terça-feira, 12 de março de 2024

Lula volta a criticar patamar de juros e diz que BC atrasa crescimento do país

 "Não tem nenhuma explicação os juros da taxa Selic estarem a 11,25%, a não ser a teimosia do presidente do Banco Central em manter essa taxa de juros", disse o presidente

Roberto Campos Neto e LulaRoberto Campos Neto e Lula (Foto: Isac Nóbrega/PR | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a bater na tecla de que não há razões para o patamar elevado da taxa básica de juros da economia -- a Selic, atualmente em 11,25% ao ano -- e afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contribui para o atraso do crescimento econômico.

"Não tem nenhuma explicação os juros da taxa Selic estarem a 11,25%. Não existe nenhuma explicação econômica, nenhuma explicação inflacionária, não existe nada. Nada. A não ser a teimosia do presidente do Banco Central em manter essa taxa de juros", disse Lula em entrevista ao SBT nesta segunda-feira.

"O que ele está fazendo nesse instante é contribuir para o atraso do crescimento econômico desse país. Vamos ter que ter paciência, na expectativa de que não se faça mais bobagem", acrescentou.

Durante a entrevista, Lula também disse esperar que a regulamentação da reforma tributária nos próximos seis meses no Congresso Nacional não piore a linha principal do texto já aprovado pelo Parlamento. "Agora tem que regulamentar. O que eu espero é que na regulamentação a gente não piore aquilo que nós aprovamos, sabe, o principal da lei. Mas eu estou otimista", afirmou.

O presidente aproveitou ainda para defender um sistema tributário que não onere os que têm menor renda e que não penalize o investimento do setor privado. Lula reiterou seu compromisso de campanha de garantir, até o fim de seu mandato, a isenção do Imposto de Renda a pessoas físicas que ganhem até 5 mil reais.

Fonte: Brasil 247

Brasil aumenta 57% a exportação de café, diz levantamento

 Considerando o produto industrializado, as exportações totalizaram 3,626 milhões de sacas, crescimento de 48% na mesma comparação, disse o Conselho dos Exportadores de Café

Colheita de café em Espírito Santo do PinhalColheita de café em Espírito Santo do Pinhal (Foto: Nacho Doce / Reuters)

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil exportou 3,38 milhões de sacas de 60 kg de café verde em fevereiro, aumento de 57,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, com impulso de embarques de grãos arábicas e canéforas, afirmou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), nesta segunda-feira.

Os embarques de café verde de fevereiro deste ano só perdem nos últimos cinco anos para as exportações realizadas no mesmo mês de 2021 (3,67 milhões de sacas), após o país ter colhido uma safra recorde em 2020.

Considerando o produto industrializado, as exportações totalizaram 3,626 milhões de sacas, crescimento de 48,9% na mesma comparação, demonstrando também a demanda pelos cafés brasileiros, disse o Cecafé.

Os embarques de grãos verde da variedade arábica somaram 2,8 milhões de sacas, avanço de 36,5%, enquanto os de canéforas (robusta/conilon) saltaram 551,8%.

"Tivemos o melhor fevereiro na história para as exportações de conilon e robusta, com 570.361 sacas, o que também gerou o recorde nos embarques de canéforas no primeiro bimestre", disse o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, em nota.

Segundo ele, o desempenho reflete a atratividade desses cafés brasileiros no mercado internacional, cenário que se observa desde o ano passado.

"O conilon e o robusta do Brasil estão com preços mais competitivos que os concorrentes e temos disponibilidade do produto, que vem ocupando os espaços deixados pelas quebras de safra de Vietnã e Indonésia, primeiro e terceiro maiores produtores mundiais da variedade", disse ele.

No primeiro bimestre, as exportações de café arábica somaram 6,076 milhões de sacas, alta de 35% na comparação com o primeiro bimestre do ano passado. A variedade canéfora teve 1,031 milhão de sacas embarcadas no período, aumento de 531,4%.

"Os 10 principais compradores de nossos cafés elevaram suas aquisições nos dois primeiros meses deste ano, o que evidencia que, além da demanda por nosso produto seguir em uma crescente, nossos exportadores estão realizando um trabalho ímpar e incansável para seguir abastecendo o mercado mundial e manter o Brasil como o principal e um leal fornecedor do produto", elogia.

Em receita cambial, o incremento com as exportações totais de café em fevereiro foi de 47,2% ante o mesmo período do ano passado, para 757,3 milhões de dólares, segundo os dados do Cecafé.

Com a performance de fevereiro, as exportações totais no acumulado dos oito primeiros meses da safra 2023/24 chegam a 30,689 milhões de sacas, gerando 6,069 bilhões de dólares, avanços de 24,3% em volume e de 6,1% em receita, respectivamente.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Soja cai devido a pressões de oferta enquanto milho e trigo sobem

 Apesar de aumento, perspectiva de baixa para o milho e a soja provavelmente continuará a suprimir os preços

SojaSoja (Foto: JOSE ROBERTO GOMES / REUTERS)

CHICAGO (Reuters) - Os futuros da soja na bolsa de Chicago caíram nesta segunda-feira, em meio à pressão contínua de uma grande oferta global e sinais de investidores em busca de lucros, disseram operadores.

Os contratos futuros do milho passaram a maior parte do início da sessão em baixa, mas subiram ao longo do dia. No entanto, uma perspectiva de baixa para o milho e a soja provavelmente continuará a suprimir os preços, disse Karl Setzer, sócio da Consus Ag Marketing.

Os futuros do trigo da CBOT se recuperaram depois que o contrato de maio caiu para uma nova mínima contratual nesta segunda-feira, aproveitando o impulso da alta dos futuros do trigo de Kansas City e MGEX, afirmou Setzer.

O contrato futuro de soja, o mais ativo da CBOT, caiu 4,75 centavos, para 11,7925 dólares o bushel, após tocar 11,8925 dólares o bushel -- o preço mais alto desde 14 de fevereiro. O milho subiu 2 centavos, a 441,75 dólares por bushel.

O trigo subiu 9,50 centavos, a 5,4725 dólares por bushel, apesar de os exportadores terem cancelado mais uma venda de 264.000 toneladas de trigo da CBOT destinadas à China nesta segunda-feira. O anúncio foi feito após dois cancelamentos na semana passada, totalizando 240.000 toneladas de trigo SRW para a China.

A queda dos preços de exportação do trigo russo e a alta oferta no mercado mundial continuam a sufocar a demanda por trigo dos EUA, disseram os analistas. 

A soja não conseguiu se livrar da pressão de um excesso global, disseram os operadores. O USDA reduziu ligeiramente sua previsão para a safra brasileira de soja, mas sua perspectiva ficou acima de muitas estimativas privadas e lembrou os comerciantes da abundância das ofertas sul-americanas.

Os EUA têm enfrentado forte concorrência das safras de grãos do Brasil e da Argentina, com as exportações de milho programadas da Argentina atingindo seus níveis mais altos em pelo menos cinco anos, impulsionadas pelos estoques remanescentes da safra anterior.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Prates fica no cargo e diz que agora quem fala sobre dividendos é Alexandre Silveira

 Após reunião com presidente Lula e com ministros, presidente da Petrobras afirmou que o tema sensível passa para o Ministério de Minas e Energia

Lula se reuniu com Prates, ministros e diretores da PetrobrasLula se reuniu com Prates, ministros e diretores da Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert)

Após um encontro com o presidente Lula e ministros, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reafirmou sua permanência no cargo, destacando que a questão de sua substituição não foi abordada durante a reunião. Em resposta a questionamentos sobre sua continuidade, Prates assegurou que não há problemas nesse sentido. O encontro, que se estendeu por mais de três horas, contou com a participação dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a decisão da estatal de não distribuir dividendos extras aos acionistas.

Quanto à polêmica dos dividendos, Prates optou por se esquivar, afirmando que não pretende mais abordar o assunto e deixando a responsabilidade de tratá-lo ao ministro Alexandre Silveira. "Eu prometi lá que não vou mais falar sobre esse assunto. Quanto mais eu falo, mais inventam moda. Então quem vai falar sobre esse assunto é o ministro (Alexandre) Silveira", disse ele, em entrevista ao Globo.

A decisão de reter os dividendos tem sido alvo de controvérsia, com a ala liderada pelo ministro Alexandre Silveira defendendo a manutenção desse recurso em um fundo de reserva. O governo detém a maioria no Conselho de Administração da empresa, com seis dos onze conselheiros. Lula arbitrou que a empresa não pagaria dividendos extras, apoiando a posição de Silveira, que conta com o respaldo do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Esta ala do governo argumenta que a retenção preserva o fluxo de caixa da Petrobras, sem abrir mão do compromisso futuro de pagamento de dividendos, possibilitando uma revisão da decisão posteriormente. Por outro lado, Prates defende que a não distribuição dos dividendos extras poderia afetar o valor de mercado da Petrobras, afirmando que não há riscos em realizar esses pagamentos.

Diante de mais um embate com o ministro Alexandre Silveira e a Casa Civil, o presidente da Petrobras tem buscado apoio junto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio à complexa situação política e econômica que envolve a empresa.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Apucarana busca mais parcerias com a FIEP


O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, visitou nesta segunda-feira, em Curitiba, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), o empresário Édson Vasconcelos.

No encontro, Junior da Femac, agradeceu ao dirigente da FIEP, pelas boas parcerias firmadas com o município por meio do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

“Tratamos também sobre o planejamento para este ano, principalmente sobre novos cursos de capacitação de trabalhadores que podem ser ofertados, via FIEP, para Apucarana”, citou o prefeito, acrescentando que “os empresários da cidade têm a liberdade de indicar áreas nas quais falta mão de obra especializada”.

Édson Vasconcelos reiterou ao prefeito que Apucarana que a FIEP irá atender Apucarana, que é uma das cidades mais industrializadas do Paraná, e que se destaca no setor de vestuário, mantendo o maior pólo produtivo deste segmento no estado.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana leva luminárias LED para mais quatro bairros

 

A Prefeitura de Apucarana instalou neste final de semana 81 novas luminárias em tecnologia LED, beneficiando as vilas Agari, Monte Castelo, Izabel e Ana Maria. Segundo frisa o prefeito Júnior da Femac, são bairros localizados entre as ruas Ouro Branco e Padre Severino Cerutti, que já foram beneficiadas com a modernização da iluminação pública.

