terça-feira, 12 de março de 2024

Servidores técnicos de universidades e institutos federais cruzam os braços em greve por valorização salarial

 Movimento grevista já atinge 28 instituições de ensino superior e institutos federais em todo o país; categoria denuncia falta de diálogo com o governo

(Foto: RAFAEL MARCHANTE/REUTERS)

Servidores técnicos federais de 28 universidades e institutos federais do país entraram em greve nesta segunda-feira (11). O movimento, impulsionado por reivindicações por melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial, evidencia a falta de diálogo com o governo federal em responder às demandas apresentadas pelas entidades representativas, destaca o jornal Extra.

A mobilização reflete a insatisfação desses profissionais com a demora do governo em responder às propostas apresentadas pelas entidades representativas.

De acordo com relatos sindicais, as propostas foram protocoladas há mais de seis meses, porém, o retorno do governo foi recente e marcado pela falta de preparo e desconhecimento em relação às demandas dos servidores.

A ausência de diálogo e a falta de negociações efetivas têm sido temas recorrentes nas reivindicações dos servidores, que questionam a falta de atenção e comprometimento do governo com as questões essenciais para o funcionalismo público, incluindo a negociação coletiva, a liberação sindical e o financiamento adequado.

Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), realizada em fevereiro, nenhum avanço foi alcançado em relação ao reajuste salarial para os servidores públicos federais. Com a próxima rodada de negociação agendada apenas para junho, as entidades representativas dos servidores enfrentam um período de incerteza.

Abaixo a lista das faculdades que aderiram à greve:

  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFETMG)
  • Universidade Federal de Viçosa (UFVJM)
  • Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG)
  • Instituto Federal de Goiás (IFG)
  • Instituto Federal Goiano (IFGOIANO)
  • Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  • Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Universidade Federal do Cariri (UFCA)
  • Universidade Federal do Ceará (UFCAT)
  • Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
  • Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  • Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
  • Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
  • Universidade de Brasília (UnB)
  • Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
  • Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

  • Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Extra
  • Bolsonarista Guilherme Derrite deixa temporariamente a Secretaria de Segurança de SP para relatar projeto do fim das "saidinhas"

     Secretário-executivo da pasta, Osvaldo Nico Gonçalves, assumirá interinamente a Secretaria da Segurança Pública (SSP) durante o período da licença de Guilherme Derrite

    Guilherme DerriteGuilherme Derrite (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

    Guilherme Derrite foi exonerado nesta terça-feira (12) do cargo de secretário da Segurança Pública do estado de São Paulo para reassumir a vaga de deputado federal pelo PL-SP. A exoneração, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, tem caráter temporário, permitindo que o bolsonarista se dedique à relatoria do projeto contra as saídas temporárias de presos, em tramitação na Câmara dos Deputados. O secretário-executivo da pasta, Osvaldo Nico Gonçalves, assumirá interinamente a Secretaria da Segurança Pública (SSP) durante o período da licença de Guilherme Derrite. 

    “Guilherme Derrite licenciou-se do cargo de secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo para relatar na Câmara dos Deputados o projeto de lei que objetiva extinguir as saídas temporárias do ordenamento jurídico brasileiro”, disse a SSP Segurança Pública (SSP), por meio de nota, de acordo com a Folha de S. Paulo

    Derrite já havia relatado o projeto na Câmara dos Deputados em agosto de 2022, quando foi aprovado. Após a conclusão da relatoria, ele reassumirá a pasta da Segurança Pública, conforme informado pela SSP.

    O projeto em questão propõe o fim das saídas temporárias de presos em datas comemorativas, conhecidas como "saidinhas". Recentemente, o Senado aprovou a proposta pelo fim das saidinhas com 62 votos favoráveis e 2 contrários. Agora, o texto retorna à Câmara dos Deputados para ser votado pelos parlamentares.

    As "saidinhas" são concessões da Justiça a presos do sistema semiaberto que já cumpriram uma parte específica de suas penas, considerando critérios específicos, como ser réu primário, entre outros requisitos. A legislação atual, porém, já nega esse benefício a condenados por crimes hediondos com resultado de morte e a nova proposta busca ampliar essa restrição também para casos de crimes cometidos com violência ou grave ameaça.

    Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

    IPCA sobe 0,83% em fevereiro, aponta IBGE

     No acumulado de 12 meses até fevereiro, o IPCA teve alta de 4,50 por cento

    (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Valter Campanato/Agência Brasil | REUTERS/Paulo Whitaker | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

    Reuters - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,83 por cento em fevereiro, após alta de 0,42 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12). 

