domingo, 17 de março de 2024

Lavajatista, Marco Aurélio Mello diz que o STF “ajudou a enterrar” a operação


O ministro aposentado Marco Aurélio Mello. (Foto: Reprodução)

 O ministro aposentado Marco Aurélio Mello, durante entrevista ao Estadão na última semana, afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) ajudou a ‘enterrar’ a operação Lava Jato: “Acho que houve uma concepção equivocada por parte do Supremo”. Durante a entrevista, Mello ainda disse que não vê com bons olhos a decisão do ministro Dias Toffoli relacionada a suspensão dos pagamentos das parcelas dos acordos de leniência firmados pela J&F e pela Odebrecht também no âmbito da operação.

Como um ministro que acompanhou, no Supremo Tribunal Federal, o auge e o declínio da Lava Jato, acredita que o STF ajudou a enterrar a operação?

Sem dúvida alguma. Quando se concluiu, por exemplo, que o juízo da 13.ª Vara Criminal do Paraná não seria competente, se esmoreceu o combate à corrupção. Aí talvez a colocação daquele senador da República (Romero Jucá), que disse que “precisamos estancar essa sangria”, acaba se mostrando procedente.

Por que o STF mudou o posicionamento em relação à investigação?

Estivesse vivo o relator inicial, grande juiz, Teori Zavaschi, se teria caminhado no sentido que se caminhou? A resposta, para mim, é negativa. (….)

Mas foi simplesmente pela troca de relatoria?

O que eu acho é que houve uma concepção equivocada por parte do Supremo. Só não houve a mesma concepção quanto ao Mensalão porque foi o Supremo quem julgou, aí evidentemente o tribunal ficaria muito mal na fotografia se viesse a declarar vícios na investigação e no próprio processo-crime. (….)

Uma decisão como a que suspendeu o pagamento das multas dos acordos de leniência da J&F e da Odebrecht deveria ter sido tomada monocraticamente?

O grande problema é que nós passamos a ter, não pronunciamentos de órgão único, que seria o Supremo reunido em plenário, mas a visão individual de cada qual. Hoje a insegurança grassa, o que é péssimo. E mais do que isso: grassa o descrédito da instituição na qual eu estive durante 31 anos. Para mim, é uma tristeza enorme perceber isso. Avançamos assim? Como fica a sociedade? Fica decepcionada. Eu só ouço críticas quanto ao Supremo. Eu indago: hoje qualquer dos integrantes sai à rua? Eu sempre saí à rua e nunca fui hostilizado. Eu não creio que qualquer colega que tenha assento no Supremo saia sozinho hoje à rua e frequente locais públicos sem estar com uma segurança maior. (…)

Odebrecht. (Foto: Reprodução

Deve haver uma ponderação dos órgãos públicos sobre a repactuação das multas dos acordos de leniência?

Paga-se um preço por se viver em um Estado de Direito, um deles é o respeito em si pelas regras estabelecidas. Acordo que resulta da manifestação de vontade só é passível de anulação se ficar comprovado vício. Para mim, esse vício fica excluído no caso. Agora, vivenciamos essa época de tempos estranhos e já se fala em repactuação do acordado, isso acaba colando a tudo uma insegurança muito grande, levando inclusive partes a concordarem para depois questionar e terem o dito pelo não dito, a transformação do certo em errado.

As defesas e os acusados sempre estiveram defendidos. Sempre foram ouvidos mediante a voz de técnicos no âmbito do Direito. As empresas que fizeram acordo foram intimidadas? Elas tiraram, por exemplo, as multas do capital de giro? Não. Foi dinheiro que entrou indevidamente na contabilidade dessas empresas. Imaginar que aqueles que formalizaram os acordos estiveram pressionados, intimidados e coagidos não se coaduna com a realidade. (…)

Fonte: DCM

VÍDEO: “Acolhida” em universidade no RS põe veteranos nus para receber calouros


Alunos nus recebem calouros na Universidade Federal do Rio Grande. (Foto: Reprodução)

 A Universidade Federal do Rio Grande (Furg) organizou uma “apresentação artística” com alunos nus no prédio dos cursos de Artes Visuais. Realizada em 8 de março, a exibição foi apoiada pelo diretório acadêmico da faculdade, como parte do programa “Acolhida Cidadã” para novos alunos.

