quinta-feira, 14 de março de 2024

“Dentes horríveis”: procuradores da Lava Jato atacavam Cármen Lúcia insinuando homossexualidade

 

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Procuradores da Lava Jato atacaram e fizeram diversas críticas à aparência da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em grupo no aplicativo de mensagens Telegram. Livia Tinoco, Janice Ascari, Wellington Saraiva e Luiz Lessa zombaram da magistrada por uma suposta falta de “cuidados corporais” e insinuaram que ela seria homossexual. A informação é da revista Piauí.

“Cármen Lúcia é franciscana. Mulher simples. De muita renúncia. Não tem filho para sustentar”, escreveu Livia em um grupo de procuradores. Janice então afirmou que a ministra “nem gasta com cabeleireiro” e a colega prosseguiu com os ataques, falando sobre os dentes de Cármen Lúcia.

“Nem com dentista. Tem uns dentes horríveis, Amarelos e tortos. Mereciam uma lente pra ajudar um pouco o sorriso. Já passou da hora de fazer um preenchimento e um botox”, prosseguiu, causando uma risada em Janice.

Mensagens de procuradores da Lava Jato foram obtidas no celular de Deltan Dallagnol. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

Na sequência, o procurador Wellington Saraiva fez especulações sobre o estado civil da ministra e sugeriu que ela seria homossexual. “Alguém sabe se é casada, já casou, teve união com qualquer nível de estabilidade e se tem filhos? Não que isso tenha relevância profissional, mas tem…”, escreveu.

Livia então disse que ela é uma “ótima magistrada”, mas que “em matéria de cuidados corporais é péssima”. “Parece até ser anti-higiênica”, prosseguiu a procuradora. Janice afirmou que ela “pegou pesado” no comentário, mas Luiz Lessa prosseguiu com ataques: “A quantidade de publicações indica que ela não teve tempo para romance”.

Os diálogos fazem parte de um conjunto de 952.754 mensagens enviadas e recebidas pelo ex-procurador Deltan Dallagnol no Telegram. Elas integram o acervo da Operação Spoofing, deflagrada pela Polícia Federal em 2019 para investigar o vazamento de conversas de membros da Lava Jato.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia e a ex-presidente Dilma Rousseff também eram alvos de ataques dos procuradores. Membros da Lava Jato chamaram a primeira de “tribufu” e fizeram comentários machistas após a fala da petista sobre “saudar a mandioca”.

Fonte: DCM com informação da revista Piauí

Presidente do PSDB nega que Raquel Lyra vá deixar o partido e diz que ela tem potencial para disputar a Presidência da República

 

"Raquel ainda vai crescer muito não só em nível regional, mas no país. Ainda vamos vê-la disputando a Presidência da República", disse Marconi Perillo

Raquel Lyra
Raquel Lyra (Foto: Reprodução)


O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, negou que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), pretenda deixar o partido e destacou que, no futuro, ela poderá vir a disputar a Presidência da República. “Raquel ainda vai crescer muito não só em nível regional, mas no país. Ainda vamos vê-la disputando a Presidência da República”, disse Perillo nesta quinta-feira (14), durante evento de filiações partidárias realizado no Recife, de acordo com o Blog da Folha, da Folha de Pernambuco.

Questionado sobre a possibilidade de que a governadora deixe o PSDB, o dirigente partidário negou este movimento. “Esse partido é de Raquel. Essa casa é dela. O projeto nosso é o projeto dela. Estaremos sempre perto de Raquel”, afirmou.

As especulações sobre a saída de Raquel Lyra do PSDB ganharam força em fevereiro, após ela defender que o partido deixasse de fazer oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e adotasse uma postura independente. "Estou no PSDB e sou grata ao partido, porque ele me permitiu estar onde estou e disputar todas as eleições em que me coloquei. Isso não muda por enquanto", disse a governadora na ocasião.

