domingo, 3 de março de 2024

"Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária", diz Gleisi

 "Lula fez o PIB de 2023 crescer 3 vezes acima das previsões, mas os juros exorbitantes do BC estagnaram o crescimento no segundo semestre", destacou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann, Lula e Roberto Campos NetoGleisi Hoffmann, Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Reuters | Marcelo Camargo/Agência Brasil | José Cruz/Agência Brasil)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o Brasil está próximo de uma "ditadura monetária" a ser conduzida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - indicado ao cargo ainda no governo Jair Bolsonaro (PL) - aliado à imprensa corporativa.

Ela celebrou o resultado do PIB de 2023, que teve um crescimento de 2,9%, sendo três vezes superior ao que era previsto por analistas do mercado financeiro no início do ano, mas assinalou que os "juros exorbitantes" praticados pelo Banco Central estagnaram o crescimento econômico do país no segundo semestre, comprometendo o resultado final. 

Como se não fosse suficiente, destacou a parlamentar, Campos Neto encontra espaço na imprensa para cobrar ainda mais autonomia ao Banco Central. "Governo Lula fez o PIB de 2023 crescer 3 vezes acima das previsões, mas os dados do IBGE demonstram que os juros exorbitantes do BC [Banco Central] derrubaram os investimentos e estagnaram o crescimento no segundo semestre. É uma política monetária que segue ameaçando o país, mas a gente não vê uma linha de crítica na mídia sobre isso. Ao contrário, Folha dá espaço hoje para o Campos Neto defender ainda mais autonomia para o BC. Segue defendendo taxa de juros acima da realidade, contenção do crédito e ainda aponta os salários melhores como "risco". Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária", publico Gleisi no X, antigo Twitter, neste domingo (3).

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Fonte: Brasil 247

Morre Claudio Júlio Tognolli, aos 60 anos

 Tognolli era jornalista, músico, escritor e membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. A causa da morte não foi divulgada

Claudio Júlio TognolliClaudio Júlio Tognolli (Foto: Reprodução/YouTube/Pânico Jovem Pan)

Morreu na manhã deste domingo (3), aos 60 anos, o jornalista, músico e escritor Claudio Júlio Tognolli. A informação foi confirmada por sua irmã Dora Tognolli, segundo a Folha de S. Paulo. A causa da morte não foi divulgada. Tognolli era também membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

Nascido no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, ele frequentou o curso de Jornalismo na Universidade de São Paulo (USP), onde posteriormente obteve seu doutorado em Ciências da Comunicação. Além disso, conquistou a livre-docência em História. Demonstrou sua paixão pela música ao estudar violão clássico, composição e guitarra. Tognolli ainda desempenhou um papel fundamental como um dos fundadores da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e contribuiu com sua expertise para diversos jornais e revistas, incluindo Brasil 247, Veja, Folha, Estadão, Jornal da Tarde e Consultor Jurídico. Sua jornada como educador teve início em 1996, lecionando jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam) e expandindo suas atividades para a ECA-USP em 1998.

Ao longo de sua carreira, foi agraciado com prêmios como o Esso, Jabuti (pela obra "O Século do Crime") e o Grande Prêmio Folha de Jornalismo. Ele também publicou uma série de livros notáveis, incluindo "Lobão 50 Anos a Mil", "Bem-Vindo ao Inferno", "A Falácia da Genética", "A Sociedade dos Chavões", "Mídia Máfias" e "Rock'N'Roll".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Trump vence primárias em Michigan, Missouri e Idaho em demonstração dominante de força

 Nos três estados, Trump derrotou Nikki Haley, sua última rival à indicação presidencial republicana

Donald TrumpDonald Trump (Foto: Reuters/Jonathan Drake)

Reuters - Donald Trump venceu facilmente no sábado as prévias republicanas no Michigan, onde o partido tem sido dividido por disputas internas que alguns republicanos temem que possam prejudicar sua campanha no principal campo de batalha, enquanto ele se prepara para eleições gerais de novembro nos Estados Unidos.