Segundo a Coordenação dos Cursos de Artes Visuais, a apresentação foi projetada para ser vista por todos, inclusive crianças, sem cenas erotizadas. A Furg justifica a iniciativa como uma forma de acolher os calouros e encerrar trotes violentos, mostrando o contexto da universidade aos novos alunos.

Apesar disso, a nudez gerou debates entre os professores da Furg, com alguns expressando desaprovação. Um vídeo mostra os estudantes sem roupas no Prédio das Artes, dentro da universidade, no Rio Grande do Sul.

A Coordenação dos Cursos de Artes Visuais esclareceu que a performance foi uma iniciativa dos estudantes, sem conotação erótica ou sexual, apenas corpos nus, e ocorreu no Átrio, espaço expositivo do Prédio das Artes. A universidade enfatizou que incentiva práticas artísticas em performance e não vê problemas na ação realizada.

Fonte: DCM

Ex-comandantes militares foram poupados de pergunta delicada na PF; saiba qual

 

Freire Gomes. (Foto: Reprodução)

Nos depoimentos à Polícia Federal (PF), os ex-comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Júnior, não foram questionados sobre possíveis indícios de apoio ao golpe bolsonarista dentro do alto comando das Forças Armadas.

Ambos, segundo informações da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, se posicionaram contra o golpismo durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas a pergunta sobre o envolvimento de outros oficiais nesse sentido não foi feita durante suas oitivas à PF.

Se os ex-comandantes fossem questionados sobre oficiais alinhados ao golpe, poderia haver uma ampliação do rol de militares implicados nas investigações, segundo indicaram seus depoimentos à PF.

Na Marinha, o ex-comandante, almirante Almir Garnier, foi citado como alguém que se colocou à disposição de Bolsonaro para a aventura golpista, levantando a possibilidade de que outros oficiais na Força também estivessem alinhados a essa ideia.

Fonte: DCM com informações do jornalista Guilherme Amado em sua coluna,  no Metrópoles

VÍDEO: Influencer defensora da submissão da mulher ao homem é vaiada na OAB-PR


Cíntia Chagas. (Foto: Reprodução)

 Durante a IV Conferência Nacional da Mulher Advogada, a influenciadora Cíntia Chagas, conhecida por defender a submissão das mulheres aos homens, enfrentou vaias enquanto realizava sua palestra. O evento ocorreu na sexta-feira (15) na sede da OAB-PR, em Curitiba.

Diante do coro de “machista”, várias mulheres advogadas expressaram seu descontentamento com as ideias de Cíntia, vaiando-a durante sua apresentação. Em resposta, a influenciadora acusou as participantes de “chororidade”.

A palestrante argumentou que um grupo minoritário estava impedindo todas as presentes de assistirem ao evento, rotulando as manifestações como “pseudodemocracia” e “pseudochoororidade”.

“Há um grupo minoritário ali no fundo que prega a democracia. Todavia, esse grupo está retirando o direito de todas vocês assistirem a minha palestra. De modo que a democracia evocada por esse grupo e a ‘chororidade’ não passam de pseudodemocracia e ‘pseudochoororidade'”, afirmou.


Fonte: DCM

Morador de rua inocentado no 8/1, diz que nunca simpatizou com Bolsonaro


Geraldo Filipe da Silva. (Foto: Reprodução)

 O morador de rua Geraldo Filipe da Silva, único inocentado no julgamento do caso 8/1 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que sempre manteve uma posição distante das ideologias de Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. Mesmo assim, Geraldo foi detido e passou 11 meses na Papuda, junto aos terroristas envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro após ter sido flagrado em meio aos participantes do ato.

“Eu não participava de grupos [no WhatsApp], não ia a manifestação e acampamentos. Eu ficava no Centro Pop [equipamento para pessoas vulneráveis] na Asa Sul. Não tinha envolvimento com os ‘patriotas'”, disse Geraldo recentemente.

Após esse período na prisão, Geraldo foi libertado antes do término do processo. Sua presença na Praça dos Três Poderes naquele dia resultou em agressões por parte dos manifestantes golpistas, que o confundiram com um infiltrado. Ele afirmou que, na ocasião, foi até a manifestação após ter ficado “curioso” com o que poderia estar ocorrendo na Praça dos Três Poderes: “Vi os helicópteros sobrevoando a área, como eu andava muito por aquela área, fui lá de curioso e acabei sendo detido”.

Durante seu tempo na prisão, o morador de rua enfrentou hostilidades dos bolsonaristas, sendo colocado até mesmo na solitária após conflitos. Mesmo em liberdade, ele continua a ser difamado, com os simpatizantes do ex-capitão o atacando em suas redes sociais, chamando-o de comunista, infiltrado e esquerdista.

Fonte: DCM

Um terço das sentenças de Moro na Lava Jato já foram anuladas


Sérgio Moro, ainda juiz, em participação em comissão na Câmara dos Deputados. Foto: Lula Marques

 Após uma década desde o início da Operação Lava Jato, 14 das 45 sentenças proferidas pelo ex-juiz Sergio Moro foram invalidadas em instâncias superiores.

Dentre os beneficiados por essas anulações, encontram-se figuras políticas proeminentes anteriormente acusadas pela força-tarefa em Curitiba, incluindo o atual presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Algumas das condenações, datadas entre 2014 e 2018, período em que Moro deixou a magistratura para ingressar na política, ainda estão aguardando decisões definitivas do Judiciário devido a recursos interpostos pelas partes.

Atualmente, o ex-magistrado, que também foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro, atua como senador representando o Paraná pela União Brasil e enfrenta um pedido de cassação na Justiça Eleitoral. A primeira fase da Lava Jato teve início precisamente há dez anos, em 17 de março de 2014.

José Dirceu, um possível novo beneficiário das anulações das sentenças de Moro. Foto: Dida Sampaio

Há ainda processos pendentes de julgamento no STF, como é o caso do ex-ministro José Dirceu e do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que aguardam em liberdade.

Essas anulações ocorreram principalmente porque instâncias superiores entenderam que os casos não deveriam ter sido julgados pela Vara Federal de Curitiba ou, em dois processos, porque consideraram que réus delatados deveriam se manifestar apenas após os delatores nas fases finais das ações.

Essas decisões afetaram cerca de 60 réus condenados em 14 ações anuladas. A tendência de revisão foi impulsionada pela determinação do STF em 2019, que estabeleceu que casos relacionados a caixa de campanha devem ser julgados pela Justiça Eleitoral, não pela Justiça Federal.

Em casos de sentenças anuladas, o novo juiz responsável pode validar as decisões do magistrado anterior. A respeito das condenações de Lula, argumentou-se que os fatos já estavam prescritos, resultando posteriormente no arquivamento.

Sergio Moro, hoje senador, preferiu não comentar sobre a invalidação de suas sentenças. Algumas das antigas decisões dele envolviam delatores com acordos homologados na Justiça, que não optaram por recorrer em instâncias superiores.

Fonte: DCM

VÍDEO: Gleisi chama bolsonarista que a agrediu em aeroporto de ‘cachorro do fascismo’


Gleisi Hoffman. Foto: Reprodução

 Gleisi Hoffman afirmou neste sábado (16) que foi agredida por um bolsonarista durante seu desembarque no aeroporto Internacional de Natal, no Rio Grande do Norte. Sem citar o nome do indivíduo, a deputada federal afirmou que ele já tem passagem na polícia por conta de comentários feitos nas redes sociais.

“Olá pessoal, eu estou passando aqui para agradecer todas as manifestações de solidariedade que eu recebi em razão do ocorrido no aeroporto em Rio Grande do Norte. Não fiz antes porque eu estava aqui numa agenda intensa em Natal e que está terminando agora”.

Ela prosseguiu: “O elemento que me agrediu já é denunciado pelo Ministério Público por vários crimes cometidos nas redes sociais e também por agressão a outras pessoas. Responde a vários inquéritos policiais. Ele serve a turma bolsonarista, um cachorro do fascismo, que usa esses métodos para tentar intimidar e constranger as pessoas, mas com a gente não consegue não”.

“Esse pessoal, depois que caça a confusão, se faz de vítima, igualzinho ao Bolsonaro, que articula um golpe e depois quer anistia, dizendo-se perseguido. Mas por ser o aeroporto, em lugar de segurança federal, já acionamos a Polícia Federal e estamos tomando as medidas judiciais.

