quarta-feira, 13 de março de 2024

Ministro da Justiça volta a Mossoró para acompanhar buscas por fugitivos

 Fuga dos detentos de penitenciária federal em Mossoró completa um mês na quinta-feira (14/3) e cidade receberá Ricardo Lewandowski.

A procura por dois detentos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró (RN) completa um mês nesta quinta-feira (14/3). Por esse motivo, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, viaja para o município, com o objetivo de acompanhar as buscas por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça.

Lewandowski deve se reunir com integrantes da força-tarefa que está atuando no Rio Grande do Norte para capturar a dupla.

O grupo de trabalho envolve agentes da Secretaria Nacional de Políticas Penais, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros).

O grupo tem o reforço da Força Nacional, além de policiais dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Goiás, além de um forte aparato de segurança e uma infinidade de equipamentos para auxiliar as forças policiais na localização dos criminosos.

Como foi a primeira visita de Lewandowski

Lewandowski fez sua primeira visita a Mossoró ainda no dia 18 de fevereiro. ele foi recebido pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), e pelo secretário Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia.

A fuga inédita tinha feito o Ministério da Justiça a tomar providências emergenciais. Lewandowski, por exemplo, determinou o afastamento imediato da atual direção da penitenciária potiguar.

Lewandowski nomeou o policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires como interventor no presídio, para assumir o comando da unidade. Vieira Pires embarcou para o local, na tarde de quarta, juntamente com o Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.

Os disfarces

Nesta semana, a Polícia Federal (PF) divulgou simulações que mostram possíveis disfarces dos fugitivos. Papiloscopistas do setor de Representação Facial Humana do Instituto Nacional de Criminalística (INI) da PF, em Brasília, fizeram projeções de crescimento de cabelo e barba, bem como do uso de disfarces.

Com as imagens, a PF espera que a população ajude na obtenção de informações sobre os fugitivos. Além disso, há uma recompensa de até R$ 30 mil para quem fornecer detalhes sobre o paradeiro dos criminosos.

A dupla foi vista pela última vez em 3 de março. Na ocasião, os dois invadiram um galpão e agrediram o funcionário do local com um tapa no rosto. Os fugitivos procuraram por comida e celulares. Informações obtidas pela coluna Na Mira dão conta de que um deles está ferido.

Fuga inédita

Os dois detentos fugiram da penitenciária de segurança máxima na madrugada do dia 14 de fevereiro, às 3h47. Foi a primeira fuga registrada em uma prisão do Sistema Penitenciário Federal (SPF).

Como a coluna Na Mira divulgou com exclusividade, a dupla foi expulsa do Comando Vermelho (CV) e está jurada de morte. Deibson e Rogério pertenciam à facção criminosa até tentarem fugir do Presídio Antônio Amaro Alves (AC), em julho de 2023.

A decretação das mortes partiu da liderança do CV no estado, justificada por suposta traição da dupla, que pretendia fundar uma organização criminosa própria.

De acordo com os peritos, os fugitivos se deslocaram através de um espaço que interliga as celas. Posteriormente, os presos conseguiram acessar o telhado do presídio e desceram utilizando um poste de luz localizado nas proximidades.

Com informações do Metrópoles.

Quem é Kelver de Miranda, bolsonarista que invadiu creche e agrediu criança negra que abraçou filho em MS


O bolsonarista Kelver de Miranda. Foto: reprodução

 bolsonarista Kelver de Miranda, de 32 anos, foi detido em Campo Grande (MS) na segunda-feira (11) após agredir a diretora de uma escola municipal, de 69 anos, e uma criança negra de 4 anos, que havia abraçado seu filho.

O incidente foi capturado pelas câmeras de segurança da unidade, mostrando o homem de blusa vermelha empurrando a criança, que segurava uma mochila rosa de rodinhas.

As publicações de Kelver nas redes sociais são um reflexo do que pratica no dia a dia. Em diversos posts no Facebook, o simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou partidos de esquerda, além de grupos sociais, usando cartazes racistas e em defesa do nazismo.

Uma das publicações claramente criminosa, ocorreu em 11 de outubro de 2018, período de eleições presidenciais. Por meio de duas imagens publicada por Kelver, pregou: “Morte a Negrada”, com a suástica do nazismo. E pregou: “Morte a Negrada”, num cartaz em que há a imagem de um revólver.

Publicação de Kelver no Facebook. Foto: reprodução

Dentre as publicações de Kelver, há publicações em defesa de violência infantil.

