Uma semana depois de Bolsonaro pedir anistia para os golpistas em troca da "pacificação" do país, a presidente do PT avisa: 'o cerco está se fechando'
Há uma semana, Jair Bolsonaro (PL) levava seus apoiadores à Avenida Paulista, em São Paulo, e pedia por anistia a quem tentou um golpe de Estado, em troca da "pacificação" do país. A depender da presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), o destino dos envolvidos no ataque à democracia será a cadeia.
"A trama golpista aos poucos vai sendo revelada. Segundo a imprensa, dessa vez foi o generalFreire Gomes que contou tudo sobre as reuniões que discutiam como rasgar a Constituição! Se por um lado ele não topou o golpe de Estado, por outro ele também não denunciou as armações da turma de lunáticos que governou o Brasil por quatro anos, e ainda abriu mão de desmobilizar os acampamentos golpistas quando teve a oportunidade, culminando no quebra-quebra do 8 de janeiro. Foi dessa turma, aliás, que o STF condenou mais 15 pessoas na última semana. Agora já são 116 atrás das grades. O cerco vai se fechando, cadeia é a única solução para os que quiseram acabar com a nossa democracia", publicou Gleisi no X, antigo Twitter, neste domingo (3).
"Sete homens me estupraram, eles nos bateram e nos roubaram, apesar de não levarem muitas coisas porque o que eles queriam era me estuprar", contou Fernanda Santos
Na noite de sexta-feira (1), a influencer brasileira Fernanda Santos e seu marido Vicente Barbera foram vítimas de um ataque brutal enquanto acampavam no distrito de Dumka, na Índia. O casal, conhecido por suas viagens de motocicleta e por compartilhar suas aventuras nas redes sociais, foi alvo de um grupo de criminosos, informa o g1.
Fernanda Santos relatou, em detalhes chocantes, ter sido vítima de um estupro coletivo cometido por sete homens. Em um relato emocionado, ela descreveu o horror da experiência: "Algo aconteceu com a gente que não desejo a ninguém. Sete homens me estupraram, eles nos bateram e nos roubaram, apesar de não levarem muitas coisas porque o que eles queriam era me estuprar. Estamos no hospital com a polícia”, disse Fernanda.
O casal, que estava em uma jornada de motocicleta em direção ao Nepal, decidiu acampar em Dumka antes de seguir viagem. No entanto, durante a noite, foram surpreendidos pelo grupo. Após o violento episódio, Fernanda e Vicente receberam atendimento médico e prontamente denunciaram o crime às autoridades policiais. Segundo informações da embaixada do Brasil em Nova Déli, três suspeitos foram presos até o momento, em uma operação para identificar e prender os responsáveis pelo ataque.
Para integrantes do PL, Tarcísio Motta, do Psol, e Eduardo Paes, do PSD, podem protagonizar o segundo turno da disputa pela Prefeitura do Rio
Integrantes do PL têm expressado preocupação sobre as chances do deputado federal Alexandre Ramagem avançar para o segundo turno na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Para este grupo, Ramagem corre o risco de ficar atrás do candidato do Psol, Tarcísio Motta, que disputaria o segundo turno com o atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), relata Guilherme Amado, do Metrópoles.
Os críticos de Ramagem apontam sua suposta falta de familiaridade com as questões locais da cidade, sugerindo que ele pode se concentrar excessivamente na polarização nacional em vez de discutir problemas específicos do Rio de Janeiro. Além disso, ressaltam que Ramagem tem sido pouco presente na cidade, demonstrando pouca articulação política e interação com setores da sociedade civil.
Outra sombra pairando sobre a candidatura de Ramagem são as investigações em curso relacionadas ao uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar adversários políticos de Jair Bolsonaro (PL). Ramagem foi alvo de uma operação da Polícia Federal em fevereiro, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o que adiciona uma camada de incerteza ao seu percurso eleitoral.
'O Brics pode se tornar uma mera plataforma de países emergentes dentro de uma ONU reformulada ou pode criar um novo mundo, isolando o Ocidente e a ONU', avalia
Jornalista, consultor geopolítico e pesquisador do Centro de Estudos Geoestratégicos, Lucas Leiroz afirma que a expansão do Brics - bloco político e econômico formado por África do Sul, Brasil, Rússia, Índia, China, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã - fará bem ao grupo: "sem dúvidas, em meio ao atual contexto de transição geopolítica e multipolarização da ordem global, os Brics têm um potencial real de atuar como instituição chave no processo-decisório internacional, elevando significativamente o poder de decisão das nações emergentes e diminuindo a influência do chamado 'Norte Global'".
Em artigo publicado no Strategic Culture Foundation neste sábado (2), Leiroz argumenta que, a depender do comportamento da Organização das Nações Unidas (ONU) daqui em diante e da expansão do Brics, o bloco poderá se tornar o representante mundial do chamado 'Sul global' frente à ONU "sequestrada" pelo imperialismo. "Parece cada vez mais claro que a ONU está 'sequestrada' pelo Ocidente, com seu poder de decisão diminuído pela pressão constante das potências ocidentais. Uma evidência disso é o fato de a ONU estar falhando em evitar conflitos. A organização foi criada precisamente com o intuito de evitar uma nova guerra mundial, o que claramente ela não está conseguindo fazer ao ficar inerte diante da agressão de uma coalizão internacional liderada pela Otan contra a Rússia. Um caminho possível para os Brics seria simplesmente estabelecer uma meta de superar a ONU no processo decisório internacional, se transformando em uma espécie de segunda organização global, representando principalmente as nações Emergentes, enquanto a ONU continuaria refém dos Estados liberais – possivelmente isolada, criando uma nova polarização internacional. Contudo, este não é o objetivo dos Brics agora. Os países membros do bloco não querem estabelecer uma ordem mundial dividida".
Segundo o especialista, os próximos passos da ONU e do Brics decidirão o futuro das duas instâncias internacionais. "dependerá da ONU dar o passo decisivo entre se livrar da pressão ocidental e cooperar com a realidade multipolar, ou simplesmente perder de uma vez por todas sua relevância diante da burocratização e formalização dos Brics como uma 'nova ONU', com sua própria estrutura interna, normas, órgãos específicos e poder coercitivo. O futuro da ONU depende dos Brics, assim como o futuro dos Brics depende das decisões que serão tomadas pela ONU. Os Brics podem se tornar uma mera plataforma de países emergentes dentro de uma ONU reformulada e multipolar; ou os Brics podem simplesmente criar um 'novo mundo', isolando o Ocidente e a ONU sequestrada. Resta saber como isso tudo de desenvolverá".
O ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)
Durante o Carnaval de 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou de maneira ‘criativa’ o cartão corporativo da Presidência. Durante sua folga, segundo informações da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, o ex-mandatário chegou a alugar uma câmara hiperbárica para possíveis salvamentos em mergulhos durante sua agenda privada.
A viagem de Bolsonaro ocorreu de 13 a 18 de fevereiro daquele ano, em São Francisco do Sul (SC), onde participou de aglomerações, mesmo com o cancelamento das festas devido à pandemia.
Notas fiscais revelaram que foram utilizados recursos dos cartões corporativos para alugar a câmara nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2021. O equipamento médico, que custou R$ 5 mil, melhora a circulação sanguínea e é usado para tratamentos diversos, como lesões e doenças circulatórias.
A comitiva de Bolsonaro incluía familiares, como a filha Laura e o filho Eduardo com sua esposa e filha, além de assessores e o deputado Helio Lopes.
Fonte: DCM com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles
Procuradoria Geral da República. (Foto: Reprodução)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) está preparando novas denúncias contra os financiadores dos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023.
De acordo com informações da coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, as denúncias devem abranger desde os pequenos até os grandes financiadores das invasões.
Integrantes da PGR, sob reserva, afirmam que os financiadores são o principal alvo da atuação do Ministério Público Federal no momento.
Presidente do BC quer autonomia financeira e até poder de polícia para a autoridade monetária
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, está empenhado em costurar um acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, visando à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a autonomia da instituição. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Campos Neto ressaltou a importância desse diálogo para o avanço da proposta, que visa fortalecer o arcabouço institucional do Banco Central.
Campos Neto iniciou as articulações no Congresso para promover a autonomia do BC, o que gerou reações negativas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar das dificuldades iniciais, o presidente do BC retomou o diálogo com o ministro Fernando Haddad na última sexta-feira (1º) para discutir a PEC.
A proposta em questão confere ao Banco Central uma série de autonomias, incluindo autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira. Além disso, a PEC organiza o BC sob a forma de empresa pública e lhe confere poder de polícia em relação a crimes financeiros.
Campos Neto disse ter o apoio tanto do BC quanto do Senado à PEC. Ele destacou a abertura para discutir eventuais preocupações do governo em relação à governança, salientando que a proposta é um ponto de partida para debates e ajustes.
Fonte: Brasil 247 com entrevista à Folha de S. Paulo
O jornalista comenta o depoimento do ex-comandante do Exército à Polícia Federal, que foi uma espécie de ata de acusação a Bolsonaro
O jornalista Ricardo Noblat comenta no portal Metrópoles que a Polícia Federal tem provas de que o general Freire Gomes, comandante do Exército no final do governo passado, foi chamado de “cagão” pelo colega Braga Neto, ex-candidato a vice de Bolsonaro, por não ter aderido ao golpe de dezembro de 2022.
O jornalistadestaca que em 2022 houve "ensaios de golpes”, um deles a ser dado em setembro, a um mês das eleições. “Derrotado, Bolsonaro quis dar um golpe para impedir a posse de Lula. E em 8 de janeiro de 2023, seus seguidores tentaram dar outro”, escreve.
Freire Gomes deu na última sexta-feira um depoimento de quase duas horas à Polícia Federal, quando respondeu a 80 perguntas feitas por agentes federais e a mais 200 provocadas por suas revelações, diferentemente de outros generais já ouvidos, suspeitos de planejar com Bolsonaro o golpe de dezembro de 2022, os quais se calaram, bem como Bolsonaro.
De acordo com Noblat, pelo pouco que se sabe do depoimento de Freire Gomes, ele disse que foi Bolsonaro que ordenou ao Exército que acolhesse os bolsonaristas golpistas.
Uma nota conjunta dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, em novembro de 2022, defendeu o direito de manifestação dos acampados. Freire Gomes disse que a nota foi ideia do então ministro da defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira.
Segundo a TV Band, o general confirmou o que o tenente-coronel Mauro Cid contou em delação premiada: houve uma reunião, com a presença de Bolsonaro, onde uma minuta do golpe foi apresentada aos comandantes militares, inclusive a ele.
Noblat questiona: “E por que na ocasião Freire Gomes não prendeu Bolsonaro? Poderia tê-lo feito. E por que não o denunciou à Justiça? Desconheço as respostas do general. Só sei que seu depoimento escancarou as portas da prisão para Bolsonaro e sua gangue.”
Ex-juiz suspeito perseguiu opositores, destruiu empresas e deve perder o mandato no Senado
De acordo com umapesquisa conduzida pela Genial/Quaest e reportada pelo O Globo, a atuação do ex-juiz suspeito Sergio Moro durante a operação Lava-Jato é reprovada pela maioria dos brasileiros. Os dados revelam que 44% da população desaprova o trabalho realizado por Moro, enquanto 40% o aprovam. Moro, que antes de ingressar na política foi juiz responsável por julgar casos emblemáticos da Lava-Jato, viu suas decisões serem anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que o considerou parcial para julgar o presidente Lula da Silva. Durante a Lava Jato, Moro perseguiu opositores, quebrou empresas brasileiras, inviabilizou a engenharia nacional e produziu mais de 3,5 milhões de desempregados, segundo cálculos do Dieese.
Um dos fatores que contribuíram para a percepção negativa em relação a Moro foram as revelações de diálogos vazados no caso "Vaza-Jato", especialmente as trocadas com o então procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba. Estes eventos ampliaram as contestações sobre a imparcialidade do ex-juiz, comprometendo sua reputação diante de parte da população brasileira.
Os resultados da pesquisa também destacam uma divisão notável ao longo das linhas políticas e regionais do país. Por exemplo, eleitores de Jair Bolsonaro e residentes da região Sul demonstraram um maior apoio à conduta de Moro durante a Lava-Jato, com 65% de aprovação entre os eleitores do ex-presidente e apoio significativo na região sul. Por outro lado, eleitores de Lula e moradores do Nordeste expressaram uma desaprovação mais pronunciada em relação ao ex-juiz, com 63% e 57% respectivamente.
A pesquisa também revelou que 12% dos entrevistados não souberam ou não responderam ao questionamento sobre a atuação de Moro na Lava-Jato, indicando uma parcela significativa da população que não tem uma opinião formada sobre o assunto. Esse dado sugere que, apesar da polarização política, há uma parcela da sociedade que permanece neutra ou indecisa em relação ao estrago provocado por Sergio Moro na operação Lava-Jato.
Político cearense lida mal com a própria decadência
O ex-governador do Ceará e candidato à Presidência da República nas duas últimas eleições, Ciro Gomes (PDT), mais uma vez lançou críticas diretas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), demonstrando lidar mal com a própria decadência. Em uma entrevista à CNN, Ciro afirmou que Lula deveria concentrar seus esforços no Brasil e não buscar projeção internacional, sugerindo que o ex-presidente abandonasse a busca por ser uma "popstar estrangeiro" e se dedicasse aos problemas internos do país.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de um encontro com Lula, Ciro afirmou que não teria problemas em conversar com o ex-presidente, chegando a dizer que "conversaria até com Satanás". A agressividade verbal de Ciro Gomes pode ser interpretada como um reflexo de sua própria frustração política, uma vez que ele não conseguiu conquistar o mesmo apoio e reconhecimento popular que Lula obteve ao longo de sua trajetória e teve cerca de 3% nas últimas eleições.
A ministra da Gestão, Esther Dweck, aposta na alta na arrecadação federal para definir se haverá reajuste salarial dos servidores
O governo federal espera a divulgação de um documento técnico que sairá em março para dar resposta definitiva aos servidores públicos sobre a concessão ou não de um reajuste salarial em 2024. O documento — chamado de Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias — é produzido em conjunto pelas áreas técnicas dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e publicado de forma bimestral, informa reportagem da jornalista Flávia Said, no Metrópoles.
O relatório, que será divulgado em 22 de março, trará um balanço sobre a arrecadação federal nos meses de janeiro e fevereiro. Como vem sendo dito pela ministra da Gestão, Esther Dweck, se houver alta na arrecadação federal, o novo Marco Fiscal (a regra de controle dos gastos públicos) traz uma brecha que prevê a ampliação das despesas e pode contemplar reajuste ainda em 2024.
Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Flávia Said, do Metrópoles
Crimes contra a democracia, como os cometidos pelo ex-presidente, não podem ser perdoados
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão analisando uma eventual proposta de anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro com cautela e consideram sua eventual implementação como inconstitucional. Em discussões reservadas, os magistrados argumentam que uma anistia a Bolsonaro e a indivíduos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro representaria uma violação dos princípios constitucionais, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.
De acordo com os ministros, a proposta de Bolsonaro parece ser mais uma estratégia para pressionar o tribunal do que uma medida legalmente viável. Eles destacam que, mesmo se aprovada pelo Congresso, uma anistia dessa natureza certamente seria contestada e anulada pelo STF, com base em precedentes estabelecidos, como na anulação do indulto concedido ao ex-deputado Daniel Silveira.
O Supremo Tribunal Federal já decidiu em casos anteriores que crimes contra a democracia não são passíveis de anistia, graça ou indulto. Os ministros enfatizam que permitir uma anistia para esses tipos de crimes poderia colocar em risco os fundamentos da própria Constituição brasileira.
A discussão sobre a anistia ganhou destaque após Bolsonaro reunir milhares de apoiadores em uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, onde ele argumentou que aqueles envolvidos nos eventos de 8 de janeiro foram injustiçados pelo STF. No entanto, os ministros do tribunal consideram essa narrativa como uma tentativa de manipulação política, especialmente considerando a natureza dos crimes em questão.
Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo
Nas capitais de todo o país, o povo cubano se mobilizou sob os lemas: Tirem as mãos de Rafah, Cessar-Fogo Já e Pelo fim do Genocídio
Prensa Latina - Convocados pela União dos Jovens Comunistas (UJC) e outras organizações sociais, os cubanos participaram em todo o país neste sábado (2), em atos massivos de solidariedade com a Palestina para exigir o fim do genocídio israelense.
As mobilizações da nação caribenha, como em todo o mundo, ocorreram antes do anúncio da nova ofensiva de Israel contra a cidade de Rafah, que abriga mais de um milhão de palestinos.
Desde a madrugada, especialmente nas capitais, e no caso de Havana, na Tribuna Antiimperialista José Martí, os cubanos levantaram a voz pelo povo palestino.
O presidente Miguel Díaz-Canel garantiu na véspera que Cuba nunca será indiferente ao crime e hoje os cubanos marcham pela paz, junto com as pessoas que lutam por um mundo melhor possível.
Basta de brutalidade, chega de abusos, chega de impunidade, sublinhou o chefe de Estado num vídeo transmitido na sua conta na rede social X. Díaz-Canel denunciou que há cinco meses a humanidade testemunhou um novo holocausto de horror porque a Faixa de Gaza, a maior prisão ao ar livre do mundo, está se tornando um campo de extermínio sob o criminoso e incessante bombardeio ordenado por Israel.
O presidente apelou também ao fim da hipocrisia dos Estados Unidos, que vetam resoluções de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), enquanto o seu governo atua como cúmplice da barbárie com o seu exercício de veto inescrupuloso e antidemocrático.
Denunciou que Washington mina a paz e a estabilidade no Oriente Médio e, por extensão, em todo o mundo.
Com a rejeição internacional e em cumplicidade com os Estados Unidos, Israel matou mais de 30 mil palestinos após 147 dias de crimes, bombardeios, cerco e genocídio na Faixa de Gaza.
Cuba defende a paz nesses territórios com base na criação de dois Estados, o que permite ao povo da Palestina exercer o seu direito à autodeterminação e ter um Estado independente e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.
Deputada ofereceu a possibilidade de o PSDB indicar o nome do vice para a chapa que pleiteia chefiar a capital paulista
A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) teve um encontro nesta semana com o colega Aécio Neves (PSDB-MG) - que liderou a campanha golpista contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na década passada - buscando formar uma aliança com os tucanos para fortalecer sua candidatura à prefeitura de São Paulo, informa a coluna Painel da Folha.
Durante a reunião, Tabata ofereceu a possibilidade de o PSDB indicar o vice para sua chapa. Aécio, que defende uma candidatura própria na capital paulista, mostrou-se surpreso com a atitude da deputada e deu sinal verde para que ela avance nas negociações com lideranças tucanas em São Paulo.
Do lado do PSB, a possibilidade de uma aliança é bem vista. Do lado do PSDB, existe simpatia ao nome de Tabata pelo presidente do diretório da capital paulista, José Aníbal, e, no âmbito nacional, a sigla vê com bons olhos a chance de a candidata ser uma aliada na eleição presidencial de 2026.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo
Fontes ligadas ao general indicam que o depoimento também confirmou a presença de Bolsonaro na reunião com comandantes das Forças Armadas em que foi apresentada a minuta do golpe
O ex-comandante do Exército no governo Bolsonaro (PL), o general da reserva Marco Antônio Freire Gomes, respondeu a mais de 200 questionamentos da Polícia Federal durante seu depoimento de oito horas nesta sexta-feira (1). Segundo informações reveladas pelo Jornal da Band na noite deste sábado (2), Freire Gomes confirmou que não desmontou acampamentos de manifestantes golpistas na porta de Quartéis-Generais do Exército por ordem direta do ex-presidente.
O general também confirmou o relato feito pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, sobre a existência da reunião com os comandantes das Forças Armadas em que foi apresentada a minuta do golpe, que planejava a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o impedimento da posse do presidente Lula (PT). As novas informações obtidas pela Band, com fontes ligadas ao próprio general, indicam que Freire Gomes também confirmou a presença de Bolsonaro na reunião em questão, que teria ocorrido após as eleições, ainda durante o governo do ex-ocupante do Palácio do Planalto.
As informações sobre o depoimento de Freire Gomes estão sob máximo sigilo, visando evitar vazamentos que possam comprometer a investigação em curso. A cautela que a PF tem adotado em relação ao depoimento é tamanha que nem a própria defesa do general foi autorizada a levar uma cópia do depoimento.
Fonte: Brasil 247 com informações reveladas pelo jornal da Band
Impasse no processo sucessório da mineradora motivou pedido do fundo de pensão
Por Infomoney- A Previ, fundo de pensão de funcionários do Banco do Brasil, enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido para que a autarquia torne pública a ata da última reunião extraordinária do conselho de administração da Vale. O encontro extraordinário foi realizado em 15 de fevereiro. Segundo a Previ, em comunicado publicado na noite desta sexta-feira (1), a medida visa o ” benefício de transparência do processo e de todos os acionistas da companhia”.
“A Previ, como investidora na Vale, ressalta que continuará a monitorar de forma diligente a situação na companhia”, diz o comunicado.
O fundo de pensão tomou a decisão de acionar a CVM após a veiculação de reportagens na imprensa sobre impactos negativos do processo sucessório na mineradora e nos papéis da companhia, que recuaram 14% no ano.
A Previ informou que, em janeiro de 2024, solicitou à Vale se pronunciasse por meio de comunicado ao mercado, explicando como a companhia estava conduzindo o processo de sucessão, que vem r”ecebendo cobertura especulativa da mídia”.
As notícias dão conta de que interferências do governo na sucessão teriam dividido o conselho de administração da Vale e travado processo. Parte do colegiado estaria defendendo a permanência de Eduardo Bartolomeo, atual CEO da mineradora, no cargo. Outra, é a favor de um processo competitivo para escolha do novo-presidente
Segundo reportagem da Folha de São Paulo, os dois representantes da Previ no conselho teriam votado contra a recondução de Bartolomeo.
Roteiro propunha participações do Ministério da Justiça, da Advocacia-Geral da União e até da Presidência da República para intimidar policiais que obedecessem ordens judiciais
Após a apreensão de um "diário do golpe" escrito à mão pelo ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, durante a operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, novas informações revelam detalhes de um plano que visava minar o trabalho da Polícia Federal e desacreditar o Judiciário, buscando usurpar a ordem democrática.
De acordo com informações divulgadas pela revista Veja neste sábado (2), as notas registradas por Heleno sugerem uma estratégia coordenada entre o Ministério da Justiça, a Advocacia-Geral da União e a Presidência da República para obstruir a atuação da Polícia Federal, sob o pretexto de combater alegadas decisões judiciais excessivas. O plano traçado pelo ex-ministro visava impor barreiras ao cumprimento de ordens judiciais por parte da PF, chegando até mesmo a prender delegados que se dispusessem a seguir tais determinações.
O modus operandi delineado por Heleno sugere um esforço conjunto para restringir a autonomia da Polícia Federal, colocando-a sob a égide de uma suposta supervisão legal. O Ministério da Justiça seria encarregado de direcionar as ações da PF, enquanto a AGU emitiria pareceres para determinar a legalidade das decisões judiciais. Por fim, a Presidência da República conferiria respaldo normativo a essas novas regras, inclusive autorizando a prisão de delegados que desafiassem tais diretrizes.
“O AGU faz um texto fundamentado na Corte Federal afirmando sobre ordem ilegal. Existe um princípio de Direito que ordem manifestamente ilegal não se cumpre. Aprovando o parecer do AGU, para toda ordem manifestamente ilegal não é para ser cumprida pq seria Crime de Responsabilidade”, dizia um trecho das anotações de Heleno, segundo a Veja.
Tal roteiro, descrito nas anotações de Heleno, ecoa outros esforços antidemocráticos revelados anteriormente, incluindo a minuta golpista encontrada no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Ambos os documentos tinham o roteiro para desestabilizar as instituições democráticas, manipulando a lei em prol de interesses autoritários.
Fonte: Brasil 247 com informações divulgadas pela revista Veja
O Sol está em um período de pico de atividade em seu ciclo de 11 anos. Uma tempestade solar no caminho da Terra pode provocar estragos
Rede Brasil Atual- O sol possui um ciclo de 11 anos. Não existe uma explicação científica exata sobre as razões. Mas o fato, reconhecido a partir de séculos de observação, revela que a cada 11 anos a estrela fonte da vida na Terra passa por picos de atividade. Em 2024, o Sistema Solar vive um novo ápice de seu astro central. Na prática, isso significa um aumento significativo de eventos como a Ejeção de Massa Coronária (EMC) e a Erupção Solar. Estes eventos podem surtir grandes efeitos para as sociedades humanas.
Em particular, o grande risco é de um apagão nas estruturas de comunicação. Isso porque boa parte destas tecnologias dependem de satélites, que estão fora da proteção da atmosfera. Uma eventual EMC poderia inutilizar satélites, colocando em xeque tudo que depende destes instrumentos. Entre eles, está o GPS. Na prática, sem GPS, sequer aviões traçam rotas seguras. Entretanto, existe um certo alarde circulando nas redes sobre o tema. Não há certeza de que um evento de EMC atingirá a Terra. Aliás, é pouco provável.
EVENTO SOLAR - Existe uma série de fatores que precisam coincidir para que um evento deste aconteça. Isso porque a Terra precisa estar em uma região certeira, na mira de uma explosão solar. Vale lembrar que o planta em que vivem os humanos está a pouco mais de 148 milhões de quilômetros de sua estrela em uma órbitra elíptica estável. Contudo, há sinais de que existem manchas solares possivelmente na direção do percurso da Terra. Estas manchas indicam possíveis tempestades solares futuras.
Para aprofundar no tema, apresentar riscos e tranquilizar o espectador, a TVT exibe amanhã (3), às 13h30, o programa especial Brasil com Ciência. “Visitamos o centro brasileiro de pesquisas de clima espacial, o Embrace do INPE, para saber sobre os riscos de tempestades solares causarem uma pane nos sistemas de comunicação”, informa a produção.
DIFÍCIL, MAS NÃO IMPOSSÍVEL - Embora muitos fatores precisem de uma conjugação precisa para que os efeitos aconteçam, não é impossível. Inclusive, já aconteceu. No dia 1º de setembro de 1859, uma explosão solar de grande intensidade atingiu a Terra. Na ocasião, uma coluna de plasma maior que a Terra foi expelida do Sol em grande velocidade. Após 17 horas, essas partículas solares chegaram à Terra, provocando auroras austrais e boreais nunca vistas. Há registros de que até mesmo em São Paulo, que fica exatamente no Trópico de Capricórnio, pôde-se observar o evento.
Vale lembrar que as auroras são frutos da atividade solar, bloqueadas pela camada eletrônica terrestre, que funciona como um “escudo”. Justamente essa estrutura aliada à atmosfera em suas diferentes camadas protegem (e protegerão) a vida como conhecemos dos perigos da radiação solar. Contudo, os satélites podem não ter a mesma sorte. Os efeitos também poderiam ser notáveis em estruturas elétricas dentro do planeta, o que pode significar ainda mais caos.
“As partículas carregadas do Sol foram canalizadas pelo campo magnético da Terra, que mudava a todo momento como resposta. No chão, essas mudanças induziam correntes elétricas em qualquer coisa que poderia conduzir elétrons”, explica o divulgador científico Pedro Loos, do canal Ciência Todo Dia. “Na época, a humanidade estava na infância da eletricidade, mas podemos ter ideia dos impactos observando operadores de telégrafos”, disse. Ele lembra, então, de um caso na linha que ligava Boston a Portland (EUA). Eles ficaram por minutos atuando sem ligar os aparelhos na tomada. “As comunicações continuaram por duas horas sem baterias”, relata.
No pior dos cenários, essa dispersão energética pelo planeta poderia provocar um colapso nas estruturas elétricas, incluindo chips e até mesmo sistemas de abastecimento de energia. “O evento daquele ano ficou conhecido como Evento Carrington. Se ela acontecesse novamente hoje em dia, muitos pesquisadores concordam que toda estrutura tecnológica acabaria”, completa Loos. Então, apesar de afirmar que é impossível prever com exatidão se um evento destes pode acontecer neste ano, ele lembra que vale estar atento. Assista o programa da TVT pelo canal 44.1 ou no YouTube:
Presidente ultradireitista Javier Milei prometeu acabar com veículo público de 78 anos
A decisão do presidente argentino Javier Milei de encerrar as atividades da Agência de Notícias pública Télam, que foi fundada em 1945, deve gerar impactos ao direito à informação por parte da população daquele País. Essa é uma avaliação de entidades ligadas à comunicação.
Na noite de sexta (1º), na abertura das sessões do Congresso Nacional, Javier Miler afirmou que seu governo vai “fechar a agência Télam” com o argumento de ter sido “utilizada nas últimas décadas como agência de propaganda kirchnerista”.
Na avaliação do diretor do escritório da “Repórteres Sem Fronteiras” para a América Latina, o jornalista brasileiro Artur Romeu, o fechamento da principal agência de notícias (de quase 80 anos de história) é “lamentável” e um “desrespeito” com a sociedade argentina. “A comunicação pública é um aspecto essencial do direito ao acesso de informação, na medida em que fortalece o pluralismo no horizonte midiático, que na Argentina é historicamente marcado por uma alta concentração”.
Para Romeu, a decisão impacta, por exemplo, na presença que as diferentes regiões têm na agenda midiática nacional. Ele argumenta que as informações que são veiculadas pelo País e também para o exterior são limitadas à capital Buenos Aires. “A Télam e a Radio Nacional são os únicos meios públicos com correspondentes em todas as províncias do país”, explicou.
"FORTALECE A DESINFORMAÇÃO" - A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas brasileiros (Fenaj), Samira de Castro, avalia que a decisão de Milei é “preocupante” ao atentar “contra o direito de acesso à informação da população naquele país”. Para a jornalista brasileira, o fechamento da Télam faz parte de uma estratégia política de “fortalecer sistemas de comunicação desinformativos para fazer prevalecer a narrativa da extrema direita ultraliberal”.
A decisão de Milei sobre o sistema de comunicação público e comunitário na Argentina, na avaliação da presidente da Fenaj, tem relação com a visão de que a agência de comunicação é pública e não estatal. “Os governos ultraliberais tratam o serviço público como gasto do Estado. Querem manter apenas o mínimo, inclusive cortando em áreas sociais”.
Ela entende que ataques à comunicação pública também ocorreram no Brasil nos últimos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, por exemplo, com redução de funcionários, fim do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e inclusão da empresa na lista de privatizações.
"DEVERIA GARANTIR A AUTONOMIA" - Para Artur Romeu, da Repórteres Sem Fronteiras, é necessário avaliar que desafios na comunicação pública deveriam provocar a criação de mecanismos de melhorias, como o fortalecimento de medidas para garantir autonomia editorial em relação ao Poder Executivo e a ampliação do orçamento para modernização de equipamentos.
Na Argentina, neste sábado, o Sindicato de Imprensa de Buenos Aires (SiPreBA) repudiou o anúncio de encerramento da Agência Nacional de Notícias Télam em vista da “qualidade e profissionalismo” do serviço prestado aos argentinos. “Ratificamos nosso compromisso de defender seu papel social e seus trabalhadores”, afirmou o sindicato em comunicado.