Logo esse elemento terá de responder financeiramente a mim e criminalmente à sociedade, ocupando o espaço na cadeia, como aqueles seus iguais pelos atos violentos na depredação da Praça dos Três Gordêdes em Brasília, na tentativa de golpe estimulada por Bolsonaro”, acrescentou.

No momento da abordagem, Gleisi estava recepcionada pelo deputado Fernando Mineiro. A presidente afirmou no vídeo que ele a defendeu do homem.  “Eu quero agradecer ao companheiro Mineiro, nosso deputado federal por Natal, que agiu em minha defesa”, complementou.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

“Acabou a patifaria”: como Bolsonaro iludia as massas enquanto tramava o golpe

Jair Bolsonaro com expressão de desconfiançaJair Bolsonaro teria apresentado minutas golpistas – Reprodução

Jair Bolsonaro acumulou uma série de atos e manifestações públicas que sugerem a possibilidade ou o desejo de uma ruptura institucional Ao longo de sua carreira, desde sua atuação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro nos anos 80 até seu mandato como Presidente da República.

Entre eles, o recente depoimento de seu ajudante de ordens, Mauro Cid, e dos ex-comandantes militares Marco Antônio Freire Gomes e Carlos Baptista Júnior reforçam a possibilidade de uma tentativa de golpe de Estado no final de 2022 para impedir a posse de Lula.

Esses depoimentos e colaborações, contudo, apenas confirmam algo que já vinha sendo manifestado de forma clara desde 2020. Bolsonaro já fazia declarações de teor antidemocrático desde a campanha eleitoral de 2018, questionando as urnas eletrônicas sem fundamentos.

No dia 19 de abril de 2020, em frente ao Quartel General do Exército em Brasília, Bolsonaro protagonizou uma das primeiras manifestações explícitas de ameaça à ordem institucional, desafiando o isolamento social durante a pandemia da Covid-19 e incitando apoiadores contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso, com pedidos de intervenção militar.

O discurso do presidente Jair Bolsonaro aos apoiadores de intervenção militar. Foto: AFP

“Acabou a época da patifaria”, “agora é o povo no poder” e “não queremos negociar nada” foram algumas das frases ditas pelo presidente. Essa postura confrontacional, sustentada na suposta adesão militar que afirmava possuir, persistiu ao longo do tempo, culminando nos atos golpistas de bolsonaristas e do próprio Bolsonaro no 7 de setembro de 2021, onde ameaçou o STF e exortou à desobediência à Justiça.

Durante as eleições de 2022, Bolsonaro repetiu ataques às urnas eletrônicas, acusando-as de fraudes, sem apresentar provas. A proximidade das Forças Armadas com o processo eleitoral e a divulgação de uma “minuta do golpe” por parte do Ministério da Defesa alimentaram ainda mais os temores de uma tentativa golpista.

Apesar da derrota nas eleições para Lula, Bolsonaro nunca reconheceu publicamente o resultado, mantendo uma postura desafiadora e incentivando manifestações golpistas, o que culminou em episódios de violência e ameaças à ordem democrática.

A investigação aponta para a possível participação de membros do governo, como o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, na articulação de um golpe de Estado, algo negado por Bolsonaro e seus aliados. As informações são da Folha de S. Paulo.

Fonte: DCM

Evento de candidato de Bolsonaro em quadra de escola de samba flopa e vira mico


Faixada da Mocidade Independente de Padre Miguel. Foto: Divulgação

 Neste sábado (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) marcou presença no Rio de Janeiro para o lançamento da pré-candidatura de Alexandre Ramagem (PL) à Prefeitura do Rio. O evento teve lugar na quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, onde ambos foram recebidos pelo bicheiro Rogério Andrade, seu patrono.

Contudo, as expectativas de um evento grandioso foram frustradas pela baixa adesão, com poucas pessoas comparecendo ao local. Isso resultou em uma repercussão discreta na mídia e mesmo entre os bolsonaristas mais fervorosos.

