abrigando centenas de civis deslocados.

"De repente, começamos a ouvir sons de explosões, vários bombardeios, e logo os tanques começaram a manobrar, eles vieram da via ocidental e seguiram em direção a Al Shifa, depois os sons de tiros e explosões aumentaram", disse à Reuters Mohammad Ali, de 32 anos, pai de dois filhos, que mora a cerca de um quilômetro do hospital, por meio de um aplicativo de bate-papo.

"Não sabemos o que está acontecendo, mas parece que foi uma outra invasão da Cidade de Gaza", acrescentou, dizendo que as atividades militares começaram por volta da 1h da manhã.

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que um incêndio começou na entrada do complexo hospitalar, causando casos de sufocamento entre mulheres e crianças que se abrigavam no hospital. Afirmou que a comunicação foi interrompida, com as pessoas presas dentro das unidades de cirurgia e emergência de um dos prédios.

"Há vítimas, incluindo mortos e feridos, e é impossível resgatar qualquer pessoa devido à intensidade do fogo e à mira de quem se aproxima das janelas", disse o ministério.

O Exército israelense lançou novos panfletos ao redor do hospital na Cidade de Gaza.

"Para todos aqueles que existem ou estão deslocados em Rimal e os deslocados em Al Shifa e seus arredores: vocês estão em uma zona de combate perigosa. A força israelense está operando duramente em suas áreas residenciais para destruir a infraestrutura terrorista", disse a nota, ordenando que as pessoas tomassem a estrada costeira em direção a Al-Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.

O Hamas declarou em um comunicado que os militares israelenses cometeram um novo crime ao atacar diretamente os prédios do hospital sem se preocupar com os pacientes, a equipe médica ou os desabrigados que lá se encontravam.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

 

Gleisi critica Bolsonaro por busca anistia em candidatos a presidência da Câmara: “Estarrecedor”


Gleisi Hoffmann, líder nacional do PT. Foto: Reprodução

 Gleisi Hoffmann criticou neste domingo (17) a notícia de que Jair Bolsonaro vai apoiar candidatos a presidência da Câmara dos Deputados e Senados se os mesmos lhe derem anistia caso seja preso.

“O cara que diz não ter medo de ser preso só pensa em ser anistiado! É estarrecedora a notícia de que Jair Bolsonaro está chantageando os candidatos à presidência da Câmara, com a exigência de apoio prévio a uma anistia pelos crimes que cometeu”, comentou a presidente do PT, no X (antigo Twitter). “O bolsonarismo, a extrema-direita e os golpistas continuam ameaçando o país e envenenando a democracia. Precisam ser contidos e punidos enquanto é tempo”.

Jair Bolsonaro e seu grupo político condicionam seu apoio à escolha dos próximos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, em 2025, à aprovação de um projeto de lei que garanta anistia ao ex-presidente em caso de condenação pela Justiça.

Atualmente, Bolsonaro conta com uma situação favorável na Câmara para obter aprovação da anistia, mas enfrenta resistência no Senado, principalmente sob a liderança de Rodrigo Pacheco.

No entanto, a eleição de Davi Alcolumbre para a presidência do Senado é vista como uma oportunidade para o grupo de Bolsonaro, já que ele poderá precisar do apoio da direita para uma eventual reeleição em 2026, quando se espera que a maioria da Casa seja da direita.

Partidos como o PL, de Bolsonaro, e o PP apoiam essa estratégia, preferindo uma proposta legislativa que necessite apenas de maioria simples para aprovação, em vez de uma Emenda à Constituição, mais complexa.

Essa abordagem vem ganhando força à medida que as investigações contra Bolsonaro avançam. A execução desse plano pode desencadear um embate entre os poderes Legislativo e Judiciário nos próximos anos, afetando também o Executivo.

Fonte: DCM

Rosa Weber é indicada para assumir o lugar de Lewandowski no Tribunal do Mercosul

A ministra aposentada do STF, Rosa Weber. Foto: Reprodução

 O governo Lula selecionou Rosa Weber, ministra aposentada do Supremo Tribunal Federal (STF), para representar o Brasil no Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul.

Ricardo Lewandowski, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, que anteriormente ocupava o cargo, deixou o posto ao assumir a função de Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Atualmente, é atribuição do Brasil presidir a instituição em 2024, cabendo a Weber completar o mandato iniciado por Lewandowski.

O ex-ministro do STF, Celso de Mello, elogiou a escolha de Weber para a posição, destacando sua reputação e experiência. “Com essa indicação de alta qualidade, o Brasil reforça de forma significativa o Tribunal Permanente de Revisão, que poderá se tornar, no futuro, um verdadeiro ‘Tribunal de Justiça’ do Mercosul”, declarou em comunicado.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Foto: Reprodução

Rosa Weber deixou o STF em setembro, sendo substituída por Flávio Dino, indicado pelo presidente Lula e aprovado pelo Senado. Com a saída de Dino do Ministério da Justiça, Lewandowski foi designado como novo chefe da pasta.