Fonte: Brasil 247 com informações do Blog da Folha, da Folha de Pernambuco

Vini Jr cobra punição após torcida do Atlético de Madrid chamá-lo de chimpanzé antes de jogo (vídeo)

 

Torcedores gritaram músicas racistas contra o jogador brasileiro antes de uma partida válida pela Liga dos Campeões que não tinha qualquer relação com ele

Vinícius Jr. e print de vídeo com torcedores gritando músicas racistas
Vinícius Jr. e print de vídeo com torcedores gritando músicas racistas (Foto: REUTERS/Pablo Morano | Reprodução)


O jogador Vinícius Jr., do Real Madrid, utilizou seu perfil oficial na rede social X (antigo Twitter) para cobrar a UEFA a aplicar punições após torcedores do Atlético de Madrid terem sido flagrados em vídeo xingando-o de "chimpanzé" nesta quarta-feira (13).

O vídeo em questão foi filmado pelos próprios torcedores do Atleti, que estavam aglomerados nas ruas de Madri antes da partida de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, contra a Inter de Milão. Vale apontar que o jogo não tinha qualquer relação com Vinícius Jr ou o Real Madrid e, mesmo assim, o jogador brasileiro foi alvo de racismo. Confira o vídeo abaixo:

O atleta, ao tomar conhecimento das imagens, publicou: "espero que vocês já tenham pensado na punição deles, UEFA (associação que organiza a Liga dos Campeões). É uma triste realidade que passa até nos jogos que eu não estou presente!"

Vale apontar que os casos de racismo envolvendo a torcida do Atlético de Madrid contra Vini são recorrentes. Em um dos episódios mais chocantes, torcedores do clube penduraram um boneco enforcado em uma ponte, e o boneco estava vestindo uma camisa do atleta.

Fonte: Brasil 247

Corte Interamericana considera Estado brasileiro responsável pela morte de sem-terra

 

Antonio Tavares foi morto durante bloqueio policial em uma estrada do Paraná, em 2000

(Foto: MST)

Por Vitor Nuzzi, da RBA - A Corte Interamericana de Direitos Humanos declarou o Estado brasileiro “responsável internacionalmente” pela ação policial que resultou na morte de um trabalhador rural e em ferimentos em 197 pessoas, em 2000, no Paraná. Na sentença, anunciada na manhã desta quinta-feira (14), se responsabiliza o Estado pelo “uso desproporcional” da força empregada pela Polícia Militar, além de falhas processuais.

Tudo resultou “na violação dos direitos à vida, à integridade pessoal, à liberdade de pensamento e expressão, de reunião, direito à infância, de circulação e moradia, e garantias e proteção judicial”, conforme destaca a Corte em sua sentença. Isso atingiu diretamente Tavares, sua família e os demais trabalhadores.

Estigmatização e criminalização

Dessa forma, as entidades que acionaram o sistema interamericano destacam que o Estado foi responsabilizado por omissão e por não punir os envolvidos no assassinato. Por isso, teve de responder internacionalmente “sobre o processo de estigmatização e criminalização das pessoas que lutam pelo direito de acesso à terra”. E pelo “tratamento desigual” do Judiciário em relação aos sem-terra.

Tavares estava com 38 anos. Era casado e tinha cinco filhos. Era assentado no município de Candói e atuava no Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Momento emblemático

O caso aconteceu em 2 de maio de 2000, em rodovia (BR-227) na região de Campo Largo (PR). Os sem-terra, em torno de 1.500, seguiam em 50 ônibus a Curitiba, para um ato em defesa da reforma agrária. A ação policial, com 150 agentes, resultou na morte de Tavares e deixou mais de 185 integrantes do MST feridos.

Para o movimento, foi “um dos momentos mais emblemáticos do processo de violência e de criminalização da luta pela terra”. O caso foi arquivado pelo Judiciário, sem punições. Por isso, foi apresentado em 2004 à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por várias organizações: Terra de Direitos, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Justiça Global, MST e Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap). Em 2021, chegou à Corte, que realizou audiência no ano seguinte.

