'O mundo não está disposto a ouvir mentira sobre o Brasil', escreveu um perfil em rede social
Internautas repudiaram a iniciativa de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após o deputado federal viajar aos Estados Unidos, onde agrediu verbalmente a esquerda brasileira, o Judiciário e países como Venezuela e Cuba.
Perfis nas redes sociais lembraram que o deputado fez a coletiva de imprensa fora do Capitólio, onde fica o Legislativo americano, porque foi barrado de fazer um discurso no Parlamento. Ele usaria a tribuna para fazer agressões contra o Brasil.
"Eduardo Bolsonaro e sua trupe de deputados bolsonaristas decidiram exportar seu espetáculo de desinformação, dessa vez para a frente do Capitólio, em Washington. Mas, oh surpresa, foram barrados! Parece que o mundo não está tão disposto a ouvir mentiras sobre o Brasil", escreveu um perfil em rede social.
O jornalista Cesar Calejon comentou sobre o assunto. "Socorro, Deus, porque eu não estou sabendo lidar com essa merda: o Eduardo Bolsonaro fez um ato NA RUA nos EUA e meteu um 'capitólio' no currículo! Típico de quem apresentou credencial em fritar hamburger para pleitear o posto de embaixador, né?".
O ator José de Abreu também repercutiu. "De onde escapamos: Trump diz que perdoar agressores ao Capitólio será um de seus primeiros atos se for eleito novamente".
Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos EUA e em outros países. Em janeiro de 2021, quando o então presidente americano Donald Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.
Bannon, que foi estrategista de Trump, teve um encontro com Eduardo Bolsonaro nos EUA após o segundo turno da eleição de 2022 no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.
Fonte: Brasil 247