terça-feira, 5 de março de 2024

CALENDÁRIO ELEITORAL: confira as principais datas das Eleições Municipais de 2024

 Norma estabelece prazos aos partidos políticos, federações, candidatas e candidatos, bem como às eleitoras e aos eleitores

 Logo eleições 2024 - Amarelo

calendário eleitoral das Eleições Municipais de 2024 já está no ar. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na última terça (27), a Resolução nº 23.738/2024, que estabelece os prazos do pleito deste ano. No documento, é possível conferir até quando os interessados em se candidatar a prefeito, vice-prefeito e vereador, cargos em disputa em 2024, podem, por exemplo, realizar a filiação partidária, ou até quando novos eleitores e eleitoras podem solicitar o título eleitoral.

Confira abaixo os principais prazos para partidos políticos, federações, candidatas e candidatos, assim como para eleitoras e eleitores.

Realização das eleições 

·  As Eleições Municipais de 2024 ocorrerão em todo o país, excluindo-se o Distrito federal e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE). 

· O 1º turno do pleito está marcado para 6 de outubro; já o 2º turno será no dia 27 de outubro, caso necessário, em municípios com mais de 200 mil eleitoras e eleitores.

·   A votação será aberta a partir das 8h, considerando-se o horário de Brasília, com encerramento às 17h. 

·   19 de dezembro é o último dia para a diplomação de eleitas e eleitos. 

Desfiliação e filiação partidária 

·    De 7 de março a 5 de abril, é possível a desfiliação partidária para mudança de legenda por vereadoras e vereadores que queiram continuar no cargo ou pretendam concorrer ao cargo de prefeito. 

·  Já a filiação partidária para se candidatar em 2024 deve ser feita até 6 de abril, ou seja, seis meses antes da eleição. 

Registro de partidos 

· Dia 6 de abril é a data-limite para que partidos políticos e federações que queiram participar das Eleições 2024 registrem, no TSE, os respectivos estatutos. 

Domicílio eleitoral de candidatos e candidatas 

· As pessoas interessadas em participar das Eleições 2024 devem estar com domicílio eleitoral registrado no município que desejam concorrer até 6 de abril.

Políticos em exercício que desejam se candidatar 

·  Se os ocupantes dos cargos de presidente da República, governador e prefeito quiserem disputar outros cargos nas Eleições 2024, devem renunciar aos mandatos em exercício até 6 de abril

Alistamento eleitoral e transferência de domicílio 

·  8 de abril é o prazo para que eleitoras e eleitores domiciliados no Brasil que não têm cadastro biométrico na Justiça Eleitoral (JE) solicitem alistamento, transferência e revisão pelo serviço de Autoatendimento Eleitoral na internet. 

·  Jovens que queiram tirar o primeiro título de eleitor também devem iniciar seu alistamento pelo Autoatendimento Eleitoral até 8 de abril

·    Quem já tem cadastro biométrico na JE pode solicitar os mesmos serviços em todas as unidades da Justiça Eleitoral e no serviço de Autoatendimento Eleitoral até 8 de maio.

·   Consulte sua situação eleitoral

Fechamento do cadastro eleitoral 

·  De 9 de maio a 5 de novembro, fica suspenso o recebimento de solicitações de alistamento, transferência e revisão eleitoral em todas as unidades da JE e Autoatendimento Eleitoral na internet. 

Teste de Confirmação do TPS  

· De 15 a 17 de maio, será realizado o Teste de Confirmação para checagem das correções apontadas pelas investigadoras e pelos investigadores no Teste Público de Segurança da Urna (TPS) realizado de 27 de novembro a 2 de dezembro de 2023.

Financiamento coletivo e financiamento de campanha eleitoral 

· A partir de 15 de maio, pré-candidatas e pré-candidatos poderão iniciar a arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo, desde que não façam pedidos de voto e obedeçam às regras relativas à propaganda eleitoral na internet.

·   Já em 20 de julho, partidos, candidatas e candidatos devem enviar à JE os dados sobre recursos financeiros recebidos para financiamento de campanha eleitoral, observado o prazo de 72 horas do recebimento desses recursos, para fins de divulgação na internet.

·  E os partidos políticos que queiram renunciar ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) têm até 3 de junho para comunicar a decisão ao TSE. 

Convenções partidárias e registros de candidatura 

·   De 20 de julho a 5 de agosto, partidos e federações poderão realizar convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. 

·  Após a definição das candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.

Candidaturas femininas e de pessoas negras 

·  Até 20 de agosto, o TSE deve divulgar os percentuais de candidaturas femininas e de pessoas negras por partido para a destinação dos recursos do Fundo Partidário e do FEFC, calculados sobre o total de candidaturas que constam de pedidos coletivos (RRC) e individuais (RRCI) no território nacional, para a destinação de tais recursos públicos. 

