sexta-feira, 15 de março de 2024

Bolsonaro teme ter os seus bens bloqueados pelo STF

 

O ex-mandatário já reformou recentemente duas residências próprias 

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução Youtube)

 

Jair Bolsonaro (PL) teria reformado a própria casa de praia, em Angra dos Reis, e também a casa do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro.

De acordo com a revista Veja, a melhoria dos imóveis aconteceu porque Bolsonaro está com medo de ter os bens bloqueados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O ex-mandatário teve o nome citado em investigações como tentativa de golpe, esquema de fake news e fraudes em cartões de vacinação. Ele já está inelegível por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro

Fonte: Brasil 247 com informação da revista Veja

Projeto de Lei que proíbe clubes de tiro e cancela registros de armas começa a tramitar na Câmara

 

Para Gleisi Hoffmann, que apresentou a proposta, a manutenção dos clubes de tiro, a caça desportivo e o colecionamento de armas são fonte de suprimento para o crime

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 

Começa a tramitar na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que pretende acabar com os clubes de tiro e proibir os registros de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) no país.

A proposta foi apresentada pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) e irá autorizar a concessão de posse e porte de armas somente para “integrantes de nível olímpico das entidades de desporto legalmente constituídas”. Os demais registros de colecionadores seriam cancelados pelo Exército, responsável pela concessão do certificado.

Os clubes, por sua vez, também teriam instalação e funcionamento proibidos, a não ser aqueles que sirvam para o treinamento destes atletas.

“Não há sentido a manutenção dos clubes de tiro, assim como a atividade da caça desportiva e o colecionamento de armas, fonte de suprimento para o crime”, afirmou Gleisi.

Os dados apontam que o número de CACs cresceu durante o governo Bolsonaro (PL). Entre 2019 e 2022, o país alcançou 783,4 mil registros para a realização de atividades com armas de fogo.

Fonte: Brasil 247 com informações da CartaCapital

Carla Zambelli tenta se defender da trama golpista e apanha nas redes: 'alô ministro Alexandre de Moraes, temos uma confissão'

 

O tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior disse que a deputada teria pedido para que ele 'não deixasse Bolsonaro na mão'

Carla Zambelli
Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/EBC)

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi ironizada nas redes sociais após negar a possível participação dela em uma tentativa de golpe. "Eu não sabia que Generais de alta patente aceitavam pressão de uma deputada de baixo clero", escreveu a parlamentar em referência a ela mesma. 

De acordo com o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele disse que a deputada teria pedido para que ele "não deixasse o presidente Bolsonaro na mão".

Internautas reagiram à postagem da bolsonarista. "Alô @alexandre temos aqui uma confissão", escreveu um perfil. "Está com medo de ser presa?", questionou outra pessoa. "Passou recibo, veio confessar aqui", disse um usuário. 

 

 

Fonte: Brasil 247

Gleisi: 'Vitória de Lula foi fundamental para a manutenção da democracia'

 

Presidente do PT comentou os novos detalhes da tentativa de golpe bolsonarista

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)


A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), cobrou nesta sexta-feira (15) a prisão de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados envolvidos na tentativa de golpe. A parlamentar repercutiu a informação de que, segundo os indícios da Polícia Federal, o almirante Almir Garnier Santos, responsável pela Marinha, colocou tropas à disposição do governo bolsonarista no caso de uma ruptura institucional.

"Em depoimento à Polícia Federal, o ex-comandante do exército Freire Gomes confirmou que o almirante Almir Garnier Santos, responsável pela Marinha, colocou suas tropas à disposição para Jair Bolsonaro dar um golpe de Estado. Quando dissemos que a vitória do presidente Lula era fundamental para a manutenção da democracia não estávamos brincando. Temos certeza tanto de nossas convicções quanto de estarmos do lado certo da história. Espero que o fim de todos os golpistas seja atrás das grades. Não vamos retroceder: Golpe nunca mais!", escreveu a petista na rede social X.

De acordo com investigadores, a tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A intentona golpista tinha seis núcleos. Um deles era desinformação e ataques ao sistema eleitoral.

Em decisão no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro, durante uma reunião com embaixadores em Brasília (DF) em 2021.

