segunda-feira, 11 de março de 2024

Justiça concede prazo de 10 dias para que Rosângela Moro se manifeste sobre mudança de domicílio eleitoral para o Paraná

 Ação que questiona a mudança do domicílio eleitoral da deputada federal foi movida pelo PT

Rosângela MoroRosângela Moro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A juíza eleitoral Cristine Lopes, da 1ª zona eleitoral de Curitiba (PR), concedeu um prazo de 10 dias para que a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) se manifeste sobre sua recente solicitação de transferência de domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná, destaca a jornalista Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo.

A ação que questiona a mudança de domicílio foi movida pelo PT, que argumenta que Rosângela "encontra-se vinculada ao domicílio eleitoral paulista em razão do cargo eletivo que os cidadãos e cidadãs do Estado de São Paulo lhe confiaram". "O candidato, quando eleito, deve guardar fidelidade com o domicílio eleitoral pelo qual foi escolhido para ser o representante", diz um outro trecho da ação, de acordo com a reportagem.

O caso ganhou repercussão diante da aproximação do julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), marido da parlamentar. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, Sigurd Roberto Bengtsson, marcou o julgamento para o início de abril.

A solicitação de transferência de domicílio eleitoral de Rosângela Moro foi protocolada em 26 de fevereiro deste ano. O PT alega que essa mudança está diretamente relacionada aos possíveis desdobramentos do caso Moro. Em caso de cassação do mandato do senador pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), novas eleições seriam convocadas para preencher a vaga no Paraná, e a deputada federal poderia, assim, se habilitar para ocupar o posto deixado pelo marido.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo

ABI e família Goulart convidam para ato de 60 anos do Comício da Central do Brasil

 O evento será realizado no auditório da ABI nesta quarta-feira, dia 13 de março, às 16 horas, e terá transmissão pelo Canal ABI TV no YouTube

João Goulart e Maria Thereza GoulartJoão Goulart e Maria Thereza Goulart (Foto: Arquivo histórico)

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a família Goulart promovem Ato Solene em lembrança aos 60 anos do histórico Comício de 13 de março de 1964, realizado em frente à Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Durante o evento, que mobilizou milhares de pessoas e ficou conhecido como o Comício das Reformas de Base, o Presidente João Goulart fez o lançamento de sua proposta de reformas de base para o país.

No evento na ABI estarão presentes a viúva do presidente João Goulart, Maria Thereza, a filha Denise e as netas Bárbara e Isabela; Clodsmidt Riani Filho, cujo pai foi presidente da CGT; parentes do ex-governador Leonel Brizola e de Waldir Pires, consultor geral da República; 

O evento também contará com entidades do movimento social como o MST, Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia, além de parlamentares, sindicatos, lideranças de estudantes (UNE, UJS e UBES) e o Conselheiro da ABI, professor Ivan Proença, que atuou na resistência ao golpe de 1964. 

Gabriel do Vale, cantor e neto do "poeta do povo", João do Vale, fará participação especial.

Antecipando o ato, no saguão do 9° andar, o Rio Memórias receberá os convidados para a inauguração da exposição "Rio 64 - a capital do golpe" que permanecerá em cartaz até o dia 13 de abril. A exposição traz uma representação iconográfica dos principais acontecimentos que culminaram no golpe na madrugada do dia 1º de abril e o contexto histórico e cultural da época. Simultaneamente à inauguração da exposição física, será lançada a versão virtual no site Rio Memórias (www.riomemorias.com.br).

Para assistir à transmissão acesse ABI TV, o canal da ABI no Youtube.

Fonte: Brasil 247

Mourão: fim do governo Bolsonaro foi 'melancólico' e Mauro Cid é a 'parte mais fraca' das investigações sobre trama golpista

 “Tínhamos que ter reconhecido a derrota", disse o senador e ex-vice-presidente

Hamilton MourãoHamilton Mourão (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é a “parte mais fraca” no âmbito das investigações da Polícia Federal sobre uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o fim do governo Bolsonaro foi “melancólico”.

“Cid é a parte mais fraca neste processo. É um oficial jovem, brilhante, que conheço desde criança [...] Tinha uma carreira extraordinária e estava pronto para ir para os Estados Unidos fazer um curso, quando Bolsonaro o chamou para ser ajudante de ordem”, disse Mourão em entrevista ao UOL nesta segunda-feira (11).

Na entrevista, Mourão - que é general da reserva do Exército - disse que não concordava com as “funções políticas” assumidas por Cid. “Ele teve uma série de funções que lhe foram dadas, que não concordava por ele ser um oficial da ativa participando de atividades políticas”, destacou. 