Vedação às emissoras de rádio e TV 

A partir de 6 de agosto, emissoras de rádio e de televisão não podem, em sua programação normal e em seu noticiário, ainda que sob a forma de entrevista jornalística:

1.     transmitir imagens de realização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;

2.   veicular propaganda política;

3.   dar tratamento privilegiado a candidata, candidato, partido político, federação ou coligação, inclusive sob a forma de retransmissão de live eleitoral;

4.   veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica voltada especificamente a candidata, candidato, partido, federação ou coligação, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;

5.    divulgar nome de programa que se refira a candidata ou candidato escolhido em convenção.

Propaganda eleitoral  

·  O dia 16 de agosto marca o início da propaganda eleitoral, após o prazo de registro de candidaturas. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa.

·  16 de agosto é também o último dia para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) listarem as emissoras que transmitirão a propaganda eleitoral gratuita de candidatas e candidatos de município onde não haja emissora de rádio e TV, se for requerido. 

Propaganda em rádio e TV 

·   Pré-candidatos que apresentem programas de rádio ou televisão ficam proibidos de fazê-lo a partir de 30 de junho

·  Já a partir de6 de julho, ficam vedadas algumas condutas por parte de agentes públicos, como nomeações, exonerações e contratações, assim como a participação em inauguração de obras públicas.

·   Em municípios com possibilidade de ocorrer 2º turno, a propaganda em rádio e TV pode ocorrer de 11 a 25 de outubro

Horário eleitoral gratuito 

·   A exibição da propaganda no horário eleitoral gratuito em rádio e TV vai de 30 de agosto a 3 de outubro. A contagem é feita considerando os 35 dias anteriores à antevéspera do 1º turno. 

Quantitativo de eleitoras e eleitores por município 

· Em 20 de julho, o TSE divulgará, na internet, o quantitativo de eleitoras e eleitores por município. Com os dados, será possível calcular o limite de gastos e o número de contratações diretas ou terceirizadas de pessoal para a prestação de serviços referentes a atividades de militância e mobilização de rua nas campanhas eleitorais. 

Prestação parcial de contas 

· Partidos, candidatas e candidatos deverão enviar à JE, de 9 a 13 de setembro, a prestação parcial de contas, pelo Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE).

·  A divulgação da prestação parcial de contas, com os nomes, CPF ou CNPJ de doadores e dos respectivos valores doados será feita no dia 15 de setembro.

Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas 

· Até 16 de setembro, os sistemas eleitorais e os programas de verificação desenvolvidos pelas entidades fiscalizadoras deverão estar lacrados, mediante apresentação, compilação, assinatura digital e guarda das mídias pelo TSE, em Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas.

Prisão de eleitores 

·    A partir de 21 de setembro (15 dias antes do dia da eleição), candidatas e candidatos não podem ser presos, salvo no caso de flagrante delito. 

·    Já eleitoras e eleitores não podem ser presos a partir de 1ª de outubro (cinco dias antes do dia da eleição), a não ser em caso de flagrante delito, em cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou em razão de desrespeito a salvo-conduto. 

Transporte de armas e munições 

·   De 5 a 7 de outubro, um dia antes até um dia depois do 1º turno, fica proibido a colecionadores, atiradores e caçadores transportar armas e munições em todo o território nacional.

· Em razão da possibilidade de 2º turno em diversos municípios, também não podem circular armas e munições no período de 26 a 28 de outubro em todo o território nacional. 

Prestação de contas 

·   Candidatas, candidatos e partidos devem encaminhar à JE as prestações de contas eleitorais referentes ao 1º turno até 5 de novembro. O envio é feito via SPCE.

·  Dia 5 de novembro é também o prazo para que candidatas, candidatos e partidos que disputaram o 2º turno informem à JE, via SPCE, as doações e os gastos que tenham realizado em favor de candidatos eleitos no 1º turno.

·  Já as prestações de contas tanto do 1º quanto do 2º turno devem ser feitas até 16 de novembro, também via SPCE, incluindo-se todos os órgãos partidários que efetuaram doações ou gastos com candidaturas do 2º turno, ainda que não concorrentes. 

Justificativa eleitoral 

·  Eleitoras e eleitores que não votaram no 1º turno e não justificaram a falta no dia da eleição devem apresentar justificativa até 5 de dezembro de 2024, em qualquer cartório eleitoral, pelo e-Título ou pelos Portais do TSE e dos TREs na internet.

· Já a ausência no 2º turno da eleição deve ser justificada até 7 de janeiro de 2025.