Fonte: Brasil 247

 

Anderson Torres analisa pedir acareação com militares após acusações de fornecer apoio jurídico às minutas golpistas

 O ex-ministro da Justiça afirma que não participou de reuniões para "tratar de quaisquer medidas antidemocráticas"

Anderson Torres
Anderson Torres (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

 

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou, nesta sexta-feira (15), que analisa pedir uma acareação entre ele e os ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes, do Exército, e Carlos de Almeida Baptista Junior, da Aeronáutica.

Em depoimento à Polícia Federal (PF), o general Marco Antônio Freire Gomes chegou a apontar Torres como responsável por fornecer apoio jurídico às minutas do golpe arquitetadas ao fim do último ano de mandato de Jair Bolsonaro (PL).

Nesta sexta-feira, o ex-ministro da Justiça voltou a negar que participou de reuniões “para tratar de quaisquer medidas antidemocráticas”. A defesa de Torres ainda afirmou que vai solicitar à PF uma “nova oitiva ou eventual acareação” com os militares que o acusaram nos depoimentos colhidos sobre o caso.

Fonte: Brasil 247 com informações do Valor Econômico

"Melancia": Baptista Júnior relata ofensas nas redes sociais após reunião sobre minuta do golpe

Ex-comandante da Aeronáutica foi atacado inclusive pelo comentarista Paulo Figueiredo

Jair Bolsonaro e Carlos de Almeida Baptista Junior
Jair Bolsonaro e Carlos de Almeida Baptista Junior (Foto: Alan Santos/PR)

 O ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, revelou à Polícia Federal (PF) ter sido alvo de ataques nas redes sociais, sendo chamado de "melancia" e "traidor da pátria", após uma reunião em que Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio de Oliveira apresentaram a minuta do golpe aos comandantes das Forças Armadas. As informações são do portal Metrópoles

Segundo Baptista Júnior, os ataques começaram após o encontro em que a minuta do golpe foi discutida. Ele relatou aos investigadores que recebeu as ofensas pelas redes sociais, inclusive sendo atacado pelo comentarista Paulo Figueiredo. Diante dessas hostilidades, o ex-comandante entendeu que havia uma ordem para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, afirmou que o então presidente Bolsonaro apresentou pessoalmente uma minuta de decreto para consumar um golpe de Estado. O teor do documento foi lido na ocasião pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, e contou com a presença do ex-comandante da Aeronáutica Almir Garnier e do ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira de Oliveira.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Metrópoles


'Ao dizer que não é crime discutir um golpe, Bolsonaro confessou', diz Noblat

 

Para o jornalista, Bolsonaro confessou sua participação na trama golpista ao afirmar que 'não é crime' falar sobre o que está previsto na Constituição Federal

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

 

O jornalista Ricardo Noblat usou sua conta no X, antigo Twitter, para afirmar que Jair Bolsonaro (PL) confessou ter articulado um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Bolsonaro começou dizendo que nunca havia discutido sobre o golpe. Hoje, afirmou que ‘não é crime’ falar sobre o que está previsto na Constituição Federal, e que nenhuma das medidas foi levada adiante. Isso não é defesa. É confissão”, postou Noblat.

Nesta sexta-feira (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantou o sigilo dos depoimentos prestados à Polícia Federal por ex-integrantes do governo Bolsonaro que revelaram o desenvolvimento da trama golpista.

Os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Marco Antônio Freire Gomes e o tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, respectivamente, afirmaram em seus depoimentos que o ex-mandatário foi o principal articulador da intentona golpista.

Mais cedo , Bolsonaro havia afirmado à coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, que “não é crime” discutir o que está previsto na Constituição Federal e que nenhuma das sugestões discutidas, como a implantação de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), estado de sítio ou de defesa, foi levada adiante.

“Sobre o Estado de Defesa e o Estado de Sítio, precisa convocar um conselho com diversos integrantes. Para que fosse implementado, precisaria convocar o conselho, inclusive com presidente da Câmara e do Senado. E não teve nenhum conselho convocado. Aqui não é Hugo Chávez, Maduro. Dados os considerandos, quem dá a palavra final é o Parlamento. Já a Garantia da Lei e da Ordem não se pode fazer do nada. Tem que ter fundamento”, disse o ex-mandatário.

