quarta-feira, 6 de março de 2024

Turismo internacional injetou quase R$ 4 bilhões no Brasil em janeiro; maior valor nos últimos 10 anos

 Ao todo, cerca de 1 milhão de turistas estrangeiros escolheram o Brasil como destino de férias no verão

(Foto: Agência Brasil)

Sputnik - Turistas estrangeiros que visitaram o Brasil injetaram cerca de US$ 801 milhões, quase R$ 4 bilhões na economia do país, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e compilados pelo Ministério do Turismo nesta quarta-feira (6).

O valor, segundo o ministério é um incremento recorde na economia nacional alcançado para o mês de janeiro nos últimos dez anos e 13,9% maior que em 2019, ano pré-pandemia, quando os visitantes internacionais deixaram no país US$ 703 milhões (cerca de R$ 3,4 bilhões)

Ao todo, cerca de 1 milhão de turistas estrangeiros escolheram o Brasil como destino de férias no verão.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, declarou em nota que a projeção é de crescimento do turismo ao longo de 2024, devido a eventos de grande porte, como o G20, e preparativos para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará.

"Temos também a atuação do escritório da OMT [Organização Mundial do Turismo] no Rio de Janeiro e vamos seguir trabalhando para melhorar a imagem do Brasil em grandes eventos internacionais. Com esse conjunto de ações vamos alcançar a meta de 10 milhões de estrangeiros no nosso país em quatro anos", apostou Sabino.

A OMT é a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável pela promoção do turismo de forma sustentável, responsável e acessível. O Rio foi escolhido para sediar a nova representação da OMT em outubro de 2023, quando a cidade teve o 5º maior crescimento do PIB de turismo no mundo.

Segundo a Embratur, o país voltou ao patamar pré-pandemia no que se refere à quantidade de viagens ofertadas por companhias do setor, tendo o número atingido 64,8 mil operações tanto em 2019 quanto no ano passado.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Gleisi: imprensa brasileira está 'atrasada no debate econômico, atrelada à ideia fracassada de Estado mínimo'

 Presidente do PT criticou editorial do Globo, que defende mais autonomia para o Banco Central, e da Folha, que ataca o BNDES: "quem paga o preço do atraso é o Brasil"

Gleisi HoffmannGleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta quarta-feira (6) que a imprensa corporativa brasileira está 'atrasada' no debate econômico, o que, segundo ela, fica comprovado em editoriais publicados pelo O Globo e Folha de S. Paulo.

Ao O Globo, que publicou editorial intitulado "conceder autonomia financeira ao Banco Central seria um avanço", Gleisi lembrou que o trabalho do presidente do BC, Roberto Campos Neto, 'ameaça o crescimento do país'. Quanto à Folha de S. Paulo, que diz que o "BNDES precisa resistir a tentações dirigistas", a presidente do PT destaca que o banco existe exatamente para fomentar o desenvolvimento nacional.

"Editorial do jornal O Globo defende ampliar autonomia do Banco Central, no mesmo dia em que editorial da Folha tenta constranger atuação do BNDES. O BC 'autônomo' de Campos Neto resultou na maior taxa de juros do planeta e segue ameaçando o crescimento do país. BNDES foi criado para financiar o desenvolvimento e é isso que está voltando a fazer no governo Lula. Dois textos mostram o atraso do debate econômico na mídia, atrelada à ideia fracassada de Estado mínimo. O tal mercado aplaude, mas quem paga o preço do atraso é o Brasil", publicou Gleisi.

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Fonte: Brasil 247

Stellantis, dona da Fiat e Peugeot, anuncia investimento de R$ 30 bilhões no Brasil até 2030

 Executivos da companhia dizem que o anúncio representa o maior plano de investimentos da história da indústria automotiva no Brasil e da América do Sul

(Foto: Reuters | Reprodução | Ricardo Stuckert/PR)

Reuters - A Stellantis, que detém marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroen, anunciou nesta quarta-feira um ciclo de investimentos de 30 bilhões de reais no Brasil entre 2025 e 2030.

Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília, executivos da companhia afirmaram em entrevista à imprensa que o anúncio representa o maior plano de investimentos da história da indústria automotiva no Brasil e da América do Sul.

“Os 30 bilhões de reais serão todos no Brasil, serão investidos para renovar os nossos carros existentes, fazer novos lançamentos, introduzir a tecnologia 'bio-hybrid' e investir em novos negócios”, disse o presidente da Stellantis na América do Sul, Emanuele Cappellano.

No total, a companhia afirmou que vai lançar "mais de 40 novos produtos" no país no período do plano de investimento.

O volume de recursos anunciado pela Stellantis representa um terço dos cerca de 100 bilhões de reais que a associação nacional de montadoras, Anfavea, estimou em fevereiro que será investido no setor no Brasil até 2029, incluindo a indústria autopeças.

O anúncio foi feito um dia depois que a Toyota divulgou que vai investir 11 bilhões de reais no Brasil até 2030.

Além de Stellantis e Toyota, outras montadoras recentemente divulgaram grandes programas de investimento no país, incluindo Volkswagen (9 bilhões de reais até 2028), General Motors (7 bilhões até 2028) e Hyundai (1,1 bilhão de dólares até 2032).

De acordo com o presidente-executivo global da Stellantis, Carlos Tavares, o foco da companhia será dar um passo adiante aos veículos flex e aos movidos a etanol, adicionando a eles a tecnologia de eletrificação.

O próximo lançamento da companhia está previsto para o segundo semestre e será um veículo híbrido, informou o executivo.

Segundo Tavares, o plano de investimentos será coordenado com o programa Mover, do governo federal, que prevê incentivos à produção de veículos que emitem menos poluentes.

"É um programa pragmático e inteligente”, disse. “Esse alinhamento de interesse entre o governo brasileiro e nossa empresa é fundamental.”

Tavares afirmou que as três fábricas da companhia Brasil atualmente não estão saturadas. O executivo ponderou que se houver mais oportunidades no mercado, não faltarão recursos para investir mais em capacidade industrial, embora não seja um movimento necessário neste momento.

Perguntando sobre previsões para produção de carros 100% elétricos na região, em meio ao plano da companhia de que esses veículos representem 20% das vendas em 2030, Tavares disse que a tecnologia ainda custa até 40% mais do que os motores a combustão e que a classe média não aceitaria pagar valores mais altos, ao mesmo tempo em que a empresa não poderia assumir prejuízos para forçar uma redução de preço.

O presidente-executivo global da Stellantis afirmou que uma evolução da produção poderá levar a essa queda de custo em dois ou três anos, ponderando que isso também dependerá de uma produção em escala, algo que tem ficado mais difícil com o atual cenário de fragmentação global.

Em fevereiro, a Stellantis divulgou queda de 10% no lucro operacional do segundo semestre de 2023, quando greves causaram longas paralisações em suas operações na América do Norte, sua principal geradora de lucro.

Na América do Sul, porém, onde o Brasil é o principal mercado, o lucro operacional ajustado no ano passado subiu 16%, para 2,4 bilhões de euros. A região, junto com as áreas de Oriente Médio, África, China e Ásia-Pacífico, é chamada pela Stellantis como seu "terceiro motor" de crescimento.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Lula diz ser "preocupante" o "aumento da extrema direita e de suas ferramentas de desagregação social"

 Presidente destacou que nos últimos anos "um modelo econômico excludente tem concentrado renda e ampliado as disparidades", criando "terreno fértil para o extremismo"

Luiz Inácio Lula da SilvaLuiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O presidente Lula (PT) publicou nesta quarta-feira (6) no El País da Espanha artigo em que diz ser "preocupante" o aumento da extrema direita no mundo. O presidente também destacou que nos últimos anos "um modelo econômico excludente tem concentrado renda e ampliado as disparidades", criando "terreno fértil para o extremismo". "Quando a democracia falha em garantir o bem-estar dos cidadãos, prosperam figuras que vendem soluções simplistas para problemas complexos, semear a desconfiança no processo eleitoral e nas instituições políticas", disse.