Reforma agrária e violência

O Brasil é hoje o país com maior número de casos em tramitação na Corte. Todos são anteriores à atual gestão. Também já sofreu várias condenações, relacionadas a casos políticos ou envolvendo movimentos sociais.

“O caso Antonio Tavares permitirá à Corte Interamericana não apenas analisar a relação entre a ausência de uma reforma agrária no Brasil e a violência contra as trabalhadoras e trabalhadores rurais que lutam pela terra, como o papel que vem cumprindo a Justiça Militar na manutenção de um quadro de ausência quase completa de responsabilização de militares, em especial policiais militares, por violações de direitos humanos já no período democrático,” afirma Eduardo Baker, da Justiça Global.

“Temos a expectativa de que a decisão da CIDH contribua para articularmos forças para pautar o Estado brasileiro na investigação e responsabilização de quem pratica violências e violações de direitos humanos”, diz Ayala Ferreira, da direção nacional e do Setor de Direitos Humanos do MST. “E mais, apontar a necessidade dos governos em assumir o compromisso de combater essas práticas com políticas concretas de solução dos conflitos, que é retomar a reforma agrária e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do campo.”

Desafio internacional

A coordenadora de incidência internacional da Terra de Direitos, Camila Gomes, ressalta a importância das condenações do Estado brasileiro pela Corte Interamericana. “Pois tratam dos maiores desafios que o país enfrenta em matéria de direitos humanos e que, sem respostas por parte das autoridades nacionais, precisou ser levado a um tribunal internacional. Além da violência cometida por policiais militares a uma mobilização popular e a completa impunidade desses crimes, o Brasil foi instado a responder internacionalmente sobre o processo de estigmatização e criminalização das pessoas que lutam pelo direito de acesso à terra.”

No mês passado, outro caso envolvendo um trabalhador rural passou pelos juízes em San José, sede da Corte Interamericana. Eles analisavam o caso de Manoel Luiz da Silva, morto em 1997, na Paraíba. Na ocasião, o Estado brasileiro apresentou um pedido formal de desculpas.

O ataque de 2000 não foi um caso isolado, segundo o MST. E se insere em um “contexto de intensa criminalização e perseguição aos movimentos sociais de luta pela terra no Paraná, endossada pelo então governador Jaime Lerner”. De acordo com os sem-terra, de 1994 a 2002 (período dos dois mandatos de Lerner), ocorreram 502 prisões de trabalhadores rurais e 324 lesões corporais. Sete trabalhadores sofreram tortura e 47 foram ameaçados de morte. Além disso, houve 31 tentativas de homicídio, 16 assassinatos e 134 despejos violentos no estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da RBA

 

Bolsonarista ataca Marielle Franco na Câmara e é repreendido pelo Psol (vídeo)

 

Eder Mauro ainda acusou deputados de esquerda de se omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas

(Foto: Reprodução/X)


O deputado federal bolsonarista Eder Mauro (PL-PA) resolveu ofender a memória de Marielle Franco e tumultuar a Casa ao gritar "Marielle Franco acabou" na Comissão de Direitos Humanos, na quarta-feira (13).

"Marielle Franco acabou, porra. Não tem porra nenhuma aqui", disse o deputado, acusando ainda deputados de esquerda de se omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas, um grupo de resistência palestino.

No X (antigo Twitter), o Psol, partido ao qual Marielle era filiada, publicou uma nota repudiando os ataques bolsonaristas: "Seguiremos ocupando todos os espaços em memória de Marielle Franco! Toda a nossa solidariedade à Taliria Petrone e às demais parlamentares desrespeitadas ontem na Comissão de Direitos Humanos na Câmara por aqueles que não suportam ver mulheres negras pautando a política nacional".

14 de março - Há seis anos, esta data ficou marcada na história do Rio de Janeiro e do Brasil. A vereadora Marielle Franco foi executada na região central da capital fluminense. O motorista dela, Anderson Gomes, também morreu. Familiares, amigos e sociedade perguntam até hoje: quem mandou matar Marielle e Anderson?