“Não é crime falar sobre o que está previsto na Constituição Federal. Você pode discutir e debater tudo o que está na Constituição Federal. O que falam em delação, em depoimentos, é problema de quem falou. É uma narrativa idiota [dizer que houve crime]”, completou.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Paulo Cappelli, no Metrópoles

“Podem encerrar as investigações. Já há provas contra Bolsonaro”, diz Lênio Streck

Jurista comentou a divulgação de depoimentos na investigação da tentativa de golpe

Jurista Lenio Streck
Jurista Lenio Streck (Foto: Jacson Miguel Stülp/Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul)

Após o Supremo Tribunal Federal decidir levantar o sigilo sobre os depoimentos dos investigados pela tentativa de golpe de Estado, o jurista Lênio Streck afirmou que não restam dúvidas sobre o envolvimento de Jair Bolsonaro na trama golpista. 

Segundo Streck, as investigações já podem ser encerradas, tendo alcançado claramente Bolsonaro. Nesta sexta-feira (15), ele citou trechos do depoimento do tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica, que complicou Bolsonaro.

"Podem encerrar as investigações! Há provas suficientes para processar Bolsonaro (e não só ele) por tentativa de golpe", escreveu o jurista

Ele citava um trecho do depoimento de Baptista Junior em que o ex-comandante diz que o golpe de Estado planejado pelo entorno de Jair Bolsonaro para mantê-lo na Presidência apesar da vitória incontestável de Lula poderia ter sido consumado caso o general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército, tivesse aderido ao plano.

Fonte: Brasil 247


APUCARANA: Programa de regularização fundiária chega ao Núcleo Nossa Sra. Aparecida


 A Prefeitura de Apucarana, em parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), promoveu ontem (14) a primeira reunião com moradores do Núcleo Nossa Senhora Aparecida com o objetivo de tratar da regularização dos documentos de cerca de 150 imóveis daquele bairro. Na ocasião foram explicadas as etapas do processo para que aos atuais proprietários, que no momento apenas possuem contrato de compra e venda, possam ter em mãos a escritura definitiva do imóvel.

A oportunidade de regularização dos documentos dos imóveis dos moradores do bairro vai acontecer por meio do Programa Moradia Legal (regularização fundiária) do TJPR. O Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan) da Prefeitura de Apucarana é parceiro da justiça nesta ação, participando do processo de orientação, em especial na fase de encaminhamento da documentação.

Entre os moradores do Núcleo Nossa Senhora Aparecida reunidos na noite de ontem, na Escola Municipal Papa João XXII, no Jardim Figueira, Jaci Calixto Sutili, de 81 anos, afirmou estar aliviada com a oportunidade de regularizar a documentação do lote que comprou há nove anos. “Só tenho em mãos um contrato de compra e venda. Agora vou poder ter a escritura definitiva e acabar com o receio de alguém me tirar ou invadir minha casa. Quando pegar a escritura vou dormir sossegada”, relatou Jaci .

O diretor-presidente do Idepplan, Dr Ivan Silva, explica que os moradores que aderirem ao Programa Moradia Legal irão receber título de propriedade com a matrícula do imóvel por determinação de uma sentença judicial. “Além disso os moradores estarão isentos de pagar à custa de cartório, tanto do tabelionato de notas como de registro de imóveis, e ainda do ITBI”, informa Silva.

O presidente da Associação de Moradores da Vila Regina e liderança da região, Rogério Aparecido de Almeida, lembra que o projeto de regularização fundiária já atende cerca de 20 bairros de Apucarana. “Agora é a vez de vocês. Estou aqui para falar da idoneidade do Programa Moradia Legal, que está aqui para facilitar o processo de legalização dos lotes de vocês”, destacou Rogério Almeida.

O passo seguinte vai acontecer já na próxima semana, nos dias 18 e 19, quando será realizado o cadastramento dos moradores interessados em participar do programa. O atendimento será na Escola Municipal Papa João XXIII, no Jardim Figueira.