Fonte: TSE

Jacovós é pré-candidato a prefeito de Maringá


O deputado estadual Delegado Jacovós (PL) é mais um parlamentar a se lançar pré-candidato a uma prefeitura. Ele anunciou no último sábado (2) que é pré-candidato a prefeito de Maringá. Ele tentará ocupar o cargo que hoje é de Ulisses Maia.

Por enquanto, são pré-candidatos já anunciados os deputados estaduais Ney Leprevost (Curitiba), Ricardo Arruda (Curitiba), Goura (Curitiba) e Marcio Pacheco (Cascavel).

Fonte: Contraponto

Lewandowski troca titular da Secretaria de Direitos Digitais, que deve ganhar protagonismo neste ano de eleições

 Órgão tem como atribuição tratar de temas relacionados às plataformas online, proteção de dados e regulação

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, substituiu nesta terça-feira (5) a advogada Estela Aranha no comando da Secretaria de Direitos Digitais. A nova titular da pasta é Lílian Cintra de Melo, advogada que já atuou na equipe como assessora especial do ministro.

Esta é a primeira mudança na equipe de Lewandowski desde que ele assumiu o comando da pasta. Segundo fontes próximas ao ministro, a troca visa a aumentar o alinhamento da Secretaria de Direitos Digitais com a nova gestão.

Lilian Cintra de Melo é pernambucana, doutora e bacharel em direito pela Universidade de São Paulo (USP). Aos 35 anos, já foi pesquisadora visitante da Faculdade de Direito de Harvard e professora substituta de direito comercial da Universidade de Brasília (UnB). Entre 2021 e 2023, atuou como assessora de Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF).

A troca de comando na Secretaria de Direitos Digitais gerou reações. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, e o relator do projeto de lei das Fake News (PL 2.630), deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), defenderam a permanência de Estela Aranha no cargo.

Eles destacaram o trabalho combativo de especialista em direito digital na relação com as grandes plataformas online, sua sintonia com outros órgãos em políticas digitais do governo e seu bom diálogo com o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no âmbito da Operação Escola Segura.

Criada em 2023, a Secretaria de Direitos Digitais deve ganhar protagonismo neste ano, diante das iniciativas para garantir a transparência nas eleições legislativas.

A pasta é responsável por temas como plataformas online, proteção de dados e regulação. No ano passado, por exemplo, membros da secretaria acompanharam a discussão do PL das Fake News no Congresso.

Em 2024, uma secretaria atuará junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à Polícia Federal em um grupo criado para prevenir e reprimir crimes que possam atacar a liberdade de voto dos eleitos.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Ajuda humanitária enviada pelo Brasil é barrada por Israel na Faixa de Gaza

 Denúncia foi feita por deputado italiano, que contabilizou cerca de 400 caixas de vários países bloqueadas no Egito

Caixas de ajuda humanitária brasileira retidasCaixas de ajuda humanitária brasileira retidas (Foto: Angelo Bonelli/Reprodução Instagram)

 30 caixas com filtros de água e freezers enviadas pelo Brasil à Faixa de Gaza, na forma de ajuda humanitária, estão sendo barradas pelo exército israelense, informa o portal Congresso em Foco, com base em denúncias feitas pelo deputado italiano Angelo Bonelli, que registrou vídeos e imagens do material retido.

O parlamentar do Partido Verde da Itália relatou ao Congresso em Foco: “Há uma situação catastrófica. Dois mil caminhões estão bloqueados há mais de um mês e aguardam para poder entrar em Gaza para entregar ajuda humanitária. As autoridades israelenses rejeitam essa ajuda porque acreditam que é incompatível e perigosa para a segurança do Estado de Israel. Uma loucura”.

O italiano ainda denunciou que, ao todo, cerca de 400 caixas com insumos de ajuda humanitária enviadas por países como França, Alemanha, Kuwait, Singapura, Espanha, Itália e Arábia Saudita estão retidas em um galpão da Cruz Vermelha na cidade egípcia de Al Arish, a 20 km de Rafah, no sul de Gaza.

Fonte: Brasil 247 com informação do portal Congresso em Foco

Gleisi: 'depoimentos de Freire Gomes e do brigadeiro Carlos Baptista coroam a investigação da PF. Bolsonaro não tem escapatória'

 'A cereja do bolo é o diário golpista de Augusto Heleno', afirmou a presidente do PT em referência ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional durante o governo bolsonarista

Carlos Baptista, Freire Gomes e Gleisi HoffmannCarlos Baptista, Freire Gomes e Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação | Lula Marques/Agência Brasil)

 A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta terça-feira (5) que os depoimentos do general Freire Gomes e do brigadeiro Carlos Batista Almeida Júnior à Polícia Federal aumentaram a chance de Jair Bolsonaro (PL) ser preso. 