O presidente ainda afirmou que "estamos vivendo profundas mudanças na ordem internacional que desafiam nosso senso de humanidade". "Em um mundo que gasta 2,2 trilhões de dólares por ano em armamento, a paz ainda é o privilégio de alguns, enquanto as guerras causam destruição, sofrimento e a morte de inocentes. Em um mundo que produz riqueza no valor de 105 trilhões de dólares por ano, mais de 735 milhões de pessoas ainda não têm o que comer".

Sobre o aumento também das "ferramentas tradicionais de desagregação social" da extrema direita, Lula citou "o autoritarismo, a violência, a precarização do trabalho, o negacionismo climático, o discurso de ódio, a xenofobia, o racismo e a misoginia". Apesar do recrudescimento da extrema direita, ponderou o presidente, "felizmente, nossas sociedades têm apostado em governos que acreditam que a chave para responder aos ataques à democracia é melhorar a vida das pessoas".

Ao final do texto, o mandatário brasileiro ainda pede união das "forças progressistas do mundo". "Raramente na história o apoio entre as forças progressistas do mundo, como a aliança que mantemos com a Espanha, foi tão necessário e urgente como agora. É nossa responsabilidade trabalhar juntos para que a indiferença não prevaleça sobre o humanismo e para que as injustiças que se espalham dentro e entre os países dêem lugar à solidariedade e à cooperação".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal El País

APUCARANA: Junior da Femac manifesta pesar pela morte de liderança comunitária


O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar nesta quarta-feira (06/03) lamentando profundamente o falecimento do líder comunitário José Camilo Filho, mais conhecido por “Zé Juca”, aos 86 anos. “Zé Juca” era muito conhecido em Apucarana, especialmente na região de São Pedro do Taquara, onde tinha vasta atuação junto à comunidade.

O prefeito Junior da Femac afirma que, além da atuação como agricultor e na comercialização de cereais, “Zé Juca” era um líder muito atuante. “Pioneiro de São Pedro do Taquara, ele estava sempre presente e ajudava os membros da comunidade em tudo o que fosse preciso. Também trazia os pleitos da comunidade para a Prefeitura, estando sempre à disposição e mostrando espírito colaborativo”, manifesta Junior da Femac.

José Camilo Filho está sendo velado na Capela Central e o sepultamento está previsto para as 14 horas no Cemitério Cristo Rei.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

'Não vamos liberar a maconha', diz Barroso a membros da Frente Evangélica

 STF volta a julgar nesta quarta-feira porte de drogas para consumo próprio

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Foto: Agência Brasil.Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Foto: Agência Brasil. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência)

 O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o STF não vai "liberar a maconha", mas decidir sobre os parâmetros para dizer o que é caracterizado como tráfico ou porte para consumo pessoal. De acordo com o UOL, a declaração foi feita em reunião com membros da Frente Parlamentar Evangélica e com a bancada católica, nesta terça-feira (5).

Saiba mais - O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta quarta-feira (6), o julgamento de um recurso que discute se é crime uma pessoa portar drogas para consumo próprio. O julgamento se arrasta desde 2015 e, até o momento, foram apresentados seis votos. Já há, desde agosto de 2023, maioria no sentido de que o tribunal precisa definir um critério que diferencie o usuário do traficante.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Governo Lula avalia conceder voucher a beneficiários do Bolsa Família para compra de carne bovina

 Proposta foi apresentada ao governo por pecuaristas do Mato Grosso do Sul: "isso geraria uma demanda por 2,35 milhões de cabeças de gado por ano"

Homem compra carne em um açougue de Santo André, São Paulo.Homem compra carne em um açougue de Santo André, São Paulo. (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

O governo Lula (PT) está considerando a criação de um voucher destinado a permitir que famílias em situação de vulnerabilidade econômica possam adquirir até dois quilos de carne bovina por mês. A proposta, denominada provisoriamente de "Programa Carne no Prato", foi apresentada ao ministro Paulo Teixeira, responsável pelo Desenvolvimento Agrário, por um grupo de pecuaristas do estado de Mato Grosso do Sul, segundo o Estado de S. Paulo.