Os moradores devem levar os documentos necessários para a escritura, incluindo a matrícula do lote no Núcleo Habitacional Nossa Senhora Aparecida. Também devem apresentar o RG e CPF (do cônjuge também caso seja casado no civil; certidão (nascimento, casamento, viuvez ou divórcio); comprovante de residência atualizado (água, luz ou internet); contrato de compra e venda, recibo ou carta de data; histórico de água ou luz (caso não possua comprovante de posse).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Mais de 700 mil contribuintes já enviaram declaração do IR no 1º dia, diz Receita

 

Cerca de 44% dos documentos enviados usaram a modalidade pré-preenchida

Imposto de renda
Imposto de renda (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)


Anna França, Infomoney O prazo de entrega das declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) começou nesta sexta-feira (15). Até às 12h29 (horário de Brasília) de hoje foram enviadas 738.991 declarações, conforme levantamento mais atualizado da Receita Federal.

Ao todo 44,3% dos envios usaram a pré-preenchida. Cerca de 58% foram simplificadas e 37% das pessoas eram do sexo feminino. A média de idade entre os que aproveitaram o primeiro dia de entrega ficou em 46 anos.

Cerca de 79% das declarações entregues até agora foram feitas pelo programa gerador, 15% diretamente no sistema online da Receita e 6% pelo celular. Cerca de 88,17% têm imposto a restituir e só 6,28% precisam pagar algum valor.

A rapidez de entrega no início do prazo acabou virando meme na Internet. Pelas redes sociais, usuários comemoraram a entrega do imposto nos primeiros segundos, anunciando “recorde mundial de entrega de imposto de renda”.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Lula diz que governo está determinado a sentar com governadores e renegociar dívida dos Estados

 

Em evento no RS, governador Eduardo Leite fez um apelo direto ao presidente por uma solução para o assunto, afirmando que a dívida inibe investimentos em áreas estratégicas

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que o governo federal está determinado a "sentar" com os governadores e renegociar a dívida dos Estados com a União, defendendo que todos os envolvidos tenham "o direito de respirar".

Durante discurso em cerimônia de anúncio de investimentos do PAC em Porto Alegre, Lula afirmou que já ouvia os pedidos dos governadores pela renegociação da dívida em seus mandatos anteriores e indicou que é "obrigação" do governo tentar encontrar uma solução.

"Estamos determinados a sentar com os governadores e renegociar a dívida dos Estados para que a gente conceda a todo mundo o direito de respirar", disse Lula.

"Todo mundo fala da dívida, então alguma coisa está errada", acrescentou.

Segundo o presidente, tratar da dívida dos Estados é uma questão de "boa governança" para que os municípios e as unidades federativas tenham recursos para investimentos. Ele também disse desejar uma "boa cumplicidade" entre os entes federados.

No evento, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ao discursar antes de Lula, fez um apelo direto ao presidente por uma solução para o assunto, afirmando que a dívida inibe investimentos em áreas estratégicas.

"Nas condições atuais do contrato da dívida, futuramente a dívida vai... limitar a capacidade de investimento, de remuneração adequada aos servidores públicos e contratação de novos servidores", disse Leite.

Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para discutir o tema da dívida.

Falando a repórteres após o encontro, Tarcísio apontou que a proposta da Fazenda para o assunto será apresentada ao presidente Lula na próxima semana e discutida com os governadores após um sinal verde do Palácio do Planalto.

O governador acrescentou que o objetivo é chegar a um texto final dentro de 60 dias, gerando um projeto de lei que deverá ser enviado ao Congresso ainda no primeiro semestre deste ano. Ele pediu que a proposta represente "um meio termo" no debate.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

'Esquerda criticava o sistema, mas hoje quem faz isso é a extrema direita', diz Lula

 

Presidente Lula falou durante cerimônia de anúncio de investimentos federais no Rio Grande do Sul

Evento de anúncios do PAC para o RS, em Porto Alegre
Evento de anúncios do PAC para o RS, em Porto Alegre (Foto: Ricardo Stuckert)

 

Em um evento realizado em Porto Alegre nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou uma mudança no cenário político ao abordar a postura da esquerda em relação ao sistema. Em seu discurso durante o anúncio de investimentos do Governo Federal no Rio Grande do Sul, Lula apontou que, atualmente, é a extrema direita que critica o sistema, enquanto a esquerda passou a fazer parte dele.