Publicação compartilhada por Kelver no Facebook. Foto: reprodução

Em outras publicações, Kelver também declara-se militante pró-armas, ao compartilhar um post da página “Apaixonado por Armas Brasil”.

Publicação compartilhada por Kelver no Facebook. Foto: reprodução

A agressão

Segundo o boletim de ocorrência, o homem deixou seu filho na escola por volta das 7h e permaneceu do lado de fora. Ao observar pela grade o abraço entre seu filho e a menina, ele afirmou à polícia que seu filho tem “fobia de abraços” e solicitou à monitora e à diretora que os separassem, mas não foi atendido. Isso o deixou nervoso, levando-o a tentar intervir, mas foi impedido pela diretora, pois não era permitida a entrada de pais no pátio.

A Guarda Civil Metropolitana interveio e levou os envolvidos para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), onde foi registrado um Termo Circunstancial de Ocorrência. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) emitiu uma nota, informando que ofereceu todo o suporte à diretora da escola e às famílias afetadas, e está acompanhando o desenrolar do caso.

Em seu depoimento, a diretora relatou que o homem a segurou com força e a empurrou para longe do portão, ingressou no pátio, empurrou a menina, pegou seu filho e saiu. Mais tarde, ao se arrepender, retornou à escola com o menino e foi até a sala da diretora, que estava registrando o incidente em ata escolar.

Além disso, o homem instruiu seu filho a agredir a menina caso ela se aproximasse novamente dele na presença da diretora. A polícia informou que o caso está sob investigação pela DEPCA e orientou o pai a buscar orientação médica para seu filho, a fim de avaliar possíveis distúrbios.

Fonte: DCM

Juri de bolsonarista que matou tesoureiro do PT será no dia 4 de abril


Reprodução

Depois de um adiamento no ano passado a família do guarda municipal Marcelo Arruda vive a expectativa de que o autor da morte do servidor seja julgado. Está previsto para o dia 4 de abril, em Foz do Iguaçu, o júri de Jorge Guaranho, bolsonarista que assassinou Arruda por motivações políticas.

Marcelo Arruda comemorava aniversário de 50 anos com amigos e familiares quando foi baleado por Guaranho, que é policial penal. O autor do crime invadiu o local da festa porque descobriu que o tema da celebração era o presidente Lula (PT), já que a vítima atuava como tesoureiro do Partido dos Trabalhadores na cidade.

Guaranho teve acesso às imagens da câmera de segurança da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf) por meio de um terceiro e mesmo sem conhecer a vítima foi até o local para insultá-lo. Ele invadiu a área privada aos gritos de “aqui é Bolsonaro” e discutiu com a vítima antes de deixar o local.

Segundo testemunhas o autor do crime retornou instantes depois, já armado, e atirou contra o aniversariante. Marcelo Arruda, que era guarda municipal, conseguiu reagir e também acertou o criminoso. Ambos foram socorridos, mas o petista não resistiu aos ferimentos. O assassinato ocorreu em 10 de julho de 2022.

Repercussão

O caso ganhou repercussão nacional pela brutalidade e provocou debate sobre violência política causada pelo bolsonarismo.

Guaranho está preso no complexo médico-penal de Pinhais, região metropolitana de Curitiba (RMC), onde aguarda julgamento.

O juri estava previsto para 7 de dezembro, mas foi adiado porque a defesa do réu pediu mais tempo para juntada de provas.

O ex-policial penal responde por homicídio doloso duplamente qualificado após denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) à Justiça.

Fonte: Bem Paraná com Assessoria

Exames de sangue: saiba quais indicadores monitorar para avaliar a saúde do coração

 

Além dos tradicionais exames de colesterol, glicemia e hipertensão, os de enzimas hepáticas e creatinina podem ajudar a definir melhor o risco cardiovascular

Réplica de coração humano
Réplica de coração humano (Foto: Reprodução)


Quando é feito um exame de sangue de rotina para avaliar a saúde do coração, os primeiros resultados que as pessoas conferem são os que apontam os níveis de colesterol (que indica o risco de aterosclerose e, consequentemente, o de infarto) e a hemoglobina glicada, que vai sinalizar o risco de desenvolver diabetes tipo 2, que é um fator de risco cardiovascular bastante conhecido. Mas existem outros indicadores importantes para a saúde cardíaca, que muitas vezes são deixados de lado, mas podem ser úteis para determinar mudanças de estilo de vida e até abordagens clínicas para a prevenção. São eles: colesterol não-HDL, creatinina, enzimas hepáticas (TGO e TGP) e lipoproteína(a).