O senador também defendeu o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que, segundo ele, manteve a coesão da Força. “Freire Gomes assumiu o comando do Exército em 2022, já no tumulto da comissão junto do TSE, e ele procurou manter o Exército unido em um momento de 'disse me disse'. Acho que ele foi bem-sucedido nisso”, ressaltou. 

Em depoimento à PF, Freire Gomes e o ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, contaram detalhes sobre a articulação de Jair Bolsonaro e aliados próximos visando um golpe de Estado. Eles confirmaram que participaram de uma reunião convocada pelo então mandatário para discutir uma minuta de um decreto golpista. 

Mourão também disse não acreditar na suposta tentativa golpista investigada pela PF. "Tentativa de golpe é como Hugo Chávez fez em 1992, na Venezuela, quando mobilizou a tropa dele, atacou o palácio presidencial e atacou a residência do presidente da República. Isso é uma tentativa de golpe. O resto é só discussão”,afirmou. “Golpe, para mim, não tem minuta [...] Se o presidente iria me apresentar, ou não, julgo que esse assunto, como nunca foi discutido, não tenho como chegar e dizer que ia olhar e ler. Não tratamos disso”, completou.

Questionado sobre o fim do governo Bolsonaro, Mourão disse que o fim do governo Bolsonaro foi “melancólico” e que a derrota deveria ter sido admitida. “Acho que o governo teve coisas muito boas e, no final, teve esse fim que considero melancólico. Não fiquei satisfeito com o final do nosso governo”, lamentou. 

“Tínhamos que ter reconhecido a derrota. Perdemos por pouco, mas perdemos. Tinha que ter dado uma resposta clara: perdemos agora, mas vamos melhorar para voltar mais forte em 2026. Acho que isso é do jogo democrático”, completou mais à frente.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

BB renegocia mais de R$ 2,3 bilhões em dívidas do Fies

 Segundo a instituição financeira, foram realizadas mais de 41 mil renegociações

(Foto: ABr)

Reuters - O Banco do Brasil renegociou mais de 2,3 bilhões de reais em dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) nos primeiros meses de negociação, informou a instituição financeira nesta segunda-feira.

De acordo com comunicado do banco estatal, ao todo, foram mais de 41 mil renegociações.

O Ministério da Educação (MEC) lançou em novembro do ano passado a renegociação de contratos do fundo de financiamento estudantil, cujos inadimplentes somavam mais de 1,2 milhão.

Segundo o governo federal, as condições de renegociação do "Desenrola Fies" envolvem contratos celebrados até 2017 e com inadimplência até 30 de junho de 2023.

Além do BB, a Caixa Econômica também poderá receber demandas de renegociação do Fies.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Prates leva a Lula plano de investimentos na indústria naval para tentar conter a crise

 Projeto se chama "Mar de Oportunidades" e prevê grandes investimentos nos estaleiros

Jean Paul PratesJean Paul Prates (Foto: Ag. Petrobrás)

Em meio à intensa pressão interna e às turbulências do mercado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está montando uma estratégia para se manter à frente da estatal. Na reunião desta segunda-feira, ele apresentará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um ambicioso plano de investimentos na indústria naval, intitulado "Mar de Oportunidades", segundo informa a jornalista Malu Gaspar, do Globo.

O plano, estimado em US$ 80 bilhões, visa revitalizar o setor com investimentos em plataformas, navios-sonda e barcos de apoio. Acompanhado por uma comitiva de diretores da Petrobras, Prates busca apoio político e econômico para sua permanência à frente da empresa, em um momento de forte disputa com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A proposta surge em meio a uma controvérsia sobre dividendos extraordinários, que dividiu opiniões dentro e fora da Petrobras. Enquanto o presidente Lula determinou o não pagamento desses dividendos após reuniões com ministros e executivos da empresa, Prates e a diretoria defendiam a distribuição de parte dos recursos.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Malu Gaspar no jornal O Globo

Mauro Cid chega para prestar novo depoimento à PF sobre trama golpista

 Investigadores esperam que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro aborde pontos que foram deixados de lado em sua delação premiada, firmada em setembro do ano passado

Mauro Cid durante depoimento na CPI dos Atos GolpistasMauro Cid durante depoimento na CPI dos Atos Golpistas (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), chegou à sede da Polícia Federal para prestar um novo depoimento no âmbito do inquérito que apura uma suposta trama golpista para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os investigadores esperam que Cid aborde pontos que foram deixados de lado em sua delação premiada, firmada em setembro do ano passado. Em oitivas anteriores, o tenente-coronel não mencionou uma reunião ministerial realizada por Bolsonaro em julho de 2022, quando o então mandatário teria insuflado seus ministros a questionar o resultado das eleições.