As investigações no primeiro ano do caso levaram à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de fazer os disparos; e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, que dirigia o carro usado no crime. Eles seguem presos desde 2019, e aguardam o julgamento por júri popular.

O caso segue em investigação pelo Ministério Público e a Delegacia de Homicídios do Rio e Polícia Federal.


Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

Preço do arroz deve cair cerca de 20% nas próximas semanas

 

Incentivo é para a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca

 Brasília, DF 14/03/2024 . Os Ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e o Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, falam com a imprensa após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O governo federal espera uma queda em torno de 20% no preço do arroz nas próximas semanas. Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve reunião com ministros para tratar da alta dos preços dos alimentos aos consumidores no fim de 2023 e início deste ano.

Entre novembro e janeiro, o grupo de alimentação e bebidas foi o que mais pesou no cálculo da inflação, no bolso dos brasileiros. As questões climáticas, como as altas temperaturas e o maior volume de chuvas em diferentes regiões do país influenciaram a produção dos alimentos e, consequentemente, os preços.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou que foi um aumento sazonal. “É uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo brasileiro. Todas as evidências é que já baixou. Teve uma diminuição de preço ao produtor e terá uma diminuição ainda maior de preços ao produtor”, disse.

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o governo espera que a baixa de preços seja repassada na mesma medida para os consumidores pelas empresas atacadistas, que fazem a distribuição ao consumidor. No caso do arroz, isso deve acontecer na virada do mês de março para abril, à medida que haja reposição de estoques a preços menores.

“O Rio Grande do Sul produz praticamente 85% do arroz consumido no Brasil e tivemos enchentes no Rio Grande do Sul exatamente nas áreas produtoras, o que deu certa instabilidade. O fato é que estamos com a colheita em torno de 10% no Rio Grande do Sul e os preços aos produtores já desceram de R$ 120 para em torno de R$ 100 a saca. O que esperamos é que se transfira essa baixa dos preços, os atacadistas abaixem também na gôndola do supermercado, que é onde as pessoas compram”, disse.

“A gente espera, então, que com o caminhar da colheita, que chegamos a 50% e 60% nos próximos dias, da colheita de arroz, esse preço ainda ceda um pouco mais”, acrescentou Fávaro.

Plano safra 2024/25

Os ministros também discutiram com o presidente Lula as mudanças que serão feitas no próximo plano safra para incentivar a produção de alimentos e redução de preços, em especial de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca.

Segundo o ministro Carlos Fávaro, houve uma quebra na produção de feijão de cerca de 3,5%, mas que deve ser recuperada com o terceiro ciclo de plantio, que está acontecendo agora. O trigo também é uma preocupação pois há um aumento da produção de cevada em substituição ao trigo, principalmente no Paraná, com a instalação de grandes indústrias cervejeiras.

“É bom a diversificação, mas a gente vai tomar medidas para que haja um incentivo da produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca”, disse.

Fávaro citou, como exemplo, a desconcentração das regiões produtoras. “O incremento de área plantada, em segunda safra, de arroz em Mato Grosso, no Centro-Oeste é algo muito significativo, algo em torno de 20%”, contou. “O Brasil é quase autossuficiente [na produção de arroz], só que isso é concentrado no Sul do país. Então, quando a gente estimula o plantio de segunda a safra do Centro-Oeste, do Matopiba [região produtora entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia], estamos incentivando a ter arroz perto desses centros consumidores”, explicou.

Medidas de facilitação de crédito, formação de estoques públicos e política de preço mínimo também devem fazer parte do arcabouço para a redução dos preços dos alimentos, bem como para aumento da renda dos produtores. O ministro explicou que objetivo é estimular principalmente a agricultura familiar, com a atuação fundamental da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“Se com essas medidas estruturantes os preços não baixaram nós podemos tomar outras medidas governamentais que serão estudadas pela equipe econômica”, acrescentou Fávaro, explicando que, assim como os agricultores familiares, os grandes produtores do agronegócio também serão atendidos.