Os médicos normalmente costumam monitorar pelo menos cinco itens para avaliar o coração: colesterol, glicemia (níveis de açúcar no sangue), peso corporal ou medida da cintura (para determinar obesidade), hipertensão arterial e, mais recentemente, a qualidade e duração do sono. “Esses são os itens clássicos para uma avaliação cardiovascular de rotina. Além, é claro, de perguntas como: fuma? Já fumou? Faz alguma atividade física? Quais seus hábitos alimentares?”, explica o cardiologista Humberto Graner, coordenador do Pronto-Atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia.

Segundo o médico do Einstein, há algum tempo a literatura tem apontado que não são apenas a hipertensão, o colesterol elevado, o diabetes, a obesidade ou o sono ruim que aumentam o risco de doenças cardiovasculares e, por isso, é preciso olhar para outros parâmetros, outros marcadores, para conseguir fazer uma avaliação mais global do paciente.

“É o que chamamos de fatores de risco cardiovasculares emergentes. Temos cada vez mais informações que colocam esses exames [colesterol não-HDL, creatinina, enzimas hepáticas (TGO e TGP), lipoproteína(a)] quase como obrigatórios na avaliação de um paciente quando pensamos em promover a saúde cardiovascular e diminuir os riscos”, afirmou. Entenda a seguir a importância de cada um deles.

Colesterol não-HDL: o colesterol é um tipo de gordura que, quando está em níveis adequados, é essencial para o funcionamento do nosso organismo. O exame de sangue calcula o colesterol total e frações: LDL (colesterol ruim) e HDL (colesterol bom). O exame colesterol não-HDL nada mais é do que pegar a medida do colesterol total e subtrair o colesterol bom (HDL).

Segundo Graner, esse indicador tem ganhado mais importância do que olhar isoladamente os níveis do colesterol LDL (colesterol ruim) porque existem outros fragmentos que também podem aumentar o risco cardiovascular, mas não aparecem explícitos no exame de sangue.

“Antes achávamos que havia apenas essa dicotomia, colesterol bom e colesterol ruim, como se tivéssemos que olhar apenas esses dois elementos. Mas existem outras partículas, gorduras, lipoproteínas e até o próprio triglicérides, que também podem causar o risco cardiovascular. E qual a melhor forma de determinar isso? Você calcula o colesterol total e tira somente o colesterol bom. O que sobra é o que não é bom, o que sobra é o colesterol não-HDL. As pesquisas têm apontado cada vez mais que esse é um parâmetro muito mais sensível e fidedigno do risco cardiovascular”, explicou o médico do Einstein.

Lipoproteínas: a lipoproteína(a), também conhecida pela abreviação Lp(a), é um tipo de partícula presente no sangue, similar ao colesterol LDL (ruim), que também se acumula nas artérias e aumenta o risco cardiovascular. Mas trata-se de um fator genético e não causado por fatores de estilo de vida. Segundo Graner, a lipoproteína(a) é única devido à sua estrutura específica. “Essa particularidade faz com que a Lp(a) tenha comportamentos distintos no corpo, em comparação com outras lipoproteínas”, disse o especialista.

A Associação Americana do Coração estima que cerca de uma em cada cinco pessoas em todo o mundo tem níveis elevados de lipoproteína(a). De acordo com o cardiologista, estudos recentes têm mostrado a associação independente da lipoproteína(a) com o risco aumentado de doenças cardiovasculares, além dos fatores tradicionais, como colesterol alto, hipertensão e diabetes. Assim, sua medição poderia ser um fator único identificável para descobrir pessoas com risco elevado de doença cardiovascular.

“Até pouco tempo atrás, não tínhamos nem como dosar essa molécula. Agora temos esse exame disponível e a recomendação é que ele seja dosado pelo menos uma vez na vida de um paciente adulto para estimar o risco cardiovascular, especialmente para aqueles com forte histórico cardiovascular. Como ela é determinada geneticamente, não existem intervenções para reduzi-la. Mas ela serve como um importante marcador de risco cardiovascular, que vai acompanhar o paciente por toda a vida”, explicou.

Creatinina: o nível de creatinina, um resíduo formado pela digestão de proteínas, é um marcador da função renal e é um exame bastante comum – embora não seja muito usado para a análise de risco cardiovascular. Graner destaca que esse não é um marcador novo, mas a monitoração da função renal é extremamente importante para avaliar a saúde do coração. “Há uma troca entre o coração e os rins muito frequente. Um paciente que sofre do coração pode ter problemas renais, e vice-versa. Daí a importância de monitorarmos a creatinina. Pacientes com problemas cardiovasculares chegam a ter três ou quatro vezes mais riscos de desenvolver complicações renais”, alertou.