A iniciativa beneficiaria até 19,5 milhões de pessoas, gerando uma demanda adicional de 2,3 milhões de cabeças de gado por ano. Guilherme Bumlai, filho do empresário José Carlos Bumlai e um dos proponentes da ideia, explica que o benefício funcionaria como um voucher, possibilitando que as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) utilizem um cartão para adquirir carne bovina em estabelecimentos conveniados. Embora não haja um valor definido para o voucher, estima-se que inicialmente possa ser em torno de R$ 35, o que possibilitaria a compra de cerca de um quilo a um quilo e meio de carne. Bumlai destaca que o consumo de carne bovina no Brasil tem diminuído nos últimos anos, enquanto outras proteínas, como suínos e frango, têm ganhado mais espaço no mercado.

A proposta foi encaminhada para análise pela Casa Civil e pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Segundo o ministro Paulo Teixeira, é necessário avaliar cuidadosamente a viabilidade do programa, considerando sua implementação como uma política pública.

Apesar de a ideia ter sido bem recebida no Ministério do Desenvolvimento Agrário, há algumas incertezas quanto à restrição das opções de consumo apenas à carne bovina. A Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul destaca que o programa poderia impulsionar o setor pecuário, enfrentando os desafios recentes relacionados à queda nos preços do boi gordo.

Caso o programa seja implementado, estima-se que custaria cerca de R$ 8,8 bilhões por ano aos cofres públicos, considerando o alcance de aproximadamente 21 milhões de lares beneficiados pelo Bolsa Família em janeiro deste ano.

Fonte: Brasil 247

Fechar agência de notícias causa vácuo de informação e enfraquece influência regional da Argentina

 Especialistas apontam importância da Télam na distribuição de conteúdo em todo o país e também na América Latina

Javier Milei e a sede da Télam na ArgentinaJavier Milei e a sede da Télam na Argentina (Foto: Reuters/Matias Baglietto)

Por Leandro Melito, Brasil de Fato - O fechamento da agência de notícias Télam, coloca a população argentina diante de um “vazio de informação” e enfraquece a influência regional do país. Essa é a avaliação dos especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato após a suspensão dos serviços da agência pelo governo de Javier Milei na segunda-feira (4), motivo de protesto dos trabalhadores diante da sede da empresa em Buenos Aires.

Comunicados ainda na madrugada de segunda de que teriam seu trabalho suspenso por 7 dias, os trabalhadores da agência foram impedidos de acessar o escritório da empresa, cercado pela polícia.

Para Marcelo Botto, jornalista e docente universitário argentino, autor do livro Historia de las agencias de noticias (2012), o fechamento definitivo da agência, caso se efetive, representará uma “redução na circulação da informação”.

“Não há outro meio de comunicação com uma cobertura semelhante. É a única com cobertura realmente nacional. A maioria dos meios do interior do país e da cidade de Buenos Aires, não apenas os grandes, mas as rádios e sites médios e pequenos se alimentam informativamente da Télam.”

Além da Télam, apenas a Rádio Nacional Argentina, também na mira de Milei, distribui notícias para todo o território do país. Com mais de 700 trabalhadores, a agência possui 27 correspondentes distribuídos pelo território argentino e seis no exterior.

Na Argentina a concentração de meios de comunicação é ainda maior que no Brasil, e está praticamente nas mãos de duas famílias, que controlam os conglomerados de mídia sob o guarda chuva dos jornais Clarín e La Nación, e mantinham em parceria a agência privada DyN (Agência Diários e Notícias). A partir do fechamento da DyN em novembro de 2017, a Télam passou a ser a única agência de notícias com capilaridade no interior do país e nas periferias. 

Pedro Aguiar, professor de Jornalismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), que pesquisa agências de notícias há mais de 15 anos, aponta que o fechamento da Télam  representa um “vazio de informação que vai ser percebido rapidamente porque a imprensa do interior não tem como dar conta dessa cobertura com recursos próprios” e que pode ser um “tiro no pé” do próprio governo, que tem aliados nessas províncias.

