domingo, 3 de março de 2024

Se Bolsonaro extrapolar, vai ser preso: o recado de Moraes para Tarcísio de Freitas antes de manifestação

 Governador de São Paulo procurou ministros do STF, a quem garantiu que não haveria exageros

Durante a preparação do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no último domingo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tomou precauções. Uma delas foi falar com os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo Lauro Jardim, em O Globo. Tarcísio disse que o discurso de Bolsonaro seria de pacificação; mesmo assim, Moraes alertou que, se Bolsonaro extrapolasse, seria preso.


Além de tentar baixar a temperatura no STF, Tarcísio de Freitas tratou de adotar medidas de prevenção. A PM botou a tropa de choque nas ruas — incluindo cavalaria —, agentes infiltrados na multidão, além de militares estrategicamente colocados no alto dos prédios da via.


Fonte: Agenda do Poder com informação do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo

Advogado rebate Dallagnol após ser ameaçado de processo: “Vai ter power point?”


Deltan Dallagnol. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Neste domingo (3), o advogado Marcelo Feller e Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato e deputado federal cassado, protagonizaram um “bate-boca” no X (antigo Twitter). Após o advogado publicar uma matéria da revista Piauí, o ex-parlamentar o acusou de distorcer e mentir sobre a realidade.

Segundo a revista Piauí, Dallagnol enriqueceu com a Lava Jato, se acostumou a só andar de jatinho e comprou dois imóveis pelo Minha Casa Minha Vida para revender. Além disso, o ex-parlamentar solicitou favores a delegados da Polícia Federal (PF) para obter privilégios para sua família.

“Assim que saiu tudo isso, ele faz o que? Volta a falar do Lula, como se Deltan tivesse mínima moral para tanto. A verdade é que se a Vaza Jato não tivesse nascido da obtenção criminosa das mensagens, Deltan estaria na cadeia”, disse Feller.

Em seguida, Dallagnol afirmou que irá processar o advogado. “Caro Marcelo, você distorce e mente sobre a realidade. Vai responder na Justiça por isso. Prepare-se para sustentar tudo o que disse na Justiça ou para pagar uma justa indenização por isso”, disparou.

“Exatamente o que é mentira ou distorção da realidade, Deltan Dallagnol? Responder a um processo faz parte. Sou fácil para ser citado e uma pessoa solvente. Não vou fugir, e me defenderei na Justiça. Você vai processar também a revista Piauí? Vai ter Powerpoint na inicial?”, rebateu Feller.

Fonte: DCM

 

Mandato de 5 anos, sem reeleição e limites para militares: conheça a reforma eleitoral

 

Urna eletrônica. Foto: Reprodução

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estabeleceu como um dos objetivos da Casa neste ano a discussão de uma “reformulação do sistema eleitoral”. Junto a lideranças partidárias, o mandatário tem defendido a análise de textos que atualizam o Código Eleitoral e que acabam com a reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República.

A tarefa de destravar as discussões coube ao senador Marcelo Castro (MDB-PI), sobretudo em torno do novo Código Eleitoral, que aguarda votação desde 2021.Em reunião com líderes nesta quinta-feira (29), Castro fez a apresentação de uma prévia do seu parecer sobre o projeto que reformula o Código Eleitoral.

Nesta primeira reunião sobre o tema, ele também compartilhou três esboços de uma futura Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição e cria mandatos de cinco anos para todos os cargos eletivos.

Senadores dizem que há chances de que as propostas entrem na pauta de votação ainda neste primeiro semestre — antes de um esvaziamento da Casa para as campanhas eleitorais nos municípios. Se aprovadas pelo Congresso Nacional neste ano, no entanto, as novas regras não valeriam para o pleito marcado para outubro.

O relator do projeto que reforma o Código Eleitoral, o senador Marcelo Castro, apresentou uma prévia do seu parecer às lideranças partidárias do Senado.