Enzimas hepáticas (TGO e TGP): os testes para enzimas hepáticas, conhecidas como TGO e TGP, podem indicar uma função hepática prejudicada ou depósitos de gordura prejudiciais à saúde no fígado. “Essas enzimas refletem a saúde do fígado fundamentalmente por causa de um elemento que tem ganhado cada vez mais holofotes, que é a esteatose hepática não alcoólica, popularmente chamada de ‘gordura no fígado’. Dificilmente recebemos no consultório alguém que não tenha nenhum grau de gordura infiltrando o fígado”, disse o cardiologista. O problema é que esse acúmulo de gordura no fígado – chamado de esteatose hepática – é um distúrbio metabólico importantíssimo, que está cada vez mais associado a riscos de problemas no coração.

Fonte: Brasil 247 com Fernanda Bassette na Agência Einstein 

Após incêndios e ameaças, União Brasil obtém consenso para afastar Bivar do comando do partido

 

Cúpula do partido também avalia a expulsão do deputado pernambucano

Luciano Bivar | Antônio Rueda
Luciano Bivar | Antônio Rueda (Foto: Reprodução | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Divulgação 

 A disputa pelo controle do União Brasil ganhou novos contornos na noite da terça-feira (12), após o deputado federal Elmar Nascimento (BA) ligar para governadores e prefeitos para delinear os planos para uma reunião marcada para esta quarta-feira (13) que pode mudar os rumos da legenda. 

“Já há consenso: o ainda presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar (União Brasil-PE) deve ser afastado do cargo. Há ainda quem defenda a expulsão do cacique do partido, após ele assumir que fez ameaças contra Antônio Rueda, presidente eleito da sigla”, diz o jornalista Ricardo Noblat em sua coluna no Metrópoles. Na segunda-feira (11), as casas de praia de Rueda e sua irmã, que é tesoureira do partido, foram incendiadas no município de Serrambi, em Pernambuco. 

A disputa dentro do União Brasil gira em torno do controle dos R$ 517 milhões do fundo partidário para o ano de 2024. Bivar tentou manter sua posição na presidência do partido, mesmo após Rueda ter sido eleito como seu sucessor, com posse prevista para o dia 1 de junho.

Os esforços de Bivar para adiar a convenção do partido, originalmente marcada para 29 de fevereiro, não avançaram e Rueda foi eleito presidente, enquanto ACM Neto, ex-prefeito de Salvador, assumiu como 1º vice-presidente, e o senador Davi Alcolumbre ficou com o cargo de secretário-geral.

“Atores como Rueda, ACM Neto e Alcolumbre eram do Democratas e querem o controle do fundo eleitoral do partido, que ultrapassa o meio bilhão de reais neste ano”, destaca Noblat. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Ricardo Noblat em sua coluna no Metrópoles

Analistas revelam interesses dos EUA na cooperação com a Lava Jato

 

Segundo analistas, além de intenções jurídicas e políticas, havia um interesse de impacto que ajudava financeiramente o governo estadunidense

 

Sergio Moro e Deltan Dallagnol
Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Marcos Corrêa/PR | Pedro de Oliveira/ALEP)


Sputnik - A colaboração secreta e ilegal entre o Departamento de Justiça dos EUA e os procuradores de Curitiba gerou críticas, evidenciando uma possível interferência estrangeira nas investigações da operação Lava Jato.

Revelações de conversas vazadas no Ministério Público Federal do Paraná, que já são conhecidas pelo público, apontam para uma subordinação a interesses estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos. Dez anos depois, a Sputnik Brasil conversa com especialistas que dão visões acerca dos impactos e interesses por trás do envolvimento dos EUA na operação que impactou a Justiça, a política, a economia e a sociedade do Brasil.

Lier Pires Ferreira, pesquisador do Laboratório de Estudos Políticos de Defesa e Segurança Pública da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LEPDESP/UERJ) e do Núcleo de Estudos dos Países BRICS da Universidade Federal Fluminense (NuBRICS/UFF), trouxe à tona questões controversas sobre a cooperação entre autoridades americanas e brasileiras durante a operação Lava Jato.