    No acumulado de 12 meses até fevereiro, o IPCA teve alta de 4,50 por cento, contra alta 4,51 por cento do mês anterior.

    Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,78 por cento em fevereiro, acumulando em 12 meses alta de 4,44 por cento.

    Fonte: Brasil 247 com Reuters

    Ciro mente ao dizer, sem provas, que R$ 93 bilhões quitados em precatórios foram direcionados aos bancos

     Ex-presidenciável voltou a fazer ataques ao governo do presidente Lula e tenta emplacar a qualquer custo o que, segundo ele, seria o "maior escândalo da história"

    Ciro GomesCiro Gomes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

     Ciro Gomes voltou a mentir para atacar o governo Lula, desta vez dizendo que a administração federal teria quitado R$ 93 bilhões em precatórios, montante que, segundo ele, teria ido parar nos cofres dos bancos. 

    Segundo informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo, dos R$ 93 bilhões em precatórios que o governo federal liquidou após autorização concedida pelo Supremo Tribunal Federal em novembro, apenas R$ 3,18 bilhões foram direcionados aos bancos que detinham esses títulos judiciais, conforme dados fornecidos pelo Banco Central.

    Dos R$ 3,18 bilhões mencionados, apenas R$ 1,68 bilhão corresponde a precatórios adquiridos pelos bancos de terceiros. Os restantes R$ 1,5 bilhão representam precatórios cujos credores originais são as próprias instituições financeiras.

    Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo

    Apesar de queda de 4,1% nos assassinatos em 2023, Bahia lidera ranking com maior número de mortes violentas do Brasil

     Monitor da Violência revela queda no número de mortes violentas, porém Bahia continua liderando, pelo 5º ano consecutivo, estatísticas sombrias no país

    (Foto: Reprodução)

    Dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Monitor da Violência, ferramenta de análise de homicídios desenvolvida pelo G1, a Bahia registrou uma queda de 4,1% no número de mortes violentas em 2023. Entretanto, o estado persiste como o líder absoluto em ocorrências deste tipo no Brasil pelo quinto ano consecutivo.

    Com um total de 4.848 mortes violentas contabilizadas ao longo do último ano, a Bahia mantém uma média mensal de 404 assassinatos. Esse número representa uma fatia preocupante de 12,2% do total de mortes violentas registradas em todo o território brasileiro, somando 39.492 casos.

    O estudo revela ainda que, proporcionalmente à sua população de 14.141.626 habitantes, a Bahia apresenta uma média de 34,3 mortes violentas para cada grupo de 100 mil residentes. Em uma análise ainda mais alarmante, constata-se que a cada 2.916 pessoas no estado, uma foi vítima de homicídio.

    A maioria esmagadora das vítimas de homicídios dolosos na Bahia são jovens adultos negros, e especialistas apontam o envolvimento direto ou indireto com o tráfico de drogas como a principal motivação por trás desses crimes.

    Em setembro do ano passado, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, reconheceu que a guerra entre facções é o principal fator de violência no estado. Um exemplo recente foi a onda de violência desencadeada no bairro de Valéria, em Salvador, após uma operação policial resultar na morte de um policial federal e quatro suspeitos, evidenciando a disputa entre grupos criminosos.

    Além dos homicídios, o estado registrou 63 casos de latrocínio em 2023, onde criminosos tiram a vida das vítimas durante assaltos.

    Fonte: Brasil 247 com informações do G1

    Rosângela Moro gastou R$ 56 mil em viagens para o Paraná

     Gasto realizado ao longo de um ano coincide com a mudança recente de domicílio eleitoral da advogada e esposa do ex-juiz e senador Sérgio Moro, de São Paulo para o Paraná

    Rosângela MoroRosângela Moro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

    A deputada federal Rosângela Moro, eleita pelo União Brasil de São Paulo, encontra-se no centro das atenções após desembolsar a quantia significativa de R$ 56 mil em passagens aéreas para Curitiba, no Paraná. Este gasto, realizado ao longo de um ano, coincide com a mudança recente de domicílio eleitoral da advogada e esposa do ex-juiz e senador Sérgio Moro, para o Paraná, destaca o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.

    Documentos disponíveis no portal da transparência da Câmara dos Deputados revelam que Rosângela Moro utilizou sua cota parlamentar para financiar suas viagens mensais à cidade onde reside com o marido. Em um total de 57 deslocamentos registrados, 35 tiveram Curitiba como destino ou ponto de partida, enquanto outros 21 foram entre São Paulo e a capital paranaense, e vice-versa.