O tribunal do Mercosul é responsável por resolver disputas entre os membros e as questões relacionadas às normas do bloco. Cada país membro do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) indica um árbitro, enquanto um quinto membro é escolhido em conjunto.

Os árbitros não têm uma agenda diária fixa na sede do tribunal, mas estão disponíveis para atuar quando necessário, recebendo honorários por cada serviço prestado.

Fonte: DCM

VÍDEO – Robinho nega estupro e diz que Justiça italiana foi racista: “Se fosse branco, seria inocentado”

 

Robinho em entrevista à Record. Foto: Reprodução

Sentenciado a nove anos de prisão pelo tribunal italiano por suposto estupro coletivo de uma mulher albanesa, Robinho deu entrevista à TV Record neste domingo (17). O jogador de 40 anos não negou a ocorrência de relações sexuais com a vítima, mas alegou que foram consensuais e afirmou ter sofrido discriminação racial durante o processo na Itália.

Ele afirmou sentir-se “perseguido”, já que os outros homens acusados pelo crime não estão sendo investigados pelas autoridades italianas. Seu amigo Ricardo Falco, contudo, também foi condenado.

De acordo com documentos apresentado pela defesa, os vestígios de material genético encontrados nas roupas da suposta vítima não correspondem aos de Robinho. “Em nenhum momento eu neguei. Um teste de DNA comprovou que eu não estava lá e, mesmo assim, fui condenado”, disse o jogador, acrescentando que os áudios utilizados pelo tribunal italiano estavam fora de contexto.

Robinho enfatizou que teria sido tratado de forma diferente se não fosse negro. Ele alegou que houve discriminação no tratamento dispensado pela justiça italiana: “Não há nenhum vestígio do meu DNA, e mesmo assim fui condenado? Só posso acreditar que foi racismo. Com certeza, se eu fosse branco, seria inocentado com as provas que tenho”.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

VÍDEO – Vini Jr é ameaçado por torcida na Espanha: “Morra”

 

Torcida do Osasuna gritando “Vinicius Muerte”

Vinícius Júnior foi alvo de mais uma onda de ataques na Espanha. Durante a vitória do Real Madrid no estádio do Osasuna, pelo Campeonato Espanhol, ocorrida neste sábado (17), o jogador foi alvo de hostilidades por parte da torcida adversária.

O incidente ocorreu durante a comemoração do segundo gol de Vinícius na partida, conforme registrado pela transmissão da “Movistar+”. Gritos de “Morra, Vinícius!” foram ouvidos vindos de vários torcedores, direcionados ao jogador brasileiro.

Apesar das hostilidades, Vinícius Jr teve uma atuação destacada em campo, liderando o Real Madrid com dois gols na partida, contribuindo para mais uma vitória da equipe, desta vez por 4 a 2.

Confira o vídeo do momento: 

Fonte: DCM

VÍDEO – Passageiros são lançados no teto do avião após aeromoça esbarrar no piloto


Boeing 787 da Latam. Foto: Reprodução

 Um acidente aéreo atingiu um avião do modelo Boeing 787 da Latam durante um percurso entre a Nova Zelândia e a Austrália após uma comissária de voo esbarrar no assento do piloto, segundo o The Wall Street Journal.

Após o esbarrão, o piloto foi empurrado para frente e acionou involuntariamente os controles da aeronave, que acabou sendo lançada para baixo.

Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível observar o momento em que o avião faz o movimento brusco de descida. Alguns passageiros foram lançados de seus assentos e bateram no teto. Segundo a companhia, 13 pessoas ficaram feridas.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Gleisi crava sobre golpismo de Bolsonaro: “Sem anistia. O crime está comprovado”

 

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Divulgação

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, utilizou as redes sociais neste domingo (17) para fazer uma análise sobre a articulação de golpe pela qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vem sendo relacionado. A deputada federal foi enfática ao afirmar que o crime já foi comprovado e, portanto, não há razão para se pensar em anistia.

São gravíssimas as informações sobre a articulação de Bolsonaro com a cúpula militar para dar um golpe de estado. Os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica confirmaram que Bolsonaro os convocou, na condição de chefe supremo das Forças Armadas, para impedir a posse de Lula e continuar no poder, para fraudar a vontade das urnas.

Confirmaram que o inelegível estava ciente de que nunca houve erro, irregularidade, muito menos fraude no processo eleitoral e nas urnas eletrônicas. E mesmo assim ele queria mudar o resultado na marra, na ponta dos fuzis, usando a tese criminosa e golpista do doutor Ives Gandra, jurista de quartelada, sobre o papel das Forças Armadas na Constituição.