"Conversas vazadas no Ministério Público Federal do Paraná revelam que um dos aspectos mais controvertidos da Lava Jato foi sua subordinação a interesses estrangeiros, em particular dos Estados Unidos. Há que se lembrar que, anos antes, no governo [do presidente americano Barack] Obama, a presidente Dilma Rousseff e a Petrobrás haviam sido alvos de espionagem ilegal dos americanos", relembra o especialista.

As discussões se concentram em como essa influência impactou não apenas as dinâmicas políticas e legais internas no Brasil, mas também a economia nacional.

A Petrobrás, principal alvo da Lava Jato, aceitou pagar uma multa significativa, parte da qual seria destinada a um fundo de combate à corrupção. No entanto, a tentativa dos procuradores de Curitiba de gerir esse fundo foi barrada pelo STF. A ação teve consequências devastadoras para grandes empresas brasileiras, como Petrobrás, Odebrecht e JBS, resultando na perda de valor patrimonial, fatias de mercado e desemprego em massa.

Arquitetura jurídica montada pelos EUA - À Sputnik Brasil, Fábio de Sá e Silva, autor de estudos sobre a Lava Jato, pesquisador e doutor em direito, política e sociedade da Universidade de Northeastern (EUA), e professor associado de estudos internacionais e professor Wick Cary de estudos brasileiros na Universidade de Oklahoma (EUA), relembra que muitas das opiniões e inferências acerca da influência dos EUA na operação foram tratadas como teoria da conspiração, mas que houve, de fato, uma ingerência por parte do governo norte-americano.

"O que é um fato — e muito bem documentado — é que os EUA construíram toda uma arquitetura jurídica de combate à corrupção no mundo alinhada com os interesses nacionais e a Lava Jato se deu um pouco a partir dessa arquitetura. [...] De certa forma, os americanos fazem o que é bom para eles. O que me interessa questionar é por que os brasileiros — procuradores, juízes, veículos de imprensa — fizeram o que fizeram na Lava Jato, cujas consequências para a economia, o direito, a política e o próprio combate à corrupção no país são terríveis", indaga Silva.

Questionado sobre o interesse dos EUA na operação, Lier Pires destaca que, para além de intenções jurídicas e políticas, era um interesse de impacto que ajudava financeiramente o governo norte-americano.

"O interesse dos EUA direcionava-se prioritariamente à Petrobrás, cujos desvios de conduta impactavam investidores norte-americanos, já que as ações da petrolífera brasileira eram negociadas em bolsas americanas. Não por outro motivo, em 2018 a Petrobrás aceitou pagar uma multa superior a US$800 milhões [aproximadamente, R$ 4 bilhões de reais]. Como se sabe, cerca de 80% desse dinheiro retornaria ao Brasil. Os procuradores de Curitiba pleiteavam a gestão dessa verba, que seria destinada a um fundo de combate à corrupção. Quase tiveram êxito. Todavia, a manobra foi abortada pelo STF", vaticina Ferreira à Sputnik Brasil.

'Ninguém é inocente' - O especialista destaca, ainda, que a interferência dos EUA na Lava Jato revela a importância de Washington na política brasileira. Além disso, ressalta a falta de visão estratégica das autoridades judiciais brasileiras, criticando a abordagem que prejudicou empresas em vez de focar mais nas pessoas físicas envolvidas.

"O fato que me parece mais relevante é que a influência dos EUA na Lava Jato revela primeiramente a importância de Washington na vida política brasileira, como já denunciava estridentemente o ex-governador Leonel Brizola. [...] Ela traz à tona a total falta de visão estratégica das autoridades judiciais brasileiras, míopes em aspectos básicos do Geodireito e do constitucionalismo estratégico. [...] O fato é que as punições devem pesar mais sobre as pessoas físicas do que sobre as empresas", avalia.

Para Rafael Ioris, professor de história moderna da América Latina na Universidade de Denver, existia uma combinação realizada entre os agentes brasileiros e norte-americanos. Segundo ele, "ninguém é inocente".

"Os atores do governo dos Estados Unidos, especialmente, o departamento de Justiça, tinham uma narrativa e perspectiva de que a corrupção era um grande problema na América Latina e já haviam criado treinamentos, cartilha de como combater a corrupção na América Latina. [...] Havia um interesse [dos EUA] na operação. [...] Ninguém é inocente. Um começou a ajudar o outro [Brasil e EUA]", crava.

A queda de uma farsa - Rafael Ioris continua destacando que, embora a grande mídia norte-americana legitimasse o que a mídia brasileira veiculava, com o tempo essa narrativa começou a ser desconstruída. Afinal, as coberturas tanto brasileira quanto norte-americana tinham o objetivo de disseminar que a corrupção era o problema principal da América Latina.