Os bolsonaristas presentes demonstraram, em um vídeo postado nas redes sociais, seu descontentamento com a falta de público, descrevendo a situação como “mal divulgada”, após o fracasso da cerimônia. A ausência de uma multidão só evidenciou as dificuldades enfrentadas pela extrema direita, especialmente após a possibilidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Confira o vídeo que foi postado nas redes sociais: 

Fonte: DCM

Wajngarten chama ex-comandantes do Exército e Aeronáutica de ‘focas adestradas’

 

Fabio Wajngarten, chefe da Secom, e Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio da Alvorada, em Brasília. Foto: Ueslei Marcelino/Reuter

O advogado Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação no governo de Jair Bolsonaro, intensificou sua defesa do ex-presidente nesta sexta-feira, 15, após os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica admitirem em depoimento à Polícia Federal terem sido sondados sobre um plano de golpe.

Os depoimentos dos militares e de outros investigados no inquérito do golpe foram tornados públicos nesta manhã, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantar o sigilo das declarações prestadas à PF.

Wajngarten, um dos advogados de Bolsonaro neste caso, sem mencionar nomes, usou as redes sociais para rebater as acusações contra o ex-presidente.

“Tem um monte de focas adestradas, bajuladores natos, que falavam o que queriam para ganhar segundos de atenção e notoriedade. Quando apertados, se escondem e ou se portam feito melhores amigos de infância de quem sempre repudiaram”, declarou.

Em seus depoimentos, o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, atribuiu ao ex-presidente a articulação de reuniões com comandantes das Forças Armadas para discutir “hipóteses de utilização de institutos jurídicos como GLO (Garantia da Lei e da Ordem), estado de defesa e sítio em relação ao processo eleitoral”. Já o ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior, também relatou à Polícia Federal que Bolsonaro aventou a possibilidade de golpe.

Além dos depoimentos, outro indício complica a situação do ex-presidente: um áudio enviado por Mauro Cid sugere que Bolsonaro ajudou a redigir e editar uma minuta de golpe.

Fonte: DCM

Gleisi rebate ofensas de Mamãe Falei: “Mais um machista que será processado”

 

Arthur do Val, o Mamãe Falei, e Gleisi Hoffmann. Foto: Reprodução

A líder nacional do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu as ofensas de Arthur do Val, o Mamãe Falei, após o episódio em que ela foi agredida por um ativista do MBL ao desembarcar em natal, no Rio Grande do Norte, na última sexta (15).

Gleisi havia postado um vídeo no X agradecendo a solidariedade dos usuários e afirmando que o homem que a atacou já tinha passagens pela polícia. Em resposta ao vídeo, Mamãe Falei afirmou que a parlamentar “é uma corrupta que ao ser questionada parte para a violência”.

Ela respondeu o ex-deputado relembrando o episódio em que disse que as refugiadas ucranianas da guerra “eram fáceis por serem pobres”, falas que levaram à sua cassação na Câmara Municipal de São Paulo.

“É mais um machista que será processado! Todas nós sabemos das técnicas sorrateiras do MBL para tentar nos intimidar. Acontece que ninguém suporta mais esse clima de ódio que vocês reproduzem. Não tem intimidação, nunca ficaremos em silêncio!”, escreveu Gleisi.

Confira o tuíte de Arthur do Val:

Confira o tuíte da parlamentar:

Fonte: DCM

Maquiador de Michelle denuncia golpe nas vendas do perfume com o nome do golpista

Augustín Fernandes denuncia golpe na venda do perfume com o nome do inelegível. Fotomontagem

 Poucos dias após o lançamento da fragrância em colaboração com o ex-presidente Jair Bolsonaro, começaram a surgir golpes relacionados ao perfume. No último sábado (16/3), Agustin Fernandez, maquiador conhecido por trabalhar com Michelle Bolsonaro, utilizou suas redes sociais para alertar seus seguidores sobre vendas falsas.

Em seu perfil no Instagram, Agustin compartilhou uma captura de tela de uma publicação de um perfil chamado Augustin, que anunciava uma pré-venda do eau de parfum por R$ 159,90. A legenda do post dizia: “Pré-venda do nosso perfume mais esperado! Vamos apoiar quem realmente foi verdadeiro e honrou nosso país”.