No discurso que abriu o ano legislativo da Argentina, na sexta-feira (1), quando anunciou o fechamento da Télam, Milei classificou a agência como um veículo de propaganda kirchnerista. Aguiar aponta que esse é o mesmo discurso utilizado pelo ex-presidente Mauricio Macri, que tentou demitir cerca de 40% dos funcionários da Télam em 2018, mas não conseguiu devido à forte mobilização dos trabalhadores.

“Voltou atrás porque houve muita pressão por parte dos próprios jornalistas da Télam, de outros jornalistas, inclusive de gente que não é de esquerda e nem kirchnerista. E teve que voltar atrás. A Télam não faz propaganda ideológica kirchnerista, faz um serviço que cobre jornalisticamente de tudo e abastece a imprensa argentina, inclusive a imprensa conservadora privada, que é aliada do Milei.”

Importância regional - Além de fornecer informação para a imprensa nacional, as agências públicas de notícias também cumprem um papel geopolítico de influência, ao difundirem informações sobre sua economia e interesses políticos para o exterior.

Nesse sentido, os especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato apontam que o fechamento da Télam terá impactos regionais, devido à sua importância na difusão de notícias na América Latina. Para Marcelo Botto, o fechamento da agência é mais um indicativo de isolamento do país.

“O Estado argentino perde uma fonte informativa de prestígio, principalmente na América Latina. Vai afetar negativamente, porque é uma ferramenta chave para a difusão dos seus interesses. Se levarmos em conta que informação é poder, perde-se o manejo crucial da informação nesse sentido”, avalia o pesquisador argentino.

Pedro Aguiar aponta que a agência também cumpre um importante papel na integração regional, tendo sido uma das principais articuladoras da cooperação entre agências públicas da América Latina em 2011 para a formação da União Latino Americana de Agências de Notícias, composta pela Agência Brasil, Andina do Peru, AVN da Venezuela e Prensa Latina de Cuba. 

“Quando o Macri entrou no governo, desestruturou essa cooperação que era hospedada pela Télam, e isso foi desarticulado. Se de fato ela for fechada, vai deixar esse vazio dentro do campo da informação e no campo da cooperação, da integração regional.” 

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fasto

Bivar perde comando do União Brasil e deputado pede que ele seja expulso do partido

 Pedido pelo afastamento do ex-presidente da legenda foi apresentado pelo deputado federal e também membro da executiva Pauderney Avelino

Luciano BivarLuciano Bivar (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 A saída de Luciano Bivar da presidência do União Brasil marca um novo capítulo na disputa interna pelo controle do partido. Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, a reunião da executiva recém-eleita, liderada por Antônio Rueda, resultou na criação de uma Comissão de Ética da legenda, encarregada de analisar representações partidárias. Uma das primeiras representações apresentadas é um pedido para que Bivar seja afastado do partido. O pedido foi apresentado pelo deputado federal e também membro da executiva Pauderney Avelino.

“Caberá à Comissão de Ética recém-criada analisar o processo, mas, se aceito, pode resultar até mesmo na expulsão de Bivar da legenda que ajudou a criar (ele fundou o PSL, que se fundiu ao DEM e virou União Brasil)”, destaca a reportagem.

Além do pedido de afastamento, a reunião da executiva também decidiu anular a anuência concedida por Bivar para os deputados Dani Cunha, Juninho do Pneu, Marcos Soares, Ricardo Abrão e Daniela Carneiro, todos do Rio de Janeiro, deixassem a legenda. A perda da anuência, porém, não deve causar problemas, já que nesta quinta-feira (7) será aberta a janela partidária que permite que deputados troquem de partidos sem prejuízo de seus mandatos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo

Crítica de Lula ao genocídio promovido por Israel ampliou rejeição entre evangélicos

 Segundo a pesquisa, 60% dos entrevistados consideram que Lula exagerou ao comparar o genocídio palestino ao Holocausto, mas entre os evangélicos a rejeição foi maior

Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelensesLula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)

 Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (6) revela que 51% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente Lula (PT). Por outro lado, 46% desaprovam sua gestão. Segundo o levantamento, 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam. Comparado à pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023, a aprovação de Lula sofreu uma queda de três pontos percentuais. Naquele momento, 54% dos entrevistados aprovavam seu trabalho, enquanto 43% o desaprovavam.