"Aos poucos, especialmente depois das eleições do [ex-presidente Jair] Bolsonaro, muita gente começou a perceber que havia uma conexão entre o discurso antiestablishment, antipolítica que resultou na eleição de Bolsonaro [...] Houve uma certa preocupação com o resultado [...] e houve uma percepção de que precisávamos [o Brasil] investigar mais um pouco [a Lava Jato], [...] foi um processo com grandes danos para a economia brasileira", arremata.

A 'corrupção sistêmica' e o interesse por trás - À Sputnik Brasil, Larissa Liz Odreski Ramina, professora de direito internacional público da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenadora de Iniciação Científica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da mesma instituição, ressalta que houve uma sistematização do que consideraram, à época, corrupção sistêmica, fazendo uso seletivo.

"Utiliza-se desse discurso da corrupção sistêmica de forma seletiva para atacar apenas governos, forças políticas e líderes do chamado progressismo latino-americano. Ou seja, aqueles que se opõem aos ajustes neoliberais ditados pelo Fundo Monetário Internacional. [...] A guerra jurídica foi utilizada contra todos os modelos alternativos às políticas neoliberais e essa narrativa da corrupção sistêmica teve o efeito de considerar a corrupção como um crime transnacional [...] da mesma forma que o tráfico de drogas e o terrorismo internacional são considerados — numa perspectiva militar como ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos", evidencia.

Para o pesquisador Lier Pires Ferreira, há aspectos legais na cooperação judiciária entre EUA e Brasil que não podem ser ignorados.

"Algo diverso ocorre nas ações interventivas, ainda que não tenham caráter direto, i.e., político ou militar. Essas ações são ao mesmo tempo ilegais e ilegítimas, pois ferem a soberania nacional. A submissão brasileira aos interesses norte-americanos no contexto da Lava Jato não apenas apequenou o Brasil, mas feriu sua soberania e imagem perante o conjunto das nações. Além disso, como já dito, teve um imenso custo econômico, muito superior aos recursos financeiros que conseguiu repatriar. A Lava Jato é um exemplo de que um país soberano jamais deve prostrar-se aos interesses estrangeiros, ainda que travestidos de nobres ideais", sobreleva Pires.

O historiador Fábio de Sá pontua que essas tais formas importadas pela Lava Jato sequer são dominantes no direito americano.

"Por exemplo, Moro condenou Lula utilizando decisões de tribunais federais americanos que diziam que não é preciso ato de ofício para configurar corrupção. Mas essa não é a 'lei da terra' nos EUA; a Suprema Corte decidiu, em 2016, que para se punir alguém por corrupção é preciso identificar com clareza um ato de ofício correspondente (quid pro quo). Então o que vejo em tudo isso é um apelo aos EUA que serve para legitimar abusos, o recurso aos EUA como fonte de legitimação simbólica — o que funciona bem num país com elites e imprensa que padecem do complexo de vira-latas", afirma o professor.

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik Brasil

Venezuela fecha espaço aéreo para voos da Argentina, que promete retaliar com "ações diplomáticas"


A crise entre os dois países teve início em 2022, com a retenção de uma aeronave venezuelana supostamente ligada às Forças Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã

Nicolás Maduro e Javier Milei
Nicolás Maduro e Javier Milei (Foto: Reuters)

 

Uma crise diplomática entre a Argentina e a Venezuela tem sacudido as relações entre os dois países sul-americanos, após um conflito envolvendo um Boeing 747 da Emtrasur, uma subsidiária de carga da empresa aérea estatal venezuelana Conviasa, e o governo dos Estados Unidos. A tensão atingiu novos patamares nesta terça-feira (12), quando o governo venezuelano anunciou o fechamento de seu espaço aéreo para qualquer voo proveniente da Argentina. Em resposta, o governo argentino iniciou ações diplomáticas contra Caracas, relata o g1.

O conflito teve início em junho de 2022, quando autoridades argentinas retiveram a aeronave ao aterrissar na cidade de Córdoba, na Argentina, transportando um carregamento de peças automotivas do México. O avião foi confiscado atendendo a um pedido dos Estados Unidos, que alegaram que a aeronave tinha ligações com as Forças Quds, uma unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã.