“Uma cidade iluminada, além de mais segura, também é um convite a novos investimentos. Já renovamos mais de 80% do parque municipal de iluminação pública e vamos seguir com o investimento, que nada mais é do que o retorno do imposto em prol da população”, diz o prefeito Júnior da Femac.

O superintendente de Iluminação Pública, engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz, confirma que foram substituídas 81 luminárias. “Retiramos as de vapor de sódio de 150 watts, que estavam obsoletas, por novas LED 120 watts, conferindo total qualidade àquela região no que tange iluminação”, garantiu Lafayete

Supervisionados pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento da Prefeitura de Apucarana (Idepplan), os serviços são executados por uma empreiteira contratada com recursos da Cosip (Contribuição para Custeio da Iluminação Pública).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

segunda-feira, 11 de março de 2024

Junior da Femac se reúne com Rafael Greca, em Curitiba

 

Cumprindo agenda nesta segunda-feira, na capital do Estado, o prefeito Junior da Femac, se reuniu com o prefeito de Curitiba Rafael Greca e a secretária de educação do município, Maria Silvia Bacila. Eles trataram de vários temas ligados à educação e, em especial, sobre o Seminário Internacional de Cidades Educadoras, que Curitiba irá sediar no mês de maio.

“Apucarana já está confirmada no seminário e irá apresentar suas experiências na educação e mais alguns programas que são referência em outras áreas”, informa Junior da Femac. Segundo ele, Curitiba e Apucarana, que conquistaram o selo de “Cidades Educadoras”, após avaliação da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE), com sede em Barcelona, na Espanha, mantém uma interação maior a partir desta certificação.

No encontro com o prefeito Rafael Greca e sua secretária de educação Maria Silvia Bacila, que preside a Seção Brasileira da AICE, avaliaram ações e programas da área de educação e as perspectivas para o futuro. Greca elogiou o atual estágio da educação integral no ensino básico de Apucarana, que serve de referência para os demais municípios do Paraná.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Mutirão da dengue atende Núcleo Adriano Correia nesta terça-feira

 

O Mutirão de Combate à Dengue vai atender o Núcleo Adriano Correia nesta terça-feira (12). A ação da prefeitura de Apucarana, voltada ao enfrentamento da epidemia da doença, está sendo realizada há dois meses.

O trabalho já percorreu mais de 90 bairros, onde foram coletados e 730 caminhões de materiais que acumulam água, como móveis e inservíveis, garrafas pet, latas, potes, copos, e pneus, entre outros.

O trabalho de recolher o material e depositar nos caminhões é antecedido pelas visitas dos agentes de endemias que realizam vistorias nos quintais, orientando sobre os cuidados para eliminar criadouros do mosquito da dengue. Informam também aos moradores que as equipes de serviços públicos do município irão percorrer a rua para recolher os materiais inservíveis que devem ser colocados nas calçadas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Políticas para Mulheres do município serão expostas em evento da ONU em Nova Iorque


O Organismo de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de Apucarana (OPM Apucarana), que engloba programas de proteção e garantia de direitos, capacitação profissional, geração de emprego e renda, bem como outras ações de promoção do protagonismo feminino, estará sendo apresentado a partir desta semana em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América (EUA), durante a 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU).

A informação foi revelada na última sexta-feira (08/03), no Centro Cultural Fênix, pela diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná (Semipi), Mariana Neris, durante participação em evento em alusão ao Dia Internacional da Mulher, e confirmada nesta segunda-feira pelo prefeito Júnior da Femac e pela secretária Municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin.

O CSW, que teve início nesta segunda-feira e segue até o dia 22 de março, é considerado o segundo maior evento da Organização das Nações Unidas e o maior evento global para mulheres. “É uma honra saber que políticas com o selo “Made in Apucarana” como o Espaço Mulher, a economia solidária, as hortas solidárias, o Centro de Atendimento à Mulher (CAM), a Patrulha Maria da Penha, o Centro de Oficinas da Mulher, entre tantas outras iniciativas transformadoras de vidas estão sendo colocadas como referência para o mundo”, acentuou o prefeito.

A secretária Denise Canesin observa que o 68º CSW traz à tona temas cruciais como igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas, combate à pobreza, à violência e ações para a equidade salarial. “Agradecemos ao Governador Ratinho Júnior, à Secretária da Semipi, Leandre Dal Ponte, e à diretora da Semipi, Mariana Neris, por referenciar e promover as iniciativas de Apucarana em um evento de envergadura internacional”, disse Denise.