O maquiador fez um alerta sobre o golpe junto à imagem, pedindo para que as pessoas não caíssem nessa armadilha: “Por favor, não caiam em golpe. O perfume será comercializado apenas em meu site!!!! Meu departamento jurídico já está tomando medidas”, declarou.

A pré-venda oficial do perfume foi anunciada há apenas dois dias, oferecendo 20% de desconto no preço final e frete grátis para compras realizadas até 31 de março. O produto esgotou em apenas um dia e permaneceu esgotado no site até o momento do fechamento desta matéria.

Fonte: DCM

Em discurso vitimista, Bolsonaro se compara a opositores em Nicarágua e Venezuela

 

Bolsonaro no evento da candidatura de Ramagem. Foto: Reprodução

Neste sábado (16), no evento da pré-candidatura do deputado federal Delegado Ramagem (PL) à prefeitura do Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma comparação entre sua situação e a de opositores aos governos da Venezuela e da Nicarágua.

Durante discurso na quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, que tem o bicheiro Rogério Andrade como patrono, Bolsonaro afirmou que o mundo “desabou sobre a cabeça de Ramagem”, fazendo uma alusão às investigações da chamada “Abin paralela”, assim como “vem desabando” sobre ele.

“Eu sou como um bloco de concreto no sapato da esquerda. Na Venezuela, tornam seus oponentes inelegíveis. Na Nicarágua, detêm os opositores. Por que, no Brasil, me tornaram inelegível?”, indagou.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por oito anos devido a declarações que buscavam desacreditar as urnas eletrônicas, feitas durante uma reunião com embaixadores em junho de 2022, no Palácio da Alvorada.

Fonte: DCM

Bolsonaro admite que Tarcísio foi eleito sem conhecer São Paulo

 

Bolsonaro expôs o afilhado durante ato no Rio e fez questão de dizer que Tarcísio so foi eleito por conta de seu apoio

Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro
Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

 

“Temos hoje governando São Paulo um governador que não conhecia o estado, um colega meu que era carioca, que era torcedor do Flamengo”, disse Jair Bolsonaro, durante ato de lançamento da pré-candidatura de Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), à Prefeitura do Rio de Janeiro, neste sábado (16).

No discurso, Bolsonaro disse que a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo de São Paulo foi graças à passagem no seu governo e com “a liberdade que dei a ele”.

Tarcísio teve uma passagem apagada como ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro e se elegeu surfando no discurso da extrema direita bolsonarista.

Fonte: Brasil 247

Presidente do PSB defende o "mercado" no tema da Petrobras e coloca em dúvida o apoio a Lula em 2026

 

Carlos Siqueira criticou a posição do presidente Lula em relação aos dividendos da Petrobras

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, na convenção do PSB, ao lado do presidente do partido, Carlos Siqueira 29/07/2022
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, na convenção do PSB, ao lado do presidente do partido, Carlos Siqueira 29/07/2022 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


Carlos Siqueira, presidente do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, levantou dúvidas sobre o futuro apoio de seu partido ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. "O PSB não quer tratar desse assunto agora, não vai dizer que apoia nem que não apoia. A gente fala demais sobre eleições quando devíamos falar dos problemas do país, que são graves", disse ele, em entrevista ao Globo.

Na mesma entrevista, ele criticou a posição do presidente Lula em relação aos dividendos da Petrobras e à sucessão da Vale. Siqueira afirmou que as ações de Lula geraram incertezas sobre os caminhos da economia, destacando a importância de respeitar as regras próprias das empresas e garantir "segurança jurídica para o mercado". O presidente do PSB enfatizou a necessidade de obedecer estritamente às normas estabelecidas para evitar a desconfiança dos investidores e possíveis impactos negativos na economia nacional. "Tanto a Vale como a Petrobras, hoje, têm uma grande presença de acionistas privados. Elas têm regras próprias, que devem ser rigorosamente obedecidas. Se isso não acontecer, você gera desconfiança do mercado sobre os rumos da economia e sobre os rumos do país do ponto de vista econômico", disse ele.

Além disso, Siqueira sugeriu que as declarações e ações de Lula em relação à Petrobras e à Vale podem comprometer a unidade e o apoio de partidos como o PSB ao governo, levantando questionamentos sobre a continuidade do suporte político ao presidente em futuras eleições.

Fonte: Brasil 247