É terrível saber que o país esteve muito próximo de passar por outra ditadura, depois de tanta luta, tanto sacrifício e tantas vidas perdidas até reconstruirmos a democracia.

Mesmo frustrada em seu objetivo, a conspiração de Bolsonaro está diretamente ligada aos acampamentos golpistas diante dos quartéis depois das eleições, aos criminosos bloqueios de rodovias, ao ataque selvagem à sede da PF na noite da diplomação de Lula, aos incêndios e ao atentado terrorista ao aeroporto de Brasília na véspera de Natal. Está diretamente ligada ao 8 de janeiro, à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

Atos golpistas na Praça dos Três Poderes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O golpe não foi consumado, mas isso não inocenta seus mentores, financiadores e muito menos seu chefe, porque o crime está comprovado. Por isso eles falam em anistia, sujando em sua boca uma palavra de tanto significado na história das lutas democráticas.

Por isso ameaçam de novo as instituições, especialmente o Supremo Tribunal Federal, onde estão sendo processados e serão julgados. Por isso amplificam a indústria da mentira nas redes sociais e chamam seus seguidores às ruas. E ainda ousam ir ao estrangeiro mentir ainda mais, falseando sobre uma ditadura que só existiria no Brasil se eles tivessem continuado no poder.

Não podemos nos iludir: ou os golpistas são processados e julgados por seus crimes ou vão tentar novamente empalmar o país. Sem punição justa e pedagógica para todos, do chefe aos executores, dos financiadores aos propagandistas, dos cúmplices aos omissos, eles não vão desistir.

Sem anistia! Golpe nunca mais!

Fonte: DCM

Deputado petista propõe medidas socioeducativas em vez das escolas militares de Tarcísio

Deputado Estadual Maurici (PT). Foto: Reprodução

 Na quinta-feira (14), o deputado estadual Maurici (PT) apresentou um substitutivo ao projeto de lei do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que propõe a criação do programa de escolas cívico-militares no estado.

O substitutivo proposto pelo petista estabelece o Programa Batalhão PM Socioeducativo, a ser implementado em Batalhões da Polícia Militar já existentes e em novas unidades.

De acordo com o texto, as atividades socioeducativas serão definidas pela Secretaria de Segurança Pública em colaboração com a Secretaria de Educação e as equipes do Batalhão.

A seleção dos batalhões participantes do programa e o fornecimento de apoio técnico e financeiro às instituições aderentes ficarão a cargo da Secretaria de Segurança Pública. Além disso, cada batalhão envolvido no programa contará com pelo menos um professor aposentado para contribuir com a iniciativa.

Fonte: DCM

Depoimentos sobre golpe foram usados pela PF para desqualificar fake news criadas por bolsonaristas

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

A Polícia Federal (PF) está investigando os envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 2022, com um foco específico em desmascarar uma série de fake news amplamente divulgadas pelos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante seu mandato, conforme informações da Folha de S.Paulo.

Essas falsas informações, que ganharam destaque durante a tentativa de reeleição do ex-capitão, abrangem uma variedade de temas, desde alegações infundadas sobre as urnas eletrônicas até supostas conexões do presidente Lula (PT) com o crime organizado.

Tanto órgãos do próprio governo federal quanto o partido do ex-presidente foram responsáveis por disseminar essas fake news, alimentando as redes bolsonaristas com informações não verificadas na esperança de legitimá-las.

De acordo com os depoimentos, a PF está investigando o uso da própria instituição pelo governo Bolsonaro para validar informações falsas às vésperas das eleições de 2022.

Essa investigação da PF foi iniciada com base em publicações que circulavam nas redes bolsonaristas, particularmente em relação a uma suposta delação de um ex-general de inteligência venezuelano acusado de envolvimento em um cartel de drogas.

Em 2021, esse general estava detido na Espanha e afirmou, em uma carta a um juiz local, que partidos de esquerda na América Latina e na Europa estavam recebendo financiamento ilegal da Venezuela, sem apresentar provas substanciais.

Após sua extradição para os Estados Unidos, o general venezuelano se declarou inocente, sem qualquer registro de uma delação envolvendo a campanha de Lula em 2022, conforme verificado por agências de checagem de fatos.

No entanto, o próprio Bolsonaro mencionou a suposta delação durante uma reunião ministerial em julho de 2022. A PF está investigando se o ex-ministro Torres foi o responsável por transmitir essa informação a Bolsonaro. Torres negou essas alegações e afirmou que nenhuma providência foi solicitada ao Ministério da Justiça sobre o assunto por parte de Bolsonaro.

Estadão 🗞️ on X: "EDITORIAL: Jair Bolsonaro tem agido cada vez mais como líder de facção, e não como presidente da República. Tem contribuído para transformar debates importantes em briga de ruaO ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

Além disso, o ex-ministro nega ter evidências para outra acusação feita durante a reunião, a de que o PT teria ligações com a facção criminosa PCC. Ele justificou suas afirmações com base em notícias sobre alegações feitas pelo publicitário Marcos Valério em um acordo de delação premiada.

A PF também tem dado destaque aos depoimentos relacionados à segurança das urnas eletrônicas e às tentativas de questionamento dos resultados das eleições de 2022.

Questões sobre esse assunto foram direcionadas aos investigados, incluindo Torres, presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e um empresário que colaborou com a auditoria do PL sobre as urnas eletrônicas. Tércio Arnaud, apontado como líder do “gabinete do ódio” de Bolsonaro, também foi alvo de perguntas sobre o tema.

Devido às repetidas críticas e declarações falsas feitas em uma reunião com embaixadores sobre o sistema eleitoral, Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e enfrenta múltiplas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, ele está inelegível pelo menos até 2030.

Após a derrota nas eleições de 2022, o PL endossou o discurso golpista de Bolsonaro e solicitou ao TSE a invalidação de votos depositados em urnas devido a “mau funcionamento”, mesmo sem apresentar evidências de fraude. O partido fundamentou sua alegação com base em relatório do Instituto Voto Legal, contratado por R$ 1 milhão para estudar o funcionamento das urnas.

Em seu depoimento à PF, Valdemar Costa Neto declarou que contratou o instituto e questionou as urnas na Justiça Eleitoral sob pressão de Bolsonaro e seus aliados. Ele afirmou que o instituto não encontrou irregularidades, contradizendo declarações públicas anteriores.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

'A gente não pode olhar a fotografia sem ver o filme. E o filme é positivo', diz Padilha sobre queda na aprovação do governo


"A gente tem que olhar essa fotografia com cuidado, com atenção, não negar que ela existe, mas sem perder o filme como um todo", afirmou o ministro

Alexandre Padilha
Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta segunda-feira (18), data em que o presidente Lula (PT) realiza a primeira reunião ministerial de 2024, que a queda na aprovação do governo - evidenciada por pesquisas de opinião - não pode ofuscar os avanços obtidos ao longo de 2023. "A gente tem experiência de ter governado o país em outros momentos. A gente não pode olhar a fotografia sem ver o filme". 

"O filme é de um governo que reduziu o desemprego, que alcançou taxas de crescimento que ninguém achava que ia ter, controlou a inflação, que recriou o ambiente econômico no país, de segurança para investimentos, reposicionou o país no mundo, salvou a democracia, junto com a imprensa, com o Congresso, com a sociedade, recriou as políticas sociais, tem uma postura diferente, não negacionista, como tinha o governo anterior, em relação a vários problemas e desafios que o Brasil tem. Acabou de sair um dado muito importante sobre a redução do desmatamento na Amazônia, a maior redução dos últimos seis anos. Então tem um filme muito positivo. E tem a fotografia do momento, que não pode ser negligenciada, dessas pesquisas, que mostra uma oscilação em alguns segmentos, que são segmentos importantes, que deram a vitória para o presidente, regiões de que deram a vitória para o presidente Lula, outros segmentos que a gente tinha ampliado o diálogo no ano passado e agora tem uma redução. Então a gente tem que olhar essa fotografia com cuidado, com atenção, não negar que ela existe, mas sem perder o filme como um todo. Então na reunião de hoje com o presidente ele recupera o filme, recupera os avanços que foram conquistados, vai cobrar e apoiar os municípios para que os avanços cheguem nas pessoas, mas sem perder a noção desse filme que é muito positivo", avaliou o ministro em entrevista à GloboNews.

Segundo Padilha, na reunião desta segunda o presidente visa "ter uma visão global do governo". "Ano passado foi o ano de semear, aprovamos o que tínhamos que aprovar no Congresso, recriamos os programas sociais. Esse ano é o ano de colher. O presidente Lula quer muito ter um diagnóstico mais concreto do que foi anunciado no ano passado e está chegando à população. Ele é um presidente que cobra. Tem uma postura dele de querer saber se aquilo que foi anunciado está chegando [para a população] ou não".

Para o ministro, a queda na aprovação do governo está relacionada ao impacto que as medidas do governo estão - ou não - causando na população. "Uma questão central é ver em que medida aquilo que nós conseguimos aprovar no ano passado está chegando nas pessoas. O foco nosso tem que ser em que medida aquilo que foi anunciado já chega nas pessoas, já está mudando a vida das pessoas, o que precisa fazer para que chegue ainda mais".

Fonte: Brasil 247