Além disso, Cid também teria omitido uma suposta tratativa com o major das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins de Oliveira, envolvendo o pagamento de R$ 100 mil que seria utilizado para custear despesas de manifestantes Bolsonaro acampados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. A negociação foi descoberta em mensagens no celular de Cid, datada de 14 de novembro de 2022, após as eleições.

Para a Polícia Federal, a troca de mensagens sugere que militares da ativa e integrantes do governo Bolsonaro estariam fornecendo suporte material e financeiro para manter as manifestações antidemocráticas com o objetivo de criar uma falsa sensação de apoio popular à intentona golpista.

A defesa de Mauro Cid assegurou que ele irá responder a todas as perguntas dos investigadores para não perder os benefícios da delação, apesar de expressar insatisfação com o que considera "narrativa" criada pela Polícia Federal.

Saiba mais - O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (PL) afirmou em sua delação premiada à Polícia Federal (PF) que o então mandatário teria consultado os três comandantes das Forças Armadas sobre a possibilidade de um golpe de Estado em uma reunião privada, realizada no Palácio da Alvorada, logo após a derrota nas urnas em 2022.

Segundo trechos do depoimento de Mauro Cid, obtidos pela revista Veja, a reunião ocorreu em novembro de 2022, poucos dias após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas. De acordo com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, ele convocou os chefes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, e da Marinha, almirante Almir Garnier.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Dengue: Brasil tem mais de mil mortes confirmadas ou em investigação

 Entre as vítimas, 55,5% são mulheres e 44,5% homens

MosquitosMosquitos (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr)

 - Autoridades sanitárias confirmaram 363 mortes por dengue no Brasil em 2024. Há ainda 763 óbitos em investigação e que podem ter sido causados pela doença, totalizando 1.126 mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados – divulgados hoje (11), em Brasília -são do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

Até a última sexta-feira (8), quando os dados foram atualizados, o país contabilizava 1.342.086 casos de dengue e um coeficiente de incidência da doença de 660,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (464.223) entre os estados. Em seguida, estão São Paulo (238.993), Paraná (128.247) e o Distrito Federal (122.348). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.343 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.260), Espírito Santo (1.270) e Paraná (1.120).

Emergência - A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da federação decretassem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Prates diz que dividendos extraordinários ainda podem ser pagos pela Petrobras

 Para o executivo, a decisão do Conselho de Administração de decidir reter 100% dos cerca de 44 bilhões de reais possíveis de dividendos extraordinários foi um ruído "contornável"

(Foto: ABR | Divulgação/OGX)

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Proposta feita pela diretoria da Petrobras para que fossem distribuídos 50% dos volumes possíveis de dividendos extraordinários referentes ao exercício de 2023 ainda está na mesa e poderia ser aprovada em assembleia de acionistas prevista para abril, afirmou nesta segunda-feira o presidente da companhia, Jean Paul Prates, à Reuters.

Para o executivo, a decisão do Conselho de Administração de decidir reter 100% dos cerca de 44 bilhões de reais possíveis de dividendos extraordinários foi um percalço e um ruído "perfeitamente contornável".

"Na assembleia, pode haver uma deliberação sobre isso (50/50) ou logo depois da assembleia. A proposta de 50/50 não morreu, e não foi enterrada porque eu me abstive", disse Prates.

Na decisão sobre o assunto, o colegiado teve maioria contra os dividendos extraordinários, principalmente pela decisão dos conselheiros ligados à União.

A Petrobras perdeu mais de 55 bilhões de reais em valor de mercado na semana passada, após a companhia frustrar investidores ao não anunciar dividendos extraordinários com a divulgação do resultado trimestral na quinta-feira à noite.

"Posso dizer que essa questão (da queda das ações) é superável e sabe por quê? Porque nosso plano estratégico continua o mesmo e é aquele que os acionistas acreditaram, gerando uma valorização da empresa em dólar no ano passado de 100% e a gestão segue a mesma", disse Prates.

"As pessoas que fizeram o plano e sabem fazer o plano seguem na empresa. O que houve foi esse percalço dos dividendos não pagos agora, mas que estão numa conta que é de dividendos. Perfeitamente contornável esse ruído."

Prates vai se reunir nesta segunda-feira com Lula em Brasília, mas destacou que a reunião já estava programada.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PSDB anula eleição de Marco Vinholi para presidência estadual em São Paulo

 Irregularidades no processo eleitoral levaram à Intervenção da Executiva Nacional; decisão provocou um racha na sigla em SP

Marco VinholiMarco Vinholi (Foto: Reprodução)

A Executiva Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) decidiu anular as eleições que determinaram a nova composição do diretório estadual em São Paulo, resultando na escolha de Marco Vinholi, ex-secretário de João Doria, como presidente. A decisão, tomada na sexta-feira (08), foi motivada por duas representações que apontaram irregularidades no processo eleitoral realizado na quarta-feira (6), destaca o G1.

Uma das principais questões levantadas foi o formato da votação, que teria ocorrido de forma virtual e com voto aberto, enquanto o estatuto prevê votação presencial e voto secreto. Diante dessas violações, a Executiva Nacional optou por invalidar o pleito. A decisão provocou um racha dentro da sigla.

Em resposta, Marco Vinholi e a Executiva Estadual do PSDB de São Paulo emitiram uma nota afirmando que o resultado das eleições reflete a vontade da "imensa maioria" do partido no estado. Segundo a nota, a convenção do partido, realizada em 18 de fevereiro, contou com a participação de lideranças de todo o país, seguindo o regramento estatutário. A eleição da executiva estadual, inicialmente agendada para a mesma data, foi adiada duas vezes, até ocorrer em 6 de março.

A nota destaca que a reunião contou com 97 votantes de um diretório com 105 membros, representando mais de 92% de participação.

Ainda não está definido como será composta a executiva provisória até que novas eleições sejam realizadas, o que pode gerar mais turbulência dentro do partido.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula irá cobrar de Prates exlicações sobre pagamentos de dividendos da Petrobrás

 Reunião entre Lula e o presidente da Petrobrás será realizada nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto

Lula e Jean Paul PratesLula e Jean Paul Prates (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Tomaz Silva/Agência Brasil | Paulo Whitaker/Reuters)

 O Palácio do Planalto será palco de uma reunião tensa, nesta segunda-feira (11), entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates. O encontro visa esclarecer a quebra de expectativas dos investidores quanto ao pagamento de dividendos extraordinários,o que resultou em uma queda brusca no valor das ações da companhia na semana passada, apesar da estatal ter registrado um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, o segundo mais alto na história da companhia. Houve uma divergência entre as posições de Prates e do ministro Alexandre Silveira em relação aos dividendos.

“A conversa de Prates com Lula não será tranquila. Assessores do presidente afirmam que, no fim de janeiro, o chefe da petroleira e o diretor financeiro Sergio Caetano prometeram, em encontros reservados com investidores em Nova York (EUA), distribuição extraordinária de dividendos –o que gerou uma expectativa no mercado”, destaca a coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo. 

Por outro lado, pessoas que participaram das reuniões nos EUA afirmam que não houve promessa, mas uma defesa do pagamento integral dos dividendos extraordinários já que, pelas regras do mercado, esse dinheiro não poderá servir nem para cobrir despesas nem para fazer investimentos. 

No entanto, o presidente Lula, segundo seus assessores, estava ciente de que o endividamento da Petrobrás ultrapassaria o limite definido de US$ 65 bilhões se os dividendos extraordinários fossem totalmente pagos, comprometendo o plano de investimento da empresa. "No ano passado, o plano de investimento mirava US$ 109 bilhões e sofreu um corte de US$ 7 bilhões para que o patamar de US$ 65 bilhões de endividamento não fosse atingido”, diz a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo

Crise no PSDB: intervenção da Executiva Nacional provoca racha em SP

 Anulação da eleição de Marco Vinholi para o diretório estadual desencadeou tensões internas sobre o futuro do partido no estado

Marco VinholiMarco Vinholi (Foto: Governo de SP)

 O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em São Paulo enfrenta uma profunda crise após a intervenção da Executiva Nacional, que resultou na anulação da eleição do presidente estadual Marco Vinholi. Este evento desencadeou uma onda de descontentamento entre os membros do partido, com relatos de planejamento para uma possível debandada, conforme informações da CNN.

Apesar de ter perdido parte do seu antigo vigor político, o PSDB ainda detém influência significativa no estado, com dois deputados federais, nove estaduais, oito vereadores na capital paulista e 32 prefeitos. Contudo, uma parcela significativa desses representantes ameaça abandonar o partido se não houver uma resolução para reverter a intervenção. A possibilidade de buscar medidas judiciais também está sendo considerada, embora ainda não haja uma decisão definitiva a respeito.

Tudo indica que a intervenção nacional prevalecerá, com a decisão da Executiva Nacional sendo aguardada para esta segunda-feira (11). Paulo Serra, prefeito de Santo André, é apontado como o provável novo presidente do partido em São Paulo.

De acordo com aliados do presidente do PSDB, Marconi Perillo, a anulação da eleição foi justificada pela violação do artigo 41 do estatuto partidário, que determina que a executiva seja eleita no mesmo dia do diretório. No caso do PSDB-SP, a eleição teria ocorrido onze dias depois, e alguns votantes não foram devidamente informados.

Por sua vez, o grupo de Vinholi contesta essas alegações, sugerindo que a intervenção tem motivações políticas. Há indícios de que Perillo, com apoio do deputado federal Aécio Neves, busca assumir o controle do diretório paulista do partido.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Pacheco diz que Lula deve observar limites na relação com Vale e Petrobras

 Presidente do Senado se posicionou em defesa dos interesses do chamado "mercado"

Lula e Rodrigo PachecoLula e Rodrigo Pacheco (Foto: Pedro França/Agência Senado | Ricardo Stuckert/PR | Jefferson Rudy/Agência Senado)

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), emitiu um alerta sobre os limites que o governo federal deve respeitar ao intervir em empresas das quais detém participação acionária significativa, como é o caso da Vale e da Petrobras. Pacheco ressaltou a importância de preservar a independência e a governança das companhias, enquanto reconhece o direito do governo de se posicionar.

"Se a União é parte interessada como acionista, em tese é legítimo ao governo se posicionar, mas deve compreender seus limites de atuação considerando a governança das empresas e a independência delas", afirmou Pacheco em entrevista ao jornal O Globo. O presidente do Senado ponderou que, embora não tenha informações específicas sobre casos concretos, é fundamental que tais limites éticos sejam observados.

Questionado sobre possíveis reações do Congresso diante de interferências do governo, Pacheco enfatizou que não vê necessidade de ações parlamentares nesse sentido. "É uma questão mais de limites éticos do que de carência legislativa. Não conheço as situações concretas e não me cabe opinar. Isso toca às empresas e seus acionistas e conselheiros", declarou.

As declarações de Pacheco surgem em meio a críticas recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à atuação da Vale, instando-a a "prestar contas ao Brasil".

Fonte: Brasil 247 com entrevista ao jornal O Globo

Soraya Thronicke é escolhida pelo Podemos para disputar a presidência do Senado

 Parlamentar deverá disputar o comando do Senado com o senador Davi Alcolumbre, que tem o apoio do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco

Soraya ThronickeSoraya Thronicke (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), anunciou a candidatura da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) na disputa pela sucessão do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)  na presidência da Casa. “O Podemos tem uma candidata à presidência do Senado a partir de hoje”, disse Renata Abreu durante evento da ala feminina da legenda, em São Paulo, no sábado (9), de acordo com o Metrópoles. “Vamos começar o movimento de organização de campanha, de um por um. Sonhamos, sim, em eleger a primeira senadora mulher presidente do Senado”, completou.

Apesar de ser o primeiro anúncio oficial de candidatura para o pleito no Senado, o nome de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) é mencionado como favorito para suceder Pacheco, cujo mandato à frente da Casa se encerra em fevereiro de 2025. Alcolumbre tem o apoio de Pacheco para disputar o cargo. 

O Senado Federal nunca teve uma mulher como presidente. Em 2021, a então senadora Simone Tebet foi a primeira mulher a concorrer à cadeira, obtendo 21 votos. Ela foi derrotada por Pacheco, que conquistou 57 votos. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"Vamos chegar aos beneficiários diretos do golpe: a família Bolsonaro", afirma o jurista Kakay

 "Kakay comenta avanço das investigações sobre tentativa de golpe e aponta responsabilização de políticos e militares"

Kakay | Família Bolsonaro | Polícia FederalKakay | Família Bolsonaro | Polícia Federal (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247 | Reprodução | Polícia Federal/Divulgação)

O jurista criminalista Kakay concedeu uma entrevista ao jornalista Mário Vítor Santos no programa Forças do Brasil, da TV 247, onde discutiu o avanço das investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de estado ocorrida em 8 de janeiro de 2023.

Kakay destacou a excelência das investigações conduzidas pela Polícia Federal, ressaltando que após alcançarem os responsáveis por invadir os três poderes e os financiadores do golpe, as investigações progrediram até atingir membros das Forças Armadas, algo que poucos acreditavam ser possível. "Quatro generais e altos oficiais estão presos. Há a responsabilização de vários outros militares", afirmou o jurista.

O jurista também revelou que as investigações agora se voltam para políticos, citando que cerca de 17 ou 18 deles já estão sendo mencionados e serão responsabilizados pelo seu envolvimento no episódio. Ele enfatizou o objetivo de chegar aos "beneficiários diretos" do golpe, apontando para a família Bolsonaro e outros indivíduos que estavam próximos ao poder e não estavam dispostos a abdicar dele.

Ao comentar sobre as provas acumuladas durante as investigações, Kakay destacou um vídeo gravado por Mauro Cid em 5 de julho de 2022, evidenciando o material substancial reunido contra os envolvidos no golpe.

Por fim, Kakay abordou a questão da possível prisão do ex-presidente Bolsonaro, afirmando que, embora as evidências contra ele sejam assustadoras, não considera adequado que o Procurador-Geral da República (PGR) solicite sua prisão neste momento. Ele ressaltou a importância de o processo seguir seu ritmo adequado para garantir a justiça e a legalidade.

Assista : 

 

Fonte: Brasil 247

Vendas do livro ‘O Avesso da Pele’ crescem mais de 1400% após censura em estados

 A obra literária do autor Jeferson Tenório integra o Programa Nacional do Livro Didático do Ministério da Educação

Livro 'O Avesso da Pele'Livro 'O Avesso da Pele' (Foto: Reprodução)

CartaCapital - O romance ‘O Avesso da Pele‘, do autor Jeferson Tenório, teve aumento superior a 1400% em suas vendas em comparação à primeira semana do mês de março, segundo dados da Amazon.

A maior procura pela obra literária coincide com o fato de pelo menos três estados – Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul – terem anunciado a retirada dos exemplares das escolas, depois que uma diretora escolar do Rio Grande do Sul questionou passagens do livro que tocam no tema da sexualidade.

Leia a íntegra na CartaCapital

Disputa pela prefeitura de São Paulo terá segurança pública como pauta principal, indica Datafolha

 Saúde aparece em segundo lugar entre as principais preocupações da população paulistana

Polícia Militar de São PauloPolícia Militar de São Paulo (Foto: Divulgação)

 A segurança é apontada como o principal problema por 23% dos paulistanos, seguido pela saúde, com 16%, de acordo com uma nova pesquisa do Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (11). Enchentes e canalização do esgoto foram citadas por 9% dos entrevistados. 

Os temas mais mencionados quando os eleitores foram questionados sobre as prioridades para o próximo prefeito foram segurança (18%) e saúde (17%). Educação e a situação dos moradores de rua ficaram em terceiro lugar, ambos com 11%.

Quando questionados sobre as prioridades para melhorar suas próprias vidas, os eleitores destacaram segurança (22%), saúde (18%) e emprego (16%).

O levantamento ouviu 1.090 eleitores na capital paulista nos dias 7 e 8 de janeiro, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo


Crise na Petrobrás: Lula terá que escolher entre Prates e Silveira

 Lula irá se reunir nesta tarde com o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, para discutir a crise decorrente sobre o pagamento dos dividendos aos acionistas da estatal

Lula | Jean Paul Prates | Alexandre SilveiraLula | Jean Paul Prates | Alexandre Silveira (Foto: REUTERS/Mohamed Abdel-Ghany | Paulo Pinto/Agência Brasil | Rovena Rosa/Agência Brasil)

Os atritos entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, atingiram o ápice, de acordo com ministros do governo ouvidos pela coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo. A avaliação é que “não há clima para permanência de Prates e Silveira no governo” e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá que fazer uma escolha entre eles. De acordo com a reportagem, “a crise gerada em torno do pagamento dos dividendos extraordinários aos acionistas da Petrobras tem como causa principal a disputa entre ambos”. 

O presidente Lula deverá se reunir com Prates na tarde desta segunda-feira (11) para cobrar explicações sobre a expectativa dos investidores da Petrobrás em relação aos dividendos extraordinários. A controvérsia surgiu quando fontes ligadas ao Conselho da Petrobrás afirmaram que Prates e o diretor Sérgio Caetano teriam acordado com investidores para manter os ganhos dos acionistas, o que é negado por ambos. 

O mercado reagiu de forma negativa à decisão de não efetuar o pagamento dos dividendos na semana passada, resultando em uma significativa venda de ações da Petrobrás. Isso culminou em uma desvalorização dos papéis da empresa, apesar de a estatal ter registrado um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões no ano passado, o segundo mais alto na história da companhia.

As propostas divergentes de Silveira e Prates em relação à distribuição de recursos aos acionistas agravaram a situação. Enquanto o presidente da Petrobrás defendeu o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários, ressaltando que isso não afetaria o plano de investimento da companhia, Silveira e seus conselheiros propuseram a criação de um fundo de reserva para reter os recursos. Com a vitória da segunda opção, apoiada por 6 dos 11 conselheiros, a discordância entre as lideranças se aprofundou.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo

Saúde anuncia criação de memorial para vítimas da covid-19

 Doença matou 710 mil brasileiros, segundo Ministério da Saúde

Nísia Trindade Nísia Trindade (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Agência Brasil – Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificava o cenário de covid-19 no mundo como uma pandemia. Quatro anos depois, nesta segunda-feira (11), o Ministério da Saúde anuncia a criação de um memorial às vítimas da doença que matou 710 mil brasileiros. O local escolhido, de acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é o Centro Cultural do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

“Ao falarmos de um memorial e de uma política de memória, porque é isso que estamos propondo, não circunscrevemos a pandemia de covid-19 ao passado. Como todas as reflexões sobre memória, sabemos do componente presente, político, das ações de memória. E, ao mesmo tempo, lembramos que, a despeito de termos superado a emergência sanitária, nós não superamos a covid-19 como problema de saúde pública.”

Ao participar da abertura do Seminário para Concepção e Criação do Memorial da Pandemia da Covid-19, a ministra lembrou que a OMS discute atualmente a criação de um instrumento para o enfrentamento de emergências e pandemias que não permita que cenários como o registrado em junho de 2021 se repitam.

Neste período, a vacina contra a covid-19 já havia sido registrada e era amplamente comercializada, mas apenas 10% dos países tinham acesso. “Não pelo negacionismo, como vivemos no Brasil, mas pela desigualdade na distribuição e produção de vacinas e outros insumos.”

“Ao mesmo tempo, tem que fazer parte desse aprendizado o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Porque só um sistema de saúde potente e resiliente pode fazer frente a possíveis e futuras pandemias que o mundo todo discute”, disse.

“Ao falarmos do memorial, falamos da importante relação entre memória e história. Não circunscrevemos ao passado, mas pensamos também em que projeto nós queremos para a saúde, para o Brasil, para a democracia e para o mundo.”

Marcas

Para a representante da Rede Nacional das Entidades de Familiares e Vítimas da Covid, Rosângela Dornelles, a pandemia de covid-19 deixou marcas de profundo sofrimento na população brasileira. “No Brasil, ela foi agravada pela desresponsabilização do Estado na coordenação de medidas para seu combate, pelo desmonte de serviços públicos e pelo negacionismo ao seu enfrentamento”. Ela cita ainda um processo de “naturalização” de um número cada vez maior de mortes pela doença.

“Cabe lembramos da bravura dos trabalhadores do SUS, que enfrentaram com suas vidas essa doença. Antes mesmo da covid-19 e mais agora no pós-pandemia, a defesa do SUS exige que apontemos para o seu redimensionamento, de modo a dar respostas efetivas às atuais e futuras demandas orientados por um conceito ampliado de saúde”, destacou a médica de família, ao citar desafios como o represamento assistencial imposto pela pandemia, as desigualdades sociais e a crise climática.

“A OMS nos lembra: apesar de passada a situação de emergência, continuamos a viver comum vírus que sofre mutações e pode seguir gerando a doença e mortes. A pandemia deixou marcas de profundo sofrimento na população brasileira. Um processo dramático vivido pela maioria das famílias. Isso nos impõe promover a defesa da dignidade humana e da vida. Responsabilizar sim os gestores públicos e privados, negligentes ou omissos, e recompor as políticas de direitos e proteções sociais de forma articulada, com ousadia e expectativas ampliadas.”

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil


Secretário de Defesa dos EUA admite que o país “ganha dinheiro com guerra”, diz mídia chinesa

 O conflito Rússia-Ucrânia foi a guerra regional mais grave da Europa depois da Segunda Guerra Mundial

(Foto: Divulgação/CRI)

Recentemente, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse numa reunião realizada na Casa Branca que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia trouxe "coisas boas" para a economia dos EUA. As armas enviadas para a Ucrânia foram fabricadas por trabalhadores de todo o país. Estes investimentos ampliaram a escala das instalações dos EUA e criaram oportunidades de emprego para os trabalhadores do país.

O conflito Rússia-Ucrânia foi a guerra regional mais grave da Europa depois da Segunda Guerra Mundial. Custou um preço elevado aos países envolvidos e à Europa, mas fez dos Estados Unidos o maior vencedor. Dos negociantes de armas aos vendedores de energia e de produtos agrícolas, todos obtiveram enormes lucros com o sofrimento do povo ucraniano.

Tomemos como exemplo os vendedores de armas norte-americanos. O Departamento de Estado dos EUA divulgou recentemente os seguintes dados: as vendas militares dos EUA para o exterior aumentaram 16% em 2023, atingindo o recorde de 238 bilhões de dólares norte-americanos.

Após o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, os Estados Unidos continuaram a aumentar a sua ajuda à Ucrânia, entre a qual a assistência militar tem o maior montante.

O dinheiro da guerra é uma riqueza ilícita, mas o secretário da Defesa dos EUA está bastante satisfeito com isso. Isto permite que o mundo externo veja claramente quão autoritários são os Estados Unidos ao fazer o mundo pagar pelos seus próprios interesses egoístas.

Nos mais de 240 anos da história desde a fundação dos Estados Unidos, houve apenas 16 anos sem guerra. O conflito entre a Rússia e a Ucrânia é apenas mais um exemplo de como os Estados Unidos “usam a guerra para ganhar dinheiro” e “usam a guerra para manter a hegemonia”.

Isto deve lembrar às pessoas que, somente fortalecendo a força para salvaguardar a imparcialidade e a justiça internacionais, é que será possível  serem formados controles e equilíbrios eficazes contra a "máquina de guerra" dos EUA e, assim, a paz e o desenvolvimento mundiais poderão ser mais garantidos.

Fonte: Brasil 247

Recompensa do governo do Canadá evidencia espionagem de cidadão, diz mídia chinesa

 Desde a prisão de Spavor em 2018, o governo canadense tem exaltado a "detenção arbitrária" da China

(Foto: Divulgação/CRI)

CMG – A imprensa do Canadá recentemente deu a notícia de que o governo canadense chegou a um acordo com Michael Spavor, um empresário canadense que foi preso pela China, para “compensar” seus quase três anos de prisão por suspeita de espionagem na China. De acordo com a mídia, o valor final do acordo entre as duas partes foi de 7 milhões de dólares canadenses.

Desde a prisão de Spavor em 2018, o governo canadense tem exaltado a "detenção arbitrária" da China. Desta vez, pode-se dizer que foi um tapa na cara. Analistas apontaram que a chamada “reconciliação” e “compensação” apenas confirmaram que Spavor era um espião a seu serviço.

Na verdade, a identidade de Spavor como espião já havia sido determinada há muito tempo e ele próprio confessou os fatos do crime. Mas o governo canandense se recusa a admiti-lo, o que, desta vez, é algo auto-infligido.

De acordo com informações divulgadas pelas autoridades de segurança chinesas, Spavor atua há muito tempo na área fronteiriça entre a China e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), auxiliando o ex-diplomata canadense Michael Kovrig na coleta de informações relevantes, tirando fotos e fazendo vídeos ilegalmente de equipamentos militares chineses na China, fornecendo esses dados à embaixada do Canadá na China.

Em 2018, os dois foram presos na China. Em setembro de 2021, eles solicitaram fiança enquanto aguardavam julgamento por motivo de doença, e o tribunal chinês relevante aprovou o pedido de acordo com a lei. Posteriormente, eles foram extraditados da China.

Depois de retornar ao Canadá, Spavor levou Kovrig e o Ministério das Relações Exteriores canadense ao tribunal. Segundo relatos, Spavor alegou ter compartilhado "sem saber" informações confidenciais relacionadas à RPDC com Kovrig, o qual então forneceu as informações relevantes ao governo canadense e outros países da "Aliança Cinco Olhos". Esta medida resultou na prisão dos dois na China, prisão pela qual Spavor exigiu uma indenização ao governo canadense.

Este incidente de conflito interno expôs as atividades de espionagem que tinham sido conduzidas na China e provou que Spavor tinha efetivamente feito algo que pôs em perigo a segurança nacional da China. No final, o governo canadense gastou 7 milhões de dólares canadenses para “selar” o caso, o que também confirmou que a chamada “detenção arbitrária” pela China se tratava,  claramente, de uma narrativa falsa.

Analistas apontaram que o governo canadense aproveitou as identidades nebulosas de Kovrig e Spavor para mandá-los a fazer coisas que violavam as leis chinesas, o que resultou na prisão deles. Isso foi uma violação dos direitos e interesses legítimos de seus próprios cidadãos e também confirmou a hipocrisia dos chamados “direitos humanos”.

Depois que o incidente de reconciliação com Spavor veio à tona, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, ainda estava exaltando a "detenção arbitrária" da China. Não é novidade que alguns políticos canadenses aderiram à mentalidade da Guerra Fria e têm seguido os Estados Unidos na mira da China. Desta vez, confirma-se mais uma vez que o governo canadense é nada mais nada meno, do que um “seguidor” de seu país vizinho.

Fonte: Brasil 247 com CMG


Secretário-geral da ONU pede trégua em Gaza e grande entrega de ajuda humanitária

 "A lei humanitária internacional está em frangalhos", disse o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres

Reuters I Reprodução (Vatican News)Reuters I Reprodução (Vatican News) (Foto: Reuters I Reprodução (Vatican News) )

Reuters - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, pediu nesta segunda-feira uma trégua na guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza e no conflito no Sudão, no início do mês sagrado muçulmano de jejum, o Ramadã.

Ele também pediu a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e a remoção de "todos os obstáculos para garantir a entrega de ajuda vital na velocidade e escala maciça necessárias" para Gaza, onde a ONU alertou que um quarto da população está à beira da fome.

"A lei humanitária internacional está em frangalhos", disse ele aos repórteres. "E uma ameaça de ataque israelense a Rafah pode levar o povo de Gaza a um círculo ainda mais profundo do inferno."

Fonte: Brasil 247 com Reuters