Entre os evangélicos, 62% desaprovam Lula, enquanto 35% o aprovam. Esse índice de desaprovação cresceu 6 pontos percentuais desde a última pesquisa, enquanto a aprovação diminuiu na mesma magnitude. Diretor da Quaest, Felipe Nunes aponta uma razão para o aumento da rejeição a Lula entre os evangélicos: a fala do presidente que comparou o genocídio do povo palestino promovido por Israel ao Holocausto. "A reação às falas de Lula comparando o que acontece em Gaza com o que aconteceu na 2ª Guerra Mundial parece dar boas pistas para explicar essa queda na avaliação do governo entre os evangélicos", explicou Nunes pelo X, antigo Twitter. 

"Como já mostrado, 60% dos brasileiros consideram que Lula exagerou na comparação. Mas entre os evangélicos a rejeição à fala de Lula foi ainda maior: 69%! Ou seja, as declarações de Lula sobre Israel parecem ter ajudado a derrubar a avaliação do governo entre evangélicos, o que parece ter levado a avaliação ao seu nível mais baixo na série histórica", complementou. 

Nunes também destacou que a própria base eleitoral de Lula teria discordado de sua afirmação: "as declarações foram tão mal recebidas que o presidente não conseguiu apoio majoritário nem dentro da sua base eleitoral. Entre quem votou em Lula, 45% apoiaram a posição do presidente e 43% rejeitaram. No bolsonarismo, 85% acreditam que o presidente exagerou. Para entender o tamanho do estrago, entre quem acha que Lula exagerou na comparação (60% da população), 60% desaprovam o governo. Entre quem acredita que não houve exagero por parte do presidente (28% da população), 78% aprovam seu governo".


 

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Fonte: Brasil 247

INSS faz "pente-fino" contra fraudes e irregularidades no auxílio-doença e BPC

 Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, diz que processo de revisão será "cirúrgico" e visa economizar ao menos R$ 10 bilhões aos cofres públicos

Dinheiro e fachada da Previdência SocialDinheiro e fachada da Previdência Social (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pretende implementar um conjunto de medidas com objetivo de economizar pelo menos R$ 10 bilhões aos cofres públicos ainda este ano. O presidente da instituição, Alessandro Stefanutto, revelou ao jornal O Globo que uma análise minuciosa será realizada nos contratos de auxílio-doença, Benefício de Prestação Continuada (BPC), seguro defeso e Atestmed, que permite obter o auxílio-doença nos afastamentos de até 180 dias com base apenas em atestado, sem necessidade de perícia médica.

Segundo Stefanutto, o processo de revisão será “cirúrgico”, focando especialmente em benefícios com suspeitas de irregularidades ou fraudes. O primeiro alvo será o BPC, com os demais sendo convocados a partir de maio para passarem por perícia médica, comprovação de renda familiar e verificação de acumulação de rendimentos com outros benefícios previdenciários.

A revisão do auxílio-doença está programada para julho, direcionada aos beneficiários que recebem o benefício por mais de um ano, que serão convocados para realizar perícia médica. Para investigar possíveis fraudes no seguro defeso, o governo utilizará bancos de dados de estados e municípios.

Além disso, o INSS planeja propor alterações na legislação para permitir bloqueios e cancelamentos mais rápidos de benefícios indevidos, assim como a restituição dos valores pagos indevidamente. Uma outra proposta em estudo permite que o segurado que entra com ação requerendo auxílio-doença tenha até 180 dias para utilizar o atestado médico, conhecido como AtestJud. A medida visa reduzir o pagamento de precatórios e o número de ações judiciais e será apresentada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

APUCARANA: Junior da Femac lamenta morte de ex-servidora da educação


 O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar nesta quarta-feira (06/03) lamentando profundamente o falecimento da ex-servidora Maria de Fátima Pereira Nascimento, aos 68 anos.

Maria de Fátima exerceu a função de auxiliar de serviços gerais, trabalhando sempre na área da educação. “A Maria de Fátima ingressou no serviço público municipal em 1991, onde permaneceu até 2016, quando se aposentou”, informa Junior da Femac, ressaltando que a servidora sempre desempenhou a função com zelo e dedicação.