"A esquerda criticava o sistema, mas passou a fazer parte do sistema. Mas hoje quem critica o sistema é a extrema direita, como Milei e Bolsonaro", disse Lula.

Em relação às recentes pesquisas de opinião, o presidente afirmou: "Tenho consciência que não estou cumprindo o que prometi, mas este ano começamos a colher o que plantamos o ano inteiro."

O presidente ressaltou o compromisso do governo em devolver aos gaúchos parte do que é arrecadado no estado, enfatizando a determinação em renegociar as dívidas estaduais para aliviar o fardo financeiro dos governos locais. 

Fonte: Brasil 247

 

"Pá de cal", diz Helena Chagas sobre novos depoimentos contra Bolsonaro

 

"São espantosas as novas revelações sobre a desenvoltura golpista de Bolsonaro", avalia a jornalista

Helena Chagas e Jair Bolsonaro
Helena Chagas e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Tânia Rêgo/Agência Brasil)


A jornalista Helena Chagas classificou como "espantosas" as revelações feitas principalmente pelos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, Marco Antônio Freire Gomes e Carlos Almeida Baptista Junior, respectivamente, sobre o papel de Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de golpe de Estado. Segundo o depoimento deste dois militares, Bolsonaro teve papel ativo na construção da 'minuta do golpe' e coordenou a trama que visava impedir a posse do presidente Lula (PT). As novas informações, segundo Helena Chagas, representam uma "pá de cal" sobre o já combalido Bolsonaro

"São espantosas as novas revelações sobre a desenvoltura golpista de Bolsonaro, principalmente os depoimentos dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica sobre as reuniões no Alvorada. Pá de cal. Mas o mais vexaminoso de todos os depoimentos, para mim, foi o de Valdemar Costa Neto dizendo que nunca viu nenhum problema nas urnas eletrônicas, mas que entrou no TSE contra elas porque foi pressionado pelo então presidente", publicou a jornalista no X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (15).

Fonte: Brasil 247

Recusa do chefe da Aeronáutica em aderir ao golpe deixou general Heleno "atônito"

 

Carlos de Almeida Baptista Junior afirmou à PF que informou ao general Augusto Heleno, então chefe do GSI, que não apoiaria uma tentativa de golpe de Estado

Augusto Heleno
Augusto Heleno (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 

O tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), afirmou em seu depoimento à Polícia Federal que o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), teria ficado “atônito” ao ouvir sua recusa para participar de um golpe de Estado visando impedir a posse do presidente Lula (PT) e reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Segundo Baptista Júnior, o encontro com Heleno teria acontecido no dia 16 de dezembro de 2022, durante uma cerimônia de formatura do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), onde o neto do general era um dos formandos. Na ocasião, Heleno teria solicitado uma vaga em um avião da FAB para retornar à Brasília, pois havia sido convocado por Jair Bolsonaro para uma “reunião urgente”.

À PF, Baptista Júnior disse ter estranhado a urgência de uma reunião no final de semana e que chamou Heleno para uma conversa reservada. Na ocasião, ele teria afirmado que a FAB "não anuiria com qualquer movimento de ruptura da ordem democrática" e que Heleno reafirmasse o seu posicionamento ao então mandatário. Heleno, segundo o depoimento, teria ficado “atônito” e “desconversado sobre o assunto”.

Fonte: Brasil 247

Depoimentos de militares implodem de vez Bolsonaro; confira o que eles disseram

 

Ministro do STF Alexandre de Moraes levantou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no âmbito do inquérito que apura a trama golpista


General Marco Antônio Freire Gomes (à esq.) e brigadeiro Carlos Baptista Júnior
General Marco Antônio Freire Gomes (à esq.) e brigadeiro Carlos Baptista Júnior (Foto: Cleber Caetano / PR I Marcelo Camargo / Agência Brasil)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no âmbito do inquérito que apura um suposto plano de golpe tramado por Jair Bolsonaro (PL) e aliados para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Em seus depoimentos à Polícia Federal, os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Marco Antônio Freire Gomes e o brigadeiro Carlos Baptista Júnior, respectivamente, confirmaram que o ex-mandatário arquitetou a trama golpista. Ao todo, Moraes disponibilizou 27 depoimentos.

Os depoimentos mais explosivos ficaram a cargo de  Freire Gomes e Baptista Júnior. Ambos deram detalhes sobre reuniões em que Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira trataram da minuta do golpe. O ex-chefe da Aeronáutica contou inclusive que o ex-comandante do Exército teria cogitado prender Bolsonaro por conta dos planos golpistas. A dupla ainda entregou o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, que teria colocado suas tropas à disposição de Bolsonaro durante uma dessas reuniões.

Carlos Almeida Baptista Junior:

 


Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira:

 


Marco Antônio Freire Gomes:

 


Almir Garnier Santos:

 


Valdemar Costa Neto:

 


Anderson Gustavo Torres:

 

Fonte: Brasil 247

Ministro da Defesa de Bolsonaro tentou impedir posse de Lula, revela ex-chefe da Aeronáutica

 

O encontro ocorreu no gabinete de Paulo Sérgio de Oliveira

 

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Foto: Lula Marques)


Em um extenso depoimento à Polícia Federal ((PF), o ex-chefe da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Jr, expôs uma tensa reunião com o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio de Oliveira, na qual o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro teria tentado obstaculizar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O encontro, ocorrido no gabinete de Oliveira na Defesa em 14 de dezembro de 2022, foi palco de uma tentativa de apresentação de um documento sobre um possível golpe de Estado pelo então ministro aos chefes das Forças Armadas. Segundo o brigadeiro, Oliveira desejava "apresentar uma minuta para conhecimento e revisão" dos comandantes.

"No momento, o depoente questionou o ministro da seguinte forma: 'Esse documento prevê a não assunção do cargo pelo novo presidente eleito?'. Que Paulo Sérgio de Oliveira ficou calado. O depoente entendeu que haveria uma ordem que impediria a posse do novo governo eleito", relatou Baptista Jr, conforme o relato da revista Veja.

"Diante disso, o depoente disse ao ministro da Defesa que não admitiria sequer receber esse documento. Que a Força Aérea não admitiria tal hipótese de golpe de Estado", acrescentou o brigadeiro.

Bolsonaro, enfrentando condenações e investigações por ataques ao sistema eleitoral e outros crimes, está inelegível até pelo menos 2030. Contudo, se for processado e condenado pelos delitos de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, poderá enfrentar uma pena de até 23 anos de prisão e ser declarado inelegível por mais de três décadas.

Baptista Jr. salientou que o golpe só não foi concretizado porque o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, recusou-se a levar adiante o plano.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

 

Bolsonaro pediu a ex-AGU atos contra resultado eleitoral, diz ex-comandante da Aeronáutica

 

Sigilo do depoimento foi levantado nesta sexta-feira (15) pelo ministro Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro e Bruno Bianco
Jair Bolsonaro e Bruno Bianco (Foto: Reprodução/Twitter)

 

O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Jr. revelou em seu depoimento à Polícia Federal (PF) que Jair Bolsonaro perguntou ao ex-advogado-geral da União Bruno Bianco se "haveria algum ato que se poderia fazer contra o resultado das eleições" de 2022. O sigilo do depoimento foi levantado nesta sexta-feira (15) pelo ministro Alexandre de Moraes.

Baptista Jr. e Freire Gomes resistiram às investidas de Bolsonaro e seus aliados para embarcarem em uma trama golpista, segundo os investigadores. Contudo, há avaliação se houve omissão por parte de ambos, que teriam conhecimento do plano e não adotaram uma atitude mais firme para impedir a trama.

Bolsonaro enfrenta condenações e investigações por ataques ao sistema eleitoral e outros crimes, estando inelegível até pelo menos 2030. Entretanto, caso seja processado e condenado pelos delitos de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, poderá enfrentar uma pena de até 23 anos de prisão e ser declarado inelegível por mais de três décadas.

Baptista Jr. afirmou que o golpe só não foi consumado porque o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, não concordou em levar o plano adiante.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1