"Depoimentos de Freire Gomes e do Brigadeiro Carlos Batista Almeida Júnior entregam tudo sobre as minutas do golpe e coroam as investigações. Depois da delação comprovada de Mauro Cid, tantas provas e testemunhas, Bolsonaro não tem escapatória. A cereja do bolo é o diário golpista do general Heleno. Aqui golpistas respondem e pagarão por atentar contra a Democracia", escreveu a parlamentar na rede social X. 

À PF, o general Marco Antonio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, relatou que foram apresentadas duas versões da minuta do golpe durante o governo passado - uma por Bolsonaro e pelo ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

Na última sexta (1), Freire Gomes também disse ter informado a Bolsonaro que não foram encontradas quaisquer provas de fraude nas urnas eletrônicas. O militar expressou sua oposição a possíveis iniciativas golpistas.

O depoimento do brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior também implicou o ex-mandatário diretamente na trama golpista, que previa a tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Bolsonaro. 

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid já havia dito que o ex-mandatário consultou militares para saber como poderia ser aplicado um golpe de Estado. 

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível por questionar, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em 2022 no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). 

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Fonte: Brasil 247

Palácio do Planalto busca substituto para a Diretoria-Geral da Abin

 Entre os interlocutores do governo, a ideia com trocas de comando na Agência Brasileira de Inteligência é otimizar a apuração da PF sobre espionagem ilegal

Agência Brasileira de Inteligência (Abin)Agência Brasileira de Inteligência (Abin) (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 O Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial, em Brasília (DF), está em busca de um nome para substituir Luiz Fernando Corrêa no comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com a coluna de Guilherme Amado, publicada nesta terça-feira (5), a avaliação é que a saída de Corrêa é necessária para otimizar a investigação sobre o uso ilegal da instituição para o monitoramento de opositores do governo Jair Bolsonaro. Houve cerca de 30 mil monitoramentos ilegais, informou o atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. 

Desenvolvido pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), FirstMile foi o programa usado no esquema de espionagem. Sua compra não aconteceu na gestão de Corrêa na Abin, mas envolveu Maurício Fortunato Pinto, indicado por ele e que ocupava o cargo de secretário de Planejamento e Gestão. Terminou sendo exonerado no ano passado. 

A aquisição do programa aconteceu no governo Michel Temer (2016-2018, sem licitação, a um custo de R$ 5,7 milhões. De acordo com a Abin, o programa foi usado pelos agentes por aproximadamente 18 meses, entre dezembro de 2018 e maio de 2021.

Os investigados podem responder por crimes como organização criminosa, e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles

BNDES: 'TCU nos deu segurança jurídica para financiamento à exportação de bens e serviços'

 O banco esclareceu que 'não apoia obras estrangeiras'. 'A atuação do BNDES no financiamento à exportação de bens e serviços se dá exclusivamente para empresas brasileiras', disse

Aloizio MercadanteAloizio Mercadante (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Reuters/Sergio Moraes)

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, presidido por Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira (5) que o Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu "a ausência de irregularidade no financiamento do BNDES às exportações de bens e serviços". "O TCU reforça a segurança jurídica" nas operações da instituição bancária, acrescentou o BNDES.

O banco esclareceu que "não apoia obras estrangeiras ou projetos em outros países". "Em nenhuma modalidade oferecida pelo Banco há envio de recursos para o exterior. A atuação do BNDES no financiamento à exportação de bens e serviços se dá exclusivamente para empresas brasileiras, gerando emprego e renda no Brasil", continuou. 

"Todas as operações são resguardadas por garantias do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que só recebeu recursos públicos quando da sua constituição. Depois disso, o Fundo foi composto exclusivamente por prêmios pagos pelas próprias empresas exportadoras", acrescentou. 

De acordo com o BNDES, o "financiamento vinculado à exportação de bens ou serviços nacionais" é uma "proposta alinhada com as principais práticas internacionais sobre o tema, notadamente a da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. "Dará ainda mais transparência e segurança jurídica aos processos adotados pelo BNDES, permitindo a retomada do financiamento à exportação de serviços".

Fonte: Brasil 247

Venezuela marca eleição para o dia 28 de julho, aniversário de Hugo Chávez

 A data do pleito presidencial segue os termos do acordo entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição

Nicolás Maduro Nicolás Maduro (Foto: Presidência da Venezuela )

CARACAS (Reuters) - A Venezuela realizará sua eleição presidencial em 28 de julho, afirmou o chefe do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, nesta terça-feira. 

O presidente Nicolás Maduro deve concorrer à reeleição, mas não está claro quem ele enfrentará como representante da oposição, após a Suprema Corte manter a decisão que impede María Corina Machado, que venceu com folgas as primárias da oposição em outubro, de ocupar cargos públicos, o que provocou a restauração de sanções dos EUA. 