De acordo com Washington, o Boeing 747 foi adquirido pela Emtrasur da Mahan Air, uma companhia aérea iraniana sancionada pelos EUA, que realiza voos de apoio às Forças Quds. A tripulação, composta por 14 venezuelanos e cinco iranianos, foi detida e posteriormente liberada, mas o avião permaneceu em solo argentino enquanto a Justiça do país deliberava sobre o caso. Em fevereiro deste ano, uma decisão judicial argentina determinou que o voo da aeronave até Córdoba violou normativas norte-americanas de controle de exportações, autorizando assim sua entrega às autoridades dos Estados Unidos, a qual foi realizada pelo governo de Javier Milei.

Essa ação irritou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que já vinha trocando acusações com o líder argentino. As relações entre Argentina e Venezuela têm se deteriorado desde a ascensão de Milei ao poder, em dezembro de 2023. Milei, um economista ultraliberal, tem se referido a Maduro como um "socialista empobrecedor".

Fonte: Brasil 247 com G1

 

Beto Richa anuncia pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba

 

Deputado federal e ex-prefeito da capital paranaense revelou que pesquisas recentes o colocaram tecnicamente empatado em primeiro lugar com outros postulantes

Beto Richa

O deputado federal Beto Richa (PSDB) anunciou, durante entrevista ao Blog do Esmael, sua pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba. Questionado sobre sua decisão de concorrer à prefeitura em 2024, Richa revelou que pesquisas recentes o colocaram tecnicamente empatado em primeiro lugar com outros postulantes, o que destacaria o reconhecimento da população da capital paranaense por suas realizações enquanto prefeito.

Na entrevista, Richa destacou que sua campanha se concentrará em mostrar as realizações de sua gestão à frente do Executivo da capital comparando ponto a ponto com a gestão atual de Rafael Greca (PSD). Áreas como educação, saúde, redução da tarifa de ônibus e o cuidado com pessoas em situação de rua foram enfatizadas.

Richa também ressaltou suas conquistas, incluindo a geração recorde de vagas em creches, a redução das tarifas de ônibus durante sua gestão e a implementação de programas sociais que beneficiaram diretamente as famílias de baixa renda. Ele criticou o aumento do número de pessoas em situação de rua na cidade sob a administração atual, destacando a falta de ações efetivas para lidar com essa crise social. Richa citou dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que apontam uma redução da pobreza e da miséria durante seu mandato como prefeito.

Ao abordar sua pré-candidatura e possíveis alianças, Beto Richa afirmou que não é um candidato de si mesmo e enfatizou a importância das alianças políticas para ampliar o tempo de exposição na televisão de maneira a comunicar suas propostas e realizações.

O ex-governador e ex-prefeito reconheceu, ainda, o papel crescente das redes sociais nas campanhas eleitorais, mencionando a importância de aumentar seu engajamento online para atingir um público mais amplo. 

Fonte: Brasil 247 com informação do Blog do Esmael

Pepita de ouro encontrada com Valdemar é considerada 'peça rara' e teria origem fora do Brasil, diz PF

Técnicos sugerem que a “rocha mãe” seja de formação recente, possivelmente originada de regiões próximas a cadeias montanhosas, como os Andes ou a Costa do Pacífico

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto - 08/11/2022

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto - 08/11/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado) 

A perícia preliminar realizada pela Polícia Federal (PF) na pepita de ouro encontrada em poder de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), aponta que o metal é uma peça rara de colecionador, com características que indicam ter sido retirado de um garimpo artesanal fora do Brasil. A descoberta ocorreu durante uma operação de busca e apreensão da PF no endereço de Valdemar Costa Neto. A pepita foi apreendida juntamente com outros itens enquanto os agentes cumpriam mandados relacionados à investigação sobre o suposto planejamento de um golpe de Estado. 

“As análises técnicas indicam que a morfologia da peça não é compatível com o solo e as formações rochosas da Amazônia. Por meio do programa Ouro Alvo, a PF possui um banco de amostras de perfis auríferos que permitem identificar a origem do ouro confiscado em operações”, destaca o jornal O Globo

A peculiaridade da pepita reside no seu tamanho, já que foi encontrada em uma peça considerável em comparação com os fragmentos usuais, o que reforça a suspeita de que tenha sido extraída de um garimpo artesanal, onde a extração é mais delicada e não envolve explosivos, como na mineração industrial.

Os técnicos também sugerem que a “rocha mãe” da pepita seja de formação recente, possivelmente originada de regiões próximas a cadeias montanhosas, como os Andes, na América do Sul, ou a Costa do Pacífico, nos Estados Unidos e Canadá.  A hipótese se baseia na análise das características geológicas da pepita.