“A agricultura empresarial exportadora, por mais que os preços de soja e milho estejam achatados, mas a gente consegue e somos muito competitivos, é outra linha de medidas. E aí, vamos anunciar nos próximos dias, inclusive para essa dificuldade momentânea de renda desse setor”, disse.

Segundo Fávaro, na próxima semana, o presidente Lula vai receber representantes de, pelo menos, quatro setores do agronegócio - fruticultura, cafeicultura, algodão e pecuária.

Além de Teixeira e Fávaro, participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad, além do presidente da Conab, Edegar Pretto.


Fonte: Agência Brasil

Ipea: inflação acelera para todas as faixas de renda em fevereiro


Famílias de renda média alta foram as que mais sentiram a inflação


A inflação no mês de fevereiro acelerou para todas as faixas de renda. As famílias de renda média alta foram as que mais sentiram a alta nos preços, que afetou as mensalidades escolares e o preço dos combustíveis.

Os dados estão no Indicador Ipea de Inflação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

De janeiro para fevereiro, a inflação no segmento de rnédia alta subiu 0,88% – a maior alta no período. Já a menor inflação para o período, de 0,78%, foi registrada na classe de renda muito baixa, impactada pelo aumento dos alimentos no domicílio e das tarifas de ônibus urbano e de integração.

No acumulado em 12 meses até fevereiro, enquanto as famílias de renda muito baixa tiveram a menor taxa de inflação (3,56%), a faixa de renda alta registrou a taxa mais elevada (5,44%).

Em fevereiro, pelo terceiro mês consecutivo, o principal impacto para as classes com rendas mais baixas veio do grupo alimentos e bebidas, refletindo a alta nos preços de alimentos no domicílio, especialmente em itens importantes da cesta de consumo, como arroz (3,7%), feijão (5,1%), batata (6,8%), cenoura (9,1%), ovos (2,4%) e leite (3,5%). Em menor intensidade, o grupo transporte também impactou a inflação dos segmentos de menor renda, repercutindo os reajustes das passagens de ônibus urbano (1,9%) e do transporte público por integração (9,4%).

Já para as classes de renda média, média alta e alta, o foco de pressão inflacionária em fevereiro, veio do grupo educação, influenciado pelo aumento de 6,1% das mensalidades escolares. No caso dos transportes, embora os reajustes da gasolina (2,9%) e do etanol (4,5%) também tenham contribuído positivamente para a inflação das famílias dos estratos mais elevados de renda, em fevereiro, a queda de 10,7% das passagens aéreas gerou um forte alívio sobre a inflação nesta faixa.

 Fonte: Agência Brasil

Cachorros da zona rural de Baraúna fornecem pista inédita sobre fugitivos de Mossoró


Vira-latas alertam moradores, levando à descoberta de rastros que indicam trajetória dos foragidos do Presídio Federal de Mossoró

(Foto: Divulgação)


Na busca pelos fugitivos do Presídio Federal de Mossoró, uma nova pista surgiu graças à ação de cachorros vira-latas na zona rural de Baraúna, Rio Grande do Norte. De acordo com reportagem do Metrópoles, na noite do último dia 12, os vira-latas manifestaram uma inquietação incomum, chamando a atenção dos residentes locais, que prontamente alertaram as autoridades. Com o apoio de cães farejadores, os investigadores confirmaram que a dupla havia passado pelo local, uma descoberta confirmada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em coletiva de imprensa na quarta-feira (13).

Segundo o ministro, há indícios de que os foragidos ainda se encontrem nas proximidades do presídio. A Polícia Federal divulgou retratos falados dos possíveis disfarces adotados pela dupla, que foi vista pela última vez há 11 dias, diz o Metrópoles.

Uma testemunha, caseiro em um galpão agrícola no Assentamento Vitória, relatou que os fugitivos invadiram o local na madrugada do dia 3, agredindo-o durante a abordagem. O funcionário, que estava sozinho no momento do incidente, descreveu as vestimentas dos criminosos: um vestia apenas bermuda e boné branco, enquanto o outro usava bermuda e uma camisa vermelha.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Recordes de abate no Brasil fazem do país o 'rei mundial da carne', mostram dados do IBGE

 

Dados do IBGE confirmam que o Brasil é o maior fornecedor de carne bovina e de frango do mundo e o quarto maior exportador de carne suína


Reuters - Os frigoríficos brasileiros processaram volumes sem precedentes de frango e suínos e registraram o segundo maior nível de abate de bovinos da história, de acordo com dados de 2023 divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os novos números do IBGE confirmam que o Brasil, que é o maior fornecedor de carne bovina e de frango do mundo e o quarto maior exportador de carne suína, está bem posicionado para manter ou expandir sua participação no comércio global de carnes.

Os frigoríficos brasileiros atendem a centenas de clientes em todo o mundo, sendo que a China e o Oriente Médio estão entre os principais destinos de exportação da carne produzida no país, que é uma potência também no fornecimento de grãos.

O IBGE disse que o abate de gado no Brasil, país que detém cerca de um quarto do comércio global de carne bovina, cresceu quase 14% em 2023, para 34,06 milhões de cabeças, continuando o movimento de alta do ano anterior.

O Brasil abriga algumas das maiores empresas de carne do mundo, incluindo a JBS, a BRF, a Marfrig e a Minerva.

O país exportou 2,01 milhões de toneladas de carne bovina in natura no ano passado, um recorde histórico, segundo o IBGE.

Somente os Estados Unidos produzem mais carne bovina do que o Brasil, mas lá, os baixos estoques de gado desafiaram os produtores de carne nos últimos trimestres, inclusive a JBS e a Marfrig, que têm sede no Brasil.

Mesmo com o aumento do abate de gado no ano passado, o Brasil ainda possui um dos maiores rebanhos do mundo, com mais de 230 milhões de cabeças, de acordo com dados do IBGE.

O Brasil também é muito competitivo na exportação de carnes de frango e suína, onde detém, respectivamente, uma participação de 37% e 13% do total das vendas mundiais, de acordo com dados comerciais compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O abate de frangos e suínos também foi recorde no ano passado, totalizando 6,28 bilhões e 57,17 milhões de cabeças, respectivamente, informou o IBGE.

Fonte: Brasil 247

Petrobras fecha 2023 como a 4ª petroleira mais lucrativa do mundo

 Petroleira brasileira foi a segunda companhia mais lucrativa do mundo entre as empresas estatais

Petrobrás
Petrobrás (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A despeito da reação do mercado financeiro e da imprensa corporativa em torno da questão dos dividendos, a Petrobras reafirmou sua posição como uma das empresas mais rentáveis do mundo, ao ficar em quarto lugar no ranking das petroleiras mais lucrativas em 2023. Segundo o site Poder360, apesar de enfrentar leve queda em seus rendimentos em comparação ao ano anterior, a empresa conseguiu avançar uma posição na lista.

“Entre as petroleiras estatais, a brasileira ficou em 2º lugar, atrás da saudita Saudi Aramco, que por sua vez ocupou a 1ª colocação entre as empresas que exploram petróleo, tanto privadas como estatais. A maior petroleira do mundo reportou um lucro de US$ 121,3 bilhões em 2023, um montante mais de 3 vezes superior ao da 2ª mais lucrativa, a norte-americana ExxonMobil", destaca o Poder360.

A maioria das grandes petroleiras registrou uma queda nos seus lucros, redução atribuída principalmente à queda de 18% no preço do barril de petróleo e pelo crescimento dos investimentos das companhias na área de transição energética.

Mesmo sendo a 4ª petroleira mais rentável do mundo, a estatal brasileira registrou o segundo menor faturamento entre as grandes petroleiras ao registrar uma receita total de US$ 102,4 bilhões em 2023. O resultado supera apenas o da espanhola Repsol, que no ano passado registrou uma receita de US$ 67,3 bilhões.

A reportagem destaca, ainda, que “a Petrobras terminou o ano com a 2ª maior margem de lucro sobre a receita. A estatal registrou margem de 24,3% em 2023 e novamente ficou atrás apenas da Saudi Aramco, que reportou uma margem de 24,5% no ano passado”.

Fonte: Brasil 247

 


Procuradores da Lava Jato diziam atrocidades sobre Marisa Letícia em mensagens privadas

 

A ministra do Supremo Cármen Lúcia também foi alvo de ofensas

Marisa Letícia
Marisa Letícia (Foto: Agência Brasil)

Procuradores que buscavam se aproximar da força-tarefa da Operação Lava Jato, comandada por Deltan Dallagnol, enviaram uma série de mensagens contendo atrocidades contra personalidades públicas, como a ex-primeira-dama Marisa Letícia. As informações foram divulgadas pela revista Piauí

Um deles, chamado Luiz Lessa, debochou da perseguição política sofrida pelo presidente Lula, ofendendo também Marisa Letícia. “Finalmente as piadas falando que o Lula é analfabeto vão acabar. Hoje Lula entrou na Federal!!", escreveu ele. 

O próprio Lessa, no dia seguinte, chamou a falecida esposa de Lula “de tribufu do inferno stalinista”.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia também foi alvo de ofensas. Essas são as palavras que as procuradoras Janice Ascari e Livia Tinoco, da Lava Jato, usavam para falar da magistrada: “dentes horríveis”, “passou da hora do Botox”, “é casada? Tem filhos?”. 

As conversas mencionadas fazem parte do conjunto de mensagens obtidas durante a Operação Spoofing, iniciada pela Polícia Federal em julho de 2019

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Piauí

Psol entra com ação para impedir cerimônia em homenagem a Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal de São Paulo

 

Representantes do Psol argumentam que o prefeito Ricardo Nunes estaria utilizando o evento, em ano eleitoral, para benefício próprio

Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), em conjunto com a ativista Amanda Paschoal, ingressou com uma ação popular na Justiça com o objetivo de impedir a realização da cerimônia de entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal da capital paulista, informa o g1. A deputada solicita que o evento seja vetado, sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 100 mil por descumprimento. Além disso, o vereador Celso Giannazi, o deputado Carlos Giannazi e a deputada Luciene Cavalcanti, todos do Psol, requereram à Procuradoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Estado de São Paulo uma investigação sobre os fatos, alegando possíveis motivações eleitoreiras por parte do prefeito da cidade.

No documento apresentado à Justiça, os representantes do Psol argumentam que o prefeito estaria utilizando o evento para benefício próprio, configurando assim um possível crime contra a administração pública de peculato. Diante disso, solicitam a imediata vedação da cerimônia.

Estas medidas surgem em resposta à aprovação pela Prefeitura de São Paulo do uso do Theatro Municipal para a realização da homenagem a Michelle Bolsonaro. O vereador Rinaldi Digilio (União Brasil), autor da solicitação e responsável pelo projeto aprovado em novembro de 2023, confirmou a realização do evento para o dia 25 de março, às 20h. Vale ressaltar que a entrega de títulos honoríficos, como o de cidadão paulistano, geralmente ocorre em cerimônias realizadas na própria Câmara Municipal. No entanto, o presidente da Casa, vereador Milton Leite (União Brasil), alegou que o espaço não comportaria o número de convidados.

Por sua vez, Rinaldi Digilio justificou a escolha do Theatro Municipal afirmando que é difícil realizar honrarias na Câmara em ano eleitoral e que buscou uma alternativa viável para o evento. A lei não impede a entrega de honrarias em ano eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1