Marcelo Castro. Fonte: Agência Senado

O texto deve reunir mudanças feitas pela Câmara na proposta original do novo Código, aprovada pelos deputados em 2021, e na chamada minirreforma eleitoral, votada em 2023. A reforma do Código Eleitoral deverá consolidar, em uma só lei, diversas normas eleitorais, como as que tratam das regras de inelegibilidade e a de partidos.

Mesmo que seja aprovada antes das eleições municipais deste ano, as regras valerão somente para o próximo ciclo eleitoral. A versão proposta por Castro deve reunir cerca de 900 artigos, consolidando sete leis em uma só.

O relator destacou cinco pontos de seu parecer como relevantes: afastamento obrigatório de juízes e militares que queiram disputar cargos políticos (a chamada “quarentena”), uniformização do prazo de inelegibilidade, data única para a desincompatibilização de candidatos com cargos públicos, mudanças na distribuição das chamadas sobras eleitorais, e simplificação da prestação de contas.

Fonte: DCM

Guerra em Gaza é 'o primeiro genocídio' transmitido ao vivo, diz Maduro

O mandatário da Venezuela condenou o que está acontecendo na Faixa de Gaza e assinalou que o poder dos EUA e do mundo ocidental em geral está diminuindo

Nicolás MaduroNicolás Maduro (Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria)

Sputnik - O mundo inteiro está reagindo ao genocídio de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza, especialmente depois que um soldado americano se incendiou em protesto em frente da embaixada israelense em Washington, EUA, disse no sábado (2) o presidente da Venezuela em uma entrevista.

"O que aconteceu com esse soldado, esse jovem soldado da Força Aérea dos EUA, abalou a sociedade americana e o mundo. Eles o censuraram nas redes, mas não conseguiram, e isso chegou ao mundo inteiro. E depois houve protestos em cidades dos Estados Unidos, onde soldados e ex-militares queimaram o uniforme", segundo Nicolás Maduro.

Isso provocou "uma reação da consciência, da moralidade do mundo diante de um genocídio transmitido ao vivo, em tempo real, pelas redes sociais", explicou o presidente venezuelano.

"[É] o primeiro genocídio, a primeira guerra de extermínio no século 21 contra um povo, o povo palestino, transmitido ao vivo. Isso vai gerar uma mudança na consciência do mundo, completamente, não tenho dúvida", reiterou.

Maduro acrescentou que o poder global dos EUA está diminuindo.

"Acredito que [estamos testemunhando] o esgotamento, o declínio definitivo dos EUA e do sistema de dominação imperial ocidental. Estamos testemunhando um momento na história, um antes e um depois. Há um declínio moral total, e um questionamento da ideologia imperialista e hegemônica", avaliou.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

 

Israel boicota negociações de cessar-fogo no Cairo e deve seguir com genocídio em Gaza

 A delegação israelense não compareceu para discutir os termos do cessar-fogo com representantes do Hamas

Casas danificadas no bairro de Zeitoun, em GazaCasas danificadas no bairro de Zeitoun, em Gaza (Foto: Reuters/Hossam Azam)

Reuters - Israel boicotou as negociações de cessar-fogo em Gaza, no Cairo, neste domingo, depois que o Hamas rejeitou exigência de entregar uma lista completa com os nomes dos reféns que ainda estão vivos em poder do grupo, publicou um jornal israelense.

Uma delegação do Hamas chegou ao Cairo para as negociações, anunciadas como um possível obstáculo final antes de um acordo que interromperia os combates por seis semanas. Mas até o início da noite não havia sinal dos israelenses.

"Não há nenhuma delegação israelense no Cairo", disse Ynet, a versão online do jornal israelense Yedioth Ahronoth, citando autoridades israelenses não identificadas. "O Hamas se recusa a dar respostas claras e, portanto, não há razão para enviar a delegação israelense."

Washington tem insistido que o acordo de cessar-fogo está próximo e deve estar em vigor a tempo de interromper os combates até o início do Ramadã, daqui a uma semana. Mas ambos os lados deram poucos sinais em público de que estão flexibilizando exigências anteriores.

Após a chegada da delegação do Hamas, uma autoridade palestina disse à Reuters que o acordo "ainda não foi fechado". Do lado israelense, não houve nenhum comentário oficial.

Uma fonte informada sobre as negociações havia dito no sábado que Israel poderia ficar longe do Cairo, a menos que o Hamas apresentasse primeiro a lista completa de reféns que ainda estão vivos. Uma fonte palestina disse à Reuters que o Hamas rejeita essa exigência.

Em negociações anteriores, o Hamas procurou evitar discutir o bem-estar de reféns individuais até que os termos para sua libertação fossem estabelecidos.

Uma autoridade dos EUA disse a jornalistas no sábado: "O caminho para um cessar-fogo agora, literalmente, a esta hora, é simples. E há um acordo sobre a mesa. Há uma estrutura de acordo." Israel concordou com a estrutura e agora cabe ao Hamas responder, disse a autoridade dos EUA.

Um acordo traria a primeira trégua prolongada da guerra, que já dura cinco meses, com apenas uma pausa de uma semana em novembro. Dezenas de reféns mantidos pelos militantes seriam libertados em troca de centenas de presos palestinos.

A ajuda seria aumentada para os habitantes de Gaza, que estão famintos. Os combates cessariam a tempo de impedir um grande ataque israelense planejado contra Rafah, onde mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza está encurralada contra a cerca da fronteira sul do território com o Egito. As forças israelenses se retirariam de algumas áreas e permitiriam que os habitantes de Gaza voltassem para suas casas.

Mas a proposta parece não atender à principal exigência do Hamas de um fim permanente da guerra, além de deixar sem solução o destino de mais da metade dos mais de 100 reféns restantes - incluindo homens israelenses não cobertos pelos termos de libertação de mulheres, crianças, idosos e feridos.

Os mediadores egípcios sugeriram que essas questões poderiam ser deixadas de lado por enquanto, com a garantia de resolvê-las em etapas posteriores. Uma fonte do Hamas disse à Reuters que os militantes ainda estavam esperando por um "pacote de acordos".

Ataque aéreo durante a noite - Em um necrotério do lado de fora de um hospital de Rafah, na manhã de domingo, mulheres choravam e lamentavam ao lado de fileiras de corpos da família Abu Anza, 14 dos quais foram mortos em sua casa em um ataque aéreo de Israel durante a noite. Os parentes abriram um saco plástico preto para beijar o rosto de uma estudante morta, usando um moletom rasgado e um pijama de unicórnio rosa.

Mais tarde, os corpos foram levados para um cemitério e enterrados, incluindo dois bebês gêmeos, um menino e uma menina.

"Meu coração se foi", lamentou a mãe deles, Rania Abu Anza, que também perdeu o marido no ataque de Israel. "Eu não tive tempo suficiente com eles."

As autoridades de Gaza disseram que pelo menos oito pessoas foram mortas neste domingo, quando um caminhão que transportava ajuda alimentar de uma instituição de caridade do Kuwait foi atingido por um ataque aéreo. Não houve nenhum comentário israelense imediato.

A guerra foi desencadeada em outubro, depois que combatentes do Hamas invadiram cidades israelenses, matando 1.200 pessoas e capturando 253 reféns, de acordo com Israel. Desde então, as forças israelenses mataram mais de 30 mil palestinos, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, com milhares de outros mortos que se teme não terem sido encontrados sob os escombros dos incessantes bombardeios.

Grandes porções da Faixa de Gaza foram reduzidas a escombros, quase toda a população ficou desabrigada e as Nações Unidas estimam que um quarto dos habitantes de Gaza está faminta.

Os moradores de Gaza descreveram um pesado bombardeio durante a noite em Khan Younis, a principal cidade do sul do território, ao norte de Rafah. Mais ao norte, onde a ajuda já não chega, as autoridades de saúde de Gaza disseram que 15 crianças já morreram de desnutrição ou desidratação dentro do hospital Kamal Adwan, onde não há energia para a unidade de tratamento intensivo. A equipe teme pela vida de mais seis crianças no local.

Os Estados Unidos, grande aliado de Israel, lançou 38 mil refeições em Gaza no sábado a partir de aviões militares, embora as agências de ajuda humanitária digam que isso foi apenas o suficiente para ter um impacto marginal, dada a escala da necessidade.

Os últimos dias que antecederam a trégua esperada foram excepcionalmente sangrentos, com as negociações ofuscadas na semana passada pela morte de 118 pessoas perto de um comboio que tentava entregar alimentos à população.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

"Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária", diz Gleisi

 "Lula fez o PIB de 2023 crescer 3 vezes acima das previsões, mas os juros exorbitantes do BC estagnaram o crescimento no segundo semestre", destacou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann, Lula e Roberto Campos NetoGleisi Hoffmann, Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Reuters | Marcelo Camargo/Agência Brasil | José Cruz/Agência Brasil)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o Brasil está próximo de uma "ditadura monetária" a ser conduzida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - indicado ao cargo ainda no governo Jair Bolsonaro (PL) - aliado à imprensa corporativa.

Ela celebrou o resultado do PIB de 2023, que teve um crescimento de 2,9%, sendo três vezes superior ao que era previsto por analistas do mercado financeiro no início do ano, mas assinalou que os "juros exorbitantes" praticados pelo Banco Central estagnaram o crescimento econômico do país no segundo semestre, comprometendo o resultado final. 

Como se não fosse suficiente, destacou a parlamentar, Campos Neto encontra espaço na imprensa para cobrar ainda mais autonomia ao Banco Central. "Governo Lula fez o PIB de 2023 crescer 3 vezes acima das previsões, mas os dados do IBGE demonstram que os juros exorbitantes do BC [Banco Central] derrubaram os investimentos e estagnaram o crescimento no segundo semestre. É uma política monetária que segue ameaçando o país, mas a gente não vê uma linha de crítica na mídia sobre isso. Ao contrário, Folha dá espaço hoje para o Campos Neto defender ainda mais autonomia para o BC. Segue defendendo taxa de juros acima da realidade, contenção do crédito e ainda aponta os salários melhores como "risco". Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária", publico Gleisi no X, antigo Twitter, neste domingo (3).

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Fonte: Brasil 247

Morre Claudio Júlio Tognolli, aos 60 anos

 Tognolli era jornalista, músico, escritor e membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. A causa da morte não foi divulgada

Claudio Júlio TognolliClaudio Júlio Tognolli (Foto: Reprodução/YouTube/Pânico Jovem Pan)

Morreu na manhã deste domingo (3), aos 60 anos, o jornalista, músico e escritor Claudio Júlio Tognolli. A informação foi confirmada por sua irmã Dora Tognolli, segundo a Folha de S. Paulo. A causa da morte não foi divulgada. Tognolli era também membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

Nascido no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, ele frequentou o curso de Jornalismo na Universidade de São Paulo (USP), onde posteriormente obteve seu doutorado em Ciências da Comunicação. Além disso, conquistou a livre-docência em História. Demonstrou sua paixão pela música ao estudar violão clássico, composição e guitarra. Tognolli ainda desempenhou um papel fundamental como um dos fundadores da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e contribuiu com sua expertise para diversos jornais e revistas, incluindo Brasil 247, Veja, Folha, Estadão, Jornal da Tarde e Consultor Jurídico. Sua jornada como educador teve início em 1996, lecionando jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam) e expandindo suas atividades para a ECA-USP em 1998.

Ao longo de sua carreira, foi agraciado com prêmios como o Esso, Jabuti (pela obra "O Século do Crime") e o Grande Prêmio Folha de Jornalismo. Ele também publicou uma série de livros notáveis, incluindo "Lobão 50 Anos a Mil", "Bem-Vindo ao Inferno", "A Falácia da Genética", "A Sociedade dos Chavões", "Mídia Máfias" e "Rock'N'Roll".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Trump vence primárias em Michigan, Missouri e Idaho em demonstração dominante de força

 Nos três estados, Trump derrotou Nikki Haley, sua última rival à indicação presidencial republicana

Donald TrumpDonald Trump (Foto: Reuters/Jonathan Drake)

Reuters - Donald Trump venceu facilmente no sábado as prévias republicanas no Michigan, onde o partido tem sido dividido por disputas internas que alguns republicanos temem que possam prejudicar sua campanha no principal campo de batalha, enquanto ele se prepara para eleições gerais de novembro nos Estados Unidos.

O ex-presidente norte-americano também venceu as convenções republicanas de Missouri e Idaho no sábado, de acordo com a Edison Research.

Nos três Estados, Trump derrotou Nikki Haley, sua última rival remanescente à indicação presidencial republicana, o que o aproximou de se tornar o indicado de seu partido na disputa pela Casa Branca e de uma provável revanche nas eleições gerais contra o atual presidente Joe Biden, um democrata.

Em Michigan, Trump derrotou Haley em todos os 13 distritos que participaram das convenções de nomeação, de acordo com o Partido Republicano estadual.

No geral, Trump venceu com quase 98% de apoio: 1.575 votos contra apenas 36 para Haley.

Pete Hoekstra, presidente do Partido Republicano de Michigan, chamou isso de “vitória esmagadora e dominante”.

Mais de 1.600 membros do partido participaram da convenção presidencial na cidade de Grand Rapids, no oeste de Michigan, onde escolheram delegados para Trump ou para a ex-embaixadora da ONU Haley para a convenção nacional de nomeação do partido em julho.

Haley está ficando sem tempo para alterar o curso da corrida pelas indicações republicanas. O próximo desafio é a Superterça, em 5 de março, o maior dia das primárias, quando 15 Estados e um território votam.

Com vitórias em Iowa, New Hampshire, Nevada, Ilhas Virgens dos EUA, Carolina do Sul e agora Michigan, Missouri e Idaho, Trump é de longe o favorito na corrida, com Haley aguentando graças ao apoio de doadores interessados por uma alternativa ao ex-presidente.

Para este ciclo eleitoral, os republicanos de Michigan desenvolveram um sistema de nomeação híbrido, dividido entre primárias e caucus.

Trump venceu as primárias de forma convincente na terça-feira, garantindo 12 dos 16 delegados em disputa. Ele colocou todos os 39 delegados restantes de Michigan em jogo no sábado.

Em uma das 13 reuniões do caucus, os participantes – sabendo que Trump venceria facilmente – decidiram poupar tempo simplesmente pedindo a qualquer pessoa que apoiasse Haley que se levantasse. Numa sala com 185 delegados votantes, Carter Houtman, de 25 anos, foi a única pessoa que se levantou.

"Foi um pouco solitário", disse Houtman à Reuters em entrevista posterior.

Houtman disse que provavelmente votaria em Trump nas eleições gerais de novembro se ele for o indicado, mas sentiu que era importante defender suas crenças no sábado.

“Não gostei da forma como Trump se comportou depois das últimas eleições”, disse Houtman.

Dennis Milosch, 87 anos, um apoiador de Trump, disse que a vitória dominante do ex-presidente no sábado ressaltou como o partido se transformou de um partido alinhado com as grandes empresas para um partido focado na classe trabalhadora.

“Onde quer que ele vá, faça o que fizer, ele presta atenção e responde à pessoa comum”, disse Milosch.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

"Freire Gomes revelou o óbvio: acampamentos golpistas foram autorizados e protegidos por Bolsonaro", diz Cappelli

 “A Justiça lhe espera”, disse o ex-interventor na Segurança Pública do DF em recado a Jair Bolsonaro

Ricardo Cappelli e terroristas invadindo o Congresso NacionalRicardo Cappelli e terroristas invadindo o Congresso Nacional (Foto: Reprodução/Twitter | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 Ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública na gestão Flávio Dino e ex-interventor na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, hoje presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), afirmou que o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, revelou à Polícia Federal o que já era óbvio: foi Jair Bolsonaro (PL) quem permitiu que os acampamentos golpistas fossem mantidos em frente aos quartéis de todo o país. 

Freire Gomes respondeu a mais de 200 questionamentos da Polícia Federal durante seu depoimento de oito horas nesta sexta-feira (1). Segundo informações reveladas pelo Jornal da Band na noite deste sábado (2), o militar confirmou que não desmontou acampamentos de manifestantes golpistas na porta de Quartéis-Generais do Exército por ordem direta de Bolsonaro. 

“Faça um teste. Tente montar uma barraca na frente de um QG do Exército. Você não dura 5 minutos. O general Freire Gomes revelou o óbvio: os acampamentos golpistas foram autorizados e protegidos pelo então comandante supremo das Forças Armadas: Jair Bolsonaro. A Justiça lhe espera”, publicou Cappelli no X, antigo Twitter, neste domingo (3).

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Fonte: Brasil 247

Odair Cunha desmente Zema e cobra: "pare de fazer disputa política vazia. Pare de conversa fiada e trabalhe"

"Zema está há mais de 5 anos governando com recursos da União e até hoje fica contando mentiras para o povo de MG", disparou o líder do PT na Câmara dos Deputados

Odair Cunha e Romeu ZemaOdair Cunha e Romeu Zema (Foto: Brasil247 | Gil Leonardi/Novo)

 Neste domingo (3), o líder do PT na Câmara dos Deputados, Odair Cunha, lançou críticas contundentes ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). As declarações surgiram em meio a uma crescente tensão política envolvendo as finanças do estado e a renegociação da dívida com a União.

Cunha acusou Zema de manipular informações sobre a situação financeira de Minas Gerais com o objetivo de obter vantagens políticas. Em uma publicação X, antigo Twitter, o parlamentar afirmou: “Zema está há mais de 5 anos governando com recursos da União e até hoje fica contando mentiras para o povo de MG. Ele só regularizou o fluxo financeiro do estado porque o Governo Pimentel conseguiu, em novembro de 2018, uma decisão na Justiça que suspendeu esse pagamento”. "Zema tem-se omitido nas negociações da dívida com o governo federal", ressaltou Cunha.

Além disso, Cunha aproveitou para mencionar outras questões, como os altos pedágios sem melhorias efetivas nas estradas mineiras, apontando a necessidade de o governador “parar de fazer disputa política vazia” e focar na resolução dos problemas reais do estado, como a dengue.

Zema foi criticado pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante um evento do PT em Belo Horizonte, na quinta-feira (29). O ministro afirmou que "tem gente que fala, mas não resolve", em uma indireta ao governador de oposição. Em resposta, Zema argumentou que conseguiu normalizar o fluxo financeiro do estado, mas Cunha rebateu, lembrando que essa normalização se deu devido a uma ação judicial promovida pelo ex-governador Fernando Pimentel, que liderou Minas Gerais entre 2015 e 2018.

O prazo para a renegociação da dívida de mais de R$ 160 bilhões de Minas Gerais com a União está se aproximando, com a data limite marcada para 20 de abril.

Fonte: Brasil 247 com informações do PT na Câmara

 

Sessão anual do principal órgão consultivo político da China começa nesta segunda

 De acordo com Liu Jieyi, a sessão durará seis dias, encerrando na manhã do dia 10

(Foto: Divulgação/CRI)

A 2ª sessão do 14º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) começará na tarde desta segunda-feira (4), em Beijing.

A informação foi divulgada pelo porta-voz da sessão, Liu Jieyi, durante coletiva de imprensa sobre o evento.

De acordo com Liu Jieyi, a sessão durará seis dias, encerrando na manhã do dia 10.

O porta-voz também divulgou a agenda da sessão da CCPPCh.

Tradução: Paula Chen

Revisão: Patrícia Comunello

Fonte: Brasil 247