Ainda conforme a reportagem, a investigação ainda está em andamento e, nesta semana, a pepita foi submetida a uma máquina de aceleração de partículas para verificar a presença de outros minerais que possam fornecer mais pistas sobre sua origem.

Embora tenham sido colhidas amostras em áreas como a reserva indígena Yanomami, conhecida por invasões garimpeiras, não houve correspondência com os perfis auríferos da pepita encontrada com Valdemar Costa Neto.

Um laudo preliminar apontou que a pepita possui um teor aproximado de 91,76% de ouro, com um valor estimado em cerca de R$ 11,6 mil. A defesa de Valdemar Costa Neto alegou que a pepita é de "baixo valor" e estava guardada como uma "relíquia", refutando qualquer irregularidade.

Valdemar Costa Neto foi alvo da Operação Tempus Veritatis da PF, que investiga possíveis envolvimentos em uma suposta trama para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder e impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na época da apreensão, Valdemar teve a prisão preventiva decretada em função da apreensão da pepita e por posse irregular de arma de fogo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 


Afronta: Bolsonarista Allan dos Santos cria OnlyFans e desafia Moraes a derrubar site no Brasil

 

O bolsonarista Allan dos Santos. Foto: reprodução

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, desafiando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou na terça-feira (12) ter criado uma conta na plataforma de conteúdo adulto OnlyFans.

Banido de todas as plataformas a mando do magistrado, Allan anunciou a “afronta” no Instagram por meio da conta @38contadoallan, a trigésima oitava criada na plataforma após todas as outras serem derrubadas no Brasil por ordem da suprema corte.

“Quanto tempo ficará no ar o @onlyfans no Brasil? Veremos”, declarou o simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro. Já na bio de sua nova conta, o blogueiro destacou um questionamento: “Teremos liberdade aqui?”

Conta de Allan dos Santos no OnlyFans. Foto: reprodução

Vale destacar que durante o discurso no plenário do Senado na última quinta-feira (7), o senador Jorge Seif (PL-SC) anunciou que a Justiça dos Estados Unidos arquivou o pedido de prisão e extradição de Allan dos Santos, solicitado pelas autoridades judiciais brasileiras.

O homem por trás do “Terça Livre” está sob investigação nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está foragido desde 2021, tendo se mudado para os Estados Unidos em 2020.

Em outubro de 2021, Moraes emitiu uma ordem de prisão contra o blogueiro, acompanhada da determinação para que o Ministério da Justiça, então liderado por Anderson Torres, iniciasse o processo de extradição. Contudo, o governo Bolsonaro não deu prosseguimento ao processo, levantando questionamentos sobre uma possível proteção ao aliado do ex-presidente.

Apesar das decisões judiciais, Allan dos Santos permanece nos EUA, continuando a divulgar fake news e a incentivar atos antidemocráticos, delitos pelos quais está sob investigação.

Fonte: DCM

Lewandowski faz acordo com o TSE para combater fake news: “Poder de polícia”


Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Foto: Divulgação

 O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou a determinação do país em utilizar o poder policial contra a propagação de fake news durante o período eleitoral.

Em um evento realizado nesta terça-feira (12), Lewandowski assinou um termo de cooperação com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para uma atuação conjunta durante as eleições: “O Estado brasileiro não hesitará em usar poder de polícia”.

O ministro enfatizou que a presença do Ministério da Justiça e Segurança Pública no acordo ressalta o cumprimento do princípio constitucional da independência e harmonia entre os Poderes Executivo e Judiciário.

Segundo Lewandowski, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, tem como objetivo principal dar ênfase à dimensão educativa da iniciativa, mas ressaltou a importância de medidas repressivas para combater condutas abusivas, especialmente discursos de ódio e disseminação de fake news.

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação

Ricardo Lewandowski ainda afirma que o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde), criado para coordenar essas ações, não será um órgão censor, mas sim um mecanismo de proteção à democracia.

Até o momento, foram convidados para participar do Ciedde a Procuradoria-Geral da República, o Ministério da Justiça, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e a Agência Nacional de Telecomunicações. Posteriormente, as plataformas também serão chamadas a colaborar. O objetivo é agilizar a remoção de conteúdos proibidos e aprimorar a atuação preventiva.

Em outra frente, o Tribunal aprovou regras que proíbem o uso de deepfake e permitem a punição das plataformas que não removerem imediatamente conteúdos que representem riscos, como ataques às eleições e à democracia, além de discursos de ódio e deepfakes.

Fonte: DCM