A data da eleição também é o aniversário do falecido presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013 e foi mentor e antecessor de Maduro. 

O governo e a oposição fecharam um acordo eleitoral em outubro para que a votação fosse realizada na segunda metade de 2024, com observadores internacionais -- incluindo da União Europeia e da ONU -- supervisionando o pleito e cada lado podendo escolher seu candidato. 

Alguns personagens da oposição expressaram dúvidas na época se Maduro cumpriria o acordo, temores que parecem ter sido confirmados com as contínuas restrições contra Machado. 

Fonte: Brasil 247 com Reuters

STJ mantém ação de Arthur Lira contra Renan Calheiros no Tribunal de Justiça do Distrito Federal

 O deputado acionou a Corte Superior para reverter decisão do tribunal de arquivar o processo por atraso no pagamento das custas processuais

Renan Calheiros e Arthur LiraRenan Calheiros e Arthur Lira (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Geraldo Magela/Agência Senado)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) uma ação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pelo crime de calúnia. A informação foi publicada no Poder 360

O deputado Arthur Lira acionou a Corte Superior para reverter decisão do tribunal de arquivar o processo por atraso no pagamento das custas processuais. A ação começou em julho de 2022, mas o pagamento foi feito em março de 2023, ultrapassando o prazo de 6 meses.

O emedebista teria acusado seu adversário político de interferência na Polícia Federal em Alagoas para prejudicar Paulo Dantas (MDB), atual governador do estado. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Poder 360

PF já discute crimes que Bolsonaro será indiciado após depoimentos de ex-comandantes implicarem ex-presidente

 Indiciamento abriria caminho para Jair ser denunciado pelo PGR, Paulo Gonet. Se acusação for aceita pelo STF, ele terá de responder a processo criminal que pode levá-lo à prisão

Ex-presidente Jair Bolsonaro na porta da sua casa em BrasíliaEx-presidente Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

BRASÍLIA (Reuters) - Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica envolveram, em depoimentos à Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro em conversas de teor golpista, e agora os investigadores já começaram a discutir por quais crimes o ex-chefe do Executivo deve ser indiciado ao final das apurações, disseram à Reuters duas fontes da PF com conhecimento das tratativas.

O ex-presidente deve ser indiciado até junho pela PF em três inquéritos diferentes: fraude em cartão de vacinas, joias recebidas do governo saudita e tentativa de golpe de Estado, com penas de prisão somadas que podem superar os 55 anos, de acordo com as fontes.

O indiciamento abriria caminho para Bolsonaro ser denunciado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Se a acusação for aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele terá de responder a processo criminal que pode levá-lo à prisão, em caso de condenação.

Não há, segundo quatro fontes -- duas fontes da PF, uma da Procuradoria-Geral da República e uma do Supremo --, um cenário para se prender Bolsonaro durante as apurações, exceto se, por exemplo, ele tentar obstruir as investigações, o que justificaria legalmente uma medida extrema.

Procurada, a defesa de Bolsonaro não respondeu de imediato a pedido de comentário. O ex-presidente e seus advogados já negaram, em entrevistas, envolvimento dele em todos os casos.

Separadamente, o ex-presidente já está inelegível até 2030 após ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter promovido, quando presidente, uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eletrônico de votação do país.

No caso de maior repercussão sendo investigado pela PF, a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro teve a situação complicada por depoimentos recentes de ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica durante seu governo.

Na semana passada, o general Freire Gomes afirmou à PF que houve discussões dentro do governo, com a participação de Bolsonaro, sobre uma minuta de teor golpista para até mesmo impedir a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, conforme duas fontes.

Uma delas, envolvida diretamente nas apurações, disse que o depoimento de Freire Gomes -- que durou mais de sete horas -- ajudou muito as investigação, amarrando as pontas e detalhando o envolvimento do ex-presidente em toda a trama.

Em meados de fevereiro, segundo essa fonte, o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Baptista Júnior também havia prestado depoimento à PF e confirmado ter participado de reunião do governo passado com Bolsonaro em que se conversou sobre minutas com medidas de exceção não previstas na Constituição.

Os dois ex-comandantes foram ouvidos pelos policiais na condição de testemunhas, o que significa que não podiam mentir sob pena de cometerem o crime de falso testemunho, previsto no Código Penal. Procurados, Freire Gomes e Baptista Júnior ou seus representantes não estavam disponíveis para comentar.

INDICIAMENTOS - Com as revelações dos depoimentos dos militares, além de informações obtidas por meio de busca e apreensão, quebras de sigilo, a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros elementos de prova, a intenção da PF, segundo as duas fontes, é encerrar até junho as três principais investigações contra Bolsonaro.

Investigadores envolvidos diretamente nas apurações já começaram a discutir, inclusive, quais tipos penais o ex-presidente deverá ser enquadrado criminalmente nos relatórios finais das investigações. No caso da tentativa de derrubada do governo eleito, segundo as fontes, Bolsonaro deve ser indiciado, pelo menos, por golpe de Estado (penas que variam de 4 a 12 anos de prisão), e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (de 4 a 8 anos de prisão).

Conforme a Reuters noticiou na semana passada, o discurso do ex-presidente no ato com apoiadores na Avenida Paulista, em que fez referência a uma minuta de decreto de Estado de Defesa, implicou ainda mais nessa apuração e deverá constar do relatório final dessa linha de apuração.

Na investigação sobre adulteração do cartão de vacina de Bolsonaro e pessoas próximas a ele para inserir informações falsas de imunização de Covid-19, segundo as fontes, o ex-presidente deve ser enquadrado pela PF, ao menos, pelo crime de falsificação de documento público (pena de 2 a 6 anos de prisão, mais multa, podendo ter a pena aumentada em até um sexto por se tratar de agente público prevalecendo-se do cargo).

Já no caso da apropriação indevida de joias recebidas, conforme as fontes, o ex-presidente deve ser indiciado pela polícia, pelo menos, por peculato, o crime de desvio de recursos ou um bem público (2 a 12 anos de prisão, mais multa).

Em cada uma dessas investigações, o ex-presidente também poderá ser enquadrado, conforme as fontes, como participante de organização criminosa (pena de 3 a 8 anos de prisão, mais multa). Na prática, os crimes a que Bolsonaro pode ser indiciado varia de 12 anos mais de 55 anos de prisão, tendo como base as penas mínimas e máximas que podem ser aplicado a ele, em caso de condenação criminal.

PRIORIDADE NA PGR - Uma das fontes da PF envolvida diretamente nas apurações ressaltou que a corporação trabalha para fechar, por ordem, os casos das vacinas, das joias e do golpe de Estado, com a perspectiva de um indiciamento conjunto de Bolsonaro e os demais alvos, e não indiciamentos separados para cada um dos envolvidos.

A PF vai preparar relatórios finais com o resultado de cada uma das investigações, inclusive com as sugestões de indiciamentos, e encaminhar ao ministro do STF Alexandre de Moraes e ao procurador-geral da República.

Uma fonte que trabalha diretamente com o procurador-geral afirmou à Reuters, sob sigilo, que as apurações sobre o ex-presidente, em especial a do golpe de Estado, são prioridades de Gonet. Ele, inclusive, tem buscado se manifestar com rapidez a pedidos de manifestação feitos por Moraes e pela PF durante as investigações em medidas cautelares, como operações de busca e apreensão.

Assim que receber o trabalho da PF, segundo essa fonte, o procurador-geral deve trabalhar para denunciar o ex-presidente, com a possibilidade de apresentar a denúncia antes das eleições municipais para evitar contaminar o ambiente político ou atrair suspeitas sobre o trabalho do Ministério Público Federal.

Os registros efetivos dos candidatos ocorre em meados de agosto, e no final daquele mês tem início a propaganda eleitoral no rádio e na TV. Se não for possível oferecer a denúncia antes disso, a acusação pode até mesmo ficar para depois das eleições municipais. "A denúncia contra Bolsonaro é mais uma questão de quando, não mais de se", disse essa fonte da PGR.

Outra fonte da PGR também ligada a Gonet ressaltou, por outro lado, que não há um cronograma sobre as investigações que envolvem o ex-presidente, nem mesmo prazo para oferecer ou não uma denúncia contra ele.

Essa fonte disse que o procurador-geral tem trabalhado em cima do que chega para despachar. Afirmou ainda que nesse e em quaisquer outros casos há uma preocupação com que a atuação da PGR seja técnica e que não ocorra qualquer conotação eleitoral.

Procurada, a PGR informou que atua de forma técnica e respeita os prazos processuais. A PF, por sua vez, não se manifestou de imediato a pedido de comentário.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

APUCARANA: Junior da Femac emite nota de pesar pela morte do médico Keijiro Otta

 O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar nesta terça-feira, pelo falecimento do médico Keijiro Otta, aos 87 anos. Ele clinicou por muitos anos em Apucarana, formando grande clientela na área de ginecologia e obstetrícia.

Segundo familiares, o ginecologista Keijiro Otta, já estava aposentado e faleceu na tarde de segunda-feira (4). O filho, Everson Otta, relatou que seu pai teve uma pneumonia e estava internado há alguns dias em Curitiba, onde residia.

Em nome dos apucaranenses, Junior da Femac manifestou condolências à família e aos amigos do Dr. Keijiro Otta. “Que Deus na sua infinita bondade possa confortar a dor de familiares e amigos do Dr. Otta”, citou.

Keijiro atuou como médico por muitos anos em Apucarana, depois de iniciar a carreira profissional na cidade de Tapejara, na região de Umuarama. Ele transferiu residência para Curitiba quando se aposentou, no ano de 2014. O médico ginecologista era irmão do Dr. Hakaru Otta, pediatra bastante conhecido em Apucarana.

O ginecologista deixa três filhos, três netos e a esposa Luiza Otta. O corpo foi velado na manhã desta terça-feira (5) em Curitiba e, em seguida, encaminhado para um crematório da capital.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Sarney lamenta avanço da extrema direita global e vê Congresso brasileiro sem valores: "mundo incompreensível"

 Em artigo, ex-presidente analisou o atual cenário da política nacional e internacional

José SarneyJosé Sarney (Foto: José Cruz/Agência Senado)

 O ex-presidente do Brasil José Sarney lançou críticas contundentes ao avanço da extrema direita no mundo, em um artigo intitulado "Anarcopopulismo", publicado nesta terça-feira (5) no portal imirante. No texto, Sarney expressa sua preocupação com a ascensão de líderes representantes do que ele chama de "anarcopopulismo", como Donald Trump nos EUA. Além disso, mostra alívio pelo Brasil ter "escapado do desastre maior do 8 de janeiro", promovido por terroristas bolsonaristas em Brasília no início de 2023.

O ex-presidente evoca o conceito de niilismo para descrever a negação de valores que permeia essa corrente política. Para Sarney, o niilismo, que segundo ele esvazia a humanidade de significado e propósito, é o precursor do agir negativo, do anarquismo e do populismo concentracionário.

Sarney atribui a ascensão do anarcopopulismo a figuras como Steve Bannon, a quem ele acusa de desintegrar o Estado de Direito por meio de ações demagógicas. Ele observa que essa corrente política se volta contra o Estado e o sistema de representatividade, enfraquecendo as instituições democráticas.

No contexto brasileiro, Sarney aponta para um "Congresso sem valores, ideias ou programas". Ele critica o sistema de votação virtual, que, segundo ele, reduziu o debate parlamentar a pautas corporativistas, tornando quase impossível governar.

O ex-presidente também comenta sobre a crise política em países como Inglaterra e Estados Unidos. Ele menciona o Brexit como uma tentativa fracassada de resolver a crise partidária na Inglaterra e destaca a fragilidade das instituições americanas diante da "segunda onda do ataque de Donald Trump".

Para Sarney, o projeto de governo de Trump visa beneficiar os super-ricos que o apoiam, em detrimento dos princípios fundamentais da democracia americana, como a separação entre Igreja e Estado. Em sua conclusão, Sarney expressa sua perplexidade diante desse cenário político global, classificando-o como "um mundo incompreensível".

Fonte: Brasil 247


Generais investigados por trama golpista podem perder patentes e passar por 'tribunal de honra'

 O tribunal de honra não avalia se houve a prática de um crime, mas sim se as condutas dos acusados os tornam indignos de continuar no oficialato

O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira e o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro,O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira e o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/ EBC)

Após recentes desdobramentos na investigação sobre a trama golpista envolvendo membros das Forças Armadas e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), três generais são alvo de uma possível medida que pode resultar na perda de suas patentes e prerrogativas. Segundo informações apuradas pelo Blog do Caio Junqueira na CNN Brasil, fontes graduadas do Exército revelaram que Paulo Sergio Nogueira e Estevam Theophilo são os generais com a situação mais delicada.

De acordo com as fontes, existe a possibilidade de um "tribunal de honra" ser instaurado contra esses oficiais. Esse tribunal não avalia se houve a prática de um crime, mas sim se as condutas dos acusados os tornam indignos de continuar no oficialato. Mesmo estando na reserva, eles podem ser alvo desse processo, que pode culminar na perda de suas patentes e prerrogativas.

A decisão sobre a instauração do tribunal de honra fica a cargo do comandante do Exército, caso a pena na Justiça comum seja inferior a dois anos. Se a pena for superior, a competência passa para o Ministério Público Militar.

A situação dos generais Nogueira e Theophilo se complicou ainda mais após recentes depoimentos, especialmente do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, que implicou diretamente o ex-presidente Bolsonaro e o general Nogueira na suposta trama golpista durante seu testemunho à Polícia Federal.

Enquanto Nogueira encontra certa proteção entre alguns setores das Forças Armadas, a situação é diferente para outros ministros militares que acompanharam Bolsonaro desde o início de seu governo, como Walter Braga Netto e Augusto Heleno. A atual cúpula militar avalia que eles foram excessivamente subservientes a Bolsonaro, com Braga Netto sendo o mais criticado por suas ações. No entanto, Braga Netto tem demonstrado arrependimento por suas atitudes, segundo informações reveladas pela investigação da PF.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

APUCARANA: Mutirão da Dengue coletou 13 caminhões carregados de inservíveis no Sumatra


 O Mutirão de Combate à Dengue vai atender nesta quarta-feira (6), os residenciais Jaçanã e Santos Dumont II. As famílias desses bairros, já visitadas pelos agentes de endemias, devem dispor os materiais descartáveis nas calçadas, para serem recolhidos e encaminhados para descarte adequado.

Nesta terça-feira (5), o mutirão retirou 13 caminhões caçamba – de grande porte – de materiais inservíveis, concluindo o trabalho no Residencial Sumatra. O mutirão da Prefeitura de Apucarana visa eliminar criadouros do mosquito da dengue recolhendo materiais inservíveis que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito da dengue. O mutirão já percorreu 87 bairros em 55 dias.

O secretário de saúde, Emidio Bachiega e o prefeito Junior da Femac reiteram seu apelo às famílias para que limpem seus quintais, retirando todo tipo de materiais que possam juntar água.

Os bairros atendidos pelo mutirão são informados antecipadamente aos moradores, para que depositem os materiais nas calçadas. “Já coletamos 675 caminhões carregados de material para descarte”, informa o secretário de Serviços Públicos, Mauro Toshio.

Segundo informa Bachiega, os agentes de endemias já adiantaram nesta terça-feira, o seu trabalho de vistorias e orientação nos bairros Raposa 1 e 2 e no Santiago. E, nesta quarta-feira, o trabalho acontece no Núcleo Adriano Correia.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Com uma cifra de R$ 11 bilhões, Toyota anuncia o maior investimento de sua história no setor automotivo brasileiro

 Segundo o governo federal, somando todos os anúncios de todas as empresas, são mais de R$ 50 bilhões estimados para a indústria automobilística nos próximos anos em nível nacional

Geraldo Alckmin Geraldo Alckmin (Foto: Valdenio Vieira/SEAUD)

 O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira (5) que a montadora japonesa Toyota investirá R$ 11 bilhões no Brasil até 2030, o maior da história da empresa em solo brasileiro. Do valor total, R$ 5 bilhões serão investidos até o fim de 2026. A estimativa da empresa é de geração de mais de 2 mil empregos diretos até 2030, 500 deles até 2026, e de mais de 10 mil empregos levando em conta os indiretos. 

De acordo com o governo federal, somando todos os anúncios de todas as empresas, são mais de R$ 50 bilhões para a indústria automobilística nos próximos anos em nível nacional. Os novos investimentos se conectam a iniciativas de reindustrialização a exemplo de programas como Nova Indústria Brasil e Novo PAC, e se somam a investimentos recentes anunciados por outras montadoras, como a General Motors, BYD e Hyundai.

"O anúncio é uma demonstração clara da confiança em nossa economia", disse Alckmin durante evento em Sorocaba (SP), cidade paulista onde a empresa japonesa tem uma fábrica. "As empresas privadas voltaram a investir no futuro do Brasil", afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na rede social X. 

Os investimentos da  empresa japonesa envolvem a promoção da descarbonização e novas tecnologias de eletrificação, com expansão da capacidade produtiva, novos veículos com tecnologia Híbrida Flex e um novo compacto produzido no Brasil. 

"Terminamos 2023 com a inflação menor. Caiu a inflação de 5,6% para 4,6%. Caíram os juros e continuam caindo", disse o vice-presidente. "O Risco Brasil caiu de 254 para 127. O dólar caiu de R$ 5,40 para R$ 4,90. O desemprego caiu. Cresceu o PIB. Cresceram os empregos. Tivemos recorde na balança comercial, com quase 100 bilhões de dólares de superávit comercial".

No mês passado, a montadora alemã Volkswagen havia anunciado aporte de mais R$ 9 bilhões no país até 2028, com foco em descarbonização, para lançar 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e total flex. Num primeiro momento, o novo investimento contempla o desenvolvimento e a produção de projetos inovadores para as quatro fábricas da empresa do Brasil.

Balanço realizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indica que o número de carros vendidos no Brasil em janeiro deste ano foi 13% maior do que no mesmo período de 2023. Foram 162 mil vendidos no primeiro mês de 2024, comparados a 143 mil unidades em janeiro de 2023.

No ano passado, o Governo Federal adotou um programa temporário para contribuir com créditos tributários para a redução de preços de automóveis e incentivar a renovação da frota de caminhões e ônibus. A ação previu R$ 1,5 bilhão para subsidiar descontos ao consumidor. Mais de 125 mil veículos foram vendidos e o país registrou, em 30 de junho, o recorde histórico de 27 mil emplacamentos em um dia.

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Fonte: Brasil 247