O ex-presidente norte-americano também venceu as convenções republicanas de Missouri e Idaho no sábado, de acordo com a Edison Research.

Nos três Estados, Trump derrotou Nikki Haley, sua última rival remanescente à indicação presidencial republicana, o que o aproximou de se tornar o indicado de seu partido na disputa pela Casa Branca e de uma provável revanche nas eleições gerais contra o atual presidente Joe Biden, um democrata.

Em Michigan, Trump derrotou Haley em todos os 13 distritos que participaram das convenções de nomeação, de acordo com o Partido Republicano estadual.

No geral, Trump venceu com quase 98% de apoio: 1.575 votos contra apenas 36 para Haley.

Pete Hoekstra, presidente do Partido Republicano de Michigan, chamou isso de “vitória esmagadora e dominante”.

Mais de 1.600 membros do partido participaram da convenção presidencial na cidade de Grand Rapids, no oeste de Michigan, onde escolheram delegados para Trump ou para a ex-embaixadora da ONU Haley para a convenção nacional de nomeação do partido em julho.

Haley está ficando sem tempo para alterar o curso da corrida pelas indicações republicanas. O próximo desafio é a Superterça, em 5 de março, o maior dia das primárias, quando 15 Estados e um território votam.

Com vitórias em Iowa, New Hampshire, Nevada, Ilhas Virgens dos EUA, Carolina do Sul e agora Michigan, Missouri e Idaho, Trump é de longe o favorito na corrida, com Haley aguentando graças ao apoio de doadores interessados por uma alternativa ao ex-presidente.

Para este ciclo eleitoral, os republicanos de Michigan desenvolveram um sistema de nomeação híbrido, dividido entre primárias e caucus.

Trump venceu as primárias de forma convincente na terça-feira, garantindo 12 dos 16 delegados em disputa. Ele colocou todos os 39 delegados restantes de Michigan em jogo no sábado.

Em uma das 13 reuniões do caucus, os participantes – sabendo que Trump venceria facilmente – decidiram poupar tempo simplesmente pedindo a qualquer pessoa que apoiasse Haley que se levantasse. Numa sala com 185 delegados votantes, Carter Houtman, de 25 anos, foi a única pessoa que se levantou.

"Foi um pouco solitário", disse Houtman à Reuters em entrevista posterior.

Houtman disse que provavelmente votaria em Trump nas eleições gerais de novembro se ele for o indicado, mas sentiu que era importante defender suas crenças no sábado.

“Não gostei da forma como Trump se comportou depois das últimas eleições”, disse Houtman.

Dennis Milosch, 87 anos, um apoiador de Trump, disse que a vitória dominante do ex-presidente no sábado ressaltou como o partido se transformou de um partido alinhado com as grandes empresas para um partido focado na classe trabalhadora.

“Onde quer que ele vá, faça o que fizer, ele presta atenção e responde à pessoa comum”, disse Milosch.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

"Freire Gomes revelou o óbvio: acampamentos golpistas foram autorizados e protegidos por Bolsonaro", diz Cappelli

 “A Justiça lhe espera”, disse o ex-interventor na Segurança Pública do DF em recado a Jair Bolsonaro

Ricardo Cappelli e terroristas invadindo o Congresso NacionalRicardo Cappelli e terroristas invadindo o Congresso Nacional (Foto: Reprodução/Twitter | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 Ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública na gestão Flávio Dino e ex-interventor na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, hoje presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), afirmou que o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, revelou à Polícia Federal o que já era óbvio: foi Jair Bolsonaro (PL) quem permitiu que os acampamentos golpistas fossem mantidos em frente aos quartéis de todo o país. 

Freire Gomes respondeu a mais de 200 questionamentos da Polícia Federal durante seu depoimento de oito horas nesta sexta-feira (1). Segundo informações reveladas pelo Jornal da Band na noite deste sábado (2), o militar confirmou que não desmontou acampamentos de manifestantes golpistas na porta de Quartéis-Generais do Exército por ordem direta de Bolsonaro. 

“Faça um teste. Tente montar uma barraca na frente de um QG do Exército. Você não dura 5 minutos. O general Freire Gomes revelou o óbvio: os acampamentos golpistas foram autorizados e protegidos pelo então comandante supremo das Forças Armadas: Jair Bolsonaro. A Justiça lhe espera”, publicou Cappelli no X, antigo Twitter, neste domingo (3).

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Fonte: Brasil 247

Odair Cunha desmente Zema e cobra: "pare de fazer disputa política vazia. Pare de conversa fiada e trabalhe"

"Zema está há mais de 5 anos governando com recursos da União e até hoje fica contando mentiras para o povo de MG", disparou o líder do PT na Câmara dos Deputados

Odair Cunha e Romeu ZemaOdair Cunha e Romeu Zema (Foto: Brasil247 | Gil Leonardi/Novo)

 Neste domingo (3), o líder do PT na Câmara dos Deputados, Odair Cunha, lançou críticas contundentes ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). As declarações surgiram em meio a uma crescente tensão política envolvendo as finanças do estado e a renegociação da dívida com a União.

Cunha acusou Zema de manipular informações sobre a situação financeira de Minas Gerais com o objetivo de obter vantagens políticas. Em uma publicação X, antigo Twitter, o parlamentar afirmou: “Zema está há mais de 5 anos governando com recursos da União e até hoje fica contando mentiras para o povo de MG. Ele só regularizou o fluxo financeiro do estado porque o Governo Pimentel conseguiu, em novembro de 2018, uma decisão na Justiça que suspendeu esse pagamento”. "Zema tem-se omitido nas negociações da dívida com o governo federal", ressaltou Cunha.

Além disso, Cunha aproveitou para mencionar outras questões, como os altos pedágios sem melhorias efetivas nas estradas mineiras, apontando a necessidade de o governador “parar de fazer disputa política vazia” e focar na resolução dos problemas reais do estado, como a dengue.

Zema foi criticado pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante um evento do PT em Belo Horizonte, na quinta-feira (29). O ministro afirmou que "tem gente que fala, mas não resolve", em uma indireta ao governador de oposição. Em resposta, Zema argumentou que conseguiu normalizar o fluxo financeiro do estado, mas Cunha rebateu, lembrando que essa normalização se deu devido a uma ação judicial promovida pelo ex-governador Fernando Pimentel, que liderou Minas Gerais entre 2015 e 2018.

O prazo para a renegociação da dívida de mais de R$ 160 bilhões de Minas Gerais com a União está se aproximando, com a data limite marcada para 20 de abril.

Fonte: Brasil 247 com informações do PT na Câmara

 

Sessão anual do principal órgão consultivo político da China começa nesta segunda

 De acordo com Liu Jieyi, a sessão durará seis dias, encerrando na manhã do dia 10

(Foto: Divulgação/CRI)

A 2ª sessão do 14º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) começará na tarde desta segunda-feira (4), em Beijing.

A informação foi divulgada pelo porta-voz da sessão, Liu Jieyi, durante coletiva de imprensa sobre o evento.

De acordo com Liu Jieyi, a sessão durará seis dias, encerrando na manhã do dia 10.

O porta-voz também divulgou a agenda da sessão da CCPPCh.

Tradução: Paula Chen

Revisão: Patrícia Comunello

Fonte: Brasil 247

"Cadeia é a única solução para os golpistas", diz Gleisi

 Uma semana depois de Bolsonaro pedir anistia para os golpistas em troca da "pacificação" do país, a presidente do PT avisa: 'o cerco está se fechando'

Gleisi HoffmannGleisi Hoffmann (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

 Há uma semana, Jair Bolsonaro (PL) levava seus apoiadores à Avenida Paulista, em São Paulo, e pedia por anistia a quem tentou um golpe de Estado, em troca da "pacificação" do país. A depender da presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), o destino dos envolvidos no ataque à democracia será a cadeia.

"A trama golpista aos poucos vai sendo revelada. Segundo a imprensa, dessa vez foi o general Freire Gomes que contou tudo sobre as reuniões que discutiam como rasgar a Constituição! Se por um lado ele não topou o golpe de Estado, por outro ele também não denunciou as armações da turma de lunáticos que governou o Brasil por quatro anos, e ainda abriu mão de desmobilizar os acampamentos golpistas quando teve a oportunidade, culminando no quebra-quebra do 8 de janeiro. Foi dessa turma, aliás, que o STF condenou mais 15 pessoas na última semana. Agora já são 116 atrás das grades. O cerco vai se fechando, cadeia é a única solução para os que quiseram acabar com a nossa democracia", publicou Gleisi no X, antigo Twitter, neste domingo (3).

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Fonte: Brasil 247

Vítima de estupro coletivo na Índia, influencer brasileira mostra ferimentos e desabafa: 'não desejo a ninguém'

 "Sete homens me estupraram, eles nos bateram e nos roubaram, apesar de não levarem muitas coisas porque o que eles queriam era me estuprar", contou Fernanda Santos

Vicente Barbera e Fernanda SantosVicente Barbera e Fernanda Santos (Foto: Reprodução/X/@PrJosiasPereir3)

 Na noite de sexta-feira (1), a influencer brasileira Fernanda Santos e seu marido Vicente Barbera foram vítimas de um ataque brutal enquanto acampavam no distrito de Dumka, na Índia. O casal, conhecido por suas viagens de motocicleta e por compartilhar suas aventuras nas redes sociais, foi alvo de um grupo de criminosos, informa o g1.

Fernanda Santos relatou, em detalhes chocantes, ter sido vítima de um estupro coletivo cometido por sete homens. Em um relato emocionado, ela descreveu o horror da experiência: "Algo aconteceu com a gente que não desejo a ninguém. Sete homens me estupraram, eles nos bateram e nos roubaram, apesar de não levarem muitas coisas porque o que eles queriam era me estuprar. Estamos no hospital com a polícia”, disse Fernanda.

O casal, que estava em uma jornada de motocicleta em direção ao Nepal, decidiu acampar em Dumka antes de seguir viagem. No entanto, durante a noite, foram surpreendidos pelo grupo. Após o violento episódio, Fernanda e Vicente receberam atendimento médico e prontamente denunciaram o crime às autoridades policiais. Segundo informações da embaixada do Brasil em Nova Déli, três suspeitos foram presos até o momento, em uma operação para identificar e prender os responsáveis pelo ataque.



Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Bolsonaristas temem que Ramagem não vá nem para o 2º turno da eleição no Rio

Para integrantes do PL, Tarcísio Motta, do Psol, e Eduardo Paes, do PSD, podem protagonizar o segundo turno da disputa pela Prefeitura do Rio

Alexandre RamagemAlexandre Ramagem (Foto: Agencia Brasil-EBC)

 Integrantes do PL têm expressado preocupação sobre as chances do deputado federal Alexandre Ramagem avançar para o segundo turno na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Para este grupo, Ramagem corre o risco de ficar atrás do candidato do Psol, Tarcísio Motta, que disputaria o segundo turno com o atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), relata Guilherme Amado, do Metrópoles.

Os críticos de Ramagem apontam sua suposta falta de familiaridade com as questões locais da cidade, sugerindo que ele pode se concentrar excessivamente na polarização nacional em vez de discutir problemas específicos do Rio de Janeiro. Além disso, ressaltam que Ramagem tem sido pouco presente na cidade, demonstrando pouca articulação política e interação com setores da sociedade civil.

Outra sombra pairando sobre a candidatura de Ramagem são as investigações em curso relacionadas ao uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar adversários políticos de Jair Bolsonaro (PL). Ramagem foi alvo de uma operação da Polícia Federal em fevereiro, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o que adiciona uma camada de incerteza ao seu percurso eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

'O futuro da ONU depende do Brics, assim como o futuro do Brics depende da ONU', afirma Lucas Leiroz, jornalista e pesquisador

 'O Brics pode se tornar uma mera plataforma de países emergentes dentro de uma ONU reformulada ou pode criar um novo mundo, isolando o Ocidente e a ONU', avalia

(Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil )

 Jornalista, consultor geopolítico e pesquisador do Centro de Estudos Geoestratégicos, Lucas Leiroz afirma que a expansão do Brics - bloco político e econômico formado por África do Sul, Brasil, Rússia, Índia, China, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã - fará bem ao grupo: "sem dúvidas, em meio ao atual contexto de transição geopolítica e multipolarização da ordem global, os Brics têm um potencial real de atuar como instituição chave no processo-decisório internacional, elevando significativamente o poder de decisão das nações emergentes e diminuindo a influência do chamado 'Norte Global'".

Em artigo publicado no Strategic Culture Foundation neste sábado (2), Leiroz argumenta que, a depender do comportamento da Organização das Nações Unidas (ONU) daqui em diante e da expansão do Brics, o bloco poderá se tornar o representante mundial do chamado 'Sul global' frente à ONU "sequestrada" pelo imperialismo. "Parece cada vez mais claro que a ONU está 'sequestrada' pelo Ocidente, com seu poder de decisão diminuído pela pressão constante das potências ocidentais. Uma evidência disso é o fato de a ONU estar falhando em evitar conflitos. A organização foi criada precisamente com o intuito de evitar uma nova guerra mundial, o que claramente ela não está conseguindo fazer ao ficar inerte diante da agressão de uma coalizão internacional liderada pela Otan contra a Rússia. Um caminho possível para os Brics seria simplesmente estabelecer uma meta de superar a ONU no processo decisório internacional, se transformando em uma espécie de segunda organização global, representando principalmente as nações Emergentes, enquanto a ONU continuaria refém dos Estados liberais – possivelmente isolada, criando uma nova polarização internacional. Contudo, este não é o objetivo dos Brics agora. Os países membros do bloco não querem estabelecer uma ordem mundial dividida".

Segundo o especialista, os próximos passos da ONU e do Brics decidirão o futuro das duas instâncias internacionais. "dependerá da ONU dar o passo decisivo entre se livrar da pressão ocidental e cooperar com a realidade multipolar, ou simplesmente perder de uma vez por todas sua relevância diante da burocratização e formalização dos Brics como uma 'nova ONU', com sua própria estrutura interna, normas, órgãos específicos e poder coercitivo. O futuro da ONU depende dos Brics, assim como o futuro dos Brics depende das decisões que serão tomadas pela ONU. Os Brics podem se tornar uma mera plataforma de países emergentes dentro de uma ONU reformulada e multipolar; ou os Brics podem simplesmente criar um 'novo mundo', isolando o Ocidente e a ONU sequestrada. Resta saber como isso tudo de desenvolverá".

Fonte: Brasil 247

Com cartão corporativo, Bolsonaro alugou câmara hiperbárica durante férias de 2021

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

Durante o Carnaval de 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou de maneira ‘criativa’ o cartão corporativo da Presidência. Durante sua folga, segundo informações da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, o ex-mandatário chegou a alugar uma câmara hiperbárica para possíveis salvamentos em mergulhos durante sua agenda privada.

A viagem de Bolsonaro ocorreu de 13 a 18 de fevereiro daquele ano, em São Francisco do Sul (SC), onde participou de aglomerações, mesmo com o cancelamento das festas devido à pandemia.

Notas fiscais revelaram que foram utilizados recursos dos cartões corporativos para alugar a câmara nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2021. O equipamento médico, que custou R$ 5 mil, melhora a circulação sanguínea e é usado para tratamentos diversos, como lesões e doenças circulatórias.

A comitiva de Bolsonaro incluía familiares, como a filha Laura e o filho Eduardo com sua esposa e filha, além de assessores e o deputado Helio Lopes.

Fonte: DCM com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles

8 de janeiro: PGR prepara novas denúncias contra financiadores dos atos


Procuradoria Geral da República. (Foto: Reprodução)

 A Procuradoria-Geral da República (PGR) está preparando novas denúncias contra os financiadores dos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023.

De acordo com informações da coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, as denúncias devem abranger desde os pequenos até os grandes financiadores das invasões.

Integrantes da PGR, sob reserva, afirmam que os financiadores são o principal alvo da atuação do Ministério Público Federal no momento.

A primeira denúncia contra um financiador das invasões foi feita pela PGR em 14 de dezembro de 2023, envolvendo um morador de Londrina (PR) que fretou ônibus para levar manifestantes até Brasília

Fonte: DCM

Campos Neto quer autonomia ainda maior do Banco Central

 Presidente do BC quer autonomia financeira e até poder de polícia para a autoridade monetária

Roberto Campos NetoRoberto Campos Neto (Foto: Pedro França/Agência Senado)

 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, está empenhado em costurar um acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, visando à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a autonomia da instituição. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Campos Neto ressaltou a importância desse diálogo para o avanço da proposta, que visa fortalecer o arcabouço institucional do Banco Central.

Campos Neto iniciou as articulações no Congresso para promover a autonomia do BC, o que gerou reações negativas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar das dificuldades iniciais, o presidente do BC retomou o diálogo com o ministro Fernando Haddad na última sexta-feira (1º) para discutir a PEC.

A proposta em questão confere ao Banco Central uma série de autonomias, incluindo autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira. Além disso, a PEC organiza o BC sob a forma de empresa pública e lhe confere poder de polícia em relação a crimes financeiros.

Campos Neto disse ter o apoio tanto do BC quanto do Senado à PEC. Ele destacou a abertura para discutir eventuais preocupações do governo em relação à governança, salientando que a proposta é um ponto de partida para debates e ajustes.

Fonte: Brasil 247 com entrevista à Folha de S. Paulo

General abriu a porta da cadeia para Bolsonaro e sua gangue, diz Noblat

 O jornalista comenta o depoimento do ex-comandante do Exército à Polícia Federal, que foi uma espécie de ata de acusação a Bolsonaro

General Marco Antonio Freire Gomes e Jair BolsonaroGeneral Marco Antonio Freire Gomes e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR | Reuters)

 O jornalista Ricardo Noblat comenta no portal Metrópoles que a Polícia Federal tem provas de que o general Freire Gomes, comandante do Exército no final do governo passado, foi chamado de “cagão” pelo colega Braga Neto, ex-candidato a vice de Bolsonaro, por não ter aderido ao golpe de dezembro de 2022. 

jornalista destaca que em 2022 houve "ensaios de golpes”, um deles a ser dado em setembro, a um mês das eleições. “Derrotado, Bolsonaro quis dar um golpe para impedir a posse de Lula. E em 8 de janeiro de 2023, seus seguidores tentaram dar outro”, escreve.

Freire Gomes deu na última sexta-feira um depoimento de quase duas horas à Polícia Federal, quando respondeu a 80 perguntas feitas por agentes federais e a mais 200 provocadas por suas revelações, diferentemente de outros generais já ouvidos, suspeitos de planejar com Bolsonaro o golpe de dezembro de 2022, os quais se calaram, bem como Bolsonaro. 

De acordo com Noblat, pelo pouco que se sabe do depoimento de Freire Gomes, ele disse que foi Bolsonaro que ordenou ao Exército que acolhesse os bolsonaristas golpistas. 

Uma nota conjunta dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, em novembro de 2022, defendeu o direito de manifestação dos acampados. Freire Gomes disse que a nota foi ideia do então ministro da defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira.

Segundo a TV Band, o general confirmou o que o tenente-coronel Mauro Cid contou em delação premiada: houve uma reunião, com a presença de Bolsonaro, onde uma minuta do golpe foi apresentada aos comandantes militares, inclusive a ele.

Noblat questiona: “E por que na ocasião Freire Gomes não prendeu Bolsonaro? Poderia tê-lo feito. E por que não o denunciou à Justiça? Desconheço as respostas do general. Só sei que seu depoimento escancarou as portas da prisão para Bolsonaro e sua gangue.”

Fonte: Brasil 247

Maioria dos brasileiros reprova o trabalho de Moro na Lava Jato, aponta pesquisa

 Ex-juiz suspeito perseguiu opositores, destruiu empresas e deve perder o mandato no Senado

Sergio MoroSergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 De acordo com uma pesquisa conduzida pela Genial/Quaest e reportada pelo O Globo, a atuação do ex-juiz suspeito Sergio Moro durante a operação Lava-Jato é reprovada pela maioria dos brasileiros. Os dados revelam que 44% da população desaprova o trabalho realizado por Moro, enquanto 40% o aprovam. Moro, que antes de ingressar na política foi juiz responsável por julgar casos emblemáticos da Lava-Jato, viu suas decisões serem anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que o considerou parcial para julgar o presidente Lula da Silva. Durante a Lava Jato, Moro perseguiu opositores, quebrou empresas brasileiras, inviabilizou a engenharia nacional e produziu mais de 3,5 milhões de desempregados, segundo cálculos do Dieese.

Um dos fatores que contribuíram para a percepção negativa em relação a Moro foram as revelações de diálogos vazados no caso "Vaza-Jato", especialmente as trocadas com o então procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba. Estes eventos ampliaram as contestações sobre a imparcialidade do ex-juiz, comprometendo sua reputação diante de parte da população brasileira.

Os resultados da pesquisa também destacam uma divisão notável ao longo das linhas políticas e regionais do país. Por exemplo, eleitores de Jair Bolsonaro e residentes da região Sul demonstraram um maior apoio à conduta de Moro durante a Lava-Jato, com 65% de aprovação entre os eleitores do ex-presidente e apoio significativo na região sul. Por outro lado, eleitores de Lula e moradores do Nordeste expressaram uma desaprovação mais pronunciada em relação ao ex-juiz, com 63% e 57% respectivamente.

A pesquisa também revelou que 12% dos entrevistados não souberam ou não responderam ao questionamento sobre a atuação de Moro na Lava-Jato, indicando uma parcela significativa da população que não tem uma opinião formada sobre o assunto. Esse dado sugere que, apesar da polarização política, há uma parcela da sociedade que permanece neutra ou indecisa em relação ao estrago provocado por Sergio Moro na operação Lava-Jato.

Fonte: Brasil 247

Ciro Gomes volta a agredir o presidente Lula para tentar chamar atenção

 Político cearense lida mal com a própria decadência

Ciro Gomes e LulaCiro Gomes e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

 O ex-governador do Ceará e candidato à Presidência da República nas duas últimas eleições, Ciro Gomes (PDT), mais uma vez lançou críticas diretas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), demonstrando lidar mal com a própria decadência. Em uma entrevista à CNN, Ciro afirmou que Lula deveria concentrar seus esforços no Brasil e não buscar projeção internacional, sugerindo que o ex-presidente abandonasse a busca por ser uma "popstar estrangeiro" e se dedicasse aos problemas internos do país.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de um encontro com Lula, Ciro afirmou que não teria problemas em conversar com o ex-presidente, chegando a dizer que "conversaria até com Satanás". A agressividade verbal de Ciro Gomes pode ser interpretada como um reflexo de sua própria frustração política, uma vez que ele não conseguiu conquistar o mesmo apoio e reconhecimento popular que Lula obteve ao longo de sua trajetória e teve cerca de 3% nas últimas eleições.

Fonte: Brasil 247 com entrevista exibida pela CNN

Governo decide até o final de março sobre reajuste de servidores

 A ministra da Gestão, Esther Dweck, aposta na alta na arrecadação federal para definir se haverá reajuste salarial dos servidores

Esther DweckEsther Dweck (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O governo federal espera a divulgação de um documento técnico que sairá em março para dar resposta definitiva aos servidores públicos sobre a concessão ou não de um reajuste salarial em 2024. O documento — chamado de Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias — é produzido em conjunto pelas áreas técnicas dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e publicado de forma bimestral, informa reportagem da jornalista Flávia Said, no Metrópoles.

O relatório, que será divulgado em 22 de março, trará um balanço sobre a arrecadação federal nos meses de janeiro e fevereiro. Como vem sendo dito pela ministra da Gestão, Esther Dweck, se houver alta na arrecadação federal, o novo Marco Fiscal (a regra de controle dos gastos públicos) traz uma brecha que prevê a ampliação das despesas e pode contemplar reajuste ainda em 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Flávia Said, do Metrópoles

Ministros do STF consideram eventual anistia a Bolsonaro inconstitucional

 Crimes contra a democracia, como os cometidos pelo ex-presidente, não podem ser perdoados

Jair BolsonaroJair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reprodução | Carlos Moura/SCO/STF)

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão analisando uma eventual proposta de anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro com cautela e consideram sua eventual implementação como inconstitucional. Em discussões reservadas, os magistrados argumentam que uma anistia a Bolsonaro e a indivíduos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro representaria uma violação dos princípios constitucionais, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

De acordo com os ministros, a proposta de Bolsonaro parece ser mais uma estratégia para pressionar o tribunal do que uma medida legalmente viável. Eles destacam que, mesmo se aprovada pelo Congresso, uma anistia dessa natureza certamente seria contestada e anulada pelo STF, com base em precedentes estabelecidos, como na anulação do indulto concedido ao ex-deputado Daniel Silveira.

O Supremo Tribunal Federal já decidiu em casos anteriores que crimes contra a democracia não são passíveis de anistia, graça ou indulto. Os ministros enfatizam que permitir uma anistia para esses tipos de crimes poderia colocar em risco os fundamentos da própria Constituição brasileira.

A discussão sobre a anistia ganhou destaque após Bolsonaro reunir milhares de apoiadores em uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, onde ele argumentou que aqueles envolvidos nos eventos de 8 de janeiro foram injustiçados pelo STF. No entanto, os ministros do tribunal consideram essa narrativa como uma tentativa de manipulação política, especialmente considerando a natureza dos crimes em questão.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

Povo cubano se mobiliza em solidariedade aos palestinos

 Nas capitais de todo o país, o povo cubano se mobilizou sob os lemas: Tirem as mãos de Rafah, Cessar-Fogo Já e Pelo fim do Genocídio

Juventude cubana se mobiliza em solidariedade ao povo palestino Juventude cubana se mobiliza em solidariedade ao povo palestino (Foto: Prensa Latina )

Prensa Latina Convocados pela União dos Jovens Comunistas (UJC) e outras organizações sociais, os cubanos participaram em todo o país neste sábado (2), em atos massivos de solidariedade com a Palestina para exigir o fim do genocídio israelense.

As mobilizações da nação caribenha, como em todo o mundo, ocorreram antes do anúncio da nova ofensiva de Israel contra a cidade de Rafah, que abriga mais de um milhão de palestinos.

Desde a madrugada, especialmente nas capitais, e no caso de Havana, na Tribuna Antiimperialista José Martí, os cubanos levantaram a voz pelo povo palestino.

O presidente Miguel Díaz-Canel garantiu na véspera que Cuba nunca será indiferente ao crime e hoje os cubanos marcham pela paz, junto com as pessoas que lutam por um mundo melhor possível.

Basta de brutalidade, chega de abusos, chega de impunidade, sublinhou o chefe de Estado num vídeo transmitido na sua conta na rede social X. Díaz-Canel denunciou que há cinco meses a humanidade testemunhou um novo holocausto de horror porque a Faixa de Gaza, a maior prisão ao ar livre do mundo, está se tornando um campo de extermínio sob o criminoso e incessante bombardeio ordenado por Israel.

O presidente apelou também ao fim da hipocrisia dos Estados Unidos, que vetam resoluções de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), enquanto o seu governo atua como cúmplice da barbárie com o seu exercício de veto inescrupuloso e antidemocrático.

Denunciou que Washington mina a paz e a estabilidade no Oriente Médio e, por extensão, em todo o mundo.

Com a rejeição internacional e em cumplicidade com os Estados Unidos, Israel matou mais de 30 mil palestinos após 147 dias de crimes, bombardeios, cerco e genocídio na Faixa de Gaza.

Cuba defende a paz nesses territórios com base na criação de dois Estados, o que permite ao povo da Palestina exercer o seu direito à autodeterminação e ter um Estado independente e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.

Fonte: Brasil 247