    A mudança de domicílio eleitoral de Rosângela Moro gerou uma série de questionamentos, sendo alvo de uma ação eleitoral movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que contesta a legitimidade da mudança para o Paraná após sua eleição por São Paulo. A parlamentar tem agora um prazo de dez dias para apresentar sua justificativa ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

    O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná está programado para julgar, a partir do dia 1º de abril, a possível cassação do mandato de Sérgio Moro. Com a mudança de domicílio eleitoral de Rosângela Moro para o estado, especula-se que ela possa ser uma alternativa do União Brasil para concorrer à vaga de senadora caso seu marido tenha o mandato cassado.

    Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

    STF só deve bater o martelo sobre descriminalização do porte de maconha em 2025

     A tendência é haver mais pedidos de vista nos próximos meses

    Plenário do Supremo Tribunal Federal e ato pela legalização do uso de maconha Plenário do Supremo Tribunal Federal e ato pela legalização do uso de maconha (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | ABR)

    Somente em 2025 deve o Supremo Tribunal Federal (STF) finalmente bater o martelo no julgamento sobre a quantidade mínima de cannabis que um usuário pode levar consigo. 

    Segundo informações da coluna de Carolina Brígido, do portal UOL, após o pedido de vistas do ministro Dias Toffoli, ministros da Corte temem as repercussões do julgamento na esfera política. A tendência é haver mais pedidos de vista.

    Até o momento, o julgamento está 5 a 3 pela descriminalização. Dos cinco votos da corrente vencedora até agora, quatro entendem que devem ser presumidos como usuários aqueles que guardam, adquirem, têm em depósito, transportam ou trazem consigo até 60 gramas de maconha, ou seis plantas fêmeas.

    Prevalece até o momento o voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso. De início, ele propôs a descriminalização da posse de qualquer droga, mas depois reajustou o voto para que a interpretação se aplique apenas ao uso da maconha.

    Votaram com o relator os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Rosa Weber (hoje aposentada). O ministro Cristiano Zanin divergiu. Zanin foi seguido pelos ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques. 

    Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

    Gilmar Mendes fala em ameaça de "narcomilícias evangélicas" no Rio de Janeiro

     Ministro do STF e também o magistrado Luís Roberto Barroso se debruçam sobre a questão

    Ministro do STF Gilmar MendesMinistro do STF Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

     O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que, durante uma reunião recente presidida pelo também magistrado Luís Roberto Barroso, foi relatada a existência do que classificou como "narcomilícia evangélica" atuante no Rio de Janeiro. 

    "Recentemente, o ministro Luís Roberto Barroso presidiu uma reunião extremamente técnica sobre essa questão, e um dos oradores falou de algo que é raro ouvir: uma narcomilícia evangélica, aparentemente no Rio de Janeiro, onde já se tem um acordo entre narcotraficantes e milicianos pertencentes ou integrados a uma rede evangélica. É algo muito sofisticado", disse Mendes em entrevista à GloboNews

    Recentemente, uma organização criminosa suspeita de movimentar cerca de R$ 6,7 bilhões em atividades de lavagem de dinheiro foi alvo da Operação Mamon, que executou mandados em cinco estados do Brasil. De acordo com informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os suspeitos utilizavam empresas fictícias, uma igreja e uma estação de rádio evangélica para conduzir as operações de lavagem de dinheiro.

    Fonte: Brasil 247 com informações da GloboNews

    Com forte arrecadação, governo vê risco maior de bloqueio de despesas do que de contingenciamento

     Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, apontou comportamento favorável de receitas, mas riscos em despesas obrigatórias

    Rogério CeronRogério Ceron (Foto: Reprodução/Vídeo/G1)

    Marcos Mortari, Infomoney O bom desempenho da arrecadação federal no começo do ano − sobretudo com o resultado de janeiro − reduziu as chances de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciar um contingenciamento no orçamento durante a apresentação do primeiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) de 2024, na próxima semana.

    É o que avalia o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Em entrevista ao podcast Stock Pickers, do InfoMoney, ele destacou os números acima do projetado na Lei Orçamentária Anual durante o primeiro mês do ano e o comportamento positivo das contas públicas em fevereiro (cujos dados consolidados ainda não foram apresentados) como indicativos de menor risco, por ora, para restrições orçamentárias.

    Por outro lado, as incertezas em torno do comportamento de determinadas despesas obrigatórias (como no caso do Regime Geral de Previdência Social e benefícios sociais, como têm indicado economistas do mercado) poderá levar o Poder Executivo a bloquear alguns gastos discricionários para manter as contas públicas dentro do limite de gastos estabelecido pelo novo marco fiscal.

    “Daqui a poucas semanas, divulgamos o resultado [do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias]. Há um monte de desafios, não só do lado das medidas − as medidas são novas e não tão simples de calcular o efeito. Então, há um grau de insegurança quanto ao resultado de uma ou outra, que é natural”, afirmou o secretário.

    “O que é concreto é que nós tivemos, de fato, um janeiro muito forte, um fevereiro que está em fechamento preliminar, mas não veio ruim”, disse durante a última edição do Stock Pickers, que foi transmitida ao vivo na última sexta-feira (8). 

    “Então, é quase certo que nós fechamos o bimestre com o resultado acima do que estava previsto. Significa que está resolvido para o restante do ano? Obviamente que não, mas em 2 [meses] de 12, nós passamos. É uma etapa de cada vez”, ressaltou o secretário do Tesouro Nacional.

    Em janeiro, o governo atingiu um recorde de arrecadação, com as receitas federais chegando à marca de R$ 280,6 bilhões − crescimento nominal de 11,48% e real (ou seja, descontada a inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 6,67% em relação ao mesmo mês de 2023. O resultado foi R$ 11 bilhões acima do projetado pelo próprio governo na lei orçamentária. Em fevereiro, os dados preliminares mostram um crescimento nominal da arrecadação na casa de 20%, mais próximo do projetado na LOA.

    “Então, a tendência, do ponto de vista das receitas, é elas não gerarem, nesse primeiro bimestral, uma necessidade de revisão mais significativa, de um contingenciamento. Ou seja, como do lado da atividade econômica os sinais estão sendo mais positivos de surpresa do que negativos, a tendência é não haver nenhuma alteração na grade de parâmetros que que baliza as projeções para o restante do ano”, disse Ceron.

    “Dado isso e dado o desempenho que as medidas estão tendo, a tendência pelo lado da receita é ou não ter necessidade de nenhum contingenciamento ou ser de pequena magnitude. Isso não quer dizer que não tenha bloqueio [orçamentário]“, ponderou.

    Isso ocorre porque hoje o marco fiscal em vigor está ancorado em duas regras gerais: 1) a primeira vinculada a uma meta de resultado primário − que consiste na diferença entre receitas e despesas (estabelecida em 0% do Produto Interno Bruto para 2024, com uma margem de tolerância de 0,25 p.p.); 2) e outra limitando o comportamento das despesas de um ano para outro a um crescimento real entre 0,6% e 2,5% (neste caso, o montante exato é definido por uma regra de 70% da variação das receitas no exercício anterior).

    Quando o governo se distancia do cumprimento da meta de resultado primário, o novo marco fiscal determina que sejam feitos contingenciamentos − ou seja, limitações orçamentários para a movimentação e o empenho de despesas, bem como limites financeiros para o pagamento de despesas empenhadas e inscritas em restos a pagar, inclusive de anos anteriores.

    Neste caso, o contingenciamento precisa atingir despesas discricionárias (ou seja, aquelas que não têm execução obrigatória e que garantem maior margem de manobra para o gestor público em sua alocação). Pela regra do novo marco fiscal, tais limitações devem ocorrer “preservado o nível mínimo de despesas discricionárias necessárias ao funcionamento regular da administração pública” − que o texto indica como marca 75%do valor autorizado para as discricionárias na LOA.

    No mercado, apesar de os números do primeiro bimestre reduzirem as chances de contingenciamento em março, é certo que alguma limitação será necessária ao longo do ano − a menos que prospere no governo a discussão sobre uma mudança na meta de equilibrar as contas públicas em 2024. E é por isso que o Executivo tenta junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) garantir que o crescimento mínimo de despesas previsto no Orçamento se sobreponha à regra de volume máximo de contingenciamento − o que na prática reduziria o corte necessário de gastos ao longo do ano.

    Mas, como o próprio secretário do Tesouro Nacional reconheceu, o maior risco do momento é de haver bloqueio orçamentário em março. Isso porque algumas despesas obrigatórias, em rubricas volumosas como Previdência e benefícios sociais, podem estar subestimadas, exigindo revisão (e consequente realocação de recursos). Como o novo arcabouço fiscal prevê um volume máximo de despesas para o ano, seria necessário suspender a execução de determinadas despesas discricionárias para garantir o pagamento de outras que são obrigatórias.

    “Pode ter algum tipo de bloqueio de despesa, mas ele não vai gerar qualquer necessidade… Provavelmente não vai gerar necessidade de contingenciamento em função da performance de receita. E esse bloqueio não tem a ver com a meta de resultado primário, tem a ver com o próprio limite de gasto que continua existindo”, disse Ceron durante o podcast Stock Pickers.

    Fonte: Brasil 247 com Infomoney


    Lula destaca estudo que indica a retirada de 13 milhões de brasileiros do mapa da fome em 2023: "Governo Federal trabalhando"

     “Governo Federal trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome mais uma vez”, diz o presidente

    (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Tânia Rêgo/Agência Brasil | Freepik)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou na rede social X (antigo Twitter), nesta terça-feira, um estudo que indica  a retirada de 13 milhões de brasileiros do mapa da fome em 2023.

    “Governo Federal trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome mais uma vez”, destacou o presidente. 

    Saiba mais -  Uma pesquisa mostra que o número de brasileiros que passam fome caiu de 33 milhões em 2022 para 20 milhões em 2023. O estudo é uma iniciativa do do Instituto Fome Zero, encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). As informações são do G1.

    A projeção, divulgada nesta segunda-feira (11), foi feita a partir do cruzamento de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), ambas do IBGE e considera duas situações de insegurança alimentar: a Insegurança Alimentar Moderada e Insegurança Alimentar Grave:  O instituto estima que, após subir de 20,6% para 32,8% entre 2018 e 2021, o nível de insegurança alimentar caiu desde então e chegou a 28,9% em 2023.

    De acordo com o estudo, a redução estimada na quantidade de pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar grave no país está relacionada à queda do desemprego, com a dinâmica favorável dos preços, especialmente dos alimentos.

    Fonte: Brasil 247

    Michelle Bolsonaro é condenada a pagar R$ 30 mil por uso indevido da imagem de Leila Diniz

     A decisão, assinada pela juíza Ingrid Charpinel Reis, foi publicada na segunda-feira (11). Cabe recurso. A ex-primeira-dama também foi condenada a retratar-se

    Michelle BolsonaroMichelle Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

    CartaCapital - A Justiça do Rio de Janeiro determinou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro indenize em 30 mil reais a diretora e roteirista Janaina Diniz Guerra, devido ao uso inapropriado de uma imagem de sua mãe, Leila Diniz, falecida em 1972.

    O processo tem como pano de fundo uma publicação feita por Michelle em fevereiro passado, a celebrar a conquista do voto feminino usando a imagem de Leila Diniz e outras atrizes em um protesto em 1968, durante a ditadura militar. A imagem também foi publicada nas redes sociais do Partido Liberal, mas foi apagada.

    Leia a íntegra na CartaCapital

    “Alerta de perigo”: saiba se o seu estado será antigo pela nova onda de calor

     Conforme o órgão, o alerta é válido até o fim da onda de calor

    População enfrenta forte onda de calor no Rio de JaneiroPopulação enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

    O Brasil enfrenta nova onda de calor, que deve se estender até a próxima sexta-feira (15). Esta é a terceira do ano de 2024, e vai afetar áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As informações são do portal Metrópoles

    Conforme o órgão, o alerta é válido até o fim da onda de calor. O aviso de temperaturas acima da média começou a valer nesta segunda-feira (11). Em alguns locais, as temperaturas podem chegar a 40°C.

    O termo "onda de calor" é usado quando há um aumento de temperatura de 5ºC com relação à média mensal. Quando há a persistência desse padrão de 3 a 5 dias consecutivos, o instituto emite um alerta de "perigo", o chamado aviso laranja, como o que atinge grande parte da região Centro-Sul ao longo desta semana.

    Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

    Movimentos sociais lotam Câmara de SP em solidariedade 'incondicional' a padre Júlio Lancellotti

     Após CPI tirar foco de ONGs e mirar padre Julio, vereadores e integrantes da Igreja denunciam manobra da extrema direita

    Padre Julio LancellottiPadre Julio Lancellotti

    Brasil de Fato - Movimentos sociais, vereadores do campo progressista e integrantes da Igreja Católica lotaram na noite desta segunda-feira (11) no Auditório Prestes Maia, da Câmara de São Paulo, em um ato de apoio "incondicional" ao padre Julio Lancellotti.Os participantes denunciaram o que chamaram de "perseguição" da extrema direita ao religioso, que é alvo de uma proposta de CPI de iniciativa do vereador Rubinho Nunes (União), ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). "Não é o padre Júlio quem está sendo acusado, mas sim toda a igreja que defende os pobres. Atacar o padre Júlio Lancellotti é atacar os movimentos populares", afirmou Gilmar Mauro, da coordenação nacional do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

    Representando a paróquia de São Miguel Arcanjo, à qual pertence padre Júlio, o padre Tarcísio Marques Mesquita diz que os integrantes da comunidade na zona leste de São Paulo (SP) estão preocupados com a saúde do religioso. "Nós enquanto comunidade não aceitamos essa situação, que é injusta e hipócrita", pontuou. 

    Os participantes da audiência na Câmara consideram a CPI uma manobra política para esconder a desigualdade social de São Paulo (SP), cidade mais rica do Brasil, mas com metade da população de rua do país. 

    "São Paulo é uma cidade que odeia pobre. Que tenta a todo custo expulsar as pessoas pobres das regiões centrais e tentar escondê-las nas periferias. E o padre Júlio não deixa essa verdade ser escondida, por isso ele é atacado", afirmou a vereadora Elaine do Quilombo Periférico (PSOL).

    Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

    Estreia de Caroline de Toni na CCJ da Câmara, nesta terça-feira, vai priorizar projetos da bancada da bala

     Caroline é autora de um projeto que propõe a revogação da cota feminina nas eleições e votou contra o projeto de igualdade salarial

    Dep. Caroline de Toni (PL - SC)Dep. Caroline de Toni (PL - SC) (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

    Como já era projetado, a primeira sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) comandada pela deputada Caroline de Toni (PL-SC) está marcada para esta terça-feira e terá uma série de projetos que são demandas da "bancada bala" priorizadas. “Entre eles está um projeto que estabelece um piso de 25 anos para alguns crimes quando houver reincidência pela terceira vez. O endurecimento da pena seria aplicado para crimes dolosos contra a vida, crimes hediondos e crimes incluídos na lei antidrogas. O texto é de autoria do deputado Kim Kataguiri (União-SP) e relatado por Lucas Redecker (PSDB-RS). As informações são do jornal O Globo.

    É previsto para ser votado um projeto de lei que transforma o espaço terrestre e aéreo dos presídios federais em "Áreas de Segurança", que exigiria uma maior fiscalização e controle por parte do Estado. O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) é o autor e a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) é a relatora da iniciativa. Outro tema que deve ser votado é um que regulamenta agravantes para crimes de exploração sexual, de autoria da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e relatoria de José Medeiros (PL-MT). Também há o projeto que agrava as penas dos crimes de estelionato praticado contra "criança, adolescente, idoso, pessoa com deficiência ou com baixo nível de escolaridade", que é de autoria do deputado Pastor Gil (PL-PI) e relatado por Flávio Nogueira (PT-PI). A iniciativa aumentaria o agravante de um terço da pena original para o triplo.

    Saiba mais - Natural de Chapecó (SP), Caroline está em seu segundo mandato consecutivo de deputada federal, aos 37 anos. Ela foi a deputada federal mais votada em Santa Catarina nas eleições de 2022. É formada em Direito pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e tem mestrado em Direito Público pelo Centro Universitário Estácio de Santa Catarina.

    Na Câmara, é vice-líder de seu partido desde 2019, foi vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara e foi vice-líder da Minoria no ano passado. Foi 3ª vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (2019-2020). Em suas redes sociais, se identifica como “do time de Bolsonaro em Santa Catarina" e defende a vida, a família, a pátria, a liberdade, o agronegócio e mais segurança pública.

    Ela é autora de um projeto que propõe a revogação da cota feminina nas eleições e votou contra o projeto de igualdade salarial.

    Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

    Em depoimento à PF, ex-comandante da Aeronáutica cita Anderson Torres no plano de golpe

     O depoimento do militar demorou cerca de dez horas e aconteceu antes da oitiva do ex-comandante do Exército Freire Gomes

    Anderson TorresAnderson Torres (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

    O ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior complicou ainda mais a situação de Anderson Torres na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, destaca a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. “O brigadeiro afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que o ex-ministro da Justiça seria quem dava embasamento jurídico para que Jair Bolsonaro decretasse um estado de defesa ou de sítio”, revela. 

    “O depoimento do militar demorou cerca de dez horas e aconteceu antes da oitiva do ex-comandante do Exército Freire Gomes, que falou aos investigadores no início do mês. As informações que ambos deram como testemunhas no inquérito do plano golpista foram levadas ao ex-ajudante da Presidência e hoje delator, Mauro Cid. Ele foi interrogado nesta segunda-feira”, acrescenta.

    Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

    Haddad diz que dividendos não podem comprometer investimentos da Petrobras

     O posicionamento de Haddad reflete a necessidade de equilíbrio entre a remuneração dos investidores e os investimentos necessários

    Fernando HaddadFernando Haddad (Foto: Reuters/Adriano Machado)

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a importância de que os dividendos da Petrobras não afetem os investimentos da empresa. A decisão de reter os dividendos extraordinários resultou em uma significativa queda de R$ 55,3 bilhões no valor de mercado da estatal. Haddad ressaltou que a distribuição dos lucros será feita com cautela, garantindo que não prejudique os planos de expansão e modernização da companhia, segundo reportagem do Metrópoles.

    A declaração de Haddad veio após uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe da Petrobras, Jean Paul Prates, em meio a uma queda de 10,5% nas ações da empresa. A decisão de não distribuir os dividendos extraordinários, avaliados em R$ 43,9 bilhões, foi respaldada pelo governo federal, embora tenha enfrentado oposição no Conselho de Administração. A proposta de pagar 50% dos dividendos ainda aguarda aprovação na Assembleia Geral Ordinária, agendada para 25 de abril.

    É importante destacar que, em 2023, a Petrobras foi a líder do setor em distribuição de dividendos aos acionistas, superando empresas como Chevron, BP, Total, Shell e Exxon Mobil, conforme apontado pela Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET). O posicionamento de Haddad reflete a necessidade de equilíbrio entre a remuneração dos investidores e os investimentos necessários para o crescimento e a estabilidade da Petrobras no mercado nacional e internacional.

    Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

    Chefe da Abin de Lula é citado como investigado em inquérito da PF

     A investigação tem como foco o uso do software espião FirstMile durante a gestão de Bolsonaro na Presidência da República

    (Foto: Leonor Calasans/IEA-USP)

    Documentos em condição de sigílo do inquérito da Polícia Federal sobre a suposta arapongagem ilegal no governo Jair Bolsonaro (PL) mostram que o atual diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Luiz Fernando Corrêa, foi objeto de ao menos quatro relatórios, sendo que um deles o classifica como "investigado", revela reportagem do jornal Folha de S.Paulo.  Corrêa assumiu o comando da agência em maio de 2023 e é um antigo auxiliar de Lula, tendo sido diretor-geral da PF no primeiro mandato do petista. Em entrevista recente, o presidente da República reafirmou manter a confiança no chefe da agência de inteligência.

    “Os documentos estão inseridos na investigação sob relatoria do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. As decisões de Moraes tornadas públicas até agora listam apenas manifestações da PF no sentido de que a atual gestão da Abin tomou atitudes que, na visão dos investigadores, atrapalharam as apurações, mas não havia uma menção direta a Corrêa como investigado. Moraes também não faz qualquer citação direta ao atual diretor-geral da agência em suas decisões, se limitando a reproduzir, em alguns pontos, as afirmações da PF. A investigação tem como foco o uso do software espião FirstMile durante a gestão de Bolsonaro na Presidência da República e de Alexandre Ramagem (hoje deputado federal) na Abin", revela o jornalista Ranier Bragon.

    Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Folha de S. Paulo

    Djokovic perde para tenista que ocupa a 123ª posição no ranking mundial

     "Isso é um milagre", disse Luca Nardi

    Novak Djokovic e Luca NardiNovak Djokovic e Luca Nardi (Foto: Reuters)

    Reuters – O tenista número um do mundo, Novak Djokovic, foi surpreendido pelo jovem Luca Nardi na terceira rodada de Indian Wells na segunda-feira, em uma vitória que o italiano de 20 anos descreveu como um "milagre".

    Nardi, que cresceu idolatrando Djokovic e ocupa a 123ª posição no ranking mundial, jogou a partida de sua vida para derrotar o sérvio, deixando sua raquete cair e colocando as mãos sobre o rosto depois de disparar um ace largo para selar a vitória.

    A derrota encerra a tentativa de Djokovic de conquistar o sexto título no torneio no deserto da Califórnia. "Isso é um milagre", disse Nardi, que perdeu para David Goffin nas eliminatórias na terça-feira e só entrou no sorteio principal depois que Tomas Etcheverry desistiu devido a uma lesão. Nardi enfrentará o americano Tommy Paul. 

    Fonte: Brasil 247 com Reuters

    Quase 10 milhões de jovens sem ensino básico estão fora da escola

     De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira (11), a maioria desses jovens (78%) provém de famílias com renda per capita de até um salário

    (Foto: Reuters)

    Agência Brasil - No Brasil, 9,8 milhões de jovens, de 15 a 29 anos – ou 19,9% da população dessa faixa etária – não concluíram a educação básica (formada pela educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio) e não frequentam escolas, segundo dados da pesquisa Juventudes Fora da Escola, do Itaú Educação e Trabalho e da Fundação Roberto Marinho, baseada em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022. 

    De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira (11), a maioria desses jovens (78%) provém de famílias com renda per capita de até um salário-mínimo (R$ 1.412,00), e sete em cada dez (70%) são negros. A maioria (43%) não terminou o Ensino Fundamental; 22% completaram o Ensino Fundamental mas não iniciaram o Médio; e 35% têm o Ensino Médio incompleto.

    Oito a cada dez desses jovens estão fora da escola há mais de dois anos – a média, segundo a pesquisa, é de seis anos fora da escola. A maioria deles (84%) fazem parte da força de trabalho – 69% estão ocupados e, desses, 67% estão ocupados na informalidade.

    “Os dados revelam a questão do mundo do trabalho como central na decisão desses jovens que estão fora da escola, seja na tomada de decisão para interromper os estudos, seja para retomá-los. Temos o compromisso constitucional de, na escola, formarmos profissionalmente os jovens, para que eles tenham condições de garantir inserção produtiva digna e dar sequência na carreira que desejarem optar”, destaca a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue.

    A pesquisa mostra que 73% dos jovens disseram que pretendem concluir a educação básica. Entre as principais razões para terminar o ensino, os jovens apontam a perspectiva de melhora da condição profissional, seja para ter um emprego melhor (37%) ou arrumar um emprego (15%), seguido pelo desejo de cursar uma faculdade (28%).

    Já os 27% que responderam não pretender concluir o ensino indicaram como principais razões para isso a necessidade de trabalhar (32%), seguida por precisar cuidar da família (17%). Do total de jovens ouvidos, 92% concordam que concluir a educação básica ajudaria a ter melhores oportunidades de trabalho. 

    “Fortalecer a educação profissional e tecnológica é fundamental nesse sentido, para que os jovens tenham formação adequada e alinhada às tendências do mundo do trabalho, assim como é urgente criarmos condições para que essa parcela da população estude e tenha oportunidades profissionais”, ressalta Inoue.

    Em nota, o Ministério da Educação disse que o governo federal instituiu em 2024 o programa Pé-de-Meia, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de pessoas matriculadas no ensino médio público. “Seu objetivo é democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social”. 

    Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil


    Governo inicia processo de renegociação de dívidas de empresas envolvidas na Lava Jato

     Um dos objetivos é que as empresas possam voltar a participar de licitações públicas

    Controladoria-Geral da UniãoControladoria-Geral da União (Foto: Reprodução/Controladoria-Geral da União)

    A partir desta terça-feira, sete empresas implicadas na Operação Lava-Jato iniciarão conversas com representantes da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) com o intuito de renegociar suas dívidas, que somam impressionantes R$ 8,2 bilhões. As autoridades governamentais demonstram abertura para discutir prazos e modalidades de pagamento, visando evitar a inadimplência das empresas, o que poderia resultar na sua exclusão de futuras licitações públicas.

    Além das questões financeiras, as empresas têm como objetivo principal a revisão das multas e a reavaliação jurídica dos delitos delatados. Elas buscam categorizar certas alegações de propina como casos de financiamento eleitoral ilegal, argumentando que as penalidades correspondentes deveriam ser menos severas. Esta estratégia visa não apenas reduzir as dívidas das empresas, mas também atenuar as penalidades impostas aos delatores, segundo aponta reportagem do Globo.

    A decisão de iniciar as negociações vem após uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que suspendeu temporariamente o pagamento das multas, após ação proposta pelo escritório Warde Advogados. Das nove empresas envolvidas, apenas duas conseguiram quitar seus débitos integralmente, enquanto as outras cumpriram menos de um terço do valor acordado.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora reconheça a importância da responsabilização das empresas, também alertou para a necessidade de evitar falências que possam prejudicar a economia. O primeiro encontro entre representantes do governo e das empresas visa esclarecer os procedimentos das negociações, que seguirão com discussões individuais nos próximos dias.

    Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

    Estudo afirma que 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome em 2023

     A redução está relacionada à queda do desemprego, com a dinâmica favorável dos preços, especialmente dos alimentos

    (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Tânia Rêgo/Agência Brasil | Freepik)

     Uma pesquisa mostra que o número de brasileiros que passam fome caiu de 33 milhões em 2022 para 20 milhões em 2023. O estudo é uma iniciativa do do Instituto Fome Zero, encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). As informações são do G1.

    A projeção, divulgada nesta segunda-feira (11), foi feita a partir do cruzamento de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), ambas do IBGE e considera duas situações de insegurança alimentar: a Insegurança Alimentar Moderada e Insegurança Alimentar Grave:  O instituto estima que, após subir de 20,6% para 32,8% entre 2018 e 2021, o nível de insegurança alimentar caiu desde então e chegou a 28,9% em 2023.

    De acordo com o estudo, a redução estimada na quantidade de pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar grave no país está relacionada à queda do desemprego, com a dinâmica favorável dos preços, especialmente dos alimentos.

    Fonte: Brasil 247 com informações do G1