Segundo explica a diretora da Semipi, Mariana Neris, a “expertise” apucaranense integra vídeo produzido pelo Governo do Paraná dentro da Caravana Paraná Unido pelas Mulheres. “O Paraná está presente no CSW juntamente com uma delegação nacional que conta com a presença de outras Secretarias de Estado em comitiva coordenada pelo Governo Federal. Temos um vídeo com relato de projetos exitosos, da qual Apucarana faz parte por possuir um dos OPMs mais atuantes e consolidados do Estado”, explica Mariana Neris, que também é vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná.

Ao final do CSW, um documento será gerado pelas representantes das 195 nações inscritas, levado pelo Secretário Geral da ONU a todos os países, consolidando propostas de melhorias para o mundo. A comitiva brasileira é liderada pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Festival de futebol feminino entre gerações é realizado com sucesso no Sesi

 Com a presença de 80 atletas na categoria feminina, entre crianças, jovens e adultas, foi realizado com sucesso nesse sábado à tarde (09/03), no estádio do Sesi, o festival entre gerações, promovido pelo Apucarana Futebol Feminino e que contou com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes. A atividade, que teve três horas de duração, fez parte dos eventos e das ações do Mês da Mulher no município, que neste ano tem como mote “Conecta Mulher”.

De acordo com Sérgio Kowalski, que coordenou o evento, o festival reuniu atletas do Apucarana Futebol, Projeto Bento Bom de Bola, Anaac, Águia Negra e do Colégio São José. “Ficamos satisfeitos e cientes que o objetivo foi alcançado, pois o festival envolveu mulheres entre 6 a 60 anos de idade. Foi realmente um encontro de gerações, com todas as participantes recebendo brindes e medalhas”, destacou Kowalski.

“Foi um evento bem legal, interativo e prazeroso para todas as mulheres que participaram do festival desde as meninas das categorias menores até as atletas mais experientes. Agradecemos aos apoiadores e patrocinadores que nos ajudaram a realizar esse belo evento esportivo, fortalecendo assim o futebol feminino da cidade”, disse a professora de educação física Kátia Martins, da equipe do Apucarana Futebol.

“Todas as mulheres que estiveram no festival estão de parabéns e mostraram que o futebol feminino de Apucarana está vivo, com muitas delas devendo participar nesse ano do Torneio Primeiro de Maio. No ano passado o torneio teve a presença de três times e nessa temporada a expectativa é pelo aumento no número de equipes. O festival realizado no Sesi contou com o incentivo do prefeito Junior da Femac”, frisou o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

Também prestigiaram o festival no estádio do Sesi a superintendente da Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família, Bete Berton, e a presidente do Conselho Municipal do Direito das Mulheres, Salete Ferraz.

O Apucarana Futebol Feminino comunica que realiza treinamentos aos sábados das 9 às 11 horas para meninas de 10 a 15 anos de idade. As atividades, que são gratuitas, acontecem no campo do Roma, na rua José Ferragine, 288, próximo ao Clube de Campo Água Azul. Mais informações sobre os treinos podem ser obtidas pelo telefone (43) 99974-0284, em horário comercial.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana participa de Fórum Estadual da Educação da Undime


 O prefeito Junior da Femac e a secretária Marli Fernandes estão participando, nesta segunda (11/3) e terça-feira (12/3), em Curitiba, do Fórum Estadual Ordinário da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná (Undime-PR). Em 2024, o evento traz como tema “Pilares para a finalização do ciclo de gestão: aprendizagem, inclusão, prestação de contas, normas e prazos.”

Na abertura do fórum, na manhã de hoje (11/3), no Instituto de Engenharia do Paraná, o prefeito Junior da Femac representou a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e discursou para dirigentes da educação de cerca de 200 municípios do estado. “Parabenizo a equipe diretiva da Undime-PR por dedicar-se à formação dos gestores e das equipes técnicas das secretarias de educação de todos os municípios do Paraná”, citou.

O prefeito de Apucarana se manifestou honrado em participar do evento da Undime e também agradeceu as boas referências feitas por diretores da entidade, em relação à educação integral de Apucarana.

“Por meio dos fóruns e seminários da Undime-PR, os participantes têm acesso a informações relevantes e recebem orientação adequada para fazer frente aos desafios da Educação contemporânea. A nossa secretária, Marli Fernandes, esteve na presidência desta associação por dois mandatos consecutivos e agora ocupa a vice-presidência do órgão. A qualidade do ensino ofertado na rede municipal de Apucarana é reconhecida nos níveis estadual e nacional. Eu fico muito feliz de ver a nossa expertise compartilhada com os demais municípios do Paraná,” disse o prefeito Junior da Femac.

“A troca de ideias e experiências nestes eventos é muito valiosa. Nós compartilhamos aquilo que sabemos e sempre aprendemos um pouco mais. A programação deste ano do fórum foi planejada tendo em vista o período de transição na gestão das secretarias municipais de educação. Durante o evento, os participantes poderão tirar suas dúvidas com o secretário estadual de educação, Roni Miranda, e com técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (FUNDEPAR), do Departamento de Governança de Dados Educacionais da SEED-PR, entre outros especialistas,” detalhou a secretária Marli Fernandes.