Moradora do Distrito de Pirapó, Maria de Fátima atuou por muitos anos como zeladora na Escola Municipal Vereador José Ramos de Oliveira. “A Maria de Fátima vinha lutando contra um câncer. Que Deus possa confortar a família e amigos nesse momento de dor”, manifesta Junior da Femac.

Várias lideranças também manifestaram seus sentimentos pela perda de Maria de Fátima, entre elas a secretária de educação, Marli Fernandes, e os vereadores Moisés Tavares e Luciano Molina,  além do Marcos do Posto, morador do Distrito de Pirapó.

Maria de Fátima Pereira Nascimento está sendo velada na Capela do Pirapó e o sepultamento está previsto para às 17 horas de hoje,  no Cemitério Cristo Rei.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Grupo especializado em lavagem de dinheiro do tráfico é alvo da PF

 

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava diversas estratégias para dissimular a origem do dinheiro

Sede da Polícia Federal em BrasíliaSede da Polícia Federal em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil - A Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal (PF) no Paraná deflagrou na manhã desta quarta-feira (6) a Operação Follow the Money, que investiga a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava diversas estratégias para dissimular a origem do dinheiro, como negócios com imóveis, veículos, transportes e na área de óleos e lubrificantes. A ação conta com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina.

O nome da operação significa “siga o dinheiro”. Os policiais se concentraram nas complexas análises financeiras e patrimoniais dos investigados que abrangeram quase 500 contas bancárias, que movimentaram mais de R$ 2 bilhões entre créditos e débitos nos últimos anos.

Com o apoio da Receita Federal também foram feitas análises fiscais, que permitiram reforçar as conclusões do uso de múltiplas empresas para dispersar e ocultar os ganhos ilícitos da organização criminosa.

 A operação conta com 200 policiais federais e 20 auditores da Receita Federal. Foram presos os dos principais líderes do grupo. Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, de Santa Catarina e do Ceará.

A Justiça determinou também o bloqueio de mais de uma centena de bens dos investigados, tais como contas bancárias, imóveis urbanos e rurais, veículos de luxo, caminhões e maquinários agrícolas.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Mauro Cid irá prestar novo depoimento à PF após revelações de Freire Gomes

 A data da oitiva ainda está sendo negociada pela PF e pela defesa de Cid, mas ocorrerá até a próxima semana

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência SenadoMauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado

 A Polícia Federal (PF) decidiu antecipar para os próximos dias um novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), parte de uma delação premiada já acordada entre as partes.

De acordo com a CNN Brasil, segundo fontes que participam das tratativas, a data da oitiva ainda está sendo negociada pela PF e pela defesa de Cid, mas ocorrerá até a próxima semana.

O depoimento de Mauro Cid ganha ainda mais força após dois ex-comandantes das Forças Armadas confirmarem reuniões para tratar de termos de uma minuta para um golpe de Estado. No dia 16 de fevereiro, o ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, disse à Polícia Federal ter presenciado as reuniões. Na última sexta-feira (1º), foi a vez do ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, confirmar a informação.

Durante quase oito horas de interrogatório, Freire Gomes afirmou ter informado a Bolsonaro, em mais de uma ocasião, que não foram encontradas quaisquer provas de fraude nas urnas eletrônicas. Fontes próximas à investigação revelaram que o general também expressou sua oposição a possíveis iniciativas golpistas, tanto em reuniões públicas como em discussões reservadas no Ministério da Defesa. Freire Gomes confirmou ter participado de uma reunião na qual Bolsonaro discutiu uma suposta minuta de golpe, corroborando com as declarações feitas em delação premiada pelo ex-ajudante de ordens e tenente-coronel Mauro Cid.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

PF ainda investiga se Freire Gomes se omitiu diante da tentativa de golpe bolsonarista

 Investigação aponta que o ex-comandante do Exército não embarcou na trama golpista, mas apura possível omissão por não denunciar o caso

Marco Antônio Freire GomesMarco Antônio Freire Gomes (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

 O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército no governo de Jair Bolsonaro (PL), é visto como uma figura central no âmbito das investigações que apuram o suposto planejamento de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Freire Gomes foi ouvido pela Polícia Federal (PF) na semana passada e implicou Bolsonaro diretamente na elaboração da trama golpista. 

“A investigação da PF aponta que Freire Gomes não quis embarcar em uma aventura golpista, mas não deixa claro, ainda, como ele atuou após ter conhecimento das intenções golpistas de integrantes da antiga gestão”, destaca o jornal O Globo

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em sua delação premiada à PF, alegou que Freire Gomes, juntamente com os então comandantes da Aeronáutica, brigadeiro, Carlos Baptista Júnior, e da Marinha, Almir Garnier, participou de uma reunião no Palácio da Alvorada em dezembro de 2022. Nessa reunião, Bolsonaro teria apresentado uma minuta golpista propondo a instauração de um estado de sítio no país e a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Cid afirmou que Freire Gomes se opôs aos planos e que foi o próprio general quem posteriormente compartilhou os detalhes do encontro. A PF também identificou registros de entrada no Alvorada, indicando que o general entrou no mesmo horário que o ex-assessor internacional da presidência Filipe Martins e o almirante Almir Garnier.

Além disso, a investigação revela uma série de áudios enviados por Cid a Freire Gomes, nos quais o tenente-coronel relata o estado de espírito de Bolsonaro e discute abertamente a minuta golpista. Em um áudio datado de 12 de dezembro, Cid atualiza o general sobre o presidente, mencionando que Bolsonaro sofreu pressões para tomar medidas mais drásticas utilizando as Forças Armadas, referindo-se ao decreto golpista que teria sido “enxugado”. Um outro áudio enviado por um coronel no qual ele insinua que Freire Gomes estaria com receio de embarcar na aventura golpista. 

“Para a PF, este áudio mostra que Freire Gomes não queria tomar a frente do assunto por medo das consequências, temendo ser responsabilizado. Ainda assim, os investigadores apontaram para a necessidade de se apurar melhor a conduta do general para observar se houve omissão, diante do fato de ele ter tomado ciência dos atos e mesmo assim ter ficado ‘inerte’”, destaca a reportagem. 

Freire Gomes assumiu o comando do Exército em março de 2022, indicado por Bolsonaro, sucedendo o general Paulo Sérgio Nogueira. A investigação revela que houve pressão do grupo para cooptar Freire Gomes, com mensagens do general Walter Braga Netto referindo-se a ele como "cagão" e pedindo que sua cabeça fosse “oferecida aos leões”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

STJ avalia pedido de prisão de Robinho por estupro na Itália

 Ministros do Superior Tribunal de Justiça devem decidir sobre homologação de sentença italiana que condenou o ex-jogador por estupro coletivo em Milão

RobinhoRobinho (Foto: Reprodução/TV UOL)

 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) está próximo de deliberar sobre a homologação da sentença italiana que condenou o ex-jogador de futebol Robson de Souza, o Robinho, a nove anos de prisão por estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. De acordo com reportagem da CNN, ministros indicaram que a tendência é pela homologação da sentença, o que autorizaria a prisão do ex-jogador.

A decisão final está prevista para o final deste mês, quando a Corte Especial do STJ, composta pelos 15 ministros mais antigos do tribunal, irá se reunir para deliberar sobre o caso. O julgamento está marcado para o dia 20 de março.

O processo contra Robinho teve desdobramentos após a sentença definitiva em janeiro de 2022, quando a mais alta instância da Justiça italiana confirmou a condenação. Pouco depois, em 16 de fevereiro do mesmo ano, foi emitido um mandado de prisão internacional.

Os advogados do ex-jogador argumentam que a homologação da sentença é inconstitucional por violar a proibição de extradição de brasileiros natos, além de alegarem violação à soberania nacional e à ordem pública brasileira, devido a supostas irregularidades nos procedimentos de investigação do processo italiano.

Por outro lado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favorável à homologação da condenação, afirmando que o pedido da Justiça italiana atende a todos os requisitos legais.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN