segunda-feira, 4 de março de 2024

VÍDEO – Padre Kelmon é ridicularizado em voo com música para Lula


 O padre Kelmon, que disputou as últimas eleições presidenciais pelo PTB no lugar do então inelegível Roberto Jefferson, foi ironizado em um voo que saia de Salvador nesta segunda-feira (4). No avião, ao verem o bolsonarista, os passageiros entoaram o canto “olê, olá, Lula Lula” para provocá-lo.

Na sequência, as pessoas lembraram uma provocação pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) nos debates eleitorais para a Presidência em 2022. Na ocasião, a ex-bolsonarista viralizou ao confundir sequencialmente o nome do “candidato padre” e chamá-lo de sacerdote de “festa junina”. Então, os passageiros entoaram o “Viva São João. Viva”.

Nas eleições presidenciais de 2022, Kelmon seguiu o papel de ser um auxiliar de Jair Bolsonaro (PL) nos debates, uma vez que ele não tinha mais desculpas para não ir. Além de virar “meme” pelos embates com Thronicke, ele se notabilizou por facilitar a vida do então presidente e se esforçar para impedir as falas de Lula durante os programas. 

Relembre:

Fonte: DCM

Desde as eleições de 2020, Justiça Eleitoral já cassou 96 prefeitos, média de dois por mês

 A principal razão para as cassações é a violação da Lei da Ficha Limpa, seguida de compra de votos e abuso de poder econômico e político

A menos de sete meses das eleições municipais, um levantamento realizado pelo GLOBO revela que pelo menos 96 prefeitos eleitos em 2020 foram destituídos de seus mandatos, uma média de dois chefes do Executivo removidos por mês desde o início de seus mandatos. A principal razão para as cassações é a violação da Lei da Ficha Limpa, seguida de compra de votos e abuso de poder econômico e político. O estado mais afetado por essas trocas é São Paulo, enquanto os partidos mais impactados foram o MDB e o PSDB.

De acordo com as informações obtidas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e eleições suplementares, 56 prefeitos eleitos em 2020 foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa. As infrações que resultaram na inelegibilidade dos candidatos incluíram rejeição de contas de gestões anteriores, condenações por improbidade administrativa, danos ao erário e penas criminais, além do uso indevido dos meios de comunicação.

A compra de votos se destaca como uma prática enraizada nas eleições municipais, com pelo menos 15 investigações resultando em cassações. O abuso de poder político e econômico, evidenciado por gastos de campanha que excederam os limites previstos pela legislação eleitoral, resultou em 12 cassações. Irregularidades na prestação de contas de campanha, nos registros de candidaturas e partidos, desincompatibilização de cargos públicos fora do prazo estipulado pela legislação e a formação de grupos familiares que configuram um terceiro mandato consecutivo também influenciaram as decisões da Justiça Eleitoral.

O levantamento indica ainda que MDB e PSDB foram os partidos mais afetados, com 14 prefeitos cassados cada. Na sequência, estão PL e PSD, com 11 cassações cada; PP, com dez; antigo DEM, com oito; Republicanos e PDT, com cinco cada. No âmbito estadual, São Paulo lidera, com 20 prefeitos cassados; seguido por Rio Grande do Sul, com dez; Minas Gerais, com oito; Santa Catarina, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro, todos com cinco cada.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Ex-comandantes implicam Bolsonaro diretamente em plano golpista: depoimentos à PF detalham envolvimento do ex-presidente

 A revelação crucial ocorreu durante a confirmação pelos ex-comandantes, de sua participação em uma reunião para discutir a minuta golpista

Além do ex-comandante do Exército, general Freira Gomes, o ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, também apontou diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como protagonista de um plano golpista para mantê-lo no poder, informa Bela Megale, em O Globo. Os depoimentos concedidos pelos militares à Polícia Federal foram descritos como longos e detalhados, preenchendo “lacunas importantes do caso”, de acordo com fontes envolvidas nas apurações.

A revelação crucial ocorreu durante a confirmação, por ambos os ex-comandantes, de sua participação em uma reunião na qual teria sido discutida uma minuta relacionada ao plano golpista. Este encontro foi inicialmente exposto pelo ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid, em seu acordo de delação premiada. A informação de que Freire Gomes corroborou as reuniões sobre o documento com teor golpista foi divulgada inicialmente pela “CNN Brasil”.

O depoimento do general Freire Gomes foi prestado na sexta-feira passada (1º), abordando todas as perguntas formuladas pela PF. A dúvida inicial entre os investigadores sobre classificá-lo como investigado ou testemunha foi resolvida com base no grau de colaboração de seu depoimento, determinando que ele mantivesse o status de testemunha, indicando uma postura cooperativa nas investigações.

O mesmo status foi atribuído ao brigadeiro Baptista Júnior, que também forneceu um depoimento extenso à PF algumas semanas atrás, trazendo informações cruciais para os policiais. Já o ex-comandante de Marinha Almir Garnier, apontado por Mauro Cid como o único dos três que teria aceitado aderir ao golpe, permaneceu em silêncio durante seu interrogatório na PF, sendo incluído no rol de investigados.

Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna da jornalista Bela Megale, no jornal O Globo

Governo pretende enviar projetos da reforma tributária em março, diz Haddad

 Ministro da Fazenda disse que a apresentação das medidas ainda depende de discussões com Estados e municípios

Fernando HaddadFernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o governo pretende enviar ao Congresso Nacional os projetos da reforma tributária em março.

Em entrevista a jornalistas na sede da pasta, Haddad disse que a apresentação das medidas ainda depende de discussões com Estados e municípios para garantir que a questão federativa esteja avançada para facilitar a tramitação nas Casas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Alvo de Milei, Télam sai do ar e trabalhadores são dispensados por 7 dias

 Fechamento da agência foi anunciado na sexta-feira por Milei

Site da Télam fora do ar

Site da Télam fora do ar (Foto: Reprodução)

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - Após o presidente argentino Javier Milei anunciar o fechamento da agência pública de notícias do país na sexta-feira (1º), a Télam saiu do ar e quem tenta acessar a página do veículo encontra a mensagem “página em reconstrução”.

Além disso, os trabalhadores do portal receberam um comunicado neste domingo (3), do interventor do órgão, Diego Chaher, informando que estavam dispensados do trabalho pelos próximos 7 dias. Ao mesmo tempo, o prédio que abriga a agência foi cercado por grades, impedindo o acesso ao local.

Organizações que representam os jornalistas da Argentina promovem um ato nesta segunda-feira (4) em frente à sede da Télam, em Buenos Aires, em protesto contra o anúncio do governo. 

“O que estão fazendo é atentar contra a liberdade de expressão. Isso não havia passado na democracia. A agência tem 78 anos de existência, garante um serviço em todo o país, não somente de maneira gratuita, por meio do portal, mas seus serviços de cabos, fotos, boletins, fotografia, áudio e vídeo”, destacou Carla Gaudensi, secretária-geral da Federação Argentina de Trabalhadores de Imprensa (Fatpren) em entrevista à Rádio Mitre, da Argentina.

Como justificativa para a decisão de fechar a Télam, Milei argumentou que a agência tem sido utilizada como "meio de propaganda kirchnerista”. O kirchnerismo é o movimento político argentino liderado pelos ex-presidentes Néstor (2003-2007), morto em 2010, e pela ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015).

Em fevereiro, Milei interviu em todos os meios públicos da Argentina, trocando as diretorias por gestores diretamente nomeados pelo governo. A medida foi interpretada como um primeiro passo para privatização ou extinção dos meios públicos argentinos, sendo essa uma das promessas de campanha do presidente ultraliberal. 

O professor de Comunicação da Universidade de Quilmes Guillermo Mastrini avaliou que ainda não está claro se o governo pode ou não fechar a agência Télam sem autorização do Legislativo. Ele lembra que o decreto de necessidade e urgência publicado pelo Executivo modificou as capacidades do governo de intervir em empresas públicas. “Mas ainda não há decisão oficial sobre o fechamento. Seguramente essa questão será objeto de revisão judicial”, disse Mastrini.

Estrutura e história - Criada há 78 anos com o propósito de difundir informação por toda a Argentina, a Télam conta com mais de 700 funcionários e é a única agência de notícias com correspondentes em todas as províncias argentinas. Produz cerca de 500 matérias e 200 fotografias por dia e mantém um ecossistema com departamento de vídeo, rádio, o site telam.com.ar e redes sociais.

Ao longo das quase 8 décadas de existência, a Télam enfrentou outras ameaças de fechamento. Tentativas de fechamento, demissões ou reduções aconteceram também durante as presidências de Carlos Menem (1989-1999), Fernando de la Rúa (1999-2001) e Mauricio Macri (2015-2019).

A agência foi criada como uma empresa mista, formada por capital privado e estatal, com o objetivo de quebrar o duopólio existente em matéria de informação das duas agências americanas que monopolizavam o merc

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Lula se reúne com Dilma, Haddad e diretora-geral do FMI

 "Boa conversa sobre desenvolvimento com inclusão social e a retomada da redução da pobreza no mundo. Também falamos da necessária reforma do FMI", destacou Lula

Dilma Rousseff, Kristalina Georgieva, Lula e Fernando HaddadDilma Rousseff, Kristalina Georgieva, Lula e Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert/PR )

Acompanhado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o presidente Lula (PT) se reuniu nesta segunda-feira (4) no Palácio do Planalto com a ex-presidente da República e presidente do Banco do Brics, Dilma Rousseff, e com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

"Boa conversa com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, sobre desenvolvimento com inclusão social e a retomada da redução da pobreza no mundo. Também falamos da necessária reforma do FMI, para termos um Fundo Monetário Internacional mais representativo do mundo atual e capaz de ajudar os países que precisam recorrer ao FMI em melhores condições", descreveu Lula no X, antigo Twitter.

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Fonte: Brasil 247

Barroso diz que militares foram 'manipulados por má liderança' e fizeram 'papelão'

 Presidente do Supremo Tribunal Federal também afirmou que a politização das Forças Armadas foi "uma das coisas mais dramáticas para a democracia"

Luís Roberto Barroso e Jair BolsonaroLuís Roberto Barroso e Jair Bolsonaro (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF | Exército Brasileiro | Reuters/Adriano Machado)

 O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse que os militares “foram manipulados e arremessados na política, por más lideranças” e que eles fizeram um "papelão" no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

"Foram manipulados e arremessados na política, por más lideranças, fizeram um papelão no TSE. Convidados para ajudar na segurança e para dar transparência, foram induzidos por uma má liderança a ficarem levantando suspeitas falsas", disse o ministro durante um evento promovido pela Faculdade de Direito da PUC-SP e Centro Acadêmico 22 de Agosto, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. Apesar da afirmação, Barroso evitou citar diretamente o nome de Jair Bolsonaro (PL) como o responsável pela politização das Forças Armadas. 

Ainda segundo ele, a politização das Forças Armadas foi "uma das coisas mais dramáticas para a democracia". Ele ainda falou sobre o suposto planejamento de um golpe de Estado por parte de Bolsonaro, assessores, ministros e militares que integraram o seu governo. “As investigações vão revelando que tivemos mais próximo do que pensávamos do impensável. Nós achávamos que já havíamos percorrido todos os ciclos do atraso institucional para termos que nos preocuparmos com a ameaça de golpe de estado", disse. 

Nesta linha, Barroso listou o uso dos serviços de inteligência para perseguir adversários, incentivo aos acampamentos golpistas, desfile de tanques na Praça dos Três Poderes e ataques à imprensa, como uma articulação visando um golpe. "[Isso acabou] culminando no 8 de Janeiro, que não foi um processo espontâneo, foi uma articulação", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Suprema Corte dos EUA reverte decisão que tirava Trump das cédulas da eleição no Colorado

 Trump também foi barrado da cédula em Maine e Illinois com base na 14ª Emenda, em decisões que foram suspensas aguardando a decisão da Suprema Corte no caso do Colorado

Donald TrumpDonald Trump (Foto: Reuters/Jonathan Drake)

Reuters - A Suprema Corte dos EUA entregou a Donald Trump uma grande vitória nesta segunda-feira enquanto ele faz campanha para recuperar a presidência, revertendo uma decisão judicial que o havia excluído da cédula do Colorado sob uma disposição constitucional envolvendo insurreição por incitar e apoiar o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Os juízes unanimemente reverteram uma decisão de 19 de dezembro pelo tribunal mais alto do Colorado de tirar Trump da cédula das primárias republicanas do estado na terça-feira após encontrar que a 14ª Emenda da Constituição dos EUA o desqualificava para voltar a ocupar cargos públicos.

Trump é o favorito à indicação republicana para desafiar o presidente democrata Joe Biden na eleição dos EUA em 5 de novembro.

Sua única rival restante para a indicação de seu partido é a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley.

Trump também foi barrado da cédula em Maine e Illinois com base na 14ª Emenda, mas essas decisões foram suspensas aguardando a decisão da Suprema Corte no caso do Colorado.

A elegibilidade de Trump foi contestada na justiça por um grupo de seis eleitores no Colorado - quatro republicanos e dois independentes - que o retrataram como uma ameaça à democracia americana e buscaram responsabilizá-lo pelo ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, por seus apoiadores.

Os autores foram apoiados pelo Citizens for Responsibility and Ethics in Washington, um grupo de vigilância liberal.

A decisão foi tomada na véspera da Super Terça, o dia no ciclo de primárias presidenciais dos EUA em que a maioria dos estados realiza as disputas de nomeação partidária. À medida que processos judiciais buscando desqualificar Trump surgiram em todo o país, era importante para sua candidatura superar quaisquer obstáculos para aparecer na cédula em todos os 50 estados.

A Suprema Corte resolveu a disputa da cédula do Colorado rapidamente, uma linha do tempo que contrasta com seu manejo mais lento da tentativa de Trump de obter imunidade de acusação criminal em um caso federal no qual ele enfrenta acusações por tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020. O julgamento de Trump foi suspenso aguardando o resultado da decisão da Suprema Corte - um benefício para ele enquanto faz campanha contra Biden.

Na disputa do Colorado, os juízes concordaram em analisar o caso apenas dois dias depois que Trump entrou com seu recurso, aceleraram os argumentos e emitiram a opinião escrita em pouco mais de dois meses.

Os juízes no caso de imunidade em dezembro recusaram um pedido para acelerar a resolução do assunto antes que um tribunal inferior se pronunciasse, e na semana passada concordaram em analisar o assunto depois que os tribunais inferiores haviam decidido - marcando os argumentos para ocorrerem no final de abril, uma linha do tempo muito mais longa.

A maioria conservadora de 6-3 da Suprema Corte inclui três indicados por Trump. Desde a decisão no caso histórico Bush v. Gore, que entregou a eleição contestada de 2000 nos EUA ao republicano George W. Bush sobre o democrata Al Gore, a corte não teve um papel tão central em uma corrida presidencial.

A Seção 3 da 14ª Emenda proíbe de ocupar cargos "oficiais dos Estados Unidos" quem prestou um juramento "para apoiar a Constituição dos Estados Unidos" e depois "se envolveu em insurreição ou rebelião contra a mesma, ou deu ajuda ou conforto aos inimigos dela".

Numa tentativa de evitar que o Congresso certificasse a vitória eleitoral de Biden em 2020, apoiadores de Trump atacaram a polícia, romperam barricadas e invadiram o Capitólio. Trump fez um discurso incendiário aos apoiadores antes, repetindo suas falsas alegações de fraude eleitoral generalizada e dizendo-lhes para irem ao Capitólio e "lutarem como o inferno". Ele então por horas recusou-se a pedir à multidão que parasse.

A 14ª Emenda foi ratificada após a Guerra Civil de 1861-1865, na qual estados do Sul secessionistas que permitiam a prática da escravidão se rebelaram contra o governo dos EUA.

Ao decidir contra Trump, o tribunal mais alto do Colorado citou o "clima geral de violência política que o presidente Trump criou" e que ele ajudou "o propósito ilegal comum dos insurrecionistas de impedir a transferência pacífica de poder neste país".

A Suprema Corte ouviu os argumentos em 8 de fevereiro. O advogado de Trump argumentou que ele não está sujeito à linguagem de desqualificação porque um presidente não é um "oficial dos Estados Unidos", que a disposição não pode ser aplicada pelos tribunais na ausência de legislação do Congresso, e que o que ocorreu em 6 de janeiro foi vergonhoso, criminoso e violento, mas não uma insurreição.

Muitos republicanos denunciaram a campanha de desqualificação de votos como interferência eleitoral, enquanto os defensores da desqualificação afirmaram que responsabilizar constitucionalmente Trump por uma insurreição apoia os valores democráticos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Israel mata jovem palestino na maior operação em Ramallah dos últimos anos

 Forças israelenses atiraram e mataram Mustafa Abu Shalbak, de 16 anos, durante a operação no campo de refugiados de Am'ari

Operação de Israel em Ramallah
 4/3/2024    REUTERS/Mohammed TorokmanOperação de Israel em Ramallah 4/3/2024 REUTERS/Mohammed Torokman (Foto: Mohamad Torokman)

Reuters - As forças israelenses invadiram a capital administrativa palestina de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, durante a noite, matando um jovem de 16 anos em um campo de refugiados durante a maior operação desse tipo na cidade em anos, disseram fontes palestinas na segunda-feira.

Os militares israelenses disseram que, durante a ação, houve um tumulto entre palestinos que atiraram pedras e bombas de gasolina e os soldados, que responderam com fogo real.

Testemunhas em Ramallah disseram que as forças israelenses conduziram dezenas de veículos militares para a cidade, sede da Autoridade Palestina (AP), liderada pelo presidente Mahmoud Abbas, que exerce autonomia limitada sobre partes da Cisjordânia.

O Ministério da Saúde palestino informou que as forças israelenses atiraram e mataram Mustafa Abu Shalbak, de 16 anos, durante a operação no campo de refugiados de Am'ari.

A agência de notícias palestina Wafa disse que houve confrontos quando as forças israelenses invadiram o campo e que "balas reais foram disparadas contra jovens palestinos", ferindo Abu Shalbak no pescoço e no peito.

As Forças Armadas israelenses disseram que as forças de segurança realizaram uma operação antiterrorismo de seis horas no campo, prendendo dois suspeitos procurados, interrogando outros e apreendendo "material de incitação espalhado pelo Hamas".

"Durante a operação, houve um tumulto violento, no qual os suspeitos atiraram pedras e coquetéis molotov contra as forças de segurança israelenses, que responderam com fogo real. Foi identificado um atingido", afirmaram.

Um policial de fronteira israelense ficou levemente ferido durante os confrontos.

O Ministério das Relações Exteriores da Palestina disse que as autoridades de ocupação israelenses estavam tornando a vida dos palestinos na Cisjordânia "um inferno insuportável" com ações que incluem batidas, detenções e restrições de movimento, alertando sobre "sérios riscos" de mergulhar a Cisjordânia em "violência e anarquia".

A violência aumentou em toda a Cisjordânia paralelamente à guerra de Gaza, com pelo menos 400 palestinos mortos em confrontos com soldados e colonos israelenses, e Israel invadindo regularmente áreas palestinas em todo o território que ocupou em 1967.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Petrobrás pagará à ANP R$ 830 milhões em royalties e PE atrasados

 Acordo judicial foi homologado pela Justiça do Rio de Janeiro

Plataforma da PetrobrásPlataforma da Petrobrás (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

 A Justiça do Rio de Janeiro homologou o acordo entre a Petrobrás e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para encerrar um processo judicial que envolve o recálculo do valor a ser pago a título de participações governamentais - royalties e participação especial (PE) - pela produção de petróleo no Campo de Jubarte, na costa do Espírito Santo. A estatal terá que desembolsar R$ 830 milhões. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4) pela Petrobrás.

De acordo com a ANP, as participações governamentais deixaram de ser recolhidas porque a Petrobrás não atualizou a curva de PEV de Jubarte, ou seja, um instrumento que analisa as condições físico-químicas do petróleo extraído, as quais, por sua vez, definem o preço de referência do petróleo.

Os períodos em discussão foram de agosto de 2009 a fevereiro de 2011 e dezembro de 2012 a fevereiro de 2015.

Com o acordo, a Petrobrás vai pagar cerca de R$ 830 milhões em valores atualizados até dezembro de 2023. Desse total, 35% serão pagos à vista; e o restante, parcelado em 48 vezes. Tanto a primeira parcela quanto as demais serão corrigidas pela taxa básica de juros (Selic).

O primeiro pagamento será feito em até 30 dias depois da homologação, feita pela 23ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.

Segundo a Petrobrás, os valores estão provisionados (reservados) nas demonstrações financeiras da companhia.

Participações governamentais - Os royalties são um percentual da receita bruta com o petróleo extraído pela empresa que é pago à União, estados e municípios produtores, todos os meses, e funcionam como uma remuneração à sociedade pela exploração desses recursos não renováveis.

Já a participação especial é uma compensação financeira que as empresas devem pagar por explorar campos de grande volume de produção ou grande rentabilidade. A arrecadação e distribuição das participações governamentais cabem à ANP.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 

Polícia do Rio faz operação para prender assassinos de advogado morto em frente à OAB-RJ

 Um dos alvos é policial já preso por homicídio e envolvido com milícia

(Foto: Reprodução)

 A Polícia Civil do Rio de Janeiro faz buscas na manhã desta segunda-feira (4) para prender dois suspeitos de envolvimento no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto por ao menos 10 tiros no último dia 26, a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil fluminense (OAB-RJ). Um dos alvos é policial militar (PM) envolvido com milícia.

A ação é conduzida por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A Justiça autorizou o cumprimento de dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão. Os procurados são o PM Leandro Machado da Silva, lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que fica em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio, e Eduardo Sobreira Moraes.

Segundo a investigação, Eduardo foi o responsável pela vigilância e monitoramento do advogado nos dias que antecederam o crime e no próprio dia da morte, na parte da manhã até o início da tarde. Ele usava um carro Gol branco, parecido ao dos executores, flagrado por câmeras de segurança.

O Gol usado por Eduardo foi entregue a ele pelo PM Leandro Machado. Os investigadores afirmam que o PM foi o responsável por coordenar toda a logística do crime. Ele já tinha, inclusive, sido investigado e preso pela prática de homicídio e por integrar uma milícia em Duque de Caxias.

A Polícia Civil segue na apuração para identificar demais envolvidos e a motivação do crime.

O crime - Rodrigo Marinho Crespo foi alvejado por tiros às 17h15 da última segunda-feira (26). Ele tinha acabado de sair do escritório de advocacia Marinho & Lima Advogados, do qual era um dos sócios. O prédio fica a poucos metros da sede da OAB fluminense. Na mesma rua ficam o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Defensoria Pública do Estado.

Rodrigo Marinho Crespo tinha ampla experiência em direito civil empresarial com ênfase em contratos e em direito processual civil.

“A possibilidade de existir relação com a atividade profissional causa grande preocupação à OAB. Queremos, em primeiro lugar, garantir a segurança dos advogados e advogadas que estão atuando em seus processos judiciais”, afirmou o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, no dia seguinte ao crime.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar (PM) informou que a Corregedoria Geral da Corporação apoia a operação da Polícia Civil e que o PM Leandro Machado já estava afastado do serviço nas ruas, pois responde a um outro inquérito por participação em organização criminosa, tendo sido preso preventivamente em abril de 2021.

A corporação acrescenta que a Corregedoria Geral já havia instaurado um procedimento administrativo disciplinar em relação ao policial, que pode terminar em expulsão.

“O comando da PM reitera seu impreterível compromisso com a transparência e condena qualquer cometimento de crime realizado por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos”.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Campos Neto diz que 'já há um movimento' para revisar para cima projeção do PIB de 2024

 Presidente do Banco Central admitiu que os especialistas têm errado a previsão do PIB brasileiro. PIB de 2023 foi três vezes maior que o previsto no início do ano pelos analistas

Roberto Campos NetoRoberto Campos Neto (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Durante palestra proferida nesta segunda-feira (4), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, revelou que os economistas estão revendo para cima as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, revisão que representa um movimento otimista em meio às incertezas econômicas globais.

Segundo o Metrópoles, Campos Neto destacou que, nos últimos anos, houve uma tendência de subestimar o desempenho da economia brasileira, com erros nas projeções para 2021, 2022 e 2023. No entanto, para o atual ano, já se observa um movimento de revisão para cima por parte dos especialistas.

Essas mudanças de perspectiva têm sido evidenciadas no Relatório Focus, que acompanha as previsões dos analistas de mercado. Há cinco semanas, a projeção para o crescimento do PIB em 2024 estava em 1,60%. No entanto, na última semana, esse número subiu para 1,75%. De acordo com Campos Neto, as expectativas já estão se aproximando de 1,8% a 1,9%. Enquanto isso, o governo federal mantém sua projeção mais otimista, estimando um crescimento de 2,2% para o ano.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Gleisi condena contratação de Cuca pelo Athletico: "estarrecedor"

 Presidente do PT citou que o treinador "estuprou uma criança de 13 anos" e "nunca pagou por isso". No início do ano, a Justiça da Suíça anulou a condenação de Cuca por estupro

CucaCuca (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)

 Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) condenou a intenção do Athletico de contratar o técnico Cuca para comandar o time. Segundo o ge, "as negociações já tinham avançado e nas últimas horas o martelo foi batido: Cuca é o novo técnico do Athletico".

"O treinador era o nome favorito do presidente Mario Celso Petraglia desde o ano passado para comandar o time no ano do centenário. O clube deve confirmar já nas próximas horas o contrato de um ano com Cuca", diz a reportagem.

Gleisi se mostrou indignada porque consta na trajetória de Cuca uma condenação, na Suíça, pelos crimes de coação e ato sexual com menor, ocorridos em 1987, durante uma excursão do Grêmio pela Europa. No entanto, no início do ano, a Justiça da Suíça anulou a sentença e indenizou o brasileiro em cerca de R$ 50 mil. Reportagem também do ge assinala que "a decisão do Tribunal – que não entrou no mérito da questão, portanto não inocentou Cuca – concordou com o argumento apresentado pela defesa do ex-jogador. Ela defendia a anulação alegando que o julgamento de 1989 se deu à revelia, sem que o réu estivesse presente e sem que seus advogados pudessem defendê-lo".

"É estarrecedor, na semana da mulher, saber que o Athletico Paranaense irá contratar Cuca, o homem que estuprou uma criança de 13 anos e que nunca pagou por isso. A condenação não difere em nada dos casos de Robinho e Daniel Alves, o crime é igualmente grave e chocante: a justiça da Suíça confirmou que havia sêmen do agressor no corpo da vítima! Uma pessoa como Cuca deve pagar por seu crime e jamais ocupar cargos de liderança, como o de treinador de futebol, que serve de inspiração e referência para tantas crianças. Teremos um longo caminho pela frente até que os homens também estejam comprometidos com o enfrentamento à violência contra a mulher. Vamos à luta! No dia 8 de março ocuparemos as ruas!", publicou Gleisi no X, antigo Twitter.

Fonte: Brasil 247 com ge

Alexandre Silveira critica tentativa de Zema de privatizar a Cemig e empresas públicas de Minas Gerais

 Para o ministro, governador mineiro quer entregar empresas públicas à iniciativa privada para "resolver o problema do governo dele"

Alexandre Silveira e CemigAlexandre Silveira e Cemig (Foto: ABR | Reprodução/ Câmara Municipal de Santa Luzia)

 O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), por insistir na privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e outras empresas públicas do estado. Segundo Silveira, Zema tenta jogar a responsabilidade de uma solução para a renegociação da dívida para a União. O governador mineiro propôs que Minas Gerais fizesse a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), congelando salários dos servidores, limitando a realização de concursos públicos e concedendo empresas estratégicas do Estado à iniciativa privada.

"A dívida de Minas com a União aumentou R$ 55 bilhões nos últimos 5 anos, durante a gestão do governador Zema, o equivalente a 50% do montante", disse Silveira. “Acredito que está incomodando o governador o fato de que em um possível acordo da dívida de Minas com a União ele tenha que entregar a Codemig e a Cemig, pois já existia um processo de andamento de venda dessas empresas. Ou seja, ele queria entregar as empresas para resolver o problema do governo dele”, ressaltou o ministro.

O ministro ressaltou, ainda, que há uma grande diferença nessa situação na proposta apresentada por ele e pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (SD-MG), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “A diferença é que esse acordo seria um acordo estruturante, ou seja, o Estado teria que recomeçar a pagar a dívida com a União, mas resolveria ao longo de dez anos definitivamente essa conta, dando condições a Minas Gerais de fazer novos investimentos”, afirmou.

"Eu acredito que é necessário se fazer esse acordo, estamos trabalhando para isso, há muito boa vontade por parte do presidente Lula. Quando eu assisto esses ataques do governador, não entendo muito, porque não é muito próprio de nós, mineiros. Sabemos que a ação federativa é imprescindível para que a gente melhore a qualidade da saúde, da educação, das estradas. Eu fico um pouco sem entender, porque me parece uma mensagem muito mais de uma repetição da vontade política daquele que ele representa em Minas, que é o ex-presidente da República, do que propriamente dos interesses dos mineiros", criticou Silveira.

Fonte: Brasil 247