Nesta segunda-feira (11/3), o Fórum Estadual Ordinário da Undime-PR trouxe três palestras: (1) “Alfabetização e os desafios do Ensino e Aprendizagem: oralidade, leitura, escrita e monitoramento”, com a Dra. Telma Ferraz Leal, da Universidade Federal de Pernambuco; (2) “Redução das Desigualdades Socioeconômicas e Raciais: os microdados e estratégias para a superação”, com a Me. Isabel Cristina Silva Chagas, chefe da Assessoria de Governança e Gestão Estratégica do INEP; e (3) “Transtorno do Espectro Autista: desafios do gestor frente às novas políticas educacionais”, com a Dra. Marciana Pelin Kliemann, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

A programação do fórum segue amanhã com as palestras “Políticas da Secretaria de Estado para Apoio aos Municípios: tecnologias educacionais, transporte escolar, ICMS Educação 2024”, “Programas do Governo Federal: PAR, Obras e Novo PAC”, “Avaliação da Aprendizagem: velhos e novos desafios” e “Limitações do Período Eleitoral e as Condutas Vedadas para o Gestor de Educação Municipal: normas e prazos”.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Operários recebem café da manhã e almoço em refeitório viabilizado pela Prefeitura


 Hoje foi um dia histórico para os operários municipais, que passaram a fazer as suas refeições num espaço que fica defronte ao pátio de máquinas. Este foi o primeiro dia de funcionamento do refeitório, um compromisso da atual gestão e que servirá diariamente aos operários café da manhã e almoço. Além das refeições, os funcionários também puderam usufruir do espaço para momentos de descanso.

O prefeito Junior da Femac reafirma que a viabilização do espaço é uma reivindicação histórica. “Era um sonho antigo e estamos honramos o compromisso assumido com os nossos valorosos operários, que ajudam a construir Apucarana todos os dias seja na execução de obras, na manutenção do asfalto, na limpeza da cidade ou na zeladoria do município”, pontua Junior da Femac.

O prefeito agradeceu mais uma vez a Associação dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana (Aspma), que cedeu o prédio – localizado na Rua Piratininga – onde o refeitório foi instalado. “O espaço conta uma área de mais de 200 metros quadrados, que foi totalmente reestruturado para proporcionar um ambiente adequado e confortável aos servidores públicos municipais que atuam no pátio de máquinas”, reitera Junior da Femac.

O secretário municipal de Gestão Pública, Gentil Pereira, lembra que o refeitório dispõe de televisão, WI-FI (internet liberada aos servidores), ventiladores e uma mesa de ping-pong. Além disso, há uma área externa que foi reservada para implantação de uma horta, visando à produção de hortaliças para os servidores.

O secretário afirma que no primeiro dia foram servidas cerca de 80 refeições. “Montamos toda a estrutura, com cozinha e todos os equipamentos necessários, visando garantir uma alimentação de qualidade e levando mais dignidade aos nossos operários”, reforça Gentil.

Fonte: Brasil 247

CNJ julga reclamação de parlamentares do PT contra Gabriela Hardt nesta terça

 O processo trata da investigação de infração disciplinar envolvendo magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região

Gabriela HardtGabriela Hardt (Foto: Enéas Gomez/Divulgação)

A 1ª sessão extraordinária de 2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na terça-feira (12), julgará uma reclamação contra a juíza Gabriela Hardt, ex-Lava Jato, que trata de uma apuração de infração disciplinar. 

A Reclamação Disciplinar em questão, identificada como 0001799-44.2019.2.00.0000, tem como relator o conselheiro Luis Felipe Salomão. Os requerentes são, notavelmente, parlamentares do PT como Gleisi Hoffmann, Paulo Pimenta, Humberto Costa e Paulo Teixeira. 

O processo trata da investigação de infração disciplinar envolvendo magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com foco na homologação do Acordo de Assunção de Compromisso pelo Ministério Público Federal em casos ligados à Petrobras. 

Em 2019, a então juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba autorizou e homologou a criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões com recursos da Petrobras, gerido pelos procuradores da extinta Operação Lava Jato. Membros do PT então acusaram a magistrada de infração disciplinar, alegando que sua atuação estava além de sua competência.

Fonte: Brasil 247

“Do mesmo jeito que a gente ganhou por pouco em 2022, a gente pode perder por pouco em 2026”, diz Valter Pomar

 Historiador e dirigente do PT comenta sobre os resultados das pesquisas e a polarização política no Brasil.

(Foto: Reuters | TSE/Divulgação)

 O historiador e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), Valter Pomar, concedeu uma entrevista à jornalista Dafne Ashton no programa Contramola da TV 247, onde abordou a atual situação política do Brasil e as perspectivas para as próximas eleições. Pomar destacou que o país está enfrentando uma polarização intensa e ressaltou a importância das ações políticas politizantes diante desse cenário, por parte da esquerda.

"O país está muito polarizado, qualquer movimento que se faça haverá uma alteração, mesmo que seja bem suave. Isso não quer dizer que não devamos fazer nada. Essa tendência de queda vai impactar nas eleições de 2024 e também as de 2026. Isso obviamente teria um efeito desastroso", afirmou Valter Pomar durante a entrevista.

O dirigente do PT também destacou a importância de reconhecer a atual situação política e os resultados das pesquisas divulgadas recentemente. Pomar ressaltou que qualquer mínimo deslocamento no apoio político pode gerar mudanças significativas, podendo resultar em desastres eleitorais.

"É óbvio que há algo que precisa ser corrigido. A queda de nossa avaliação já está afetando o desempenho geral da esquerda e impactará as eleições de 2024; e já está afetando, também, o desempenho geral do governo e impactará o resultado das eleições de 2026", enfatizou Valter Pomar.

O historiador também alertou para a necessidade de enfrentar a polarização política de forma eficaz, destacando que a falta de mobilização organizada das principais forças da esquerda pode deixar espaço livre para as forças políticas adversárias operarem sozinhas.

Ele enfatizou que pequenas variações no apoio dos eleitores ou na postura dos opositores podem alterar significativamente os resultados das pesquisas. O historiador apontou para a necessidade de uma leitura cuidadosa desses dados e para a importância da mobilização política diante do cenário político.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Teixeira diminui expectativa sobre vale-carne: "grande chance de não dar certo"

 Membros do governo questionam lógica de beneficiar apenas um setor com essa medida, enquanto outros levantaram preocupações sobre os custos em meio a um período de restrição fiscal

Paulo TeixeiraPaulo Teixeira (Foto: Joédson Alves/Ag.Brasil)

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, expressou ceticismo em relação à viabilidade do projeto do "vale-carne" proposto por pecuaristas ao governo. Em declarações ao blog da Clarissa Oliveira na CNN Brasil, Teixeira afirmou que a iniciativa “está em estudo, com grande chance de não dar certo”.

Internamente, a proposta de distribuir vouchers para a compra exclusiva de carne bovina aos beneficiários de programas sociais foi vista com ressalvas por fontes do governo. Alguns questionaram a lógica de beneficiar apenas um setor com essa medida, enquanto outros levantaram preocupações sobre os custos em meio a um período de restrição fiscal.

Apresentada por um grupo de pecuaristas de Mato Grosso do Sul como o "Programa Carne no Prato", a proposta poderia beneficiar até 19,5 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica. Contudo, há incertezas quanto à restrição das opções de consumo apenas à carne bovina, o que levanta dúvidas sobre a eficácia e a equidade do programa.

Embora a proposta tenha sido encaminhada para análise pela Casa Civil e pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o ministro Teixeira enfatizou a necessidade de uma avaliação cuidadosa da viabilidade do programa como política pública. Com um possível custo anual estimado em R$ 8,8 bilhões, o futuro do programa permanece em aberto.

Fonte: Brasil 247 com informação da CNN Brasil

Brasil retoma política externa autônoma e nacionalista, diz ex-diretor do FMI

 "Depois de um período tenebroso nos governos Temer e Bolsonaro, o Brasil retoma uma política externa autônoma", disse o economista Paulo Nogueira Batista Jr.

Paulo Nogueira Batista (à esq.) e Luiz Inácio Lula da SilvaPaulo Nogueira Batista (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Agustin Marcarian)

Sputnik - O economista Paulo Nogueira Batista Jr., autor do livro "O Brasil não cabe no quintal de ninguém", concedeu entrevista ao Mundioka, podcast da Sputnik Brasil, onde destacou sua visão sobre a política externa brasileira e seu papel no cenário internacional.

Aos jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho, ele afirma que observa um retorno do Brasil à política externa autônoma após um período "desafiador" durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Ele enfatiza que, apesar dos obstáculos, o atual governo segue na direção correta, buscando maior soberania para o país.

"Depois de um período tenebroso nos governos Temer e Bolsonaro, o Brasil retoma uma política externa autônoma. Há muitos obstáculos pela frente, mas a direção que o governo está tomando nessa área é boa. Aponta no sentido de maior soberania."

Ex-diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, por indicação do então ministro da Fazenda, Guido Mantega, ele defende que haja uma clara definição do interesse nacional de um país. "Essa posição antecede minha ida ao FMI, em 2007, mas minha experiência de oito anos só reforçou minha percepção."

"As nações cooperam às vezes, mas estão frequentemente em conflito. E o Brasil infelizmente oscila nesse quesito — teve momentos mais nacionalistas e menos nacionalistas."

Ainda assim, ele alerta sobre a situação econômica do Brasil — com o baixo crescimento do PIB e a falta de estímulo fiscal para impulsionar a economia, por meio de uma rigidez das contas públicas. "O investimento caiu, a indústria de transformação caiu. O governo falando em reindustrialização e a indústria encolhendo, o investimento caindo."

Os desafios, para ele, estão relacionados com tais questões. "Será que o governo brasileiro já faz o suficiente para evitar que a estagnação do segundo semestre continue no ano que vem?", questiona, ao comentar que os juros do Banco Central seguem altos, apesar de reduções.

Batista Jr., um dos fundadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco do BRICS, diz que é preciso se diferenciar em relação aos bancos multilaterais tradicionais. Segundo ele, a rotatividade da presidência traz o desafio extra de garantir o fortalecimento do grupo.

Sobre a possibilidade de a Arábia Saudita ingressar no banco do BRICS, por exemplo, ele avalia que há questões políticas e financeiras que dificultam esse movimento, sugerindo que a postura alinhada com os EUA pode influenciar a decisão.

Além disso, o economista abordou a dinâmica geopolítica global dos dias atuais, destacando o declínio do Ocidente e o crescente papel dos países do BRICS.

"O Ocidente subestima esses países, subestimou a força militar da Rússia, subestima a resiliência da economia chinesa, e mesmo quando o Ocidente se comporta assim, os países estão crescendo. O BRICS hoje tem um PIB maior que o do G7, por exemplo, que é o grupo das economias mais desenvolvidas."

Sobre a gestão da presidente Dilma Rousseff, ele entende o papel de revitalizar a imagem do NBD, mas reconhece desafios.

Além disso, ele defende a possibilidade de uma moeda de referência para o agrupamento, liderado atualmente pela Rússia. Segundo ele, é vital ter transações em moedas nacionais para reduzir a dependência do dólar e fortalecer o comércio entre membros.

"O que se está querendo, e os russos lideram essa discussão, é criar uma moeda de referência que permita fugir do dólar e ancorar as transações em moeda nacional dentro do grupo e com outros países em desenvolvimento. […] Os americanos sancionam pesadamente, confiscando e congelando reservas denominadas em dólar."

Brasil: nacionalismo forte, país forte - Batista Jr., na entrevista, afirmou sua inspiração nacionalista, influenciada pela tradição de sua família. Segundo ele, tais ideais são muito fortes e presentes em diversos países do mundo. "A China tem seus interesses. A Rússia tem os seus", exemplifica.

O economista reconhece um "vira-latismo" presente em muitos brasileiros, que se colocam em posição "de subserviência em relação à China", antes mais comum com os EUA. Ainda assim, ele reconhece a relação com os chineses menos unilateral do que com os americanos. "Os americanos e europeus estão viciados em ditar as regras e comportamentos."

"É sempre desagradável, porque você vai encontrar nos europeus e nos americanos uma disposição muito grande para o monólogo, não para o diálogo."

Em relação aos americanos, o economista destacou as contradições no apoio irrestrito ao governo israelense. Segundo ele, a subordinação da política externa de Washington aos interesses de Israel atingiu níveis alarmantes, levando os EUA a um "atoleiro inacreditável", o que pode influenciar na popularidade de Joe Biden para a reeleição.

Ele entende que os estadunidenses estão, "aos poucos e tardiamente", discordando de Israel e tentando exercer alguma pressão, ainda que "muito insuficiente". "Os EUA estão pagando um preço gigantesco por apoiar o genocídio em Gaza", afirma.

Sobre a possível reeleição de Donald Trump, o economista observa que embora haja diferenças entre as políticas econômicas de Trump e Biden, ambos adotam uma abordagem nacionalista em prol dos interesses estadunidenses. "[Trump] impôs tarifas de importação à China que o Biden manteve. O Biden iniciou sanções contra a China que eu acredito que o Trump manterá."

"Onde o Trump acho que vai divergir em termos de política do Biden será, acredito, na relação com a Rússia."

Por fim, quando questionado sobre seu livro "O Brasil não cabe no quintal de ninguém", Batista Jr. explicou que o título reflete a dimensão do país como um dos maiores do mundo, em contraste com a percepção subjetiva de inferioridade que muitos brasileiros têm. [O Brasil não cabe no quintal de ninguém] porque é muito grande."

"É um dos maiores países do mundo em termos do que interessa — território, população e economia, de PIB […] o Brasil nunca deixou de ser [grande], nem nos piores momentos do Bolsonaro, nunca deixou de ser uma das dez maiores economias do mundo."

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Justiça concede prazo de 10 dias para que Rosângela Moro se manifeste sobre mudança de domicílio eleitoral para o Paraná

 Ação que questiona a mudança do domicílio eleitoral da deputada federal foi movida pelo PT

Rosângela MoroRosângela Moro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A juíza eleitoral Cristine Lopes, da 1ª zona eleitoral de Curitiba (PR), concedeu um prazo de 10 dias para que a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) se manifeste sobre sua recente solicitação de transferência de domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná, destaca a jornalista Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo.

A ação que questiona a mudança de domicílio foi movida pelo PT, que argumenta que Rosângela "encontra-se vinculada ao domicílio eleitoral paulista em razão do cargo eletivo que os cidadãos e cidadãs do Estado de São Paulo lhe confiaram". "O candidato, quando eleito, deve guardar fidelidade com o domicílio eleitoral pelo qual foi escolhido para ser o representante", diz um outro trecho da ação, de acordo com a reportagem.

O caso ganhou repercussão diante da aproximação do julgamento que poderá resultar na cassação do mandato do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), marido da parlamentar. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, Sigurd Roberto Bengtsson, marcou o julgamento para o início de abril.

A solicitação de transferência de domicílio eleitoral de Rosângela Moro foi protocolada em 26 de fevereiro deste ano. O PT alega que essa mudança está diretamente relacionada aos possíveis desdobramentos do caso Moro. Em caso de cassação do mandato do senador pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), novas eleições seriam convocadas para preencher a vaga no Paraná, e a deputada federal poderia, assim, se habilitar para ocupar o posto deixado pelo marido.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo

ABI e família Goulart convidam para ato de 60 anos do Comício da Central do Brasil

 O evento será realizado no auditório da ABI nesta quarta-feira, dia 13 de março, às 16 horas, e terá transmissão pelo Canal ABI TV no YouTube

João Goulart e Maria Thereza GoulartJoão Goulart e Maria Thereza Goulart (Foto: Arquivo histórico)

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a família Goulart promovem Ato Solene em lembrança aos 60 anos do histórico Comício de 13 de março de 1964, realizado em frente à Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Durante o evento, que mobilizou milhares de pessoas e ficou conhecido como o Comício das Reformas de Base, o Presidente João Goulart fez o lançamento de sua proposta de reformas de base para o país.

No evento na ABI estarão presentes a viúva do presidente João Goulart, Maria Thereza, a filha Denise e as netas Bárbara e Isabela; Clodsmidt Riani Filho, cujo pai foi presidente da CGT; parentes do ex-governador Leonel Brizola e de Waldir Pires, consultor geral da República; 

O evento também contará com entidades do movimento social como o MST, Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia, além de parlamentares, sindicatos, lideranças de estudantes (UNE, UJS e UBES) e o Conselheiro da ABI, professor Ivan Proença, que atuou na resistência ao golpe de 1964. 

Gabriel do Vale, cantor e neto do "poeta do povo", João do Vale, fará participação especial.

Antecipando o ato, no saguão do 9° andar, o Rio Memórias receberá os convidados para a inauguração da exposição "Rio 64 - a capital do golpe" que permanecerá em cartaz até o dia 13 de abril. A exposição traz uma representação iconográfica dos principais acontecimentos que culminaram no golpe na madrugada do dia 1º de abril e o contexto histórico e cultural da época. Simultaneamente à inauguração da exposição física, será lançada a versão virtual no site Rio Memórias (www.riomemorias.com.br).

Para assistir à transmissão acesse ABI TV, o canal da ABI no Youtube.

Fonte: Brasil 247

Mourão: fim do governo Bolsonaro foi 'melancólico' e Mauro Cid é a 'parte mais fraca' das investigações sobre trama golpista

 “Tínhamos que ter reconhecido a derrota", disse o senador e ex-vice-presidente

Hamilton MourãoHamilton Mourão (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é a “parte mais fraca” no âmbito das investigações da Polícia Federal sobre uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o fim do governo Bolsonaro foi “melancólico”.

“Cid é a parte mais fraca neste processo. É um oficial jovem, brilhante, que conheço desde criança [...] Tinha uma carreira extraordinária e estava pronto para ir para os Estados Unidos fazer um curso, quando Bolsonaro o chamou para ser ajudante de ordem”, disse Mourão em entrevista ao UOL nesta segunda-feira (11).

Na entrevista, Mourão - que é general da reserva do Exército - disse que não concordava com as “funções políticas” assumidas por Cid. “Ele teve uma série de funções que lhe foram dadas, que não concordava por ele ser um oficial da ativa participando de atividades políticas”, destacou. 

O senador também defendeu o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que, segundo ele, manteve a coesão da Força. “Freire Gomes assumiu o comando do Exército em 2022, já no tumulto da comissão junto do TSE, e ele procurou manter o Exército unido em um momento de 'disse me disse'. Acho que ele foi bem-sucedido nisso”, ressaltou. 

Em depoimento à PF, Freire Gomes e o ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, contaram detalhes sobre a articulação de Jair Bolsonaro e aliados próximos visando um golpe de Estado. Eles confirmaram que participaram de uma reunião convocada pelo então mandatário para discutir uma minuta de um decreto golpista. 

Mourão também disse não acreditar na suposta tentativa golpista investigada pela PF. "Tentativa de golpe é como Hugo Chávez fez em 1992, na Venezuela, quando mobilizou a tropa dele, atacou o palácio presidencial e atacou a residência do presidente da República. Isso é uma tentativa de golpe. O resto é só discussão”,afirmou. “Golpe, para mim, não tem minuta [...] Se o presidente iria me apresentar, ou não, julgo que esse assunto, como nunca foi discutido, não tenho como chegar e dizer que ia olhar e ler. Não tratamos disso”, completou.

Questionado sobre o fim do governo Bolsonaro, Mourão disse que o fim do governo Bolsonaro foi “melancólico” e que a derrota deveria ter sido admitida. “Acho que o governo teve coisas muito boas e, no final, teve esse fim que considero melancólico. Não fiquei satisfeito com o final do nosso governo”, lamentou. 

“Tínhamos que ter reconhecido a derrota. Perdemos por pouco, mas perdemos. Tinha que ter dado uma resposta clara: perdemos agora, mas vamos melhorar para voltar mais forte em 2026. Acho que isso é do jogo democrático”, completou mais à frente.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL